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ESTRUTURA DO TREINAMENTO
1ª Etapa - Apresentação do instrutor/ Treinamento Teórico;
2ª Etapa - Questionário
3ª Etapa – Treinamento prático
O QUE É UM ESPAÇO CONFINADO?
Várias definições segundo Normas: ABNT, NR33,
OSHA, NIOSH, entre outras.
NBR 14787/2001 – Espaço Confinado –
Prevenção de acidentes, procedimentos
e medidas de proteção
“Qualquer área não projetada para ocupação
contínua, a qual tem meios limitados de entrada
e saída, e na qual a ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes
perigosos ou com deficiência de oxigênio que
possam existir ou vir a se desenvolver”.
NR 33 – SEGURANÇA E SAUDE
NO TRABALHO EM ESPAÇOS
CONFINADOS
“Espaço confinado é qualquer área ou ambiente
não projetado para ocupação humana contínua
que possua meios limitados de entrada e saída,
cuja ventilação existente é insuficiente para
remover contaminantes ou onde possa existir
deficiência ou enriquecimento de oxigênio”.
Portaria nº 202 MTE - MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E
EMPREGO de 22.12.2006
Norma 29CFR 1910.146 – Normas para Saúde e Segurança
na Indústria, em geral da OCCUPATIONAL SAFETY AND
HEALTH – OSHA (órgão oficial de Saúde e Segurança
Ocupacional dos Estados Unidos)
Espaço confinado é um local que possui as
seguintes características:
 Grande o bastante para caber uma pessoa
dentro;
 Tem meios de acesso restritos, entrada /
saída;
 Não foi projetado para ocupação contínua.
Definição NIOSH (National Institute
for Occupational Safety and Health)
“Um espaço que em seu desenho apresenta
saídas e entradas restritas; possui ventilação
natural desfavorável que pode conter ou
produzir contaminantes perigosos no ar; e que
não é indicado para ocupação humana
contínua”.
A NIOSH ainda subdivide em três classificações os espaços
confinados:
Classe A
Classe B
Classe C
O QUE SURGIU DE NOVO COM A NR 33 ?
 EQUIPE DE RESGATE EM LOCAIS COM ATMOSFERAS IPVS
(Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde)
 VIGIA É DEFINIDO PELO SUPERVISOR DE ENTRADA
SUPERVISÃO DE ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADO
ANALISE DE RISCO DA TAREFA
PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA (RESGATE)
TREINAMENTO ANUAL
PROGRAMA DE REVISÃO, SEMPRE QUE HOUVER OCORRENCIAS;
Os espaços confinados podem apresentar
diferenças quanto a:
 Tamanho
 Formato
 Funções
VARIAÇÕES DE ESPAÇOS CONFINADOS
VARIAÇÕES DE ESPAÇOS
CONFINADOS
EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS
PORQUE ENTRAR EM ESPAÇO
CONFINADO?
• Limpeza e remoção de resíduos;
• Inspeções das condições dos equipamentos;
• Manutenção/remoção de revestimentos;
• Entrada em galerias para inspeção, e reparos
em linha de esgoto subterrâneo, linhas de
vapor, de combustível;
• Instalação, manutenção e checagem de cabos
elétricos, sistemas de telefonia e fibras óticas;
• Resgate de trabalhadores;
1106
1479
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1997 1998
Fonte: INSS/SC
ACIDENTES EM ESPAÇOS CONFINADOS - BRASIL
Tipo de espaço Risco Fatal Não fatal
Fornos Gases 2 22
Poços Vapores 5 24
Poços Gases 1 0
Poços Engolfamento 1 0
Poços Mecanico 1 0
Caixas de areia Mecanico 2 0
Veículos Vapores 1 12
Tanques Vapores 3 1
Silos / Caixas Engolfamento 2 0
Dutos de Exaustores Pós 0 2
Dutos Exaustores Gases 1 0
ACIDENTES EM ESPAÇOS
CONFINADOS
Levantamento dos acidentes em espaços confinados de 1974 a 1989
distribuídos por tipo de espaço e risco.
TIPOS E ACIDENTE OCORRÊNCIAS FERIMENTOS MORTE
Condições atmosféricas 80 72 78
Explosão ou fogo em espaço 15 49 15
Explosão ou fogo no ponto de 23 20 32
entrada
Envolvido por material instável 16 0 16
Eletrocução/choque elétrico 11 2 9
Aprisionamento ou esmagamento 10 3 10
Atingido por queda de objetos 15 1 14
Quedas em espaços confinados 27 26 1
Erro de manobras 15 15 0
Ferimento nos olhos 10 10 0
Contato com temperaturas 7 4 3
extremas
Ruído 1 1 0
Vibração 1 1 0
Esforço excessivo 12 0 12
Total 243 204 190
NIOSH – estudo de acidentes em espaços confinados.
Adaptado Critérios e recomendações para trabalhos em espaços confinados, Publicação 80-106.
ACIDENTES EM ESPAÇOS
CONFINADOS
IDENTIFICAÇÃO DE ESPAÇO
CONFINADO
RISCOS EM ESPAÇO CONFINADO
Os espaços confinados são considerados IPVS e
podem apresentar riscos:
 Riscos Atmosféricos
 Riscos Físicos
Imediatamente Perigosos a Vida e Saúde
IMEDIATAMENTE PERIGOSO PARA VIDA E A
SAÚDE
•Qualquer condição que cause uma ameaça imediata à vida,
ou;
•Que possa causar efeitos adversos irreversíveis à saúde, ou;
•Interfira com a habilidade dos indivíduos para escapar de um
espaço confinado.
IPVS (IDLH)
IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS COM
POSSIBILIDADE DE ATMOSFERA IPVS (exemplos)
IPVS (IDLH)
▪Tanques
▪Evaporadores ;
▪Trocadores de calor;
▪Torre de circulação;
▪Caldeiras
RISCOS ATMOSFÉRICOS
 Atmosferas com deficiência de Oxigênio
 Atmosferas ricas em oxigênio
 Atmosferas Inflamáveis
 Atmosferas tóxicas
Por que a deficiência de
oxigênio é perigosa?
O homem consome
oxigênio em seu
metabolismo. O
oxigênio é essencial a
vida e a falta do mesmo
pode causar a morte
em poucos minutos.
Concentração O2 Efeitos observados
20,9% em volume Sem efeito observado
19,5% em volume Concentração mínima de segurança
16 a 12% em
volume
Distúrbios na respiração, desvios emocionais, fadiga
acima normal. Possível euforia, dor de cabeça, início
de perda da acuidade visual.
10 a 6% em
volume
Náuseas e vômitos. Inabilidade de movimentos.
Possível perda de sentidos. Colapso sem capacidade
de recuperação.
