Este documento discute as propriedades e classificações de argilas. Apresenta sete grupos de minerais argilosos com base em sua estrutura. Descreve as propriedades gerais de argilas como granulometria, superfície específica, troca iônica, viscosidade e plasticidade. Também discute a classificação tecnológica de argilas, incluindo caulino, fire clay e bentonite.
O documento descreve os processos de formação do solo através do intemperismo físico e químico das rochas, incluindo a fragmentação das rochas pela dilatação térmica e raízes de plantas, decomposição química pela ação da água e atividade biológica, e transporte do material intemperizado para formar diferentes horizontes do perfil do solo. O clima é o fator principal na formação dos solos.
O documento discute os processos de intemperismo e erosão que afetam as rochas na superfície terrestre. O intemperismo envolve alterações físicas e químicas das rochas devido a fatores como clima, relevo e composição mineralógica. A erosão transporta esses fragmentos de rocha, formando sedimentos. O documento também descreve os principais tipos de intemperismo e seus agentes.
Trabalho de mecânica dos solos propriedade das particulas sólidas dos solosengenhar
1. O documento discute a formação dos solos a partir da alteração de rochas pela ação de fatores climáticos, químicos e biológicos ao longo do tempo.
2. Os processos de alteração incluem decomposição física e química das rochas, resultando em partículas de diferentes formas e tamanhos.
3. A forma das partículas depende do tamanho, podendo ser equidimensional em solos grossos e achatada em solos finos, influenciando o comportamento mecânico do
O documento apresenta as características de diferentes tipos de argilas, incluindo bentonite, ball clay e argilas fibrosas. Discutem-se também a classificação granulométrica de solos, a troca iônica e a superfície específica dos minerais argilosos. O documento fornece detalhes sobre as propriedades dessas argilas e sua aplicação em diferentes usos, como em massas cerâmicas.
O documento descreve os processos de intemperismo e formação dos solos, incluindo os agentes físicos e químicos do intemperismo, como congelamento, variação de temperatura e hidrólise. Também discute os fatores que influenciam o intemperismo, como material parental, clima, relevo e tempo, e como esses processos levam à formação de perfis de solo.
O documento discute as propriedades das partículas sólidas que formam os solos e como isso influencia o tipo de fundação de edifícios. Detalha as origens dos solos, as frações de solo, como areia, silte e argila, e como isso afeta as propriedades do solo como drenagem e capacidade de carga. Também descreve métodos de investigação do subsolo para escolha da fundação.
O documento discute as propriedades das partículas sólidas do solo, incluindo seu tamanho, classificação e como afetam a textura do solo. É apresentada uma tabela com as classes de tamanho de partículas de solo de acordo com a ABNT e explica como a proporção de areia, silte e argila determina a classe textural do solo.
O documento descreve os processos de formação do solo através do intemperismo físico e químico das rochas, incluindo a fragmentação das rochas pela dilatação térmica e raízes de plantas, decomposição química pela ação da água e atividade biológica, e transporte do material intemperizado para formar diferentes horizontes do perfil do solo. O clima é o fator principal na formação dos solos.
O documento discute os processos de intemperismo e erosão que afetam as rochas na superfície terrestre. O intemperismo envolve alterações físicas e químicas das rochas devido a fatores como clima, relevo e composição mineralógica. A erosão transporta esses fragmentos de rocha, formando sedimentos. O documento também descreve os principais tipos de intemperismo e seus agentes.
Trabalho de mecânica dos solos propriedade das particulas sólidas dos solosengenhar
1. O documento discute a formação dos solos a partir da alteração de rochas pela ação de fatores climáticos, químicos e biológicos ao longo do tempo.
2. Os processos de alteração incluem decomposição física e química das rochas, resultando em partículas de diferentes formas e tamanhos.
3. A forma das partículas depende do tamanho, podendo ser equidimensional em solos grossos e achatada em solos finos, influenciando o comportamento mecânico do
O documento apresenta as características de diferentes tipos de argilas, incluindo bentonite, ball clay e argilas fibrosas. Discutem-se também a classificação granulométrica de solos, a troca iônica e a superfície específica dos minerais argilosos. O documento fornece detalhes sobre as propriedades dessas argilas e sua aplicação em diferentes usos, como em massas cerâmicas.
O documento descreve os processos de intemperismo e formação dos solos, incluindo os agentes físicos e químicos do intemperismo, como congelamento, variação de temperatura e hidrólise. Também discute os fatores que influenciam o intemperismo, como material parental, clima, relevo e tempo, e como esses processos levam à formação de perfis de solo.
O documento discute as propriedades das partículas sólidas que formam os solos e como isso influencia o tipo de fundação de edifícios. Detalha as origens dos solos, as frações de solo, como areia, silte e argila, e como isso afeta as propriedades do solo como drenagem e capacidade de carga. Também descreve métodos de investigação do subsolo para escolha da fundação.
O documento discute as propriedades das partículas sólidas do solo, incluindo seu tamanho, classificação e como afetam a textura do solo. É apresentada uma tabela com as classes de tamanho de partículas de solo de acordo com a ABNT e explica como a proporção de areia, silte e argila determina a classe textural do solo.
O documento discute a geologia, definindo-a como o estudo da origem e evolução da Terra. Apresenta os principais subsistemas terrestres - geosfera, hidrosfera, atmosfera e biosfera - e suas interações através de processos como o ciclo da água e da meteorização. Também explica a teoria da tectônica de placas e como ela descreve os movimentos das placas litosféricas.
O documento descreve os objetivos e conceitos básicos de pedologia, incluindo as camadas da Terra, tipos de rochas e o processo de intemperismo. Explica que a Terra possui crosta, manto e núcleo, e que as rochas podem ser ígneas, sedimentares ou metamórficas. Também descreve os processos de intemperismo físico, químico e biológico que alteram as rochas.
Este documento discute as classificações de rochas e jazidas minerais. As rochas podem ser classificadas como ígneas, sedimentares ou metamórficas, dependendo de seu processo de formação. Uma jazida mineral é uma concentração econômica de substâncias úteis na Terra. Batólitos são grandes massas de rochas ígneas intrusivas que cortam discordantemente rochas mais antigas.
O documento descreve a Terra e seus subsistemas, incluindo:
1) A Terra recebe energia do Sol e possui energia interna;
2) Existem quatro principais subsistemas - Hidrosfera, Atmosfera, Geosfera e Biosfera - que interagem entre si;
3) As rochas registram a história da Terra, podendo ser magmáticas, metamórficas ou sedimentares.
Propriedade das particulas sólidas dos solos apresentaçãoengenhar
O documento discute as propriedades das partículas sólidas dos solos, incluindo a natureza, forma, dureza, solubilidade e composição das partículas. Também aborda a textura do solo, classificação de textura, peso específico, massa específica e densidade relativa das partículas.
