SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Baixar para ler offline
31º NÚCLEO CPERS/SINDICATO – IJUÍ
e-mail: nucleo31@cpers.org.br
Fone/fax: (55) 3332-9711
SUGESTÕES PARA AULA CIDADÃ DO DIA 29 DE FEVEREIRO DE 2016
Dia de Mobilização Nacional em Defesa da Educação
A) Textos para leitura e análise:
O texto a seguir está disponível em formato Power Point em e-mail enviado às escolas:
1) O que é Sindicalismo?
O Sindicalismo surgiu paralelamente ao capitalismo, pouco tempo depois se espalhou pelo mundo.
O objetivo principal do sindicalismo é a melhora das condições de vida da classe operária. Porém, o papel
dos sindicalistas difere do dos operários, já que eles não trabalham nas fábricas e nem são ameaçados pelo
desemprego. Eles são como um advogado, pois estão ali para defender os interesses dos trabalhadores. Essa
condição de mediadores fez com que eles conhecessem tanto o lado capitalista quanto o lado operário.
No Brasil o sindicalismo surgiu no final do século XIX. Os operários imigrantes que trabalhavam em
diversas fábricas estavam insatisfeitos com suas condições de trabalho e então começaram a se unir para
questionar e lutar pelos seus direitos, formando os primeiros sindicatos no país.
No final da década de 70 e no decorrer da década seguinte, o sindicalismo viveu seu auge, pois o Brasil
estava num momento importante: saindo do regime militar para o democrático.
O “novo sindicalismo” – como foi denominado – tinha como uma de suas características principais uma
atuação reivindicatória, ao invés de apenas prestar assistência.
Com a chegada da década de 90 vieram muitas mudanças (políticas, sociais, econômicas e até mesmo
tecnológicas) todas estas mudanças – incluindo os avanços da Globalização – levaram o sindicato a enfrentar
uma crise, pois estava ficando difícil lidar com todas as inovações.
Como consequência houve uma redução das greves e uma queda da taxa de sindicalização.
Hoje, mesmo com todos estes avanços e inovações, o sindicalismo continua na luta por melhores
condições de trabalho para tentar proporcionar ao trabalhador uma vida mais digna.
GOMES, Cristiana. Sindicalismo. Disponível em: http://www.infoescola.com/sociologia/sindicalismo/.
Acesso em 20 de fevereiro de 2016.
2) A história do Sindicalismo no Brasil
O Sindicalismo nasce com a industrialização crescente na Europa, a partir do século XVIII. Nesta
época, as pessoas que abandonam o campo para trabalhar nas fábricas das cidades quase não possuem direitos.
As jornadas de trabalho chegavam a 16 horas diárias, as condições eram precárias e não havia incentivo
algum, algo bastante semelhante à escravidão.
A primeira forma de resistência dos trabalhadores ocorreu na Inglaterra. No Brasil, tendo a indústria
se desenvolvido tardiamente, o movimento sindical surge no Rio de Janeiro, com a greve de tipógrafos, em
1858, contra as injustiças patronais e por melhores salários. Neste período, os imigrantes europeus que
desembarcaram no Brasil trouxeram experiências de lutas mais organizadas dos que já haviam por aqui.
Em 1906 ocorreu, no Rio de Janeiro, o 1º Congresso Operário Brasileiro, com a presença de vários
sindicatos, federações, ligas e uniões operárias. A reação dos patrões e do governo ao movimento dos
trabalhadores não demorou a acontecer. No ano seguinte, 132 sindicalistas foram expulsos do Brasil.
Em 1930, com o integralismo de Getúlio Vargas instaurado e a indústria nacional consolidada, leis
trabalhistas foram criadas e, ao mesmo tempo, o movimento sindical se fortaleceu.
Em 1945, no Rio Grande do Sul, um grupo de professores, em sua maioria mulheres, cria o Centro de
Professores Primários do Estado do Rio Grande do Sul, lançando as bases para a criação do CPERS Sindicato.
Em 1966, o CPERS conquista o direito às eleições para a escolha de diretores de escola. Em 1979, o
CPERS é o primeiro sindicato do RS e o segundo do Brasil a entrar em greve durante o período da ditadura
militar, desencadeada em 1964. A mobilização garantiu a nomeação de 20 mil professores aprovados em
concurso público e foi fundamental para a reabertura política no país.
Em 1987, os professores estaduais permaneceram em greve durante 97 dias, o que garantiu a permanência do
