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Fundada a 20 de janeiro de 1998
CNPJ 02.802.540 / 0001-14
INFORMATIVO DE JULHO DE 2015
E-mail: fespiritacrista@gmail.com Blog: fespiritacrista.blogspot.com
Problemas do amor
O amor é a força divina do Universo.
É imprescindível, porém, muita vigilância para que
não a desviemos na justa aplicação.
Quando um homem se devota, de maneira abso-
luta, aos seus cofres perecíveis, essa energia, no
coração dele, denomina-se "avareza" quando se
atormenta, de modo exclusivo, pela defesa do que
possui, julgando-se o centro da vida, no lugar em
que se encontra, essa mesma força converte-se
nele em "egoísmo" quando só vê motivos para
louvar o que representa, o que sente e o que faz,
com manifesto desrespeito pelos valores alheios,
o sentimento que predomina em sua órbita chama
-se "inveja".
Paulo, escrevendo à amorosa comunidade filipen-
se, formula indicação de elevado alcance. Asse-
gura que "o amor deve crescer, cada vez mais, no
conhecimento e no discernimento, a fim de que o
aprendiz possa aprovar as coisas que são exce-
lentes."
Instruamo-nos, pois, para conhecer.
Adequemo-nos para discernir.
Cultura intelectual e aprimoramento moral são
imperativos da vida, possibilitando-nos a manifes-
tação do amor, no império da sublimação que nos
aproxima de Deus.
Atendamos ao conselho apostólico e cresçamos
em valores espirituais para a eternidade, porque,
muitas vezes, o nosso amor é simplesmente que-
rer e tão somente com o "querer" é possível desfi-
gurar, impensadamente, os mais belos quadros
da vida.
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanu-
el. FEB. Capítulo 91.
Reuniões abertas
ao público
3ªs Feiras
19:00h - Estudos Doutrinários,
Corrente, Passes e Água Fluidifica-
da.
4ªs Feiras
19:00h - Estudo do Evangelho.
"...que vosso
amor cresça ca-
da vez mais no
pleno conheci-
mento e em todo
o discernimento."
Paulo (Filipenses, 1:9)
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Dia 06 (2ª feira) - 19h - Prece pelos Desencarnados
Dias 07, 14 e 21 (3ªs feiras) - 19h - Estudos Doutrinários e do
Evangelho
Dias 01, 08, 15, 22 e 29 (4ªs feiras) - 19h - Estudos do Evangelho
Dias 01, 15 e 29 (4ªs feiras) - 19h - Consulta com CABOCLOS
Dias 08 e 22 (4ªs feira) - 19h - Consulta com PRETOS-VELHOS
Dia 26 (domingo) - 17h - Gira Festiva
Dia 28(3ª feira) - 19h - Palestra
Dia 31 (6ª feira) - 19h - Descarga do Templo
Mensagem
“Amados, que a paz esteja convosco!
Nobres trabalhadores desta seara de luz que tanta ajuda
presta aos irmãos necessitados de amor e refrigério para seu
sofrimento, mantenham a chama do amor e da esperança
acesas em seus corações, pois ninguém está sozinho. Esta-
mos unidos sob o manto de luz de nosso irmão Jesus, que
nunca nos desampara.
Fiquem na Paz!!!
Mensagem deixada na FEC em 01/06/2015 por um mentor desta casa.
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NANÃ, a velha feiticeira
Axééé!!! Dia 26 de julho é o dia que, devido ao sincretismo com Sant’Ana, comemoramos na Umbanda o Orixá
Nanã Buruquê.
...
É responsável pelo elemento barro, que deu forma ao primeiro homem e a todos os seres viventes da terra.
Dizem que quando Olorum, o ser Supremo, encarregou Oxalá de fazer o mundo e modelar o ser humano, Oxalá
tentou vários caminhos.
