5. Limpeza de instalações e equipamentos (remoção de 90
a 95% do material contaminante)
Limpeza é a base da desinfecção
Retirar restos de ração
Remover equipamentos
Retirar cama
Lança chamas
Limpeza a seco: varrer ou raspar: tetos, telas,
paredes, silos e pisos.
Lavar com água sob pressão (de cima p/ baixo)
Utilizar sabão ou detergente
Manejo antes da chegada dos pintinhos
6. Desinfecção de instalações e equipamentos
Realizada com instalações úmidas
Poder desinfetante depende: higienização,
coeficiente fenólico, diluição, temperatura,
modo de aplicação.
Inseticida, controle de ratos
Cal hidratada = 1kg/5m2
Vazio sanitário – 10 dias
Manejo antes da chegada dos pintinhos
7. Bom desinfetante:
- Barato e Germicida;
- Baixa toxicidade;
- Solúvel em água;
- Alto poder residual e não corrosivo;
-Efetivo mesmo com qtde moderada de MO;
- Inodoro, estável quando estocado;
- Boa capacidade de penetração;
- Biodegradável;
8. Bactericida
Fungicida
Virucida
Toxidade
Atividade c M. O
Corrosividade
Irritabilidade
Odor
Nível em ppm
recomendado
cloro iodo fenol amônia
quaternária
formol
+ + + + +
- + + +/- +
+/- + + +/- +
+ - + + +
+++ ++ + +++ +
++ ++ ++ - +
++ + +++ - ++++
+++ - ++++ - ++++
200 a
250
100 a
150
1000 a
10000
250 a 500 variável
9. Como deve ser a cama do aviário?
Partículas de tamanho médio, homogêneo e livre de
material estranho
Capacidade de absolver a umidade evitando
emplastamento;
Baixa condutividade térmica ( bom isolamento do piso);
Boa capacidade de amortecimento para
evitar calos;
Umidade em torno de 20-25%;
Baixo custo e alta disponibilidade na região de criação
10. -maravalha ou sepilho de madeira;
-casca de arroz;
-casca de amendoim;
-casca de café;
-palhadas de culturas;
-- fenos de gramíneas;
- resíduos industriais.
Os principais materiais utilizados como cama:
11. Calculo da quantidade de cama
Relação 1m3 = 187,5 kg cama de frango
Quantidade = Largura x comprimento x altura (expessura)
15.000 kg = 80m3= L 12,8 m x C 125 m x E 0,05 m
21.000 kg = 112m3= L 12,8 m x C 125 m x E 0,07 m
Calculo da produção de cama
100.000 kilo cama – 21.000 kg forração = 79.000 kg
79.000/ 4 lotes/ 24.000 aves= 0,823 kg/ave
Altura no verão: 5-8 cm
Altura no inverno: 8-10 cm
12. Reutilização da Cama:
Retirada de todos os equipamentos
Retirar as partes emplastadas
Lança chamas(penas) revolver cama e queimar as penas
Amontoar a cama, se possível retira-la do galpão
Umidecê-la(35-45%), se estiver seca
Lavar e desinfetar o galpão
Amontoada, no min 8 dias(ideal 21dias)
Boa fermentação = Bom vazio sanitário do galpão
Cama+desinfetante ( cal auxilia na secagem da cama)
Revolvê-la várias vezes até que atinja a umidade de 20-25%
14. Criação em círculo de proteção:
Proteção dos pintinhos de correntes de ar e limitar a
área disponível
a estes, próxima a fonte de aquecimento, da água e ração.
Tipos:
- Chapas de Eucatex
- duratex
- Compensado de madeira
- Folhas metálicas
Altura:
- 40-60cm
Diâmetro:
- 3m / 500pintos
16. -Câmpanulas a gás; elétricas ou aquecedores de
infravermelhos.
( iniciar o aquecimento 3h antes da chegada dos pintos)
-Inverno: alta diferença entre temperatura externa e
interna ( 15-20 dias de vida)
- Verão: mais fácil conseguir a temperatura
adequada ( dispensado a partir do 14º dia de vida)
Sistema de aquecimento:
17. AQUECIMENTO
Aquecedores a lenha
-Campânulas
- Fornalhas
Aquecedores elétricos
- Campânulas elétricas
- Lâmpadas infravermelhas
- Resistência embutida no piso
Aquecedores a gás
- Campânulas a gás
- Campânulas de placa cerâmica
- Campânulas infravermelhas
- Geradores de ar quente
Alternativos
- Aproveitamento de resíduos
- Canalização de água quente no piso
- Aquecimento solar
- Fornalhas
- Biogás
23. Água
- A água constitui 60 a 70% do peso de um pinto.
A perda de 10% do peso por desidratação causará
queda no desenvolvimento e 20% poderá levar a
morte.
