SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
1
Manaus, 11/03/2014
INSALUBRIDADE
Somente os trabalhadores que prestam serviços em atividades ou operações consideradas
insalubres, de acordo com a sua natureza, condições ou métodos de trabalho, têm direito ao
adicional de insalubridade (Consolidação das Leis do Trabalho, artigo 192). Essas atividades
e operações, bem como os agentes insalubres, estão elencadas nos anexos da Norma
Regulamentadora nº 15, da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.
São considerados insalubres os seguintes agentes:
1. Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores ao limite de tolerância, como
exposição a níveis de 90 decibéis dB(A) por tempo superior ao limite de quatro horas;
2. Níveis de ruído de impacto superiores ao limite de tolerância, como exposição a ruído
de impacto superior ao limite de 130 decibéis (dB);
3. Exposição ao calor excessivo, como exposição a temperatura superior a 30ºC em
atividade contínua pesada (a lei prevê que, em atividade pesada, o trabalhador só pode
se expor a temperatura de 25º C em trabalho contínuo). A insalubridade é verificada
dependendo do tipo de atividade (leve, moderada e pesada) e do nível de calor.
Dependendo do tipo de atividade (moderada) e do nível de calor (26,8ºC a 28,0ºC), o
trabalhador tem direito a um descanso de, por exemplo, 15 minutos, a cada 45 minutos
de trabalhados, no próprio local de trabalho;
4. Exposição a radiações ionizantes com radioatividade, superiores aos limites de
tolerância fixados na lei, como trabalho com aparelho de raio-X;
5. Trabalho sob condições hiperbáricas, que exige, por exemplo, o uso de escafandros e
equipamentos de mergulho autônomo;
6. Exposição a radiações não-ionizantes, sem a proteção adequada, é considerada
insalubre, em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. São radiações
não-ionizantes as micro-ondas, ultravioletas e laser;
7. Vibrações — são consideradas insalubres as atividades ou operações que exponham
os trabalhadores às vibrações localizadas ou de corpo inteiro, sem a proteção
adequada, como o trabalho com britadeiras;
8. Frio — trabalho executado no interior de câmaras frigoríficas ou em locais que
apresentem condições similares, expondo os trabalhadores ao frio (10ºC, 12ºC ou
15ºC, dependendo da zona climática do mapa oficial do Ministério do Trabalho e
Emprego), sem a proteção adequada. O artigo 253 da CLT assegura ao trabalhador que
presta serviços no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam
mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1h45 de
trabalho contínuo, um período de 20 minutos de repouso, computado esse intervalo
como o de trabalho efetivo.
9. Umidade — atividade ou operação executadas em locais alagados ou encharcados,
com umidade excessiva, capaz de produzir danos à saúde dos trabalhadores.
2
10. Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância
fixados na lei. (Acetona, gás cianídrico, gás amoníaco, álcool etílico);
11. Poeiras minerais asbesto, exposição à sílica livre cristalizada;
12. Atividades ou operações envolvendo agentes químicos considerados insalubres, como
manipulação de arsênico, fabricação de esmaltes e vernizes, fabricação e emprego de
chumbo, pintura a pistola, pintura a pincel com tintas contendo hidrocarbonetos
aromáticos, manuseio de álcalis cáusticos, fabricação e transporte de cal e cimente nas
fases de grande exposição a poeiras, benzeno;
13. Agentes biológicos, em função do trabalho em esgotos (galerias e tanques), cemitérios
(exumação de corpos), coleta e industrialização de lixo urbano, contato com pacientes
em isolamento em razão de doenças infectocontagiosas, atividade em estábulos e
cavalariças e com resíduos de animais deteriorados.
A caracterização e classificação da insalubridade dependem de perícia técnica a cargo de
médico do trabalho ou engenheiro do trabalho. Se o contato com o agente insalubre é eventual,
não há direito ao adicional de insalubridade. Se o contato é habitual, permanente ou
intermitente (descontínuo), há o direito ao adicional de insalubridade.

