O documento discute riscos associados a trabalhos em espaços confinados. Apresenta definições de espaço confinado segundo normas como ABNT, NR33 e OSHA. Detalha riscos atmosféricos como deficiência de oxigênio, atmosferas inflamáveis e tóxicas. Também aborda riscos físicos como impactos mecânicos, quedas, equipamentos elétricos e temperaturas extremas.
2. ESTRUTURA DO TREINAMENTO
1ª Etapa - Apresentação do instrutor/ Treinamento Teórico;
2ª Etapa - Questionário
3ª Etapa – Treinamento prático
3.
4. O QUE É UM ESPAÇO CONFINADO?
Várias definições segundo Normas: ABNT, NR33,
OSHA, NIOSH, entre outras.
5. NBR 14787/2001 – Espaço Confinado –
Prevenção de acidentes, procedimentos
e medidas de proteção
“Qualquer área não projetada para ocupação
contínua, a qual tem meios limitados de entrada
e saída, e na qual a ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes
perigosos ou com deficiência de oxigênio que
possam existir ou vir a se desenvolver”.
6. NR 33 – SEGURANÇA E SAUDE
NO TRABALHO EM ESPAÇOS
CONFINADOS
“Espaço confinado é qualquer área ou ambiente
não projetado para ocupação humana contínua
que possua meios limitados de entrada e saída,
cuja ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes ou onde possa existir
deficiência ou enriquecimento de oxigênio”.
Portaria nº 202 MTE - MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E
EMPREGO de 22.12.2006
7. Norma 29CFR 1910.146 – Normas para Saúde e Segurança
na Indústria, em geral da OCCUPATIONAL SAFETY AND
HEALTH – OSHA (órgão oficial de Saúde e Segurança
Ocupacional dos Estados Unidos)
Espaço confinado é um local que possui as
seguintes características:
Grande o bastante para caber uma pessoa
dentro;
Tem meios de acesso restritos, entrada /
saída;
Não foi projetado para ocupação contínua.
8. Definição NIOSH (National Institute
for Occupational Safety and Health)
“Um espaço que em seu desenho apresenta
saídas e entradas restritas; possui ventilação
natural desfavorável que pode conter ou
produzir contaminantes perigosos no ar; e que
não é indicado para ocupação humana
contínua”.
A NIOSH ainda subdivide em três classificações os espaços
confinados:
Classe A
Classe B
Classe C
9. O QUE SURGIU DE NOVO COM A NR 33 ?
EQUIPE DE RESGATE EM LOCAIS COM ATMOSFERAS IPVS
(Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde)
VIGIA É DEFINIDO PELO SUPERVISOR DE ENTRADA
SUPERVISÃO DE ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADO
ANALISE DE RISCO DA TAREFA
PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA (RESGATE)
TREINAMENTO ANUAL
PROGRAMA DE REVISÃO, SEMPRE QUE HOUVER OCORRENCIAS;
10. Os espaços confinados podem apresentar
diferenças quanto a:
Tamanho
Formato
Funções
VARIAÇÕES DE ESPAÇOS CONFINADOS
13. PORQUE ENTRAR EM ESPAÇO
CONFINADO?
• Limpeza e remoção de resíduos;
• Inspeções das condições dos equipamentos;
• Manutenção/remoção de revestimentos;
• Entrada em galerias para inspeção, e reparos
em linha de esgoto subterrâneo, linhas de
vapor, de combustível;
• Instalação, manutenção e checagem de cabos
elétricos, sistemas de telefonia e fibras óticas;
• Resgate de trabalhadores;
18. RISCOS EM ESPAÇO CONFINADO
Os espaços confinados são considerados IPVS e
podem apresentar riscos:
Riscos Atmosféricos
Riscos Físicos
Imediatamente Perigosos a Vida e Saúde
19. IMEDIATAMENTE PERIGOSO PARA VIDA E A
SAÚDE
•Qualquer condição que cause uma ameaça imediata à vida,
ou;
•Que possa causar efeitos adversos irreversíveis à saúde, ou;
•Interfira com a habilidade dos indivíduos para escapar de um
espaço confinado.
