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UMBANDA
Um guia para a verdade interior onde
o Amor deve ser o rumo.
INTRODUÇÃO
É uma religião de culto milenar, que surgiu originalmente como um movimento
hermético e fechado nos Templos de Luz, nas academias iniciáticas, em civilizações
de grande evolução, e teve sua função maior revelada quando precisou se
transformar num culto gerido por magos brancos para combater o então
emengente movimento de magia negra.
Etimologicamente, o vocábulo Umbanda provém do prefixo AUM e do sufixo
BANDHÃ, ambos do sânscrito.
AUM – é o próprio símbolo sonoro significativo da Trindade do Universo
representando Espírito, Energia e Matéria.
BANDHÃ – em sua expressão mística e iniciatica, significa o movimento incessante,
força centrípeta emanada do Criador, o Ilimitado, exercendo atração na criatura
para o despertamento da consciência angélica.
AUMBANDHAN – é o conjunto das leis divinas, ou seja, a Lei Maior Divina.
ORIGENS CÓSMICAS DA UMBANDA
UMBANDA GENUINAMENTE BRASILEIRA
Sendo uma religião genuinamente brasileira, a Umbanda é formada pelo
congraçamento das três raças matrizes deste povo, o negro, o índio e o branco.
Pesquisas revelaram que a maioria da população negra
que aqui aportaram era de procedência sudanesa e em
menor número os negros de origem banto.
Dos Sudaneses, os mais importantes foram: Iorubás ou
Nagôs, Gêges, Minas, Hauçás, Tapas, Bornus e Gruncis.
Com esses negros sudaneses entraram dois povos de
influência maometana: Fulas e Malês.
Dos negros Bantus, os mais importantes foram: Angolas,
Congos ou Cambindas, Benguelas e os de Moçambique.
Raças matrizes
Raiz Africana
Devido as várias línguas faladas em uma mesma senzala, surgiu a primeira dificuldade da
pratica de um culto. Então a solidariedade deixou de acontecer no plano doméstico para se
tornar uma solidariedade étnica.
O Nagô passou a ser a língua franca da única instituição religiosa negra no Brasil, pois os
negros escravizados eram majoritariamente iorubana.
Os chamados cultos de nações ou culto africano sofreram adaptações com o passar do
tempo, até perder suas características, dando origem ao Candomblé.
Nossos índios, especialmente os citados Tupy-nambás e Tupy-
Guaranis, não eram povos primitivos que estivessem no início
de sua evolução. Eram de uma raça muito antiga com origem
de milhões de anos e que estavam em franca decadência no
último ciclo de sua raça.
Sua Teogônia, era de grande pureza e elevação, prova de que
já tinham alcançado uma forte maturação espiritual.
O Nheengatu era o idioma sagrados dos Tupy-nambás e Tupy-
Guaranis. Era uma língua raiz, polida, trabalhada através de
milênios. Era um idioma polissilábico.
Segundo sua concepção religiosa, eram sobretudo um povo
monoteísta, pois acreditavam em um Deus Supremo a quem
chamavam de TUPAN.
Raiz Ameríndia
Adoravam ainda:
GUARACI (o sol) – representava o eterno masculino, o princípio vital positivo.
YACI (a lua) – representava o princípio feminino.
RUDÁ (o deus do amor e da reprodução) – A união dos dois princípios na criação da natureza.
Representavam a tríplice manifestação do poder de TUPAN.
O Culto de Muyrakytan
Um culto antiquissimo, pré-histórico, professado pelos primitivos e mais antigo
habitantes do Brasil.
Muyrakytan ou Murayrakitan
MURA (mar, água); YARA (senhora, deusa); KITAN (botão de flor) – Deusa que floriu das
águas.
Divindade aquática, considerada a filha de Yacy, adorada pelas mulheres
que usavam amuletos mágicos em forma de disco, confeccionados de
argila verde denominada ita-obymbaé colhida no fundo do lago sagrado
Yacy-Uaruá pelas Cunhãtay, moças virgens escolhidas desde a infância
como sacerdotisas do culto.
