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2
 Existem no mercado diversos tipos de equipamentos
para aplicação de defensivos, cada um com suas
características de funcionamento.
 Para o agricultor é importante saber as vantagens e
desvantagens da utilização de cada equipamento, de
forma a obter o melhor desempenho e menor custo
de utilização.
3
CONTINUAÇÃO...
 São equipamentos capazes de fragmentar o líquido em
gotas devido a pressão exercida sobre a mistura (água +
produto), proveniente de uma bomba hidráulica.
 Exemplos de pulverizadores hidraúlicos:
1. Pulverizador costal manual;
2. Pulverizador motorizado, e
3. Pulverizador de barra.
4
5
Fonte: Empresa Jacto
6
 Recomendado para aplicação de defensivos em
pequenas áreas, ou de uso doméstico, para aplicação
de inseticidas, fungicidas, acaricidas, herbicidas, etc,
em plantas e/ou em animais.
CONTINUAÇÃO...
 Constituído por um pequeno depósito e uma bomba de
pistom, acionada pelo operador através de uma alavanca.
 A bomba de pistom possui duas válvulas.
1. A válvula inferior, deixa passar líquido do depósito
para dentro da camisa do cilindro.
2. A válvula superior, localizada na ponta do pistom,
admite o líquido da camisa do cilindro para dentro da
câmara de compressão, formada por um cilindro oco.
7
CONTINUAÇÃO...
 Alguns cuidados devem ser observados durante as
operações com esses equipamentos:
1. Manter sempre uma velocidade constante de
caminhamento durante a aplicação;
2. Manter sempre a pressão constante com
acionamento da bomba cadenciado, ou utilizar
válvula de pressão constante.
8
CONTINUAÇÃO...
 As principais perdas com este equipamento estão
relacionadas à falta de controle do tamanho das
gotas, à escolha incorreta das pontas de
pulverização, não conseguindo a densidade
necessária para o controle químico em situações
adversas de umidade relativa baixa e
temperaturas altas, e a vazamentos.
9
CONTINUAÇÃO...
 É uma maquina utilizada principalmente para
aplicação de defensivos agrícolas em culturas anuais
ou perenes. Também é muito utilizado na aplicação
de agroquímicos em áreas urbanas ou em instalações
para criação de animais.
 Possui um motor elétrico ou de combustão interna
para acionamento da bomba hidráulica.
10
CONTINUAÇÃO...
 É constituído por uma estrutura suporte, onde estão
fixados o motor, bomba de êmbolos, regulador de pressão
e pistolas de pulverização com mangueiras flexíveis.
 O reservatório é independente e possui sistema de
agitação.
 Montado nessa estrutura, pode ter rodas, podendo ser
tracionado pelo homem, animal ou trator.
11
CONTINUAÇÃO...
12
 Um dos pulverizadores mais utilizados na agricultura,
principalmente em grandes áreas.
 Constituído, geralmente, por um chassi, um depósito para
colocação da mistura de defensivo, uma bomba, uma
câmara de compensação, comando com registro de
múltiplas saídas com alavanca, válvula reguladora de
pressão, manômetro, filtros, agitador de calda,
mangueiras flexíveis e barra de pulverização, onde são
montados os bicos hidráulicos.
13
CONTINUAÇÃO...
14
FONTE: Empresa TEEJET
CONTINUAÇÃO...
 Reservatório apresenta capacidade volumétrica bastante
variável.
 Os de maior capacidade possuem quebra-ondas no seu
interior.
 Parte superior do tanque há uma abertura, por onde se faz o
reabastecimento, inspeção e limpeza do interior do mesmo.
 É provido de filtro de malha fina e resistente, ou de metal
perfurado.
15
CONTINUAÇÃO...
 O material de construção do reservatório pode ser
polietileno de alta densidade, principalmente nos
menores, e resina de poliéster com reforços em fibra
de vidro ou fibra de vidro com revestimento interno
de resina, nos de maior capacidade.
 Podem ter indicadores de nível na sua parede ou com
mangueira transparente externa.
16
CONTINUAÇÃO...
 O agitador de calda pode ser hidráulico ou
mecânico, sendo que, na maioria dos pulverizadores,
os dois funcionam conjuntamente.
17
CONTINUAÇÃO...
 Na agitação hidráulica, utiliza-se o retorno do líquido
da bomba, que passa pelo regulador de pressão,
fazendo-o sair através de um tubo rígido instalado no
fundo do reservatório e longe do bocal de sucção da
bomba.
 O líquido pode vir também por uma derivação dos
bicos.
18
CONTINUAÇÃO...
 A agitação mecânica normalmente é realizada por
uma ou mais hélices ou pás, montadas em uma árvore
paralela e próxima a parede do fundo do reservatório.
 Essa agitação por vezes, é auxiliada pela existência
de quebra-ondas no interior do reservatório.
19
CONTINUAÇÃO...
 A bomba é um dos órgãos essenciais do pulverizador.
 Pode ser acionada pela tomada de potência do trator
ou pelo sistema hidráulico.
20
CONTINUAÇÃO...
 Os filtros são elementos protetores do circuito
hidráulico, retirando do mesmo eventuais impurezas.
 São posicionados na abertura de abastecimento do
reservatório, na sua saída, no início de cada seção da
barra e junto aos bicos.
21
CONTINUAÇÃO...
 A barra de pulverização constitui-se na estrutura de
suporte das mangueiras e bicos.
 Normalmente é construída em estrutura metálica ou
PVC, de seção quadrangular ou circular, podendo
alcançar cerca de 30 m de comprimento.
 Normalmente é articulada em seções para
recolhimento durante o transporte.
22
CONTINUAÇÃO...
 Pode apresentar mecanismo nivelador e dispositivo
de segurança contra choques em obstáculos.
 Alguns equipamentos mais modernos possuem
sensores de altura que controlam automaticamente a
distância da barra em relação ao alvo.
23
CONTINUAÇÃO...
 As mangueiras são normalmente de plástico flexível
com reforços de náilon.
 Na traseira do pulverizador pode haver carretéis ou
enroladores para recolher as mangueiras.
24
CONTINUAÇÃO...
 Os bicos são constituídos por corpo, capa, filtro e
ponta.
 Os jatos produzidos apresentam configuração em
leque ou em cone, segundo o tipo de ponta.
25
CONTINUAÇÃO...
 O reabastecedor consta de um bocal específico para a
sucção de água levando-a da fonte para o
reservatório.
 Há duas mangueiras, sendo uma a que une a bomba e
outra que liga a bomba ao reservatório.
26
CONTINUAÇÃO...
 Os pulverizadores de barra podem ser do tipo:
1. Pulverizadores montados e de arrasto
2. Pulverizadores autopropelidos
27
CONTINUAÇÃO...
 A maior parte dos pulverizadores montados (ligados
ao sistema hidráulico do trator) e de arrasto (ligados a
barra de tração do trator) possuem todos os
componentes semelhantes, mudando apenas em
forma e tamanho.
28
 Os pulverizadores montados em tratores, conhecidos
também por “pulverizadores de três pontos”,
normalmente são equipados com barras de 12 a 16
metros de comprimento e operam em velocidades de
5 a 8 km/hora. São geralmente encontrados no
mercado brasileiro com capacidade de carga de
agroquímicos entre 400 a 800 litros.
29
CONTINUAÇÃO...
30
CONTINUAÇÃO...
 Os pulverizadores tracionados ou de arrasto,
normalmente, são equipados com barras de 18 a 24
metros de comprimento e operam em velocidades de
6 a 10 km/hora.
 São encontrados no mercado brasileiro em geral com
capacidade de carga de agroquímicos entre 1.000 a
3.000 litros.
31
CONTINUAÇÃO...
32
CONTINUAÇÃO...
 Levando-se em consideração as especificações
técnicas desses pulverizadores tratorizados montados
e tracionados, seria possível teoricamente,
desenvolver um rendimento diário de área aplicada
em torno de 60 a 80 hectares por dia pelos
tracionados e de 30 a 40 hectares aplicados pelos
pulverizadores de três pontos.
33
CONTINUAÇÃO...
 No entanto, devido aos vários problemas de
planejamento e logística durante as operações de
controle químico com esses pulverizadores, a maior
parte deles não consegue chegar a 50% desse
rendimento operacional estimado.
34
CONTINUAÇÃO...
 Entre os problemas mais comuns relacionados a
pulverizadores hidráulicos estão a falta de um
manômetro funcionando, bicos de pulverização
entupidos, desgastados ou danificados, corpo de bico
simples sem a presença da válvula anti-gotejante,
abraçadeiras de corpo de bico quebradas e
“amarradas” com tiras de borrachas ou arame.
35
CONTINUAÇÃO...
 Pulverizadores autopropelidos, autopropulsados ou
automotrizes são máquinas agrícolas com grande
capacidade de carga e alto rendimento operacional,
utilizadas nas aplicações de agroquímicos equipadas
com motor, cabine e sistemas de pulverização
(bombas, barras, bicos, etc) em uma mesma
plataforma, em um mesmo chassi.
36
37
CONTINUAÇÃO...
 São máquinas de alto desempenho, podem substituir
cinco ou seis cojunto trator-pulverizador, conseguem
desenvolver velocidades entre 15 a 30 km/h durante
as pulverizações nas culturas em campo e até 70 km/h
durante o translado.
 As barras de pulverização possuem total acionamento
hidráulico com sistema auto-nivelante e medem entre
20 até 35 metros de comprimento.
38
CONTINUAÇÃO...
 Normalmente apresenta motor diesel, de quatro
tempos, sistema de direção e barra de pulverização.
 Apresenta barra que pode ser posicionada na parte
anterior ou posterior da máquina, com altura
regulável.
39
CONTINUAÇÃO...