IPVS (IDLH)
20. IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS COM
POSSIBILIDADE DE ATMOSFERA IPVS (exemplos)
IPVS (IDLH)
▪Tanques
▪Evaporadores ;
▪Trocadores de calor;
▪Torre de circulação;
▪Caldeiras
21. RISCOS ATMOSFÉRICOS
Atmosferas com deficiência de Oxigênio
Atmosferas ricas em oxigênio
Atmosferas Inflamáveis
Atmosferas tóxicas
22. Por que a deficiência de
oxigênio é perigosa?
O homem consome
oxigênio em seu
metabolismo. O
oxigênio é essencial a
vida e a falta do mesmo
pode causar a morte
em poucos minutos.
23. Concentração O2 Efeitos observados
20,9% em volume Sem efeito observado
19,5% em volume Concentração mínima de segurança
16 a 12% em
volume
Distúrbios na respiração, desvios emocionais, fadiga
acima normal. Possível euforia, dor de cabeça, início
de perda da acuidade visual.
10 a 6% em
volume
Náuseas e vômitos. Inabilidade de movimentos.
Possível perda de sentidos. Colapso sem capacidade
de recuperação.
Menor que 6% em
volume
Respiração entrecortada. Parada respiratória, seguida
parada cardíaca. Morte em minutos
RISCOS ATMOSFÉRICOS
24. Atmosferas Ricas em oxigênio:
• NOTA: concentração de oxigênio acima de 23,5 %
aumenta o risco de inflamabilidade.
Via de regra ocorre devido a cilindros de oxigênio
para processos de solda oxi-acetileno e/ou devido
ação de microrganismos (caso mais raro).
RISCOS ATMOSFÉRICOS
25. RISCOS ATMOSFÉRICOS
Atmosferas Inflamáveis
Nota: fato comum de ocorrer em tanques e
outros espaços confinados que armazenam
combustíveis e solventes inflamáveis.
Procedimentos de pintura e outros processos
que utilizam compostos inflamáveis também
podem gerar ambientes explosivos, além da
decomposição de material orgânico.
27. RISCOS ATMOSFÉRICOS
MEDIDAS DE SEGURANÇA - OBJETOS PROIBIDOS
CIGARROS
NUNCA FUME NO ESPAÇO CONFINADO!
TELEFONE CELULAR
NÃO DEVE SER UTILIZADO COMO
APARELHO DE COMUNICAÇÃO EM
ESPAÇO CONFINADO.
VELAS – FÓSFOROS - ISQUEIROS
NÃO DEVEM SER UTILIZADOS.
OBJETOS NECESSÁRIOS À
EXECUÇÃO DO TRABALHO QUE
PRODUZAM CALOR, CHAMAS OU
FAÍSCAS, DEVEM SER PREVISTOS NA
FOLHA DE PERMISSÃO DE ENTRADA.
28. RISCOS ATMOSFÉRICOS
Atmosferas tóxicas
Fato comum de ocorrer em tanques e outros
espaços confinados que armazenam produtos
tóxicos e/ou em equipamentos de processo
que liberam substâncias tóxicas (exemplo
gases tóxicos).
A decomposição de material orgânico
também pode gerar uma atmosfera tóxica
(H2S).
29. O que é toxicidade?
Toxicidade é a capacidade de um molécula
química ou composto produzir uma doença,
uma vez que alcançou um ponto suscetível
dentro ou na superfície do corpo.
TOXICOLOGIA
31. Intoxicação Aguda
É aquela caracterizada por exposição curta ao
contaminante, normalmente baseada em
segundos, minutos ou poucas horas. Via de
regra na contaminação aguda a dose, ou
quantidade, do produto contaminante é
elevada.
TOXICOLOGIA
32. Intoxicação Crônica
É utilizada em contraste com aguda.