Menor que 6% em
volume
Respiração entrecortada. Parada respiratória, seguida
parada cardíaca. Morte em minutos
RISCOS ATMOSFÉRICOS
Atmosferas Ricas em oxigênio:
• NOTA: concentração de oxigênio acima de 23,5 %
aumenta o risco de inflamabilidade.
Via de regra ocorre devido a cilindros de oxigênio
para processos de solda oxi-acetileno e/ou devido
ação de microrganismos (caso mais raro).
RISCOS ATMOSFÉRICOS
RISCOS ATMOSFÉRICOS
Atmosferas Inflamáveis
Nota: fato comum de ocorrer em tanques e
outros espaços confinados que armazenam
combustíveis e solventes inflamáveis.
Procedimentos de pintura e outros processos
que utilizam compostos inflamáveis também
podem gerar ambientes explosivos, além da
decomposição de material orgânico.
RISCOS ATMOSFÉRICOS
Exemplo de um espaço confinado com atmosfera inflamável
RISCOS ATMOSFÉRICOS
MEDIDAS DE SEGURANÇA - OBJETOS PROIBIDOS
 CIGARROS
NUNCA FUME NO ESPAÇO CONFINADO!
 TELEFONE CELULAR
NÃO DEVE SER UTILIZADO COMO
APARELHO DE COMUNICAÇÃO EM
ESPAÇO CONFINADO.
 VELAS – FÓSFOROS - ISQUEIROS
NÃO DEVEM SER UTILIZADOS.
 OBJETOS NECESSÁRIOS À
EXECUÇÃO DO TRABALHO QUE
PRODUZAM CALOR, CHAMAS OU
FAÍSCAS, DEVEM SER PREVISTOS NA
FOLHA DE PERMISSÃO DE ENTRADA.
RISCOS ATMOSFÉRICOS
Atmosferas tóxicas
Fato comum de ocorrer em tanques e outros
espaços confinados que armazenam produtos
tóxicos e/ou em equipamentos de processo
que liberam substâncias tóxicas (exemplo
gases tóxicos).
A decomposição de material orgânico
também pode gerar uma atmosfera tóxica
(H2S).
O que é toxicidade?
Toxicidade é a capacidade de um molécula
química ou composto produzir uma doença,
uma vez que alcançou um ponto suscetível
dentro ou na superfície do corpo.
TOXICOLOGIA
TOXICOLOGIA
Termos Relacionados as Contaminações:
 Aguda
 Crônica
 Local
 Sistêmica.
Intoxicação Aguda
É aquela caracterizada por exposição curta ao
contaminante, normalmente baseada em
segundos, minutos ou poucas horas. Via de
regra na contaminação aguda a dose, ou
quantidade, do produto contaminante é
elevada.
TOXICOLOGIA
Intoxicação Crônica
É utilizada em contraste com aguda.
Normalmente é uma contaminação
caracterizada por longos períodos de
exposição (várias horas, dias, semanas,
meses), onde a vítima sofre contatos
repetitivos. A contaminação crônica está
normalmente associada a doses relativamente
baixas.
TOXICOLOGIA
TOXICOLOGIA
Intoxicação Local
É aquela caracterizada quando a ação ocorre
em um ponto específico de contato do
produto químico com o corpo.
Normalmente ocorre na pele, nas membranas
mucosas, nas membranas dos olhos, nariz,
boca, traquéia, etc...
TOXICOLOGIA
Intoxicação Sistêmica
É aquela contaminação que é caracterizada
quando um produto químico apresenta
efeitos adversos em vários órgãos do corpo,
onde o produto não teve contato direto, mas
sim com o produto absorvido pelo organismo.
RISCOS FÍSICOS
Existem diversos tipos de riscos físicos que
podem estar presentes não apenas no
interior do espaço confinado, bem como nas
atividades a serem realizadas no interior do
mesmo.
A seguir temos uma lista de alguns tipos de
riscos encontrados nas atividades de espaços
confinados.
RISCOS FÍSICOS
 Impactos Mecânicos por equipamentos
Mecânicos Fixos e Portáteis;
 Quedas / Desnível;
 Equipamentos elétricos energizados;
 Fluídos – líquidos, pós e gases;
 Temperaturas extremas (quente / frio);
 Engolfamento/envolvimento;
 Aprisionamento;
 Radiações ionizantes e não ionizantes;
 Contato com substâncias corrosivas.
RISCOS FÍSICOS
IMPACTOS MECÂNICOS
• Partes móveis: agitadores, misturadores,
facas, elevadores de canecas, etc...
• Partes fixas: bandejas, defletores, suportes,
etc...
Todos componentes descritos podem ser
agentes de impacto mecânico, causando
concussões e traumas.
RISCOS FÍSICOS
Exemplo de
espaço
confinado com
risco de peças
móveis e fixas.
Elevador de
canecas – 22
metros de
altura.
RISCOS FÍSICOS
Quedas / Desnível
Em uma grande parte dos espaços confinados
há a presença de desníveis e necessidade de
trabalhos em diferentes planos.
A possibilidade de quedas, tanto de pessoas
como de objetos é constante.
RISCOS FÍSICOS
É absolutamente
necessário em
casos de presença
de substâncias
corrosivas, que o
trabalhador utilize
uma roupa de
proteção química
adequada ao risco
presente
RISCOS FÍSICOS
Equipamentos Elétricos energizados
Muitas das atividades realizadas em espaços
confinados utilizam equipamentos elétricos
tais como: máquinas de solda elétrica,
furadeiras, esmerilhadeiras, etc...
Caso tais equipamentos não estejam
devidamente aterrados e em boas condições
de uso, o usuário poderá receber uma
descarga elétrica com possibilidade de causar
morte.
RISCOS FÍSICOS
Caminhos de passagem elétrica pelo corpo:
RISCOS FÍSICOS
Corrente
(mA)
Efeitos Fisiológicos
<1 Não é sentido qualquer efeito
3 Choque dolorido
10 Cerca de 2,5%população – contração suficiente
para não conseguir soltar o contato
15 Cerca de 50% população – contração suficiente
para não soltar o contato
30 Respiração difícil, pode causar desmaio
50-100 Possível fibrilação ventricular do coração
100-200 Certeza de fibrilação ventricular do coração
>200 Queimaduras severas, contração muscular,
parada cardíaca e/ou fibrilação
Efeitos fisiológicos de correntes elétricas
RISCOS FÍSICOS
Temperaturas extremas (quente / frio)
O corpo humano se adapta em uma faixa de
temperatura entre -10º a mais 50ºC, desde
que tenhamos vestimentas adequadas, bem
como fonte de água e alimentos em
proporções aceitáveis.
A faixa de temperatura de conforto para o ser
humano está entre 22ºC a 26ºC.
