SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 72
Baixar para ler offline
IFMG - Campus Santa Luzia
Disciplina: Materiais de Construção Civil
Santa Luzia, 2022.
Professor: Ezequiel Breno Rodrigues Reis
Material cedido e adaptado de Deborah Cardoso da Cruz Profª em Ciências e Engenharia de Materiais
Materiais de Construção Civil
MATERIAIS AGLOMERANTES
2
AGLOMERANTES
3
Como os agregados se mantém unidos ?
DEFINIÇÃO
4
Os aglomerantes são definidos como produtos empregados
para fixar ou aglomerar outros materiais entre si.
Material ligante que tem a função de promover união
entre os grãos dos agregados, formando um corpo sólido
e coeso.
AGLOMERANTES
5
AGLOMERANTES
6
AGLOMERANTES
7
São materiais em forma de pó, também chamados de
pulverulentos que, misturados com a água, formam uma
pasta capaz de endurecer por simples secagem ou devido
à ocorrência de reações químicas.
AGLOMERANTES
8
AGLOMERANTES
9
Existem alguns termos para definir a mistura de um
aglomerante com materiais específicos. Entre os mais
conhecidos podemos citar:
• PASTA = AGLOMERANTE + ÁGUA
• ARGAMASSA = AGLOMERANTE + AGREGADO MÍUDO + ÁGUA
• CONCRETO = AGLOMERANTE + AGREGADO MÍUDO + AGREGADO GRAÚDO + ÁGUA
AGLOMERANTES
10
CONCRETO
PASTA
ARGAMASSA
AGLOMERANTES
11
AGLOMERANTES
12
Os aglomerantes podem ser divididos em diferentes classes de
acordo com sua composição e mecanismo de endurecimento.
AGLOMERANTES
13
De acordo com o mecanismo de endurecimento, os aglomerantes
podem ser classificados em:
Quimicamente
inertes
Quimicamente
ativos
Aglomerantes
Endurecimento ocorre devido à
secagem do material.
Endurecimento se dá por meio
de reações químicas.
AGLOMERANTES
14
AGLOMERANTES QUIMICAMENTE INERTES
Seu endurecimento ocorre devido à secagem do material.
Exemplos : Argila, Betume.
AGLOMERANTES
15
AGLOMERANTES QUIMICAMENTE INERTES
Seu endurecimento ocorre devido à secagem do material.
AGLOMERANTES
16
AGLOMERANTES QUIMICAMENTE ATIVOS
Seu endurecimento ocorre devido à reações químicas.
Exemplos : Cal, Cimento.
AGLOMERANTES
17
AGLOMERANTES QUIMICAMENTE ATIVOS
Os aglomerantes quimicamente ativos são subdivididos em dois grupos:
• AGLOMERANTES AÉREOS: são aqueles que conservam suas
propriedades e processam seu endurecimento somente na presença de
ar. Como exemplo deste tipo de aglomerante, temos o gesso e a cal.
•AGLOMERANTES HIDRÁULICOS: caracterizados por conservarem
suas propriedades em presença de ar e água, mas seu endurecimento
ocorre sob influência exclusiva da água. O cimento é o principal
aglomerante hidráulico utilizado na construção civil.
AGLOMERANTES
18
AGLOMERANTES
19
AGLOMERANTES
20
Os aglomerantes também podem ser caracterizados pelo
tempo que levam para começar a processar o endurecimento
da pasta onde são empregados
O período inicial de solidificação da pasta é chamado de pega.
AGLOMERANTES
21
AGLOMERANTES
22
A pasta começa
a endurecer,
não pode mais
ser manuseada
Possui
plasticidade
Perde total
plasticidade
Atenção: NÃO SE DEVE CONFUNDIR PEGA COM ENDURECIMENTO.
No fim da pega a pasta tem alguma resistência, mas só no
endurecimento que os ganhos de resistência são significativos.
AGLOMERANTES
23
De acordo com o tempo que o aglomerante
desenvolve a pega na pasta, podemos classificá-lo em:
AGLOMERANTES
24
GESSO
25
GESSO
26
O gesso é um aglomerante obtido a partir da eliminação parcial
ou total da água de cristalização contida em uma rocha natural
chamada gipsita, que ocorre na natureza em camadas
estratificadas.
GESSO
27
FABRICAÇÃO DO GESSO
28
O Polo Gesseiro do Araripe (PE) – 94% da produção brasileira de
gipsita (1,8 milhão de toneladas de minério por ano)
FABRICAÇÃO DO GESSO
29
FABRICAÇÃO DO GESSO
30
A obtenção ocorre por meio de 3 etapas: extração da rocha,
diminuição de tamanho por processos de trituração e a queima
do material.
FABRICAÇÃO DO GESSO
31
1. Beneficiamento – a gipsita é britada e depois moída
em moinhos;
2. Peneiramento – a gipsita moída pode ser
peneirada, em peneiras vibratórias;
3. Queima /Calcinação – a gipsita se transforma em
gesso pela ação do calor;
FABRICAÇÃO DO GESSO
32
A queima do material também é conhecida como calcinação e
consiste em expor a rocha a temperaturas que podem variar de
100 a 300ºC, obtendo como resultado o gesso com
desprendimento de vapor d’água.
FABRICAÇÃO DO GESSO
33
GESSO
34
O gesso, ao ser misturado com água, torna-se plástico e
enrijece rapidamente, retornando a sua composição original.
Essa combinação faz-se com a produção de uma fina malha de
cristais de sulfato hidratado, interpenetrada, responsável pela
coesão do conjunto. Esse fenômeno conhecido como pega é