Normalmente é uma contaminação
caracterizada por longos períodos de
exposição (várias horas, dias, semanas,
meses), onde a vítima sofre contatos
repetitivos. A contaminação crônica está
normalmente associada a doses relativamente
baixas.
TOXICOLOGIA
33. TOXICOLOGIA
Intoxicação Local
É aquela caracterizada quando a ação ocorre
em um ponto específico de contato do
produto químico com o corpo.
Normalmente ocorre na pele, nas membranas
mucosas, nas membranas dos olhos, nariz,
boca, traquéia, etc...
34. TOXICOLOGIA
Intoxicação Sistêmica
É aquela contaminação que é caracterizada
quando um produto químico apresenta
efeitos adversos em vários órgãos do corpo,
onde o produto não teve contato direto, mas
sim com o produto absorvido pelo organismo.
35. RISCOS FÍSICOS
Existem diversos tipos de riscos físicos que
podem estar presentes não apenas no
interior do espaço confinado, bem como nas
atividades a serem realizadas no interior do
mesmo.
A seguir temos uma lista de alguns tipos de
riscos encontrados nas atividades de espaços
confinados.
36. RISCOS FÍSICOS
Impactos Mecânicos por equipamentos
Mecânicos Fixos e Portáteis;
Quedas / Desnível;
Equipamentos elétricos energizados;
Fluídos – líquidos, pós e gases;
Temperaturas extremas (quente / frio);
Engolfamento/envolvimento;
Aprisionamento;
Radiações ionizantes e não ionizantes;
Contato com substâncias corrosivas.
37. RISCOS FÍSICOS
IMPACTOS MECÂNICOS
• Partes móveis: agitadores, misturadores,
facas, elevadores de canecas, etc...
• Partes fixas: bandejas, defletores, suportes,
etc...
Todos componentes descritos podem ser
agentes de impacto mecânico, causando
concussões e traumas.
39. RISCOS FÍSICOS
Quedas / Desnível
Em uma grande parte dos espaços confinados
há a presença de desníveis e necessidade de
trabalhos em diferentes planos.
A possibilidade de quedas, tanto de pessoas
como de objetos é constante.
40. RISCOS FÍSICOS
É absolutamente
necessário em
casos de presença
de substâncias
corrosivas, que o
trabalhador utilize
uma roupa de
proteção química
adequada ao risco
presente
41. RISCOS FÍSICOS
Equipamentos Elétricos energizados
Muitas das atividades realizadas em espaços
confinados utilizam equipamentos elétricos
tais como: máquinas de solda elétrica,
furadeiras, esmerilhadeiras, etc...
Caso tais equipamentos não estejam
devidamente aterrados e em boas condições
de uso, o usuário poderá receber uma
descarga elétrica com possibilidade de causar
morte.
43. RISCOS FÍSICOS
Corrente
(mA)
Efeitos Fisiológicos
<1 Não é sentido qualquer efeito
3 Choque dolorido
10 Cerca de 2,5%população – contração suficiente
para não conseguir soltar o contato
15 Cerca de 50% população – contração suficiente
para não soltar o contato
30 Respiração difícil, pode causar desmaio
50-100 Possível fibrilação ventricular do coração
100-200 Certeza de fibrilação ventricular do coração
>200 Queimaduras severas, contração muscular,
parada cardíaca e/ou fibrilação
Efeitos fisiológicos de correntes elétricas
44. RISCOS FÍSICOS
Temperaturas extremas (quente / frio)
O corpo humano se adapta em uma faixa de
temperatura entre -10º a mais 50ºC, desde
que tenhamos vestimentas adequadas, bem
como fonte de água e alimentos em
proporções aceitáveis.
A faixa de temperatura de conforto para o ser
humano está entre 22ºC a 26ºC.
