2. O QUE É ADMINISTRAÇÃO?
Administração é a ciência social que estuda e sistematiza as
práticas usadas para administrar, Ou seja, é o ato de administrar
ou gerenciar negócios, pessoas ou recursos, com o objetivo de
alcançar metas definidas.¹
Do ponto de vista acadêmico, a administração divide-se em cinco
grandes áreas: gestão, contabilidade e finanças, recursos
humanos, sistemas de informações gerenciais e marketing.
1.Universidade de São Paulo. O que é Administração.
GESTÃO GERAL
3. Recursos
(inputs)
• Humanos
• Financeiros
• Físicos
• Tecnológicos
• Informativos
Gestão
• Processo
administrativo:
• Planejar
• Organizar
• Dirigir
• Controlar
Objetivos
(outputs)
• Produtos
• Serviços
É um processo que consiste na coordenação do trabalho dos membros da
organização e na
alocação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos
de uma forma
eficaz e eficiente.
Gestão Geral
GESTÃO GERAL
4. Eficácia: Determina o quanto uma organização realiza seus
objetivos. Quanto mais alto o grau de realização dos
objetivos, mais a organização é eficaz.
Eficiência: Determina o quanto uma organização usa
corretamente seus recursos. Significa a realização de
atividades ou tarefas com o mínimo de esforço e com
máximo aproveitamento de recursos. disponíveis
Gestão Geral
GESTÃO GERAL
5. A tarefa da administração é a de interpretar os objetivos
propostos pela organização e transforma-los em ação
organizacional por meio de planejamento, organização,
direção e controle de todos os esforços realizados em todas
as áreas e em todos os níveis da organização.
Processo Administrativo
GESTÃO GERAL
6. Processo Administrativo
GESTÃO GERAL
Planejamento
• Definir a
missão
• Formular
objetivos
• Definir os
planos para
alcançar os
objetivos
• Programar as
atividades
Organização
• Dividir o
trabalho
• Designar as
atividades
• Agrupar as
atividades em
departamento
s e cargos
• Alocar
recursos
• Definir
autoridade e
responsabilida
de
Direção
• Designar as
pessoas
• Coordenar os
esforços
• Comunicar
• Motivar
• Liderar
• Orientar
Controle
• Definir os
padrões
• Monitorar o
desempenho
• Avaliar o
desempenho
• Ação corretiva
7. As organizações são normalmente divididas em áreas
funcionais as quais representam atividades ou tarefas
especializadas que são desempenhadas por departamentos
ou unidades da organização.
A coordenação e a integração de cada uma dessas áreas
funcionais são algumas das principais responsabilidades da
administração geral.
Áreas Funcionais
GESTÃO GERAL
8. Áreas Funcionais
Gestão Geral
Recursos
Humanos
A função de
Recursos
Humanos, ou
de gestão de
pessoas, tem
como
objetivos
atrair e
manter as
pessoas na
organização
Sistemas de
Informações
Gerenciais
São sistemas
ou processos
que fornecem
as
informações
necessárias
que apoiam
muitas
necessidades
de tomada de
decisão.
Marketing
O objetivo
Básico da
função de
marketing é
estabelecer e
manter a
ligação entre
a
organização
e seus
clientes,
consumidore
s, usuários
ou público-
alvo
Produção e
operações
O objetivo
básico da
função de
produção é
fornecer os
produtos ou
serviços da
organização
Contabilidade
e Finanças
O objetivo
básico da
função de
Finanças é a
proteção e a
utilização
eficaz dos
recursos
financeiros
GESTÃO GERAL
9. É uma ciência social que tem como objeto de estudo o
PATRIMÔNIO. A contabilidade estuda, interpreta, registra e
controla os fenômenos que afetam o patrimônio (Conjunto de bens,
direitos e obrigações).