Tentou fazer o Homem de ar, como ele. Não deu certo, pois o Homem logo se desvaneceu. Tentou fazer de pau,
mas a criatura ficou dura. De pedra, mas ainda a tentativa foi pior. Fez de fogo e o Homem se consumiu. Tentou
azeite, água e até vinho de palma, e nada.
Foi então que Nanã veio em seu socorro e deu a Oxalá a lama, o barro do fundo da lagoa onde ela morava, a
lama sob as águas, que é Nanã. Oxalá criou o Homem e o modelou no barro. Com o sopro de Olorum ele cami-
nhou. Com a ajuda dos Orixás povoou a terra.
Com o barro, Nanã propicia o uso das cerâmicas, momento em que o homem começa a desenvolver a cultura.
Orixá que auxilia as passagens difíceis da vida, que pode trazer riquezas assim como a miséria, é a própria evolu-
ção do Ser, o princípio, o meio e o fim; o nascimento, a vida e a morte. Nanã tanto rege a vida como a morte,
sequências da mesma realidade.
Pertencem a Nanã os búzios, que simbolizam morte por estarem vazios e fecundidade porque lembram os órgãos
genitais femininos, entretanto, o que a melhor sintetiza é o “grão”, pois, além de Nanã possuir domínio sobre a
agricultura e desenvolvimento do homem, todo “grão” tem que morrer para germinar. Nanã é que dá nascimento
às sementes permitindo transmutação e transformação contínua para que nada se perca.
Nanã é considerada a Divindade da Lua Escura, essa Lua também é chamada de fase Balsâmica que tem como
atributo a energia passiva, receptiva e libertadora propiciando o esquecimento do passado para se direcionar ao
futuro. Assim, como Nanã Buruquê, libertar o passado para iniciar um novo ciclo, com consciência e clareza.
A mais controversa no panteão africano, Nanã ora é perigosa e vingativa, ora doce e acolhedora. Sua terra se
transforma em lama e é da terra que nascemos, para terra que seremos levados ao morrer. É a Grande Mãe de
onde tudo nasce e tudo retorna.
Dona da sabedoria e da justiça que vem da natureza, age com rigor em suas decisões, oferece segurança, mas
não aceita traição, sua lei é implacável.
No início dos tempos os pântanos cobriam quase toda a terra. Faziam parte do reino de Nanã Buruquê e ela toma-
va conta de tudo como boa soberana que era. Quando todos os reinos foram divididos por Olorun e entregues aos
orixás,uns passaram a adentrar nos domínios dos outros e muitas discórdias passaram a ocorrer. E foi dessa
época que surgiu esta lenda: Ogum precisava chegar ao outro lado de um grande pântano, lá havia uma séria
confusão ocorrendo e sua presença era solicitada com urgência. Resolveu então atravessar o lodaçal para não
perder tempo. Ao começar a travessia que seria longa e penosa ouviu atrás de si uma voz autoritária: – Volte já
para o seu caminho, rapaz! – Era Nanã com sua majestosa figura matriarcal que não admitia contrariedades –
Para passar por aqui tem que pedir licença! – Como pedir licença? Sou um guerreiro, preciso chegar ao outro lado
urgente. Há um povo inteiro que precisa de mim. – Não me interessa o que você é e sua urgência não me diz
respeito. Ou pede licença ou não passa. Aprenda a ter consciência do que é respeito ao alheio. Ogum riu com
escárnio: – O que uma velha pode fazer contra alguém jovem e forte como eu? Irei passar e nada me impedirá!
Nanã imediatamente deu ordem para que a lama tragasse Ogum para impedir seu avanço.
O barro agitou-se e de repente começou a se transformar em grande redemoinho de água e lama. Ogum teve
muita dificuldade para se livrar da força imensa que o sugava. Todos seus músculos retesavam-se com a violência
do embate. Foram longos minutos de uma luta sufocante. Conseguiu sair, no entanto, não conseguiu avançar e
sim voltar para a margem. De lá gritou: – Velha feiticeira, você é forte não nego, porém também tenho poderes.