acompanhado de elevação de temperatura, tratando-se de
uma reação exotérmica.
GESSO
35
O gesso possui tempo de pega entre 15 e 20 minutos.
Quanto maior a temperatura da água, mais rápido o material reage.
Quanto maior a quantidade de água, mais lentamente ocorrem as
reações. Quanto maior a quantidade de água adicionada, maior a
porosidade e menor a resistência.
GESSO
36
O gesso, como material de construção, é um pó branco, de elevada finura,
comercializado principalmente em sacos de 50 kg, com o nome de gesso,
estuque ou gesso-molde. Algumas empresas fornecem embalagens de 1kg, 20
kg e 40 kg.
GESSO
37
Possui boa aderência a tijolos, pedra e ferro, mas é desaconselhável o uso em
superfícies metálicas pelo risco de corrosão. Por outro lado, não possui boa
aderência a superfícies de madeira. Apresenta excelentes propriedades de
isolamento térmico, acústico e impermeabilidade do ar.
Desaconselhável o uso
em superfícies
metálicas pelo risco de
corrosão
GESSO
38
O gesso, também é fornecido na forma de placas ou blocos.
No Brasil, o gesso é um material relativamente escasso, sendo pouco empregado
como aglomerante e mais utilizado em fins ornamentais.
GESSO
39
GESSO
40
É utilizado principalmente como material de acabamento em interiores, para
obtenção de superfícies lisas, podendo substituir a massa corrida e a massa
fina. Nesse caso, pode ser utilizado puro (apenas misturado com água) ou em
misturas com areias, sob forma de argamassas.
GESSO
41
GESSO
42
O gesso é empregado em larga escala no formato de placas, chamadas paredes
leves ou drywall.
Essas placas são utilizadas em forros, divisórias, para dar acabamento em uma
parede de alvenaria bruta ou em mal estado, ou para melhorar os índices de
vedações térmicos ou acústicos do ambiente em que for empregado.
GESSO
43
Por ser um aglomerante aéreo, não se presta para a aplicação em ambientes
externos devido à baixa resistência em presença da água.
RECICLAGEM DO GESSO
44
RECICLAGEM DO GESSO
45
GESSO
46
RECICLAGEM DO GESSO
47
CAL AÉREA
48
CAL
49
A cal é obtida a partir da calcinação da rocha calcária,
composta principalmente por óxidos de cálcio e pequenas
quantidades de impurezas como óxidos de magnésio, sílica,
óxidos de ferro e óxidos de alumínio.
CAL
50
O processo de fabricação consiste resumidamente na
extração da rocha e queima (calcinação).
CAL
51
CAL
52
CAL
53
CAL VIRGEM
54
O produto da queima é chamado de cal viva ou virgem. A
obtenção da cal virgem pode ser expressa pela seguinte
equação química:
A cal viva ou virgem normalmente apresenta-se em forma de grãos de
grande tamanho e estrutura porosa ou em pó.
CAL VIRGEM
55
A cal para ser
usada na
construção, deve
ser submersa na
água e ficar
hidratando por
alguns dias.
Muito utilizada no
setor rural, com a
função de tirar a
acidez do solo.
CAL VIRGEM
56
CAL HIDRATADA
57
O produto resultante da calcinação é formado predominantemente por
óxido de cálcio (CaO), que para ser utilizada como aglomerante precisa
ser transformada em hidróxido, o que se consegue com a adição de água.
A adição de água em obra é chamada de extinção e o produto resultante é
a cal extinta. Quando esse processo é realizado ainda em fábrica tem-se a
cal hidratada. A equação química que ilustra o processo de extinção é
apresentada abaixo:
CAL HIDRATADA
58
CAL HIDRATADA
59
CAL HIDRATADA
60
CAL HIDRATADA
61
A cal hidratada difere da virgem por seu processo de hidratação
ser feito em usina com uma quantidade exata de água.
A cal hidratada possui como vantagens:
• Maior facilidade de manuseio, transporte e armazenamento;
• Maior segurança, pois o produto encontra-se pronto para ser
usado.
CAL HIDRATADA
62
A cal hidratada pode ser encontrada em diversas
embalagens: 8kg, 20kg, 25kg ou 40kg.
Estão disponíveis no mercado três tipos de material:
• CH – I : Cal hidratada especial (tipo I);
• CH – II : Cal hidratada comum (tipo II);
• CH – III : Cal hidratada com carbonatos (tipo III)
A nomenclatura diferenciada é consequência das diferentes propriedades
químicas e físicas de cada produto.
CAL
63
As cales do tipo CHI e CHII são as mais empregadas na construção civil por terem
maior capacidade de retenção de água e de areia, sendo mais econômicas.
CAL
64
UTILIZAÇÃO DA CAL
65
• Argamassas de assentamento e revestimento,
• Pinturas,
• Misturas asfálticas,
• Estabilização de solos,
• Fabricação de blocos sílico-calcários,
• Indústria metalúrgica (utilizada para a separação da
escória)
CAL
66
CAL
67
CAL
68
CAL
69
CAL
70
Intervalo 10 dias entre camada
para permitir o endurecimento
CAL
71
As pinturas à base de cal virgem possuem propriedades fungicidas e bactericidas.
OBRIGADO!!!
72