Conceito. Fatores que afetam e formam o intemperismo químico. Como ocorre. Principal agente. Trabalho referente ao curso de Engenharia agronômica - UNIPAMPA
Este documento apresenta um relatório sobre a identificação visual e tátil de diferentes tipos de solos, incluindo areia, argila, silte, pedregulhos e rochas. O relatório descreve as características de cada tipo de solo e como identificá-los visual e taticamente. O objetivo é auxiliar na classificação de solos no campo, sem a necessidade de testes de laboratório.
Rochas, Arquivos Que Relatam A HistóRia Da TerraNuno Correia
O documento descreve os três principais tipos de rochas: rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas. Detalha as características e processos de formação de cada tipo, incluindo a origem do magma ou a influência do clima na formação de rochas sedimentares. Explica também como as rochas podem sofrer alterações que as transformam em outros tipos de rochas.
Este documento descreve os conceitos fundamentais da mecânica dos solos, incluindo a origem e formação dos solos, sua classificação e propriedades físicas. Aborda tópicos como intemperismo, textura do solo, índices físicos e regras de aproximação para cálculos.
Este documento descreve as características geológicas do mármore de Estremoz em Portugal. Explica que o mármore é uma rocha metamórfica de carbonato que se formou a partir da recristalização de rochas sedimentares ou metamórficas existentes sob aumento de pressão e temperatura. Detalha três tipos de mármore que ocorrem na região, distinguidos pelos minerais predominantes de calcite ou dolomite.
O documento discute a origem e classificação de solos. Abrange tópicos como origem dos solos através de processos de intemperismo físico, químico e biológico das rochas, tamanhos de partículas, tipos de solos de acordo com origem e classificações como tátil-visual, granulométrica e Unificada.
O documento discute os processos de intemperismo físico, químico e biológico que causam a desagregação das rochas. O intemperismo físico inclui alívio de pressão, congelamento/degelo e expansão térmica. O intemperismo químico envolve hidrólise, oxidação e dissolução. O intemperismo biológico é causado por plantas, animais e microrganismos que contribuem para a formação do solo.
O documento descreve os processos de intemperismo e sua influência na formação dos solos. O intemperismo pode ocorrer por processos físicos, químicos e biológicos e é influenciado por variáveis climáticas, propriedades dos materiais e locais. O intemperismo transforma as rochas em materiais mais estáveis e dá origem aos solos.
O documento descreve os processos de formação dos solos a partir da decomposição das rochas pela ação de agentes naturais. Apresenta as etapas de intemperismo físico e químico e explica como os solos residuais, sedimentares e orgânicos são formados. Também define índices físicos importantes para caracterizar os solos, como umidade, porosidade e densidade.
O documento descreve os processos de intemperismo e lixiviação que afetam as rochas e solos. O intemperismo inclui a desintegração física e química das rochas pela ação de fatores como variações de temperatura, água e dióxido de carbono. A lixiviação é o processo pelo qual a água remove nutrientes dos solos, tornando-os mais pobres, e pode ser combatida com a aplicação de calcário.
- As rochas magmáticas distinguem-se em vulcânicas e plutónicas, com texturas afanítica ou vítrea as primeiras e fanerítica as segundas, dependendo de solidificarem à superfície ou em profundidade. Todas as rochas podem sofrer metamorfismo sob pressão e temperatura elevadas, transformando-se. Na natureza, as rochas seguem um ciclo de constantes transformações.
Geologia 11 rochas metamórficas - fatores de metamorfismoNuno Correia
O documento discute os fatores que causam o metamorfismo de rochas, incluindo tensão, calor, fluidos e tempo. É explicado como cada um desses fatores afeta as rochas ao longo do processo metamórfico.
O documento apresenta as propriedades das partículas sólidas do solo, incluindo a formação do solo, tamanho das partículas, classificação da textura, estado do solo, formas de partículas e densidades. Discute o tamanho da partícula, forma e composição como fatores importantes para entender as propriedades mecânicas do solo.
O documento descreve a origem e formação dos solos, incluindo os processos de intemperismo físico e químico que alteram as rochas e formam os solos. Também define índices físicos importantes para caracterizar os solos, como umidade, peso específico aparente e peso específico real.
Este documento discute as propriedades e classificações de argilas. Descreve que argilas são compostas principalmente por minerais argilosos de grão muito fino, que desenvolvem plasticidade quando úmidas e endurecem quando secas ou cozidas. As argilas são classificadas de acordo com sua composição mineralógica e propriedades, com as principais categorias sendo caulino, composto principalmente por caulinita e que queima branco, e fire clay, argilas sedimentares refratárias que queimam em tom de marrom claro.
O documento discute os diferentes tipos de intemperismo que levam à decomposição e transformação de rochas. Apresenta os processos físicos, biológicos e químicos de intemperismo, incluindo variação de temperatura, cristalização de sais, ação de plantas e animais, oxidação, hidratação e dissolução. Explica como esses processos ocorrem sob diferentes condições climáticas e decompõem os minerais e rochas ao longo do tempo.
O documento discute a geologia, definindo-a como o estudo da origem e evolução da Terra. Apresenta os principais subsistemas terrestres - geosfera, hidrosfera, atmosfera e biosfera - e suas interações através de processos como o ciclo da água e da meteorização. Também explica a teoria da tectônica de placas e como ela descreve os movimentos das placas litosféricas.
O documento descreve os objetivos e conceitos básicos de pedologia, incluindo as camadas da Terra, tipos de rochas e o processo de intemperismo. Explica que a Terra possui crosta, manto e núcleo, e que as rochas podem ser ígneas, sedimentares ou metamórficas. Também descreve os processos de intemperismo físico, químico e biológico que alteram as rochas.
Este documento discute as classificações de rochas e jazidas minerais. As rochas podem ser classificadas como ígneas, sedimentares ou metamórficas, dependendo de seu processo de formação. Uma jazida mineral é uma concentração econômica de substâncias úteis na Terra. Batólitos são grandes massas de rochas ígneas intrusivas que cortam discordantemente rochas mais antigas.
O documento descreve a Terra e seus subsistemas, incluindo:
1) A Terra recebe energia do Sol e possui energia interna;
2) Existem quatro principais subsistemas - Hidrosfera, Atmosfera, Geosfera e Biosfera - que interagem entre si;
3) As rochas registram a história da Terra, podendo ser magmáticas, metamórficas ou sedimentares.
Propriedade das particulas sólidas dos solos apresentaçãoengenhar
O documento discute as propriedades das partículas sólidas dos solos, incluindo a natureza, forma, dureza, solubilidade e composição das partículas. Também aborda a textura do solo, classificação de textura, peso específico, massa específica e densidade relativa das partículas.