RISCOS FÍSICOS
• Engolfamento / envolvimento – NBR 14787
• Engolfamento – NR-33 (mais simples)
É a captura de uma pessoa por líquidos ou
sólidos finamente divididos que possam ser
aspirados causando a morte por enchimento
ou obstrução do sistema respiratório, ou que
possa exercer força suficiente no corpo para
causar morte por estrangulamento,
constrição ou esmagamento.
RISCOS FÍSICOS
O engolfamento é uma possibilidade real em
atividades que envolvem silos graneleiros e
atividades em redes de água, esgotos, entre
outras.
O principal fato que leva muitas pessoas a morte
em casos de engolfamento é o esmagamento da
caixa toráxica.
Apesar de raro, pode ocorrer em outro tipos de
empresas.
RISCOS FÍSICOS
ENGOLFAMENTO
Trabalhador envolvido por líquido.
RISCOS FÍSICOS
Aprisionamento
Condição de retenção do
trabalhador no interior do
espaço confinado que
impeça sua saída do local
pelos meios normais de
escape ou que possa
proporcionar lesões e/ou
morte.
Em alguns casos, o próprio
equipamento de segurança,
tal como cinto e ou cabo
de vida podem causar o
aprisionamento.
RISCOS FÍSICOS
Já as radiações não
ionizantes são aquelas
que não liberam íons,
no entanto liberam
energia perigosa na
forma de raios ultra-
violeta, e ou ondas
eletromagnéticas,
entre outras.
O.S P.E.T.E.C
LIBERAÇÃO DE ESPAÇO
CONFINADO
A validade da
PETEC é de
8hs dentro do
turno.
OS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO E
MONITORAMENTO AMBIENTAL DOS ESPAÇOS CONFINADOS
SÃO:
 OXÍMETRO
AVALIA NÍVEL DE OXIGÊNIO NO INTERIOR DO
ESPAÇO CONFINADO
 EXPLOSÍMETRO
AVALIA A PRESENÇA DE GASES INFLAMÁVEIS OU COMBUSTÍVEIS DENTRO DO
L.I.E.
 MONITOR DE STRESS - CARGA TÉRMICA
AVALIA A TEMPERATURA NO INTERIOR DO LOCAL CONFINADO; – IBUTG
 DETECTOR DE GASES
AVALIA A PRESENÇA GASES TÓXICOS NO INTERIOR DO ESPAÇO CONFINADO
Equipamentos para Entrada em
Espaços Confinados
MONITOR DE STRESS
MiniWarn
.CH4
. O2
.SO2
.NH3
Five Star
.CH4
.O2
.H2S
Microgard
. CH4
Avaliar o Espaço Confinado
 O TÉCNICO DE SEGURANÇA DEVERÁ AVALIAR AS CONDIÇÓES
AMBIENTAIS DO EQUIPAMENTO
 O SERVIÇO ANTES DE SER REALIZADO DEVERA SER MONITORADOS:
 O NÍVEL DE OXIGÊNIO DEVERÁ ESTAR ENTRE 19.5% E 23.5%
 A PRESENÇA DE GASES INFLAMÁVEIS DEVERÁ SER ZERO % DO
L.I.E.
 MANTER SOB CONTROLE A TEMPERATURA INTERNA
 OS RESULTADOS DA MONITORAÇÃO DEVERÃO SER REGISTRADOS
NA PETEC ( PERMISSÃO PARA ENTRADA E TRABALHO EM ESPAÇO
CONFINADO) ANALISADOS ANTES DA ENTRADA DOS
TRABALHADORES
Os explosímetros são
equipamentos que
operam com leitura
na faixa de 0 a 100%
do Limite Inferior de
Explosividade:
EXPLOSIMETRO / LIE e LSE
Produto % em vol. LIE % em vol. LSE Produto % em vol. LIE % em vol. LSE
Acetaldeído 4,0 60,0 Estireno 1,1 6,1
Acetato de Butila 1,7 7,6 Etano 2,9 13,0
Acetato de Amila 1,0 8,0 Etanol 4,0 19,0
Acetato de Etila 2,5 12,0 Éter etílico 2,0 47,0
Acetona 2,5 13,0 Fenol 1,7 8,6
Acido Acético 5,5 16,0 Furfural 2,1 19,3
Acrilonitrila 3,05 17,0 Gasolina 1,3 7,1
Amônia 15,5 27,0 Hexana 1,2 7,7
Benzeno 1,5 7,5 Hidrazina 4,7 100,0
Benzina 1,0 6,0 Metano 5,0 15,0
Butadieno 2,0 11,5 Metanol 6,0 36,5
Butanol 1,5 11,0 Metiletilcetona MEK 1,8 11,5
Ciclohexana 1,5 8,5 Óxido de etileno 3,0 100,0
Cloreto de etila 3,5 15,0 Pentano 1,4 8,3
Cloreto de metila 8,1 17,2 Propano 2,1 9,5
Cloreto de vinila 4,0 26,0 Propanol 2,1 13,5
Clorobenzeno 1,5 8,0 Querosene 0,7 5,0
Cresol 1,1 ND Tolueno 1,2 7,0
Dietilamina 2,0 10,0 Tolueno diisocianato 0,9 9,5
Dissulfeto Carbono 1,5 45,0 Xileno 1,1 6,4
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA
TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO
 SISTEMA DE SUPRIMENTO DE AR COM FILTRO,
 TRAQUÉIA E MÁSCARA PANORAMA;
 EQUIPAMENTO AUTÔNOMO;
 VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO FORÇADA POR EQUIPAMENTO
EXAUSTOR DEVIDAMENTE ATERRADO;
 ILUMINAÇÃO ADEQUADA;
 SISTEMA DE RESGATE COM GUINCHO E TRAVA QUEDAS
COM CINTO DE SEGURANÇA COM DUPLO TALABARTE;
 CORDA EM KEVLAR ANTI-CHAMA E ANTI-ÁCIDA;
 EQUIPAMENTOS PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
DO AMBIENTE DO ESPAÇO CONFINADO.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Existem diversos tipos de equipamentos de
proteção respiratória, sendo que dependendo do
risco apresentado pela atividade à ser realizada
no espaço confinado a escolha incorreta pode
levar o trabalhador a morte.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Os equipamentos de proteção respiratória estão
divididos em duas classes:
 Equipamentos dependentes
 Equipamentos independentes
Equipamentos Dependentes são aqueles que,
como o próprio nome informa, dependem do
oxigênio do local onde o trabalhador está.
São equipamentos dependentes os respiradores:
isentos de manutenção, respiradores semi-
faciais e respiradores faciais.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Equipamentos Dependentes
Equipamentos Independentes
são aqueles que possuem uma
fonte ar respirável externa
(através de uma linha de ar)
e/ou um reservatório de ar
integrado ao equipamento.