Encherei esse barro que chamas de reino com metais pontiagudos e nem você conseguirá atravessá-lo sem que
suas carnes sejam totalmente dilaceradas. E assim fez. O enorme pântano transformou-se em uma floresta de
facas e espadas que não permitiram a passagem de mais ninguém. Desse dia em diante Nanã aboliu de suas
terras o uso de metais de qualquer espécie. Ficou furiosa por perder parte de seu domínio, mas intimamente
orgulhava-se de seu trunfo: – Ogum não passou!
Ufa… Espero que toda essa vibração, energia e sabedoria cheguem ao íntimo de cada um e que aproveitem bem
cada ciclo e oportunidade da vida lembrando que, incontestavelmente voltaremos para o mesmo lugar.
Assim, só peço a Nanã que nos permita “voltar” melhor.
Por Mãe Mônica Caraccio
4
A função do amor e da compaixão
Gostaria de explicar qual é a importância do amor e da compaixão. É importante saber o
que é compaixão, algumas vezes pensamos que é pena, mas isso não é compaixão. Compaixão é o senso
de preocupação, mas mais do que isso, é a noção clara de que todos os seres têm exatamente o mesmo
direito à felicidade. Essa compreensão é que nos traz a compaixão.
Também um outro aspecto que costuma ser confundido com compaixão é a sensação de proximidade,
de ligação que temos com amigos e parentes. Mas isso não é compaixão verdadeira, porque esse senti-
mento está ligado ao apego.
Muitas vezes, nosso senso de preocupação com o outro depende da atitude que ele adota. Se a pessoa
age de forma negativa, nosso senso de compaixão desaparece. Mas um senso de compaixão verdadeiro é
o que nos leva a ver o outro como tendo exatamente o mesmo direito que eu à felicidade. A compaixão que
se assenta no apego não se sustenta. A que se baseia na compreensão da igualdade de todos os seres é
desprovida de apego, e é verdadeira.
Qual é o benefício da compaixão? Ela nos traz força interior. Geralmente, temos um senso de "eu, eu,
eu". E nossa mente centra tudo em nós mesmos. Então, todas as experiências negativas, mesmo peque-
nas, se tornam muito dolorosas, enormes. Mas quando pensamos nos outros, nossa mente se amplia, e os
nossos pequenos problemas se tornam realmente pequenos, e as coisas negativas não prejudicam nossa
mente.
Alguns, quando experimentam tragédias que são involuntárias, se sentem enterrados em uma monta-
nha de sofrimento. Mas, por outro lado, quando se pensa voluntariamente nos problemas dos outros, se
procura alivia-los de seus sofrimentos, essa atitude voluntária traz uma abertura para o ser. Dessa maneira,
mesmo em meio a problemas pessoais, isso traz uma base de clareza, e a pessoa será capaz de se susten-
tar.
COMPAIXÃO E BEM-ESTAR — Quando se pensa em compaixão por outras pessoas, alguns perguntam se
isso não seria sinônimo de auto-sacrifício. Não, não é. Porque não se deve ser negligente em relação a si
mesmo. E, baseado na minha própria experiência, acredito que se deve ser compassivo em benefício pró-
prio.
Um exemplo: uma vida feliz precisa de amigos, apoio. Há amigos do dinheiro, amigos do poder, mas
para esses indivíduos, se o dinheiro acaba ou o poder se vai, a amizade também acaba. Mas os amigos
verdadeiros ficam.
Então, como criar amigos verdadeiros? Se você tiver um sentimento de compaixão, terá mais amigos
verdadeiros. Mostre sentimentos gentis e sorria, e terá bons amigos. Porque essa atmosfera pacífica será a
sua base, que irá criar as condições para a amizade.
A prática de compaixão também é imensamente benéfica para a saúde. De acordo com a medicina, os
que tem mais compaixão, são mais interessados pelos outros, geralmente são mais saudáveis quando
comparados com pessoas egoístas. Os egoístas sofrem mais freqüentemente de enfartes e outras doenças.
