Este documento discute procedimentos de salvamento em espaços confinados. Aborda tópicos como equipamentos de proteção individual, identificação de riscos, métodos de resgate, primeiros socorros e transporte de vítimas. Também discute direitos dos trabalhadores, treinamento, análise de riscos antes do resgate e técnicas para remoção segura de vítimas.
3. ESPAÇO CONFINADO
• COLOCAÇÃO DOS EPIs
• ATENÇÃO MOSTRADA PELO OBSERVADOR
• ILUMINAÇÃO DENTRO DO ESPAÇO CONFINADO
• IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
• METODO DE RESGATE UTILIZADO
• DE QUEM FOI A APR E PT
9. PARTE II
Busca
Resgate
Primeiros socorros
Transportes de acidentados
10. Acidentes fatais no mundo envolvendo espaços confinados:
Em 100% casos - o ambiente não foi analisado.
Em 95% casos - não havia plano de resgate.
Em 85% casos - não havia treinamento.
Em 65% casos - executantes desconhece o E.C.
Em 60% casos fatais - ocorreram mais de uma morte de pessoal nas
missões de resgates.
NIOSH - Histórico
National Institute of occupational Safety and Heart
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
11. O treinamento visa capacitar o trabalhador,
mediante o estabelecimento de deveres e
procedimentos das novas ordens e condutas.
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
12. Haverá treinamentos:
Sempre que houver mudanças nas operações que possam
envolver novos riscos, aos quais o trabalhador não tenha sido
previamente treinado.
Sempre que houver desvios nos procedimentos de entrada.
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
13. PARTE II – SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO DIREITOS DO TRABALHADOR
- CONHECER O TRABALHO A SER EXECUTADO.
- CONHECER OS RISCOS DO TRABALHO A SER EXECUTADO
- CONHECER OS PROCEDIMENTOS E EQUIPAMENTOS DE
SEGURANÇA PARA EXECUTAR O TRABALHO
- RECEBER TODOS OS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
- CONHECER OS PROCEDIMENTOS E EQUIPAMENTOS DE
RESGATE E PRIMEIROS SOCORROS.
14. FAZER OS EXAMES MÉDICOS
COMUNICAR RISCOS
USAR OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
FORNECIDOS
PARTICIPAR DOS TREINAMENTOS E SEGUIR AS
INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
PARTE II – SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO DIREITOS DO TRABALHADOR
15. Em situação de buscas e resgates somente será permitido se a
equipe de emergência também tiver treinamentos para estes fins, ainda
assim providos de equipamentos de proteção individual e outros.
ATUAÇÕES DE BUSCA E RESGATE
PARTE II – SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
16. PLANO DE RESGATE :
Comando, prevenção e responsabilidades;
Gerenciamento de prováveis riscos;
Estado de prontidão e formas de acionamento
dos Recursos de sobrevivência e resgate;
Procedimentos de entrada ;
Resgate a prováveis vítimas;
Relatório final
EMERGÊNCIAS/RESGATES
PARTE II – SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
17. REVISÃO DOS RISCOS ESPAÇOS CONFINADOS
Oxigênio
Gases Tóxicos
Explosões
Eletrocussão
Outros riscos
PARTE II – SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
18. PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
AMBIENTES QUENTES – Representam um dos pontos
mais importantes da patologia ocupacional, devido a;
- Irritabilidade;
- Perda de produtividade;
- Motivação diminuída;
- Imprecisão de movimentos;
- Aumento da incidência de acidentes.
ATEMOSFERA AQUECIDA
19. CUIDADOS IMPORTANTES:
Definição de uma “ZPS” (zona de planejamento de socorro)
Emergência, (Conhecer alarmes e rotas de fugas)
Atuação em áreas classificadas
Disponibilidade das equipes
Aplicação da APR e PET
PARTE II – SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
20. ZONA FRIA É a parte externa da área onde se localiza o espaço confinado.
ZONA MORNA É parte central onde se encontra a entrada principal do
espaço confiado, é por onde sairão as vítima.
ZONA QUENTE É interior do espaço confinado.
PARTE II – SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
21. ANÁLISE NECESSÁRIA
• Definir quanto ao resgate.
• Aplicar Técnicas de imobilização e transportes de acidentados.