Não se sabe quem criou a contabilidade mas a sua história se
confunde com a história da humanidade. Os estudos dos primeiros
registros nos mostram que conforme o homem enriquecia, surgia a
necessidade do estabelecimento de técnicas de controle e
preservação do seu patrimônio desde a fase empírica (Rebanhos,
alimentos, instrumentos de caça, etc.) até a sua fase moderna.
O QUE É CONTABILIDADE?
CONTABILIDADE E FINANÇAS
10. Lei nº 4.320/64
Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda
Pública a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem
receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela
pertencentes ou confiados. (Salvo o que diz o art. 84, ex: TC)
CONTABILIDADE E FINANÇAS
11. LEI 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976
Art. 1º A companhia ou sociedade ANÔNIMA terá o capital DIVIDIDO em
AÇÕES, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será LIMITADA ao preço
de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
Companhia Aberta e Fechada
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, a companhia é aberta ou fechada conforme os
valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação
no MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS. (Redação dada pela Lei nº
10.303, de 2001)
Novo Código Civil
Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em
ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão
das ações que subscrever ou adquirir. (LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE
2002)
Art. 1.089. A sociedade anônima rege-se por lei especial, aplicando-se-lhe, nos
casos omissos, as disposições deste Código.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
12. “Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será
fixada no estatuto. (Lei 6.404/76)
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração
estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.”
Demonstração de resultado (DRE) – É uma SÍNTESE financeira dos
resultados das atividades operacionais e não operacionais de uma
empresa num determinado PERÍODO.
LUCRO ou PREJUÍZO de um determinado período:
MÊS, TRIMESTRE, SEMESTRE, ANO.
As companhias abertas são obrigadas por lei a divulgar o DRE.
“Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras,
que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as
mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício...”
CONTABILIDADE E FINANÇAS
A demonstração de resultados focaliza um período. O balanço
patrimonial focaliza um momento. (Pág. 53)
13. CONTABILIDADE E FINANÇAS
Plano de Contas: Contas Patrimoniais e de Resultado
As transações feitas pelas empresas são registradas como
lançamento de contas, que obedecem a um plano de contas:
Patrimoniais e de Resultado.
A maioria das empresas usa o sistema ou método de partidas
dobradas porque este método mostra automaticamente os
ativos e passivos.
Para cada operação deverão existir os lançamentos a
DÉBITO, tendo como contrapartida lançamentos a
CRÉDITO correspondentes, no mesmo valor.
14. CONTABILIDADE E FINANÇAS
Plano de Contas Patrimoniais
São aquelas cujos saldos refletem fatos que perduram no tempo.
Por exemplo: a situação do caixa, a situação de imóveis,
equipamentos, dívidas, quotistas ou acionistas.
Abrange tudo aquilo que a pessoa tem (bens e direitos) e tudo
aquilo que a pessoa deve (obrigações). Do ponto de vista
contábil, são considerados apenas os bens, direitos e obrigações
que podem ser avaliados em moeda. Sua concepção é
acumulativa ao longo dos anos.
.
15. Plano de Contas de Resultados
São aquelas que refletem as operações de uma organização em
um determinado período (ano fiscal). Ao contrário das contas
patrimoniais, as contas de resultados não acumula saldo ao longo
dos anos. Ao final do ano fiscal, as contas são zeradas para que
se possa medir os resultados da empresa. Quando positivo,
obteve-se lucro, quando negativo obteve-se prejuízo.
No começo de cada ano fiscal, as contas de resultado iniciam-se
novamente do zero.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
16. Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial é a principal demonstração financeira
existente (relatório contábil obrigatório por Lei). Ele mostra como
está o Patrimônio da empresa, refletindo sua posição financeira
em um determinado momento (no fim do ano fiscal ou em
qualquer data predeterminada).
CONTABILIDADE E FINANÇAS
17. Balanço Patrimonial
Faz-se uma balança com os bens e direitos, com as
obrigações e as participações dos acionistas, apresentando
cada item do patrimônio.
Ativo = Passivo + Patrimônio líquido.
