O documento apresenta uma história em forma de ensaio com crianças brincando com palavras sem sentido e fazendo sons estranhos. As crianças pintam e correm pela sala, enquanto a monitora tenta conduzir a brincadeira de forma descontraída e criativa. Outras histórias curtas também são apresentadas sobre teatro, sonhos, mãe terra e uma amizade problemática com uma criança agitada.
Este documento resume o ano letivo 2011/2012 dos Ursitos, com atividades realizadas em cada mês do ano. As crianças participaram em projetos, oficinas e passeios relacionados com diferentes áreas como artes, música, matemática, ciências e literatura. Celebraram datas comemorativas com familiares e desenvolveram novas habilidades ao longo do ano.
1) Raquel esconde de Ester que Leandro está interessado na professora Lisa.
2) Leninha planeja se vingar de alguém.
3) A professora Lisa liga várias vezes para Marizete preocupada com o baixo desempenho do filho Pedro na escola.
Eduardo é atraído pelo cheiro de feijão cozinhando em uma casa. A dona da casa, Dona Benedita, o convida para comer. Após descobrir que Eduardo é órfão, Dona Benedita percebe uma semelhança com sua filha desaparecida e decide ajudá-lo. Anos depois, descobre-se que Eduardo é neto de Dona Benedita.
Ser avó é uma experiência emocional de reviver o amor e alegria da maternidade ao cuidar dos netos, apesar das mudanças nos tempos modernos. As avós de hoje sentem as mesmas emoções de carinho e ansiedade ao cuidar dos netos, mas de forma renovada e doce como "mãe com açúcar".
1) O documento descreve as atividades realizadas por um grupo de crianças ursos ao longo de um ano letivo, incluindo brincadeiras, festas, visitas e projetos temáticos.
2) As crianças aprenderam sobre diversos temas como alimentação, meio ambiente, artes, música e literacia através de várias experiências práticas.
3) O documento celebra o crescimento e aprendizagem das crianças ao longo do ano.
Durante a Semana da Leitura na escola, familiares leram histórias às crianças e houve um concurso de escrita inspirado no livro "A Porta" de José Fanha. Fanha visitou a escola, onde foi recebido calorosamente e autografou livros. A biblioteca continuou promovendo a leitura através de contos, jogos e atividades criativas.
1) O documento descreve memórias de infância do autor na fazenda de seus avós paternos, incluindo detalhes sobre a paisagem, atividades agrícolas, e membros da família como seu tio "Ti Zé".
2) O autor relembra brincadeiras na fazenda e a personalidade alegre e musical de seu tio "Ti Zé".
3) O autor expressa mágoa por seus avós paternos terem tomado partido em brigas familiares, privando-o de contato com primos.
Este documento contém três frases ou menos:
O documento apresenta poemas e exercícios criativos realizados por alunos do 7o ano numa aula de português, explorando temas como a poesia, jogos com palavras e metáforas.
Este documento resume o ano letivo 2011/2012 dos Ursitos, com atividades realizadas em cada mês do ano. As crianças participaram em projetos, oficinas e passeios relacionados com diferentes áreas como artes, música, matemática, ciências e literatura. Celebraram datas comemorativas com familiares e desenvolveram novas habilidades ao longo do ano.
1) Raquel esconde de Ester que Leandro está interessado na professora Lisa.
2) Leninha planeja se vingar de alguém.
3) A professora Lisa liga várias vezes para Marizete preocupada com o baixo desempenho do filho Pedro na escola.
Eduardo é atraído pelo cheiro de feijão cozinhando em uma casa. A dona da casa, Dona Benedita, o convida para comer. Após descobrir que Eduardo é órfão, Dona Benedita percebe uma semelhança com sua filha desaparecida e decide ajudá-lo. Anos depois, descobre-se que Eduardo é neto de Dona Benedita.
Ser avó é uma experiência emocional de reviver o amor e alegria da maternidade ao cuidar dos netos, apesar das mudanças nos tempos modernos. As avós de hoje sentem as mesmas emoções de carinho e ansiedade ao cuidar dos netos, mas de forma renovada e doce como "mãe com açúcar".
1) O documento descreve as atividades realizadas por um grupo de crianças ursos ao longo de um ano letivo, incluindo brincadeiras, festas, visitas e projetos temáticos.
2) As crianças aprenderam sobre diversos temas como alimentação, meio ambiente, artes, música e literacia através de várias experiências práticas.
3) O documento celebra o crescimento e aprendizagem das crianças ao longo do ano.
Durante a Semana da Leitura na escola, familiares leram histórias às crianças e houve um concurso de escrita inspirado no livro "A Porta" de José Fanha. Fanha visitou a escola, onde foi recebido calorosamente e autografou livros. A biblioteca continuou promovendo a leitura através de contos, jogos e atividades criativas.
1) O documento descreve memórias de infância do autor na fazenda de seus avós paternos, incluindo detalhes sobre a paisagem, atividades agrícolas, e membros da família como seu tio "Ti Zé".
2) O autor relembra brincadeiras na fazenda e a personalidade alegre e musical de seu tio "Ti Zé".
3) O autor expressa mágoa por seus avós paternos terem tomado partido em brigas familiares, privando-o de contato com primos.
Este documento contém três frases ou menos:
O documento apresenta poemas e exercícios criativos realizados por alunos do 7o ano numa aula de português, explorando temas como a poesia, jogos com palavras e metáforas.
Este documento é um livro infantil que conta a história de Paulinha, uma menina que ganha uma planta chamada Gritadeira. A Gritadeira passa a dar conselhos sobre consumo consciente e preservação ambiental, ensinando Paulinha sobre economia de recursos e redução de lixo. Ao longo da história, Paulinha aprende várias lições valiosas com a ajuda da sua nova amiga.
Um grupo de cinco jovens ficou perdido na floresta amazónica durante férias. Foram encontrados por índios, mas depois fugiram com medo. Após muitas aventuras, conseguiram encontrar o caminho de volta para a pousada onde estavam hospedados, para alívio deles e de seus pais.
A história conta a jornada da abelha Pica Pica para provar que era capaz de chegar ao topo da torre norte, apesar das dúvidas das amigas. Ela consegue alcançar o topo e mostrar que não devia ter sido subestimada. Suas amigas percebem que estavam erradas e a elogiam por sua conquista.
