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DEFINIÇÃO
• 100 nm de diâmetro
• Produtores de RNAm
• Importantes na doença respiratória humana
ESTRUTURA


       • Proteínas:
       • S (pico)
       • HE
       • M (menbrana)
       • E (envelope)
       • N (nucleocapsídeo)
       • RNA
REPLICAÇÃO
PATOGÊNIA

• Doença Respiratória e Entérica.
• Principal sítio de replicação: Cels. Epiteliais
  do trato respiratório e entérico.
• Sintomas: Os mesmos de um resfriado
  comum, caso atinja cels. entéricas ocorre
  diarréia e o quadro pode se agravar em
  neonatos e animais jovens.
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAS)



 • Nova síndrome observada no sul da China.
 • Sintomas: febre (>38˚), dor de cabeça e mal-
   estar geral.
 • O tratamento é feito pelo controle dos
   sintomas.
 • Testes de sorologia são indicados para o
   diagóstico.
ETIOLOGIA

•   Vírus de RNA.
•   Família Reoviridae, do gênero Rotavírus
•   Tipos: A, B, C (grupo Homem), D, E, F e G
TRANSMISSÃO

•   Via fecal-oral, por contato pessoa a pessoa e também
    através de fômites (água ou alimentos contaminados).

•   O período de maior excreção viral é o que se dá entre o 3º
    e 4º dia a partir dos primeiros sintomas, no entanto, podem
    ser detectados nas fezes de pacientes mesmo após a
    completa resolução da diarréia.

•   Incubação: Varia de 1 a 3 dias.
SINTOMAS E CONDUTA

•   Diarréia é caracteristicamente aquosa, com aspecto
    gorduroso e caráter explosivo, durando de 4 a 8 dias .

•   ELISA, nas fezes.

•   Microscopia eletrônica .

•   Cultura.
TRATAMENTO
•    Por ser, em geral, doença auto
    limitada, com tendência a
    evoluir espontaneamente para a
    cura, o fundamental do
    tratamento é prevenir a
    desidratação e distúrbios
    hidreletrolíticos.

•    Não se recomenda o uso de
    antimicrobianos.

•   Vacina profilática.
INTRODUÇÃO
•    Divide-se em 8 tipos que serão abordados
    individualmente.

•   Apresenta poucos sintomas

•   Só é diagnosticada em exames de rotina.

•    Poucos casos evoluem para sua forma
    aguda.
SINTOMAS
•    Inicial: Febre, náusea,
    vômitos, mal-estar,
    dores no corpo, falta de
    apetite e desanimo.

•    Sintoma típico: Icterícia
    (não ocorre em todos os
    pacientes)

•    Urina escura (coca-cola)
    fezes descoradas.
LIGAÇÃO DO VIRUS Á CÉLULA HOSPEDEIRA
HEPATITE POR VIRUS A
•   É eliminado nas fezes, transmissão fecal-oral.

•   Comum em regiões com saneamento básico
    precário.

•   Crianças entre 2 e 6 anos. Isolamento de 7 dias
    após sintomas.

•   Não se torna crônico.
HEPATITE POR VIRUS B
•   Transmissão: Seringas e agulhas
    contaminadas, relação sexual sem
    preservativo, contato com pérfuro-cortantes e
    durante o parto.

•   Evolui para hepatite A com hepatite fulminante.

•   ↑ taxa de cronificação: virus fica latente no
    organismo mesmo que não haja manifestação
    dos sintomas (forma crônica).
HEPATITE POR VIRUS C

•   Transmissão semelhante ao vírus da hepatite
    B com taxas menores de infecção no parto.

•    No passado era a maior causa de infecção por
    transfusão de sangue.

•   Se torna crônico.
HEPATITE POR VIRUS D e E
• Hepatite por vírus D: o modo de transmissão é o
   mesmo do vírus B, e esse tipo de hepatite só
   ocorre em indivíduos infectados pelo vírus B,
   pois o vírus D precisa dele para poder
   multiplicar-se.

• Hepatite por vírus E: o modo de transmissão é o
   mesmo do vírus A. Ocorre em países menos
   desenvolvidos, em formas de epidemias. Em
   grávidas, pode levar mais comumente a formas
   graves.
OUTRAS HEPATITES
• Hepatite alcoólica: relacionada ao uso abusivo de qualquer
   bebida alcoólica, sendo a quantidade necessária variável
   de pessoa para pessoa. Quanto maior o tempo de
   ingestão, maior o risco de hepatite e cirrose hepática.