Aplicações = Origens
Bens + Direitos = Obrigações.
Patrimônio Líquido: DIFERENÇA entre os valores
do ATIVO (bens e direitos) e do PASSIVO (OBRIGAÇÕES)
CONTABILIDADE E FINANÇAS
“Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do
patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a
análise da situação financeira da companhia.” (ATIVO e PASSIVO)
18. Demonstrativo de Resultados
Mostra o fluxo de atividades de uma empresa em um período
determinado de tempo. Também chamado de demonstrativo de
lucros-e-perdas, o documento é uma síntese financeira das
atividades de uma empresa, demonstrando claramente se há
lucro ou prejuízo. Mede também o efeito que tal período causará à
situação patrimonial da organização – fruto da acumulação anual
desde a sua criação.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
19. Demonstrativo de Resultados x Balanço Patrimonial
“A demonstração de resultados focaliza um período.
Balanço patrimonial focaliza um momento.”
CONTABILIDADE E FINANÇAS
20. Lei 11.638/07
Principais Objetivos e Mudanças
Transparência ● Atualização
Aperfeiçoamento ● Convergência
Principais objetivos: Reduzir barreiras que impediam a inserção
das companhias no processo de convergência contábil
internacional e aumentar o grau de transparência nas
informações.
(Fonte: Livro Mudanças Contábeis na Lei Societária)
CONTABILIDADE E FINANÇAS
21. Lei 11.638/07
Em 1990 o presidente da CVM criou três comissões de especialistas para
revisar e propor alterações nas Leis 6.385 e 6.604 de dezembro de 1976.
Principais objetivos (Proj. Lei 3.741/2000): Reduzir barreiras que
impediam a inserção das companhias no processo de convergência
contábil internacional e aumentar o grau de transparência nas
informações.
CVM criou outra comissão com especialistas convidados indicados por
entidades para tratar da atualização e aperfeiçoamento das normas
visando uma futura convergência com os padrões internacionais de
contabilidade editados pelo IASB.
(Fonte: Livro Mudanças Contábeis na Lei Societária)
CONTABILIDADE E FINANÇAS
22. IFRS
International Financial Reporting Standards
(Normas Internacionais de Relatório Financeiro)
Conjunto de pronunciamento de normas contábeis internacionais,
revisado, atualizado e publicado pelo IASB*.
*IASB, Internacional Accounting Standars Board
(Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade)
ISAR - Grupo Intergovernamental de Trabalho de Peritos em Padrões
Internacionais de Contabilidade e Divulgação de Informações”, cujas
sessões são promovidas pelo ECOSOC (N.Y. / USA) e UNCTAD
(Genebra, Suíça), órgãos das Nações Unidas (ONU).
SEC - Securities and Exchange Commission
(Comissão de Valores Mobiliários - Agência federal dos Estados Unidos)
CONTABILIDADE E FINANÇAS
23. Relatório Anual
(Lei 6.404/76 - Dispõe sobre as Sociedades por Ações)
Art. 163. Compete ao conselho fiscal:
II - Opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar
do seu parecer as informações complementares que julgar
necessárias ou úteis à deliberação da assembleia geral;
Informações no Relatório da Administração
Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os
investimentos da companhia em sociedades coligadas e controladas e
mencionar as modificações ocorridas durante o exercício.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
24. CVM
Autarquia, com sede do Rio de Janeiro, vinculada ao MINISTÉRIO da
FAZENDA criada em 07/12/1976 pela Lei 6.385/76;
A CVM é o órgão REGULADOR dos mercados de bolsa e de balcão,
especificamente voltada para o DESENVOLVIMENTO, a DISCIPLINA e
a FISCALIZAÇÃO desses mercados;
Objetivos
Fiscalizar ● Normatizar ● Disciplinar ● Desenvolver
O mercado de valores mobiliários no Brasil.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
26. Colegiado: 1 presidente, 4 diretores - Definem as políticas e
estabelecem as praticas. (nomeados pelo presidente da república)
O COLEGIADO tem poder pra JULGAR e PUNIR:
Advertência, multa ou perda da habilitação para as atividades.