São equipamentos
independentes: respiradores
de linha de ar, equipamentos
autônomos, equipamentos de
circuito fechado, respiradores
de linha de ar com cilindro de
escape.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Sistema Ar com Filtro
SISTEMA DE RESGATE COM
GUINCHO E TRAVA QUEDAS
Cordas, Iluminação e Cinto de
Segurança
CORDA EM KEVLAR
LANTERNA
CINTO DE SEGURANÇA
COM TALABARTE DUPLO
CORDAS
As cordas estão divididas em dois grupos:
• Cordas estáticas – que apresentam pouco
alongamento.
• Cordas dinâmicas - que apresentam maior
alongamento
Para trabalhos de resgate só são permitidas
cordas estáticas.
Os bloqueadores são essenciais para permitir
uma atividade segura dentro de um espaço
confinado.
A utilização correta dos mesmos, através de
treinamentos específicos e reciclagem de
informação é extremamente importante.
BLOQUEADORES
BLOQUEADORES
Ventilação e Purga
Apesar de muitas pessoas acharem que
purga e ventilação são o mesmo
processo, na verdade temos que os
mesmos são processos diferentes, e
que no entanto podem ou não utilizar
os mesmos equipamentos.
Purga x Ventilação
NR33 - Purga por definição é um processo
de que torna a atmosfera interior do
espaço confinado isenta de gases,
vapores e outras impurezas indesejáveis,
através de ventilação ou lavagem de com
água ou vapor.
Para os americanos purga ainda pode
lançar mão da inertização com outros
gases, tais como nitrogênio e/ou dióxido
de carbono.
Purga x Ventilação
Para americanos ventilação é a troca
constante do ar interno do ambiente
confinado por ar fresco.
Para os americanos a “purga” difere da
ventilação pois é realizada apenas na fase
inicial do trabalho e não durante toda a
atividade
Purga
De acordo com dados empíricos realizados
Bell Telephone Laboratoies no começo da
década de 70, pode-se aplicar a seguinte
fórmula para realização de purgas:
T = 7.5 V/C onde:
T = tempo de purga em minutos
V = volume do espaço confinado
C = vazão do sistema de exaustão ventilação
Purga
9 ft
16 ft
18 ft
V=300 ft3/min
T = 7,5 x (9x16x18)ft3
300 ft3/min
T= 65 min
Sistemas de Ventilação/ Exaustão
Existem diversos tipos de equipamentos que
podem ser utilizados para ventilar e/ou
realizar a exaustão de um espaço confinado.
Todos equipamentos apresentam
características próprias, incluindo maior ou
menor eficiência dependendo da aplicação
prática.
Sistemas de Ventilação/ Exaustão
Exaustores tipo Venturi
• Boa eficiência
• Podem operar com produtos
corrosivos e/ou abrasivos.
• Necessitam de grande consumo
de ar comprimido.
Exaustores/insulfladores
Centrífugos
• Oferecem grande vazão de ar
• Podem operar empurrando
e/ou succionando.
Equipamentos de Resgate
Equipamentos de Resgate
“Trabalho em espaço confinado
é uma das atividades
potencialmente mais perigosas
nos locais de trabalho.
Estima-se que trabalhos
realizados em espaços
confinados são 150 vezes mais
perigosos do que se realizados
fora dele.”
Safety in Confined Spaces
Departament of Labour New
Zeland
Definições de funções
Trabalhador autorizado – deverão ser treinados
para todas as atividades que irão realizar em
espaços confinados, incluindo ai, o
reconhecimento de riscos e como realizar o
auto-resgate. Deverão receber treinamento
específico para procedimentos de entrada.
Os trabalhadores devem ser sempre orientados
a responder imediatamente qualquer ordem
do vigia.
Definições de funções
Vigia – trabalhador que se posiciona fora do
espaço confinado e monitora os trabalhadores
autorizados, realizando todos os deveres
definidos no Programa de entrada de espaços
confinados.
Este profissional deve receber treinamento de
reconhecimento dos riscos e de como acionar
um plano de emergência.
Definições de funções
ATRIBUIÇÕES DO VIGIA
Identificar e controlar o número de trabalhadores
no interior do espaço
Monitorar as atividades ao redor do espaço, estando
atento aos riscos potenciais que podem afetar a
segurança dos trabalhadores dentro do espaço
Manter contato continuamente com os
trabalhadores dentro do espaço
Acionar o plano de emergência assim que surgir um
problema
Ordenando um Abandono
1. Se ele observar processos ou procedimentos não
permitidos pela ficha de liberação, por exemplo, uso
solvente, trabalhos a quente ou práticas de trabalho não
autorizadas.
2. Se ele notar mudanças de comportamento como euforia
ou descoordenação que poderiam ser o resultado de
deficiência de oxigênio ou de exposição ha gases
anestésicos ou vapores de solventes.
3. Se ele perceber situações fora do espaço que possam
trazer riscos para o interior, como um veículo parado com
a ponta do escapamento próximo ao ponto de captação de
ar do ventilador
4. Se ele vê riscos em potencial como condutores
elétricos energizados desencapados ou escoando
líquidos de tubulações
5. Se ele está monitorando mais de um espaço, talvez
dois lado a lado, e tem que desviar a atenção
exclusivamente para um por causa de exigências
operacionais ou trabalhos de resgate
6. Se ele já não puder realizar suas atribuições de
vigia
Ordenando um Abandono
Definições de funções
Supervisor de Entrada – pessoa com
capacitação e responsabilidade pela
determinação se as condições de entrada
são aceitáveis e estão presentes numa
permissão de entrada, como determina a
Norma.
Este profissional deve ter profundos
conhecimentos dos riscos e de todos os
dispositivos e procedimentos a serem
utilizados nas atividades a serem realizadas
nos espaços confinados.
Definições de funções
Equipe de Resgate – pessoal capacitado e
regularmente treinado para retirar os
trabalhadores dos espaços confinados
em situações de emergência e prestar-
lhes os primeiros socorros.
A capacitação de uma equipe de
emergência é longa e envolve custos
significativos.
Definições de funções
Meio Ambiente
 Avaliação do setor quanto à geração de resíduos,
efluentes e gases
 Análise quanto ao:
 Armazenamento
 Peso
 Transporte
 Destinação
Definições Importantes
Programa de entrada em espaço confinado:
É um programa geral do empregador ou seu
representante com habilitação legal,
elaborado para controlar e proteger os
trabalhadores de riscos em espaços
confinados e para regulamentar a entrada
dos trabalhadores nestes espaços.