• Hepatite medicamentosa: o desenvolvimento de hepatite
   pelo uso de medicamentos vai depender da dose utilizada
   e da suscetibilidade individual. Vários medicamentos de
   uso comum podem causar hepatite, como: paracetamol (o
   principal, especialmente na Inglaterra), eritromicina,
   tetraciclina, anabolizantes, amiodarona (usado para tratar
   arritmia cardíaca).

• Hepatite auto-imune: uma doença auto-imune é aquela na
   qual o sistema imunológico ataca células do próprio
   corpo, causando inflamação. Por que isso ocorre não se
   sabe.
DIAGNÓSTICO
•   Bastante inespecífico e, como em muitas vezes não
    ocorre icterícia, o diagnóstico pode ser confundido
    com outras doenças, como a gripe.

•   Geralmente, o diagnóstico é confirmado por
    exames laboratoriais. Com eles, podemos investigar
    se há lesão do fígado, o tipo de vírus que
    possivelmente está causando a inflamação, se
    existe doença auto-imune.

•   Em alguns casos de dúvida, o médico pode solicitar
    uma biopsia hepática.
TRATAMENTO
•    Nas hepatites virais agudas, indica-se apenas repouso
    relativo (com restrição de atividades físicas), dieta
    balanceada e medicamentos para dor e febre, caso
    ocorram.

•    Na hepatite viral crônica, existem alguns tratamentos
    específicos, indicados em alguns casos, que permitem a
    erradicação do vírus e redução do risco de cirrose e
    câncer.

•    Na hepatite auto-imune, utilizam-se medicamentos
    chamados corticóides, capazes de reduzir a inflamação.

•   Nas hepatites alcoólica e medicamentosa, recomenda-se a
    suspensão do uso do agente causador.

•    Nos casos de hepatite fulminante, o tratamento é de
    suporte e, geralmente, o transplante hepático de urgência
PREVENÇÃO
• Vacinação, no caso das hepatites por vírus A e B;

• Uso de água tratada ou fervida;

• Lavar bem legumes, frutas e verduras;

• Lavar bem as mãos após usar o toalete e antes de preparar os
    alimentos e de se alimentar;

• Não compartilhar seringas e agulhas;

• Uso de preservativo nas relações sexuais;

• Uso de material de proteção, por profissionais de saúde;

• Acompanhamento pré-natal para aconselhamento adequado e
    prevenção da transmissão;

• Evitar uso abusivo de álcool, medicamentos e drogas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS




Revista News Ed. 20

SPINOSA, H. S.; GÓRNIAK, S. L.; BERNARDI, M. M.
Farmacologia aplicada a medicina veterinária.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. p. 701-728.




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Coronavírus, Rotavírus e Hepatite