Contam com o suporte direto da chefia de gabinete, assessoria de
comunicação, assessoria de econômica e auditoria interna.
Executivo: Superintendentes - Implantam e desenvolvem.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
27. Objetivos da CVM
Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados
de bolsa e de balcão.
Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões
irregulares e atos ilegais de administradores e acionistas
controladores de companhias ou administradores de carteiras de
valores mobiliários.
Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação
destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou
preço de valores mobiliários negociados no mercado.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
28. Objetivos da CVM
Assegurar o acesso do publico à informações sobre valores
mobiliários negociados e às companhias que os tenham emitido;
Assegurar a observância de práticas comerciais
qualitativas no mercado de valores mobiliários.
Estimular a formação de poupança e sua aplicação em
valores mobiliários
Promover a expansão e o funcionamento eficiente e
regular do mercado de ações e estimular as aplicações
permanentes em ações do capital social das companhias
abertas.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
Obs.: São valores mobiliários sujeitos a esta lei, por exemplo, ações,
debêntures, cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de
clubes de investimento, etc.
29. Atribuições da CVM
A CVM, junto com a Lei das Sociedades por ações, disciplinam o
funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus
protagonistas, companhias abertas, intermediários financeiros e os
investidores, entre outros cuja atividade tenha a ver com este universo.
Algumas das ATRIBUIÇÕES da CVM:
Normatização: Todas as matérias referentes ao mercado de valores
mobiliários.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
30. Atribuições da CVM
Disciplina: Registro de companhias abertas; Credenciamento de
auditores independentes e administradores de carteiras de valores
mobiliários; Organização, funcionamento e operações das bolsas de
valores; Negociação e intermediação no mercado de valores
mobiliários; Suspensão ou cancelamentos de emissão de registros,
credenciamentos ou autorização; Suspensão de distribuição ou
negociação de determinado valor mobiliário ou decretar recesso de
bolsa de valores;
CONTABILIDADE E FINANÇAS
31. A CVM não exerce julgamento em relação a qualquer informação
divulgada pelas companhias, entretanto, ZELA pela sua
regularidade, confiabilidade e busca padronização.
Tem poder para apurar, julgar e punir irregularidades cometidas
no mercado.
Presta orientação aos investidores e recebe denuncias e
sugestões.
Pode atuar em processo judicial que envolva o mercado quando
for solicitada. Oferecendo provas e pareceres. "Amicus Curiae" =
"Amigo da Corte“
Não é parte do processo, apenas se manifesta nos autos sobre
questão de direito pertinente ao descumprimento da lei. Atua apenas
como interessado na causa.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
32. Auditores independentes
São profissionais de nível superior, cuja atribuição é exclusiva de
bacharel em Ciências Contábeis com registro no Conselho
Regional de Contabilidade - CRC de sua região e devem estar
registrados na CVM. Exercem a auditoria independente que é um
conjunto de procedimentos técnicos com o objetivo de emitir
parecer a posição patrimonial e financeira, o resultado das
operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e
aplicações de recursos da entidade auditada, de acordo com as
Normas de Contabilidade e a legislação específica no que for
pertinente.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
33. Parecer
Documento com o qual o auditor emite sua opinião de forma clara
e objetiva sobre as demonstrações contábeis e identifica também
as responsabilidades da administração, e dos auditores,
verificando a sua adequação e entendimento destacando fatos
relevantes
CONTABILIDADE E FINANÇAS
34. Débito e Crédito
Em contabilidade, débito está relacionado com contas do Ativo
que representa bens e direitos (aplicações,
equipamentos,imóveis, automóveis, valores a receber, estoque).
