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A abolição da escravatura e o fim do Império Profª. Maria Auxiliadora
Cronologia referente a extinção da escravidão 1810 – Tratados de Comércio e Navegação/Aliança e Amizade: foi introduzida uma cláusula segundo a qual somente nas colônias portuguesas de : Angola, Moçambique e Guiné poderiam ser capturados os escravos. 1815 – Proibição da captura de escravos nas regiões africanas ao norte do Equador 1827 – Comprometimento do Brasil com a Inglaterra a encerra	r definitivamente a importação de escravos (a proibição começou a vigorar em 1830)
Estas leis são denominadas na história  de “leis para inglês ver” ,[object Object]
1844 – Tarifa Alves Branco : acabou com as taxas alfandegárias, que beneficiavam a Inglaterra
Em represália os ingleses decretam o Bill Aberdeen,[object Object]
1850 – Lei Eusébio de Queirós Proibição pela 2ª vez da entrada de escravos no país. (dessa vez as autoridades se empenharam de verdade e, em pouco mais de quatro anos, a importação de escravos  estava definitivamente extinta)
Consequências da abolição do tráfico	 Cessava a única fonte de abastecimento do sistema produtivo brasileiro Devido às péssimas condições de vida, a mortalidade dos escravos era maior que a natalidade = Falta de mão-de-obra Substituição da mão-de-obra escrava pelo imigrante Capital aplicado no tráfico negreiro voltou-se para atividades urbanas, tais como bancos, comércio, indústria entre outros.
Iniciada no período joanino (1808-1820) As primeiras colônias de imigrantes localizavam-se: BA, ES, RJ, SP, SC, RS A IMIGRAÇÃO
1847 – Início da imigração financiada pelos fazendeiros (Senador Vergueiro – Ibicaba/SP) Este tipo de imigração malogrou devido aos imigrantes adquirirem muitas dívidas com os fazendeiros.
1870 – Imigração subvencionada pelo governo O governo assumiu a tarefa de trazer para o Brasil imigrantes europeus, pagando-lhes a passagem O imigrante assinava um contrato que previa um pagamento dividido em duas partes: um salário fixo mensal + quantia proporcional ao volume de café colhido Além de causar um sério abalo na escravidão, o crescimento da imigração e do trabalho assalariado em São Paulo forneceu dois elementos que contribuíram para a futura transformação do território paulista no maior centro industrial do país (mercado consumidor interno e mão-de-obra especializada)
Para dificultar a aquisição de terras por imigrantes e ex-escravos 1850 – Lei  de Terras: determinava como poderiam ser adquiridas as terras públicas (as terras sem dono, que naquela época ainda constituíam a maior parte do território nacional == TERRAS DEVOLUTAS), só poderiam ser adquiridas por meio da compra.
Movimento abolicionista: intelectuais, camadas médias urbanas, setores do exército. Cafeicultores do Oeste Paulista defendiam abolição lenta e gradual Prolongamento da escravidão por meio de leis inócuas: Lei do Ventre Livreou Lei Visconde de Rio Branco (1871). Lei dos Sexagenários ou Saraiva - Cotegipe (1885).
Radicalização do movimento abolicionista – caifazes (organizado por Antonio Bento de Sousa e Castro, advogado, juiz e maçom no bojo do movimento abolicionista paulista) Lei Áurea (1888): Fim da escravidão sem indenizações. Marginalização de negros. Crise política do império.
A CRISE GERAL DO IMPÉRIO (a partir de 1870) Questão Republicana: 1870: Manifesto Republicano (RJ) – dissidência radical do Partido Liberal. 1873: Fundação do PRP (Partido Republicano Paulista), vinculado a importantes cafeicultores do Estado. Convenção de Itu. Descompasso entre poderio econômico dos cafeicultores do Oeste Paulista e sua pequena participação política. Abolicionismo em contradição com o escravismo defendido por velhas elites aristocráticas cariocas. Idéia do Federalismo – maior autonomia estadual. Apoio de classes médias urbanas, também pouco representadas pelo governo imperial.
Questão militar: Exército desprestigiado pelo governo: baixos soldos, pouca aparelhagem e investimentos. Exército fortalecido nacionalmente após a Guerra do Paraguai. Punições do governo a oficiais que manifestavam-se politicamente. Sena Madureira, Cunha Matos. Penetração de idéias abolicionistas e republicanas positivistas nos quadros do exército associam o Império ao atraso institucional e tecnológico do país. A CRISE GERAL DO IMPÉRIO (a partir de 1870)
A CRISE GERAL DO IMPÉRIO (a partir de 1870) A questão religiosa: Igreja atrelada ao Estado (Constituição de 1824) Padroado e Beneplácito. 1864 – Bula Syllabus (Papa Pio IX): maçons expulsos dos quadros da Igreja. D. Pedro II proíbe tal determinação no Brasil.