O documento descreve a visita de um grupo de crianças a dez museus em São Paulo, onde aprenderam sobre história, ciência e arte. Eles lembram as atrações que mais gostaram em cada museu, como uma parede de escalada no Catavento e tocar em um meteorito. No final, eles ajudam um gato a retornar para o quadro no qual vivia, na Pinacoteca do Estado.
O documento relata dois causos mineiros:
1) O causo do terno emprestado, onde a avó da narradora viu o fantasma do avô devolvendo o terno que havia sido emprestado para seu enterro.
2) O causo da menina d'água, sobre um caipira chamado Timóteo que foi procurado por uma menina fantasma pedindo água e só conseguiu ajudá-la depois de receber água benta.
Eduardo, um jovem de rua com fome, é atraído pelo cheiro de feijão vindo da casa de Dona Benedita. Ela o convida para comer e toma banho. Após conversarem, Dona Benedita descobre que Eduardo é na verdade seu neto, filho de sua filha que havia desaparecido anos atrás.
Eduardo, um jovem de rua com fome, é atraído pelo cheiro de feijão vindo da casa de Dona Benedita. Ela o alimenta e dá-lhe roupas limpas. Mais tarde, descobrem que são avó e neto, reunidos após anos separados. Eduardo encontra seu lar e família.
Este texto conta a história de dois amigos, Vasco e Tiago, que gostam de jogar futebol. No dia seguinte ao treino, os amigos ficam ansiosos para o grande jogo entre seus times, Tires vs Estoril. Após uma boa jogada coletiva, Vasco marca o único gol da vitória. No final, fazem uma festa para comemorar o triunfo.
Crônicas selecionadas nu, de botas - av2Josi Motta
1) O documento descreve cenas da infância do autor, incluindo brincadeiras no quintal de casa e observações sobre os vizinhos.
2) A família incluía a mãe, empregada doméstica chamada Vanda, e outras 15 crianças da vila.
3) À noite, os sons da máquina de escrever do pai garantiam ao autor que não estava sozinho.
Crônicas selecionadas nu, de botas - av1Josi Motta
Três frases curtas resumem as informações essenciais do documento:
1) O documento apresenta trechos de memórias de infância, descrevendo a recusa da criança em usar roupas como calças e camisas, preferindo andar nu com botas.
2) Uma passagem narra um episódio em que a criança é acusada de não ter cuecas em uma viagem, tentando em vão provar o contrário para os amigos.
3) Outro trecho mostra a criança tentando entender para que servem as
O Diário de Juliana irá conduzir o leitor a uma viagem pelo tempo relembrando algumas situações corriqueiras e outras relevantes que, com certeza, estão guardadas na memória daqueles que nasceram há mais de cinquenta anos.
Para os leitores que nasceram depois desta época terão a oportunidade de embarcar nesta viagem conhecendo um pouco do cotidiano de Juliana e sua família, através dos seus preciosos registros eternizando ações, costumes e vocabulários.
O livro resgata hábitos e situações comuns vividas pelas pessoas nascidas nas décadas de 70/80, as quais são relatadas de forma descontraída e bem humorada nos episódios registrados por Juliana em seu Diário.
Este livro, por ter o formato de um Diário e conter textos curtos e de linguagem simples, é sugerido também para leitores adolescentes, oportunizando este público a ingressar, de forma prazerosa, no mundo da literatura.
Com a leitura do Diário de Juliana é bem provável que o leitor se sinta estimulado a iniciar suas anotações diárias deixando registrada a riqueza da sua existência.
Este documento apresenta o início de uma história sobre um grupo de seis crianças que são levadas pelo tio para um acampamento na mata. As crianças chegam fazendo muito barulho e exigindo diversas coisas. O tio planeja uma viagem de acampamento para mantê-los ocupados durante uma semana.
Eduardo, um jovem de rua com fome, é atraído pelo cheiro de feijão vindo de uma casa. A dona da casa, Dona Benedita, o alimenta e o convida a entrar. Após um banho e roupas limpas, Eduardo descobre que Dona Benedita é sua avó, que há anos procurava pela filha desaparecida. Eduardo encontra sua família depois de anos nas ruas.
O documento descreve as atividades e projetos realizados pelos "Ursitos" ao longo do ano letivo. Inclui poemas, músicas e descrições de trabalhos manuais, celebrações de datas comemorativas e passeios educativos.
Uma vez chamados, uma vez escolhidos, não tenho como tomar outro rumo, tomar outro caminho, não temos como projetar aquilo que seria a nossa paz e felicidade. Uma vez que escolhido para esse trabalho exemplar na Terra, não de construção, nem de demonstração de coisas que se materializaram, de coisas que as vezes podemos manipular e construir, mas um coração voltado para a recuperação do caráter humano, da dignidade humana onde talvez a força da expressão não pudesse deixar nada, não
pudesse mostrar nada, porque estamos navegando no oceano em círculos e precisando encontrar a passagem secreta que nos põe em linha reta, trilhando aquilo que seria o caminho que levasse o homem a ter o desejo de Deus, sábio, arquiteto, construtor, desenvolveu todas essas galáxias, todos esses habitats de vida, criou seres para todos os espaços existentes no céu e na Terra.
Este documento contém vários textos curtos produzidos por alunos do 5o ano sobre diversos temas como amigos, família, animais de estimação e viagens. Os textos variam em gênero, incluindo poesias, contos e descrições.
Este documento contém 10 pequenas histórias ou crônicas sobre experiências de vida e reflexões da autora. As histórias abordam temas como comunicação, vizinhos, mudanças, lembranças do passado e distração. O estilo é descritivo e introspectivo.
Este documento explora vários aspectos da experiência humana como viver, nascimentos, mortes, relacionamentos, emoções e eventos da vida como transformações, encontros, medos e descobertas. Ele também menciona elementos da natureza como árvores, terra, fogo e chuva e como eles se relacionam com a condição humana.
Ensaio pesquisa ac a-o italo a. de oliveira - finalpiaprograma
O documento discute a educação não formal e sua relação com a educação formal. Primeiro, questiona se a educação não formal está em oposição à educação formal e se é aceita apenas fora da escola. Segundo, relata experiências do autor como educador musical que mostram como os dois tipos de educação podem coexistir. Terceiro, defende que as artes estão diretamente ligadas à aprendizagem não formalizada.