plano de carreira. Em 1991, 74 dias de greve foram necessários para conquistar o histórico reajuste salarial de
191%.
A luta do CPERS vai além da busca com melhores salários e condições de trabalho. O Sindicato
esteve presente nos protestos pelo fim da Ditadura Militar, nos debates pela Constituinte de 1988, na luta pela
legitimidade dos movimentos sociais, contra a violência à mulher, sempre em defesa da educação pública de
qualidade, que é a sua bandeira permanente.
Referências:
CPERS Sindicato. Jornal Sineta – edição de janeiro de 2016. Disponível em: http://cpers.com.br/sineta-
janeiro-de-2016/. Acesso em 20 de fevereiro de 2016.
Sintet-UFU. Disponível em: http://www.sintet.ufu.br/sindicalismo.htm. Acesso em 20 de fevereiro de 2016.
3) Mês dos trabalhadores relembra importância do movimento sindical para a democracia brasileira
No mês em que se comemora o Dia Mundial do Trabalho, conheça um pouco da história da organização dos
trabalhadores e trabalhadoras do Brasil e seu papel fundamental para as conquistas sociais do país
As organizações de trabalhadores/as têm sido desde o século XIX uma poderosa ferramenta de
transformação social no Brasil. Lutando por novos direitos para cada categoria ou debatendo questões mais
amplas da sociedade pelo viés de quem trabalha, os sindicatos marcaram a história do país com conquistas que
vão da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) até a recente política de valorização do salário mínimo.
Este processo de luta continua neste mês de maio, quando as centrais sindicais buscarão diálogo com os
poderes Executivo e Legislativo na tentativa de viabilizar uma pauta de reivindicações que inclui, entre outros
pontos, a redução da jornada de trabalho para 40 horas, o fim do Fator Previdenciário e o repúdio ao projeto
de lei 4330, que aumenta as possibilidades de terceirização de serviços e é visto como um risco aos direitos
trabalhistas.
Marcos Verlaine, assessor parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar
(DIAP), destaca a importância desta agenda “estrutural” construída pelo movimento sindical, que “não perde a
visão e compreensão geral da classe trabalhadora”. “Só porque temos dificuldade em aprovar esta pauta, não
podemos abandoná-la. Em algum momento da conjuntura alcançaremos a aprovação de alguns pontos”,
afirma.
Para ele, o movimento sindical é crucial para a organização dos trabalhadores e a construção de um
processo democrático. “Quanto mais organização, mais democracia política, pois assim os trabalhadores têm
mais capacidade de mobilização e influência”, afirma.
História
A luta dos trabalhadores no Brasil foi iniciada por imigrantes que já possuíam certa consciência de
luta e histórico de resistência organizada em seus países de origem. O primeiro partido operário brasileiro foi
fundado por socialistas em 1890, adotando o 1º de maio como dia internacional da classe trabalhadora.
Em 1906, com a realização do 1º Congresso Operário Brasileiro no Rio de Janeiro, surgia a primeira entidade
operária nacional, a Confederação Operária Brasileira (COB). No ano seguinte, já como uma reação dos
patrões e do governo, cerca de 130 sindicalistas foram expulsos do país.
Alguns anos depois, a crise gerada pela Primeira Guerra Mundial (1914-1918) desencadeou uma série
de greves entre 1917 e 1920. A movimentação foi novamente acompanhada de repressão governamental. Em
1917, uma greve que reuniu 45 mil pessoas em São Paulo enfrentou choques com a polícia, tropas militares e
navios de guerra enviados para conter os trabalhadores.
Este cenário do movimento sindical sofreu uma grande mudança com a Revolução de 1930 e a
chegada de Getúlio Vargas ao poder, com consequências contraditórias. O projeto de Vargas impulsionou a
industrialização do país, ampliando a classe operária e sua importância política, e levou a conquistas
importantes, como a criação do Ministério do Trabalho, da Justiça do Trabalho e da Consolidação das Leia
Trabalhistas (CLT).
Por outro lado, porém, criou leis que levaram a um atrelamento da estrutura sindical ao Estado e
perseguiu lideranças antigas que se opuseram a seu governo. No entanto, sindicatos combativos ainda
resistiam e representavam a classe trabalhadora, conquistando, por exemplo, a jornada de oito horas, a