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cimento Portland - Materiais de Construção
Cimento Portland - Materiais de ConstruçãoCimento Portland - Materiais de Construção
Cimento Portland - Materiais de ConstruçãoDavid Grubba
 
4º lista de exercício avaliativo sobre argamassas
4º lista de exercício avaliativo sobre argamassas4º lista de exercício avaliativo sobre argamassas
4º lista de exercício avaliativo sobre argamassasprofNICODEMOS
 
Aula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptx
Aula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptxAula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptx
Aula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptxjoelsonvidalvidal
 
Materiais de construções
Materiais de construçõesMateriais de construções
Materiais de construçõescharlessousa192
 
2º lista de exercício avaliativo sobre agregados
2º lista de exercício avaliativo sobre agregados2º lista de exercício avaliativo sobre agregados
2º lista de exercício avaliativo sobre agregadosprofNICODEMOS
 
Aula revestimentos
Aula   revestimentos Aula   revestimentos
Aula revestimentos wendellnml
 
Aula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptx
Aula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptxAula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptx
Aula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptxrodrigo428042
 
Materiais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos prontoMateriais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos prontoWeslley Miranda
 
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoPropriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoDavid Grubba
 
Concreto: Introdução
Concreto: IntroduçãoConcreto: Introdução
Concreto: IntroduçãoDavid Grubba
 
Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
Aglomeranteshadahuay
 
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivosprofNICODEMOS
 
Apresentação mecânica dos solos
Apresentação mecânica dos solosApresentação mecânica dos solos
Apresentação mecânica dos solosengenhar
 
Materiais de construção civil. materiais cerâmicos
Materiais de construção civil. materiais cerâmicosMateriais de construção civil. materiais cerâmicos
Materiais de construção civil. materiais cerâmicosThiagoSantos694
 