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Aula pre sal 2 - A origem do pré-sal
Aula pre sal 2 - A origem do pré-salAula pre sal 2 - A origem do pré-sal
Aula pre sal 2 - A origem do pré-salAugusto Junior
 
39 nações muçulmanas população evangélica
39 nações muçulmanas população evangélica39 nações muçulmanas população evangélica
39 nações muçulmanas população evangélicaLÊNIO GRAVAÇÕES
 
6 AFRICA-fotos
6 AFRICA-fotos6 AFRICA-fotos
6 AFRICA-fotosCSG
 
Natur gâmbia apresentação do projeto
Natur gâmbia apresentação do projetoNatur gâmbia apresentação do projeto
Natur gâmbia apresentação do projetoTina Lima
 
Pansau intchama teve cobertura do cemgfa antónio indjai para regressar a bissau
Pansau intchama teve cobertura do cemgfa antónio indjai para regressar a bissauPansau intchama teve cobertura do cemgfa antónio indjai para regressar a bissau
Pansau intchama teve cobertura do cemgfa antónio indjai para regressar a bissauNovas da Guiné Bissau
 
PAÍSES DE EUROPA
PAÍSES DE EUROPAPAÍSES DE EUROPA
PAÍSES DE EUROPACSG
 
Potencias e expoentes
Potencias e expoentesPotencias e expoentes
Potencias e expoentesJose Silva
 
Aula pre sal 6 sistemas de produção
Aula pre sal 6 sistemas de produçãoAula pre sal 6 sistemas de produção
Aula pre sal 6 sistemas de produçãoAugusto Junior
 
MISSÕES O QUE SIGNIFICA?
MISSÕES O QUE SIGNIFICA?MISSÕES O QUE SIGNIFICA?
MISSÕES O QUE SIGNIFICA?Mazinho Souza
 
Fichas de Trabalho Carochinha 1º ano
Fichas de Trabalho Carochinha 1º anoFichas de Trabalho Carochinha 1º ano
Fichas de Trabalho Carochinha 1º anoAna Picão
 
The French Revolution of 1789
The French Revolution of 1789The French Revolution of 1789
The French Revolution of 1789Tom Richey
 

Destaque (20)

Aula pre sal 2 - A origem do pré-sal
Aula pre sal 2 - A origem do pré-salAula pre sal 2 - A origem do pré-sal
Aula pre sal 2 - A origem do pré-sal
 
39 nações muçulmanas população evangélica
39 nações muçulmanas população evangélica39 nações muçulmanas população evangélica
39 nações muçulmanas população evangélica
 
Frases Paulo Coelho
Frases Paulo CoelhoFrases Paulo Coelho
Frases Paulo Coelho
 
6 AFRICA-fotos
6 AFRICA-fotos6 AFRICA-fotos
6 AFRICA-fotos
 
Natur gâmbia apresentação do projeto
Natur gâmbia apresentação do projetoNatur gâmbia apresentação do projeto
Natur gâmbia apresentação do projeto
 
Sao Paulo Antiga
Sao Paulo AntigaSao Paulo Antiga
Sao Paulo Antiga
 
Pansau intchama teve cobertura do cemgfa antónio indjai para regressar a bissau
Pansau intchama teve cobertura do cemgfa antónio indjai para regressar a bissauPansau intchama teve cobertura do cemgfa antónio indjai para regressar a bissau
Pansau intchama teve cobertura do cemgfa antónio indjai para regressar a bissau
 
Agencias executivas resumo
Agencias executivas resumoAgencias executivas resumo
Agencias executivas resumo
 
08 As 20 Verdades
08 As 20 Verdades08 As 20 Verdades
08 As 20 Verdades
 
Transporte de Petróleo e Gás
Transporte de Petróleo e GásTransporte de Petróleo e Gás
Transporte de Petróleo e Gás
 
Fotografia real da guiné bissau
Fotografia real da guiné bissauFotografia real da guiné bissau
Fotografia real da guiné bissau
 
PAÍSES DE EUROPA
PAÍSES DE EUROPAPAÍSES DE EUROPA
PAÍSES DE EUROPA
 
Potencias e expoentes
Potencias e expoentesPotencias e expoentes
Potencias e expoentes
 
O Líder
O LíderO Líder
O Líder
 
Aula pre sal 6 sistemas de produção
Aula pre sal 6 sistemas de produçãoAula pre sal 6 sistemas de produção
Aula pre sal 6 sistemas de produção
 
Lugares Exóticos
Lugares ExóticosLugares Exóticos
Lugares Exóticos
 
MISSÕES O QUE SIGNIFICA?
MISSÕES O QUE SIGNIFICA?MISSÕES O QUE SIGNIFICA?
MISSÕES O QUE SIGNIFICA?
 