- Qualidade da água
- Tipos de bebedouros: copo de pressão, calha,
pendular, automáticos e nipple
25. Consumo médio diário de água para 1000 frangos:
Semana
L/dia
1 2 3
54 8
6 7
38 57 76 99 129 160 186 208 227 246
109
Água fria ou água quente(30ºC): Consumo de ração e ganho de peso
Temperatura ideal da água = 10-12ºC
28. Escolha do pinto depende:
Preço e qualidade do pinto;
Distância e idoneidade do incubatório;
Objetivos da criação do lote: Frango vivo,
carcaça grane,carcaça galeto ou cortes.
MANEJO NA CHEGADA DOS PINTINHOS
29. Qualidade dos pintinhos:
-proceder de matrizes livres de doenças;
-Possuir peso médio de 37-47g;
-Apresentar uniformidade
-Incubatório de ser idôneo co estado sanitário
ideal;
-Penugem seca e fofa;
-Olhos arredondados e brilhantes
-Umbigos bem caracterizados
-Canelas brilhantes e encerradas
-Não apresentar anomalias: pernas retorcidas,
bicos cruzados, cabeça ou olhos defeituosos;
-O veículo de transporte deve apresentar
temperatura e ventilação controlada
30. Avaliação na chegada das aves:
Controle básico para o recebimento (galpão pronto).
Retirada do caminhão.
Soltar nos círculos.
Amostrar 2% do lote e proceder a contagem e seleção
destes:
PM- através do peso das caixas pesadas individualmente
(100 pintos)
Normal intervalo de 5% em relação ao peso médio
esperado.
Anotar o > nº de informações possíveis.
31. INPORTÂNCIA DO MANEJO INICIAL
Idade
(dias)
Peso
g
P. relação
(42g)
Cres. rel. fase
ant.(%)
1 42
7 168 4,0 300
14 404 9,6 140
21 720 17,1 78
32.
33.
34. Preparação tudo pronta -
termômetros a 7cm do piso
Temp = 32ºC
Bandeja abastecimento 3x/dia
Tubular infantil 1x/semana
35. Manejo do 1º - 11º:
Controle de temperatura:
Idade (dias) Temperatura ºC
1-7 dias 32
8-14 dias 29
29-35 dias 20
15-21 dias 26
22-28 dias 23
36. Manejo do 1º - 11º:
Abertura de espaço
- peso ( aumentar espaço e o número de
equipamentos )
-aumentar espaço no inverno mais lento
enquanto no verão mais rápido.
-O bom senso deve prevalecer.
37. Manejo de cortinas
-Condições ambientais
-Idade do lote
-Incidência do vento
-Evitar mudanças bruscas na temperatura
- Renovação do oxigênio
40. Programa de luz:
Objetivo: estimular o consumo de alimento, melhorar o
crescimento e adapta-los ao ambiente do galpão.
-18h/luz/dia: (acender às 4h, apagar ao clarear e acender
ao entardecer até 22horas)
-20h/luz/dia: ( acender as 22horas e apagar ao clarear)
-Luz diária, mais controle intermitente à noite, 1hora e
escuro e 3 horas de claro)
-Luz 24h por dia
-Somente luz natural
Intensidade = 10-15 lumens/m2
41. Exemplo de programa de arraçoamento segundo a forma física da ração
PROGRAMA TIPO DE RAÇÃO
01 Farelada em todas as fases (PI-I-C-E-F)
02 Farelada (PI), Triturada (I), Peletizada (C-E-F)
03 Triturada (PI-I), Peletizada (C-E-F)
04 Triturada (PI-I), Peletizada (C-E), Farelada (F)
PI- Pré-inicial I- Inicial C - Crescimento E - Engorda F - Final
Arraçoamento segundo a forma física da ração:
42. Evolução do arraçoamento em frango de corte
FASES/ÉPOCA 60-70 70-80 80-85 85-90
Inicial 01-35dias 01-28 01-21 01-18
Crescimento 36-70 29-56 22-42 19-35
Final ---- ---- 43-49 36-42
Retirada ---- ---- ---- 43...
Fonte: CAFÉ & LEANDRO, 1994 (mimeo).
Programas de alimentação
44. Densidade de alojamento:
Aviários abertos:
30-34kg/m2(Peso Final)
Época quente:27kg/ave
Criação c/ separação de sexo
Ajuste de equipamentos e
densidade
A partir de 35 dias - ajuste de 20 % a + de comedouros
e bebedouros para machos ou adicionar 20% a mais de
fêmeas.