Este disco de nefrita perfurado no centro, representava o sexo feminino, a
parte exterior do aparelho genital da mulher, bem como, o emblema
sagrado e divino do disco lunar.
O seu equivalente para os homens era o TEMBETÁ (talismã de Guaraci) ,
também de nefrita verde, em forma de T, que os índios traziam pendente
no lábio inferior. Era um símbolo fálico que representava o Poder Criador ,
o Princípio Fecundante, o Eterno Masculino.
A muyrakytan e o tembetá juntos representavam a força mágica de TUPAN
– O Deus ÚNICO.
Sincretismo
Graças ao sincretismo Orixá-Santo Católico, a sobrevivência dos cultos africanos
tornou-se possível, embora, inicialmente tinha intenção de fazer desaparecer as
tradições religiosas africanas o que acabou por não ocorrer.
Este sincretismo apresenta diferença entre alguns estados e regiões do Brasil,
porém, geralmente temos:
Orixalá – sincretizado com Jesus, denominado Pai Oxalá;
Ogum – São Jorge;
Oxossi – São Sebastião;
Xangô – São Jerônimo;
Yorimá – São Cipriano;
Yori – São Cosme e São Damião;
Yemanjá – Nossa Senhora.
As fusões da Raiz Afro e Ameríndia
O culto banto dos africanos aqui no Brasil começou a receber as influência dos
outros cultos, principalmente do Nagô.
Do lado ameríndio, o primitivo Culto de Muyrakitan foi sendo esquecido, deixando
como herança, mais ainda conservados seus aspectos puros, o Culto da Yurema.
Com o passar dos tempos ocorreu uma mistura dos ritos africanos e ameríndios, a
essa fusão, denominou-se Adjunto de Jurema, o que na realidade, já era uma
degeneração do verdadeiro Culto da Yurema.
Essas práticas religiosas que envolviam ervas, rezas, invocações, oferendas e
cânticos, passou a ser chamado pelos brancos de Pajelança.
Da fusão do culto dos bantos e o Adjunto de Jurema, originou-se algum tempo
depois, outra espécie de rito, chamado de Candomblé de Caboclo, onde a
influência ameríndia era superior. Com a predominância do uso da feitiçaria, surge
a prática do Catimbó, uma degeneração maior ainda.
FUNDAÇÃO DA UMBANDA
Devido a situação criada pela fusão, degeneração e mistura das raizes afro e ameríndia,
em paralelo com a situação do Espiritismo no Brasil, o Astral Superior resolveu
disciplinar os rituais de baixa estirpe impregnados de sentimentos de ódio e vingança.
Dando origem a Poderoso Movimento de Luz, realizado por espíritos que se
apresentaram como: Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, obedecendo ordens
superiores, lançando a UMBANDA.
Sendo a Umbanda uma religião sincrética, pois é a fusão de quatro culturas religiosas
(Culto de nação, Pajelança, Espiritismo e Cristianismo), ela foi criada e arquitetada para
combater o mau uso das forças negativas, a magia negra, com bases sólidas na
caridade.
Embora a fundação oficial, seja considerada como sendo em 15 de novembro de 1908,
pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, através do médium Zélio Fernandino de Moraes,
Matta e Silva relata que conheceu em 1935, um médium com 61 anos de nome
Nicanor, que afirmava receber desde os 16 anos o Caboclo Cobra Coral e Pai Jacob e
que desde o princípio suas sessões eram de linha branca da Umbanda, ou seja, desde
1890.
TRIANGULO DAS FORMAS
A Umbanda é uma poderosa Corrente Espiritual que tem dentro de si os aspectos:
religioso, filosófico, científico, simbólico, mitológico, ritualístico, litúrgico,
terapêutico e de magia, para a defesa das forças antagônicas. Essa poderosa
Corrente Espiritual é mantida pelo Astral, através dos espíritos de Caboclos, Pretos
Velhos e Crianças.
O triangulo fluídico representa os três aspectos em que a Lei da Umbanda trabalho
no Universo Astral ou no mundo da forma. As sete linhas se exteriorizam através das
TRÊS FORMAS ordenadas pela lei.