Conceito. Fatores que afetam e formam o intemperismo químico. Como ocorre. Principal agente. Trabalho referente ao curso de Engenharia agronômica - UNIPAMPA
Este documento apresenta um relatório sobre a identificação visual e tátil de diferentes tipos de solos, incluindo areia, argila, silte, pedregulhos e rochas. O relatório descreve as características de cada tipo de solo e como identificá-los visual e taticamente. O objetivo é auxiliar na classificação de solos no campo, sem a necessidade de testes de laboratório.
Rochas, Arquivos Que Relatam A HistóRia Da TerraNuno Correia
O documento descreve os três principais tipos de rochas: rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas. Detalha as características e processos de formação de cada tipo, incluindo a origem do magma ou a influência do clima na formação de rochas sedimentares. Explica também como as rochas podem sofrer alterações que as transformam em outros tipos de rochas.
Este documento descreve os conceitos fundamentais da mecânica dos solos, incluindo a origem e formação dos solos, sua classificação e propriedades físicas. Aborda tópicos como intemperismo, textura do solo, índices físicos e regras de aproximação para cálculos.
Este documento descreve as características geológicas do mármore de Estremoz em Portugal. Explica que o mármore é uma rocha metamórfica de carbonato que se formou a partir da recristalização de rochas sedimentares ou metamórficas existentes sob aumento de pressão e temperatura. Detalha três tipos de mármore que ocorrem na região, distinguidos pelos minerais predominantes de calcite ou dolomite.
O documento discute a origem e classificação de solos. Abrange tópicos como origem dos solos através de processos de intemperismo físico, químico e biológico das rochas, tamanhos de partículas, tipos de solos de acordo com origem e classificações como tátil-visual, granulométrica e Unificada.
O documento discute os processos de intemperismo físico, químico e biológico que causam a desagregação das rochas. O intemperismo físico inclui alívio de pressão, congelamento/degelo e expansão térmica. O intemperismo químico envolve hidrólise, oxidação e dissolução. O intemperismo biológico é causado por plantas, animais e microrganismos que contribuem para a formação do solo.
O documento descreve os processos de intemperismo e sua influência na formação dos solos. O intemperismo pode ocorrer por processos físicos, químicos e biológicos e é influenciado por variáveis climáticas, propriedades dos materiais e locais. O intemperismo transforma as rochas em materiais mais estáveis e dá origem aos solos.
O documento descreve os processos de formação dos solos a partir da decomposição das rochas pela ação de agentes naturais. Apresenta as etapas de intemperismo físico e químico e explica como os solos residuais, sedimentares e orgânicos são formados. Também define índices físicos importantes para caracterizar os solos, como umidade, porosidade e densidade.
O documento descreve os processos de intemperismo e lixiviação que afetam as rochas e solos. O intemperismo inclui a desintegração física e química das rochas pela ação de fatores como variações de temperatura, água e dióxido de carbono. A lixiviação é o processo pelo qual a água remove nutrientes dos solos, tornando-os mais pobres, e pode ser combatida com a aplicação de calcário.
- As rochas magmáticas distinguem-se em vulcânicas e plutónicas, com texturas afanítica ou vítrea as primeiras e fanerítica as segundas, dependendo de solidificarem à superfície ou em profundidade. Todas as rochas podem sofrer metamorfismo sob pressão e temperatura elevadas, transformando-se. Na natureza, as rochas seguem um ciclo de constantes transformações.
Geologia 11 rochas metamórficas - fatores de metamorfismoNuno Correia
O documento discute os fatores que causam o metamorfismo de rochas, incluindo tensão, calor, fluidos e tempo. É explicado como cada um desses fatores afeta as rochas ao longo do processo metamórfico.
O documento apresenta as propriedades das partículas sólidas do solo, incluindo a formação do solo, tamanho das partículas, classificação da textura, estado do solo, formas de partículas e densidades. Discute o tamanho da partícula, forma e composição como fatores importantes para entender as propriedades mecânicas do solo.
O documento descreve a origem e formação dos solos, incluindo os processos de intemperismo físico e químico que alteram as rochas e formam os solos. Também define índices físicos importantes para caracterizar os solos, como umidade, peso específico aparente e peso específico real.
Este documento discute as propriedades e classificações de argilas. Descreve que argilas são compostas principalmente por minerais argilosos de grão muito fino, que desenvolvem plasticidade quando úmidas e endurecem quando secas ou cozidas. As argilas são classificadas de acordo com sua composição mineralógica e propriedades, com as principais categorias sendo caulino, composto principalmente por caulinita e que queima branco, e fire clay, argilas sedimentares refratárias que queimam em tom de marrom claro.
O documento discute os diferentes tipos de intemperismo que levam à decomposição e transformação de rochas. Apresenta os processos físicos, biológicos e químicos de intemperismo, incluindo variação de temperatura, cristalização de sais, ação de plantas e animais, oxidação, hidratação e dissolução. Explica como esses processos ocorrem sob diferentes condições climáticas e decompõem os minerais e rochas ao longo do tempo.
Este documento descreve o processo de formação das rochas sedimentares, incluindo a meteorização, erosão, transporte, sedimentação e diagénese. A meteorização e erosão desgastam as rochas existentes, criando detritos que são transportados por agentes como a água e o vento. Os sedimentos depositam-se em camadas através da sedimentação e consolidam-se em rochas sedimentares por meio da diagénese sob pressão e temperatura.
O documento discute a classificação de minerais e seu impacto no solo. Descreve as propriedades físicas dos minerais como dureza, cor e brilho e como estas propriedades afetam a identificação mineral. Também explica os processos de intemperismo físico e químico e como eles formam diferentes tipos de solo.
Aula durabilidade das estruturas de concreto e concretos especiaisAndrea Chociay
O documento discute a durabilidade das estruturas de concreto, mecanismos de degradação e tipos de concretos especiais. Aborda a importância da especificação correta do concreto de acordo com a agressividade ambiental e as normas aplicáveis. Também explica os principais mecanismos de transporte de fluidos no concreto e modos de deterioração física e química, necessários para entender a degradação das estruturas ao longo do tempo.
As rochas sedimentares formam-se através de três etapas: meteorização, sedimentação e diagénese. São classificadas em detríticas, quimiogênicas e biogênicas dependendo de sua origem. Rochas sedimentares contêm camadas e estratos e podem preservar fósseis, os quais fornecem informações sobre paleoambientes e ajudam na datação das rochas.
O documento descreve os processos de intemperismo, que consistem na transformação das rochas em materiais mais estáveis sob diferentes condições físico-químicas. O intemperismo pode ocorrer por processos físicos, químicos e biológicos e depende de variáveis climáticas, propriedades dos materiais e variáveis locais. Os principais produtos do intemperismo são solutos e resíduos mineralógicos mais resistentes.
Os materiais cerâmicos são inorgânicos, não metálicos e formados pela ação do calor. São bons isolantes térmicos e elétricos e têm alta resistência mecânica e temperatura de fusão. As argilas são matérias-primas comuns em cerâmicas, sendo finamente divididas e adquirindo plasticidade na presença de água. A formulação envolve a mistura proporcional de argilas e outros componentes para obter propriedades desejadas.