 Conta com sistema de compensação com comando
hidráulico para cada lado da barra, permitindo manter
a mesma paralela ao solo em terrenos irregulares ou
em curva de nível.
40
CONTINUAÇÃO...
 O chassi pode ser rígido ou articulado com estrutura
reforçada.
 Apresenta cabine climatizada, isolando o contato
direto do operador com eventual deriva da aplicação.
41
CONTINUAÇÃO...
 Um pulverizador autopropelido com capacidade de
carga para 3.000 litros, com barras de pulverização
com 27 metros de comprimento é capaz de conseguir
um rendimento operacional aproximado de 500
hectares em um único dia de trabalho.
42
CONTINUAÇÃO...
 Se esse equipamento não estiver corretamente
calibrado e regulado, serão muitos hectares aplicados
de maneira incorreta, com grandes prejuízos para os
produtores.
43
CONTINUAÇÃO...
 O monitoramento da qualidade nas aplicações de
agroquímicos realizadas nesses pulverizadores é de extrema
importância, pois um erro de apenas 10 cm em uma faixa de
aplicação de 27 metros (comprimento da barra) poderá resultar
em uma área de 400 metros quadrados sem deposição de
agroquímicos, em somente 100 hectares aplicados.
 Em um dia de aplicação, essa falha na faixa terá provocado
uma área sem proteção química em torno de 2.000 m².
44
CONTINUAÇÃO...
 Os pulverizadores pneumáticos, também são
conhecidos no campo como atomizadores.
 Tipos de atomizadores:
1. Atomizador tipo canhão, e
2. Atomizador costal motorizado.
45
 Atomizador tipo canhão
46
CONTINUAÇÃO...
Fonte: Empresa Jacto
 O atomizador tipo canhão é geralmente utilizado
em culturas anuais ou arbustivas, permitindo
aplicação de defensivo numa faixa, de acordo com os
fabricantes, de 30 a 40 metros de largura.
 Propicia boa capacidade operacional do conjunto
trator -atomizador.
47
CONTINUAÇÃO...
 Neste equipamento, existe um ventilador acionado
pela tomada de força do trator responsável pela
corrente de ar que promoverá a quebra do líquido
em gotas de pequeno diâmetro.
 Com excesão do ventilador, o aspecto construtivo é
semelhante a um pulverizador hidráulico.
48
CONTINUAÇÃO...
 Possui algumas limitações de uso, principalmente
devido à deriva e à evaporação das gotas,
ocasionadas por ventos, velocidade excessiva e
baixa umidade do ar, dentre outras.
 Outro limitante é a determinação da faixa de
aplicação, que em campo é difícil execução pelo
tratorista.
49
CONTINUAÇÃO...
 Geralmente empregado em pequenas áreas, em
instalações avícolas ou similares.
50
 Esse atomizador geralmente possibilita sua utilização
para a aplicação de defensivos líquido ou pó seco.
 Neste caso, deve-se ter o cuidado de retirar o bocal
atomizador.
51
CONTINUAÇÃO...
 Os atomizadores costais motorizados, quando forem
utilizados na aplicação de defensivos em plantas perenes
de porte alto, devem possuir uma bomba centrífuga para
conduzir a calda até o bocal atomizador.
 Possui um motor dois ou quatro tempos, responsável pela
geração da corrente de ar.
 Em geral, a ergonomia deste equipamento não é muito boa.
52
CONTINUAÇÃO...
 São também chamados de atomizadores tipo cortina
de ar.
 Esses pulverizadores constituem uma das alternativas
viáveis para aplicação de defensivos em culturas
perenes, tais como citrus, macieiras, pessegueiros,
cafeeiros, etc.
53
54
CONTINUAÇÃO...
 São também muito utilizados nas pulverizações em
videiras, porém, necessitam de algumas modificações
no direcionamento dos bicos e na regulagem dos
defletores de ar, devido à arquitetura foliar da cultura
da uva, permitindo aplicação de defensivo.
 Propicia boa capacidade operacional do conjunto trator-
atomizador.
55
CONTINUAÇÃO...
 Correspondem a aproximadamente 15% do total dos
pulverizadores em operação no Brasil.
 São equipados com reservatórios de calda de
agroquímicos com capacidade entre 200 a 4.000 litros
e no arco de pulverização são instalados os bicos,
geralmente do tipo cone vazio ou cheio.
56
CONTINUAÇÃO...
 O sistema de assistência de ar é formado por um
ventilador de grande vazão, que com o auxílio de
defletores expele o ar na forma de um leque
perpendicular à direção de caminhamento da
máquina.
57
CONTINUAÇÃO...
 Os ângulos de abertura desses defletores são
regulados e ajustados de acordo com a altura das
plantas a serem pulverizadas.
 Alguns equipamentos possuem regulagem do ângulo
das pás do ventilador permitindo alterar a velocidade
de saída do ar.
 Isso permite evitar a perda de defensivo.
58
CONTINUAÇÃO...
 As principais causas de perdas com esses equipamentos
são:
1. Distribuição incorreta dos bicos no arco de pulverização,
o que resulta na liberação de gotas muito acima das copas
das árvores.
2. Falta de controle no tamanho das gotas pulverizadas,
produzindo gotas muito finas.
3. Alto volume nas aplicações em altas pressões de trabalho.
59
CONTINUAÇÃO...
 São equipamentos capazes de produzir gotas com
diâmetro menor que 50µm.
 Utilizados geralmente para aplicação de inseticidas
dissolvidos em óleo (diesel), que ao serem colocados
em contato com uma superfície aquecida, ou ar
quente, sofrem evaporação.
60
 Em locais fechados, como galpões, armazéns e
tubulações, permitem aplicação dos inseticidas de
forma econômica, uma vez que, por se tratar de uma
nebulização, ocorre uma completa ocupação do
interior das instalações, utilizando baixo volume de
pulverização.
61
CONTINUAÇÃO...
 O princípio de funcionamento do pulverizador
eletrostático baseia-se em transferir cargas elétricas
às gotas, as quais quando se aproximam do objeto
aterrado (planta) com carga de sinal contrário a sua,
são fortemente atraídas a este.
62
 As gotas geradas são carregadas eletricamente e
aceleradas em direção do alvo aterrado através de um
campo elétrico, principalmente quando próximas
deste alvo.
63
CONTINUAÇÃO...
 Estudo realizado Na EMBRAPA sobre um bocal eletrostático,
comparado-o a uma aplicação convencional, para a cultura do tomate.
 Os resultados mostraram que o pulverizador eletrostático pode
depositar até 70% do agrotóxico aplicado, enquanto que a pulverização
convencional pode depositar somente 30% do agrotóxico aplicado,
para a cultura do tomate.
 Mostra que a aplicação eletrostática possibilita uma redução real na
dose do produto aplicado, sem perda da eficácia do MANEJO e
também uma sensível redução de contaminação por parte do aplicador.
64
CONTINUAÇÃO...
 Os pulverizadores centrífugos são equipamentos
para a aplicação de defensivos agrícolas que utilizam
o processo chamado atomização centrífuga para a
subdivisão do líquido em gotas menores.
65
 Neste processo, a subdivisão é obtida através da
introdução do líquido sob baixa pressão no interior
de um mecanismo giratório, que pode ser :
1. Cilindro de tela;
2. Escova circular, e
3. Rotor ranhurado.
66
CONTINUAÇÃO...
 As gotas produzidas resultam em um tamanho
extraordinariamente uniforme, adequadas para os
tratamento de baixo (BV) e ultra baixo (UBV) volume ( 1 a
50 L/ha).
 Com a utilização de gotas muito pequenas se consegue uma
boa cobertura com baixos volume de calda, no entanto,
existe maior dificuldade para controlar e dirigir este tipo de
gotas pequenas em condições atmosféricas desfavoráveis.
67
CONTINUAÇÃO...
 A aviação agrícola possui um papel fundamental no
aumento de ganho de produtividade, pela sua natureza
de rápida e eficaz cobertura.
 O avião agrícola, nada mais é que uma máquina
aplicadora como qualquer outra, porém apresenta
particularidades, não apenas por ser uma máquina que
voa, mas pelas características dinâmicas envolvidas na
aplicação.
68
69
CONTINUAÇÃO...
 A aplicação aérea, assim como a aplicação terrestre, apresenta
vantagens e desvantagens.
 Como principal vantagem tem-se a grande capacidade
operacional, isto é, a possibilidade de tratamento de grandes
áreas em pequeno tempo.
 Como conseqüência deste alto rendimento, possibilita também
a realização do tratamento no momento mais oportuno para o
controle seja de plantas daninhas, de doenças ou de insetos.
70
CONTINUAÇÃO...
 Além disso, evita a compactação do solo e as
injúrias às culturas, tão freqüentes nas aplicações
tratorizadas.
 Estima-se uma perda causada pelo amassamento das
plantas de até 5% do rendimento, dependendo da
cultura.
71
CONTINUAÇÃO...
 No entanto, se operação não for bem executada,
dentro dos parâmetros técnicos recomendados, a
aplicação aérea pode causar a deriva dos defensivos
(arrastamento pelo vento) para áreas vizinhas.
72
CONTINUAÇÃO...
 Além disso, como o volume de pulverização (água +
defensivo) é bastante reduzido, muitas vezes inferior
a 40 litros por hectare, a dificuldade de cobertura do
alvo é maior e, portanto, requer estratégias que
assegurem a boa deposição e cuidado redobrado com
as condições climáticas durante as aplicações.
73
CONTINUAÇÃO...
 Um fator bastante controverso com relação a
aplicação aérea refere-se ao custo.
 De forma simplista o custo da aplicação aérea é
superior ao da terrestre.
74
CONTINUAÇÃO...