regulamentação do trabalho da mulher e a Lei de Férias. Cresciam também as mobilizações das massas. Na
década de 50, elas reivindicavam liberdade sindical, a criação da Petrobras e a defesa das riquezas.
Com o golpe de 1964, a classe trabalhadora sofreu intensa repressão. A ditadura vetou a organização e
manifestação política, criando uma nova política de arrocho salarial e a Lei antigreve nº 4.330. Cerca de duas
mil entidades sindicais foram ocupadas e derrubadas pelos militares. Suas direções foram presas, exiladas ou
assassinadas como parte da população resistente ao golpe e submetida à tortura e à censura. O movimento
sindical foi cassado como outras organizações e manifestações políticas e culturais que atuavam pela
democracia brasileira. Segundo Verlaine, “o golpe tinha em si um projeto econômico concentrador de renda e,
para isso, precisava atingir o movimento sindical, que luta por distribuição de renda e melhores condições de
vida”.
Novo sindicalismo
Uma nova resistência sindicalista ao regime militar começa a surgir na década de 70, com destaque
aos movimentos no ABCD paulista (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema).
A proposta retomava as comissões de fábrica e ia contra o atrelamento ao Estado.
Em 1978, uma greve em São Bernardo do Campo enfrentou o regime militar e abriu caminho para
esse novo sindicalismo. As lutas novamente se estenderam por todo país em defesa da democracia, entre elas a
luta pela Anistia e pelas Diretas Já. Em 1984, os princípios da nova estrutura sindical foram apresentados no
1º Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), criada um ano antes.
A partir da regulamentação das centrais sindicais, em 2008, o movimento ganha força e passa a
construir agendas sólidas, além da organização de marchas pelas cidades. A última ocorreu no dia 9 de abril,
reunindo cerca de 40 mil trabalhadores em São Paulo. “Não é um trabalho com demandas avulsas dessa ou
daquela categoria. São pautas de todas as centrais reconhecidas pelo governo”, afirma Verlaine.
Hoje, as dificuldades do movimento sindical, para Verlaine, mudaram. Segundo ele, muitos
trabalhadores deixam de se organizar por não serem estimulados devido à pressão patronal, questões culturais
e alienação. “Num mundo tão individualista não é simples mobilizar as pessoas. No entanto, a importância do
movimento está exatamente nisso. Sem ele as dificuldades sociais seriam bem maiores”.
Disponível em: https://observatoriosc.wordpress.com/2014/05/05/mes-dos-trabalhadores-relembra-importancia-do-
movimento-sindical-para-a-democracia-brasileira/. Acesso em 20 de fevereiro de 2016.
B) Sugestões de filmes
1) Amazônia em chamas:
Narra a história de Chico Mendes e sua luta junto aos povos da floresta no Brasil, durante as décadas de
70 e 80. Quando os empresários olharam para a Amazônia, eles viram dinheiro, oportunidade e o futuro. Nada
poderia impedi-los de realizar seus objetivos. A não ser Chico Mendes. Desde sua infância, Chico Mendes
(Raul Julia, de Acima de Qualquer Suspeita) foi testemunha das brutalidades cometidas contra os
seringueiros, explorados por seus patrões. Ainda jovem, decidiu dedicar-se a uma luta em favor de justiça para
o povo de sua região. De pequenas discussões com criadores de gado, passando pela liderança de seu
sindicato, a uma campanha internacional contra a devastação da floresta amazônica, Chico Mendes acreditava
no diálogo e em soluções sem violência. Acabou transformando-se em uma figura de importância nacional,
um herói local, e um peso ainda maior para seus inimigos... até que uma emboscada marcou o fim de sua vida
de dedicação e esperança. Filme completo disponível em: https://youtu.be/DI6mhtMgr_o
2) Eles não usam black-tie
Na São Paulo de 1980, o jovem operário Tião e sua namorada Maria decidem casar-se ao saber que a
moça está grávida. Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divide a categoria
metalúrgica. Preocupado com o casamento e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em
conflito com o pai, Otávio, um velho militante sindical que passou três anos na cadeia durante o regime
militar. Filme completo disponível em: https://youtu.be/lUHnIit6mpE

