Enfermeiro apresenta conteúdo sobre primeiros socorros em trauma
1. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
W a l f r i d o F a r i a s G o m e s
Professor do Ensino Médio Integrado
Enfermeiro COREN/CE 312.517
I F E S M A
TURMA VARJOTA/CE
WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
25. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
EXAME PRIMÁRIO (POLITRAUMATIZADO)
A Vias aéreas com PROTEÇÃO DA COLUNA CERVICAL
B Respiração e ventilação
C Circulação com controle da hemorragia
D Incapacidade , estado neurológico
E Exposição/controle do ambiente
ATLS 2004
26. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
EXAME PRIMÁRIO
•As condições que implicam em risco de vida devem ser
identificadas e seu tratamento deve ser instituído
simultaneamente
•As prioridades de atendimento de um doente pediátrico
são as mesmas do adulto.
•As prioridades na assistência à mulher grávida são
semelhantes –peculiariedades;
•Trauma é uma causa frequente de morte no idoso.
29. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
A Vias aéreas com controle da coluna
cervical
Assegurar a permeabilidade - CE, fraturas faciais,
mandibulares ou tráqueo-laríngeas
Técnicas de manutenção das VAS:
- “chin lift”: elevação do queixo
- aspirador rígido
- “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula
subluxações de até 5mm, mesmo com o colar cervical
(APRAHAMIAN - 1984 ).
-cânula orofaríngea
30. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
A Vias aéreas com controle da
coluna cervical
Considerar inicialmente lesão de coluna cervical
em todo politrauma
Retirar o colar -conscientes
-após palpação
-dúvida: Rx Coluna Cervical
Considere uma lesão da coluna cervical em todo doente com
traumatismos multissistêmicos!!!
31. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
A Vias aéreas com controle da
coluna cervical
Assegurar a patência das vias aéreas e manter a oxigenação ocupam o lugar de
destaque na abordagem inicial;
Os seguintes fatores estão relacionados a maior risco de problemas nas vias
aéreas:
-Inconciência;
-Relaxamento da língua;
-Corpos estranhos;
-Trauma de face;
-Ferimentos penetrantes no pescoço;
-Fratura de laringe/traquéia
-Queimaduras de vias aéreas
34. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
-Aspirar secreções e remover corpos estranhos;
-Elevação do queixo e tração da mandíbula;
-Cânula oro ou nasofaríngea
-Intubação oro ou nasotraqueal
-Cricotireoidostomia
-Cirúrgica
Manobras
35. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
VIA AÉREA DEFINITIVA
• Indicações:
• Apnéia
• Impossibilidade de manter uma via adequada por outros métodos
• Proteção das vias aéreas contra aspirações
• comprometimento iminente ou potencial das vias aéreas
• TCE necessitando de hiperventilação
• TRM
• Necessidade de via aérea adequada antes de afastar lesão cervical
36. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
• Método mais rápido ( 64 segundos )
• Estabilização cervical
• Não exacerba lesões cervicais quando bem realizada.
37. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
• Colocação correta:
– Ruídos respiratórios em ambos pulmões
– Ausência de borborigmos epigástricos
– Insuflação do “cuff” e fixação da sonda
“Todo paciente que chegar ao
hospital com intubação
traqueal prévia, deve ser
considerada a possibilidade
de que a sonda esteja mal
posicionada”
38. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
INTUBAÇÃO NASOTRAQUEAL
• Indicações -fratura de coluna cervical
-impossibilidade de Rx coluna cervical
• CI : fraturas de base de crânio e médio – faciais;
apnéia:
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EXAME PRIMÁRIO
A Vias aéreas com controle da coluna cervical
B Respiração e ventilação
C Circulação com controle da hemorragia
D Incapacidade , estado neurológico
E Exposição
47. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO
Expor o tórax do paciente
Inspeção, palpação, ausculta, percussão
Verificar se a respiração é eficaz e se o paciente está bem
oxigenado
Via aérea pérvia não significa uma ventilação adequada
Não há necessidade de exame complementar para diagnosticar
lesões potencialmente fatais
Nesta fase o oxímetro de pulso deve ser conectado ao paciente
59. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
EXAME PRIMÁRIO
A Vias aéreas com controle da coluna cervical
B Respiração e ventilação
C Circulação com controle da hemorragia
D Incapacidade , estado neurológico
E Exposição
60. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
CIRCULAÇÃO
Hemorragia: principal causa de óbito no trauma
Avaliação -nível de consciência(menor perfusão cerebral)
-cor da pele (cianose – perda 30% volemia)
- PA (diminuição – perda 30% volemia)
- pulso ( taquicardia, filiformes, ausentes)
- diurese (50ml/h); PVC
3 parâmetros rápidos: nível de consciência, cor de pele e pulso
61. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
- A 1º dúvida a ser esclarecida é se existe má perfusão tissular
Indícios importantes: nível de consciência, a cor e a temperatura da pele,
frequencia e características do pulso
- Próximo passo é controlar a hemorragia interrompendo o sangramento
-Para tal é necessário intervir cirurgicamente em caso de trauma profundo
ou detectar e estancar hemorragia superficial.
-A reanimação volêmica agressiva e contínua não substitui o controle
definitivo da hemorragia
CIRCULAÇÃO
62. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
- As hemorragias externas são coibidas por meio de
compressão externa sobre o sítio de sangramento,
previamente coberto com uma compressa ou pano limpo.
- O emprego de pinças hemostáticas às cegas, bem como
o de garrotes e torniquetes, agrava lesões isquêmicas e é
desaconselhável.
CIRCULAÇÃO
63. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
Tratamento
REPOSIÇÃO VOLÊMICA INICIAL
• Ringer lactato é a solução isotônica de escolha
Menor sobrecarga clorídrica
Evita o desenvolvimento de acidose hiperclorêmica
Fonte potencial de bicarbonato
Segundo as normas do ATLS, a reposição deve ser iniciada com uma etapa rápida
de RL (2 l no adulto e 20ml/Kg em crianças) com objetivo diagnóstico e terapêutico.
O padrão de resposta pode ser dividido em três categorias: Rápida
Transitória
Ausente
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Tratamento
Reposição de Sangue- CONCENTRADO DE HEMÁCIAS/SANGUE TOTAL
• Está indicada:
– perdas sanguíneas superiores a 25 a 30% da volemia,
– apresentam resposta transitória ou ausente à etapa inicial de reposição
volêmica.
• Preferencialmente os concentrados de hemácias devem ser submetidos a
todas as provas cruzadas antes de sua infusão.
• Este procedimento demanda aprox. 1 hora, só pode ser empregado em
pacientes estáveis.
66. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
EXAME PRIMÁRIO
A Vias aéreas com controle da coluna cervical
B Respiração e ventilação
C Circulação com controle da hemorragia
D Incapacidade , estado neurológico
E Exposição
67. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
Avaliação Pontuação
1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos
Por Estimulo Verbal 3 pontos
Por Estimulo A Dor 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
