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Liberdade e exclusão
O Brasil sob dom Pedro II
Índice
Brasil V
Resultado de uma mobilização militar apoiada por civis republicanos, a
Proclamação da República foi um movimento do qual a população
praticamente não participou. Ao lado, uma versão livre do episódio:
Proclamação da República, de 1983, óleo sobre tela de Benedito Calixto.
Fonte:PinacotecaMunicipaldeSãoPaulo
A Proclamação da República
Café, uma nova riqueza
2
Segundo Reinado (1840-1889)
Política
Governo centralizado na figura do monarca, dom Pedro II,
que utilizava fortemente o poder Moderador, sobrepondo-se
aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Busca pela unidade nacional.
Contenção de revoltas provinciais que ameaçavam a
integridade nacional: Guerra dos Farrapos (1835-1845) e
Balaiada (1838-1842).
Conciliação de forças, procurando intercalar o poder entre
Partido Liberal e Partido Conservador.
O Brasil sob dom Pedro II
.
Retrato do imperador dom Pedro II aos 12 anos, óleo
sobre tela de Félix-Émile Taunay (1837).
Fonte:MuseuImperial,Petrópolis,RiodeJaneiro
3
Política
Liberais foram os responsáveis por ascender dom Pedro II ao trono antes da data prevista.
1840 - Eleições do cacete. Para garantir sua vitória, os liberais promovem uma série de fraudes.
Apesar de essa ser uma prática comum também dos conservadores, dom Pedro é forçado a demitir
o ministério liberal e convocar nova eleição, da qual os conservadores são vencedores.
1842 - Reação dos liberais por meio de levantes armados em São Paulo e Minas Gerais.
1848/1849 - Revolução Praieira em Pernambuco. Provocada pela insatisfação popular contra os
excessos de poder do imperador.
Economia
Deslocamento do Nordeste para o Sudeste.
Expansão das fazendas de café na região do Vale do Paraíba, entre Rio de Janeiro e São Paulo.
Principais produtos de exportação: café, açúcar e algodão.
Borracha ganha papel de destaque e provoca um surto de desenvolvimento na região amazônica.
1844 - Tarifas Alves Branco. Impostos sobre produtos estrangeiros na tentativa de resolver o déficit
comercial.
Empréstimos no estrangeiro, principalmente com a Inglaterra.
1899 - mais de 32 milhões de libras obtidas no exterior. Juros anuais: 1,5 milhão de libras.
Cultura
Preocupação com a construção da imagem de um país jovem, moderno, civilizado.
1850 - fim do tráfico negreiro, mostrando que o Brasil caminhava para uma “nação
civilizada”.
Modernização do Rio de Janeiro.
Financiamento de estudo de artistas no exterior. Estímulo à vinda de missões científicas
estrangeiras.
Afirmação do sentimento de identidade nacional: Romantismo.
Literatura
 Gonçalves Dias (1823-1864)
 José de Alencar (1829-1877)
 Bernardo Guimarães (1825-1884)
 Franklin Távora (1842-1888)
 Castro Alves (1847-1871)
 Machado de Assis (1839-1908)
Música
 Carlos Gomes (1836-1896)
Pintura
 Vítor Meirelles (1831-1903)
 Pedro Américo (1843-1905)
Fonte:MuseuHistóricoNacional,RiodeJaneiro
Pintores de grande prestígio, tanto Pedro Américo quanto Vítor Meirelles tomaram parte no projeto, estimulado
pelo imperador dom Pedro II, de criar no imaginário dos brasileiros um sentimento de identidade nacional,
glorificando os fatos e os heróis de nossa história. Na imagem, Batalha naval do Riachuelo, óleo sobre tela de
Vítor Meirelles, executado em fins do século XIX.
6
Guerra do Paraguai (1864-1870)
Agosto de 1864: tropas brasileiras invadem o
Uruguai e derrubam o presidente Atanásio
Aguirre, do Partido Blanco. Venâncio Flores,
do Partido Colorado, opositor, é posto no
poder.
Novembro de 1864: Solano López, presidente
do Paraguai e aliado de Aguirre, aprende um
navio mercante brasileiro no rio Paraná.
Dezembro de 1864: Solano López ordena a
invasão da província do Mato Grosso.
Maio de 1865: Brasil, Argentina e Uruguai
firmam tratado da Tríplice Aliança, contra o
Paraguai.
1870: fim da guerra com a morte de Solano
López.