 A análise operacional e econômica das diferentes
técnicas de aplicação permite a seleção do
equipamento mais adequado e do procedimento mais
apropriado para as distintas situações.
75
 A análise operacional envolve basicamente a
determinação da capacidade da máquina
pulverizadora e do seu rendimento.
 A capacidade é quantidade de trabalho executada em
uma unidade de tempo, e é muito importante para se
fazer o planejamento dos tratos culturais.
76
CONTINUAÇÃO...
 Uma forma simplificada de se calcular essa
capacidade, observada em condições reais de
operação, é através da seguinte fórmula:
77
CONTINUAÇÃO...
 Em que:
1. Cco = capacidade de campo operacional (hectare/hora)
2. TPe = tempo de preparo (acoplamento, regulagem e
calibração da máquina)
3. Tr = tempo de reabastecimento do tanque pulverizador
4. Td = tempo de deslocamento, indo e vindo para o
tempo de abastecimento
5. Tv = Tempo de virada nas cabeceiras
6. TPr = Tempo de produção
78
CONTINUAÇÃO...
 Já a análise do custo de um sistema de pulverização,
deve levar em conta o custo de utilização de todos os
componentes, isto é, do trator, do pulverizador e,
quando houver, da carreta tanque.
79
CONTINUAÇÃO...
 Para calcular a produção diária de pulverizadores de
barra, pode se usar:
80
 Onde:
1. T - capacidade do tanque, em litros
2. q - vazão total da barra, em L/min
3. J - jornada diária de trabalho, em minutos
4. Q - volume de pulverização, em L/ha
5. Ab - tempo gasto de abastecimento, em minutos
6. E - fator que indica eficiência operacional (%)
81
CONTINUAÇÃO...
 Para obter a vazão de calda aplicado ao longo da
barra em um determinado tempo usa-se a fórmula:
82
 Onde:
1. q - vazão total da barra, em L/min
2. Q - volume de pulverização em L/ha
3. V - velocidade em, Km/h
4. f - faixa de aplicação da barra, em metros
5. 600 - fator de conversão de unidades
83
CONTINUAÇÃO...
 Para determinar o tempo de reabastecimento,
considera-se todo o tempo gasto desde a interrupção
da pulverização, quando termina a calda, até o
reinício da aplicação, podendo-se calcular pela
fórmula:
84
 Onde:
1. Td - tempo de deslocamento até o local de
abastecimento
2. Tprep - tempo de preparo do pulverizador para
abastecimento
3. Tench - tempo de enchimento do tanque
4. Tmist - tempo de preparo da mistura
85
CONTINUAÇÃO...
 O cálculo da eficiência operacional é feito usando a
fórmula:
86
 Onde:
1. E - eficiência operacional
2. Tpulv - tempo real de pulverização, em minutos
3. Tcampo - tempo total do pulverizador no local de
trabalho, em minutos, menos o tempo de
abastecimento
87
CONTINUAÇÃO...
 Para se fazer a calibração dos aplicadores de agroquímicos, é
importante determinar alguns parâmetros, tais como:
 Métodos práticos de calibração
 Antes de realizar a calibração de qualquer pulverizador é
importante verificar:
1. Funcionamento da bomba hidráulica;
2. Condições dos filtros;
3. Estado dos bicos;
4. Funcionamento dos registros ou regulagem da vazão;
5. Funcionamento dos manômetros ou
registros de regulagem da pressão;
6. Estado das tubulações;
7. Funcionamento dos agitadores, etc.
88
 Volume ou taxa de pulverização (Q)
 O volume de pulverização, ou a quantidade de calda (água +
defensivo) aplicado uniformemente por unidade de área,
depende de:
1. Tipo de equipamento;
2. Tipo de produto químico;
3. Estágio de desenvolvimento da cultura;
4. Formulação do produto químico;
5. Condições climáticas.
89
CONTINUAÇÃO...
 O volume de pulverização pode ser calculado, utilizando
a fórmula:
 em que:
Q - volume de pulverização (L/ha)
q - vazão por bico ou do total de bicos (L/min)
v - velocidade de trabalho (km/h)
f - faixa de pulverização por bico ou total dos bicos (m)
90
CONTINUAÇÃO...
 NOTA:
1. Quando for utilizado a vazão por bico, a faixa de
pulverização considerada deverá ser correspondente à
produzida por um bico apenas.
1. Quando se utilizar a vazão total, a faixa de pulverização
deverá ser correspondente ao comprimento da barra.
91
CONTINUAÇÃO...
 A quantidade de produto químico a ser colocada no
tanque será calculada pela fórmula:
 em que:
Pr - quantidade de produto químico por tanque (kg ou L)
Ct - capacidade do tanque (L)
Q - volume de pulverização (L/ha)
D - dosagem de defensivo (kg/ha ou L/ha)
92
CONTINUAÇÃO...
 É a largura da faixa tratada por um bico ou bocal
atomizador, a cada passada do pulverizador, medida
no solo.
 Mede-se a faixa de pulverização conforme os
exemplos a seguir:
93
 Pulverizador de barra
 A faixa de pulverização é igual a distância entre os
bicos montados na barra do pulverizador.
94
CONTINUAÇÃO...
 Antes de proceder à calibração propriamente dita, é
necessário ajustar o pulverizador.
 A barra deve ser equipada com os bicos escolhidos e
colocado à distância uniforme, altura da barra ao solo
adequado e angulação dos bicos, como recomendam
os fabricantes.
95
 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
COM O USO DE “COPO MEDIDOR” ( VASO
CALIBRADOR):
1. O local da calibragem deve ser o mesmo local da
aplicação com o tanque com ¼ de água. (pulverizador
JACTO-600 LITROS = 600/4 = 150 litros)
2. Marcar com estacas uma distância de 50 metros.
96
CONTINUAÇÃO...
97
CONTINUAÇÃO...
Observador com cronômetro (Relógio)
3. Escolha a marcha de trabalho (4ª/tartaruga – Trator MF
275 a 1800 rpm) a 540 r.p.m. na tomada de força e ligue
o pulverizador.
4. Colocar o trator em movimento partindo 5 metros antes
da primeira estaca.
5. Acionamento do cronômetro (marque no relógio) quando
o trator passar pela primeira estaca e desligue-o ao passar
pela segunda esta.
98
CONTINUAÇÃO...
99
CONTINUAÇÃO...
6. Marque o tempo (segundos) que o trator gastou
para percorrer o espaço entre as duas estacas (50
metros/ 27 segundos).
7. Com o trator parado, na aceleração utilizada para
percorrer os 50 metros, abra os bicos e regule a
pressão de acordo com a recomendação para os
diferentes tipos de bicos.
100
CONTINUAÇÃO...
8. Coletar o volume do bico no tempo gasto para
percorrer os 50 metros, efetuando a leitura na
coluna correspondente, e anote.
Os copos medidores dão a leitura em litros por
hectare (l/ha ).
9. Repita a operação por várias vezes e tire a média.
101
CONTINUAÇÃO...
102
CONTINUAÇÃO...
OBSERVAÇÃO
Note que, de acordo com o espaçamento entre os bicos, o volume por área é
diferente. Exemplo: Obtendo um volume de 300ml (0,3 litros), com os bicos
espaçados a 0,50m, o volume de pulverização é de 120l/ha; já para o
espaçamento de 0,40m entre bicos, esse volume é de 150l/ha.
10. Verificar periodicamente se a vazão de todos os bicos está
correta.
11. Calcular a velocidade.
 Ex: Área teste = 50 metros
Tempo gasto = 27 segundos
Velocidade (km/h)= distância percorrida (metros) x 3,6
Tempo
Velocidade (km/h) = 50 metros x 3,6 = 180 = 6,6 km/hora
27 seg. 27
103
CONTINUAÇÃO...
 CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS
COM USO DE UMA PROVETA (JARRA GRADUADA)
 Este método de calibração é para o caso em que não esteja
disponível o “copo medidor” . Para isso, basta medir o
tempo que o trator leva para percorrer 50 metros e em
seguida colete o volume durante este mesmo tempo.
Multiplique o valor do volume coletado em mililitros (ml),
pelo fator de conversão correspondente ao espaçamento
entre bicos (quadro abaixo). O resultado obtido com a
multiplicação (ml x fator de conversão) é igual ao volume
de aplicação (litros/hectare).
104
CONTINUAÇÃO...
105
CONTINUAÇÃO...
 Exemplo: O volume coletado na proveta ou jarra
graduada no tempo que o trator levou para percorrer 50
metros (27 segundos) é igual a 550 ml, e o
ESPAÇAMENTO ENTRE BICO NA BARRA (=
0,50 METROS), procuramos o valor de 0,50 e em
seguida achamos o “Fator de conversão”
correspondente, ou seja, 0,400.
106
CONTINUAÇÃO...
Cálculo
550 ml x 24 bicos = 13200 ml / 1000 = 13,2 litros
600 m2 _________ 13,2 litros
10.000 m2__________ X
X = (10.000 x 13,2)/600 = 220 litros/hac
Vol. l/ha = 550(ml coletado) x 0,400(fator de conversão)
=220 litros por hectare
FATOR = 220 litros/0,550 litros = 400/1000 = 0,400
 O volume encontrado na coluna em l/há é igual a 550
ml x fator de conversão equivalente ao espaçamento
entre bicos de 0,50 que é = 0,400.
107
CONTINUAÇÃO...
 Método Prático
1. Marque uma área de 100 m2 (quadrado de 10 x 10 )
2. Encha o tanque (20 litros) e pulverize a área.
 Obs.: É necessário que o operador mantenha um
ritmo constante de bombeamento de marcha.
108
3. Complete o tanque e meça o volume gasto (vol.) em
litros. Para medidas precisas o pulverizador deve
estar na mesma posição e depois da operação.