• Atendimento pré-hospitalar. (z.f)
PARTE II – SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
22. DICAS DE RISCOS DURANTE O SALVAMENTO
Quais as dificuldades das entradas?
O que continha o espaço confinado?
Quais reações ocorreram?
Quais operações serão desenvolvidas?
Quais materiais irão acessar o espaço?
Quais os controles de entrada?
Formas do auto-resgate?
PARTE II – SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
23. PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
ANTES: Reconhecer o local do salvamento prever os pontos de
ancoragem.
DURANTE: Permanecer concentrado saber descansar física e
mentalmente,observar sempre o passo seguinte.
APÓS: Saber descontrair e refletir sobre a prática, avaliando os aspectos
positivos e negativos do resgate.
ESTRATÉGIA
24. Avaliar as condições de Entrada:
Equipamentos Respiratórios; (trabalho/fuga)
Equipamentos de Comunicação; (Vigia e Socorrista, Vigia e ZPS)
Cabos para tração e fixação;
Macas, Pranchas e Lona de arrasto;
Mala de 1o. SOS para uso do Socorrista.
EMERGÊNCIAS/RESGATES
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
25. INFORMES PARA RESGATE:
Localização e posição da vítima;
Condição que foi encontrada;
Configuração do espaço;
Possíveis dificuldades;
Tempo p/ o resgate e atmosfera do ambiente.
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
EMERGÊNCIAS/RESGATES
26. ANTES DE PROVIDENCIAR A REMOÇÃO DA VÍTIMA:
Aplicação do colar cervical
Controle hemorragias e respiração.
Imobilize todos os pontos suspeitos de fraturas.
Procure puxar corretamente o ferido segundo a técnica para um local
seguro afim de iniciar os primeiros socorros.
Ao levantar uma vitima de acidente, proceda com os cuidados
adequados, preservando a integridade da coluna vertebral, solicitando
sempre a ajuda de uma ou duas pessoas presentes.
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
27. Verificar pulso e respiração
As tarefas seguintes do socorrista serão
norteadas pelas presenças dos sinais de pulso e
respiração.
SINAIS VITAIS
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
29. Resgate & Abordagem “com” a resposta do acidentado
- Se o ambiente permitir o atendimento inicial será no interior do E. C.
- Atenção quando da chagada nas vigias, portas de visitas e bordas;
- Não permitir a transposição de obstáculos sem cabos de segurança;
- As informações das condições da vítima à ZPS, é função do Vigia.
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
30. Máscara Autônoma ou Ar Mandado
Cheque dos sinais vitais;
RCP – Ambu completo – cilindro de oxigênio; (uso com
restrição)
Empregar a técnica menos danosa e informar o vigia
quando possível.
RESGATE & ABORDAGEM SEM RESPOSTA DA VITIMA
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
31. Identificar ausência de pulso
Identificar ausência de fluxo de ar.(boca e nariz)
Colocar a vitima em local duro e plano
Desobstruir as vias aéreas. (hiper-extensão mandibular)
Marcar o ponto da compressão no osso esterno
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
32. HEMORRAGIAS
É a perda de sangue por rompimento de vasos
sanguíneos:
Veias;
artérias ou capilares.
33. HEMORRAGIAS EXTERNAS
PRIMEIROS SOCORROS
Fazer compressão sobre o local
Fazer compressão a distância
Aplicar compressa de gelo
Elevação do membro afetado
Controle dos sinais vitais
Não permitir que a vítima caminhe
Tranqüilizar a vítima
Prevenir o estado de choque
34. Aquecer a vítima
Aplicar gelo nos pontos suspeitos de hemorragias
Não dê líquidos ou alimentos
Controlar sinais vitais
Transportar com segurança
Manter as pernas mais altas que o corpo (exceto em suspeita de
fratura de crânio)
HEMORRAGIAS INTERNA
PRIMEIROS SOCORROS
35. TÉRMICAS – QUÍMICAS - BIOLÓGICAS
CLASSIFICAÇÃO POR GRAU:
1º grau - lesões superficiais, pele vermelha, dor suportável.
2º grau - lesões profundas, vermelhidão, bolhas, ardência e dores.
3º grau - lesões de todas as camadas da pele, podendo atingir até o osso.