Paraguai sai do conflito com a economia
destruída e enfrentando a perda de 40% do
território para os adversários. No Brasil, o
conflito fortalece o Exército e contribui para
afirmar o sentimento de identidade nacional.
No entanto, o custo da guerra obriga o pais a
contrair mais empréstimos no exterior.
Cenas da batalha de Curupaiti, episódio da Guerra do Paraguai, travada em
22 de setembro de 1866. Pintura de Cândido Lopes, feita em 1866. Nesse
dia, segundo os relatos, os feridos que não podiam se mover foram
sumariamente executados.
Fonte:MuseuNacionaldeBelasArtes,BuenosAires
Observação: aos poucos, começa a
ficar mais forte a intenção de
substituir monarquia pela República.
7
AdaptadodeGrandatlashistorique.Paris:Larousse,2006.
8
Origem e chegada ao Brasil
Planta nativa da Etiópia, na África.
Chegou à Europa no século XVII.
1727: o sargento-mor português
Francisco de Melo Palheta traz
mudas e sementes da Guiana
Francesa para plantar em Belém.
1760: já era encontrado no Rio de
Janeiro, de onde se expandiu para o
litoral fluminense e vale do rio
Paraíba do Sul. Dali se espalhou
rapidamente para cidades de São
Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais.
Início do Segundo Reinado: principal
artigo de exportação do país.
Café, uma nova riqueza
Fazenda de café entre Magé e a Serra dos Órgãos, Rio de Janeiro. Litografia
de J. J. Steinmann (c. 1832).
Fonte:ColeçãoCulturaInglesa
9
Vale do Paraíba
 Barões do café.
 Mão de obra escrava.
 Os escravos, além de preparar o
terreno, plantar e colher, deveriam
levar sacas de café até os portos do
Rio de Janeiro e São Paulo. Com a
construção de ferrovias isso cessou.
 1870: com o desgaste do solo, a
produção declina.
Oeste paulista
 Expansão das plantações.
 Solo de terra vermelha (terra
roxa).
 Uso de mão de obra escrava, mas
também havia contratação de
trabalhadores livres de origem
europeia.
 Aprimoramento das técnicas
agrícolas.
 Investimentos do capital em
atividades industriais e comerciais.
O avanço do café (séculos XIX e XX)
AdaptadodeAtlashistóricoescolar.RiodeJaneiro:MEC,1996.
Rumo à abolição
1807: o governo inglês proíbe o tráfico
negreiro para suas colônias e passa a exigir
o mesmo de outras potências. Com a
Revolução Industrial e a firmação do
capitalismo moderno, a escravidão se
tornava inútil.
1825: Inglaterra reconhece a independência
do Brasil, depois de dom Pedro se
comprometer a acabar com o tráfico.
1831: Regência Trina Permanente decreta
o fim do tráfico negreiro. Mas escravos
continuam a ser contrabandeados.
1850: Lei Eusébio de Queiroz. Proibia
definitivamente o tráfico de africanos para o
Brasil.
10
Liberdade e exclusão
1845: Bill Aberdeen. Por meio dessa lei o
governo britânico passava a apreender as
embarcações negreiras que encontrasse.
Observação: sem mão de obra escrava, os
fazendeiros passam a trazer imigrantes ao Brasil.
Em 1847, por exemplo, mil colonos de origem
germânica e suíça foram trazidos da Europa.
Fonte:JohannMoritzRugendas/Biblioteca
Nacional,RiodeJaneiro
Desembarque (c.1835), litografia colorida à mão, de Johann Moritz
Rugendas. Entre 1822 e 1825, o pintor alemão esteve no Brasil , onde
relatou a fauna e a flora brasileiras, bem como os hábitos e costumes
da população. Nesse litografia vê-se o desembarque de africanos
escravizados no Rio de Janeiro.
Rumo à abolição
1865: Abolição da escravidão nos Estados
Unidos.
1870: com o fim da Guerra do Paraguai, a
Campanha Abolicionista começa a se difundir.
Por terem lutado bravamente, os negros
começam a ser vistos com simpatia no Brasil.
1871: Lei do Ventre Livre. Determinava que
os filhos de escravos nascidos a partir de 28 de
setembro daquele ano seriam considerados
livres, mas deveriam ser cuidados por seus
senhores até os oito anos. O governo pagaria
uma indenização ao proprietário.