109
CONTINUAÇÃO...
4. Calcule o volume de pulverização em l/ha.
Ex: Q = Vol x 10.000 (Para pulverizar a área do teste de10 m2 gastou 3litros)
A
Q= volume em l/ha
Vol= volume gasto em litros
10.000= corresponde a 1 hectare
A= Área pulverizada em m2
Q = 3 litros x 10.000 = 300 litros de calda/ha
100
110
CONTINUAÇÃO...
 Obs.: Caso o volume encontrado não seja o desejado,
substitua o bico por um maior ou menor vazão, ou
altere o ritmo de bombeamento e marcha.
 Considerações finais
 Para reduzir custos, há a necessidade de aumentar a
produção diária, isto pode ser feito alterando alguns
fatores, como:
111
CONTINUAÇÃO...
1. Aumentar o comprimento da barra;
2. Aumentar a capacidade do tanque;
3. Aumentar a velocidade de trabalho;
4. Aumentar a jornada de trabalho;
5. Reduzir o volume de aplicação;
6. Reduzir o tempo de reabastecimento, usando calda pronta e
aproximar o reabastecimento do local de aplicação;
7. Usar equipamentos com barras automáticas, reduzindo o
tempo de abertura e fechamento das mesmas, e manobras, e
8. Usar equipamentos com barras assistidas de ar, permitindo
um maior período útil de aplicação.
112
CONTINUAÇÃO...
 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA DOS AGROTÓXICOS
PARA EFEITO DE ROTULAGEM:
113
114
CONTINUAÇÃO...
 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
115
CONTINUAÇÃO...
Obs.: Dependendo do tipo de produto e aplicação é necessário o uso de MÁSCARA
PROTETORA ESPECIAL, de acordo com a orientação do Engenheiro Agrônomo/Florestal.
 Os equipamentos de proteção devem estar em boas
condições (sem furos ou rasgos).
 Seguir sempre as recomendações do fabricante do produto.
 Cuidados: Botas, macacão, luvas e chapéus devem ser
lavados com água e sabão após cada pulverização.
 Guarde o equipamento de proteção em lugar seguro, longe
de alimentos, crianças e animais.
116
CONTINUAÇÃO...
1. Levar os E.P.I.s (pulverizador, luvas, botas, óculos
ou protetor fácil) para o local do serviço.
117
CONTINUAÇÃO...
2. Verificar se o tanque do pulverizador está limpo. Se
tiver restos de produtos, lavar com água limpa e
despejar em local adequado, conforme orientação do
profissional responsável. De preferência, pulverizar
na lavoura, desde que não sejam restos de herbicidas.
 Cuidado: Use luvas, botas, óculos ou protetor facial,
macacão e avental para lavar o tanque do pulverizador.
118
CONTINUAÇÃO...
3. Colocar o pulverizador em lugar seguro
11
9
CONTINUAÇÃO...
Cuidado
Escolha uma parte plana do terreno
para evitar acidentes.
4. Colocar água limpa no tanque do pulverizador, sem
retirar o coador ou peneira do tanque
5. Aliviar a pressão do comando e posicionar as
alavancas de forma que a água circule por todo o
sistema
120
CONTINUAÇÃO...
NOTA
. Pode-se utilizar 50 ml de espalhante adesivo para 100 litros de
água, para uma lavagem mais eficiente do tanque.
. Observar as informações do fabricante quanto à utilização de
detergentes e outros produtos para a lavagem do pulverizador de
barra.
6. Verificar possíveis vazamentos ou defeitos nas
seguintes partes do pulverizador:
121
CONTINUAÇÃO...
CUIDADO
Nunca desentupa o bico de pulverizador com a boca.
Não use arame, prego ou grampo para desentupir o bico de pulverizador.
7. Abrir o sistema de pulverização das barras. Observar
se o jato formado está correto.
 Se o jato não estiver correto, retirar o bico e limpar com uma
escova/pincel, destinada exclusivamente a esse fim.
 Se o orifício estiver danificado, substituir o bico (ponta)
122
CONTINUAÇÃO...
8. Esvaziar a água do pulverizador em local seguro e
guarda-lo em local adequado até à hora da
aplicação.
123
CONTINUAÇÃO...
ATENÇÃO:
É proibido por lei comprar ou utilizar os
agrotóxicos sem a Receita Agronômica.
OBSERVE:
 Se o produto não está vencido;
 Se a embalagem está perfeita;
 Se o produto é recomendado;
 Se o comerciante é registrado para vender agrotóxico ;
 Se forneceu Nota fiscal, com o nome e o número do registro do produto;
 Se o rótulo contém o número do lote ou partida.
 Antes de comprar o produto, consulte um engenheiro
Agrônomo/Florestal para verificar a necessidade do
controle da praga, doença ou planta daninha. Estes
produtos só podem ser comprados com receituário
agronômico.
124
CONTINUAÇÃO...
125
CUIDADOS
1. Transporte os produtos na embalagem original.
2. Cuidado com o rompimento da embalagem durante o
transporte.
3. Não transporte junto com alimentos e rações.
4. Embalagens com vazamento pode contaminar
alimentos, pessoas, animais e o meio ambiente.
CONTINUAÇÃO...
126
CUIDADOS
1.Guarde os agrotóxicos em locais fechados só para estes
produtos, longe do alcance de crianças e animais.
2.Nunca guarde junto com alimentos e rações.
3.Mantenha os produtos na embalagem original, sem
destruir o rótulo.
CONTINUAÇÃO...
1. O local para guardar agrotóxicos deve ser exclusivo para
este fim, podendo ser usado também para guardar o
pulverizador.
2. O local deve estar devidamente coberto.
3. Ter boa ventilação.
4. Estar situado o mais longe possível de habitações ou locais
onde se conservem alimentos, bebidas, rações etc.
5. Colocar os produtos em prateleiras tendo-se o cuidado de
separá-los, principalmente os herbicidas.
127
CONTINUAÇÃO...
7. Evitar colocar embalagens em contato direto com o
piso.
8. Colocar as embalagens sempre tampadas, com a
tampa para cima e com os rótulos voltados para
fora da pilha, para facilitar a identificação.
9. O local onde se guardam os produtos deve ser
fechado ‘a chave e com a indicação VENENO em
letras grandes e visíveis.
128
CONTINUAÇÃO...
 Cálculo da produção diária dos pulverizadores de barra;
 Fórmula:
 PRODUÇÃO = __T . q . J . E = (ha/dia)
Q . (T + Ab . q)
 Onde,
T - capacidade do tanque (litros)
q – vazão total da barra (l/min)
J – jornada diária de trabalho (minutos)
Q – volume de pulverização (l/ha)
Ab – tempo gasto em abastecimento (minutos)
E – fator que indica eficiência operacional (%)
129
CONTINUAÇÃO...
 Exemplo:
130
CONTINUAÇÃO...
 Cálculo da vazão (q)
 q = Q . V . f = (l/min)
600
 Onde:
q- vazão total da barra (L/min)
Q- volume de pulverização (l/ha)
V- velocidade de trabalho (km/h)
f- faixa de aplicação da barra (metros)
600- fator de conversão de unidades
131
CONTINUAÇÃO...
 Exemplo:
q- (...) (L/min)
Q- 120 (l/ha)
V- 6,0 (km/h)
f- 18,0 (metros)
600 - fator de conversão de unidades
 q = 120 x 6,0 x 18,0 = 21,6 L/min
600
132
CONTINUAÇÃO...
 Cálculo do volume de pulverização:
 Q = q . 600 = (L/ha)
V . F
 Onde:
Q – volume de pulverização (L/ha)
q- vazão do bico (L/min)
V- velocidade de trabalho (km/h)
f- faixa de aplicação do bico (m)
600 – fator de conversão de unidades
133
CONTINUAÇÃO...
 Exemplo:
Q - (L/ha)
q- vazão do bico 0,6 L/min/bico (L/min)
V- 6,0 km/h (km/h)
f- faixa de aplicação do bico 0,5 metros (m)
600 – fator de conversão de unidades
 Q = 0,6 . 600 = 120 L/ha
6 . 0,5
134
CONTINUAÇÃO... 18 . 0,5 = 36 bicos
21,6 L/min = 0,6 L/min/bico
36 bicos
 Cálculo do tempo de abastecimento (Ab)
Ab= 2 . Td + Tprep + T ench + T mist (minutos)
 Onde,
 Td - tempo de deslocamento até o local de
abastecimento
 T prep - tempo de preparo do pulverizador para
abastecimento
 T ench - tempo de enchimento do tanque
 T mist - tempo de preparo da mistura de defensivos
135
CONTINUAÇÃO...
 Exemplo:
 Td............ 6 min
 T prep…. 5 min
 T ench…. 8 min
 T mist….. 5 min
Ab = (2 . Td) + T prep + T ench + T mist(minutos)
Ab= (2 . 6) + 5 + 8 + 5
Ab = 30 minutos
136
CONTINUAÇÃO...
 Cálculo da vazão da bomba
Z = F x Q x V = L/min
600
 Onde:
 Z= vazão da bomba (L/min)
 F = faixa de trabalho (m)
 Q= taxa de aplicação (l/ha)
 V= velocidade de deslocamento (km/h)
137
CONTINUAÇÃO...
 Z = 18 metros x 200 l/ha x 6,0 km/h = 36 Litros
600
 Obs Apenas 80% da vazão estão disponíveis para a
barra de bicos, devendo os demais 20% voltar ao
tanque pelo retorno e promover a agitação hidráulica da
calda, portanto deve-se dividir o resultado obtido por
0,8 para se obter a vazão real.
 36 L/min = 45 L/min
0,8
138
CONTINUAÇÃO...