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Violência estatal e manifestação estudantil nildo viana
Violência estatal e manifestação estudantil   nildo vianaViolência estatal e manifestação estudantil   nildo viana
Violência estatal e manifestação estudantil nildo vianaFormancipa Extensão
 
Da ocupação das ruas à ocupação da vida nildo viana
Da ocupação das ruas à ocupação da vida   nildo vianaDa ocupação das ruas à ocupação da vida   nildo viana
Da ocupação das ruas à ocupação da vida nildo vianaFormancipa Extensão
 
Textos de apoio_1_e_2
Textos de apoio_1_e_2Textos de apoio_1_e_2
Textos de apoio_1_e_2LUIS ABREU
 
As lutas dos trabalhadores no brasil
As lutas dos trabalhadores no brasilAs lutas dos trabalhadores no brasil
As lutas dos trabalhadores no brasilMarcia Santiago
 
Relatoria ps 2012
Relatoria ps 2012Relatoria ps 2012
Relatoria ps 2012Feab Brasil
 
Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas - Volume 1
Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas - Volume 1Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas - Volume 1
Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas - Volume 1iicabrasil
 
Sindicalismo e associativismo dos trabalhadores em educação
Sindicalismo e associativismo dos trabalhadores em educaçãoSindicalismo e associativismo dos trabalhadores em educação
Sindicalismo e associativismo dos trabalhadores em educaçãoEmerson Mathias
 
20170728 DW Debate: Os conflitos de Terra Rural e as Reacções das Comunidades...
20170728 DW Debate: Os conflitos de Terra Rural e as Reacções das Comunidades...20170728 DW Debate: Os conflitos de Terra Rural e as Reacções das Comunidades...
20170728 DW Debate: Os conflitos de Terra Rural e as Reacções das Comunidades...Development Workshop Angola
 
Linha do Tempo com Introdução ao Serviço Social
Linha do Tempo com Introdução ao Serviço SocialLinha do Tempo com Introdução ao Serviço Social
Linha do Tempo com Introdução ao Serviço Socialtaynaz
 
Era vargas governo provisório
Era vargas   governo provisórioEra vargas   governo provisório
Era vargas governo provisórioRose Vital
 
COMO CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE PARA SUBSTITUIR O CAPITALISMO MORIBUNDO NO ...
COMO CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE PARA SUBSTITUIR O CAPITALISMO MORIBUNDO NO ...COMO CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE PARA SUBSTITUIR O CAPITALISMO MORIBUNDO NO ...
COMO CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE PARA SUBSTITUIR O CAPITALISMO MORIBUNDO NO ...FernandoAlcoforado1
 
55º CONEA - Deliberações
55º CONEA - Deliberações55º CONEA - Deliberações
55º CONEA - DeliberaçõesFeab Brasil
 

Mais procurados (17)

Violência estatal e manifestação estudantil nildo viana
Violência estatal e manifestação estudantil   nildo vianaViolência estatal e manifestação estudantil   nildo viana
Violência estatal e manifestação estudantil nildo viana
 
Da ocupação das ruas à ocupação da vida nildo viana
Da ocupação das ruas à ocupação da vida   nildo vianaDa ocupação das ruas à ocupação da vida   nildo viana
Da ocupação das ruas à ocupação da vida nildo viana
 
Textos de apoio_1_e_2
Textos de apoio_1_e_2Textos de apoio_1_e_2
Textos de apoio_1_e_2
 
As lutas dos trabalhadores no brasil
As lutas dos trabalhadores no brasilAs lutas dos trabalhadores no brasil
As lutas dos trabalhadores no brasil
 
Unidade 2 8 ano
Unidade 2 8 anoUnidade 2 8 ano
Unidade 2 8 ano
 
Relatoria ps 2012
Relatoria ps 2012Relatoria ps 2012
Relatoria ps 2012
 
Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas - Volume 1
Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas - Volume 1Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas - Volume 1
Lutas camponesas contemporâneas: condições, dilemas e conquistas - Volume 1
 
Sindicalismo e associativismo dos trabalhadores em educação
Sindicalismo e associativismo dos trabalhadores em educaçãoSindicalismo e associativismo dos trabalhadores em educação
Sindicalismo e associativismo dos trabalhadores em educação
 
20170728 DW Debate: Os conflitos de Terra Rural e as Reacções das Comunidades...
20170728 DW Debate: Os conflitos de Terra Rural e as Reacções das Comunidades...20170728 DW Debate: Os conflitos de Terra Rural e as Reacções das Comunidades...
20170728 DW Debate: Os conflitos de Terra Rural e as Reacções das Comunidades...
 
Linha do Tempo com Introdução ao Serviço Social
Linha do Tempo com Introdução ao Serviço SocialLinha do Tempo com Introdução ao Serviço Social
Linha do Tempo com Introdução ao Serviço Social
 
Golpemilitar
GolpemilitarGolpemilitar
Golpemilitar
 
Unidade 2 oitavo ano
Unidade 2   oitavo anoUnidade 2   oitavo ano
Unidade 2 oitavo ano
 
Era vargas governo provisório
Era vargas   governo provisórioEra vargas   governo provisório
Era vargas governo provisório
 
COMO CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE PARA SUBSTITUIR O CAPITALISMO MORIBUNDO NO ...
COMO CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE PARA SUBSTITUIR O CAPITALISMO MORIBUNDO NO ...COMO CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE PARA SUBSTITUIR O CAPITALISMO MORIBUNDO NO ...
COMO CONSTRUIR UMA NOVA SOCIEDADE PARA SUBSTITUIR O CAPITALISMO MORIBUNDO NO ...
 
55º CONEA - Deliberações
55º CONEA - Deliberações55º CONEA - Deliberações
55º CONEA - Deliberações
 
Plano de lutas aplb
Plano de lutas aplbPlano de lutas aplb
Plano de lutas aplb
 
Socialismo
SocialismoSocialismo
Socialismo
 

Semelhante a Sugestões para aula cidadã - CPERS Sindicato - 31º Núcleo

A história do sindicalismo no brasil
A história do sindicalismo no brasilA história do sindicalismo no brasil
A história do sindicalismo no brasilVinícius Soares
 
Ligas camponesas
Ligas camponesasLigas camponesas
Ligas camponesasEvelin T.
 