QUEIMADURAS
36. CLASSIFICAÇÃO POR EXTENÇÃO:
(REGRA DOS NOVE)
PEQUENO QUEIMADO
Até 15% da superfície corporal
queimada(SCQ).
GRANDE QUEIMADO
Área superior a 15% (SCQ).
QUEIMADURAS
38. Aplicar água pelo menos 15 minutos;
Retire as roupas, principalmente em
queimaduras química. Não retirar roupas
aderidas na pele;
Não aplique pomadas. NÃO dê NADA
para beber
Nos grandes queimados (+ 15% SCQ)
aqueça a vítima, podendo inclusive usar
papel alumínio;
Cubra a área com pano limpo e
controle os sinais vitais.
QUEIMADURAS
PRIMEIROS SOCORROS
39. LESÕES TRAUMO ORTOPÉDICAS
COSTELA
1º SOS - Imobilizar limitando expansão
do tórax.
CLAVÍCULA
1º SOS - Imobilizar o membro no tórax.
CRÂNIO
1º SOS - Fazer proteção sem pressionar
o ferimento. Não tamponar os
sangramentos pelo ouvido, nariz ou outras
cavidades naturais.
40. LESÕES TRAUMO ORTOPÉDICAS
FRATURAS ESPECIAIS - VERTEBRAS
1º SOS – Não mover a vítima, verificar o estado de sensibilidade,
providenciar prancha rígida ou similar. Imobilizar a vítima na prancha ou
tábua, antes de remove-la do local do acidente.
41. TÉCNICAS PARA RESGATES
Gatinho;
Prancha;
Arrasto com o corpo do socorrista;
Transporte dorsal (arrasto, de quatro, de pé);
Arrasto com Prancha;
Arrasto com Lona.
IÇAMENTOS E DESCIDA
1. Com Pranchas
2. Com Macas
3. Com Cabos
4. Corpo / corpo
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
42. PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
43. As cordas são utilizadas atualmente quase que padrão em diversos
serviços de salvamento.
Como medida básica de cuidados com os cabos, temos que
realizar proteção contra abrasão física
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
CONHECENDO OS EQUIPAMENTOS
44. Um nó para ser considerado BOM,
Simples de ser feito;
Apertar à medida que o esforço sobre ele aumentar;
Fácil de ser desatado.
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
NÓS E AMARRAS
50. As cordas e fitas estão prevista para
vitima e resgatista de formas separadas.
Mosquetão oval c/trava. Mosquetão tipo “D”.
Polia compacta simples , polia dupla grande.
Freio “8”s/ abas freio “8” c/ abas.
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
CONHECENDO OS EQUIPAMENTOS
51. PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
Cinto tipo pára-quedista com
01 ponto de ancoragem.
Cinto tipo pára-quedista com
02 ponto de ancoragem
Capacete para
resgate em altura
Maca tipo envelope
Prancha longa rígida
CONHECENDO OS EQUIPAMENTOS
52. PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
GARANTA SUA VIDA E A DE SEUS
COMPANHEIROS CONHECENDO E
EXIGINDO TRABALHOS SEGUROS EM
ESPAÇOS CONFINADOS.
VOLTAR PARA CASA COM SAÚDE É
UM DIREITO DE TODOS OS
TRABALHADORES.
FIM
LEMBRE-SE SEMPRE
53. PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
FORMA CORRETA FORMA CORRETA FORMA INCORRETA
DESENHOS DEMONSTRAM OS PROCEDIMENTOS AÉREOS
54. Abrir vias aéreas
Checar respiração e circulação
Determinar estado de consciência
Checar lesões ortopédicas
Checar grandes hemorragias
Primária
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
ANÁLISE NECESSÁRIA
55. RISCOS ATMOSFÉRICOS
Gases tóxicos mais comuns em ambientes confinados e seus efeitos
a) Monóxido de carbono - CO: é resultado da combustão incompleta dos materiais
combustíveis a base de carbono, como a madeira, tecidos, plásticos, líquidos
inflamáveis, gases combustíveis, etc.
O efeito tóxico deste gás é a asfixia, pois ele substitui o oxigênio no processo
de oxigenação do cérebro efetuado pela hemoglobina.
b) Gás carbônico - CO 2: É resultado da combustão completa dos materiais
combustíveis a base de carbono.