O documento explica as diferenças entre intemperismo e erosão. O intemperismo refere-se aos processos químicos, físicos e biológicos que desagregam e decompõem as rochas, formando sedimentos e solos. A erosão é o transporte desses sedimentos e partículas de solo por agentes como vento e água. Embora interligados, o intemperismo gera os materiais e a erosão os transporta, participando ambos da formação de paisagens e rochas sedimentares.
1) O documento discute plasticidade e consistência de solos, especificamente definindo plasticidade como a capacidade dos solos finos de serem moldados sob certas condições de umidade.
2) É explicada a estrutura de diferentes argilas, incluindo caulinita, ilita e montmorilonita.
3) São definidos os estados de consistência de solos (líquido, plástico, semi-sólido e sólido) com base nos teores de umidade, representados pelos limites de liquidez, plasticidade e
O documento descreve o ciclo das rochas, incluindo a formação de rochas sedimentares através de meteorização, erosão, transporte, sedimentação e diagénese. Também discute os tipos de rochas sedimentares (detríticas, quimiogênicas e biogênicas) e fornece exemplos como calcário e carvão.
[1] O documento discute a origem e formação dos solos, incluindo a desintegração de rochas por processos físicos e químicos. [2] A mecânica dos solos surgiu no século 20 para estudar o comportamento dos solos de forma física, levando em conta sua natureza granular. [3] Os principais tipos de solos são classificados segundo sua origem, tamanho de partículas e constituição mineralógica.
Este documento descreve os principais conceitos da geologia, incluindo:
1) A Terra é um planeta ativo cuja superfície é alterada por processos naturais estudados pela geologia.
2) Os geólogos estudam a estrutura e evolução da Terra, incluindo os fenômenos que levaram à sua formação e transformações dos subsistemas terrestres ao longo do tempo.
3) A geologia fornece conhecimentos importantes para compreender e proteger o meio ambiente.
Os sedimentos estuarinos são formados por partículas de diferentes dimensões originadas por erosão e transportadas por rios e oceanos. O tamanho das partículas determina a velocidade de sedimentação segundo as leis de Stokes e do impacto. A floculação promove a decantação de partículas finas na zona de mistura de águas doces e salgadas.
1) As rochas metamórficas são classificadas com base em sua textura, composição mineralógica ou ambas. Sua classificação é mais complexa do que rochas ígneas devido a diversos parâmetros de pressão, temperatura e composição química.
2) A composição química determina a composição mineralógica das rochas metamórficas de acordo com a regra de fases. Diferentes combinações de elementos químicos resultam em diferentes números de minerais.
3) Texturas e estruturas como folia
Este documento descreve os principais processos de alteração de rochas, incluindo a alteração primária e secundária. Discutem-se também os processos de meteorização, alteração, erosão e o ciclo geológico completo, assim como as transformações específicas das rochas ígneas, metamórficas e sedimentares.
Este documento descreve os principais processos de alteração de rochas, incluindo a alteração primária e secundária. Discutem-se também os processos de meteorização, alteração, erosão e o ciclo geológico completo, explicando como as rochas ígneas, metamórficas e sedimentares são transformadas ao longo do tempo.
O documento descreve as etapas de formação das rochas sedimentares, incluindo sedimentogênese, diagênese e os tipos de sedimentos. Também aborda os processos de meteorização física e química que alteram as rochas e geram sedimentos.
O documento descreve as etapas de formação das rochas sedimentares, incluindo sedimentogênese, diagênese e os tipos de sedimentos. Também aborda os processos de meteorização física e química que alteram as rochas e geram sedimentos.
O documento fornece definições de vários termos geológicos em português. Algumas das definições incluem: abissal - pertencente ao domínio biogeográfico das profundidades oceânicas; abrasão - processo pelo qual as superfícies terrestres são erodidas por materiais em movimento; acamamento - propriedade presente na maioria das rochas sedimentares, caracterizada por planos de separação interna.
Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiaisJulyanne Rodrigues
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece diretrizes para a gestão integrada dos resíduos sólidos no Brasil, incluindo a coleta seletiva, logística reversa e fechamento de lixões. A lei também promove a inclusão social de catadores de materiais recicláveis. No entanto, alguns aspectos como a possibilidade de incineração precisam ser melhor regulamentados para assegurar a prioridade da não geração e reciclagem de resíduos.
O documento discute a logística reversa de lâmpadas fluorescentes no Brasil. Apresenta os riscos à saúde do mercúrio contido nas lâmpadas e a falta de reciclagem adequada. Detalha os processos de tratamento utilizados pelas principais empresas recicladoras, como moagem, separação de componentes e destilação para recuperação do mercúrio.
Este documento é uma dissertação de mestrado que estuda a defloculação de suspensões aquosas de argila e sua correlação com caracterizações químicas e de superfície. Cinco argilas foram caracterizadas e defloculadas com diferentes defloculantes. Os resultados mostraram que as propriedades mais relevantes para avaliar o consumo de defloculante são a composição mineralógica e a área específica de superfície. O consumo de defloculante variou entre as argilas e foi maior para as cauliníticas. A
O documento discute os principais tipos de argilo-minerais, sua estrutura e propriedades. Descreve que os argilo-minerais mais comuns são caulinita, esmectitas e ilitas, que possuem estruturas de camadas e propriedades como plasticidade e troca iônica. Também explica como a presença de água intercalada entre as camadas das esmectitas afeta suas propriedades.
Este documento apresenta 8 questões sobre hidrólise de sais. As questões abordam tópicos como: cálculo de constantes de hidrólise a partir de constantes de ionização e dissociação; determinação do caráter ácido ou básico de soluções a partir das constantes envolvidas; e cálculo de pH de soluções resultantes da hidrólise de sais. As resoluções demonstram os cálculos e raciocínios necessários para responder cada questão.
Este documento descreve a evolução histórica da classificação e nomenclatura de ácidos, bases e sais, desde os nomes usados pelos alquimistas até o sistema atual regulamentado pela IUPAC. Lavoisier introduziu uma nomenclatura sistemática baseada na composição das substâncias. Berzelius substituiu os símbolos alquimistas por letras, estabelecendo a simbologia química moderna. Ácidos, bases e sais são classificados de acordo com suas propriedades químicas para organizar o conhecimento.
Este documento é um boletim escolar para um aluno em uma turma de química pré-universitária ministrada pelo professor Antonino Fontenelle, contendo informações sobre a data, turno, número de matrícula e instituição.
1) O documento discute o processo de hidrólise salina, no qual íons de sais reagem com a água, podendo formar soluções ácidas ou básicas dependendo dos íons.
2) Quatro tipos de sais são discutidos de acordo com os tipos de ácido e base: sais de ácido e base fortes não sofrem hidrólise; sais de ácido forte e base fraca geram solução ácida; sais de ácido fraco e base forte geram solução básica; sais de ácido e base fracos podem gerar sol
1) O documento descreve os conceitos de ácidos e bases segundo as definições de Arrhenius e Brønsted-Lowry, incluindo exemplos de cada.