Movimentos sociais pela educação
Movimentos sociais pela educaçãoMovimentos sociais pela educação
Movimentos sociais pela educaçãokaelly cristina
 
Movimento estidantil
Movimento estidantilMovimento estidantil
Movimento estidantilJulio Sosa
 
Trabalho de hugo soeiro & filipe pires
Trabalho de hugo soeiro & filipe piresTrabalho de hugo soeiro & filipe pires
Trabalho de hugo soeiro & filipe pireseb23ja
 
Trabalho de hugo soeiro & filipe pires
Trabalho de hugo soeiro & filipe piresTrabalho de hugo soeiro & filipe pires
Trabalho de hugo soeiro & filipe pireseb23ja
 
Movimentos-sociais, como acontecem na sociedade-2.pdf
Movimentos-sociais, como acontecem na sociedade-2.pdfMovimentos-sociais, como acontecem na sociedade-2.pdf
Movimentos-sociais, como acontecem na sociedade-2.pdfRebecaLima77
 
Movimento Operário Aplicado ao Serviço Social
Movimento Operário Aplicado ao Serviço SocialMovimento Operário Aplicado ao Serviço Social
Movimento Operário Aplicado ao Serviço Socialtaynaz
 
640ppppppppppppppppppppppppppppppp08.pdf
640ppppppppppppppppppppppppppppppp08.pdf640ppppppppppppppppppppppppppppppp08.pdf
640ppppppppppppppppppppppppppppppp08.pdfLEANDROSPANHOL1
 
Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)
Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)
Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)Wilton Moretto
 
O movimento operário brasileiro
O movimento operário brasileiroO movimento operário brasileiro
O movimento operário brasileiroEdenilson Morais
 
Mundo industrializado no século xix
Mundo industrializado no século xixMundo industrializado no século xix
Mundo industrializado no século xixmaria40
 
Trabalhando com documentos-1republica-no-brasil.pptx
Trabalhando com documentos-1republica-no-brasil.pptxTrabalhando com documentos-1republica-no-brasil.pptx
Trabalhando com documentos-1republica-no-brasil.pptxDaniel Luis da Silva
 
Taylorismo e Fordismo _ Movimento operário brasileiro.pptx
Taylorismo e Fordismo _ Movimento operário brasileiro.pptxTaylorismo e Fordismo _ Movimento operário brasileiro.pptx
Taylorismo e Fordismo _ Movimento operário brasileiro.pptxHitaloSantos7
 
O povo e suas manifestações
O povo e suas manifestaçõesO povo e suas manifestações
O povo e suas manifestaçõesdinicmax
 

Semelhante a Sugestões para aula cidadã - CPERS Sindicato - 31º Núcleo (20)

A história do sindicalismo no brasil
A história do sindicalismo no brasilA história do sindicalismo no brasil
A história do sindicalismo no brasil
 
ABC PAULISTA
ABC PAULISTAABC PAULISTA
ABC PAULISTA
 
1
11
1
 
Ligas camponesas
Ligas camponesasLigas camponesas
Ligas camponesas
 
Boletim Jornalistas em Luta - nº 1 - Greve geral
Boletim Jornalistas em Luta - nº 1 - Greve geralBoletim Jornalistas em Luta - nº 1 - Greve geral
Boletim Jornalistas em Luta - nº 1 - Greve geral
 
Movimentos sociais
Movimentos sociaisMovimentos sociais
Movimentos sociais
 
Movimentos sociais pela educação
Movimentos sociais pela educaçãoMovimentos sociais pela educação
Movimentos sociais pela educação
 
Movimento estidantil
Movimento estidantilMovimento estidantil
Movimento estidantil
 
Trabalho de hugo soeiro & filipe pires
Trabalho de hugo soeiro & filipe piresTrabalho de hugo soeiro & filipe pires
Trabalho de hugo soeiro & filipe pires
 
Trabalho de hugo soeiro & filipe pires
Trabalho de hugo soeiro & filipe piresTrabalho de hugo soeiro & filipe pires
Trabalho de hugo soeiro & filipe pires
 
Movimentos-sociais, como acontecem na sociedade-2.pdf
Movimentos-sociais, como acontecem na sociedade-2.pdfMovimentos-sociais, como acontecem na sociedade-2.pdf
Movimentos-sociais, como acontecem na sociedade-2.pdf
 