• O excesso de peso;
• alergia respiratória (asma, rinite alérgica);
• doença cardiovascular (hipertensão arterial, arritmias
cardíacas, insuficiência coronariana);
• Transtornos mentais e neurológicos (ansiedade,
esquizofrenia, depressão, distúrbio bipolar,
esquizofrenia, epilepsia);
• fobia de altura (acrofobia),
• fobia de locais fechados (claustrofobia) e outras.
• Quaisquer doenças na fase aguda contra-indicam o
trabalho em espaços confinados desde uma gripe,
sinusite, dermatoses e outras.
Além da claustrofobia, que outros tipos de
complicações impedem o trabalhador de entrar num
espaço confinado?
Definições Importantes
O grande
motivo para
segurança no
trabalho
pode ser um
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  • 1.
  • 2. ESTRUTURA DO TREINAMENTO 1ª Etapa - Apresentação do instrutor/ Treinamento Teórico; 2ª Etapa - Questionário 3ª Etapa – Treinamento prático
  • 3.
  • 4. O QUE É UM ESPAÇO CONFINADO? Várias definições segundo Normas: ABNT, NR33, OSHA, NIOSH, entre outras.
  • 5. NBR 14787/2001 – Espaço Confinado – Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção “Qualquer área não projetada para ocupação contínua, a qual tem meios limitados de entrada e saída, e na qual a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos ou com deficiência de oxigênio que possam existir ou vir a se desenvolver”.
  • 6. NR 33 – SEGURANÇA E SAUDE NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS “Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir deficiência ou enriquecimento de oxigênio”. Portaria nº 202 MTE - MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO de 22.12.2006
  • 7. Norma 29CFR 1910.146 – Normas para Saúde e Segurança na Indústria, em geral da OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH – OSHA (órgão oficial de Saúde e Segurança Ocupacional dos Estados Unidos) Espaço confinado é um local que possui as seguintes características:  Grande o bastante para caber uma pessoa dentro;  Tem meios de acesso restritos, entrada / saída;  Não foi projetado para ocupação contínua.
  • 8. Definição NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health) “Um espaço que em seu desenho apresenta saídas e entradas restritas; possui ventilação natural desfavorável que pode conter ou produzir contaminantes perigosos no ar; e que não é indicado para ocupação humana contínua”. A NIOSH ainda subdivide em três classificações os espaços confinados: Classe A Classe B Classe C
  • 9. O QUE SURGIU DE NOVO COM A NR 33 ?  EQUIPE DE RESGATE EM LOCAIS COM ATMOSFERAS IPVS (Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde)  VIGIA É DEFINIDO PELO SUPERVISOR DE ENTRADA SUPERVISÃO DE ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADO ANALISE DE RISCO DA TAREFA PROCEDIMENTO DE EMERGÊNCIA (RESGATE) TREINAMENTO ANUAL PROGRAMA DE REVISÃO, SEMPRE QUE HOUVER OCORRENCIAS;
  • 10. Os espaços confinados podem apresentar diferenças quanto a:  Tamanho  Formato  Funções VARIAÇÕES DE ESPAÇOS CONFINADOS
  • 12. EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS
  • 13. PORQUE ENTRAR EM ESPAÇO CONFINADO? • Limpeza e remoção de resíduos; • Inspeções das condições dos equipamentos; • Manutenção/remoção de revestimentos; • Entrada em galerias para inspeção, e reparos em linha de esgoto subterrâneo, linhas de vapor, de combustível; • Instalação, manutenção e checagem de cabos elétricos, sistemas de telefonia e fibras óticas; • Resgate de trabalhadores;
  • 15. Tipo de espaço Risco Fatal Não fatal Fornos Gases 2 22 Poços Vapores 5 24 Poços Gases 1 0 Poços Engolfamento 1 0 Poços Mecanico 1 0 Caixas de areia Mecanico 2 0 Veículos Vapores 1 12 Tanques Vapores 3 1 Silos / Caixas Engolfamento 2 0 Dutos de Exaustores Pós 0 2 Dutos Exaustores Gases 1 0 ACIDENTES EM ESPAÇOS CONFINADOS Levantamento dos acidentes em espaços confinados de 1974 a 1989 distribuídos por tipo de espaço e risco.
  • 16. TIPOS E ACIDENTE OCORRÊNCIAS FERIMENTOS MORTE Condições atmosféricas 80 72 78 Explosão ou fogo em espaço 15 49 15 Explosão ou fogo no ponto de 23 20 32 entrada Envolvido por material instável 16 0 16 Eletrocução/choque elétrico 11 2 9 Aprisionamento ou esmagamento 10 3 10 Atingido por queda de objetos 15 1 14 Quedas em espaços confinados 27 26 1 Erro de manobras 15 15 0 Ferimento nos olhos 10 10 0 Contato com temperaturas 7 4 3 extremas Ruído 1 1 0 Vibração 1 1 0 Esforço excessivo 12 0 12 Total 243 204 190 NIOSH – estudo de acidentes em espaços confinados. Adaptado Critérios e recomendações para trabalhos em espaços confinados, Publicação 80-106. ACIDENTES EM ESPAÇOS CONFINADOS
  • 18. RISCOS EM ESPAÇO CONFINADO Os espaços confinados são considerados IPVS e podem apresentar riscos:  Riscos Atmosféricos  Riscos Físicos Imediatamente Perigosos a Vida e Saúde
  • 19. IMEDIATAMENTE PERIGOSO PARA VIDA E A SAÚDE •Qualquer condição que cause uma ameaça imediata à vida, ou; •Que possa causar efeitos adversos irreversíveis à saúde, ou; •Interfira com a habilidade dos indivíduos para escapar de um espaço confinado. IPVS (IDLH)
  • 20. IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS COM POSSIBILIDADE DE ATMOSFERA IPVS (exemplos) IPVS (IDLH) ▪Tanques ▪Evaporadores ; ▪Trocadores de calor; ▪Torre de circulação; ▪Caldeiras
  • 21. RISCOS ATMOSFÉRICOS  Atmosferas com deficiência de Oxigênio  Atmosferas ricas em oxigênio  Atmosferas Inflamáveis  Atmosferas tóxicas
  • 22. Por que a deficiência de oxigênio é perigosa? O homem consome oxigênio em seu metabolismo. O oxigênio é essencial a vida e a falta do mesmo pode causar a morte em poucos minutos.