A mente mais egoísta, mais voltada para si mesma é muito ruim para a saúde. A mente mais compassi-
va, mais voltada para o próximo traz mais tranqüilidade, resultando por isso em saúde muito melhor.
Vejamos a sociedade atual, em que a criminalidade está crescendo, ligada à problemas econômicos e
sociais, como a diferença entre ricos e pobres (inclusive entre países ricos e pobres). No nosso sistema
educacional, muita atenção é dada ao desenvolvimento do intelecto, e menor atenção é dada ao coração,
aos sentimentos. Pois isso é considerado tarefa da religião. E assim as crianças não recebem nenhuma
orientação sobre como serem mais compassivas, e desenvolver um coração mais generoso. Mas a compai-
xão é tão importante para a sociedade que é incentivada por todas as religiões.
AS RELIGIÕES E A COMPAIXÃO — Por causa das diferenças filosóficas entre as grandes religiões exis-
tem diferentes técnicas para desenvolver a compaixão e algumas diferenças da definição do que seja. Mas
basicamente todas elas falam da necessidade de se cultivar a compaixão.
Portanto, sinto que mesmo neste século, as maiores tradições religiosas têm um papel importante no
5
desenvolvimento dessas qualidades. Vejo aqui pessoas de diferentes tradições religiosas, o que me faz
sentir feliz, porque a tolerância religiosa é muito importante. E acredito que, independente de diferentes
tradições religiosas, todos temos o potencial de ajudar a humanidade.
Vim do Oriente e sou um monge budista, assim, naturalmente, quando falo desses valores e do trei-
namento da mente, o faço da minha perspectiva de monge budista. Mas é claro que não quero influenciá-
los. Vocês devem manter suas tradições religiosas, mudar de religião não é bom, pode gerar mais confu-
são do que benefício. Portanto, mantenham e sigam sua fé.
Cada uma das grandes religiões tem coisas únicas, mas também há muita coisa em comum entre
elas. Assim, é sábio usar técnicas úteis de outras religiões, mesmo sem mudar de religião. Até para
aplicá-las na própria religião. Com isso, as tradições religiosas diferentes desenvolvem respeito mútuo e
compreensão. Isso é fundamental.
A compaixão e a bondade são indispensáveis. Sem esses valores não há felicidade. Mas muitos
crêem que a prática de valores como a compaixão, o perdão e o amor são relevantes apenas para os
que praticam uma religião. Isso não é verdadeiro. Podemos ver que no passado e presente existiram
pessoas que mesmo sem nenhuma fé religiosa tinham esse sentimento de cometimento, de responsabili-
dade, de compaixão pelo próximo. Essas pessoas se tornaram mais felizes, mais úteis, mais benéficas
para a sociedade.
A UNIVERSALIDADE DA COMPAIXÃO — Podemos questionar se o valor da compaixão, de um coração
compassivo é universal. Eu acredito que todos os seres humanos têm o mesmo potencial. Basicamente,
o ser humano é voltado para a vida e comunidade. Assim, a semente da compaixão está lá, a semente
do trabalho em conjunto está lá. É da natureza humana trabalhar em conjunto. O individualista não pode
sobreviver.
As abelhas também são animais sociais. Não há polícia, não há um estado, no entanto trabalham em
conjunto. Uma abelha não pode ser individualista. Mas, diferentemente dos outros animais sociais, o ser
humano tem a capacidade de se votar ao altruísmo ilimitado. Temos a semente da compaixão dentro de
nós. Todos nós.
Quando vemos os benefícios de uma mente compassiva, e o mal de uma mente não compassiva, é
fácil ver a diferença. Então, voluntariamente iremos analisar cada vez mais, mudar cada vez mais a nos-
sa atitude. E assim, dia após dia, mudamos.