Machos e fêmeas juntos
10.000 misto = 9.000 machos ou 11.000 fêmeas
Na mesma instalação = 45% fêmeas + 55% machos
45. Manejo do 12º dia a saída do lote :
-Cuidados na regulagem de
equipamentos
-Programa de luz deve se manter o
programa iniciado no princípio
- Cama livre de empastamentos, níveis
de água dos bebedouros e possíveis
vazamentos
-Cuidados com os equipamentos de
controle ambiental
-- Destino das aves mortas
-
46. Equipamentos de Controle
Ambiental
-Aspersores
-Ventiladores(1m do piso)
-Nebulizadores(TºC>34ºC)
-Exaustores (“pad cooling”)
Capacidade dos exaustores=Comp(m)xAlt(m)xlarg(m)
Tempo de troca do ar(1min)
Nº de exaustores = Capacidade dos exaustores (m3/min)
Capacidade de cada exaustor
60. TRATADOR
Atributos básicos: responsabilidade,
sensibilidade, iniciativa e criatividade.
Passar informação correta.
2- Não orientar o funcionário quando
o mesmo estiver trabalhando.
3- Preparar o funcionário para ouvi-
lo.
4- Dar oportunidade ao funcionário
para emitir sua opinião a respeito do
manejo.
5- Justificar os porquês do manejo.
6- Dar participação nos resultados.
61. PRÉ-ABATE
- hematomas e lesões de peito: 3,85%
- de coxa: 0,57%
- fratura de asa: 0,92%
- mortalidade no transporte: 0,16%,
PERDAS (CONY, 1997)
Manejo na saída do lote :
Principais Fatores:
- tempo de jejum alimentar
- método de apanha,
62. Programação da retirada do lote:
- estabelecer o calendário e proporcionar
a logística para a retirada das aves
• distribuição física das granjas
• distância entre a granja - abatedouro
• tipo de pavimento da estrada
• número de aves alojadas
- é necessário conhecer :
63. Jejum pré -abate
- Período antes da apanha em que as aves
não devem ter acesso à ração
- Razões
Reduzir o conteúdo gastro-intestinal das aves
< possibilidade de contaminação da carcaça
na evisceração.
64. • 8 a 12 horas esvaziamento do trato digestório das
aves.
• 8 horas ocasiona uma perda de peso em torno de
3%.
• após 6 horas de jejum a perda de peso 0,2 a 0,5%
por hora.
• perda poderá < ou > tº ambiente, qualidade da água,
estresse, tempo e modo de apanha (noturno ou diurno).
65. • fase fundamental perdas excessivas
de peso ou altas contaminações no
abatedouro
• deverá ser ajustado entre 7 e 9 horas
• água retirada no momento do
carregamento
• meses muito calor retirada
escalonada mínimo possível sem a
disponibilidade de água
66. Preparação da granja
• padrão para a divisão dos aviários na granja
• divisão em grupos auxiliar na apanha < o impacto da
movimentação das demais aves
• parcial ou total a noite usar luz azul
• comedouros e bebedouros fora da área de
movimento das aves e dos carregadores evitar
golpes peito e nas pernas das aves acidentes
com o pessoal da apanha
67. – proporcionar o mínimo de estresse possível
às aves. O seu aumento é diretamente
proporcional à perda de peso e ao número de
contusões
– cercar um número de aves por vez, 200 a 250
aves (diurno)
– levar as caixas até os frangos, nunca levar os
frangos até as caixas
68.
69.
70.
71. - causa de lesões externas e internas nos
músculos e pernas pelo movimento
brusco que se faz com os membros
- é menos eficiente e ocasiona maiores
perdas
• Pelas pernas:
72.
73. • Pelo dorso:
pelo dorso sobre as asas com firmeza
– oferece maior proteção a integridade
física das aves.
– manejadas e colocadas cuidadosamente
nas caixas.
– resultado final melhor qualidade de
carcaça
74.
75. – mais de treinamento da equipe
– são apanhadas 2 a 3 aves em cada mão.
– lesões hemorrágicas e o nível de
fraturas semelhantes dorso.
– desvantagem arranhões no dorso e
coxas introdução da ave na caixa
– dias quentes > a mortalidade no
transporte modo de apanha
processo de asfixia
Pelo pescoço:
85. Carregamento e transporte
• Número de aves por caixa:
- sexo e o peso das aves
- clima
- distância do aviário ao abatedouro
Número de fraturas ósseas < quando
menos as aves moverem-se no
interior das caixas.
86. • Disponibilidade de oxigênio:
- quantidades reduzidas asfixia das aves,
- coloração anormal fatigada
• Circulação do ar:
-espaços entre as fileiras das caixas
-caixas limpas excretas e penas
dificultam a passagem do ar
• Manejo carregamento e transporte
na manutenção ou na perda da qualidade
da carcaça.
87. • 30% das lesões antes do
carregamento
• definição da qualidade da carcaça e da
carne diferença de 0.5% até 10% no
rendimento total
• no verão transporte noturno <
mortalidade carne melhor qualidade