Este documento descreve o Programa de Iniciação Artística (PIÁ) implantado no Centro Cultural da Juventude (CCJ) em 2014. O PIÁ é apresentado como um "corpo" com diferentes partes como a cartografia como "pele", o prédio do CCJ como "esqueleto", os monitores como "articulações", os processos como "irrigação" e a equipe como responsável pela "respiração". O objetivo é entender o funcionamento do PIÁ no CCJ de uma perspectiva orgânica e holística.
Piá - espaço de encontro Fabi Ribeiropiaprograma
O documento descreve o programa PIÁ, um espaço de encontro entre crianças e artistas educadores para experiências artísticas, estéticas e afetivas. O PIÁ promove a autonomia e expressão individual e coletiva das crianças por meio de atividades como a criação de narrativas e encenações de histórias, fotografias, teatro, dança e manifestações políticas, como uma carta sobre o direito de brincar. O programa oferece uma educação não bancária, por meio do diálogo e compartilhamento entre as cri
Este documento é um livro infantil que conta a história de Paulinha, uma menina que ganha uma planta chamada Gritadeira. A Gritadeira passa a dar conselhos sobre consumo consciente e preservação ambiental, ensinando Paulinha sobre economia de recursos e redução de lixo. Ao longo da história, Paulinha aprende várias lições valiosas com a ajuda da sua nova amiga.
Um grupo de cinco jovens ficou perdido na floresta amazónica durante férias. Foram encontrados por índios, mas depois fugiram com medo. Após muitas aventuras, conseguiram encontrar o caminho de volta para a pousada onde estavam hospedados, para alívio deles e de seus pais.
A história conta a jornada da abelha Pica Pica para provar que era capaz de chegar ao topo da torre norte, apesar das dúvidas das amigas. Ela consegue alcançar o topo e mostrar que não devia ter sido subestimada. Suas amigas percebem que estavam erradas e a elogiam por sua conquista.
O documento descreve a visita de um grupo de crianças a dez museus em São Paulo, onde aprenderam sobre história, ciência e arte. Eles lembram as atrações que mais gostaram em cada museu, como uma parede de escalada no Catavento e tocar em um meteorito. No final, eles ajudam um gato a retornar para o quadro no qual vivia, na Pinacoteca do Estado.
O documento relata dois causos mineiros:
1) O causo do terno emprestado, onde a avó da narradora viu o fantasma do avô devolvendo o terno que havia sido emprestado para seu enterro.
2) O causo da menina d'água, sobre um caipira chamado Timóteo que foi procurado por uma menina fantasma pedindo água e só conseguiu ajudá-la depois de receber água benta.
Eduardo, um jovem de rua com fome, é atraído pelo cheiro de feijão vindo da casa de Dona Benedita. Ela o convida para comer e toma banho. Após conversarem, Dona Benedita descobre que Eduardo é na verdade seu neto, filho de sua filha que havia desaparecido anos atrás.
Eduardo, um jovem de rua com fome, é atraído pelo cheiro de feijão vindo da casa de Dona Benedita. Ela o alimenta e dá-lhe roupas limpas. Mais tarde, descobrem que são avó e neto, reunidos após anos separados. Eduardo encontra seu lar e família.
Este texto conta a história de dois amigos, Vasco e Tiago, que gostam de jogar futebol. No dia seguinte ao treino, os amigos ficam ansiosos para o grande jogo entre seus times, Tires vs Estoril. Após uma boa jogada coletiva, Vasco marca o único gol da vitória. No final, fazem uma festa para comemorar o triunfo.
Crônicas selecionadas nu, de botas - av2Josi Motta
1) O documento descreve cenas da infância do autor, incluindo brincadeiras no quintal de casa e observações sobre os vizinhos.
2) A família incluía a mãe, empregada doméstica chamada Vanda, e outras 15 crianças da vila.
3) À noite, os sons da máquina de escrever do pai garantiam ao autor que não estava sozinho.
Crônicas selecionadas nu, de botas - av1Josi Motta
Três frases curtas resumem as informações essenciais do documento:
1) O documento apresenta trechos de memórias de infância, descrevendo a recusa da criança em usar roupas como calças e camisas, preferindo andar nu com botas.
2) Uma passagem narra um episódio em que a criança é acusada de não ter cuecas em uma viagem, tentando em vão provar o contrário para os amigos.
3) Outro trecho mostra a criança tentando entender para que servem as
O Diário de Juliana irá conduzir o leitor a uma viagem pelo tempo relembrando algumas situações corriqueiras e outras relevantes que, com certeza, estão guardadas na memória daqueles que nasceram há mais de cinquenta anos.
Para os leitores que nasceram depois desta época terão a oportunidade de embarcar nesta viagem conhecendo um pouco do cotidiano de Juliana e sua família, através dos seus preciosos registros eternizando ações, costumes e vocabulários.
O livro resgata hábitos e situações comuns vividas pelas pessoas nascidas nas décadas de 70/80, as quais são relatadas de forma descontraída e bem humorada nos episódios registrados por Juliana em seu Diário.
Este livro, por ter o formato de um Diário e conter textos curtos e de linguagem simples, é sugerido também para leitores adolescentes, oportunizando este público a ingressar, de forma prazerosa, no mundo da literatura.
Com a leitura do Diário de Juliana é bem provável que o leitor se sinta estimulado a iniciar suas anotações diárias deixando registrada a riqueza da sua existência.
Este documento apresenta o início de uma história sobre um grupo de seis crianças que são levadas pelo tio para um acampamento na mata. As crianças chegam fazendo muito barulho e exigindo diversas coisas. O tio planeja uma viagem de acampamento para mantê-los ocupados durante uma semana.
Eduardo, um jovem de rua com fome, é atraído pelo cheiro de feijão vindo de uma casa. A dona da casa, Dona Benedita, o alimenta e o convida a entrar. Após um banho e roupas limpas, Eduardo descobre que Dona Benedita é sua avó, que há anos procurava pela filha desaparecida. Eduardo encontra sua família depois de anos nas ruas.
O documento descreve as atividades e projetos realizados pelos "Ursitos" ao longo do ano letivo. Inclui poemas, músicas e descrições de trabalhos manuais, celebrações de datas comemorativas e passeios educativos.