2) A definição de Brønsted-Lowry é mais abrangente pois considera a transferência de prótons entre qualquer espécie química, e não apenas em solução aquosa.
3) Ácidos e bases podem ser classificados como fortes ou fracos dependendo da extensão com que participam nas reações de transferência de prótons.
1) Ácidos e bases podem ser definidos segundo as teorias de Arrhenius e Lowry-Bronsted. Arrhenius define ácidos como substâncias que produzem íons H+ em solução e bases como substâncias que produzem íons OH-. Lowry-Bronsted define ácidos e bases como substâncias capazes de doar ou receber prótons.
2) Ácidos e bases fortes ionizam completamente em solução aquosa, enquanto ácidos e bases fracas estabelecem equilíbrios químicos. A for
Este documento descreve os principais tipos de ácidos, bases e sais, incluindo suas definições e propriedades. Em particular, discute a teoria de ácidos e bases de Arrhenius, Bronsted-Lowry e Lewis, e explica como a força relativa de um ácido ou base pode ser quantificada pela constante de equilíbrio Ka ou Kb.
1) O documento discute equilíbrio químico e constante de equilíbrio, definindo a constante de equilíbrio como a relação entre as concentrações de produtos e reagentes no equilíbrio.
2) É apresentado um exemplo da reação entre H2, I2 e HI, calculando-se a constante de equilíbrio como sendo igual a 56.
3) São discutidos os efeitos da variação de temperatura, concentração inicial e volume no equilíbrio químico de acordo com o Pr
O documento discute as propriedades e estruturas de diferentes tipos de argilas usadas em areias de moldagem para fundição. Ele descreve as estruturas cristalinas da caulinita e da montmorilonita, as duas argilas mais importantes, e explica como a presença de cátions entre as camadas da montmorilonita afeta suas propriedades.
O documento discute os principais tipos de argilo-minerais, sua estrutura e propriedades. Descreve que os argilo-minerais mais comuns são caulinita, esmectitas e ilitas, que possuem estruturas de camadas e propriedades como plasticidade e troca iônica. Também explica como a presença de água intercalada entre as camadas das esmectitas afeta suas propriedades.
O documento apresenta 10 exercícios sobre hidrólise iônica. Os exercícios cobrem tópicos como: hidrólise do fluoreto de sódio, pH de soluções de sais, produção de anti-ácidos, ordens de acidez de compostos, cálculo de constantes de hidrólise e graus de hidrólise. As respostas são fornecidas para cada exercício.
O documento discute conceitos sobre polaridade molecular, forças intermoleculares e solubilidade. Explica que a polaridade depende da eletronegatividade dos átomos e geometria molecular, e que substâncias polares se dissolvem em substâncias polares, enquanto substâncias apolares se dissolvem em outras apolares. Detalha três tipos de forças intermoleculares: forças de van der Waals, interações dipolo-dipolo e pontes de hidrogênio, sendo esta última responsável pelas propriedades únicas da á
O documento discute as forças intermoleculares, incluindo forças de van der Waals como forças de dipolo-dipolo, dipolo induzido-dipolo permanente e forças de dispersão de London. Também aborda os diferentes tipos de sólidos com base na natureza das ligações intermoleculares, como sólidos iônicos, moleculares, covalentes e metálicos.
Este documento descreve os objetivos e procedimentos de um teste de tração para determinar o diagrama tensão-deformação de um material. Inclui figuras ilustrando o teste de tração, a máquina de ensaio e o diagrama tensão-deformação. Explica como calcular a tensão e deformação nominal a partir dos dados do teste, e os principais pontos do diagrama como limite de elasticidade e resistência. Também diferencia o comportamento de materiais dúcteis e frágeis nestes diagramas.
O documento apresenta uma introdução à ciência e engenharia de materiais, discutindo a história do desenvolvimento dos materiais, as relações entre estrutura e propriedades, e as principais classificações de materiais. Aborda a perspectiva histórica dos materiais, definindo ciência e engenharia de materiais, e explicando por que o estudo da área é importante. Também descreve as principais classificações de materiais: metais, cerâmicas, polímeros, compósitos, semicondutores e biomateriais.
Este documento apresenta um resumo sobre diagramas de fases aplicados a materiais. Discute conceitos como transformações de fase em metais e ligas, o uso de diagramas de fases para representar essas transformações e os tipos de sistemas isomórficos e anisomórficos.
1. JANEIRO DE 2001
COMUNICAÇÕES TÉCNICAS
“ARGILAS: O QUE SÃO, SUAS PROPRIEDADES E
CLASSIFICAÇÕES.”
João M. L. Meira
Geólogo
INTRODUÇÃO
GRUPOS DE ARGILAS
O termo argila permite vários conceitos
subjectivos e interpretativos, tornando-o, de certa
forma, indefinível e com vários sentidos. Os vários
conceitos de argila são função da formação
profissional, técnica ou científica dos que por ela
se interessam (geólogos, pedólogos, agrónomos,
químicos, mineralogistas, petrólogos, ceramistas,
engenheiros civis, sedimentólogos, etc.), quer
seja pela sua génese, quer seja pelas suas
propriedades, quer ainda pelas suas aplicações.
De facto, o termo argila representa para um
ceramista um material natural que quando
misturado com água se converte numa pasta
plástica, para um sedimentologista representa um
termo granulométrico que abrange todos os
sedimentos em que dominam as partículas com
diâmetro esférico equivalente inferior a 2micron,
para um petrologista é uma rocha, para um
mineralogista é um mineral ou mistura de minerais
argilosos que apresentam estrutura essencialmente
filitosa e granulometria muito fina e, finalmente,
para um leigo uma argila ou barro é um material
natural onde, quando húmido, a bota escorrega.
Num mineral argiloso os elementos mais
frequentes (oxigénio, silício, alumínio, ferro,
magnésio, potássio e sódio), no estado iónico,
assemelham-se a esferas que se arranjam em
modelos estruturais tridimensionais. Os arranjos
fazem-se segundo sete modelos diferentes, pelo
que é considerado igual número de grupos
sistemáticos nos minerais argilosos cristalinos, a
saber: grupo da caulinite, grupo da ilite, grupo da
montmorilonite, grupo da clorite, grupo da
vermiculite, grupo dos interestratificados e grupo
da paligorsquite e sepiolite.
Cada grupo compreende várias espécies, cujo
número se deve em particular à substituição atómica
isomórfica muito comum nos minerais argilosos.