Crédito está relacionado com contas do Passivo que representa
suas obrigações com terceiros (empréstimos, financiamentos,
contas a pagar, impostos, fornecedores, salários a pagar).
CONTABILIDADE E FINANÇAS
35. Débito e Crédito
Em cada lançamento, o valor total lançado nas contas a débito deve
ser sempre igual ao total do valor lançado nas contas a crédito. Ou
seja, não há devedor sem credor correspondente. A
todo débito corresponde um crédito de igual valor e vice-versa. Se
aumentar de um lado, deve consequentemente aumentar do outro
lado também.Como é mais comum uma transação conter somente
duas entradas, sendo uma entrada de crédito em uma conta e uma
entrada de débito em outra conta, daí a origem do nome "dobrado".
CONTABILIDADE E FINANÇAS
36. Débito e Crédito
É errado associar o débito e o crédito da contabilidade, com “subtração”
e “adição” do financeiro. O correto é associá-los aos
termos Destino e Origem, respectivamente.
Debitar significa anotar na coluna do Débito de uma conta, para
aumentar o seu valor (se a conta representa um Bem ou um Direito), ou
para diminuir seu valor (se a conta representa uma obrigação).
Creditar significa registrar uma importância na coluna de Crédito de uma
conta, para aumentar seu valor (se a conta representa uma obrigação),
ou para diminuir seu valor (se a conta representa um Bem ou Direito).
CONTABILIDADE E FINANÇAS
37. Débito e Crédito
Exemplo:
Uma empresa comprou um terreno do valor de $60.000,00. Para
pagar à vista, foi usado o dinheiro disponível no caixa da empresa.
Lançamos o registro destas duas contas da seguinte forma:
Débito - Imóveis (O terreno teve destino na conta em questão, já que
faz parte dos imóveis da empresa.)
Crédito - Caixa (O lançamento teve origem na conta Caixa, já que foi
pago à vista com o dinheiro da empresa.)
Se uma conta recebe algo ou assume o compromisso de entregar
algo, é debitada. Se uma conta entrega algo ou adquire o direito de
receber algo, é creditada.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
38. A Contabilidade é a linguagem financeira das
organizações
A contabilidade é indispensável para a gestão porque registra,
mensura e informa e transmite a história financeira, fundamental
para a tomada de decisões.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
39. As Bases das Informações Financeiras
Os registros de todas as atividades e transações de uma empresa
geram trocas que são registradas e contabilizadas. O profissional
de contabilidade faz a depuração desses fatos que refletem a
história financeira e situação financeira da empresa que se
baseiam nas informações registradas cronologicamente e levando
em consideração as suas variações.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
40. Como se dá a Contabilização?
A contabilização se dá através dos registros em livros e sistemas
contábeis alimentados por informações diárias e arquivados.
Livro Diário – O livro diário é obrigatório por lei, Cronológico e
Fundamental para o processo contábil. Nele são lançadas as
operações DIÁRIAS de uma empresa e são registrados os fatos
contábeis em partidas dobradas, ou seja, lançamentos contábeis
onde a cada débito há um correspondente crédito do mesmo valor.
CONTABILIDADE E FINANÇAS
41. Como se dá a Contabilização?
É necessário na escritura manual: Entre outras formalidades,
tais como idioma nacional e moeda corrente, as datas das
operações (transação), os títulos da conta débito e da conta
crédito, bem como seus valores e históricos (dados fundamentais
sobre a operação em registro. Exemplo: Número da nota fiscal).
CONTABILIDADE E FINANÇAS
42. A contabilidade deve refletir as operações da
organização ?
Todas as operações e transações (administrativas e operacionais)
da empresa devem ser devidamente refletidas e registradas na
sua contabilidade. Incorporando ao patrimônio os lucros ou
perdas que eu tenho naquele período (ano). Tanto no que se
refere aos bens tangíveis quanto aos intangíveis (imaterial).
Balanço Financeiro e Balanço social.