Uma vez chamados, uma vez escolhidos, não tenho como tomar outro rumo, tomar outro caminho, não temos como projetar aquilo que seria a nossa paz e felicidade. Uma vez que escolhido para esse trabalho exemplar na Terra, não de construção, nem de demonstração de coisas que se materializaram, de coisas que as vezes podemos manipular e construir, mas um coração voltado para a recuperação do caráter humano, da dignidade humana onde talvez a força da expressão não pudesse deixar nada, não
pudesse mostrar nada, porque estamos navegando no oceano em círculos e precisando encontrar a passagem secreta que nos põe em linha reta, trilhando aquilo que seria o caminho que levasse o homem a ter o desejo de Deus, sábio, arquiteto, construtor, desenvolveu todas essas galáxias, todos esses habitats de vida, criou seres para todos os espaços existentes no céu e na Terra.
Este documento contém vários textos curtos produzidos por alunos do 5o ano sobre diversos temas como amigos, família, animais de estimação e viagens. Os textos variam em gênero, incluindo poesias, contos e descrições.
Este documento contém 10 pequenas histórias ou crônicas sobre experiências de vida e reflexões da autora. As histórias abordam temas como comunicação, vizinhos, mudanças, lembranças do passado e distração. O estilo é descritivo e introspectivo.
Este documento explora vários aspectos da experiência humana como viver, nascimentos, mortes, relacionamentos, emoções e eventos da vida como transformações, encontros, medos e descobertas. Ele também menciona elementos da natureza como árvores, terra, fogo e chuva e como eles se relacionam com a condição humana.
Ensaio pesquisa ac a-o italo a. de oliveira - finalpiaprograma
O documento discute a educação não formal e sua relação com a educação formal. Primeiro, questiona se a educação não formal está em oposição à educação formal e se é aceita apenas fora da escola. Segundo, relata experiências do autor como educador musical que mostram como os dois tipos de educação podem coexistir. Terceiro, defende que as artes estão diretamente ligadas à aprendizagem não formalizada.
Este documento descreve o Programa de Iniciação Artística (PIÁ) implantado no Centro Cultural da Juventude (CCJ) em 2014. O PIÁ é apresentado como um "corpo" com diferentes partes como a cartografia como "pele", o prédio do CCJ como "esqueleto", os monitores como "articulações", os processos como "irrigação" e a equipe como responsável pela "respiração". O objetivo é entender o funcionamento do PIÁ no CCJ de uma perspectiva orgânica e holística.
Piá - espaço de encontro Fabi Ribeiropiaprograma
O documento descreve o programa PIÁ, um espaço de encontro entre crianças e artistas educadores para experiências artísticas, estéticas e afetivas. O PIÁ promove a autonomia e expressão individual e coletiva das crianças por meio de atividades como a criação de narrativas e encenações de histórias, fotografias, teatro, dança e manifestações políticas, como uma carta sobre o direito de brincar. O programa oferece uma educação não bancária, por meio do diálogo e compartilhamento entre as cri
1) O documento descreve a história do ensino artístico no Brasil desde a chegada dos jesuítas até a década de 1970, marcada por idas e vindas e influência de modelos estrangeiros.
2) O programa PIÁ estabelece uma relação direta com as primeiras Escolinhas de Arte do Brasil criadas em 1948 para influenciar o sistema educacional público.
3) A educação artística brasileira construiu-se sobre adaptações de modelos estrangeiros e tentativas frustradas de criar
Este documento descreve a experiência de uma artista educadora no programa Piá na Biblioteca Monteiro Lobato. Inicialmente, ela descreve seu medo e dúvidas iniciais, mas logo se permite experimentar novas experiências. Posteriormente, ela relata um encontro onde uma criança se comunica através do silêncio. Finalmente, ela descreve como o programa adaptou-se a uma nova sala menor, transformando-a em um espaço criativo compartilhado entre as turmas.
O documento descreve a experiência de um grupo de educadores artísticos e crianças no Programa de Iniciação Artística (PIÁ) na Biblioteca Monteiro Lobato. Uma criança chamada Cauê apresentou aos educadores a história de uma pedra chamada obsidiana, levando o grupo a uma jornada de descoberta sobre essa pedra. Após meses de pesquisa, as crianças transformaram pedras encontradas na biblioteca em "catadores de obsidianas". O documento reflete sobre como as crianças podem ensinar e transformar os
Este documento contém vários textos curtos sobre bibliotecas e a importância da leitura. Um conto breve descreve como uma menina chamada Memória inventou a escrita para ajudar as pessoas de seu país a se lembrarem do que aconteceu durante o dia. Outro texto reflete sobre como a biblioteca permite que as pessoas descubram surpresas sobre si mesmas e sua história. Um poema usa metáforas para descrever a experiência de encontrar um livro especial na biblioteca.
Os alunos assistiram a um curta-metragem de animação sobre uma lasanha assassina. Eles depois analisaram o filme e produziram suas próprias histórias ficcionais sobre objetos ganhando vida, como um livro chorando e uma bicicleta falando com seu dono.
O documento conta histórias de diversas crianças que viviam no Reino Encantado da Vila das Artes. As crianças traziam alegria e arte para o reino através de suas personalidades e histórias únicas, tornando o local florido e acolhedor. Cada criança contribuía para a atmosfera alegre, divertida e leve do reino.
Este documento resume três causos populares brasileiros:
1) O causo da menina que viu o avô devolver o terno emprestado para o seu velório depois de anos.
2) A história de um caipira que dava água a uma menina fantasma que aparecia pedindo água todas as noites.
3) O relato de uma avó sobre ter visto um velhinho com uma roupa no braço atrás da casa quando era criança.
Um casal, uma sina. Sofrer. Como eles mesmos
disseram: A vida gira, não há espaço para choro nem
lamentações. Movida por forças que não lhe dizem
respeito ou que tem tudo a ver, talvez pelo pecado
capital que todos levamos ao nascer. Um novo autor
que dar falas aos personagens, para que eles próprios
insiram suas verdades, histórias e vida. Vocês vão se
sentirem no âmago da ação, bem próximos, como
fizessem parte da mesma.
Este documento apresenta o início de uma história sobre um grupo de seis crianças que são levadas pelo tio para um acampamento na mata. As crianças chegam fazendo muito barulho e exigindo diversas coisas. O tio planeja uma viagem de acampamento para mantê-los ocupados durante uma semana.
Este documento apresenta o início de uma história sobre um grupo de seis crianças que são levadas pelo tio para um acampamento na mata. As crianças chegam fazendo muito barulho e exigindo comida e brinquedos. O tio planeja uma viagem de acampamento para mantê-los ocupados durante uma semana.