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A abolição da escravatura e o fim do império

  • 1. A abolição da escravatura e o fim do Império Profª. Maria Auxiliadora
  • 2. Cronologia referente a extinção da escravidão 1810 – Tratados de Comércio e Navegação/Aliança e Amizade: foi introduzida uma cláusula segundo a qual somente nas colônias portuguesas de : Angola, Moçambique e Guiné poderiam ser capturados os escravos. 1815 – Proibição da captura de escravos nas regiões africanas ao norte do Equador 1827 – Comprometimento do Brasil com a Inglaterra a encerra r definitivamente a importação de escravos (a proibição começou a vigorar em 1830)
  • 3.
  • 4. 1844 – Tarifa Alves Branco : acabou com as taxas alfandegárias, que beneficiavam a Inglaterra
  • 5.
  • 6. 1850 – Lei Eusébio de Queirós Proibição pela 2ª vez da entrada de escravos no país. (dessa vez as autoridades se empenharam de verdade e, em pouco mais de quatro anos, a importação de escravos estava definitivamente extinta)
  • 7. Consequências da abolição do tráfico Cessava a única fonte de abastecimento do sistema produtivo brasileiro Devido às péssimas condições de vida, a mortalidade dos escravos era maior que a natalidade = Falta de mão-de-obra Substituição da mão-de-obra escrava pelo imigrante Capital aplicado no tráfico negreiro voltou-se para atividades urbanas, tais como bancos, comércio, indústria entre outros.
  • 8. Iniciada no período joanino (1808-1820) As primeiras colônias de imigrantes localizavam-se: BA, ES, RJ, SP, SC, RS A IMIGRAÇÃO
  • 9. 1847 – Início da imigração financiada pelos fazendeiros (Senador Vergueiro – Ibicaba/SP) Este tipo de imigração malogrou devido aos imigrantes adquirirem muitas dívidas com os fazendeiros.
  • 10. 1870 – Imigração subvencionada pelo governo O governo assumiu a tarefa de trazer para o Brasil imigrantes europeus, pagando-lhes a passagem O imigrante assinava um contrato que previa um pagamento dividido em duas partes: um salário fixo mensal + quantia proporcional ao volume de café colhido Além de causar um sério abalo na escravidão, o crescimento da imigração e do trabalho assalariado em São Paulo forneceu dois elementos que contribuíram para a futura transformação do território paulista no maior centro industrial do país (mercado consumidor interno e mão-de-obra especializada)
  • 11.
  • 12. Para dificultar a aquisição de terras por imigrantes e ex-escravos 1850 – Lei de Terras: determinava como poderiam ser adquiridas as terras públicas (as terras sem dono, que naquela época ainda constituíam a maior parte do território nacional == TERRAS DEVOLUTAS), só poderiam ser adquiridas por meio da compra.
  • 13. Movimento abolicionista: intelectuais, camadas médias urbanas, setores do exército. Cafeicultores do Oeste Paulista defendiam abolição lenta e gradual Prolongamento da escravidão por meio de leis inócuas: Lei do Ventre Livreou Lei Visconde de Rio Branco (1871). Lei dos Sexagenários ou Saraiva - Cotegipe (1885).
  • 14. Radicalização do movimento abolicionista – caifazes (organizado por Antonio Bento de Sousa e Castro, advogado, juiz e maçom no bojo do movimento abolicionista paulista) Lei Áurea (1888): Fim da escravidão sem indenizações. Marginalização de negros. Crise política do império.
  • 15. A CRISE GERAL DO IMPÉRIO (a partir de 1870) Questão Republicana: 1870: Manifesto Republicano (RJ) – dissidência radical do Partido Liberal. 1873: Fundação do PRP (Partido Republicano Paulista), vinculado a importantes cafeicultores do Estado. Convenção de Itu. Descompasso entre poderio econômico dos cafeicultores do Oeste Paulista e sua pequena participação política. Abolicionismo em contradição com o escravismo defendido por velhas elites aristocráticas cariocas. Idéia do Federalismo – maior autonomia estadual. Apoio de classes médias urbanas, também pouco representadas pelo governo imperial.
  • 16. Questão militar: Exército desprestigiado pelo governo: baixos soldos, pouca aparelhagem e investimentos. Exército fortalecido nacionalmente após a Guerra do Paraguai. Punições do governo a oficiais que manifestavam-se politicamente. Sena Madureira, Cunha Matos. Penetração de idéias abolicionistas e republicanas positivistas nos quadros do exército associam o Império ao atraso institucional e tecnológico do país. A CRISE GERAL DO IMPÉRIO (a partir de 1870)
  • 17. A CRISE GERAL DO IMPÉRIO (a partir de 1870) A questão religiosa: Igreja atrelada ao Estado (Constituição de 1824) Padroado e Beneplácito. 1864 – Bula Syllabus (Papa Pio IX): maçons expulsos dos quadros da Igreja. D. Pedro II proíbe tal determinação no Brasil.
  • 18.
  • 20.
  • 21. A Proclamação da República (15/11/1889): 1888 – D. Pedro II tenta implementar reformas políticas inspiradas no republicanismo através do Visconde de Ouro Preto: Autonomia provincial, liberdade de culto e ensino, senado temporário, facilidades de crédito... Reformas negadas pelo parlamento que é dissolvido pelo imperador. Republicanos espalham boatos de supostas prisões de líderes militares. Marechal Deodoro da Fonseca lidera rebelião que depõe D. Pedro II.