GÉNESE DOS MINERAIS ARGILOSOS
Minerais como o quartzo, feldspatos, micas,
anfíbolas e piroxenas, constituintes das rochas
silicatadas da crosta terrestre, quando expostos à
atmosfera tornam-se instáveis. A água que
penetra nos poros, clivagens e microfracturas
desses minerais dissolve os seus constituintes. A
reorganização destes constituintes em solução,
com participação de água, oxigénio, dióxido de
carbono e iões dissolvidos permite a formação de
minerais argilosos e, consequentemente, de
argilas que ficarão em equilíbrio nas condições
atmosféricas.
Todavia, o conceito de argila, que reúne aceitação
mais geral, considera a argila como sendo um
produto natural, terroso, constituído por
componentes de grão muito fino, entre os quais se
destacam, por serem fundamentais, os minerais
argilosos. Este produto natural desenvolve, quase
sempre, plasticidade em meio húmido e endurece
depois de seco e, mais ainda, depois de cozido.
Os materiais que servem de base à formação dos
minerais argilosos podem ser minerais não
argilosos, minerais argilosos pré-existentes,
suspensões colóidais e iões em solução aquosa.
Estes materiais estão na origem dos três
processos formadores das argilas, os quais se
Neste trabalho iremos, pois, abordar o conceito de
argila, de uma forma sintética, realçando algumas
das suas propriedades e principais classificações.
VISA.com09
IX . 1
2. JANEIRO DE 2001
COMUNICAÇÕES TÉCNICAS
podem classificar em neoformação, herança e
transformação.
Todavia, o valor da superfície específica não
oferece uma representação ou imagem da
dispersão dimensional do grão, uma vez que
argilas com superfície específica igual ou
semelhante podem proporcionar comportamentos
muito distintos face a determinadas propriedades
tecnológicas.
PROPRIEDADES GERAIS DAS ARGILAS
GRANULOMETRIA
As argilas são materiais geológicos finamente
divididos. Os minerais argilosos seus constituintes
têm cristais de pequeníssimas dimensões, em regra
com diâmetro esférico equivalente inferior a
2 micron.
TROCA OU PERMUTA DE IÕES
Os minerais argilosos possuem a propriedade de
trocar iões fixados na superfície exterior dos seus
cristais, nos espaços inter-camadas estruturais ou
localizados noutros espaços interiores mas
acessíveis por outros iões existentes em soluções
aquosas envolventes. A capacidade de troca
iónica que um mineral argiloso ou argila pode
adsorver e trocar é uma propriedade que resulta
do desequilíbrio das suas cargas eléctricas. Este
desequilíbrio deve-se a substituições isomórficas,
as quais influenciam fortemente determinadas
propriedades físico-químicas e tecnológicas.
A granulometria é uma das características mais
importantes dos minerais argilosos e que domina
muitas das suas propriedades. Na cerâmica estão
dependentes da dimensão, da distribuição e da
forma do grão, propriedades tais como a
plasticidade das pastas, a permeabilidade e a
resistência em verde e em seco dos corpos
cerâmicos.
Nos sistemas granulares dispersos, o termo
argila, como outros, silte, areia ou seixo, é um
conceito
com
significado
puramente
granulométrico. A argila compreende, pois, as
partículas de dimensões inferiores a 2 micron,
enquanto que por exemplo o silte compreende as
partículas de dimensões situadas entre 2 micron e
20 micron e a areia as partículas que se situam
entre 20 micron e 2 mm.
A troca de iões é um processo estequiométrico
segundo o qual cada ião adsorvido pelo mineral
argiloso, provoca a libertação dum ião
anteriormente fixado.
VISCOSIDADE
O modo como o sistema ?argila?água? flui sob a
acção duma força tem muita importância na
indústria cerâmica. A moldagem ou formação dos
corpos cerâmicos através de processos variados
(extrusão, prensagem por via seca ou húmida,
trabalho
e
alambugem)
requer
bons
conhecimentos das propriedades reológicas da
pasta ou barbotina.
SUPERFÍCIE ESPECÍFICA
As argilas possuem elevada superfície específica,
muito importante em certos usos industriais em
que a interacção sólido - fluído depende
directamente da superfície específica do sólido:
cerâmica, catálise, branqueamento de óleos, etc.
A superfície específica de uma argila é definida
como a (área da superfície externa)+(a área da
superfície interna das partículas constituintes), por
unidade de massa, expressa em m 2 /g.
A viscosidade de um fluído traduz a resistência
que ele oferece à fluência. No sistema
?argila?água? o comportamento reológico
assemelha-se ao de um fluído constituído por um
número infinito de moléculas lamelares que,
quando em movimento, deslizam umas sobre as
outras. A viscosidade não é mais do que a medida
da fricção interna das suas moléculas e a fluidez é
o inverso da viscosidade.
A superfície específica exprime o teor em fracção
argilosa ou o teor relativo de finos, médios e
grossos bem como o grau de dispersão/agregação
das partículas constituintes de argila.
VISA.com09
IX . 2
3. JANEIRO DE 2001
COMUNICAÇÕES TÉCNICAS
A viscosidade de qualquer suspensão de argila
sofre modificações, geralmente aumentando
continuamente e irreversivelmente com o tempo,
se não lhe for adicionada água. A este efeito
denomina-se envelhecimento duma suspensão, o
qual pode ser acelerado se for executado trabalho
sobre ela utilizando, por exemplo, a acção de um
agitador mecânico ou de um agitador ultrassónico.
ENDURECIMENTO
SECAGEM
OU
Durante a secagem dos corpos cerâmicos (a
temperatura à roda dos 110ºC) ocorrem
contracções de volume. Estas contracções podem
ser boas, permitindo a separação do corpo
cerâmico do molde de gesso, ou inconvenientes
do ponto de vista tecnológico, provocando o
fendilhamente do corpo caso a contracção seja
muito rápida ou não uniforme. Os corpos
cerâmicos secos adquirem certa resistência
mecânica que permite a sua manipulação no
decurso do processo de fabricação. A resistência
mecânica é maior ou menor em função de
parâmetros como sejam a forma e espessura do
corpo cerâmico, tipo e teor de argila, bem como
finura e forma das partículas.
A modificação irreversível da viscosidade é devida
à desagregação progressiva dos agregados de
partículas de argila e à clivagem dos cristais
individuais dos minerais argilosos por acção da
água, fazendo aumentar os contactos entre
partículas aumentando, consequentemente, a
viscosidade.
Algumas suspensões de argila, se deixadas em
repouso durante algum tempo, evidenciam um
espessamento, tonando-se mais viscosas. Porém,
se depois forem sujeitas a vigorosa agitação,
tornam-se novamente fluídas, para voltarem ao
estado inicial. Esta propriedade reversível,
dependente do tempo de repouso, é denominada
tixotropia.
Durante a cozedura os componentes minerais que
constituem o corpo cerâmico, para determinadas
temperaturas sofrem modificações estruturais
ocasionando
retracções
ou
expansões
volumétricas do corpo. As estruturas muitas vezes
colapsam e, para temperaturas relativamente
elevadas, podem desenvolver-se as chamadas
fases de alta temperatura e as fases vítreas. Por
isso, a cozedura proporciona aumento notável da
resistência mecânica dos corpos cerâmicos.