O documento contém trechos de poemas de Manuel Bandeira e informações sobre livros literários. Inclui resumos de obras como "O Enigma do quadro roubado", "O pai que não entende nada" e "Revolução em mim", além de menções a temas como medo e amor na adolescência.
A autora recebeu um diário em vez de um telemóvel novo para a escola, o que a deixou desapontada. Ela tenta fazer os trabalhos de casa sobre a peça Sonho de Uma Noite de Verão de Shakespeare, mas tem dificuldade em imaginar a aparência da personagem Trasgo.
O menino encontra uma galinha no quintal de sua casa e decide salvá-la da morte, já que sua mãe pretendia cozinhá-la para um almoço. Ele batiza a galinha de Fernanda e passa o dia ensinando-a a responder perguntas com a cabeça. O menino avisa Fernanda sobre os perigos da cozinheira e promete protegê-la.
Este documento descreve uma oficina de 5 momentos para educação infantil com foco em autoconhecimento, autoestima e valorização da diversidade. Cada momento inclui sugestões de atividades baseadas em histórias infantis e poesias que abordam essas temáticas.
Este documento descreve uma coletânea de histórias criadas por alunos do 9o ano após participarem de uma oficina pedagógica sobre aterros sanitários. Os alunos fizeram pesquisas e visitaram um aterro sanitário para desenvolver suas histórias, que abordam temas ambientais como resíduos sólidos.
Este documento fornece sugestões de atividades para uma oficina de incentivo à leitura, incluindo: (1) construção de fantoches e esculturas baseadas em histórias lidas; (2) recontar histórias populares inserindo objetos aleatórios para torná-las engraçadas; e (3) exibir trabalhos criativos de alunos como poesias, histórias ilustradas e contos.
Este documento fornece sugestões de atividades para incentivar a leitura entre estudantes, incluindo a construção de fantoches e esculturas com base em histórias lidas, e a recontar histórias populares inserindo objetos aleatórios para torná-las mais engraçadas. As atividades visam engajar os alunos e formar um grupo de leitores na escola.
O texto descreve uma cidade triste no país de Alefbey onde a tristeza é fabricada em fábricas e enviada para o mundo. Uma pessoa chamada Xá do Blá-blá-blá é eleita para governar a cidade e tenta melhorar o humor dos cidadãos falando sem parar.
O documento apresenta três microrrelatos sobre personagens que enfrentam situações de fracasso, mediocridade e distração na vida. No primeiro texto, Walter viaja rumo ao próprio fracasso. No segundo, Jânio levou uma vida medíocre e sem grandes aventuras. No terceiro, o narrador nasceu por acidente devido a uma distração de sua mãe.
Este documento apresenta um relato folclórico do povo indígena ikolen-gavião, de Rondônia, sobre como o céu quase esmagou a Terra no passado distante. Nele, um velho pajé conta aos meninos reunidos em volta da fogueira como o céu começou a cair lentamente em direção à Terra, apavorando as pessoas. Um menino de 5 anos conseguiu salvar a humanidade atirando flechas adornadas com penas em direção ao céu, fazendo-o subir novamente.
O documento apresenta as atividades de uma aula sobre memórias literárias. A atividade 1 discute o que são memórias e como podem despertar emoções. A atividade 2 pede que os alunos leiam o texto "Como num filme", no qual o narrador conta memórias de sua infância e juventude em São Paulo por meio de comparações com o cinema.
Semelhante a Vanessa Biffon - Ensaio Piá 2014 (20)
1. PIAN.D.A.1 (work in progress)
Primeira história ou Ensaio de Brincar com as Palavras
-‐ IOKALÁ MAGI – Bia diz forte e sorrindo.
As crianças se entreolham.
-‐ NAGITO BRUNCUCÁ, IT I BIRIÚ, COM KÁ? – Bia aponta para Isadora.
-‐ COM KÁ I TÊ – tento ajudar.
-‐ TE TU, TUNUKÁKÔ, MININI – pega algumas pedras e tinta. COM KÁ, COM LÁ, COM PIRICULÁ, IIGÔ TIRÊ – sua voz
adocica. BIRICÔ?
-‐ BIRI, BIRI – se arrisca João.
-‐ BIRI TÔ, JOJO!
Todos gargalham.
-‐ QUIRIMÁ TU VÁ NIGUÍ? – pergunta Kátia desconfiada apontando um pincel.
-‐ PAPAQUERÊ DINO DINÉ – afirmo.
Vitória com medo olha insistentemente para garrafa do Saci.
-‐ Tá todo mundo doido! – Nina tem certeza.
-‐ MANIQUENÊ, NINE, TUDOKÚ É LOKÚ – digo.
-‐ E KEN É QUE É OCHÊ? – Pablo misturando idiomas.
-‐ HHUUMMMMMM... PIÁPORÊ.
Kátia já está pintando. Violeta pega uma pedra e mergulha na tinta; seu dedo suja também, decide então pintar as
bochechas.
-‐ SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSQUAQUAQUA – Vitor
corre por toda a sala – SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSQUAQUAQUAQUAQUAQUA.
1
N.D.A.:
Referência
à
Zina
Filler,
artista
educadora
que
sempre
diz
que
nós,
do
PIÁ,
somos
Nenhuma
Das
Alternativas.
2. -‐ VRUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMTÁTÁTÁTÁ ... TÓIM TENTÉM... DIONNNNNNNNNNNNNN... TIC TIC TIC POW
POW – Erick acompanha. RÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁRÁ…
-‐ IRIÚ, XINI? – pergunto pro Otávio.
-‐ Tô com fome.
-‐ IRIÚ NU MÔÇO?
Otávio olha com desprezo
-‐ É daqui a pouco, tá? – quebro o feitiço.
...
-‐ TEM COR VERMELHALHONA? – quer Juliana.
-‐ VERMELHALHONA?
-‐ PIRIQUI KIKI, KÔKÔ, KOKA, KIKI, XIXI, PIRIRI, XOXOTA.
Me assusto.
-‐ KABÔ, TICÁ – Bia me salva.
Juliana larga a tinta. Anda um pouco. Vê o que seus amigos fazem. Decide ser a mãe-gata do Otávio. Ele a olha com
desprezo... mas acaba deixando.
-‐ KABÔ TUTO QUI FÊ? – pergunto em alto e bom som.
Nenhuma resposta. Passam-se 15 minutos.