45. RISCOS FÍSICOS
• Engolfamento / envolvimento – NBR 14787
• Engolfamento – NR-33 (mais simples)
É a captura de uma pessoa por líquidos ou
sólidos finamente divididos que possam ser
aspirados causando a morte por enchimento
ou obstrução do sistema respiratório, ou que
possa exercer força suficiente no corpo para
causar morte por estrangulamento,
constrição ou esmagamento.
46. RISCOS FÍSICOS
O engolfamento é uma possibilidade real em
atividades que envolvem silos graneleiros e
atividades em redes de água, esgotos, entre
outras.
O principal fato que leva muitas pessoas a morte
em casos de engolfamento é o esmagamento da
caixa toráxica.
Apesar de raro, pode ocorrer em outro tipos de
empresas.
48. RISCOS FÍSICOS
Aprisionamento
Condição de retenção do
trabalhador no interior do
espaço confinado que
impeça sua saída do local
pelos meios normais de
escape ou que possa
proporcionar lesões e/ou
morte.
Em alguns casos, o próprio
equipamento de segurança,
tal como cinto e ou cabo
de vida podem causar o
aprisionamento.
49. RISCOS FÍSICOS
Já as radiações não
ionizantes são aquelas
que não liberam íons,
no entanto liberam
energia perigosa na
forma de raios ultra-
violeta, e ou ondas
eletromagnéticas,
entre outras.
51. OS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO E
MONITORAMENTO AMBIENTAL DOS ESPAÇOS CONFINADOS
SÃO:
OXÍMETRO
AVALIA NÍVEL DE OXIGÊNIO NO INTERIOR DO
ESPAÇO CONFINADO
EXPLOSÍMETRO
AVALIA A PRESENÇA DE GASES INFLAMÁVEIS OU COMBUSTÍVEIS DENTRO DO
L.I.E.
MONITOR DE STRESS - CARGA TÉRMICA
AVALIA A TEMPERATURA NO INTERIOR DO LOCAL CONFINADO; – IBUTG
DETECTOR DE GASES
AVALIA A PRESENÇA GASES TÓXICOS NO INTERIOR DO ESPAÇO CONFINADO
Equipamentos para Entrada em
Espaços Confinados
53. Avaliar o Espaço Confinado
O TÉCNICO DE SEGURANÇA DEVERÁ AVALIAR AS CONDIÇÓES
AMBIENTAIS DO EQUIPAMENTO
O SERVIÇO ANTES DE SER REALIZADO DEVERA SER MONITORADOS:
O NÍVEL DE OXIGÊNIO DEVERÁ ESTAR ENTRE 19.5% E 23.5%
A PRESENÇA DE GASES INFLAMÁVEIS DEVERÁ SER ZERO % DO
L.I.E.
MANTER SOB CONTROLE A TEMPERATURA INTERNA
OS RESULTADOS DA MONITORAÇÃO DEVERÃO SER REGISTRADOS
NA PETEC ( PERMISSÃO PARA ENTRADA E TRABALHO EM ESPAÇO
CONFINADO) ANALISADOS ANTES DA ENTRADA DOS
TRABALHADORES
54. Os explosímetros são
equipamentos que
operam com leitura
na faixa de 0 a 100%
do Limite Inferior de
Explosividade:
EXPLOSIMETRO / LIE e LSE
56. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA
TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO
SISTEMA DE SUPRIMENTO DE AR COM FILTRO,
TRAQUÉIA E MÁSCARA PANORAMA;
EQUIPAMENTO AUTÔNOMO;
VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO FORÇADA POR EQUIPAMENTO
EXAUSTOR DEVIDAMENTE ATERRADO;
ILUMINAÇÃO ADEQUADA;
SISTEMA DE RESGATE COM GUINCHO E TRAVA QUEDAS
COM CINTO DE SEGURANÇA COM DUPLO TALABARTE;
CORDA EM KEVLAR ANTI-CHAMA E ANTI-ÁCIDA;
EQUIPAMENTOS PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
DO AMBIENTE DO ESPAÇO CONFINADO.
57. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Existem diversos tipos de equipamentos de
proteção respiratória, sendo que dependendo do
risco apresentado pela atividade à ser realizada
no espaço confinado a escolha incorreta pode
levar o trabalhador a morte.
58. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Os equipamentos de proteção respiratória estão
divididos em duas classes:
Equipamentos dependentes
Equipamentos independentes
Equipamentos Dependentes são aqueles que,
como o próprio nome informa, dependem do
oxigênio do local onde o trabalhador está.
São equipamentos dependentes os respiradores:
isentos de manutenção, respiradores semi-
faciais e respiradores faciais.
60. Equipamentos Independentes
são aqueles que possuem uma
fonte ar respirável externa
(através de uma linha de ar)
e/ou um reservatório de ar
integrado ao equipamento.
São equipamentos
independentes: respiradores
de linha de ar, equipamentos
autônomos, equipamentos de
circuito fechado, respiradores
de linha de ar com cilindro de
escape.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
63. Cordas, Iluminação e Cinto de
Segurança
CORDA EM KEVLAR
LANTERNA
CINTO DE SEGURANÇA
COM TALABARTE DUPLO
64. CORDAS
As cordas estão divididas em dois grupos:
• Cordas estáticas – que apresentam pouco
alongamento.
• Cordas dinâmicas - que apresentam maior
alongamento
Para trabalhos de resgate só são permitidas
cordas estáticas.
65. Os bloqueadores são essenciais para permitir
uma atividade segura dentro de um espaço
confinado.
A utilização correta dos mesmos, através de
treinamentos específicos e reciclagem de
informação é extremamente importante.
BLOQUEADORES
67. Ventilação e Purga
Apesar de muitas pessoas acharem que
purga e ventilação são o mesmo
processo, na verdade temos que os
mesmos são processos diferentes, e
que no entanto podem ou não utilizar
os mesmos equipamentos.
68. Purga x Ventilação
NR33 - Purga por definição é um processo
de que torna a atmosfera interior do
espaço confinado isenta de gases,
vapores e outras impurezas indesejáveis,
através de ventilação ou lavagem de com
água ou vapor.
Para os americanos purga ainda pode
lançar mão da inertização com outros
gases, tais como nitrogênio e/ou dióxido
de carbono.
69. Purga x Ventilação
Para americanos ventilação é a troca
constante do ar interno do ambiente
confinado por ar fresco.
Para os americanos a “purga” difere da
ventilação pois é realizada apenas na fase
inicial do trabalho e não durante toda a
atividade
70. Purga
De acordo com dados empíricos realizados
Bell Telephone Laboratoies no começo da
década de 70, pode-se aplicar a seguinte
fórmula para realização de purgas:
T = 7.5 V/C onde:
T = tempo de purga em minutos
V = volume do espaço confinado
C = vazão do sistema de exaustão ventilação
71. Purga
9 ft
16 ft
18 ft
V=300 ft3/min
T = 7,5 x (9x16x18)ft3
300 ft3/min
T= 65 min
72. Sistemas de Ventilação/ Exaustão
Existem diversos tipos de equipamentos que
podem ser utilizados para ventilar e/ou
realizar a exaustão de um espaço confinado.
Todos equipamentos apresentam
características próprias, incluindo maior ou
menor eficiência dependendo da aplicação
prática.
73. Sistemas de Ventilação/ Exaustão
Exaustores tipo Venturi
• Boa eficiência
• Podem operar com produtos
corrosivos e/ou abrasivos.
• Necessitam de grande consumo
de ar comprimido.
Exaustores/insulfladores
Centrífugos
• Oferecem grande vazão de ar
• Podem operar empurrando
e/ou succionando.
75. Equipamentos de Resgate
“Trabalho em espaço confinado
é uma das atividades
potencialmente mais perigosas
nos locais de trabalho.
Estima-se que trabalhos
realizados em espaços
confinados são 150 vezes mais
perigosos do que se realizados
fora dele.”