FUNDAMENTOS DA UMBANDA
 Um Deus Supremo – Fonte Criadora Universal;
 Culto aos Orixás – Manifestações Divinas;
 Mediunismo – Contato entre o mundo físico e o espiritual;
 Manifestação de Entidades ou Guias – Trabalhos espirituais incorporados a
médiuns;
 Uma Doutrina, uma Regra e uma Conduta moral e espiritual;
 Obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como:
FRATERNIDADE, CARIDADE E RESPEITO AO PRÓXIMO E A SI MESMO;
 Crença na imortalidade da alma;
 Crença na reencarnação e nas leis cármicas.
Apesar de variarem de acordo com a casa, esses são os fundamentos praticados
pela maioria de seus adeptos.
AS 7 LINHAS DE UMBANDA
As linhas da Lei de Umbanda, correspondem a 7, que é o número sagrado de todos os
símbolos, composto do ternário e do quaternário, dando origem as Variantes da Unidade
que constitui o Sagrado Setenário.
Linha tem como significado, Faixas de Frequencia Vibratória, que se interpenetram e se
estendem, onde os Orixás atuam. São nessas Faixas Vibratórias que se encontram as
Entidades e todos os seres, dentro da lei de afinidade.
Divisão das Linhas:
1ª - Oxalá – Representa o princípio, a Fé;
2ª - Yemanjá – Representa o Amor e a Geração;
3ª - Xangô – Representa a Justiça (coordena as Leis Cármicas);
4ª - Oxossi – Representa o Conhecimento, a Fartura e o Trabalho;
5ª - Ogum – Representa a Lei;
6ª - Omulú / Obaluayê – Representa a Evolução e a Saúde;
7ª - Yansã – Representa a Maturidade, Humildade e a Bondade .
Fontes de consulta:
 www.umbandadobrasil.no.comunidades.net
Senhora da Luz Velada – por Maria G. Costa (YACYAMARA) , neta de Matta e Silva;
 WorkShop de Apometria da Fraternidade do Grande Coração;
 TEDES – Apostila de estudo / Umbanda
Autor: Jorge Botelho
Trabalho elaborado e apresentado por
Edna Lira

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A origem e fundamentos da Umbanda

  • 1. UMBANDA Um guia para a verdade interior onde o Amor deve ser o rumo.
  • 2. INTRODUÇÃO É uma religião de culto milenar, que surgiu originalmente como um movimento hermético e fechado nos Templos de Luz, nas academias iniciáticas, em civilizações de grande evolução, e teve sua função maior revelada quando precisou se transformar num culto gerido por magos brancos para combater o então emengente movimento de magia negra. Etimologicamente, o vocábulo Umbanda provém do prefixo AUM e do sufixo BANDHÃ, ambos do sânscrito. AUM – é o próprio símbolo sonoro significativo da Trindade do Universo representando Espírito, Energia e Matéria. BANDHÃ – em sua expressão mística e iniciatica, significa o movimento incessante, força centrípeta emanada do Criador, o Ilimitado, exercendo atração na criatura para o despertamento da consciência angélica. AUMBANDHAN – é o conjunto das leis divinas, ou seja, a Lei Maior Divina.
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  • 7. UMBANDA GENUINAMENTE BRASILEIRA Sendo uma religião genuinamente brasileira, a Umbanda é formada pelo congraçamento das três raças matrizes deste povo, o negro, o índio e o branco.
  • 8. Pesquisas revelaram que a maioria da população negra que aqui aportaram era de procedência sudanesa e em menor número os negros de origem banto. Dos Sudaneses, os mais importantes foram: Iorubás ou Nagôs, Gêges, Minas, Hauçás, Tapas, Bornus e Gruncis. Com esses negros sudaneses entraram dois povos de influência maometana: Fulas e Malês. Dos negros Bantus, os mais importantes foram: Angolas, Congos ou Cambindas, Benguelas e os de Moçambique. Raças matrizes Raiz Africana Devido as várias línguas faladas em uma mesma senzala, surgiu a primeira dificuldade da pratica de um culto. Então a solidariedade deixou de acontecer no plano doméstico para se tornar uma solidariedade étnica. O Nagô passou a ser a língua franca da única instituição religiosa negra no Brasil, pois os negros escravizados eram majoritariamente iorubana. Os chamados cultos de nações ou culto africano sofreram adaptações com o passar do tempo, até perder suas características, dando origem ao Candomblé.