2. Resposta verbal Orientado 5 pontos
Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos
Resposta Inapropriada 3 pontos
Sons Incompreensíveis 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos
Localiza Dor 5 pontos
Reage a dor mas não localiza 4 pontos
Flexão anormal – Decorticação 3 pontos
Extensão anormal - Decerebração 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
Escala de Coma de Glasgow
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AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
Nível de consciência -Glasgow (< 8 – intubação)
- A (Alerta)
- V ( resposta ao estímulo Verbal )
- D ( só responde a Dor )
- I ( Inconsciente )
Pupilas : tamanho e reação (nl:isocóricas fotorreagentes)
Rebaixamento - diminuição oxigenação - lesão cerebral ou choque hipovolêmico
Diagnóstico de exclusão :hipoglicemia, álcool e/ou outras drogas
69. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
Exames complementares
- Rx crânio: pouca utilidade
TC crânio: exame de escolha
Fraturas de base de crânio
otorréia
rinorréia
sinal de Battle (equimose reg. Mastóidea)
sinal de guaxinim (equimose periorbitária)
72. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
EXAME PRIMÁRIO
A Vias aéreas com controle da coluna cervical
B Respiração e ventilação
C Circulação com controle da hemorragia
D Incapacidade , estado neurológico
E Exposição
74. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
Medidas auxiliares ao exame Primário e à REANIMAÇÃO
75. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
EXAME SECUNDÁRIO
Exame “da cabeça aos pés”
Avaliação de todas as regiões do corpo
História clínica, exame físico completos
Exame neurológico completo
76. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
EXAME SECUNDÁRIO
História - A (Alergia)
- M (Medicação)
- P (Passado médico)
- L (Líquidos e alimentos ingeridos)
- A (Ambiente e eventos relacionados ao trauma)
•Trauma fechado
•Trauma Penetrante
•Lesões devido a queimaduras e ao frio
•Ambientes de riscos
77. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
EXAME SECUNDÁRIO
Crânio e face:
Avaliação:
-Examinar e palpar toda a cabeça e a face
-Reavaliar as pupilas, glasgow
-Examinar olhos (hemorragias, lesões penetrantes, alterações da acuidade
visual, deslocamento do cristalino, presença de lentes de contato
-Examinar as orelhas e o nariz para ver se há perda de líquor
-Examinar a boca: sg ou perda de liquor, dentes soltos
Tratamento:
•Manter a via aérea pérvea, continuar a ventilação e oxigenação
•Controlar a hemorragia
•Prevenir lesões cerebrais secundárias
•Remover lentes de contato, próteses;
78. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
EXAME SECUNDÁRIO
Coluna Cervical e Pescoço
Avaliação:
-Lesões Penetrantes e contusas, desvio da traquéia e de uso de
músculos acessórios da respiração
-Pesquisar hipersensibilidade e dor, deformidade, edema, enfisema
subcutâneo, desvio da traquéia e simetria de pulsos;
-Auscultar as artérias carótidas (sopros)
- Realizar uma radiografia de coluna cervical com raios horizontais
Tratamento:
Manter imobilização e alinhamento adequados
79. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
EXAME SECUNDÁRIO
Tórax
Avaliação:
-Examinar a parede torácica em suas face anterior, lateral e
posterior
-Auscultar o torax, palpar e percutir
Tratamento:
-Descomprimir o espaço pleural por punção com agulha ou
drenagem de tórax
-Realizar curativos adequados com feridas abertas
-Pericardiocentese quando indicado
80. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
EXAME SECUNDÁRIO
Abdome
Avaliação:
-Examinar a parede anterior e posterior do abdome – feridas penetrantes,
contusões, sangramento interno
-Auscultar RHA, percutir
-Palpar o abdome para pesquisar dor, defesa muscular involuntária e sinais
de dor a descompressão ou a presença de útero gravídico
-Realizar radiografia de pelve
-Realizar lavagem peritoneal/ ultra-som
-Realizar uma CT de abdome se o doente estiver hemodinamicamente
normal
Tratamento:
-Transferir o doente para sala de operações , se indicado
-Aplicar a calça de compressão pneumática, ou enrolar um lençol ao redor
da pelve para reduzir o volume da pelve.
81. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
EXAME SECUNDÁRIO
Períneo, Reto e Vagina
Avaliação Perineal:
-Contusões e hematomas
-Lacerações
-Sangramento uretral
Avaliação Retal
-Sangramento retal
-Tônus do esfíncter anal
-Integridade da parede intestinal
-Posição da próstata
Avaliação Vaginal:
-Presença de sangue na vagina
-Lacerações vaginais
82. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
EXAME SECUNDÁRIO
Músculo-esquelético
Avaliação:
-Procurar lesões penetrantes, examinar contusões, ferimentos e
deformidades
-Palpar: dor, creptação, movimentos anormais e alterações de sensibilidade
-Verificar pulsos periféricos
-Avaliar a pelve
-Examinar a coluna lombar
Tratamento:
-Colocar e/ou reajustar talas de imobilização para fraturas de extremidades
Administrar imunização antitetânica
Neurológico:
•Reavaliar as pupilas e nível de consciência- Glasglow
•Avaliar as extremidades para verificar a resposta motora e sensitiva
•Observar sinais de localização;
83. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
Medidas Auxiliares ao Exame
Secundário
•Radiografias adicionais da coluna
•Tomografia computadorizada
•Urografia excretora
•Angiografia
•Estudo radiológico das extremidades
•Ultra-som
•Broncoscopia
•Esofagoscopia
84. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
REAVALIAÇÃO
Deve haver reavaliações constantes do
paciente
Monitorização contínua dos sinais vitais,
débito urinário, e da resposta do doente ao
tratamento.
97. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SEQUÊNCIA DE EVENTOS DO
ATENDIMENTO À PCR
1. RECONHECIMENTO DA PCR
P a r â m e t r o s:
I – Inconsciência (não responde a estímulo verbal, nem
mecânico)
II – Respiração: apnéia ou gasping
III – Pulso: ausência de pulso
detectável
Avaliar
SIMULTANEAMENTE
(em 5 a 10 s)
98. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
2. CHAMADA E FORMAÇÃO DA EQUIPE
ATENDIMENTO:
-Comunicação eficiente e técnica imediata
-Delegação de liderança
-Organização dos outros 5 membros da equipe por função (SAV), essa
divisão ocorre s o m e n t e no Suporte Avançado de Vida:
Compressão torácica
Ventilação
Monitorização do paciente / desfibrilador
Manipulação dos medicamentos
Monitorização de medicamentos e tempo
Ações sempre presentes no Suport
BÁSICO
de Vida, realizado por profissionais
leigos
Ações realizad
somente
por profission
99. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
2.1 CHAMADA E FORMAÇÃO DA EQUIPE
ATENDIMENTO:
Funções do L Í D E R da equipe
Organiza a equipe
Monitora a atuação de cada membro da equipe
Dá assistência aos membros da equipe
É um excelente exemplo do comportamento em equipe
Treina e orienta
Facilita o entendimento
Concentra-se no tratamento abrangente do paciente
100. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
2.1 CHAMADA E FORMAÇÃO DA EQUIPE
ATENDIMENTO:
Funções dos M E M B R O S da equipe
Ter clareza das atribuições de sua função
Estar preparado para cumprir as responsabilidades de sua
função
Ter praticado bem as habilidades de ressuscitação
Conhecer os algoritmos
Ter um compromisso com o êxito
101. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
FINALIDADES DO SBV:
AUMENTAR substancialmente a chance de
sobrevivência do paciente e um BOM resultado
neurológico;
PERFUNDIR os órgãos vitais por meio de manobras
contínuas (massagem cardíaca externa);
Manter a OXIGENAÇÃO (ventilação) e evitar lesão
cerebral;
RCP precoce e desfibrilação rápida.
102. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
VERIFICAR se o paciente RESPONDE:
- Ao comando verbal ou
doloroso, se NÃO RESPONDER,
peça ajuda a alguém próximo e
acione o Serviço de Emergência,
PASSE para a etapa seguinte.
103. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
VERIFICAR a respiração e pulso SIMULTÂNEOS:
(De 5 a 10 segundos)
- Sem respiração ou apresenta gasping, COM:
P U L S O P R E S E N T E :
Inicie a RCP pela ventilação de resgate.
P U L S O A U S E N T E :
Inicie a RCP pelas compressões torácicas.
104. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
Posicionamento correto do paciente para
RCP
Créditos: Enf.Thalyta Coelho / Diêgo Afonso – Hospital Regional Norte
105. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
COMPRESSÕES TORÁCICAS
- Comprima o centro do tórax (metade inferior do esterno)
com força e rapidez.