1880: mobilização da Campanha Abolicionista
ganha força, com a formação de sociedades
emancipacionistas e a participação de órgãos de
imprensa (jornais abolicionistas).
11
Fonte:FundaçãoBibliotecaNacional,RiodeJaneiro
Enquanto lê a Constituição, o imperador dom Pedro II recebe das
mãos de meninas, uma delas negra, buquês de camélias. A camélia
era uma flor muito cultivada nos quilombos. Tornou-se, por isso, um
dos principais símbolos do movimento abolicionista. Desenho de
Ângelo Agostini publicado na Revista Illustrada de dezembro de 1888.
12
1883: associações emancipacionistas se unificam,
formando a Confederação Abolicionista.
1884: províncias do Ceará e do Amazonas abolem a
escravidão em seus territórios.
1885: Lei dos Sexagenários. Libertava os escravos
com mais de sessenta anos.
1886: formação do grupo Caifazes, que organizava
deserções de escravos.
13 de maio de 1888: a princesa Isabel assina a Lei
Áurea, libertando 723 mil escravos que ainda
restavam no país. Muitos fazendeiros, que se
sentiram prejudicados, passam a fazer oposição à
monarquia. A emancipação dos negros, contudo, não
foi acompanhada de nenhum tipo de amparo ou
auxílio social. Dessa forma, eles se tornaram vítimas
de um novo quadro de desigualdades sentidos até
hoje na sociedade brasileira.
Retrato da princesa Isabel, óleo sobre tela de Rovello
(final do século XIX).
Fonte:MuseuHistóricoNacional,RiodeJaneiro
13
A partir de 1870 diversos fatores se combinam para
abalar o governo de dom Pedro II e o próprio Império.
Por exemplo:
 Trabalho escravo passa a ser substituído pelo trabalho
livre e assalariado.
 Crescimento industrial.
 Vinda de muitos imigrantes.
 Aceleração do processo de urbanização.
 Aumento do número de pessoas nas camadas médias
urbanas.
 Formação de uma opinião pública capaz de se mobilizar
de acordo com seus interesses.
 Insatisfação dos fazendeiros do Centro-Sul com a
composição política que privilegiava o Nordeste.
 Aumento do custo de vista em função das dívidas,
ampliadas com a Guerra do Paraguai.
 Questão Religiosa (1871)
 Questão Militar (1883-1887)
Quintino Bocaiúva, em retrato de autoria e data desconhecidas.
Jornalista conceituado, Bocaiúva dirigiu o jornal A
República, porta-voz da insatisfação com o Império dos
políticos liberais radicais, de cafeicultores e das classes
médias brasileiras. Foi um dos líderes do movimento pela
queda da monarquia.
Fonte:BibliotecadoCongressodosEstadosUnidos
A Proclamação da República
Grupo moderado: ligado aos grandes proprietários rurais. Propunha a passagem para
o regime republicano sem o rompimento total com a ordem vigente. Muitos de seus
componentes eram contrários, por exemplo, ao fim da escravidão. Quintino Bocaiuva
era um de seus representantes.
Grupo radical ou revolucionário: ligado às camadas médias urbanas, apoiavam
uma revolta semelhante à ocorrida na França, em 1789. Líderes: advogado Silva
Jardim e médico Lopes Trovão.
Militares adeptos do positivismo: defendia a instauração de uma ditadura
republicana. Um de seus representantes era o militar Benjamin Constant.
14
15
11 de novembro de 1889
Grupo formado por Benjamin Constant, Quintino
Bocaiuva e pelo jurista Rui Barbosa, entre outros,
convence o marechal Deodoro da Fonseca a apoiar a
causa republicana.
Ao mesmo tempo, militares republicanos do Rio de
Janeiro estabelecem contatos com líderes civis de São
Paulo, como Campos Sales e Prudente de Moraes, que
apoiam a ideia de um golpe para proclamar a
República.
Fonte:MuseuNacionaldeBelasArtes,RiodeJaneiro
15 de novembro de 1889
Marechal Deodoro segue com seu batalhão para o
Ministério da Guerra, onde os ministros estavam
reunidos. Sem enfrentar resistência Deodoro depôs o
gabinete.
O jornalista José do Patrocínio dirige-se à Câmara dos
Vereadores do Rio de Janeiro para anunciar o fim da
monarquia no Brasil.
17 de novembro de 1889
Dom Pedro II embarca com a família para Portugal.