 FIM!!!
 Obrigado pela Atenção...
139

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Equipamentos para aplicação de defensivos agrícolas

  • 1. 1
  • 2. 2
  • 3.  Existem no mercado diversos tipos de equipamentos para aplicação de defensivos, cada um com suas características de funcionamento.  Para o agricultor é importante saber as vantagens e desvantagens da utilização de cada equipamento, de forma a obter o melhor desempenho e menor custo de utilização. 3 CONTINUAÇÃO...
  • 4.  São equipamentos capazes de fragmentar o líquido em gotas devido a pressão exercida sobre a mistura (água + produto), proveniente de uma bomba hidráulica.  Exemplos de pulverizadores hidraúlicos: 1. Pulverizador costal manual; 2. Pulverizador motorizado, e 3. Pulverizador de barra. 4
  • 6. 6  Recomendado para aplicação de defensivos em pequenas áreas, ou de uso doméstico, para aplicação de inseticidas, fungicidas, acaricidas, herbicidas, etc, em plantas e/ou em animais. CONTINUAÇÃO...
  • 7.  Constituído por um pequeno depósito e uma bomba de pistom, acionada pelo operador através de uma alavanca.  A bomba de pistom possui duas válvulas. 1. A válvula inferior, deixa passar líquido do depósito para dentro da camisa do cilindro. 2. A válvula superior, localizada na ponta do pistom, admite o líquido da camisa do cilindro para dentro da câmara de compressão, formada por um cilindro oco. 7 CONTINUAÇÃO...
  • 8.  Alguns cuidados devem ser observados durante as operações com esses equipamentos: 1. Manter sempre uma velocidade constante de caminhamento durante a aplicação; 2. Manter sempre a pressão constante com acionamento da bomba cadenciado, ou utilizar válvula de pressão constante. 8 CONTINUAÇÃO...
  • 9.  As principais perdas com este equipamento estão relacionadas à falta de controle do tamanho das gotas, à escolha incorreta das pontas de pulverização, não conseguindo a densidade necessária para o controle químico em situações adversas de umidade relativa baixa e temperaturas altas, e a vazamentos. 9 CONTINUAÇÃO...
  • 10.  É uma maquina utilizada principalmente para aplicação de defensivos agrícolas em culturas anuais ou perenes. Também é muito utilizado na aplicação de agroquímicos em áreas urbanas ou em instalações para criação de animais.  Possui um motor elétrico ou de combustão interna para acionamento da bomba hidráulica. 10 CONTINUAÇÃO...
  • 11.  É constituído por uma estrutura suporte, onde estão fixados o motor, bomba de êmbolos, regulador de pressão e pistolas de pulverização com mangueiras flexíveis.  O reservatório é independente e possui sistema de agitação.  Montado nessa estrutura, pode ter rodas, podendo ser tracionado pelo homem, animal ou trator. 11 CONTINUAÇÃO...
  • 12. 12
  • 13.  Um dos pulverizadores mais utilizados na agricultura, principalmente em grandes áreas.  Constituído, geralmente, por um chassi, um depósito para colocação da mistura de defensivo, uma bomba, uma câmara de compensação, comando com registro de múltiplas saídas com alavanca, válvula reguladora de pressão, manômetro, filtros, agitador de calda, mangueiras flexíveis e barra de pulverização, onde são montados os bicos hidráulicos. 13 CONTINUAÇÃO...
  • 15.  Reservatório apresenta capacidade volumétrica bastante variável.  Os de maior capacidade possuem quebra-ondas no seu interior.  Parte superior do tanque há uma abertura, por onde se faz o reabastecimento, inspeção e limpeza do interior do mesmo.  É provido de filtro de malha fina e resistente, ou de metal perfurado. 15 CONTINUAÇÃO...
  • 16.  O material de construção do reservatório pode ser polietileno de alta densidade, principalmente nos menores, e resina de poliéster com reforços em fibra de vidro ou fibra de vidro com revestimento interno de resina, nos de maior capacidade.  Podem ter indicadores de nível na sua parede ou com mangueira transparente externa. 16 CONTINUAÇÃO...
  • 17.  O agitador de calda pode ser hidráulico ou mecânico, sendo que, na maioria dos pulverizadores, os dois funcionam conjuntamente. 17 CONTINUAÇÃO...
  • 18.  Na agitação hidráulica, utiliza-se o retorno do líquido da bomba, que passa pelo regulador de pressão, fazendo-o sair através de um tubo rígido instalado no fundo do reservatório e longe do bocal de sucção da bomba.  O líquido pode vir também por uma derivação dos bicos. 18 CONTINUAÇÃO...
  • 19.  A agitação mecânica normalmente é realizada por uma ou mais hélices ou pás, montadas em uma árvore paralela e próxima a parede do fundo do reservatório.  Essa agitação por vezes, é auxiliada pela existência de quebra-ondas no interior do reservatório. 19 CONTINUAÇÃO...
  • 20.  A bomba é um dos órgãos essenciais do pulverizador.  Pode ser acionada pela tomada de potência do trator ou pelo sistema hidráulico. 20 CONTINUAÇÃO...
  • 21.  Os filtros são elementos protetores do circuito hidráulico, retirando do mesmo eventuais impurezas.  São posicionados na abertura de abastecimento do reservatório, na sua saída, no início de cada seção da barra e junto aos bicos. 21 CONTINUAÇÃO...
  • 22.  A barra de pulverização constitui-se na estrutura de suporte das mangueiras e bicos.  Normalmente é construída em estrutura metálica ou PVC, de seção quadrangular ou circular, podendo alcançar cerca de 30 m de comprimento.  Normalmente é articulada em seções para recolhimento durante o transporte. 22 CONTINUAÇÃO...
  • 23.  Pode apresentar mecanismo nivelador e dispositivo de segurança contra choques em obstáculos.  Alguns equipamentos mais modernos possuem sensores de altura que controlam automaticamente a distância da barra em relação ao alvo. 23 CONTINUAÇÃO...
  • 24.  As mangueiras são normalmente de plástico flexível com reforços de náilon.  Na traseira do pulverizador pode haver carretéis ou enroladores para recolher as mangueiras. 24 CONTINUAÇÃO...
  • 25.  Os bicos são constituídos por corpo, capa, filtro e ponta.  Os jatos produzidos apresentam configuração em leque ou em cone, segundo o tipo de ponta. 25 CONTINUAÇÃO...
  • 26.  O reabastecedor consta de um bocal específico para a sucção de água levando-a da fonte para o reservatório.  Há duas mangueiras, sendo uma a que une a bomba e outra que liga a bomba ao reservatório. 26 CONTINUAÇÃO...
  • 27.  Os pulverizadores de barra podem ser do tipo: 1. Pulverizadores montados e de arrasto 2. Pulverizadores autopropelidos 27 CONTINUAÇÃO...
  • 28.  A maior parte dos pulverizadores montados (ligados ao sistema hidráulico do trator) e de arrasto (ligados a barra de tração do trator) possuem todos os componentes semelhantes, mudando apenas em forma e tamanho. 28
  • 29.  Os pulverizadores montados em tratores, conhecidos também por “pulverizadores de três pontos”, normalmente são equipados com barras de 12 a 16 metros de comprimento e operam em velocidades de 5 a 8 km/hora. São geralmente encontrados no mercado brasileiro com capacidade de carga de agroquímicos entre 400 a 800 litros. 29 CONTINUAÇÃO...
  • 31.  Os pulverizadores tracionados ou de arrasto, normalmente, são equipados com barras de 18 a 24 metros de comprimento e operam em velocidades de 6 a 10 km/hora.  São encontrados no mercado brasileiro em geral com capacidade de carga de agroquímicos entre 1.000 a 3.000 litros. 31 CONTINUAÇÃO...
  • 33.  Levando-se em consideração as especificações técnicas desses pulverizadores tratorizados montados e tracionados, seria possível teoricamente, desenvolver um rendimento diário de área aplicada em torno de 60 a 80 hectares por dia pelos tracionados e de 30 a 40 hectares aplicados pelos pulverizadores de três pontos. 33 CONTINUAÇÃO...
  • 34.  No entanto, devido aos vários problemas de planejamento e logística durante as operações de controle químico com esses pulverizadores, a maior parte deles não consegue chegar a 50% desse rendimento operacional estimado. 34 CONTINUAÇÃO...
  • 35.  Entre os problemas mais comuns relacionados a pulverizadores hidráulicos estão a falta de um manômetro funcionando, bicos de pulverização entupidos, desgastados ou danificados, corpo de bico simples sem a presença da válvula anti-gotejante, abraçadeiras de corpo de bico quebradas e “amarradas” com tiras de borrachas ou arame. 35 CONTINUAÇÃO...
  • 36.  Pulverizadores autopropelidos, autopropulsados ou automotrizes são máquinas agrícolas com grande capacidade de carga e alto rendimento operacional, utilizadas nas aplicações de agroquímicos equipadas com motor, cabine e sistemas de pulverização (bombas, barras, bicos, etc) em uma mesma plataforma, em um mesmo chassi. 36
  • 38.  São máquinas de alto desempenho, podem substituir cinco ou seis cojunto trator-pulverizador, conseguem desenvolver velocidades entre 15 a 30 km/h durante as pulverizações nas culturas em campo e até 70 km/h durante o translado.  As barras de pulverização possuem total acionamento hidráulico com sistema auto-nivelante e medem entre 20 até 35 metros de comprimento. 38 CONTINUAÇÃO...
  • 39.  Normalmente apresenta motor diesel, de quatro tempos, sistema de direção e barra de pulverização.  Apresenta barra que pode ser posicionada na parte anterior ou posterior da máquina, com altura regulável. 39 CONTINUAÇÃO...