Fichas de Trabalho Carochinha 1º ano
Fichas de Trabalho Carochinha 1º anoFichas de Trabalho Carochinha 1º ano
Fichas de Trabalho Carochinha 1º ano
 
2016 Content Marketing Playbook
2016 Content Marketing Playbook2016 Content Marketing Playbook
2016 Content Marketing Playbook
 
The French Revolution of 1789
The French Revolution of 1789The French Revolution of 1789
The French Revolution of 1789
 

Semelhante a insalubridade

Modulo 6 atividades insalubres & perigosas
Modulo 6 atividades insalubres & perigosasModulo 6 atividades insalubres & perigosas
Modulo 6 atividades insalubres & perigosasLucy Jesus
 
Saúde do trabalhador em unidades de informação
Saúde do trabalhador em unidades de informaçãoSaúde do trabalhador em unidades de informação
Saúde do trabalhador em unidades de informaçãoDandara Lima
 
4 i nsalubridade
4 i nsalubridade4 i nsalubridade
4 i nsalubridadebia139
 
Regulamento de saúde e segurança dos estabelecimentos comerciais, escritórios...
Regulamento de saúde e segurança dos estabelecimentos comerciais, escritórios...Regulamento de saúde e segurança dos estabelecimentos comerciais, escritórios...
Regulamento de saúde e segurança dos estabelecimentos comerciais, escritórios...mariabmmspereira
 
Apresentação NR33 ESPAÇO CONFINADO
Apresentação NR33 ESPAÇO CONFINADOApresentação NR33 ESPAÇO CONFINADO
Apresentação NR33 ESPAÇO CONFINADORobson Peixoto
 
Tst atividades insalubres
Tst   atividades insalubresTst   atividades insalubres
Tst atividades insalubresBolivar Motta
 
Treinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptx
Treinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptxTreinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptx
Treinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptxMarinaBandeira4
 
Exercicios 28 09-2013 03 out
Exercicios 28 09-2013 03 outExercicios 28 09-2013 03 out
Exercicios 28 09-2013 03 outelizangelalily
 
NR33-Espaço Confinado.pptx
NR33-Espaço Confinado.pptxNR33-Espaço Confinado.pptx
NR33-Espaço Confinado.pptxBrenoRocha33
 
01 - 36 CBMGA - Insalubridade em ambientes sem PMOCO - OUT 2021 -.pptx
01 - 36 CBMGA - Insalubridade em ambientes sem PMOCO - OUT 2021 -.pptx01 - 36 CBMGA - Insalubridade em ambientes sem PMOCO - OUT 2021 -.pptx
01 - 36 CBMGA - Insalubridade em ambientes sem PMOCO - OUT 2021 -.pptxNTSEngenhariaeConsul
 
nr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.ppt
nr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.pptnr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.ppt
nr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.pptDaniela Chucre
 

Semelhante a insalubridade (20)

Modulo 6 atividades insalubres & perigosas
Modulo 6 atividades insalubres & perigosasModulo 6 atividades insalubres & perigosas
Modulo 6 atividades insalubres & perigosas
 
Saúde do trabalhador em unidades de informação
Saúde do trabalhador em unidades de informaçãoSaúde do trabalhador em unidades de informação
Saúde do trabalhador em unidades de informação
 
Senac tst 22 aula 01 paolo umidade-1
Senac tst 22 aula 01   paolo  umidade-1Senac tst 22 aula 01   paolo  umidade-1
Senac tst 22 aula 01 paolo umidade-1
 
Senac tst 22 aula 01 paolo umidade-1
Senac tst 22 aula 01   paolo  umidade-1Senac tst 22 aula 01   paolo  umidade-1
Senac tst 22 aula 01 paolo umidade-1
 
10 - NR 15.pdf
10 - NR 15.pdf10 - NR 15.pdf
10 - NR 15.pdf
 
4 i nsalubridade
4 i nsalubridade4 i nsalubridade
4 i nsalubridade
 
Apresentação nr33
Apresentação nr33Apresentação nr33
Apresentação nr33
 
Regulamento de saúde e segurança dos estabelecimentos comerciais, escritórios...
Regulamento de saúde e segurança dos estabelecimentos comerciais, escritórios...Regulamento de saúde e segurança dos estabelecimentos comerciais, escritórios...
Regulamento de saúde e segurança dos estabelecimentos comerciais, escritórios...
 
Apresentação NR33 ESPAÇO CONFINADO
Apresentação NR33 ESPAÇO CONFINADOApresentação NR33 ESPAÇO CONFINADO
Apresentação NR33 ESPAÇO CONFINADO
 
Atm.explos.esp..conf.
Atm.explos.esp..conf.Atm.explos.esp..conf.
Atm.explos.esp..conf.
 