Aula fundações profundas
Aula   fundações profundasAula   fundações profundas
Aula fundações profundasCarlos Alexandre
 
Madeira na construcao civil aula 3 - 13.09.13 (1)
Madeira na construcao civil   aula 3 - 13.09.13 (1)Madeira na construcao civil   aula 3 - 13.09.13 (1)
Madeira na construcao civil aula 3 - 13.09.13 (1)Crissio Costa
 

Mais procurados (20)

Cimento Portland - Materiais de Construção
Cimento Portland - Materiais de ConstruçãoCimento Portland - Materiais de Construção
Cimento Portland - Materiais de Construção
 
Aula de construções
Aula de construçõesAula de construções
Aula de construções
 
4º lista de exercício avaliativo sobre argamassas
4º lista de exercício avaliativo sobre argamassas4º lista de exercício avaliativo sobre argamassas
4º lista de exercício avaliativo sobre argamassas
 
Aula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptx
Aula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptxAula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptx
Aula 01 - Introdução aos materiais de construção...pptx
 
Aula 06 cimento
Aula 06  cimentoAula 06  cimento
Aula 06 cimento
 
Materiais de construções
Materiais de construçõesMateriais de construções
Materiais de construções
 
2º lista de exercício avaliativo sobre agregados
2º lista de exercício avaliativo sobre agregados2º lista de exercício avaliativo sobre agregados
2º lista de exercício avaliativo sobre agregados
 
Aula revestimentos
Aula   revestimentos Aula   revestimentos
Aula revestimentos
 
Aula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptx
Aula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptxAula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptx
Aula 6 - Cimento Portland - Suelem e Deborah.pptx
 
Materiais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos prontoMateriais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos pronto
 
Argamassas
ArgamassasArgamassas
Argamassas
 
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoPropriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
 
Concreto: Introdução
Concreto: IntroduçãoConcreto: Introdução
Concreto: Introdução
 
Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
Aglomerantes
 
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos5º e 6º aula   concreto - patologia e aditivos
5º e 6º aula concreto - patologia e aditivos
 
Alvenaria
AlvenariaAlvenaria
Alvenaria
 
Apresentação mecânica dos solos
Apresentação mecânica dos solosApresentação mecânica dos solos
Apresentação mecânica dos solos
 
Materiais de construção civil. materiais cerâmicos
Materiais de construção civil. materiais cerâmicosMateriais de construção civil. materiais cerâmicos
Materiais de construção civil. materiais cerâmicos
 
Aula fundações profundas
Aula   fundações profundasAula   fundações profundas
Aula fundações profundas
 
Madeira na construcao civil aula 3 - 13.09.13 (1)
Madeira na construcao civil   aula 3 - 13.09.13 (1)Madeira na construcao civil   aula 3 - 13.09.13 (1)
Madeira na construcao civil aula 3 - 13.09.13 (1)
 

Semelhante a Materiais aglomerantes em construção civil

Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
AglomerantesDandaEDF
 
Aula 2 cimento e outros aglomerantes
Aula 2  cimento e outros aglomerantes Aula 2  cimento e outros aglomerantes
Aula 2 cimento e outros aglomerantes profNICODEMOS
 
Aula 2 cimento e outros aglomerantes v3
Aula 2  cimento e outros aglomerantes v3Aula 2  cimento e outros aglomerantes v3
Aula 2 cimento e outros aglomerantes v3profNICODEMOS
 
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.pptAula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.pptCamilaCamposGomezFam
 
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.pptAula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.pptLindinalvaDaSilvadia
 
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.pptAula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.pptJooCarlos821065
 
Trabalho de aditivos para concreto e argamassa grupo 1
Trabalho de aditivos para concreto e argamassa   grupo 1Trabalho de aditivos para concreto e argamassa   grupo 1
Trabalho de aditivos para concreto e argamassa grupo 1Marcio Wres
 
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes (1).pdf
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes (1).pdfAula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes (1).pdf
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes (1).pdfGabrielcarvalhodasil
 
1c groutes
1c   groutes1c   groutes
1c groutesJho05
 
Apostila de gesseiro
Apostila de gesseiroApostila de gesseiro
Apostila de gesseiropauloweimann
 
CATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSAS
CATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSASCATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSAS
CATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSASprofNICODEMOS
 
Materiais de Construção Aula Agregados.pptx
Materiais de Construção Aula Agregados.pptxMateriais de Construção Aula Agregados.pptx
Materiais de Construção Aula Agregados.pptxMarcelloSantos40
 
Aglomerantes cimento-cal-gesso-material auxiliar mc2015
Aglomerantes cimento-cal-gesso-material auxiliar mc2015Aglomerantes cimento-cal-gesso-material auxiliar mc2015
Aglomerantes cimento-cal-gesso-material auxiliar mc2015profNICODEMOS
 
TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS
TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS
TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS FabricioGomesCarneir1
 
02+noções+básicas+e+nomenclatura
02+noções+básicas+e+nomenclatura02+noções+básicas+e+nomenclatura
02+noções+básicas+e+nomenclaturamarcoalves2003
 

Semelhante a Materiais aglomerantes em construção civil (20)

Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
Aglomerantes
 
Aglomerantes
AglomerantesAglomerantes
Aglomerantes
 
Aula 2 cimento e outros aglomerantes
Aula 2  cimento e outros aglomerantes Aula 2  cimento e outros aglomerantes
Aula 2 cimento e outros aglomerantes
 
Aula 2 cimento e outros aglomerantes v3
Aula 2  cimento e outros aglomerantes v3Aula 2  cimento e outros aglomerantes v3
Aula 2 cimento e outros aglomerantes v3
 
2. Cap. II - Revest. em Gesso.ppt
2. Cap. II - Revest. em Gesso.ppt2. Cap. II - Revest. em Gesso.ppt
2. Cap. II - Revest. em Gesso.ppt
 
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.pptAula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
 
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.pptAula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
 
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.pptAula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes.ppt
 
Trabalho de aditivos para concreto e argamassa grupo 1
Trabalho de aditivos para concreto e argamassa   grupo 1Trabalho de aditivos para concreto e argamassa   grupo 1
Trabalho de aditivos para concreto e argamassa grupo 1
 
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes (1).pdf
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes (1).pdfAula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes (1).pdf
Aula_2_Materiais de Construcao I-Aglomerantes (1).pdf
 
1c groutes
1c   groutes1c   groutes
1c groutes
 
8 apostila de gesseiro
8 apostila de gesseiro8 apostila de gesseiro
8 apostila de gesseiro
 
9 apostila de gesseiro
9 apostila de gesseiro9 apostila de gesseiro
9 apostila de gesseiro
 
Apostila de gesseiro
Apostila de gesseiroApostila de gesseiro
Apostila de gesseiro
 
Construções em alvenaria
Construções em alvenariaConstruções em alvenaria
Construções em alvenaria
 
CATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSAS
CATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSASCATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSAS
CATÁLOGO SOBRE ADITIVOS PARA CONCRETOS E ARGAMASSAS
 
Materiais de Construção Aula Agregados.pptx
Materiais de Construção Aula Agregados.pptxMateriais de Construção Aula Agregados.pptx
Materiais de Construção Aula Agregados.pptx
 
Aglomerantes cimento-cal-gesso-material auxiliar mc2015
Aglomerantes cimento-cal-gesso-material auxiliar mc2015Aglomerantes cimento-cal-gesso-material auxiliar mc2015
Aglomerantes cimento-cal-gesso-material auxiliar mc2015
 
TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS
TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS
TRABALHO UFMG (engenharia) - VIDROS
 
02+noções+básicas+e+nomenclatura
02+noções+básicas+e+nomenclatura02+noções+básicas+e+nomenclatura
02+noções+básicas+e+nomenclatura
 

Mais de rodrigo428042

Aula 2 - Estruturas Construtivas de Madeira.pptx
Aula 2 - Estruturas Construtivas de Madeira.pptxAula 2 - Estruturas Construtivas de Madeira.pptx
Aula 2 - Estruturas Construtivas de Madeira.pptxrodrigo428042
 
Aterro Sanitário.pptx
Aterro Sanitário.pptxAterro Sanitário.pptx
Aterro Sanitário.pptxrodrigo428042
 