  • 40.  Conta com sistema de compensação com comando hidráulico para cada lado da barra, permitindo manter a mesma paralela ao solo em terrenos irregulares ou em curva de nível. 40 CONTINUAÇÃO...
  • 41.  O chassi pode ser rígido ou articulado com estrutura reforçada.  Apresenta cabine climatizada, isolando o contato direto do operador com eventual deriva da aplicação. 41 CONTINUAÇÃO...
  • 42.  Um pulverizador autopropelido com capacidade de carga para 3.000 litros, com barras de pulverização com 27 metros de comprimento é capaz de conseguir um rendimento operacional aproximado de 500 hectares em um único dia de trabalho. 42 CONTINUAÇÃO...
  • 43.  Se esse equipamento não estiver corretamente calibrado e regulado, serão muitos hectares aplicados de maneira incorreta, com grandes prejuízos para os produtores. 43 CONTINUAÇÃO...
  • 44.  O monitoramento da qualidade nas aplicações de agroquímicos realizadas nesses pulverizadores é de extrema importância, pois um erro de apenas 10 cm em uma faixa de aplicação de 27 metros (comprimento da barra) poderá resultar em uma área de 400 metros quadrados sem deposição de agroquímicos, em somente 100 hectares aplicados.  Em um dia de aplicação, essa falha na faixa terá provocado uma área sem proteção química em torno de 2.000 m². 44 CONTINUAÇÃO...
  • 45.  Os pulverizadores pneumáticos, também são conhecidos no campo como atomizadores.  Tipos de atomizadores: 1. Atomizador tipo canhão, e 2. Atomizador costal motorizado. 45
  • 46.  Atomizador tipo canhão 46 CONTINUAÇÃO... Fonte: Empresa Jacto
  • 47.  O atomizador tipo canhão é geralmente utilizado em culturas anuais ou arbustivas, permitindo aplicação de defensivo numa faixa, de acordo com os fabricantes, de 30 a 40 metros de largura.  Propicia boa capacidade operacional do conjunto trator -atomizador. 47 CONTINUAÇÃO...
  • 48.  Neste equipamento, existe um ventilador acionado pela tomada de força do trator responsável pela corrente de ar que promoverá a quebra do líquido em gotas de pequeno diâmetro.  Com excesão do ventilador, o aspecto construtivo é semelhante a um pulverizador hidráulico. 48 CONTINUAÇÃO...
  • 49.  Possui algumas limitações de uso, principalmente devido à deriva e à evaporação das gotas, ocasionadas por ventos, velocidade excessiva e baixa umidade do ar, dentre outras.  Outro limitante é a determinação da faixa de aplicação, que em campo é difícil execução pelo tratorista. 49 CONTINUAÇÃO...
  • 50.  Geralmente empregado em pequenas áreas, em instalações avícolas ou similares. 50
  • 51.  Esse atomizador geralmente possibilita sua utilização para a aplicação de defensivos líquido ou pó seco.  Neste caso, deve-se ter o cuidado de retirar o bocal atomizador. 51 CONTINUAÇÃO...
  • 52.  Os atomizadores costais motorizados, quando forem utilizados na aplicação de defensivos em plantas perenes de porte alto, devem possuir uma bomba centrífuga para conduzir a calda até o bocal atomizador.  Possui um motor dois ou quatro tempos, responsável pela geração da corrente de ar.  Em geral, a ergonomia deste equipamento não é muito boa. 52 CONTINUAÇÃO...
  • 53.  São também chamados de atomizadores tipo cortina de ar.  Esses pulverizadores constituem uma das alternativas viáveis para aplicação de defensivos em culturas perenes, tais como citrus, macieiras, pessegueiros, cafeeiros, etc. 53
  • 55.  São também muito utilizados nas pulverizações em videiras, porém, necessitam de algumas modificações no direcionamento dos bicos e na regulagem dos defletores de ar, devido à arquitetura foliar da cultura da uva, permitindo aplicação de defensivo.  Propicia boa capacidade operacional do conjunto trator- atomizador. 55 CONTINUAÇÃO...
  • 56.  Correspondem a aproximadamente 15% do total dos pulverizadores em operação no Brasil.  São equipados com reservatórios de calda de agroquímicos com capacidade entre 200 a 4.000 litros e no arco de pulverização são instalados os bicos, geralmente do tipo cone vazio ou cheio. 56 CONTINUAÇÃO...
  • 57.  O sistema de assistência de ar é formado por um ventilador de grande vazão, que com o auxílio de defletores expele o ar na forma de um leque perpendicular à direção de caminhamento da máquina. 57 CONTINUAÇÃO...
  • 58.  Os ângulos de abertura desses defletores são regulados e ajustados de acordo com a altura das plantas a serem pulverizadas.  Alguns equipamentos possuem regulagem do ângulo das pás do ventilador permitindo alterar a velocidade de saída do ar.  Isso permite evitar a perda de defensivo. 58 CONTINUAÇÃO...
  • 59.  As principais causas de perdas com esses equipamentos são: 1. Distribuição incorreta dos bicos no arco de pulverização, o que resulta na liberação de gotas muito acima das copas das árvores. 2. Falta de controle no tamanho das gotas pulverizadas, produzindo gotas muito finas. 3. Alto volume nas aplicações em altas pressões de trabalho. 59 CONTINUAÇÃO...
  • 60.  São equipamentos capazes de produzir gotas com diâmetro menor que 50µm.  Utilizados geralmente para aplicação de inseticidas dissolvidos em óleo (diesel), que ao serem colocados em contato com uma superfície aquecida, ou ar quente, sofrem evaporação. 60
  • 61.  Em locais fechados, como galpões, armazéns e tubulações, permitem aplicação dos inseticidas de forma econômica, uma vez que, por se tratar de uma nebulização, ocorre uma completa ocupação do interior das instalações, utilizando baixo volume de pulverização. 61 CONTINUAÇÃO...
  • 62.  O princípio de funcionamento do pulverizador eletrostático baseia-se em transferir cargas elétricas às gotas, as quais quando se aproximam do objeto aterrado (planta) com carga de sinal contrário a sua, são fortemente atraídas a este. 62
  • 63.  As gotas geradas são carregadas eletricamente e aceleradas em direção do alvo aterrado através de um campo elétrico, principalmente quando próximas deste alvo. 63 CONTINUAÇÃO...
  • 64.  Estudo realizado Na EMBRAPA sobre um bocal eletrostático, comparado-o a uma aplicação convencional, para a cultura do tomate.  Os resultados mostraram que o pulverizador eletrostático pode depositar até 70% do agrotóxico aplicado, enquanto que a pulverização convencional pode depositar somente 30% do agrotóxico aplicado, para a cultura do tomate.  Mostra que a aplicação eletrostática possibilita uma redução real na dose do produto aplicado, sem perda da eficácia do MANEJO e também uma sensível redução de contaminação por parte do aplicador. 64 CONTINUAÇÃO...
  • 65.  Os pulverizadores centrífugos são equipamentos para a aplicação de defensivos agrícolas que utilizam o processo chamado atomização centrífuga para a subdivisão do líquido em gotas menores. 65
  • 66.  Neste processo, a subdivisão é obtida através da introdução do líquido sob baixa pressão no interior de um mecanismo giratório, que pode ser : 1. Cilindro de tela; 2. Escova circular, e 3. Rotor ranhurado. 66 CONTINUAÇÃO...
  • 67.  As gotas produzidas resultam em um tamanho extraordinariamente uniforme, adequadas para os tratamento de baixo (BV) e ultra baixo (UBV) volume ( 1 a 50 L/ha).  Com a utilização de gotas muito pequenas se consegue uma boa cobertura com baixos volume de calda, no entanto, existe maior dificuldade para controlar e dirigir este tipo de gotas pequenas em condições atmosféricas desfavoráveis. 67 CONTINUAÇÃO...
  • 68.  A aviação agrícola possui um papel fundamental no aumento de ganho de produtividade, pela sua natureza de rápida e eficaz cobertura.  O avião agrícola, nada mais é que uma máquina aplicadora como qualquer outra, porém apresenta particularidades, não apenas por ser uma máquina que voa, mas pelas características dinâmicas envolvidas na aplicação. 68
  • 70.  A aplicação aérea, assim como a aplicação terrestre, apresenta vantagens e desvantagens.  Como principal vantagem tem-se a grande capacidade operacional, isto é, a possibilidade de tratamento de grandes áreas em pequeno tempo.  Como conseqüência deste alto rendimento, possibilita também a realização do tratamento no momento mais oportuno para o controle seja de plantas daninhas, de doenças ou de insetos. 70 CONTINUAÇÃO...
  • 71.  Além disso, evita a compactação do solo e as injúrias às culturas, tão freqüentes nas aplicações tratorizadas.  Estima-se uma perda causada pelo amassamento das plantas de até 5% do rendimento, dependendo da cultura. 71 CONTINUAÇÃO...
  • 72.  No entanto, se operação não for bem executada, dentro dos parâmetros técnicos recomendados, a aplicação aérea pode causar a deriva dos defensivos (arrastamento pelo vento) para áreas vizinhas. 72 CONTINUAÇÃO...
  • 73.  Além disso, como o volume de pulverização (água + defensivo) é bastante reduzido, muitas vezes inferior a 40 litros por hectare, a dificuldade de cobertura do alvo é maior e, portanto, requer estratégias que assegurem a boa deposição e cuidado redobrado com as condições climáticas durante as aplicações. 73 CONTINUAÇÃO...
  • 74.  Um fator bastante controverso com relação a aplicação aérea refere-se ao custo.  De forma simplista o custo da aplicação aérea é superior ao da terrestre. 74 CONTINUAÇÃO...