Rua 1º de Março, óleo sobre tela de Gustavo Dall’Ara, de
1907. Nesta obra o Rio de Janeiro é representado no início do
século XX com uma cena simples, que retrata o centro da
cidade, captando o espírito dos primeiros anos do Brasil
República.

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  • 1. 1 Liberdade e exclusão O Brasil sob dom Pedro II Índice Brasil V Resultado de uma mobilização militar apoiada por civis republicanos, a Proclamação da República foi um movimento do qual a população praticamente não participou. Ao lado, uma versão livre do episódio: Proclamação da República, de 1983, óleo sobre tela de Benedito Calixto. Fonte:PinacotecaMunicipaldeSãoPaulo A Proclamação da República Café, uma nova riqueza
  • 2. 2 Segundo Reinado (1840-1889) Política Governo centralizado na figura do monarca, dom Pedro II, que utilizava fortemente o poder Moderador, sobrepondo-se aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Busca pela unidade nacional. Contenção de revoltas provinciais que ameaçavam a integridade nacional: Guerra dos Farrapos (1835-1845) e Balaiada (1838-1842). Conciliação de forças, procurando intercalar o poder entre Partido Liberal e Partido Conservador. O Brasil sob dom Pedro II . Retrato do imperador dom Pedro II aos 12 anos, óleo sobre tela de Félix-Émile Taunay (1837). Fonte:MuseuImperial,Petrópolis,RiodeJaneiro
  • 3. 3 Política Liberais foram os responsáveis por ascender dom Pedro II ao trono antes da data prevista. 1840 - Eleições do cacete. Para garantir sua vitória, os liberais promovem uma série de fraudes. Apesar de essa ser uma prática comum também dos conservadores, dom Pedro é forçado a demitir o ministério liberal e convocar nova eleição, da qual os conservadores são vencedores. 1842 - Reação dos liberais por meio de levantes armados em São Paulo e Minas Gerais. 1848/1849 - Revolução Praieira em Pernambuco. Provocada pela insatisfação popular contra os excessos de poder do imperador. Economia Deslocamento do Nordeste para o Sudeste. Expansão das fazendas de café na região do Vale do Paraíba, entre Rio de Janeiro e São Paulo. Principais produtos de exportação: café, açúcar e algodão. Borracha ganha papel de destaque e provoca um surto de desenvolvimento na região amazônica. 1844 - Tarifas Alves Branco. Impostos sobre produtos estrangeiros na tentativa de resolver o déficit comercial. Empréstimos no estrangeiro, principalmente com a Inglaterra. 1899 - mais de 32 milhões de libras obtidas no exterior. Juros anuais: 1,5 milhão de libras.
  • 4. Cultura Preocupação com a construção da imagem de um país jovem, moderno, civilizado. 1850 - fim do tráfico negreiro, mostrando que o Brasil caminhava para uma “nação civilizada”. Modernização do Rio de Janeiro. Financiamento de estudo de artistas no exterior. Estímulo à vinda de missões científicas estrangeiras. Afirmação do sentimento de identidade nacional: Romantismo. Literatura  Gonçalves Dias (1823-1864)  José de Alencar (1829-1877)  Bernardo Guimarães (1825-1884)  Franklin Távora (1842-1888)  Castro Alves (1847-1871)  Machado de Assis (1839-1908) Música  Carlos Gomes (1836-1896) Pintura  Vítor Meirelles (1831-1903)  Pedro Américo (1843-1905)
  • 5. Fonte:MuseuHistóricoNacional,RiodeJaneiro Pintores de grande prestígio, tanto Pedro Américo quanto Vítor Meirelles tomaram parte no projeto, estimulado pelo imperador dom Pedro II, de criar no imaginário dos brasileiros um sentimento de identidade nacional, glorificando os fatos e os heróis de nossa história. Na imagem, Batalha naval do Riachuelo, óleo sobre tela de Vítor Meirelles, executado em fins do século XIX.