A toxicidade do gás carbônico é discutível. Algumas publicações não o citam
como gás tóxico dizem que o mal-estar é devido à diminuição da concentração de
oxigênio pela presença dele no ambiente, enquanto outras dizem ser tóxico.
56. Gases tóxicos mais comuns em ambientes confinados e seus efeitos
c) Gás cianídrico, cianeto ou cianureto de hidrogênio - HCN: É produzido quando
materiais que contém nitrogênio em sua estrutura molecular sofrem a decomposição
térmica.
Materiais mais comuns que produzem o gás cianídrico na sua queima são:
seda, náilon, orlon, poliuretano, uréia-formoldeido, acrilonitrila, butadieno e estireno.
O gás cianídrico e outros compostos cianógenos bloqueiam a atividade de
todas as formas de seres vivos.
Eles exercem uma ação inibidora de oxigenação nas células vivas do corpo.
d) Gás clorídrico - HCl: É um gás da família dos halogenados; os outros são HBr (gás
bromídrico), HF (gás fluorídrico) e HI (gás iodídrico).
O cloro é o halogênio utilizado para inibir o fogo nos materiais sintéticos,
sendo comum encontrá-lo nas estruturas dos diversos materiais de construção que
sejam feitos de PVC - cloreto de polivinil.Seu efeito é lesar a mucosa do aparelho
respiratório
RISCOS ATMOSFÉRICOS
57. Gases tóxicos mais comuns em ambientes confinados e seus efeitos
e) Gás metano CH4: É gás um gás incolor, de pouca solubilidade na água e, quando
adicionado ao ar se transforma em mistura de alto teor inflamável.
As principais fontes do gás metano em espaços confinados são:
Decomposição de resíduos orgânicos, ação de bactérias, aquecimento ou
combustão de biomassa anaeróbica.
f) Gás sulfídrico- H2S: é um gás incolor, mais pesado que o ar, forma mistura explosiva
com o ar, altamente tóxico, possui cheiro de ovo podre em baixas concentrações e inibe o
olfato em concentrações elevadas.
As principais fontes do gás sulfídrico em espaços confinados são:
Decomposição de resíduos orgânicos, ação de bactérias, aquecimento ou combustão de
biomassa anaeróbica.
Ocorre naturalmente no petróleo cru, gás natural, gases vulcânicos, e
mananciais de águas termais (próximas a vulcões)
RISCOS ATMOSFÉRICOS
60. Sinais Vitais / RCP
Estado de consciência da vítima.
Definir Critério de Transporte
Aplicar colar cervical
Certificar-se da necessidade de equipamentos para o resgate.
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
61. RISCOS ATMOSFÉRICOS
HIPEROXIA – Respirar excesso de oxigênio, +23%
Efeitos:
Vaso dilatação cerebral
Bronco displasia pulmonar
Lesão do Sistema nervoso Central
CONCENTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
62. RESGATE – TIPOS DE NÓS
a) Laís de guia
b) Nó de algema
c) Volta do fiel
d) Azelha - simples e dupla.
e) B. Americano.
63. EMPREGOS E USOS DE EPIs
Máscaras Faciais
Conjuntos Independentes
Conjuntos autônomos
AR Mandado ou Cilindros
Roupas Especializadas
Jardineiras/calças/botas.
Macacões contra respingos.
Macacões associados.
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO
64. Gases tóxicos mais comuns em ambientes confinados e
seus efeitos
MONÓXIDO DE CARBONO – CO = ASFIXIA
GÁS CARBÔNICO – CO2 = MAL ESTAR
GÁS CIANÍDRICO – HCN = LETAL P/SERES VIVOS
GÁS CLORÍDRICO – HCL = LESA MUCOSA NASAL
GÁS METANO – CH4 = INFLAMÁVEL
GÁS SULFIDRÍCO – H2S = LETAL
RISCOS ATMOSFÉRICOS
65. Comunicação - Telefones úteis
Ambiente Petrobrás
Emergência interna: 88000800845005
Canal da Emergência: 04
Corpo de Bombeiros: 193
PARTE II - SALVAMENTO ESPAÇO
CONFINADO