O resultado é apurado anualmente. Ao final de cada ano, esse
resultado é incorporado ao patrimônio líquido da empresa e
constam no BALANÇO.
O balanço é o retrato de todos os anos de resultados
acumulados e que são incorporados ao patrimônio da empresa
CONTABILIDADE E FINANÇAS
43. Recursos Humanos
Departamento de Pessoal
O Departamento de Pessoal é um setor dentro de uma
organização responsável por cuidar, organizar e administrar
toda rotina relacionada à relação de emprego existente entre
empregado e empregador como: sua contratação, pagamento
de salários, transporte, férias, licença médica, 13º salário,
organização dos horários e outros.
Recursos Humanos
É uma associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas
e práticas definidas com objetivo de administrar os
comportamentos internos e potencializar o capital humano. Tem
por finalidade selecionar, gerir e nortear os colaboradores na
direção dos objetivos e metas da empresa.
RECURSOS HUMANOS
44. DP versus RH
RECURSOS HUMANOS
Recrutamento e Seleção
Política e Gestão de RH
Treinamento e desenvolvimento
Avaliação e melhorias
Admissão
Compensação
Desligamento
45. Sistemas de Informações Gerenciais
Anos 70 e 80:
Boom da Informática
Anos 90:
Sistemas Redes
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
GERENCIAIS
46. Sistemas de Informações Gerenciais: O que são?
Sistemas de informação é uma série de elementos ou
componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam
e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e
informações e fornecem um mecanismo de feedback.
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
GERENCIAIS
47. Tecnologias de apoio
EDI, Telecomunicações e Satélites, Leitores óticos...
Subsistemas e Formatos
ERP, CRM...
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
GERENCIAIS
48. Marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que
envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes,
bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que
beneficie a organização e seu público interessado.”
American Marketing Association (AMA)
“Pode-se considerar que sempre haverá a necessidade de vender. Mas o
objetivo do marketing é tornar supérfluo o esforço de venda. O objetivo
do marketing é conhecer e entender tão bem o cliente que o produto ou
serviço seja adequado a ele e se venda sozinho. Idealmente, o marketing
deveria resultar em um cliente disposto a comprar. A única coisa
necessária então seria tornar o produto ou serviço disponível.
Peter Drucker In: Kotler – Administração de
Marketing 12ª Edição – pg. 12
MARKETING
O que é Marketing?
49. Porque compramos? A forma de se fazer marketing muda de
acordo com a transação: vender para consumidores (B2C) é
diferente de vender para empresas (B2B). Material de limpeza
industrial é diferente de material de limpeza doméstico.
O perfil do consumo muda conforme o tipo de transação. O fator
emocional da marca sempre estará presente, mas a razão que leva
à compra é diferente.
MARKETING
Razão x Emoção
50. MARKETING
Tipos de Transação
B2B
• produtos ou serviços
vendidos de empresas
para empresas, para a
fabricação de outros
produtos ou o
desenvolvimento de
serviços (papel para
imprimir jornal, borracha
para fabricar pneus,
sabão para lavar carros,
farinha para fazer pão,
aço para construir)
B2C
• produtos ou serviços
vendidos para
consumidores finais:
tênis, celulares, material
de limpeza, alimentos,
eletrodomésticos
51. MARKETING
Mix de Marketing
Mix de marketing (ou composto de marketing) é o conjunto de
ferramentas de marketing que a empresa utiliza para perseguir
seus objetivos de marketing no mercado-alvo. McCarthy
classificou essas ferramentas em quatro grupos amplos que
denominou os 4Ps do marketing, a saber:
52. MARKETING
Mix de Marketing
Produto
variedade de
produtos
qualidade
design
características
embalagem
serviços
Praça
canais
cobertura
variedades
locais
estoque
transporte
Preço
preço de lista
descontos
concessões
prazo de pagamento
condições de
financiamento
Promoção
promoção de
vendas
publicidade
força de vendas
relações públicas
marketing direto