  • 1.
  • 2.
  • 3. DEFINIÇÃO • 100 nm de diâmetro • Produtores de RNAm • Importantes na doença respiratória humana
  • 4. ESTRUTURA • Proteínas: • S (pico) • HE • M (menbrana) • E (envelope) • N (nucleocapsídeo) • RNA
  • 6. PATOGÊNIA • Doença Respiratória e Entérica. • Principal sítio de replicação: Cels. Epiteliais do trato respiratório e entérico. • Sintomas: Os mesmos de um resfriado comum, caso atinja cels. entéricas ocorre diarréia e o quadro pode se agravar em neonatos e animais jovens.
  • 7. SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAS) • Nova síndrome observada no sul da China. • Sintomas: febre (>38˚), dor de cabeça e mal- estar geral. • O tratamento é feito pelo controle dos sintomas. • Testes de sorologia são indicados para o diagóstico.
  • 8.
  • 9. ETIOLOGIA • Vírus de RNA. • Família Reoviridae, do gênero Rotavírus • Tipos: A, B, C (grupo Homem), D, E, F e G
  • 10. TRANSMISSÃO • Via fecal-oral, por contato pessoa a pessoa e também através de fômites (água ou alimentos contaminados). • O período de maior excreção viral é o que se dá entre o 3º e 4º dia a partir dos primeiros sintomas, no entanto, podem ser detectados nas fezes de pacientes mesmo após a completa resolução da diarréia. • Incubação: Varia de 1 a 3 dias.
  • 11. SINTOMAS E CONDUTA • Diarréia é caracteristicamente aquosa, com aspecto gorduroso e caráter explosivo, durando de 4 a 8 dias . • ELISA, nas fezes. • Microscopia eletrônica . • Cultura.
  • 12. TRATAMENTO • Por ser, em geral, doença auto limitada, com tendência a evoluir espontaneamente para a cura, o fundamental do tratamento é prevenir a desidratação e distúrbios hidreletrolíticos. • Não se recomenda o uso de antimicrobianos. • Vacina profilática.
  • 13.
  • 14. INTRODUÇÃO • Divide-se em 8 tipos que serão abordados individualmente. • Apresenta poucos sintomas • Só é diagnosticada em exames de rotina. • Poucos casos evoluem para sua forma aguda.
  • 15. SINTOMAS • Inicial: Febre, náusea, vômitos, mal-estar, dores no corpo, falta de apetite e desanimo. • Sintoma típico: Icterícia (não ocorre em todos os pacientes) • Urina escura (coca-cola) fezes descoradas.
  • 16. LIGAÇÃO DO VIRUS Á CÉLULA HOSPEDEIRA
  • 17. HEPATITE POR VIRUS A • É eliminado nas fezes, transmissão fecal-oral. • Comum em regiões com saneamento básico precário. • Crianças entre 2 e 6 anos. Isolamento de 7 dias após sintomas. • Não se torna crônico.
  • 18. HEPATITE POR VIRUS B • Transmissão: Seringas e agulhas contaminadas, relação sexual sem preservativo, contato com pérfuro-cortantes e durante o parto. • Evolui para hepatite A com hepatite fulminante. • ↑ taxa de cronificação: virus fica latente no organismo mesmo que não haja manifestação dos sintomas (forma crônica).
  • 19. HEPATITE POR VIRUS C • Transmissão semelhante ao vírus da hepatite B com taxas menores de infecção no parto. • No passado era a maior causa de infecção por transfusão de sangue. • Se torna crônico.
  • 20. HEPATITE POR VIRUS D e E • Hepatite por vírus D: o modo de transmissão é o mesmo do vírus B, e esse tipo de hepatite só ocorre em indivíduos infectados pelo vírus B, pois o vírus D precisa dele para poder multiplicar-se. • Hepatite por vírus E: o modo de transmissão é o mesmo do vírus A. Ocorre em países menos desenvolvidos, em formas de epidemias. Em grávidas, pode levar mais comumente a formas graves.
  • 21. OUTRAS HEPATITES • Hepatite alcoólica: relacionada ao uso abusivo de qualquer bebida alcoólica, sendo a quantidade necessária variável de pessoa para pessoa. Quanto maior o tempo de ingestão, maior o risco de hepatite e cirrose hepática. • Hepatite medicamentosa: o desenvolvimento de hepatite pelo uso de medicamentos vai depender da dose utilizada e da suscetibilidade individual. Vários medicamentos de uso comum podem causar hepatite, como: paracetamol (o principal, especialmente na Inglaterra), eritromicina, tetraciclina, anabolizantes, amiodarona (usado para tratar arritmia cardíaca). • Hepatite auto-imune: uma doença auto-imune é aquela na qual o sistema imunológico ataca células do próprio corpo, causando inflamação. Por que isso ocorre não se sabe.
  • 22. DIAGNÓSTICO • Bastante inespecífico e, como em muitas vezes não ocorre icterícia, o diagnóstico pode ser confundido com outras doenças, como a gripe. • Geralmente, o diagnóstico é confirmado por exames laboratoriais. Com eles, podemos investigar se há lesão do fígado, o tipo de vírus que possivelmente está causando a inflamação, se existe doença auto-imune. • Em alguns casos de dúvida, o médico pode solicitar uma biopsia hepática.
  • 23. TRATAMENTO • Nas hepatites virais agudas, indica-se apenas repouso relativo (com restrição de atividades físicas), dieta balanceada e medicamentos para dor e febre, caso ocorram. • Na hepatite viral crônica, existem alguns tratamentos específicos, indicados em alguns casos, que permitem a erradicação do vírus e redução do risco de cirrose e câncer. • Na hepatite auto-imune, utilizam-se medicamentos chamados corticóides, capazes de reduzir a inflamação. • Nas hepatites alcoólica e medicamentosa, recomenda-se a suspensão do uso do agente causador. • Nos casos de hepatite fulminante, o tratamento é de suporte e, geralmente, o transplante hepático de urgência
  • 24. PREVENÇÃO • Vacinação, no caso das hepatites por vírus A e B; • Uso de água tratada ou fervida; • Lavar bem legumes, frutas e verduras; • Lavar bem as mãos após usar o toalete e antes de preparar os alimentos e de se alimentar; • Não compartilhar seringas e agulhas; • Uso de preservativo nas relações sexuais; • Uso de material de proteção, por profissionais de saúde; • Acompanhamento pré-natal para aconselhamento adequado e prevenção da transmissão; • Evitar uso abusivo de álcool, medicamentos e drogas.
  • 25. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Revista News Ed. 20 SPINOSA, H. S.; GÓRNIAK, S. L.; BERNARDI, M. M. Farmacologia aplicada a medicina veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. p. 701-728. Obrigada!