Créditos: Enf.Thalyta Coelho / Diêgo Afonso – Hospital Regional Norte
107. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
COMPRESSÕES TORÁCICAS
Massagem Cardíaca
(adultos):
• Compressão mínima de
100/min e máxima de 120/min
• Profundidade de compressão
mínima de 5 e máxima de 6cm
• Retorno total do tórax após
cada Compressão .
•Minimizar interrupções.
•Alternar os profissionais a
cada 2 minutos ou 5 ciclos
para evitar fadiga.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
Créditos: Enf.Thalyta Coelho / Diêgo Afonso – Hospital Regional Norte
108. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
VENTILAÇÃO
- Eliminado o procedimento “ver, ouvir e sentir se há
respiração”, seguido de 2 ventilações de resgaste. Em
virtude da ATUAL sequência PRECONIZADA da RCP
(C-A-B), deve-se dá prioridade ao início precoce de
compressões torácicas em detrimento das ventilações;
- Cada ventilação de resgate deverá ter duração de
1 segundo;
- Evite ventilação excessiva.
109. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
VENTILAÇÃO
Pacientes NÃO entubados:
Uma pessoa na ventilação
((IMAGEM))
Créditos: Enf.Thalyta Coelho / Diêgo Afonso – Hospital Regional Norte
110. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
VENTILAÇÃO
Pacientes NÃO entubados:
Duas pessoas na
ventilação
((IMAGEM))
Créditos: Enf.Thalyta Coelho / Diêgo Afonso – Hospital Regional Norte
111. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
RELAÇÃO – COMPRESSÕES / VENTILAÇÕES
COM PULSO A U S E N T E
• Sem vias aéreas avançada:
30 compressões para 2 ventilações.
• Com vias aéreas avançada:
mínimo de 100 compressões por min. e de 10
ventilações por min (1 Ventilação a cada 6 s).
SIMULTÂNEOS
INTERCALADOS
112. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
Relação compressão-ventilação
(sem via aérea avançada definitiva)
R E L A Ç Ã O
compressão-ventilação
30 : 2
((IMAGEM))
Créditos: Enf.Thalyta Coelho / Diêgo Afonso – Hospital Regional Norte
113. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
RELAÇÃO – COMPRESSÕES / VENTILAÇÕES
PARADA RESPIRATÓRIA + PULSO PRESENTE
NÃO faz compressões, realiza inicialmente VENTILAÇÕES
DE RESGATE: 1 ventilação a cada 5 a 6 segundos (10 a 12
ventilações por minuto), VERIFIQUE o pulso a cada 2
minutos, se não houver pulso INICIAR RCP.
114. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Ritmos de PCR:
Fibrilação Ventricular
Taquicardia Ventricular sem Pulso
AESP (atividade elétrica sem pulso)
Assistolia
Ritmos
CHOCÁVEIS
Ritmos
NÃO
CHOCÁVEIS
115. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
D E S F I B R I L A Ç Ã O (choque)
A desfibrilação provoca a despolarização de
todas as fibras cardíacas, produzindo uma
ASSISTOLIA MOMENTÂNEA, que permite o
Nó Sinoatrial gerar e assumir o controle
elétrico do coração.
116. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
DESFIBRILAÇÃO
- Se NÃO houver pulso, verifique e há ritmo chocável /
desfibrilável com um DEA assim que ele chegar;
- Administre CHOQUES, conforme indicado;
- Inicie a RCP imediatamente após cada choque.
117. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
Posição das pás do Desfibrilador ou
DEA/DAE
• Fixar uma pá no lado
superior direito do tórax nu, à
direita do esterno, diretamente
abaixo da clavícula.
• Fixar a outra pá à esquerda
do mamilo, com a extremidade
superior da pá alguns
centímetros da axila esquerda.
118. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
PARADA RESPIRATÓRIA
- Administrar oxigênio suplementar para manter uma
saturação ≥ 94%.