  • 23. Concentração O2 Efeitos observados 20,9% em volume Sem efeito observado 19,5% em volume Concentração mínima de segurança 16 a 12% em volume Distúrbios na respiração, desvios emocionais, fadiga acima normal. Possível euforia, dor de cabeça, início de perda da acuidade visual. 10 a 6% em volume Náuseas e vômitos. Inabilidade de movimentos. Possível perda de sentidos. Colapso sem capacidade de recuperação. Menor que 6% em volume Respiração entrecortada. Parada respiratória, seguida parada cardíaca. Morte em minutos RISCOS ATMOSFÉRICOS
  • 24. Atmosferas Ricas em oxigênio: • NOTA: concentração de oxigênio acima de 23,5 % aumenta o risco de inflamabilidade. Via de regra ocorre devido a cilindros de oxigênio para processos de solda oxi-acetileno e/ou devido ação de microrganismos (caso mais raro). RISCOS ATMOSFÉRICOS
  • 25. RISCOS ATMOSFÉRICOS Atmosferas Inflamáveis Nota: fato comum de ocorrer em tanques e outros espaços confinados que armazenam combustíveis e solventes inflamáveis. Procedimentos de pintura e outros processos que utilizam compostos inflamáveis também podem gerar ambientes explosivos, além da decomposição de material orgânico.
  • 26. RISCOS ATMOSFÉRICOS Exemplo de um espaço confinado com atmosfera inflamável
  • 27. RISCOS ATMOSFÉRICOS MEDIDAS DE SEGURANÇA - OBJETOS PROIBIDOS  CIGARROS NUNCA FUME NO ESPAÇO CONFINADO!  TELEFONE CELULAR NÃO DEVE SER UTILIZADO COMO APARELHO DE COMUNICAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO.  VELAS – FÓSFOROS - ISQUEIROS NÃO DEVEM SER UTILIZADOS.  OBJETOS NECESSÁRIOS À EXECUÇÃO DO TRABALHO QUE PRODUZAM CALOR, CHAMAS OU FAÍSCAS, DEVEM SER PREVISTOS NA FOLHA DE PERMISSÃO DE ENTRADA.
  • 28. RISCOS ATMOSFÉRICOS Atmosferas tóxicas Fato comum de ocorrer em tanques e outros espaços confinados que armazenam produtos tóxicos e/ou em equipamentos de processo que liberam substâncias tóxicas (exemplo gases tóxicos). A decomposição de material orgânico também pode gerar uma atmosfera tóxica (H2S).
  • 29. O que é toxicidade? Toxicidade é a capacidade de um molécula química ou composto produzir uma doença, uma vez que alcançou um ponto suscetível dentro ou na superfície do corpo. TOXICOLOGIA
  • 30. TOXICOLOGIA Termos Relacionados as Contaminações:  Aguda  Crônica  Local  Sistêmica.
  • 31. Intoxicação Aguda É aquela caracterizada por exposição curta ao contaminante, normalmente baseada em segundos, minutos ou poucas horas. Via de regra na contaminação aguda a dose, ou quantidade, do produto contaminante é elevada. TOXICOLOGIA
  • 32. Intoxicação Crônica É utilizada em contraste com aguda. Normalmente é uma contaminação caracterizada por longos períodos de exposição (várias horas, dias, semanas, meses), onde a vítima sofre contatos repetitivos. A contaminação crônica está normalmente associada a doses relativamente baixas. TOXICOLOGIA
  • 33. TOXICOLOGIA Intoxicação Local É aquela caracterizada quando a ação ocorre em um ponto específico de contato do produto químico com o corpo. Normalmente ocorre na pele, nas membranas mucosas, nas membranas dos olhos, nariz, boca, traquéia, etc...
  • 34. TOXICOLOGIA Intoxicação Sistêmica É aquela contaminação que é caracterizada quando um produto químico apresenta efeitos adversos em vários órgãos do corpo, onde o produto não teve contato direto, mas sim com o produto absorvido pelo organismo.
  • 35. RISCOS FÍSICOS Existem diversos tipos de riscos físicos que podem estar presentes não apenas no interior do espaço confinado, bem como nas atividades a serem realizadas no interior do mesmo. A seguir temos uma lista de alguns tipos de riscos encontrados nas atividades de espaços confinados.
  • 36. RISCOS FÍSICOS  Impactos Mecânicos por equipamentos Mecânicos Fixos e Portáteis;  Quedas / Desnível;  Equipamentos elétricos energizados;  Fluídos – líquidos, pós e gases;  Temperaturas extremas (quente / frio);  Engolfamento/envolvimento;  Aprisionamento;  Radiações ionizantes e não ionizantes;  Contato com substâncias corrosivas.
  • 37. RISCOS FÍSICOS IMPACTOS MECÂNICOS • Partes móveis: agitadores, misturadores, facas, elevadores de canecas, etc... • Partes fixas: bandejas, defletores, suportes, etc... Todos componentes descritos podem ser agentes de impacto mecânico, causando concussões e traumas.
  • 38. RISCOS FÍSICOS Exemplo de espaço confinado com risco de peças móveis e fixas. Elevador de canecas – 22 metros de altura.
  • 39. RISCOS FÍSICOS Quedas / Desnível Em uma grande parte dos espaços confinados há a presença de desníveis e necessidade de trabalhos em diferentes planos. A possibilidade de quedas, tanto de pessoas como de objetos é constante.
  • 40. RISCOS FÍSICOS É absolutamente necessário em casos de presença de substâncias corrosivas, que o trabalhador utilize uma roupa de proteção química adequada ao risco presente
  • 41. RISCOS FÍSICOS Equipamentos Elétricos energizados Muitas das atividades realizadas em espaços confinados utilizam equipamentos elétricos tais como: máquinas de solda elétrica, furadeiras, esmerilhadeiras, etc... Caso tais equipamentos não estejam devidamente aterrados e em boas condições de uso, o usuário poderá receber uma descarga elétrica com possibilidade de causar morte.
  • 42. RISCOS FÍSICOS Caminhos de passagem elétrica pelo corpo:
  • 43. RISCOS FÍSICOS Corrente (mA) Efeitos Fisiológicos <1 Não é sentido qualquer efeito 3 Choque dolorido 10 Cerca de 2,5%população – contração suficiente para não conseguir soltar o contato 15 Cerca de 50% população – contração suficiente para não soltar o contato 30 Respiração difícil, pode causar desmaio 50-100 Possível fibrilação ventricular do coração 100-200 Certeza de fibrilação ventricular do coração >200 Queimaduras severas, contração muscular, parada cardíaca e/ou fibrilação Efeitos fisiológicos de correntes elétricas
  • 44. RISCOS FÍSICOS Temperaturas extremas (quente / frio) O corpo humano se adapta em uma faixa de temperatura entre -10º a mais 50ºC, desde que tenhamos vestimentas adequadas, bem como fonte de água e alimentos em proporções aceitáveis. A faixa de temperatura de conforto para o ser humano está entre 22ºC a 26ºC.