Movimento Operário Aplicado ao Serviço Social
Movimento Operário Aplicado ao Serviço SocialMovimento Operário Aplicado ao Serviço Social
Movimento Operário Aplicado ao Serviço Social
 
640ppppppppppppppppppppppppppppppp08.pdf
640ppppppppppppppppppppppppppppppp08.pdf640ppppppppppppppppppppppppppppppp08.pdf
640ppppppppppppppppppppppppppppppp08.pdf
 
Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)
Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)
Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)
 
O movimento operário brasileiro
O movimento operário brasileiroO movimento operário brasileiro
O movimento operário brasileiro
 
Mundo industrializado no século xix
Mundo industrializado no século xixMundo industrializado no século xix
Mundo industrializado no século xix
 
A Educação na Ditadura Militar
A Educação na Ditadura MilitarA Educação na Ditadura Militar
A Educação na Ditadura Militar
 
Trabalhando com documentos-1republica-no-brasil.pptx
Trabalhando com documentos-1republica-no-brasil.pptxTrabalhando com documentos-1republica-no-brasil.pptx
Trabalhando com documentos-1republica-no-brasil.pptx
 
Taylorismo e Fordismo _ Movimento operário brasileiro.pptx
Taylorismo e Fordismo _ Movimento operário brasileiro.pptxTaylorismo e Fordismo _ Movimento operário brasileiro.pptx
Taylorismo e Fordismo _ Movimento operário brasileiro.pptx
 
O povo e suas manifestações
O povo e suas manifestaçõesO povo e suas manifestações
O povo e suas manifestações
 

Último

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 

Último (20)