Aterro Sanitário.PDF
Aterro Sanitário.PDFAterro Sanitário.PDF
Aterro Sanitário.PDFrodrigo428042
 
Lista_Aglomerantes.pdf
Lista_Aglomerantes.pdfLista_Aglomerantes.pdf
Lista_Aglomerantes.pdfrodrigo428042
 
Aula_5_PNV_3411_2017.ppt
Aula_5_PNV_3411_2017.pptAula_5_PNV_3411_2017.ppt
Aula_5_PNV_3411_2017.pptrodrigo428042
 
Appy_Escolhas_3.pptx
Appy_Escolhas_3.pptxAppy_Escolhas_3.pptx
Appy_Escolhas_3.pptxrodrigo428042
 
Aula_5_PNV_3411_2017.ppt
Aula_5_PNV_3411_2017.pptAula_5_PNV_3411_2017.ppt
Aula_5_PNV_3411_2017.pptrodrigo428042
 

Mais de rodrigo428042 (10)

Aula 2 - Estruturas Construtivas de Madeira.pptx
Aula 2 - Estruturas Construtivas de Madeira.pptxAula 2 - Estruturas Construtivas de Madeira.pptx
Aula 2 - Estruturas Construtivas de Madeira.pptx
 
Aterro Sanitário.pptx
Aterro Sanitário.pptxAterro Sanitário.pptx
Aterro Sanitário.pptx
 
Aterro Sanitário.PDF
Aterro Sanitário.PDFAterro Sanitário.PDF
Aterro Sanitário.PDF
 
aula-6.pptx
aula-6.pptxaula-6.pptx
aula-6.pptx
 
Lista_Aglomerantes.pdf
Lista_Aglomerantes.pdfLista_Aglomerantes.pdf
Lista_Aglomerantes.pdf
 
Aula 03.pptx
Aula 03.pptxAula 03.pptx
Aula 03.pptx
 
Aula_5_PNV_3411_2017.ppt
Aula_5_PNV_3411_2017.pptAula_5_PNV_3411_2017.ppt
Aula_5_PNV_3411_2017.ppt
 
Aula 6.pptx
Aula 6.pptxAula 6.pptx
Aula 6.pptx
 
Appy_Escolhas_3.pptx
Appy_Escolhas_3.pptxAppy_Escolhas_3.pptx
Appy_Escolhas_3.pptx
 
Aula_5_PNV_3411_2017.ppt
Aula_5_PNV_3411_2017.pptAula_5_PNV_3411_2017.ppt
Aula_5_PNV_3411_2017.ppt
 

Último

apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaWilliamCruz402522
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp txrafaelacushman21
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 

Último (7)

apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aula
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 