O treinamento da mente não pode ser imposto a ninguém. É preciso que nós mesmos vejamos os
benefícios. Pense sobre o que o ódio traz para sua vida, para sua saúde, para as pessoas que estão à
sua volta. Pense sobre a compaixão e o que traz. E assim, teremos o ímpeto de cultivar certos valores, e
rejeitar outros.
Dessa maneira crescemos a cada dia, mas se não fazemos nada para reduzir nosso ódio e cultivar a
compaixão tudo ficará como está, a semente nunca irá germinar.
Normalmente nossos problemas nascem de percebermos apenas o nível das aparências, e não a
realidade. Ficamos no nível das aparências, e com base nelas fazemos o nosso julgamento. Também
nos concentramos na felicidade de curto prazo, e não na de longo prazo.
Dalai Lama
PALESTRA
Tema : “A Parábola da Figueira Seca”
Palestrante: Kleber Rangel
Data: 28 de julho de 2015 as 19 horas
6
OUVIRÁS DECERTO
“Salva-te a ti mesmo e desce da cruz.”
(MARCOS, 15:30.)
Se te encontras realmente empenhado na execução do bem, ouvirás, decerto,
as provocações do mal em todos os instantes de testemunho.
- “Se, em verdade, vives à procura do Cristo, por que choras sob o fardo das
provações?”
-“De que te serve a fé para o caminho de tanta dor?”
- “Se és médium com tarefa na caridade, onde estão os Espíritos protetores
que te não aliviam as amarguras?”
- “Se guardas confiança em Jesus, mostra-te livre dos obstáculos...”
- “Se louvas o Espiritismo como Doutrina de luz, por que te demoras na sombra
das aflições?”
Registrarás interrogações como essas a cada passo.
É necessário te reveres à altura do conhecimento superior com que a Bondade
Divina te favorece, demonstrando que os princípios sublimes de tua fé não se
movimentam na direção do conforto imediatista da carne, mas sim no rumo do
burilamento espiritual, elos tempos afora.
Ensinarás com o teu exemplo que o Evangelho não é oficina de vantagens na
experiência material, mas sim templo de trabalho redentor para que venhamos
a consertar nós mesmos, diante da Vida Eterna.
Farás da mediunidade instrumento para a lavoura do bem, ainda mesmo te
custe imensuráveis sacrifícios , ajudando aos outros sem cogitar de auxílio a ti
mesmo, como quem sabe que a Lei do Amor é o sustentáculo do Universo, pro-
videnciando socorro natural a quem se consagra ao socorro dos semelhantes.
Converterás o Espiritismo, na tua senda, em força educativa da alma, sem exi-
gir que o mundo se te afeiçoe às conveniências.
Buscarás a luz onde a luz se encontre.
Desculparás toda ofensa.
Elegerás na fraternidade a tua bandeira.
Conjugarás o verbo servir onde estiveres.
Começarás o trabalho de redenção em ti mesmo.
Orarás por quem te fira ou calunie.
Amarás os próprios adversários.
Ajudarás sem exigência.
Contudo, para o exercício de semelhante apostolado, não passarás sobre a
Terra sem o assédio da incompreensão e do escárnio, porque o próprio Cristo
foi por eles visado, através daqueles que, em lhe rodeando o madeiro de sacri-
fício, lhe gritavam, zombeteiros e irônicos:
- “Salva-te a ti mesmo e desce da cruz”.
Extraído do Livro: Palavras de Vida Eterna, Cap. 25
7
Quem tem medo da solidão?
Muitos casais só evitam a separação porque temem o isolamento de uma vida solitária. Nossa sociedade cen-
trada no núcleo familiar, estimula a dependência entre as pessoas.
O que é preferível: ficar só ou mal acompanhado? A esta pergunta a grande maioria das pessoas responde
de duas maneiras diferentes. Quando se trata de uma situação hipotética ou da vida dos outros, elas dizem que
não há sentido algum em continuar com que não se ama ou com quem a gente não tem afinidade. Assim res-
pondem também os mais jovens e inexperientes.