  • 45. RISCOS FÍSICOS • Engolfamento / envolvimento – NBR 14787 • Engolfamento – NR-33 (mais simples) É a captura de uma pessoa por líquidos ou sólidos finamente divididos que possam ser aspirados causando a morte por enchimento ou obstrução do sistema respiratório, ou que possa exercer força suficiente no corpo para causar morte por estrangulamento, constrição ou esmagamento.
  • 46. RISCOS FÍSICOS O engolfamento é uma possibilidade real em atividades que envolvem silos graneleiros e atividades em redes de água, esgotos, entre outras. O principal fato que leva muitas pessoas a morte em casos de engolfamento é o esmagamento da caixa toráxica. Apesar de raro, pode ocorrer em outro tipos de empresas.
  • 48. RISCOS FÍSICOS Aprisionamento Condição de retenção do trabalhador no interior do espaço confinado que impeça sua saída do local pelos meios normais de escape ou que possa proporcionar lesões e/ou morte. Em alguns casos, o próprio equipamento de segurança, tal como cinto e ou cabo de vida podem causar o aprisionamento.
  • 49. RISCOS FÍSICOS Já as radiações não ionizantes são aquelas que não liberam íons, no entanto liberam energia perigosa na forma de raios ultra- violeta, e ou ondas eletromagnéticas, entre outras.
  • 50. O.S P.E.T.E.C LIBERAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO A validade da PETEC é de 8hs dentro do turno.
  • 51. OS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO AMBIENTAL DOS ESPAÇOS CONFINADOS SÃO:  OXÍMETRO AVALIA NÍVEL DE OXIGÊNIO NO INTERIOR DO ESPAÇO CONFINADO  EXPLOSÍMETRO AVALIA A PRESENÇA DE GASES INFLAMÁVEIS OU COMBUSTÍVEIS DENTRO DO L.I.E.  MONITOR DE STRESS - CARGA TÉRMICA AVALIA A TEMPERATURA NO INTERIOR DO LOCAL CONFINADO; – IBUTG  DETECTOR DE GASES AVALIA A PRESENÇA GASES TÓXICOS NO INTERIOR DO ESPAÇO CONFINADO Equipamentos para Entrada em Espaços Confinados
  • 52. MONITOR DE STRESS MiniWarn .CH4 . O2 .SO2 .NH3 Five Star .CH4 .O2 .H2S Microgard . CH4
  • 53. Avaliar o Espaço Confinado  O TÉCNICO DE SEGURANÇA DEVERÁ AVALIAR AS CONDIÇÓES AMBIENTAIS DO EQUIPAMENTO  O SERVIÇO ANTES DE SER REALIZADO DEVERA SER MONITORADOS:  O NÍVEL DE OXIGÊNIO DEVERÁ ESTAR ENTRE 19.5% E 23.5%  A PRESENÇA DE GASES INFLAMÁVEIS DEVERÁ SER ZERO % DO L.I.E.  MANTER SOB CONTROLE A TEMPERATURA INTERNA  OS RESULTADOS DA MONITORAÇÃO DEVERÃO SER REGISTRADOS NA PETEC ( PERMISSÃO PARA ENTRADA E TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO) ANALISADOS ANTES DA ENTRADA DOS TRABALHADORES
  • 54. Os explosímetros são equipamentos que operam com leitura na faixa de 0 a 100% do Limite Inferior de Explosividade: EXPLOSIMETRO / LIE e LSE
  • 55. Produto % em vol. LIE % em vol. LSE Produto % em vol. LIE % em vol. LSE Acetaldeído 4,0 60,0 Estireno 1,1 6,1 Acetato de Butila 1,7 7,6 Etano 2,9 13,0 Acetato de Amila 1,0 8,0 Etanol 4,0 19,0 Acetato de Etila 2,5 12,0 Éter etílico 2,0 47,0 Acetona 2,5 13,0 Fenol 1,7 8,6 Acido Acético 5,5 16,0 Furfural 2,1 19,3 Acrilonitrila 3,05 17,0 Gasolina 1,3 7,1 Amônia 15,5 27,0 Hexana 1,2 7,7 Benzeno 1,5 7,5 Hidrazina 4,7 100,0 Benzina 1,0 6,0 Metano 5,0 15,0 Butadieno 2,0 11,5 Metanol 6,0 36,5 Butanol 1,5 11,0 Metiletilcetona MEK 1,8 11,5 Ciclohexana 1,5 8,5 Óxido de etileno 3,0 100,0 Cloreto de etila 3,5 15,0 Pentano 1,4 8,3 Cloreto de metila 8,1 17,2 Propano 2,1 9,5 Cloreto de vinila 4,0 26,0 Propanol 2,1 13,5 Clorobenzeno 1,5 8,0 Querosene 0,7 5,0 Cresol 1,1 ND Tolueno 1,2 7,0 Dietilamina 2,0 10,0 Tolueno diisocianato 0,9 9,5 Dissulfeto Carbono 1,5 45,0 Xileno 1,1 6,4
  • 56. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO  SISTEMA DE SUPRIMENTO DE AR COM FILTRO,  TRAQUÉIA E MÁSCARA PANORAMA;  EQUIPAMENTO AUTÔNOMO;  VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO FORÇADA POR EQUIPAMENTO EXAUSTOR DEVIDAMENTE ATERRADO;  ILUMINAÇÃO ADEQUADA;  SISTEMA DE RESGATE COM GUINCHO E TRAVA QUEDAS COM CINTO DE SEGURANÇA COM DUPLO TALABARTE;  CORDA EM KEVLAR ANTI-CHAMA E ANTI-ÁCIDA;  EQUIPAMENTOS PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO AMBIENTE DO ESPAÇO CONFINADO.
  • 57. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Existem diversos tipos de equipamentos de proteção respiratória, sendo que dependendo do risco apresentado pela atividade à ser realizada no espaço confinado a escolha incorreta pode levar o trabalhador a morte.
  • 58. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA Os equipamentos de proteção respiratória estão divididos em duas classes:  Equipamentos dependentes  Equipamentos independentes Equipamentos Dependentes são aqueles que, como o próprio nome informa, dependem do oxigênio do local onde o trabalhador está. São equipamentos dependentes os respiradores: isentos de manutenção, respiradores semi- faciais e respiradores faciais.
  • 60. Equipamentos Independentes são aqueles que possuem uma fonte ar respirável externa (através de uma linha de ar) e/ou um reservatório de ar integrado ao equipamento. São equipamentos independentes: respiradores de linha de ar, equipamentos autônomos, equipamentos de circuito fechado, respiradores de linha de ar com cilindro de escape. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
  • 62. SISTEMA DE RESGATE COM GUINCHO E TRAVA QUEDAS
  • 63. Cordas, Iluminação e Cinto de Segurança CORDA EM KEVLAR LANTERNA CINTO DE SEGURANÇA COM TALABARTE DUPLO
  • 64. CORDAS As cordas estão divididas em dois grupos: • Cordas estáticas – que apresentam pouco alongamento. • Cordas dinâmicas - que apresentam maior alongamento Para trabalhos de resgate só são permitidas cordas estáticas.