Materiais aglomerantes em construção civil

  • 1. IFMG - Campus Santa Luzia Disciplina: Materiais de Construção Civil Santa Luzia, 2022. Professor: Ezequiel Breno Rodrigues Reis Material cedido e adaptado de Deborah Cardoso da Cruz Profª em Ciências e Engenharia de Materiais Materiais de Construção Civil
  • 3. AGLOMERANTES 3 Como os agregados se mantém unidos ?
  • 4. DEFINIÇÃO 4 Os aglomerantes são definidos como produtos empregados para fixar ou aglomerar outros materiais entre si. Material ligante que tem a função de promover união entre os grãos dos agregados, formando um corpo sólido e coeso.
  • 7. AGLOMERANTES 7 São materiais em forma de pó, também chamados de pulverulentos que, misturados com a água, formam uma pasta capaz de endurecer por simples secagem ou devido à ocorrência de reações químicas.
  • 9. AGLOMERANTES 9 Existem alguns termos para definir a mistura de um aglomerante com materiais específicos. Entre os mais conhecidos podemos citar: • PASTA = AGLOMERANTE + ÁGUA • ARGAMASSA = AGLOMERANTE + AGREGADO MÍUDO + ÁGUA • CONCRETO = AGLOMERANTE + AGREGADO MÍUDO + AGREGADO GRAÚDO + ÁGUA
  • 12. AGLOMERANTES 12 Os aglomerantes podem ser divididos em diferentes classes de acordo com sua composição e mecanismo de endurecimento.
  • 13. AGLOMERANTES 13 De acordo com o mecanismo de endurecimento, os aglomerantes podem ser classificados em: Quimicamente inertes Quimicamente ativos Aglomerantes Endurecimento ocorre devido à secagem do material. Endurecimento se dá por meio de reações químicas.
  • 14. AGLOMERANTES 14 AGLOMERANTES QUIMICAMENTE INERTES Seu endurecimento ocorre devido à secagem do material. Exemplos : Argila, Betume.
  • 15. AGLOMERANTES 15 AGLOMERANTES QUIMICAMENTE INERTES Seu endurecimento ocorre devido à secagem do material.
  • 16. AGLOMERANTES 16 AGLOMERANTES QUIMICAMENTE ATIVOS Seu endurecimento ocorre devido à reações químicas. Exemplos : Cal, Cimento.
  • 17. AGLOMERANTES 17 AGLOMERANTES QUIMICAMENTE ATIVOS Os aglomerantes quimicamente ativos são subdivididos em dois grupos: • AGLOMERANTES AÉREOS: são aqueles que conservam suas propriedades e processam seu endurecimento somente na presença de ar. Como exemplo deste tipo de aglomerante, temos o gesso e a cal. •AGLOMERANTES HIDRÁULICOS: caracterizados por conservarem suas propriedades em presença de ar e água, mas seu endurecimento ocorre sob influência exclusiva da água. O cimento é o principal aglomerante hidráulico utilizado na construção civil.
  • 20. AGLOMERANTES 20 Os aglomerantes também podem ser caracterizados pelo tempo que levam para começar a processar o endurecimento da pasta onde são empregados O período inicial de solidificação da pasta é chamado de pega.
  • 22. AGLOMERANTES 22 A pasta começa a endurecer, não pode mais ser manuseada Possui plasticidade Perde total plasticidade Atenção: NÃO SE DEVE CONFUNDIR PEGA COM ENDURECIMENTO. No fim da pega a pasta tem alguma resistência, mas só no endurecimento que os ganhos de resistência são significativos.
  • 23. AGLOMERANTES 23 De acordo com o tempo que o aglomerante desenvolve a pega na pasta, podemos classificá-lo em:
  • 26. GESSO 26 O gesso é um aglomerante obtido a partir da eliminação parcial ou total da água de cristalização contida em uma rocha natural chamada gipsita, que ocorre na natureza em camadas estratificadas.
  • 28. FABRICAÇÃO DO GESSO 28 O Polo Gesseiro do Araripe (PE) – 94% da produção brasileira de gipsita (1,8 milhão de toneladas de minério por ano)
  • 30. FABRICAÇÃO DO GESSO 30 A obtenção ocorre por meio de 3 etapas: extração da rocha, diminuição de tamanho por processos de trituração e a queima do material.
  • 31. FABRICAÇÃO DO GESSO 31 1. Beneficiamento – a gipsita é britada e depois moída em moinhos; 2. Peneiramento – a gipsita moída pode ser peneirada, em peneiras vibratórias; 3. Queima /Calcinação – a gipsita se transforma em gesso pela ação do calor;
  • 32. FABRICAÇÃO DO GESSO 32 A queima do material também é conhecida como calcinação e consiste em expor a rocha a temperaturas que podem variar de 100 a 300ºC, obtendo como resultado o gesso com desprendimento de vapor d’água.
  • 34. GESSO 34 O gesso, ao ser misturado com água, torna-se plástico e enrijece rapidamente, retornando a sua composição original. Essa combinação faz-se com a produção de uma fina malha de cristais de sulfato hidratado, interpenetrada, responsável pela coesão do conjunto. Esse fenômeno conhecido como pega é acompanhado de elevação de temperatura, tratando-se de uma reação exotérmica.