Safety in Confined Spaces
Departament of Labour New
Zeland
76. Definições de funções
Trabalhador autorizado – deverão ser treinados
para todas as atividades que irão realizar em
espaços confinados, incluindo ai, o
reconhecimento de riscos e como realizar o
auto-resgate. Deverão receber treinamento
específico para procedimentos de entrada.
Os trabalhadores devem ser sempre orientados
a responder imediatamente qualquer ordem
do vigia.
77. Definições de funções
Vigia – trabalhador que se posiciona fora do
espaço confinado e monitora os trabalhadores
autorizados, realizando todos os deveres
definidos no Programa de entrada de espaços
confinados.
Este profissional deve receber treinamento de
reconhecimento dos riscos e de como acionar
um plano de emergência.
78. Definições de funções
ATRIBUIÇÕES DO VIGIA
Identificar e controlar o número de trabalhadores
no interior do espaço
Monitorar as atividades ao redor do espaço, estando
atento aos riscos potenciais que podem afetar a
segurança dos trabalhadores dentro do espaço
Manter contato continuamente com os
trabalhadores dentro do espaço
Acionar o plano de emergência assim que surgir um
problema
79. Ordenando um Abandono
1. Se ele observar processos ou procedimentos não
permitidos pela ficha de liberação, por exemplo, uso
solvente, trabalhos a quente ou práticas de trabalho não
autorizadas.
2. Se ele notar mudanças de comportamento como euforia
ou descoordenação que poderiam ser o resultado de
deficiência de oxigênio ou de exposição ha gases
anestésicos ou vapores de solventes.
3. Se ele perceber situações fora do espaço que possam
trazer riscos para o interior, como um veículo parado com
a ponta do escapamento próximo ao ponto de captação de
ar do ventilador
80. 4. Se ele vê riscos em potencial como condutores
elétricos energizados desencapados ou escoando
líquidos de tubulações
5. Se ele está monitorando mais de um espaço, talvez
dois lado a lado, e tem que desviar a atenção
exclusivamente para um por causa de exigências
operacionais ou trabalhos de resgate
6. Se ele já não puder realizar suas atribuições de
vigia
Ordenando um Abandono
81. Definições de funções
Supervisor de Entrada – pessoa com
capacitação e responsabilidade pela
determinação se as condições de entrada
são aceitáveis e estão presentes numa
permissão de entrada, como determina a
Norma.
Este profissional deve ter profundos
conhecimentos dos riscos e de todos os
dispositivos e procedimentos a serem
utilizados nas atividades a serem realizadas
nos espaços confinados.
82. Definições de funções
Equipe de Resgate – pessoal capacitado e
regularmente treinado para retirar os
trabalhadores dos espaços confinados
em situações de emergência e prestar-
lhes os primeiros socorros.
A capacitação de uma equipe de
emergência é longa e envolve custos
significativos.
83. Definições de funções
Meio Ambiente
Avaliação do setor quanto à geração de resíduos,
efluentes e gases
Análise quanto ao:
Armazenamento
Peso
Transporte
Destinação
84. Definições Importantes
Programa de entrada em espaço confinado:
É um programa geral do empregador ou seu
representante com habilitação legal,
elaborado para controlar e proteger os
trabalhadores de riscos em espaços
confinados e para regulamentar a entrada
dos trabalhadores nestes espaços.
85. • O excesso de peso;
• alergia respiratória (asma, rinite alérgica);
• doença cardiovascular (hipertensão arterial, arritmias
cardíacas, insuficiência coronariana);
• Transtornos mentais e neurológicos (ansiedade,
esquizofrenia, depressão, distúrbio bipolar,
esquizofrenia, epilepsia);
• fobia de altura (acrofobia),
• fobia de locais fechados (claustrofobia) e outras.
• Quaisquer doenças na fase aguda contra-indicam o
trabalho em espaços confinados desde uma gripe,
sinusite, dermatoses e outras.
Além da claustrofobia, que outros tipos de
complicações impedem o trabalhador de entrar num
espaço confinado?
Definições Importantes