  • 6. 6 Guerra do Paraguai (1864-1870) Agosto de 1864: tropas brasileiras invadem o Uruguai e derrubam o presidente Atanásio Aguirre, do Partido Blanco. Venâncio Flores, do Partido Colorado, opositor, é posto no poder. Novembro de 1864: Solano López, presidente do Paraguai e aliado de Aguirre, aprende um navio mercante brasileiro no rio Paraná. Dezembro de 1864: Solano López ordena a invasão da província do Mato Grosso. Maio de 1865: Brasil, Argentina e Uruguai firmam tratado da Tríplice Aliança, contra o Paraguai. 1870: fim da guerra com a morte de Solano López. Paraguai sai do conflito com a economia destruída e enfrentando a perda de 40% do território para os adversários. No Brasil, o conflito fortalece o Exército e contribui para afirmar o sentimento de identidade nacional. No entanto, o custo da guerra obriga o pais a contrair mais empréstimos no exterior. Cenas da batalha de Curupaiti, episódio da Guerra do Paraguai, travada em 22 de setembro de 1866. Pintura de Cândido Lopes, feita em 1866. Nesse dia, segundo os relatos, os feridos que não podiam se mover foram sumariamente executados. Fonte:MuseuNacionaldeBelasArtes,BuenosAires Observação: aos poucos, começa a ficar mais forte a intenção de substituir monarquia pela República.
  • 8. 8 Origem e chegada ao Brasil Planta nativa da Etiópia, na África. Chegou à Europa no século XVII. 1727: o sargento-mor português Francisco de Melo Palheta traz mudas e sementes da Guiana Francesa para plantar em Belém. 1760: já era encontrado no Rio de Janeiro, de onde se expandiu para o litoral fluminense e vale do rio Paraíba do Sul. Dali se espalhou rapidamente para cidades de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais. Início do Segundo Reinado: principal artigo de exportação do país. Café, uma nova riqueza Fazenda de café entre Magé e a Serra dos Órgãos, Rio de Janeiro. Litografia de J. J. Steinmann (c. 1832). Fonte:ColeçãoCulturaInglesa
  • 9. 9 Vale do Paraíba  Barões do café.  Mão de obra escrava.  Os escravos, além de preparar o terreno, plantar e colher, deveriam levar sacas de café até os portos do Rio de Janeiro e São Paulo. Com a construção de ferrovias isso cessou.  1870: com o desgaste do solo, a produção declina. Oeste paulista  Expansão das plantações.  Solo de terra vermelha (terra roxa).  Uso de mão de obra escrava, mas também havia contratação de trabalhadores livres de origem europeia.  Aprimoramento das técnicas agrícolas.  Investimentos do capital em atividades industriais e comerciais. O avanço do café (séculos XIX e XX) AdaptadodeAtlashistóricoescolar.RiodeJaneiro:MEC,1996.
  • 10. Rumo à abolição 1807: o governo inglês proíbe o tráfico negreiro para suas colônias e passa a exigir o mesmo de outras potências. Com a Revolução Industrial e a firmação do capitalismo moderno, a escravidão se tornava inútil. 1825: Inglaterra reconhece a independência do Brasil, depois de dom Pedro se comprometer a acabar com o tráfico. 1831: Regência Trina Permanente decreta o fim do tráfico negreiro. Mas escravos continuam a ser contrabandeados. 1850: Lei Eusébio de Queiroz. Proibia definitivamente o tráfico de africanos para o Brasil. 10 Liberdade e exclusão 1845: Bill Aberdeen. Por meio dessa lei o governo britânico passava a apreender as embarcações negreiras que encontrasse. Observação: sem mão de obra escrava, os fazendeiros passam a trazer imigrantes ao Brasil. Em 1847, por exemplo, mil colonos de origem germânica e suíça foram trazidos da Europa. Fonte:JohannMoritzRugendas/Biblioteca Nacional,RiodeJaneiro Desembarque (c.1835), litografia colorida à mão, de Johann Moritz Rugendas. Entre 1822 e 1825, o pintor alemão esteve no Brasil , onde relatou a fauna e a flora brasileiras, bem como os hábitos e costumes da população. Nesse litografia vê-se o desembarque de africanos escravizados no Rio de Janeiro.
  • 11. Rumo à abolição 1865: Abolição da escravidão nos Estados Unidos. 1870: com o fim da Guerra do Paraguai, a Campanha Abolicionista começa a se difundir. Por terem lutado bravamente, os negros começam a ser vistos com simpatia no Brasil. 1871: Lei do Ventre Livre. Determinava que os filhos de escravos nascidos a partir de 28 de setembro daquele ano seriam considerados livres, mas deveriam ser cuidados por seus senhores até os oito anos. O governo pagaria uma indenização ao proprietário. 1880: mobilização da Campanha Abolicionista ganha força, com a formação de sociedades emancipacionistas e a participação de órgãos de imprensa (jornais abolicionistas). 11 Fonte:FundaçãoBibliotecaNacional,RiodeJaneiro Enquanto lê a Constituição, o imperador dom Pedro II recebe das mãos de meninas, uma delas negra, buquês de camélias. A camélia era uma flor muito cultivada nos quilombos. Tornou-se, por isso, um dos principais símbolos do movimento abolicionista. Desenho de Ângelo Agostini publicado na Revista Illustrada de dezembro de 1888.