  • 9. Nossos índios, especialmente os citados Tupy-nambás e Tupy- Guaranis, não eram povos primitivos que estivessem no início de sua evolução. Eram de uma raça muito antiga com origem de milhões de anos e que estavam em franca decadência no último ciclo de sua raça. Sua Teogônia, era de grande pureza e elevação, prova de que já tinham alcançado uma forte maturação espiritual. O Nheengatu era o idioma sagrados dos Tupy-nambás e Tupy- Guaranis. Era uma língua raiz, polida, trabalhada através de milênios. Era um idioma polissilábico. Segundo sua concepção religiosa, eram sobretudo um povo monoteísta, pois acreditavam em um Deus Supremo a quem chamavam de TUPAN. Raiz Ameríndia Adoravam ainda: GUARACI (o sol) – representava o eterno masculino, o princípio vital positivo. YACI (a lua) – representava o princípio feminino. RUDÁ (o deus do amor e da reprodução) – A união dos dois princípios na criação da natureza. Representavam a tríplice manifestação do poder de TUPAN.
  • 10. O Culto de Muyrakytan Um culto antiquissimo, pré-histórico, professado pelos primitivos e mais antigo habitantes do Brasil. Muyrakytan ou Murayrakitan MURA (mar, água); YARA (senhora, deusa); KITAN (botão de flor) – Deusa que floriu das águas. Divindade aquática, considerada a filha de Yacy, adorada pelas mulheres que usavam amuletos mágicos em forma de disco, confeccionados de argila verde denominada ita-obymbaé colhida no fundo do lago sagrado Yacy-Uaruá pelas Cunhãtay, moças virgens escolhidas desde a infância como sacerdotisas do culto. Este disco de nefrita perfurado no centro, representava o sexo feminino, a parte exterior do aparelho genital da mulher, bem como, o emblema sagrado e divino do disco lunar. O seu equivalente para os homens era o TEMBETÁ (talismã de Guaraci) , também de nefrita verde, em forma de T, que os índios traziam pendente no lábio inferior. Era um símbolo fálico que representava o Poder Criador , o Princípio Fecundante, o Eterno Masculino. A muyrakytan e o tembetá juntos representavam a força mágica de TUPAN – O Deus ÚNICO.
  • 11. Sincretismo Graças ao sincretismo Orixá-Santo Católico, a sobrevivência dos cultos africanos tornou-se possível, embora, inicialmente tinha intenção de fazer desaparecer as tradições religiosas africanas o que acabou por não ocorrer. Este sincretismo apresenta diferença entre alguns estados e regiões do Brasil, porém, geralmente temos: Orixalá – sincretizado com Jesus, denominado Pai Oxalá; Ogum – São Jorge; Oxossi – São Sebastião; Xangô – São Jerônimo; Yorimá – São Cipriano; Yori – São Cosme e São Damião; Yemanjá – Nossa Senhora.
  • 12. As fusões da Raiz Afro e Ameríndia O culto banto dos africanos aqui no Brasil começou a receber as influência dos outros cultos, principalmente do Nagô. Do lado ameríndio, o primitivo Culto de Muyrakitan foi sendo esquecido, deixando como herança, mais ainda conservados seus aspectos puros, o Culto da Yurema. Com o passar dos tempos ocorreu uma mistura dos ritos africanos e ameríndios, a essa fusão, denominou-se Adjunto de Jurema, o que na realidade, já era uma degeneração do verdadeiro Culto da Yurema. Essas práticas religiosas que envolviam ervas, rezas, invocações, oferendas e cânticos, passou a ser chamado pelos brancos de Pajelança. Da fusão do culto dos bantos e o Adjunto de Jurema, originou-se algum tempo depois, outra espécie de rito, chamado de Candomblé de Caboclo, onde a influência ameríndia era superior. Com a predominância do uso da feitiçaria, surge a prática do Catimbó, uma degeneração maior ainda.