  • 75.  A análise operacional e econômica das diferentes técnicas de aplicação permite a seleção do equipamento mais adequado e do procedimento mais apropriado para as distintas situações. 75
  • 76.  A análise operacional envolve basicamente a determinação da capacidade da máquina pulverizadora e do seu rendimento.  A capacidade é quantidade de trabalho executada em uma unidade de tempo, e é muito importante para se fazer o planejamento dos tratos culturais. 76 CONTINUAÇÃO...
  • 77.  Uma forma simplificada de se calcular essa capacidade, observada em condições reais de operação, é através da seguinte fórmula: 77 CONTINUAÇÃO...
  • 78.  Em que: 1. Cco = capacidade de campo operacional (hectare/hora) 2. TPe = tempo de preparo (acoplamento, regulagem e calibração da máquina) 3. Tr = tempo de reabastecimento do tanque pulverizador 4. Td = tempo de deslocamento, indo e vindo para o tempo de abastecimento 5. Tv = Tempo de virada nas cabeceiras 6. TPr = Tempo de produção 78 CONTINUAÇÃO...
  • 79.  Já a análise do custo de um sistema de pulverização, deve levar em conta o custo de utilização de todos os componentes, isto é, do trator, do pulverizador e, quando houver, da carreta tanque. 79 CONTINUAÇÃO...
  • 80.  Para calcular a produção diária de pulverizadores de barra, pode se usar: 80
  • 81.  Onde: 1. T - capacidade do tanque, em litros 2. q - vazão total da barra, em L/min 3. J - jornada diária de trabalho, em minutos 4. Q - volume de pulverização, em L/ha 5. Ab - tempo gasto de abastecimento, em minutos 6. E - fator que indica eficiência operacional (%) 81 CONTINUAÇÃO...
  • 82.  Para obter a vazão de calda aplicado ao longo da barra em um determinado tempo usa-se a fórmula: 82
  • 83.  Onde: 1. q - vazão total da barra, em L/min 2. Q - volume de pulverização em L/ha 3. V - velocidade em, Km/h 4. f - faixa de aplicação da barra, em metros 5. 600 - fator de conversão de unidades 83 CONTINUAÇÃO...
  • 84.  Para determinar o tempo de reabastecimento, considera-se todo o tempo gasto desde a interrupção da pulverização, quando termina a calda, até o reinício da aplicação, podendo-se calcular pela fórmula: 84
  • 85.  Onde: 1. Td - tempo de deslocamento até o local de abastecimento 2. Tprep - tempo de preparo do pulverizador para abastecimento 3. Tench - tempo de enchimento do tanque 4. Tmist - tempo de preparo da mistura 85 CONTINUAÇÃO...
  • 86.  O cálculo da eficiência operacional é feito usando a fórmula: 86
  • 87.  Onde: 1. E - eficiência operacional 2. Tpulv - tempo real de pulverização, em minutos 3. Tcampo - tempo total do pulverizador no local de trabalho, em minutos, menos o tempo de abastecimento 87 CONTINUAÇÃO...
  • 88.  Para se fazer a calibração dos aplicadores de agroquímicos, é importante determinar alguns parâmetros, tais como:  Métodos práticos de calibração  Antes de realizar a calibração de qualquer pulverizador é importante verificar: 1. Funcionamento da bomba hidráulica; 2. Condições dos filtros; 3. Estado dos bicos; 4. Funcionamento dos registros ou regulagem da vazão; 5. Funcionamento dos manômetros ou registros de regulagem da pressão; 6. Estado das tubulações; 7. Funcionamento dos agitadores, etc. 88
  • 89.  Volume ou taxa de pulverização (Q)  O volume de pulverização, ou a quantidade de calda (água + defensivo) aplicado uniformemente por unidade de área, depende de: 1. Tipo de equipamento; 2. Tipo de produto químico; 3. Estágio de desenvolvimento da cultura; 4. Formulação do produto químico; 5. Condições climáticas. 89 CONTINUAÇÃO...
  • 90.  O volume de pulverização pode ser calculado, utilizando a fórmula:  em que: Q - volume de pulverização (L/ha) q - vazão por bico ou do total de bicos (L/min) v - velocidade de trabalho (km/h) f - faixa de pulverização por bico ou total dos bicos (m) 90 CONTINUAÇÃO...
  • 91.  NOTA: 1. Quando for utilizado a vazão por bico, a faixa de pulverização considerada deverá ser correspondente à produzida por um bico apenas. 1. Quando se utilizar a vazão total, a faixa de pulverização deverá ser correspondente ao comprimento da barra. 91 CONTINUAÇÃO...
  • 92.  A quantidade de produto químico a ser colocada no tanque será calculada pela fórmula:  em que: Pr - quantidade de produto químico por tanque (kg ou L) Ct - capacidade do tanque (L) Q - volume de pulverização (L/ha) D - dosagem de defensivo (kg/ha ou L/ha) 92 CONTINUAÇÃO...
  • 93.  É a largura da faixa tratada por um bico ou bocal atomizador, a cada passada do pulverizador, medida no solo.  Mede-se a faixa de pulverização conforme os exemplos a seguir: 93
  • 94.  Pulverizador de barra  A faixa de pulverização é igual a distância entre os bicos montados na barra do pulverizador. 94 CONTINUAÇÃO...
  • 95.  Antes de proceder à calibração propriamente dita, é necessário ajustar o pulverizador.  A barra deve ser equipada com os bicos escolhidos e colocado à distância uniforme, altura da barra ao solo adequado e angulação dos bicos, como recomendam os fabricantes. 95
  • 96.  CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS COM O USO DE “COPO MEDIDOR” ( VASO CALIBRADOR): 1. O local da calibragem deve ser o mesmo local da aplicação com o tanque com ¼ de água. (pulverizador JACTO-600 LITROS = 600/4 = 150 litros) 2. Marcar com estacas uma distância de 50 metros. 96 CONTINUAÇÃO...
  • 98. 3. Escolha a marcha de trabalho (4ª/tartaruga – Trator MF 275 a 1800 rpm) a 540 r.p.m. na tomada de força e ligue o pulverizador. 4. Colocar o trator em movimento partindo 5 metros antes da primeira estaca. 5. Acionamento do cronômetro (marque no relógio) quando o trator passar pela primeira estaca e desligue-o ao passar pela segunda esta. 98 CONTINUAÇÃO...
  • 100. 6. Marque o tempo (segundos) que o trator gastou para percorrer o espaço entre as duas estacas (50 metros/ 27 segundos). 7. Com o trator parado, na aceleração utilizada para percorrer os 50 metros, abra os bicos e regule a pressão de acordo com a recomendação para os diferentes tipos de bicos. 100 CONTINUAÇÃO...
  • 101. 8. Coletar o volume do bico no tempo gasto para percorrer os 50 metros, efetuando a leitura na coluna correspondente, e anote. Os copos medidores dão a leitura em litros por hectare (l/ha ). 9. Repita a operação por várias vezes e tire a média. 101 CONTINUAÇÃO...
  • 102. 102 CONTINUAÇÃO... OBSERVAÇÃO Note que, de acordo com o espaçamento entre os bicos, o volume por área é diferente. Exemplo: Obtendo um volume de 300ml (0,3 litros), com os bicos espaçados a 0,50m, o volume de pulverização é de 120l/ha; já para o espaçamento de 0,40m entre bicos, esse volume é de 150l/ha.
  • 103. 10. Verificar periodicamente se a vazão de todos os bicos está correta. 11. Calcular a velocidade.  Ex: Área teste = 50 metros Tempo gasto = 27 segundos Velocidade (km/h)= distância percorrida (metros) x 3,6 Tempo Velocidade (km/h) = 50 metros x 3,6 = 180 = 6,6 km/hora 27 seg. 27 103 CONTINUAÇÃO...
  • 104.  CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR DE BARRAS COM USO DE UMA PROVETA (JARRA GRADUADA)  Este método de calibração é para o caso em que não esteja disponível o “copo medidor” . Para isso, basta medir o tempo que o trator leva para percorrer 50 metros e em seguida colete o volume durante este mesmo tempo. Multiplique o valor do volume coletado em mililitros (ml), pelo fator de conversão correspondente ao espaçamento entre bicos (quadro abaixo). O resultado obtido com a multiplicação (ml x fator de conversão) é igual ao volume de aplicação (litros/hectare). 104 CONTINUAÇÃO...
  • 106.  Exemplo: O volume coletado na proveta ou jarra graduada no tempo que o trator levou para percorrer 50 metros (27 segundos) é igual a 550 ml, e o ESPAÇAMENTO ENTRE BICO NA BARRA (= 0,50 METROS), procuramos o valor de 0,50 e em seguida achamos o “Fator de conversão” correspondente, ou seja, 0,400. 106 CONTINUAÇÃO...
  • 107. Cálculo 550 ml x 24 bicos = 13200 ml / 1000 = 13,2 litros 600 m2 _________ 13,2 litros 10.000 m2__________ X X = (10.000 x 13,2)/600 = 220 litros/hac Vol. l/ha = 550(ml coletado) x 0,400(fator de conversão) =220 litros por hectare FATOR = 220 litros/0,550 litros = 400/1000 = 0,400  O volume encontrado na coluna em l/há é igual a 550 ml x fator de conversão equivalente ao espaçamento entre bicos de 0,50 que é = 0,400. 107 CONTINUAÇÃO...
  • 108.  Método Prático 1. Marque uma área de 100 m2 (quadrado de 10 x 10 ) 2. Encha o tanque (20 litros) e pulverize a área.  Obs.: É necessário que o operador mantenha um ritmo constante de bombeamento de marcha. 108
  • 109. 3. Complete o tanque e meça o volume gasto (vol.) em litros. Para medidas precisas o pulverizador deve estar na mesma posição e depois da operação. 109 CONTINUAÇÃO...