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 

Sugestões para aula cidadã - CPERS Sindicato - 31º Núcleo

  • 1. 31º NÚCLEO CPERS/SINDICATO – IJUÍ e-mail: nucleo31@cpers.org.br Fone/fax: (55) 3332-9711 SUGESTÕES PARA AULA CIDADÃ DO DIA 29 DE FEVEREIRO DE 2016 Dia de Mobilização Nacional em Defesa da Educação A) Textos para leitura e análise: O texto a seguir está disponível em formato Power Point em e-mail enviado às escolas: 1) O que é Sindicalismo? O Sindicalismo surgiu paralelamente ao capitalismo, pouco tempo depois se espalhou pelo mundo. O objetivo principal do sindicalismo é a melhora das condições de vida da classe operária. Porém, o papel dos sindicalistas difere do dos operários, já que eles não trabalham nas fábricas e nem são ameaçados pelo desemprego. Eles são como um advogado, pois estão ali para defender os interesses dos trabalhadores. Essa condição de mediadores fez com que eles conhecessem tanto o lado capitalista quanto o lado operário. No Brasil o sindicalismo surgiu no final do século XIX. Os operários imigrantes que trabalhavam em diversas fábricas estavam insatisfeitos com suas condições de trabalho e então começaram a se unir para questionar e lutar pelos seus direitos, formando os primeiros sindicatos no país. No final da década de 70 e no decorrer da década seguinte, o sindicalismo viveu seu auge, pois o Brasil estava num momento importante: saindo do regime militar para o democrático. O “novo sindicalismo” – como foi denominado – tinha como uma de suas características principais uma atuação reivindicatória, ao invés de apenas prestar assistência. Com a chegada da década de 90 vieram muitas mudanças (políticas, sociais, econômicas e até mesmo tecnológicas) todas estas mudanças – incluindo os avanços da Globalização – levaram o sindicato a enfrentar uma crise, pois estava ficando difícil lidar com todas as inovações. Como consequência houve uma redução das greves e uma queda da taxa de sindicalização. Hoje, mesmo com todos estes avanços e inovações, o sindicalismo continua na luta por melhores condições de trabalho para tentar proporcionar ao trabalhador uma vida mais digna. GOMES, Cristiana. Sindicalismo. Disponível em: http://www.infoescola.com/sociologia/sindicalismo/. Acesso em 20 de fevereiro de 2016. 2) A história do Sindicalismo no Brasil O Sindicalismo nasce com a industrialização crescente na Europa, a partir do século XVIII. Nesta época, as pessoas que abandonam o campo para trabalhar nas fábricas das cidades quase não possuem direitos. As jornadas de trabalho chegavam a 16 horas diárias, as condições eram precárias e não havia incentivo algum, algo bastante semelhante à escravidão. A primeira forma de resistência dos trabalhadores ocorreu na Inglaterra. No Brasil, tendo a indústria se desenvolvido tardiamente, o movimento sindical surge no Rio de Janeiro, com a greve de tipógrafos, em 1858, contra as injustiças patronais e por melhores salários. Neste período, os imigrantes europeus que desembarcaram no Brasil trouxeram experiências de lutas mais organizadas dos que já haviam por aqui. Em 1906 ocorreu, no Rio de Janeiro, o 1º Congresso Operário Brasileiro, com a presença de vários sindicatos, federações, ligas e uniões operárias. A reação dos patrões e do governo ao movimento dos trabalhadores não demorou a acontecer. No ano seguinte, 132 sindicalistas foram expulsos do Brasil. Em 1930, com o integralismo de Getúlio Vargas instaurado e a indústria nacional consolidada, leis trabalhistas foram criadas e, ao mesmo tempo, o movimento sindical se fortaleceu. Em 1945, no Rio Grande do Sul, um grupo de professores, em sua maioria mulheres, cria o Centro de Professores Primários do Estado do Rio Grande do Sul, lançando as bases para a criação do CPERS Sindicato.
  • 2. Em 1966, o CPERS conquista o direito às eleições para a escolha de diretores de escola. Em 1979, o CPERS é o primeiro sindicato do RS e o segundo do Brasil a entrar em greve durante o período da ditadura militar, desencadeada em 1964. A mobilização garantiu a nomeação de 20 mil professores aprovados em concurso público e foi fundamental para a reabertura política no país. Em 1987, os professores estaduais permaneceram em greve durante 97 dias, o que garantiu a permanência do plano de carreira. Em 1991, 74 dias de greve foram necessários para conquistar o histórico reajuste salarial de 191%. A luta do CPERS vai além da busca com melhores salários e condições de trabalho. O Sindicato esteve presente nos protestos pelo fim da Ditadura Militar, nos debates pela Constituinte de 1988, na luta pela legitimidade dos movimentos sociais, contra a violência à mulher, sempre em defesa da educação pública de qualidade, que é a sua bandeira permanente. Referências: CPERS Sindicato. Jornal Sineta – edição de janeiro de 2016. Disponível em: http://cpers.com.br/sineta- janeiro-de-2016/. Acesso em 20 de fevereiro de 2016. Sintet-UFU. Disponível em: http://www.sintet.ufu.br/sindicalismo.htm. Acesso em 20 de fevereiro de 2016. 3) Mês dos trabalhadores relembra importância do movimento sindical para a democracia brasileira No mês em que se comemora o Dia Mundial do Trabalho, conheça um pouco da história da organização dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil e seu papel fundamental para as conquistas sociais do país As organizações de trabalhadores/as têm sido desde o século XIX uma poderosa ferramenta de transformação social no Brasil. Lutando por novos direitos para cada categoria ou debatendo questões mais amplas da sociedade pelo viés de quem trabalha, os sindicatos marcaram a história do país com conquistas que vão da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) até a recente política de valorização do salário mínimo. Este processo de luta continua neste mês de maio, quando as centrais sindicais buscarão diálogo com os poderes Executivo e Legislativo na tentativa de viabilizar uma pauta de reivindicações que inclui, entre outros pontos, a redução da jornada de trabalho para 40 horas, o fim do Fator Previdenciário e o repúdio ao projeto de lei 4330, que aumenta as possibilidades de terceirização de serviços e é visto como um risco aos direitos trabalhistas. Marcos Verlaine, assessor parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), destaca a importância desta agenda “estrutural” construída pelo movimento sindical, que “não perde a visão e compreensão geral da classe trabalhadora”. “Só porque temos dificuldade em aprovar esta pauta, não podemos abandoná-la. Em algum momento da conjuntura alcançaremos a aprovação de alguns pontos”, afirma. Para ele, o movimento sindical é crucial para a organização dos trabalhadores e a construção de um processo democrático. “Quanto mais organização, mais democracia política, pois assim os trabalhadores têm mais capacidade de mobilização e influência”, afirma. História A luta dos trabalhadores no Brasil foi iniciada por imigrantes que já possuíam certa consciência de luta e histórico de resistência organizada em seus países de origem. O primeiro partido operário brasileiro foi fundado por socialistas em 1890, adotando o 1º de maio como dia internacional da classe trabalhadora. Em 1906, com a realização do 1º Congresso Operário Brasileiro no Rio de Janeiro, surgia a primeira entidade operária nacional, a Confederação Operária Brasileira (COB). No ano seguinte, já como uma reação dos patrões e do governo, cerca de 130 sindicalistas foram expulsos do país. Alguns anos depois, a crise gerada pela Primeira Guerra Mundial (1914-1918) desencadeou uma série de greves entre 1917 e 1920. A movimentação foi novamente acompanhada de repressão governamental. Em 1917, uma greve que reuniu 45 mil pessoas em São Paulo enfrentou choques com a polícia, tropas militares e navios de guerra enviados para conter os trabalhadores. Este cenário do movimento sindical sofreu uma grande mudança com a Revolução de 1930 e a chegada de Getúlio Vargas ao poder, com consequências contraditórias. O projeto de Vargas impulsionou a industrialização do país, ampliando a classe operária e sua importância política, e levou a conquistas
  • 3. importantes, como a criação do Ministério do Trabalho, da Justiça do Trabalho e da Consolidação das Leia Trabalhistas (CLT). Por outro lado, porém, criou leis que levaram a um atrelamento da estrutura sindical ao Estado e perseguiu lideranças antigas que se opuseram a seu governo. No entanto, sindicatos combativos ainda resistiam e representavam a classe trabalhadora, conquistando, por exemplo, a jornada de oito horas, a regulamentação do trabalho da mulher e a Lei de Férias. Cresciam também as mobilizações das massas. Na década de 50, elas reivindicavam liberdade sindical, a criação da Petrobras e a defesa das riquezas. Com o golpe de 1964, a classe trabalhadora sofreu intensa repressão. A ditadura vetou a organização e manifestação política, criando uma nova política de arrocho salarial e a Lei antigreve nº 4.330. Cerca de duas mil entidades sindicais foram ocupadas e derrubadas pelos militares. Suas direções foram presas, exiladas ou assassinadas como parte da população resistente ao golpe e submetida à tortura e à censura. O movimento sindical foi cassado como outras organizações e manifestações políticas e culturais que atuavam pela democracia brasileira. Segundo Verlaine, “o golpe tinha em si um projeto econômico concentrador de renda e, para isso, precisava atingir o movimento sindical, que luta por distribuição de renda e melhores condições de vida”. Novo sindicalismo Uma nova resistência sindicalista ao regime militar começa a surgir na década de 70, com destaque aos movimentos no ABCD paulista (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema). A proposta retomava as comissões de fábrica e ia contra o atrelamento ao Estado. Em 1978, uma greve em São Bernardo do Campo enfrentou o regime militar e abriu caminho para esse novo sindicalismo. As lutas novamente se estenderam por todo país em defesa da democracia, entre elas a luta pela Anistia e pelas Diretas Já. Em 1984, os princípios da nova estrutura sindical foram apresentados no 1º Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), criada um ano antes. A partir da regulamentação das centrais sindicais, em 2008, o movimento ganha força e passa a construir agendas sólidas, além da organização de marchas pelas cidades. A última ocorreu no dia 9 de abril, reunindo cerca de 40 mil trabalhadores em São Paulo. “Não é um trabalho com demandas avulsas dessa ou daquela categoria. São pautas de todas as centrais reconhecidas pelo governo”, afirma Verlaine. Hoje, as dificuldades do movimento sindical, para Verlaine, mudaram. Segundo ele, muitos trabalhadores deixam de se organizar por não serem estimulados devido à pressão patronal, questões culturais e alienação. “Num mundo tão individualista não é simples mobilizar as pessoas. No entanto, a importância do movimento está exatamente nisso. Sem ele as dificuldades sociais seriam bem maiores”. Disponível em: https://observatoriosc.wordpress.com/2014/05/05/mes-dos-trabalhadores-relembra-importancia-do- movimento-sindical-para-a-democracia-brasileira/. Acesso em 20 de fevereiro de 2016. B) Sugestões de filmes 1) Amazônia em chamas: Narra a história de Chico Mendes e sua luta junto aos povos da floresta no Brasil, durante as décadas de 70 e 80. Quando os empresários olharam para a Amazônia, eles viram dinheiro, oportunidade e o futuro. Nada poderia impedi-los de realizar seus objetivos. A não ser Chico Mendes. Desde sua infância, Chico Mendes (Raul Julia, de Acima de Qualquer Suspeita) foi testemunha das brutalidades cometidas contra os seringueiros, explorados por seus patrões. Ainda jovem, decidiu dedicar-se a uma luta em favor de justiça para o povo de sua região. De pequenas discussões com criadores de gado, passando pela liderança de seu sindicato, a uma campanha internacional contra a devastação da floresta amazônica, Chico Mendes acreditava no diálogo e em soluções sem violência. Acabou transformando-se em uma figura de importância nacional, um herói local, e um peso ainda maior para seus inimigos... até que uma emboscada marcou o fim de sua vida de dedicação e esperança. Filme completo disponível em: https://youtu.be/DI6mhtMgr_o 2) Eles não usam black-tie Na São Paulo de 1980, o jovem operário Tião e sua namorada Maria decidem casar-se ao saber que a moça está grávida. Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divide a categoria metalúrgica. Preocupado com o casamento e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em conflito com o pai, Otávio, um velho militante sindical que passou três anos na cadeia durante o regime militar. Filme completo disponível em: https://youtu.be/lUHnIit6mpE