- Abertura da via aérea
- Execução de ventilação básica
- Uso de equipamentos adjuntos básicos de via aérea
(VOF e VNF)
- Aspiração
119. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
NÍVEL HOSPITALAR OU SAMU
MEDICAÇÕES UTILIZADAS NA PCR:
Epinefrina
Lidocaína;
Amiodarona
Medicação utilizada
em
TODAS as PCRMedicações utilizadas
SOMENTE nos ritmos
CHOCÁVEIS
120. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
Equipamentos adjuntos básicos de via aérea
Via Aérea Orofaríngea
VOF
Via Aérea Nasofaríngea
VNF
121. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
ABERTURA DAS VIAS AÉREAS
- CHIN LIFT
Manobra de inclinação da
cabeça-elevação do
queixo.
Créditos: Enf.Thalyta Coelho / Diêgo Afonso – Hospital Regional Norte
Obs.: CONTRA-INDICADO a
pacientes vítimas de TRAUMA
122. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
ABERTURA DAS VIAS AÉREAS
- JAW THRUST
Manobra de elevação da
mandíbula sem
extensão da cabeça.
Créditos: Enf.Thalyta Coelho / Diêgo Afonso – Hospital Regional Norte
123. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
ABERTURA DAS VIAS AÉREAS
- VIA AÉREA OROFARÍNGEA (VOF) – Pacientes
inconscientes
• Limpe a boca e a faringe.
• Tamanho correto.
• Insira a VOF de modo que
ela se curve para cima.
124. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
PASSO A PASSO
ABERTURA DAS VIAS AÉREAS
- VIA AÉREA NASOFARÍNGEA (VNF) – Pacientes
conscientes ou semi-conscientes.
•Tamanho correto.
• Lubrifique a via aérea com
um lubrificante solúvel em
água ou gel anestésico.
• Insira a VNF.
125. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
ATENÇÃO
MINIMIZAR INTERRUPÇÕES
-Evite:
• Análise de ritmo prolongada
• Verificações frequentes ou inadequadas do pulso
• Demorar a administrar as ventilações ao paciente
• Mover o paciente desnecessariamente
126. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
A T E N Ç Ã O
Profissional de saúde atuando sozinho
- SE PRESENCIAR A PCR E PRESUMIR QUE O
COLAPSO FOI A CAUSA BASE
• Pedir ajuda
• Buscar o DEA/DAE
• Retornar ao paciente para aplicar o DEA/DAE e ,
então, executar a RCP
- SE A HIPÓXIA FOI A CAUSA DA PCR
• Inicia RCP antes de pedir ajuda
140. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
1. Conceito
Ruptura total ou parcial da estrutura
óssea.
141. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
2. Classificação
Aberta ou Exposta – com exposição
óssea
Fechada – sem exposição óssea
142. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
3. Sinais e Sintomas
Dor
Inchaço
Incapacidade funcional
Deformidade
Crepitação
Em expostas, ferimentos na pele, podendo
haver ou não a exposição do osso
144. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
Fratura simples
existe apenas um traço de
fratura,separando o osso em 2
pedaços apenas
145. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
Fratura cominutiva
Aqui são vários traços de
fratura,separando o osso em vários
pedaços
146. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
Fratura exposta
Em alguns casos, uma das pontas
fraturadas pode perfurar a pele
expondo o osso ao ambiente. Daí o
nome "fratura exposta".
Fratura exposta
147. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
4. Condutas em fraturas fechadas
Leve tração
Imobilização de uma articulação acima e
uma abaixo
Buscar a posição mais confortável para a
vítima
148. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
4. Condutas em fraturas abertas
Fazer curativo com compressa limpa e
úmida
Imobilização de uma articulação acima e
uma abaixo
Buscar a posição mais confortável para a
vítima
Não tentar realinhar o osso
150. WALFRIDO FARIAS GOMES - COREN/CE 312.517
LUXAÇÃO e ENTORSE
Luxação: Trauma de articulação com
saída desta da posição anatômica.
Entorse: Trauma de articulação sem
saída desta da posição anatômica.