No entanto, quando enfrentamos uma situação de fato, em que um homem e um mulher se vêem envolvidos
numa união cheia de brigas e dissabores, a coisa é muito mais complicada. A maior parte dos casais prefere ir
tocando o relacionamento aos trancos e barrancos em vez de fazer as malas e ir para qualquer outro lugar – a
casa de um parente, de um amigo, um hotel etc. Essa é uma das situações em que é muito fácil falar, mas muito
difícil de fazer.
Afinal, o que nos prende tanto ao casamento? Serão só filhos? O patrimônio? Os costumes e apegos que temos
às coisas que nos cercam, especialmente a própria casa? Ou será o pavor de nos vermos isolados?
Embora todos os fatores citados tenham certa importância, acredito que a principal razão pela qual as pessoas
conservam vínculos absolutamente insatisfatórios deriva do fato de que não podem sequer se imaginar sozinhas
por alguns dias.
É curioso, pois isso acontece também com aquelas criaturas que, no passado, viveram longo tempo sem
companhia. É como se a gente desaprendesse totalmente que nossa condição é, sob certos aspectos, até bas-
tante agradável. É como se a gente regredisse e conseguisse se considerar integrada apenas dentro de um
grupo.
Todos nós crescemos participando de um núcleo familiar – ou algum substituto dele – no qual nos sentíamos
mais protegidos, mais confortáveis. E a sensação persistia mesmo se o ambiente fosse tenso, cheio de brigas e
atritos. Afinal de contas éramos dependentes e não tínhamos a opção de ficar sozinhos. Esta hipótese estava
relacionada com o total desamparo e com a falta de recursos para a sobrevivência.
Parece que, depois de adultos, continuamos a associar à vida em família toda a sensação de proteção e
segurança: e, à vida solitária, todo o medo e todo o abandono. Isso sem contar os preconceitos, pois crescemos
ouvindo frases do tipo: "Coitada de fulana! Não se casou e vive sozinha. Como deve ser triste a sua vida!",
"pobre daquele menino órfão que não tem os pais para lhe dar carinho e atenção". Tais frases, repetidas durante
os anos de formação, ficam impressas a ferro e fogo dentro de nós.
Podemos ficar sozinhos por anos a fio, especialmente durante a mocidade. Isso acontece quando vamos
estudar ou trabalhar noutra cidade, por força das circunstâncias ou mesmo por livre opção.
Depois de certo período mais difícil de adaptação, acabamos gostando muito da experiência. Mas vêm de
novo os preconceitos que nos "ensinam" não ser "normal" gostar de ficar só. Logicamente, esse tipo de contradi-
ção nem sempre ocorre. No nosso país, a grande maioria dos jovens só sai de casa para se casar. Quando
estuda fora, mora em repúblicas, que são habitações coletivas, onde mais uma vez se valoriza a vida em grupo.
Embora nem todos tenham consciência disso, a sociedade favorece a dependência entre as pessoas. Acon-
tece que, em determinados momentos, deveríamos estar capacitados para atos de plena autonomia. E não
estamos. É o caso da situação conjugal cheia de brigas e desacertos. Racionalmente, teríamos de pôr um fim
nisso o mais depressa possível. Precisaríamos ter condições para passar um certo tempo sozinho, independen-
tes, nos bastando, capazes de diálogos interiores, meditação e reflexão até para entender em profundidade
porque as coisas se encaminharam dessa forma.
Infelizmente, a simples ideia de nos encontrarmos isolados num quarto de hotel já nos provoca pânico. E fica-
mos presos ao emaranhado complexo em que se transforma a vida conjugal cheia de atritos. Na maioria dos
casos, não temos forças sequer para uma separação temporária. Penso que esse tipo de medo é muito perigo-
so, pois não são raras as vezes em que uma "pausa conjugal" pode ser a última chance para a reconciliação.