PLASTICIDADE
Plasticidade de uma argila é a propriedade que se
manifesta na mudança de forma sem rotura de uma
massa feita com argila e água por aplicação duma
força exterior e pela retenção da forma quando a
força é removida ou reduzida abaixo dum certo
valor, correspondente à chamada tensão de
cedência. O termo trabalhabilidade usa-se também,
por vezes, como sinónimo de plasticidade.
CLASSIFICAÇÃO DAS ARGILAS
A complexidade e variabilidade das argilas
deve-se à variação qualitativa e quantitativa dos
minerais argilosos e não argilosos que as
constituem, à variação da distribuição dimensional
das partículas minerais que as formam e às suas
características texturais. Estes factores dificultam
a classificação das argilas, conduzindo à ideia de
que não existem duas argilas iguais.
O grau de deformação duma pasta de argila, até
ela entrar em rotura, aumenta progressivamente
até determinado valor em função do conteúdo em
água. A água, em quantidade adequada, funciona
como um lubrificante que facilita o deslizamento
das partículas umas sobre as outras sempre que
uma tensão superficial é aplicada.
Contudo,
existem
duas
classificações,
frequentemente usadas, que têm em conta, quer o
modo de formação, quer a composição e usos
industriais das argilas. Por um lado, temos uma
classificação genética, que tem em conta a
relação entre os processos de formação das
argilas e o seu modo de ocorrência e, por outro,
temos a classificação industrial ou tecnológica,
Os principais factores que afectam a plasticidade
são a mineralogia, granulometria, forma dos
cristais, carga eléctrica dos cristais e o estado de
desfloculação da argila.
VISA.com09
APÓS
COZEDURA
IX . 3
4. JANEIRO DE 2001
COMUNICAÇÕES TÉCNICAS
que tem em consideração as características e
propriedades específicas das argilas e as suas
aplicações industriais.
As fire clays são constituídas essencialmente por
caulinite associada a quantidades variáveis de
quartzo, mica, diquite, ilite, montmorilonite,
interestrati ficados ilite-montmorilonite e matéria
orgânica.
A primeira classificação, já largamente
desenvolvida nos manuais de geologia, em geral,
e de mineralogia, em particular, não será
desenvolvida neste trabalho, pelo que nos iremos
debruçar sobre a classificação tecnológica, por
ser a que serve melhor os objectivos a atingir.
Existem outras argilas ainda mais refractárias que
as fire clays - as refractory clays – que
compreendem a flint clay e a semiflint clay. Estas
argilas são mais cauliníticas e mais aluminosas,
contendo hidróxidos de alumínio como a gibsite e a
boemite.
CAULINO
O caulino é uma argila constituída essencialmente
por caulinite que coze branco ou quase branco e
que é muito refractária. O termo caulino deriva da
expressão chinesa Kao Ling, nome dado a uma
colina da China central perto da qual se explorava
este material para o fabrico de porcelana.
B ENTONITE
A bentonite é uma argila residual proveniente da
alteração de cinzas ou tufos vulcânicos ácidos, de
granulometria muitíssimo fina que, geralmente,
aumenta de volume de modo substancial em meio
aquoso, cor variada e baixa refractaridade.
A formação dos caulinos resulta da alteração
meteórica das rochas ricas em feldspatos e micas,
pelo que os depósitos com interesse económico
podem ser do tipo residual, localizados próximo da
fonte que lhes deu origem, ou do tipo sedimentar,
localizados fora da fonte de alimentação.
A bentonite é uma designação genética e
comercial atribuída a uma argila rica em minerais
do grupo da montmorilonite. O nome foi pela
primeira vez atribuído a uma ocorrência desta
argila localizada em Forte Benton no Estado de
Wyoming, EUA, que pelas suas características
reológicas especiais, começou por ser usada
como lama de sondagem nos furos de pesquisa e
produção de petróleo.
A rocha caulinizada ou caulino bruto, pode ter
teores em caulinite inferiores a 20 %. Além da
caulinite, participam também na sua composição
quartzo, feldspatos, micas e muitos outros
minerais acessórios. Tendo em vista as
aplicações industriais desta matéria prima,
torna-se imprescindível proceder à sua
beneficiação, de forma a enriquecê-la para
valores entre 80-90 % de caulinite.
Existem duas variedades de bentonite, uma
expansiva e outra não expansiva, diferindo esta
da primeira por apresentar interestratificados
ilite-montmorilonite. A bentonite expansiva
apresenta, ainda, quando imersa em água, grande
tixotropia, podendo mesmo aumentar até vinte
vezes o volume da argila seca.
FIRE CLAY - ARGILAS REFRACTÁRIAS
Existem argilas montmoriloníticas sedimentares
ou residuais não relacionadas com cinzas ou tufos
vulcânicos que, quando devidamente tratadas,
produzem argilas com especificações industriais
semelhantes às verdadeiras bentonites.
As fire clays são argilas sedimentares de
refractaridade superior a 1500º C e que queimam
com cor castanho claro. O termo refere-se não só
à resistência piroscópica ou refractaridade mas
também ao modo de jazida. De facto, estas
argilas ocorrem sob ou intercaladas entre
camadas de carvão sendo, por vezes,
denominadas de underclay.
VISA.com09
BALL CLAY - ARGILAS EM BOLA
As ball clays são argilas muito plásticas, com
granulometria muito fina (onde dominam as
IX . 4
5. JANEIRO DE 2001
COMUNICAÇÕES TÉCNICAS
partículas com diâmetro esférico equivalente
inferior a 1 micron), com apreciável poder ligante,
com refractaridade inferior à do caulino e que
evidenciam cor marfim ou creme claro após
cozedura. O termo que lhes deu o nome teve
origem na plasticidade extremamente elevada
destas argilas que permitiam que, nas
explorações a céu aberto, fossem cortadas em
cubos que eram rolados por gravidade, para a
base das explorações, adquirindo formas
arredondadas.
O termo tem um significado histórico referindo-se
a qualquer argila que tinha a capacidade de
absorver óleos, gorduras ou corantes e que podia
ser utilizada na limpeza de roupas de lã.
Por vezes a fuller earth montmorilonítica não se
distingue mineralogica e geologicamente da
bentonite não expansiva. No entanto, uma
bentonite não expansiva não produz qualquer
clarificação de óleos, a não ser depois de tratada,
ao contrário da fuller earth .
As ball clays são compostas basicamente por
caulinite, associada a hidromica e quartzo
finamente divididos, clorite, montmorilonite,
interestratificados ilite-montmorilonite e matéria
orgânica. São sempre argilas sedimentares com
caracterísitcas específicas para cada depósito e
dentro dos quais são vulgares as variações de
qualidade.