Tst atividades insalubres
Tst   atividades insalubresTst   atividades insalubres
Tst atividades insalubres
 
Treinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptx
Treinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptxTreinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptx
Treinamento de segurança para trabalho em espaço confinado.pptx
 
Exercicios 28 09-2013 03 out
Exercicios 28 09-2013 03 outExercicios 28 09-2013 03 out
Exercicios 28 09-2013 03 out
 
NR33-Espaço Confinado.pptx
NR33-Espaço Confinado.pptxNR33-Espaço Confinado.pptx
NR33-Espaço Confinado.pptx
 
Parecer técnico
Parecer técnicoParecer técnico
Parecer técnico
 
iinnn.pptx
iinnn.pptxiinnn.pptx
iinnn.pptx
 
Ltcat modelo
Ltcat   modeloLtcat   modelo
Ltcat modelo
 
01 - 36 CBMGA - Insalubridade em ambientes sem PMOCO - OUT 2021 -.pptx
01 - 36 CBMGA - Insalubridade em ambientes sem PMOCO - OUT 2021 -.pptx01 - 36 CBMGA - Insalubridade em ambientes sem PMOCO - OUT 2021 -.pptx
01 - 36 CBMGA - Insalubridade em ambientes sem PMOCO - OUT 2021 -.pptx
 
nr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.ppt
nr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.pptnr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.ppt
nr-15-insalubre LIMITES DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL.ppt
 
Apostila espaço confinado
Apostila  espaço confinadoApostila  espaço confinado
Apostila espaço confinado
 

Mais de wilson almeida

Máquina de solda Bilder super 250 pro
Máquina de solda Bilder super 250 proMáquina de solda Bilder super 250 pro
Máquina de solda Bilder super 250 prowilson almeida
 
Bilder soldering machine super 250
Bilder soldering machine super 250Bilder soldering machine super 250
Bilder soldering machine super 250wilson almeida
 
The english alphabet by wilson gadelha 2
The english alphabet by wilson gadelha 2The english alphabet by wilson gadelha 2
The english alphabet by wilson gadelha 2wilson almeida
 
Categorías gramaticales
Categorías gramaticalesCategorías gramaticales
Categorías gramaticaleswilson almeida
 
Español nombres de frutas
Español nombres de frutasEspañol nombres de frutas
Español nombres de frutaswilson almeida
 
Dicionário inglês português
Dicionário inglês português Dicionário inglês português
Dicionário inglês português wilson almeida
 
English final evaluation
English final evaluationEnglish final evaluation
English final evaluationwilson almeida
 
Qual a diferença entre have e have got
Qual a diferença entre have e have gotQual a diferença entre have e have got
Qual a diferença entre have e have gotwilson almeida
 
Fruits names english-Portuguese
Fruits names english-PortugueseFruits names english-Portuguese
Fruits names english-Portuguesewilson almeida
 

Mais de wilson almeida (20)

Máquina de solda Bilder super 250 pro
Máquina de solda Bilder super 250 proMáquina de solda Bilder super 250 pro
Máquina de solda Bilder super 250 pro
 
Bilder soldering machine super 250
Bilder soldering machine super 250Bilder soldering machine super 250
Bilder soldering machine super 250
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
The english alphabet by wilson gadelha 2
The english alphabet by wilson gadelha 2The english alphabet by wilson gadelha 2
The english alphabet by wilson gadelha 2
 
Resumo do artigo dell
Resumo do artigo dellResumo do artigo dell
Resumo do artigo dell
 
Esp ejercicios teatro
Esp ejercicios teatroEsp ejercicios teatro
Esp ejercicios teatro
 
Categorías gramaticales
Categorías gramaticalesCategorías gramaticales
Categorías gramaticales
 
teste de español
 teste de español teste de español
teste de español
 
Español nombres de frutas
Español nombres de frutasEspañol nombres de frutas
Español nombres de frutas
 
Wh words ingles
Wh words inglesWh words ingles
Wh words ingles
 
Dicionário inglês português
Dicionário inglês português Dicionário inglês português
Dicionário inglês português
 
English final evaluation
English final evaluationEnglish final evaluation
English final evaluation
 
Apresentação tools
Apresentação toolsApresentação tools
Apresentação tools
 
English test
English testEnglish test
English test
 
Qual a diferença entre have e have got
Qual a diferença entre have e have gotQual a diferença entre have e have got
Qual a diferença entre have e have got
 