  • 110. 4. Calcule o volume de pulverização em l/ha. Ex: Q = Vol x 10.000 (Para pulverizar a área do teste de10 m2 gastou 3litros) A Q= volume em l/ha Vol= volume gasto em litros 10.000= corresponde a 1 hectare A= Área pulverizada em m2 Q = 3 litros x 10.000 = 300 litros de calda/ha 100 110 CONTINUAÇÃO...
  • 111.  Obs.: Caso o volume encontrado não seja o desejado, substitua o bico por um maior ou menor vazão, ou altere o ritmo de bombeamento e marcha.  Considerações finais  Para reduzir custos, há a necessidade de aumentar a produção diária, isto pode ser feito alterando alguns fatores, como: 111 CONTINUAÇÃO...
  • 112. 1. Aumentar o comprimento da barra; 2. Aumentar a capacidade do tanque; 3. Aumentar a velocidade de trabalho; 4. Aumentar a jornada de trabalho; 5. Reduzir o volume de aplicação; 6. Reduzir o tempo de reabastecimento, usando calda pronta e aproximar o reabastecimento do local de aplicação; 7. Usar equipamentos com barras automáticas, reduzindo o tempo de abertura e fechamento das mesmas, e manobras, e 8. Usar equipamentos com barras assistidas de ar, permitindo um maior período útil de aplicação. 112 CONTINUAÇÃO...
  • 113.  CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA DOS AGROTÓXICOS PARA EFEITO DE ROTULAGEM: 113
  • 115.  EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 115 CONTINUAÇÃO... Obs.: Dependendo do tipo de produto e aplicação é necessário o uso de MÁSCARA PROTETORA ESPECIAL, de acordo com a orientação do Engenheiro Agrônomo/Florestal.
  • 116.  Os equipamentos de proteção devem estar em boas condições (sem furos ou rasgos).  Seguir sempre as recomendações do fabricante do produto.  Cuidados: Botas, macacão, luvas e chapéus devem ser lavados com água e sabão após cada pulverização.  Guarde o equipamento de proteção em lugar seguro, longe de alimentos, crianças e animais. 116 CONTINUAÇÃO...
  • 117. 1. Levar os E.P.I.s (pulverizador, luvas, botas, óculos ou protetor fácil) para o local do serviço. 117 CONTINUAÇÃO...
  • 118. 2. Verificar se o tanque do pulverizador está limpo. Se tiver restos de produtos, lavar com água limpa e despejar em local adequado, conforme orientação do profissional responsável. De preferência, pulverizar na lavoura, desde que não sejam restos de herbicidas.  Cuidado: Use luvas, botas, óculos ou protetor facial, macacão e avental para lavar o tanque do pulverizador. 118 CONTINUAÇÃO...
  • 119. 3. Colocar o pulverizador em lugar seguro 11 9 CONTINUAÇÃO... Cuidado Escolha uma parte plana do terreno para evitar acidentes.
  • 120. 4. Colocar água limpa no tanque do pulverizador, sem retirar o coador ou peneira do tanque 5. Aliviar a pressão do comando e posicionar as alavancas de forma que a água circule por todo o sistema 120 CONTINUAÇÃO... NOTA . Pode-se utilizar 50 ml de espalhante adesivo para 100 litros de água, para uma lavagem mais eficiente do tanque. . Observar as informações do fabricante quanto à utilização de detergentes e outros produtos para a lavagem do pulverizador de barra.
  • 121. 6. Verificar possíveis vazamentos ou defeitos nas seguintes partes do pulverizador: 121 CONTINUAÇÃO...
  • 122. CUIDADO Nunca desentupa o bico de pulverizador com a boca. Não use arame, prego ou grampo para desentupir o bico de pulverizador. 7. Abrir o sistema de pulverização das barras. Observar se o jato formado está correto.  Se o jato não estiver correto, retirar o bico e limpar com uma escova/pincel, destinada exclusivamente a esse fim.  Se o orifício estiver danificado, substituir o bico (ponta) 122 CONTINUAÇÃO...
  • 123. 8. Esvaziar a água do pulverizador em local seguro e guarda-lo em local adequado até à hora da aplicação. 123 CONTINUAÇÃO...
  • 124. ATENÇÃO: É proibido por lei comprar ou utilizar os agrotóxicos sem a Receita Agronômica. OBSERVE:  Se o produto não está vencido;  Se a embalagem está perfeita;  Se o produto é recomendado;  Se o comerciante é registrado para vender agrotóxico ;  Se forneceu Nota fiscal, com o nome e o número do registro do produto;  Se o rótulo contém o número do lote ou partida.  Antes de comprar o produto, consulte um engenheiro Agrônomo/Florestal para verificar a necessidade do controle da praga, doença ou planta daninha. Estes produtos só podem ser comprados com receituário agronômico. 124 CONTINUAÇÃO...
  • 125. 125 CUIDADOS 1. Transporte os produtos na embalagem original. 2. Cuidado com o rompimento da embalagem durante o transporte. 3. Não transporte junto com alimentos e rações. 4. Embalagens com vazamento pode contaminar alimentos, pessoas, animais e o meio ambiente. CONTINUAÇÃO...
  • 126. 126 CUIDADOS 1.Guarde os agrotóxicos em locais fechados só para estes produtos, longe do alcance de crianças e animais. 2.Nunca guarde junto com alimentos e rações. 3.Mantenha os produtos na embalagem original, sem destruir o rótulo. CONTINUAÇÃO...
  • 127. 1. O local para guardar agrotóxicos deve ser exclusivo para este fim, podendo ser usado também para guardar o pulverizador. 2. O local deve estar devidamente coberto. 3. Ter boa ventilação. 4. Estar situado o mais longe possível de habitações ou locais onde se conservem alimentos, bebidas, rações etc. 5. Colocar os produtos em prateleiras tendo-se o cuidado de separá-los, principalmente os herbicidas. 127 CONTINUAÇÃO...
  • 128. 7. Evitar colocar embalagens em contato direto com o piso. 8. Colocar as embalagens sempre tampadas, com a tampa para cima e com os rótulos voltados para fora da pilha, para facilitar a identificação. 9. O local onde se guardam os produtos deve ser fechado ‘a chave e com a indicação VENENO em letras grandes e visíveis. 128 CONTINUAÇÃO...
  • 129.  Cálculo da produção diária dos pulverizadores de barra;  Fórmula:  PRODUÇÃO = __T . q . J . E = (ha/dia) Q . (T + Ab . q)  Onde, T - capacidade do tanque (litros) q – vazão total da barra (l/min) J – jornada diária de trabalho (minutos) Q – volume de pulverização (l/ha) Ab – tempo gasto em abastecimento (minutos) E – fator que indica eficiência operacional (%) 129 CONTINUAÇÃO...
  • 131.  Cálculo da vazão (q)  q = Q . V . f = (l/min) 600  Onde: q- vazão total da barra (L/min) Q- volume de pulverização (l/ha) V- velocidade de trabalho (km/h) f- faixa de aplicação da barra (metros) 600- fator de conversão de unidades 131 CONTINUAÇÃO...
  • 132.  Exemplo: q- (...) (L/min) Q- 120 (l/ha) V- 6,0 (km/h) f- 18,0 (metros) 600 - fator de conversão de unidades  q = 120 x 6,0 x 18,0 = 21,6 L/min 600 132 CONTINUAÇÃO...
  • 133.  Cálculo do volume de pulverização:  Q = q . 600 = (L/ha) V . F  Onde: Q – volume de pulverização (L/ha) q- vazão do bico (L/min) V- velocidade de trabalho (km/h) f- faixa de aplicação do bico (m) 600 – fator de conversão de unidades 133 CONTINUAÇÃO...
  • 134.  Exemplo: Q - (L/ha) q- vazão do bico 0,6 L/min/bico (L/min) V- 6,0 km/h (km/h) f- faixa de aplicação do bico 0,5 metros (m) 600 – fator de conversão de unidades  Q = 0,6 . 600 = 120 L/ha 6 . 0,5 134 CONTINUAÇÃO... 18 . 0,5 = 36 bicos 21,6 L/min = 0,6 L/min/bico 36 bicos
  • 135.  Cálculo do tempo de abastecimento (Ab) Ab= 2 . Td + Tprep + T ench + T mist (minutos)  Onde,  Td - tempo de deslocamento até o local de abastecimento  T prep - tempo de preparo do pulverizador para abastecimento  T ench - tempo de enchimento do tanque  T mist - tempo de preparo da mistura de defensivos 135 CONTINUAÇÃO...
  • 136.  Exemplo:  Td............ 6 min  T prep…. 5 min  T ench…. 8 min  T mist….. 5 min Ab = (2 . Td) + T prep + T ench + T mist(minutos) Ab= (2 . 6) + 5 + 8 + 5 Ab = 30 minutos 136 CONTINUAÇÃO...
  • 137.  Cálculo da vazão da bomba Z = F x Q x V = L/min 600  Onde:  Z= vazão da bomba (L/min)  F = faixa de trabalho (m)  Q= taxa de aplicação (l/ha)  V= velocidade de deslocamento (km/h) 137 CONTINUAÇÃO...
  • 138.  Z = 18 metros x 200 l/ha x 6,0 km/h = 36 Litros 600  Obs Apenas 80% da vazão estão disponíveis para a barra de bicos, devendo os demais 20% voltar ao tanque pelo retorno e promover a agitação hidráulica da calda, portanto deve-se dividir o resultado obtido por 0,8 para se obter a vazão real.  36 L/min = 45 L/min 0,8 138 CONTINUAÇÃO...
  • 139.  FIM!!!  Obrigado pela Atenção... 139