-‐ aumentando o som: KABÔ TUTO QUI FÊ? Ó O ORÁ – mostro o relógio.
Nenhuma resposta.
Nisso, Vitor que corria a sala toda há horas kabrubumbum na folha que splaticum da Kátia:
-‐ BUÁÁÁAÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!
-‐ BUÁÁÁAÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ! – do Vítor.
A mãe da menina, que gostava de coçar a orelha na fechadura durante o encontro do PIÁ, entrou e:
-‐ UI, UI, AI, AI, UI, O KÊ? O KÊ? AI, UI, AI, AI, AINN, GRRRRRRRRR! SEUS, SUAS, AI, AI, GRRRRRR, GRRRRRRRR! –
foi o que ela disse.
-‐ ............................................. – foi o que nosso olhar disse.
3. Outras Histórias
Mestre Ambrósio vem cá, histórias pra nos contar
... e quase eles não voltaram do ano anterior. Pra trabalhar com criança e adolescente tem sim que gostar deles e tem nada que
julgá-los. A Beth estava comigo, ainda bem. Queremos fazer teatro. Teatro, teatro, o que é teatro mesmo? O que vocês querem
falar? Marília chora três semanas seguidas, a mãe lhe disse que era Tpm, mas ela não gostou das fofocas por whatsApp, poxa!
Ah, já sei, juntem-se em grupos e desenhem os sonhos pro futuro que vocês tem. Eu não tenho nenhum sonho. Não? Nem ter um
amor correspondido? Nem ganhar na loteria? Nem voar? Não. Então, escreve aí alguma profissão que você quer ser quando
crescer. Os tambores estavam aquecendo para um mergulho maior, e fazer arte não é necessariamente um mergulhar em si
mesmo? Eles foram corajosos e começaram a trazer histórias reais, da relação familiar. Tantas dores e muitas dúvidas: eu posso
ter uma opinião diferente dos meus pais e ainda amá-los? Seria muito duro somente contar esses relatos, precisava surgir um
suspiro, um respiro, uma figura que brincasse com as dificuldades, um brincante e Bia soprou: Mestre Ambrósio. O mascarado do
Cavalo Marinho encantou. Acabou vendendo aquelas histórias em troca de doidices: uma pedra obsidiana, um bolo de monstros,
alguma chuva enlatada, e a metáfora se fez forte quando aquelas crianças e adolescentes tiveram a coragem de subir num palco e
contar suas próprias histórias para quem quisesse ver e ouvir, inclusive, para suas famílias.
Mãe-Terra
Nossa Gaia tem outro nome: Jaqueline, ou para os mais chegados, Jaq. Gosta de coisas naturais, como não poderia deixar de ser,
e é especialista em geo tinta. Passa por São Paulo olhando e recolhendo as cores de terra: vermelha, roxa, marrom, bege...
Peneira tudo num peneirão que tem no seu quintal com ajuda dos filhos, enquanto deixa os salgados naturais com recheio de
escarola no forno, daqui a pouco será hora do lanche. Às sextas luta pela reabertura do Parque Augusta e depois pesquisa em
cadernos de cultura atividades bacanas para o final de semana. Faz feira aos domingos e mesmo na xepa, consegue identificar o
tomate mais bonito. Gosta de cheio de chuva. Faz bolinho de banana e deixa com os filhos dividirem no PIÁ. Anda sem pressa.
Não mata formiga.
O Vítor e a dona Aranha
4. Que raiva me dá do Vítor. Ele pula, tropeça nos amigos, não dá boa tarde, destrói os brinquedos que acabamos de construir, grita,
não me deixa falar, enquanto fazemos roda ele dá voltas na gente, ele sai e se esconde no banheiro, me faz ir atrás dele, recorta
os gibis que não pode, se pendura em mim, por onde passa só se ouve; “Pára Vitor!”, faz o encontro parar mil vezes para fazermos
reunião e olharmos nossas atitudes, corre na praça, brinca onde tem pombo, puxa com força o tecido colorido que mandei costurar
para dar aula, não compra minhas propostas artísticas, está o tempo todo me fazendo questionar o que é ser artista educadora e
outro dia fez surgir em mim uma grande aranha cabeluda, venenosa, mas que gostava mesmo era de prender criança, sim, prendi
o Vitor, sem machuca-lo, mas imobilizei seus movimentos; é claro que a aranha era mais forte que ele, era uma aranha adulta, e
depois de muito lutar, suar, fingiu que desmaiou e assim o soltei. Virou para mim e disse: “Não tá com nada, hein, Dona Aranha!”
Enfim... Depois desse dia surgiu uma amizade e um amor tão grande. Obrigada Vítor.
Três meses: dan-çan-do
Avoa meninada. Coloca um objeto no espaço e conta uma história com o corpo, sem falar. Coloca uma música. Salta, gira, cai e
repete. Escolhe e repete. Eles gostam de repetir. Renata Avoa no Sesc. Lama, terremoto, vento, chiclete, gesso. Repete o que o
outro faz. Avoa na praça, nos brinquedos, nas árvores. Pina Bausche é teatro ou dança? Porque eles querem o vestido vermelho?
Improvisa repetindo. Guerra. O vestido é meu! Pina e as cadeiras com moças e moços. Improvisa e repete o que tem vontade.
Qual movimento é seu? AnaLu e Miguel estão avoados! Cadeiras dançando: meleca giro de lesma, raio x, trem. Repete. Raphael
“desavoou”. Último dia de encontro: re-pe-tin-do. Três meses: dan-çan-do. Eles amam re-pe-tir.
Mulheres Árvores
Elas só queriam levar mudas de plantas de um lugar para outro. Colocaram nas costas. Havia mudas de cerejeira, de manjericão,
de girassol e de sequoia. Começaram a andar, o caminho era longo. A que carregava manjericão, de tanto andar, aproveitou para
matar a sua fome comendo as folhas da planta que carregava. Exalava um hálito bem cheiroso e fazia xixi verde. Acostumou-se
com isso. O manjericão crescia vistoso e forte e muito mais rápido do que seria comum. O que estava acontecendo? A mulher
refletiu por longa caminha, e acabou descobrindo que tamanha fartura não passava de uma paixonite aguda do manjericão por ela.