ARGILA COMUM
É a argila mais abundante na natureza, sendo
utilizada no fabrico de produtos cerâmicos de
menor valor comercial. Ocorre em depósitos
sedimentares, geralmente de idades recentes na
história geológica e de origens diversas: glaciar,
eólica, fluvial ou marinha.
A argila comum compreende dois tipos principais
de argilas, determinados pela sua utilização
industial: argila para olaria e argila para tijolo.
ARGILAS FIBROSAS
As argilas fibrosas são constituídas, basicamente,
por minerais argilosos fibrosos do grupo da
paligorsquite e sepiolite, umas vezes ricas em
paligorsquite outras vezes ricas em sepiolite. A
atapulgite é a designação comercial de uma argila
fibrosa constituída à base de paligorsquite. O seu
nome deriva dos importantes depósitos que
ocorrem em formações miosénicas na área de
Quicy-Attapulgus no sul da Geórgia e a Norte da
Florida.
A argila para olaria é utilizada particularmente em
cerâmica ornamental de terracota, é plástica e
pode ser moldada facilmente no torno de oleiro.
De cores variadas, na sua composição podem
entrar quartzo, feldspatos, micas, óxidos e
hidróxidos de ferro, pirite e carbonatos. Após
queima proporciona corpos cerâmicos de cor
variada, dependendo dos minerais presentes
portadores de ferro, titânio e manganês e da
atmosfera que preside à queima. Na queima
verifica-se uma região de vitrificação pouco ampla
entre 1000-1100º C e uma fusão acentuada entre
1150-1330º C.
Estas argilas são caracterizadas por desenvolver
alta viscosidade nas suspensões ou dispersões
aquosas em que participam. Devido ao hábito
muito alongado das partículas dos minerais
fibrosos, elas não floculam facilmente.
A argila para tijolo é uma argila grosseira
possuindo quantidades apreciáveis de silte e areia
e cores variadas. O teor em fracção argilosa é
baixo mas suficiente para permitir o
desenvolvimento da plasticidade necessária à
moldagem dos corpos cerâmicos. A plasticidade
cresce, obviamente, com a razão minerais
argilosos/minerais não argilosos. Este tipo de
argila é utilizada na cerâmica estrutural no fabrico
de materiais de construção aplicados em
FULLER`S EARTH - TERRA FULLER
A fuller earth é uma argila predominantemente
montmorilonítica, que apresenta interestratificados
ilite-montmorilonite
e
clorite-montmorilonite,
paligorsquite ou sepiolite, com alto poder
absorvente e em que o catião de troca é
geralmente o magnésio.
VISA.com09
IX . 5
6. JANEIRO DE 2001
COMUNICAÇÕES TÉCNICAS
Engenharia Civil, nomeadamente, tijolo maciço e
tijolo furado, telha e pavimentos. Na sua
composição, para além dos minerais argilosos,
participam quartzo, micas, fragmentos de rocha,
carbonatos em grão ou concreções, sulfatos,
sulfuretos, óxidos e hidróxidos de ferro e matéria
carbonácea.
É a elevada gama de valores apresentados pelas
argilas, ou seja, pelos valores definidores das
suas propriedades que faz com que existam
inúmeras
variedades
de
argilas
e,
consequentemente, inúmeras aplicações para
estes materiais naturais.
A Figura 1 mostra, em diagrama ternário, de
forma sintética, uma classificação para a maior
parte das argilas utilizadas em cerâmica, com
base na cor após queima em atmosfera oxidante.
São tidas em consideração argilas diversas com
aplicações nas três indústrias seguintes: cerâmica
branca, cerâmica vermelha ou estrutural e
refractários.
CONCLUSÕES
A importância e diversidade de uso das argilas
são consequência de características específicas
destes materiais. De entre estas características
destacam-se a granulometria muito fina,
diversidade química e estrutural, grande e variada
superfície específica, capacidade de troca iónica,
dispersão fácil em água e outros solventes
proporcionando a formação de suspensões, forte
poder adsorvente, elevada plasticidade e
dimensões apreciáveis e boa homogeneidade da
maior parte dos depósitos ou jazigos.
Cerâmica
Branca
(1250º C)
Cores mais
brancas
Cores mais
vermelhas
Cerâmica
Vermelha
(950º C)
Cores mais
brancas
Argilas
cauliníticas
do tipo ball
clay
Argilas
micáceas para
faiança, grés
cerâmico e
azulejo
Argilas, argilitos
e xistos argilosos
para tijolo, telha
e ladrilho de
pavimento
Argilas
para
manilhas e
ladrilho de
pavimento
Cores mais vermelhas
Caulinos
primários e
secundários
Argilas
refractárias do
tipo fire clay,
para louça de
mesa e forno
Argilas
semi -refractárias do tipo
under clay
Cores mais
escuras
Argilas
refractárias dos
tipos flint e
semi-flint e argilas
hiper-aluminosas
Cores mais brancas ou escuras
Refractários
(1450º C)
Figura 1 - Classificação de argilas para uso cerâmico com base na cor após queima a 950º C, 1250º C e
1450º C, em atmosfera oxidante.
VISA.com09
IX . 6
7. JANEIRO DE 2001
COMUNICAÇÕES TÉCNICAS
Em conclusão podemos dizer que uma argila é
uma mistura natural poliminerálica mais ou
menos complexa e com textura própria, uma vez
que cada espécie mineral possui cristais com
dimensão,
hábito
e
formas
próprias,
características que são dependentes dos
processos de formação. A denominada fracção
argilosa duma argila, ou dum material argiloso,
compreende um conjunto de partículas com
diâmetro esférico equivalente inferior a 2 micron,
estando presentes mais do que uma espécie
mineral que representam cristais com dimensão,
hábito e forma próprios, até os cristais da mesma
espécie mineral apresentam maior ou menor
variabilidade de dimensão, hábito e forma e até
organização estrutural.
BIBLIOGRAFIA
BARBA , A., BELTRÁN, V., FELIU , C., GARCÍA, J., GINÉS ,
F., SÁNCHEZ, E., SANZ, V., 1997. MATERIAS PRIMAS
PARA LA FABRICACIÓN
DE SUPORTES DE BALDOSAS
CERÁMICAS.
DE
INSTITUTO
CASTELLÓN , ESPANHA.
TECNOLOGÍA CERÁMICA.
GOMES, C. F., 1988. ARGILAS: O QUE SÃO E PARA QU E
SERVEM . FUNDAÇÃO C ALOUSTE GULBENKIAN . L ISBOA.
VELHO , J., G OMES, C. F., ROMARIZ, C., 1998. MINERAIS
INDUSTRIAIS: GEOLOGIA, PROPRIEDADES , TRATAMENTOS ,
APLICAÇÕES,
ESPECIFICAÇÕES ,
PRODUÇÕES
E
MERCADOS. GRÁFICA DE C OIMBRA, L DA. C OIMBRA.
VISA.com09
IX . 7