  • 12. 12 1883: associações emancipacionistas se unificam, formando a Confederação Abolicionista. 1884: províncias do Ceará e do Amazonas abolem a escravidão em seus territórios. 1885: Lei dos Sexagenários. Libertava os escravos com mais de sessenta anos. 1886: formação do grupo Caifazes, que organizava deserções de escravos. 13 de maio de 1888: a princesa Isabel assina a Lei Áurea, libertando 723 mil escravos que ainda restavam no país. Muitos fazendeiros, que se sentiram prejudicados, passam a fazer oposição à monarquia. A emancipação dos negros, contudo, não foi acompanhada de nenhum tipo de amparo ou auxílio social. Dessa forma, eles se tornaram vítimas de um novo quadro de desigualdades sentidos até hoje na sociedade brasileira. Retrato da princesa Isabel, óleo sobre tela de Rovello (final do século XIX). Fonte:MuseuHistóricoNacional,RiodeJaneiro
  • 13. 13 A partir de 1870 diversos fatores se combinam para abalar o governo de dom Pedro II e o próprio Império. Por exemplo:  Trabalho escravo passa a ser substituído pelo trabalho livre e assalariado.  Crescimento industrial.  Vinda de muitos imigrantes.  Aceleração do processo de urbanização.  Aumento do número de pessoas nas camadas médias urbanas.  Formação de uma opinião pública capaz de se mobilizar de acordo com seus interesses.  Insatisfação dos fazendeiros do Centro-Sul com a composição política que privilegiava o Nordeste.  Aumento do custo de vista em função das dívidas, ampliadas com a Guerra do Paraguai.  Questão Religiosa (1871)  Questão Militar (1883-1887) Quintino Bocaiúva, em retrato de autoria e data desconhecidas. Jornalista conceituado, Bocaiúva dirigiu o jornal A República, porta-voz da insatisfação com o Império dos políticos liberais radicais, de cafeicultores e das classes médias brasileiras. Foi um dos líderes do movimento pela queda da monarquia. Fonte:BibliotecadoCongressodosEstadosUnidos A Proclamação da República
  • 14. Grupo moderado: ligado aos grandes proprietários rurais. Propunha a passagem para o regime republicano sem o rompimento total com a ordem vigente. Muitos de seus componentes eram contrários, por exemplo, ao fim da escravidão. Quintino Bocaiuva era um de seus representantes. Grupo radical ou revolucionário: ligado às camadas médias urbanas, apoiavam uma revolta semelhante à ocorrida na França, em 1789. Líderes: advogado Silva Jardim e médico Lopes Trovão. Militares adeptos do positivismo: defendia a instauração de uma ditadura republicana. Um de seus representantes era o militar Benjamin Constant. 14
  • 15. 15 11 de novembro de 1889 Grupo formado por Benjamin Constant, Quintino Bocaiuva e pelo jurista Rui Barbosa, entre outros, convence o marechal Deodoro da Fonseca a apoiar a causa republicana. Ao mesmo tempo, militares republicanos do Rio de Janeiro estabelecem contatos com líderes civis de São Paulo, como Campos Sales e Prudente de Moraes, que apoiam a ideia de um golpe para proclamar a República. Fonte:MuseuNacionaldeBelasArtes,RiodeJaneiro 15 de novembro de 1889 Marechal Deodoro segue com seu batalhão para o Ministério da Guerra, onde os ministros estavam reunidos. Sem enfrentar resistência Deodoro depôs o gabinete. O jornalista José do Patrocínio dirige-se à Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro para anunciar o fim da monarquia no Brasil. 17 de novembro de 1889 Dom Pedro II embarca com a família para Portugal. Rua 1º de Março, óleo sobre tela de Gustavo Dall’Ara, de 1907. Nesta obra o Rio de Janeiro é representado no início do século XX com uma cena simples, que retrata o centro da cidade, captando o espírito dos primeiros anos do Brasil República.