1ª prova de inglês
1ª prova de inglês1ª prova de inglês
1ª prova de inglês
 
English test
English test English test
English test
 
Fruits names english-Portuguese
Fruits names english-PortugueseFruits names english-Portuguese
Fruits names english-Portuguese
 
Idiom a español
Idiom a españolIdiom a español
Idiom a español
 
Signos de puntuación
Signos de puntuaciónSignos de puntuación
Signos de puntuación
 

Último

Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxandrenespoli3
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfHELENO FAVACHO
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 

Último (20)

Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 

insalubridade

  • 1. 1 Manaus, 11/03/2014 INSALUBRIDADE Somente os trabalhadores que prestam serviços em atividades ou operações consideradas insalubres, de acordo com a sua natureza, condições ou métodos de trabalho, têm direito ao adicional de insalubridade (Consolidação das Leis do Trabalho, artigo 192). Essas atividades e operações, bem como os agentes insalubres, estão elencadas nos anexos da Norma Regulamentadora nº 15, da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego. São considerados insalubres os seguintes agentes: 1. Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores ao limite de tolerância, como exposição a níveis de 90 decibéis dB(A) por tempo superior ao limite de quatro horas; 2. Níveis de ruído de impacto superiores ao limite de tolerância, como exposição a ruído de impacto superior ao limite de 130 decibéis (dB); 3. Exposição ao calor excessivo, como exposição a temperatura superior a 30ºC em atividade contínua pesada (a lei prevê que, em atividade pesada, o trabalhador só pode se expor a temperatura de 25º C em trabalho contínuo). A insalubridade é verificada dependendo do tipo de atividade (leve, moderada e pesada) e do nível de calor. Dependendo do tipo de atividade (moderada) e do nível de calor (26,8ºC a 28,0ºC), o trabalhador tem direito a um descanso de, por exemplo, 15 minutos, a cada 45 minutos de trabalhados, no próprio local de trabalho; 4. Exposição a radiações ionizantes com radioatividade, superiores aos limites de tolerância fixados na lei, como trabalho com aparelho de raio-X; 5. Trabalho sob condições hiperbáricas, que exige, por exemplo, o uso de escafandros e equipamentos de mergulho autônomo; 6. Exposição a radiações não-ionizantes, sem a proteção adequada, é considerada insalubre, em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. São radiações não-ionizantes as micro-ondas, ultravioletas e laser; 7. Vibrações — são consideradas insalubres as atividades ou operações que exponham os trabalhadores às vibrações localizadas ou de corpo inteiro, sem a proteção adequada, como o trabalho com britadeiras; 8. Frio — trabalho executado no interior de câmaras frigoríficas ou em locais que apresentem condições similares, expondo os trabalhadores ao frio (10ºC, 12ºC ou 15ºC, dependendo da zona climática do mapa oficial do Ministério do Trabalho e Emprego), sem a proteção adequada. O artigo 253 da CLT assegura ao trabalhador que presta serviços no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1h45 de trabalho contínuo, um período de 20 minutos de repouso, computado esse intervalo como o de trabalho efetivo. 9. Umidade — atividade ou operação executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capaz de produzir danos à saúde dos trabalhadores.
  • 2. 2 10. Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados na lei. (Acetona, gás cianídrico, gás amoníaco, álcool etílico); 11. Poeiras minerais asbesto, exposição à sílica livre cristalizada; 12. Atividades ou operações envolvendo agentes químicos considerados insalubres, como manipulação de arsênico, fabricação de esmaltes e vernizes, fabricação e emprego de chumbo, pintura a pistola, pintura a pincel com tintas contendo hidrocarbonetos aromáticos, manuseio de álcalis cáusticos, fabricação e transporte de cal e cimente nas fases de grande exposição a poeiras, benzeno; 13. Agentes biológicos, em função do trabalho em esgotos (galerias e tanques), cemitérios (exumação de corpos), coleta e industrialização de lixo urbano, contato com pacientes em isolamento em razão de doenças infectocontagiosas, atividade em estábulos e cavalariças e com resíduos de animais deteriorados. A caracterização e classificação da insalubridade dependem de perícia técnica a cargo de médico do trabalho ou engenheiro do trabalho. Se o contato com o agente insalubre é eventual, não há direito ao adicional de insalubridade. Se o contato é habitual, permanente ou intermitente (descontínuo), há o direito ao adicional de insalubridade.