Quando estamos sozinhos e longe da situação de conflito, temos oportunidade para refletir melhor e fazer
uma autocrítica mais correta. Aliás, deveríamos recorrer à solidão sempre que nos encontrássemos numa encru-
zilhada, seguindo o exemplo de Moisés, Jesus e tantos outros, que se isolaram para meditar, nas montanhas ou
no deserto, ganhando novas forças antes de tomar decisões radicais e definitivas.
Flávio Gikovate
8
.“AJUDAR É UM BENEFÍCIO, MAIS PARA SI DO QUE PARA QUEM RECEBE”
NOSSOS AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos os nossos colaboradores a atenção dispensada, tendo a certeza de que podere-
mos contar com a sua ajuda.. E ao Querido irmão Demóstenes Damásio que no dia 30 de junho nos
prestigiou com sua presença, apresentando a Palestra com o tema " Síntese do livro Missionários da
Luz " .
QUERIDOS IRMÃOS / IRMÃS
Por favor, NÃO VENHAM de bermuda, camiseta, short, vestido curto, saia curta ou
blusa decotada.
Av. Estácio de Sá, L32 - Q17 - Pq. Novo Rio - São João de Meriti / RJ CEP: 25585-000 - Tel.: (021) 2652-4863
ATIVIDADES REALIZADAS:
ATENDIMENTO FRATERNAL
Visita dos irmãos da casa direcionada aos enfermos, impedidos de se locomoverem,
convalescentes de cirurgias, acamados, hospitalizados ou que perderam um ente queri-
do recentemente, que desejarem receber uma leitura reconfortante do Evangelho, Flui-
dificação da água e aplicação de passes magnéticos.
Será realizada aos finais de semana - sábados ou domingos - a partir das 15:00h, a ser
agendado na administração da casa ou pela irmã Angelina, informando nome, endereço
e telefone da residência, com um ponto de referência.
Obs: pedimos que somente sejam solicitadas visitas a pessoas que sejam simpatizantes
do Espiritismo, para que não haja nenhum constrangimento por parte das famílias e dos
médiuns visitantes.
TRATAMENTO COMPLEMENTAR: REIKI / CROMOTERAPIA / SHIATSU
OBS: Somente com autorização da direção espiritual da FEC
CAMPANHA DO AGASALHO
Ajude ao seu semelhante a não sentir tanto frio. Aceitamos doações de mantas, cober-
tores, etc.
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Sempre que possível, ao fazer-nos uma visita, traga 1 kg de alimento não perecível,
pois fazemos entrega de cestas básicas aos necessitados.
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conta apenas com a colaboração e com as doações de freqüentadores.
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  • 1. 1 Fundada a 20 de janeiro de 1998 CNPJ 02.802.540 / 0001-14 INFORMATIVO DE JULHO DE 2015 E-mail: fespiritacrista@gmail.com Blog: fespiritacrista.blogspot.com Problemas do amor O amor é a força divina do Universo. É imprescindível, porém, muita vigilância para que não a desviemos na justa aplicação. Quando um homem se devota, de maneira abso- luta, aos seus cofres perecíveis, essa energia, no coração dele, denomina-se "avareza" quando se atormenta, de modo exclusivo, pela defesa do que possui, julgando-se o centro da vida, no lugar em que se encontra, essa mesma força converte-se nele em "egoísmo" quando só vê motivos para louvar o que representa, o que sente e o que faz, com manifesto desrespeito pelos valores alheios, o sentimento que predomina em sua órbita chama -se "inveja". Paulo, escrevendo à amorosa comunidade filipen- se, formula indicação de elevado alcance. Asse- gura que "o amor deve crescer, cada vez mais, no conhecimento e no discernimento, a fim de que o aprendiz possa aprovar as coisas que são