  • 65. Os bloqueadores são essenciais para permitir uma atividade segura dentro de um espaço confinado. A utilização correta dos mesmos, através de treinamentos específicos e reciclagem de informação é extremamente importante. BLOQUEADORES
  • 67. Ventilação e Purga Apesar de muitas pessoas acharem que purga e ventilação são o mesmo processo, na verdade temos que os mesmos são processos diferentes, e que no entanto podem ou não utilizar os mesmos equipamentos.
  • 68. Purga x Ventilação NR33 - Purga por definição é um processo de que torna a atmosfera interior do espaço confinado isenta de gases, vapores e outras impurezas indesejáveis, através de ventilação ou lavagem de com água ou vapor. Para os americanos purga ainda pode lançar mão da inertização com outros gases, tais como nitrogênio e/ou dióxido de carbono.
  • 69. Purga x Ventilação Para americanos ventilação é a troca constante do ar interno do ambiente confinado por ar fresco. Para os americanos a “purga” difere da ventilação pois é realizada apenas na fase inicial do trabalho e não durante toda a atividade
  • 70. Purga De acordo com dados empíricos realizados Bell Telephone Laboratoies no começo da década de 70, pode-se aplicar a seguinte fórmula para realização de purgas: T = 7.5 V/C onde: T = tempo de purga em minutos V = volume do espaço confinado C = vazão do sistema de exaustão ventilação
  • 71. Purga 9 ft 16 ft 18 ft V=300 ft3/min T = 7,5 x (9x16x18)ft3 300 ft3/min T= 65 min
  • 72. Sistemas de Ventilação/ Exaustão Existem diversos tipos de equipamentos que podem ser utilizados para ventilar e/ou realizar a exaustão de um espaço confinado. Todos equipamentos apresentam características próprias, incluindo maior ou menor eficiência dependendo da aplicação prática.
  • 73. Sistemas de Ventilação/ Exaustão Exaustores tipo Venturi • Boa eficiência • Podem operar com produtos corrosivos e/ou abrasivos. • Necessitam de grande consumo de ar comprimido. Exaustores/insulfladores Centrífugos • Oferecem grande vazão de ar • Podem operar empurrando e/ou succionando.
  • 75. Equipamentos de Resgate “Trabalho em espaço confinado é uma das atividades potencialmente mais perigosas nos locais de trabalho. Estima-se que trabalhos realizados em espaços confinados são 150 vezes mais perigosos do que se realizados fora dele.” Safety in Confined Spaces Departament of Labour New Zeland
  • 76. Definições de funções Trabalhador autorizado – deverão ser treinados para todas as atividades que irão realizar em espaços confinados, incluindo ai, o reconhecimento de riscos e como realizar o auto-resgate. Deverão receber treinamento específico para procedimentos de entrada. Os trabalhadores devem ser sempre orientados a responder imediatamente qualquer ordem do vigia.
  • 77. Definições de funções Vigia – trabalhador que se posiciona fora do espaço confinado e monitora os trabalhadores autorizados, realizando todos os deveres definidos no Programa de entrada de espaços confinados. Este profissional deve receber treinamento de reconhecimento dos riscos e de como acionar um plano de emergência.
  • 78. Definições de funções ATRIBUIÇÕES DO VIGIA Identificar e controlar o número de trabalhadores no interior do espaço Monitorar as atividades ao redor do espaço, estando atento aos riscos potenciais que podem afetar a segurança dos trabalhadores dentro do espaço Manter contato continuamente com os trabalhadores dentro do espaço Acionar o plano de emergência assim que surgir um problema
  • 79. Ordenando um Abandono 1. Se ele observar processos ou procedimentos não permitidos pela ficha de liberação, por exemplo, uso solvente, trabalhos a quente ou práticas de trabalho não autorizadas. 2. Se ele notar mudanças de comportamento como euforia ou descoordenação que poderiam ser o resultado de deficiência de oxigênio ou de exposição ha gases anestésicos ou vapores de solventes. 3. Se ele perceber situações fora do espaço que possam trazer riscos para o interior, como um veículo parado com a ponta do escapamento próximo ao ponto de captação de ar do ventilador
  • 80. 4. Se ele vê riscos em potencial como condutores elétricos energizados desencapados ou escoando líquidos de tubulações 5. Se ele está monitorando mais de um espaço, talvez dois lado a lado, e tem que desviar a atenção exclusivamente para um por causa de exigências operacionais ou trabalhos de resgate 6. Se ele já não puder realizar suas atribuições de vigia Ordenando um Abandono
  • 81. Definições de funções Supervisor de Entrada – pessoa com capacitação e responsabilidade pela determinação se as condições de entrada são aceitáveis e estão presentes numa permissão de entrada, como determina a Norma. Este profissional deve ter profundos conhecimentos dos riscos e de todos os dispositivos e procedimentos a serem utilizados nas atividades a serem realizadas nos espaços confinados.
  • 82. Definições de funções Equipe de Resgate – pessoal capacitado e regularmente treinado para retirar os trabalhadores dos espaços confinados em situações de emergência e prestar- lhes os primeiros socorros. A capacitação de uma equipe de emergência é longa e envolve custos significativos.
  • 83. Definições de funções Meio Ambiente  Avaliação do setor quanto à geração de resíduos, efluentes e gases  Análise quanto ao:  Armazenamento  Peso  Transporte  Destinação
  • 84. Definições Importantes Programa de entrada em espaço confinado: É um programa geral do empregador ou seu representante com habilitação legal, elaborado para controlar e proteger os trabalhadores de riscos em espaços confinados e para regulamentar a entrada dos trabalhadores nestes espaços.
  • 85. • O excesso de peso; • alergia respiratória (asma, rinite alérgica); • doença cardiovascular (hipertensão arterial, arritmias cardíacas, insuficiência coronariana); • Transtornos mentais e neurológicos (ansiedade, esquizofrenia, depressão, distúrbio bipolar, esquizofrenia, epilepsia); • fobia de altura (acrofobia), • fobia de locais fechados (claustrofobia) e outras. • Quaisquer doenças na fase aguda contra-indicam o trabalho em espaços confinados desde uma gripe, sinusite, dermatoses e outras. Além da claustrofobia, que outros tipos de complicações impedem o trabalhador de entrar num espaço confinado? Definições Importantes
  • 86. O grande motivo para segurança no trabalho pode ser um BEM pequeno! LEMBRE-SE