  • 13. FUNDAÇÃO DA UMBANDA Devido a situação criada pela fusão, degeneração e mistura das raizes afro e ameríndia, em paralelo com a situação do Espiritismo no Brasil, o Astral Superior resolveu disciplinar os rituais de baixa estirpe impregnados de sentimentos de ódio e vingança. Dando origem a Poderoso Movimento de Luz, realizado por espíritos que se apresentaram como: Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, obedecendo ordens superiores, lançando a UMBANDA. Sendo a Umbanda uma religião sincrética, pois é a fusão de quatro culturas religiosas (Culto de nação, Pajelança, Espiritismo e Cristianismo), ela foi criada e arquitetada para combater o mau uso das forças negativas, a magia negra, com bases sólidas na caridade. Embora a fundação oficial, seja considerada como sendo em 15 de novembro de 1908, pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, através do médium Zélio Fernandino de Moraes, Matta e Silva relata que conheceu em 1935, um médium com 61 anos de nome Nicanor, que afirmava receber desde os 16 anos o Caboclo Cobra Coral e Pai Jacob e que desde o princípio suas sessões eram de linha branca da Umbanda, ou seja, desde 1890.
  • 14. TRIANGULO DAS FORMAS A Umbanda é uma poderosa Corrente Espiritual que tem dentro de si os aspectos: religioso, filosófico, científico, simbólico, mitológico, ritualístico, litúrgico, terapêutico e de magia, para a defesa das forças antagônicas. Essa poderosa Corrente Espiritual é mantida pelo Astral, através dos espíritos de Caboclos, Pretos Velhos e Crianças. O triangulo fluídico representa os três aspectos em que a Lei da Umbanda trabalho no Universo Astral ou no mundo da forma. As sete linhas se exteriorizam através das TRÊS FORMAS ordenadas pela lei.
  • 15. FUNDAMENTOS DA UMBANDA  Um Deus Supremo – Fonte Criadora Universal;  Culto aos Orixás – Manifestações Divinas;  Mediunismo – Contato entre o mundo físico e o espiritual;  Manifestação de Entidades ou Guias – Trabalhos espirituais incorporados a médiuns;  Uma Doutrina, uma Regra e uma Conduta moral e espiritual;  Obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como: FRATERNIDADE, CARIDADE E RESPEITO AO PRÓXIMO E A SI MESMO;  Crença na imortalidade da alma;  Crença na reencarnação e nas leis cármicas. Apesar de variarem de acordo com a casa, esses são os fundamentos praticados pela maioria de seus adeptos.
  • 16. AS 7 LINHAS DE UMBANDA As linhas da Lei de Umbanda, correspondem a 7, que é o número sagrado de todos os símbolos, composto do ternário e do quaternário, dando origem as Variantes da Unidade que constitui o Sagrado Setenário. Linha tem como significado, Faixas de Frequencia Vibratória, que se interpenetram e se estendem, onde os Orixás atuam. São nessas Faixas Vibratórias que se encontram as Entidades e todos os seres, dentro da lei de afinidade. Divisão das Linhas: 1ª - Oxalá – Representa o princípio, a Fé; 2ª - Yemanjá – Representa o Amor e a Geração; 3ª - Xangô – Representa a Justiça (coordena as Leis Cármicas); 4ª - Oxossi – Representa o Conhecimento, a Fartura e o Trabalho; 5ª - Ogum – Representa a Lei; 6ª - Omulú / Obaluayê – Representa a Evolução e a Saúde; 7ª - Yansã – Representa a Maturidade, Humildade e a Bondade .
  • 17. Fontes de consulta:  www.umbandadobrasil.no.comunidades.net Senhora da Luz Velada – por Maria G. Costa (YACYAMARA) , neta de Matta e Silva;  WorkShop de Apometria da Fraternidade do Grande Coração;  TEDES – Apostila de estudo / Umbanda Autor: Jorge Botelho Trabalho elaborado e apresentado por Edna Lira