Continuou o caminho em clima de romance... A que carregava a muda de cerejeira vendo tantos asfaltos cheios de cimento ficou
uns dias para trás, abrindo buraco e jogando sementes por lá. Deixava-se guiar pelas borboletas. Encontrava cimento, abria
5. buraco. Ouvia por um dia inteiro o som do vento que a levava para outras paragens. Encontrava cimento, abria buraco. Via um
buraco gigante. Entrava nele, fazia vários buraquinhos e colocava sementes. Dias ou meses ou anos se passaram. Até que um dia
olhou para frente e não viu suas companheiras. Olhou para trás e viu buracos. Perdeu-se. Ficou sem certeza. Sentiu saudades do
caminho de antes, do carinho das mulheres, quis encontra-las. Olhando atrás descobriu que algumas sementes tinham vingado e
que até um buraco lá no fundo tinha se transformado numa cerejeira bem alta. Subiu e gritou por elas. Imediatamente borboletas
grudaram em suas roupas que se rasgaram de tão velha. Nua, foi levada com a ajuda do vento ao encontro das mulheres que
sabiam que, mesmo demorando, um dia ela ia voltar. Depois de muito sol e felicidade, risadas e fartura, veio o inverno. Fazia frio e
a muda de girassol parecia que morreria antes do destino. Dava dó olhar aquele broto ainda nem aberto, murcho e levemente
desbotado; precisava de sol! O sol tímido vinha somente nos primeiros raios da manhã, horário que a mulher ainda dormia na
barraca improvisada, levantada para aguentar aqueles dias de caminhada. Passaram-se alguns dias e a mulher não sabia o que
fazer. Muito dedicada, jogou água, mas teve medo de matar a planta afogada. Desenhou num papel um sol bem grande e deixou o
desenho ao lado da planta e nada. Chorou. Chorou um choro grande e sincero, meio dramático, mas era assim mesmo que ela
era, e suas lágrimas de sal acabaram por matar o girassol. Parecia que para essa mulher a travessia tinha acabado. Ela decidiu
então enterrar a muda defunta e continuar o trajeto mesmo assim, ajudando a carregar a muda das amigas. Enfim, a mulher que
carregava a sequoia, sinceramente, ninguém sabia onde estava com a cabeça! Sequoia é uma das árvores maiores que existem
no mundo. Como o caminho era longo a árvore que não quis esperar foi crescendo. Crescendo igual fome depois de brincar.
Crescendo igual frio na barriga quando se escorrega num tobogã. Quanto maior, mais pesada! Mas a mulher não desistia, era
teimosa e queria continuar carregando. Ficou corcunda. As raízes iam rasgando o saco e saindo, o tronco crescendo pro céu, as
folhas se confundiam com o cabelo da mulher, a casca protegia ambas ali naquele percurso. Não sabia mais se havia uma mulher
ali, só se via árvore. O que era uma coisa e o que era outra? Finalmente chegaram ao destino exaustas, mas plantaram as mudas
com alegria. A mulher da sequoia decidiu ficar e não voltar com elas, iria construir uma casa na árvore, descobriu que esse era seu
grande sonho e se despediu. As outras voltaram. Qual o caminho da volta? – a terceira mulher perguntou para um senhor que
passava. Ele pensou, mas não teve dúvida. “Como o percurso é longo, é sempre melhor seguir os girassóis, que por sua vez se
guiam pelo sol. É só voltarem por esse caminho e quando chegarem na plantação de girassol lá adiante, perto do rio de sal,
repousem e se alimentem da própria flor. Depois sigam a viagem mais fortificadas”. As mulheres se olharam e entenderam tudo.
6. O QUE ANTE-CEDEU O ENSAIO
Como escrever um ensaio?
Ensaio é um texto literário breve, situado entre o poético e o
didático, expondo ideias, críticas e reflexões éticas e
filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais
flexível que o tratado. Consiste também na defesa de um
ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema
(humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral,
comportamental, literário, religioso, etc.), sem que se paute
em formalidades como documentos ou provas empíricas ou
dedutivas de caráter científico.
SÃO AS PERGUNTAS QUE ME MOVEM NO
MUNDO
LEVANTAMENTO DE PROBLEMAS NO PIÁ
(Artístico-Pedagógico, Estrutural/Politico, Humano)
- “Quem é este adulto artista educador? Quais suas
intervenções, interações e intenções quanto às
crianças? E quem são estas crianças? De qual infância
estamos falando?”
- a estrutura da SMC de continuidade e duração do
ano PIÁ não condiz com a proposta, mas mesmo assim
a gente se adapta – força e contradição da adaptação
do PIÁ ou seria resistência?
- e quando eu me perco?
- medo de ser só recreação
- porque as crianças precisam de mim no processo
delas? Opa, eu também estou em processo?
- “química” da equipe: o campo perigoso da
subjetividade profissional
- que arte estou falando? Ensinada como e para quem?
- o que é criação?
7. De que pensamento artístico-pedagógico estou falando?
EDUCAÇÃO ANARQUISTA: POR UMA PEDAGOGIA do R I S C O – SILVIO GALO
“... a educação como fenômeno político-social pode se abrir em duas frentes: ser o veículo da reprodução da sociedade, e,
portanto, de sua manutenção; ou ser um espaço privilegiado para a realização de algumas tarefas que culminam com um
processo radical de transformação da realidade social” – p 287
- “é da individualidade que surge a amplitude social” – idem
- “A construção de uma sociedade solidária passa também pela construção social da liberdade” – p. 289. “... a liberdade não é
entendida pelos anarquistas de modo similar à concepção burguesa, e vê na liberdade um fator individual e natural, e não como
um fator coletivo e cultural, isto é, produzido social e historicamente [...] Sendo a liberdade fruto de uma construção coletiva, ela
é antes de tudo, um aprendizado” – p. 290
- “Mas no seio de uma sociedade de exploração como é o capitalismo, qual o significado de uma educação libertária?” – p. 291
- Antes: Como é possível, em uma sociedade que se formou sobre um discurso liberal, significando um avanço histórico no grau
de liberdade da sociedade, estar fundada em um sistema de poder e de opressão, tão avessos à liberdade que ela defende e fez
avançar? – p. 291. Resposta: A liberdade moderna deve ser compreendida em dois aspectos: o social e o individual. Se por um
lado houve a liberdade individual, mesmo que em detrimento de outras individualidades, não houve um avanço na liberdade
social. O indivíduo cada vez mais se torna isolado, solitário e imbuído de uma sensação de insignificância e impotência, o que de
certa maneira, lhe deixa exposto a novos tipos de escravidão” – p. 292
- “O autoritarismo se exerce quando você delega, no momento em que abdica da autogestão e autoadministração vital.