  • 35. GESSO 35 O gesso possui tempo de pega entre 15 e 20 minutos. Quanto maior a temperatura da água, mais rápido o material reage. Quanto maior a quantidade de água, mais lentamente ocorrem as reações. Quanto maior a quantidade de água adicionada, maior a porosidade e menor a resistência.
  • 36. GESSO 36 O gesso, como material de construção, é um pó branco, de elevada finura, comercializado principalmente em sacos de 50 kg, com o nome de gesso, estuque ou gesso-molde. Algumas empresas fornecem embalagens de 1kg, 20 kg e 40 kg.
  • 37. GESSO 37 Possui boa aderência a tijolos, pedra e ferro, mas é desaconselhável o uso em superfícies metálicas pelo risco de corrosão. Por outro lado, não possui boa aderência a superfícies de madeira. Apresenta excelentes propriedades de isolamento térmico, acústico e impermeabilidade do ar. Desaconselhável o uso em superfícies metálicas pelo risco de corrosão
  • 38. GESSO 38 O gesso, também é fornecido na forma de placas ou blocos. No Brasil, o gesso é um material relativamente escasso, sendo pouco empregado como aglomerante e mais utilizado em fins ornamentais.
  • 40. GESSO 40 É utilizado principalmente como material de acabamento em interiores, para obtenção de superfícies lisas, podendo substituir a massa corrida e a massa fina. Nesse caso, pode ser utilizado puro (apenas misturado com água) ou em misturas com areias, sob forma de argamassas.
  • 42. GESSO 42 O gesso é empregado em larga escala no formato de placas, chamadas paredes leves ou drywall. Essas placas são utilizadas em forros, divisórias, para dar acabamento em uma parede de alvenaria bruta ou em mal estado, ou para melhorar os índices de vedações térmicos ou acústicos do ambiente em que for empregado.
  • 43. GESSO 43 Por ser um aglomerante aéreo, não se presta para a aplicação em ambientes externos devido à baixa resistência em presença da água.
  • 49. CAL 49 A cal é obtida a partir da calcinação da rocha calcária, composta principalmente por óxidos de cálcio e pequenas quantidades de impurezas como óxidos de magnésio, sílica, óxidos de ferro e óxidos de alumínio.
  • 50. CAL 50 O processo de fabricação consiste resumidamente na extração da rocha e queima (calcinação).
  • 54. CAL VIRGEM 54 O produto da queima é chamado de cal viva ou virgem. A obtenção da cal virgem pode ser expressa pela seguinte equação química: A cal viva ou virgem normalmente apresenta-se em forma de grãos de grande tamanho e estrutura porosa ou em pó.
  • 55. CAL VIRGEM 55 A cal para ser usada na construção, deve ser submersa na água e ficar hidratando por alguns dias. Muito utilizada no setor rural, com a função de tirar a acidez do solo.
  • 57. CAL HIDRATADA 57 O produto resultante da calcinação é formado predominantemente por óxido de cálcio (CaO), que para ser utilizada como aglomerante precisa ser transformada em hidróxido, o que se consegue com a adição de água. A adição de água em obra é chamada de extinção e o produto resultante é a cal extinta. Quando esse processo é realizado ainda em fábrica tem-se a cal hidratada. A equação química que ilustra o processo de extinção é apresentada abaixo:
  • 61. CAL HIDRATADA 61 A cal hidratada difere da virgem por seu processo de hidratação ser feito em usina com uma quantidade exata de água. A cal hidratada possui como vantagens: • Maior facilidade de manuseio, transporte e armazenamento; • Maior segurança, pois o produto encontra-se pronto para ser usado.
  • 62. CAL HIDRATADA 62 A cal hidratada pode ser encontrada em diversas embalagens: 8kg, 20kg, 25kg ou 40kg. Estão disponíveis no mercado três tipos de material: • CH – I : Cal hidratada especial (tipo I); • CH – II : Cal hidratada comum (tipo II); • CH – III : Cal hidratada com carbonatos (tipo III) A nomenclatura diferenciada é consequência das diferentes propriedades químicas e físicas de cada produto.
  • 63. CAL 63 As cales do tipo CHI e CHII são as mais empregadas na construção civil por terem maior capacidade de retenção de água e de areia, sendo mais econômicas.
  • 65. UTILIZAÇÃO DA CAL 65 • Argamassas de assentamento e revestimento, • Pinturas, • Misturas asfálticas, • Estabilização de solos, • Fabricação de blocos sílico-calcários, • Indústria metalúrgica (utilizada para a separação da escória)
  • 70. CAL 70 Intervalo 10 dias entre camada para permitir o endurecimento
  • 71. CAL 71 As pinturas à base de cal virgem possuem propriedades fungicidas e bactericidas.