Acabamos por transferir a nossa autonomia e entramos submissos no jogo do poder” [...], ou seja, “ao delegarmos a autoridade,
abdicamos também da responsabilidade. Se alguém tem autoridade sobre nós, passa a assumir a responsabilidade por atos que
seriam nossos, ou por atos que cometemos como consequência daquela autoridade [...] Ao mesmo, tempo que a submissão traz
8. um aspecto negativo, é também fonte de certa positividade, pois permite à pessoa a leveza de não precisar assumir a
responsabilidade sobre os atos” – p. 294
- Liberdade é um fardo, portanto, segundo o autor existem 3 fugas principais da liberdade: “o autoritarismo, onde decorre
aquela dissolução do ego no ego coletivo – na perspectiva psicológica – do ponto de visto político; a destrutividade, uma
compulsão psicológica, uma tentativa de eliminar o mundo, para não ser eliminado por ele; e o conformismo, que através do
alheamento leva a uma vida mecânica, conformada, sem criatividade, que reproduz indefinidamente a mesmice, sem nenhum
comprometimento com a singularidade e com a mudança” – p. 297
- “Uma vida libertária e autônoma implica na negação do poder e no assumir de responsabilidades individuais e sociais” – p. 297
- “É na busca por segurança que se estabelece o poder”. “Se não delegamos nada a ninguém, vivemos permanentemente em
risco, [...] risco é sinônimo de liberdade” – p. 297 e 298
- Resposta à primeira pergunta: “É pedagogia do risco, pois ao mesmo tempo em que preocupa-se em criar condições
estruturais para que cada um dos indivíduos desenvolva sua singularidade, procura também trabalhar o processo de modo que
dele brote a liberdade, como construção coletiva do grupo de indivíduos [...] Este é o sentido da educação anarquista no seio da
sociedade capitalista, a criação de indivíduos críticos, conscientes e criativos, abertos para a amplitude social, e mais do que
isso, em perfeita relação com ela. Tem função, portanto, de criar o novo, o diferente, quebrar estruturas de reprodução da
sociedade e, com isso, criar polos de resistência e focos de desenvolvimento de uma revolução social [...] e essa revolução deve
ser permanente” – p. 300-301
- “A educação é praticada pela sociedade como um todo, e não apenas pela escola” – p. 305
9. O QUE ME INSTIGA É O PEGA-PEGA: UM POUCO SOBRE A POÉTICA DO PIÁ – Celso, Karin, Isabelle e
Roger do PIÁ
- “...a primeira característica observável na atividade de uma criança é movimento. Ao movimentar-se no espaço por um
determinado período de tempo, a criança cria e exercita um tempo que se estende como se derramasse no espaço. O constante
impulso para agir é o que leva a criança a conhecer o mundo. Para a criança ainda não existe a noção de EU e o MUNDO
estando ela (corpo) mergulhada no mundo (outro) nada se dissocia. Em seus movimentos a criança, inconscientemente, descobre
e toma posse do seu corpo, experimenta e cria seus contornos, percebe e apreende o que seria o primeiro mundo exterior que lhe
é apresentado. A criança dorme para dentro do seu próprio corpo.”
- PAVIS: “O performer realiza a encenação do seu próprio eu”
- “Percebê-las [a criança] para saber o que elas estão expressando de si mesmas, e refletir como e o que pode fazer o adulto para
garantir e potencializar a construção do desenvolvimento e aprendizado por elas próprias”
- “... o verdadeiro encontro com o outro pressupõe o encontro consigo mesmo”
- “A brincadeira é o território espontâneo de experiências simbólicas e poéticas onde a criança se mostra envolvida, vigorosa
e intensamente presente em sua ação que transborda de sentido”
10. FAZER SURGIR ANTIESTRUTURAS
Marina Marcondes
Teatralidades, Corporalidades, Espacialidades, Musicalidades ou tudo junto
- infância: um grande momento de liberação de maneiras de ser e estar, de nonsense, bem como de grande poder de
dramaticidade, seja no campo cômico, seja no campo trágico, tragicômico, e assim por diante. P. 2
- como pode ter análise crítica sem análise de contexto? P. 5
- Abordagem em espiral. P. 6 “Bagunçar um pouco a linearidade das especificidades das quatro linguagens, que, se trabalhadas
de modo integrado, podem tornar-se uma só”
- work in process (trabalho em processo). P. 7
- Poiéses: “Há nessa palavra, uma densidade metafísica e cosmológica que precisamos ter em vista. Significa um produzir que dá
forma, um fabricar que engendra, uma criação que organiza, ordena e instaura uma realidade nova, um ser”. P. 8
- Ateliers Livres: experienciação, criação, novidade, expressividade, vida. P. 7 e
8
- Liberdade para performar: “o saber não pertence ao educador, não reside em sua formação, técnicas e conhecimento; o saber
encontra-se entre ele e seus alunos”. P. 11
- “Nossa noção de infância e de juventude em diálogo com nossa noção do que é Arte conversam conosco e com nossos alunos o
tempo todo, ruidosa ou silenciosamente”. P. 11
- “criança sociológica [conceito de Sarmento]. O cerne desta noção de infância está em propor pensar as crianças como seres
sociais que integram um grupo social distinto”. P. 12
- “Se sabemos exatamente o que vamos fazer, para que fazê-lo?” Picasso
11. - “... a partir de tudo que pensamos ser importante ensinar, sim, como adultos responsáveis por seus processos de mergulho na
educação estética, mas sem nunca deixar de prestar atenção a tudo aquilo que a convivência com elas está nos ensinando em
contrapartida, em correlação, como correntezas de um mesmo rio, em transformação, em curso permanente” p. 18
- “... importantes fundamentos: ensino e sou ensinado por meus alunos; meus alunos não são ‘folhas de papel em branco’,
possuem herança cultural e biografia anterior ao encontro comigo e com as aulas de Arte... E será desse ‘material’ entre mundos,
entre corpos, entre tempos e espaços que projetos serão criados. As intervenções serão interessantes quanto mais revelarem
algo sobre quem é o professor de Arte. Essa busca do ‘quem’ também significa a busca de um ‘olhar antropológico’: conexão
onde quem educa e quem é educado são parte de um mesmo contorno, uma mesma partitura: a partitura relacional”