exce- lentes." Instruamo-nos, pois, para conhecer. Adequemo-nos para discernir. Cultura intelectual e aprimoramento moral são imperativos da vida, possibilitando-nos a manifes- tação do amor, no império da sublimação que nos aproxima de Deus. Atendamos ao conselho apostólico e cresçamos em valores espirituais para a eternidade, porque, muitas vezes, o nosso amor é simplesmente que- rer e tão somente com o "querer" é possível desfi- gurar, impensadamente, os mais belos quadros da vida. XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanu- el. FEB. Capítulo 91. Reuniões abertas ao público 3ªs Feiras 19:00h - Estudos Doutrinários, Corrente, Passes e Água Fluidifica- da. 4ªs Feiras 19:00h - Estudo do Evangelho. "...que vosso amor cresça ca- da vez mais no pleno conheci- mento e em todo o discernimento." Paulo (Filipenses, 1:9)
  • 2. 2 Dia 06 (2ª feira) - 19h - Prece pelos Desencarnados Dias 07, 14 e 21 (3ªs feiras) - 19h - Estudos Doutrinários e do Evangelho Dias 01, 08, 15, 22 e 29 (4ªs feiras) - 19h - Estudos do Evangelho Dias 01, 15 e 29 (4ªs feiras) - 19h - Consulta com CABOCLOS Dias 08 e 22 (4ªs feira) - 19h - Consulta com PRETOS-VELHOS Dia 26 (domingo) - 17h - Gira Festiva Dia 28(3ª feira) - 19h - Palestra Dia 31 (6ª feira) - 19h - Descarga do Templo Mensagem “Amados, que a paz esteja convosco! Nobres trabalhadores desta seara de luz que tanta ajuda presta aos irmãos necessitados de amor e refrigério para seu sofrimento, mantenham a chama do amor e da esperança acesas em seus corações, pois ninguém está sozinho. Esta- mos unidos sob o manto de luz de nosso irmão Jesus, que nunca nos desampara. Fiquem na Paz!!! Mensagem deixada na FEC em 01/06/2015 por um mentor desta casa.
  • 3. 3 NANÃ, a velha feiticeira Axééé!!! Dia 26 de julho é o dia que, devido ao sincretismo com Sant’Ana, comemoramos na Umbanda o Orixá Nanã Buruquê. ... É responsável pelo elemento barro, que deu forma ao primeiro homem e a todos os seres viventes da terra. Dizem que quando Olorum, o ser Supremo, encarregou Oxalá de fazer o mundo e modelar o ser humano, Oxalá tentou vários caminhos. Tentou fazer o Homem de ar, como ele. Não deu certo, pois o Homem logo se desvaneceu. Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura. De pedra, mas ainda a tentativa foi pior. Fez de fogo e o Homem se consumiu. Tentou azeite, água e até vinho de palma, e nada. Foi então que Nanã veio em seu socorro e deu a Oxalá a lama, o barro do fundo da lagoa onde ela morava, a lama sob as águas, que é Nanã. Oxalá criou o Homem e o modelou no barro. Com o sopro de Olorum ele cami- nhou. Com a ajuda dos Orixás povoou a terra. Com o barro, Nanã propicia o uso das cerâmicas, momento em que o homem começa a desenvolver a cultura. Orixá que auxilia as passagens difíceis da vida, que pode trazer riquezas assim como a miséria, é a própria evolu- ção do Ser, o princípio, o meio e o fim; o nascimento, a vida e a morte. Nanã tanto rege a vida como a morte, sequências da mesma realidade. Pertencem a Nanã os búzios, que simbolizam morte por estarem vazios e fecundidade porque lembram os órgãos genitais femininos, entretanto, o que a melhor sintetiza é o “grão”, pois, além de Nanã possuir domínio sobre a agricultura e desenvolvimento do homem, todo “grão” tem que morrer para germinar. Nanã é que dá nascimento às sementes permitindo transmutação e transformação contínua para que nada se perca. Nanã é considerada a Divindade da Lua Escura, essa Lua também é chamada de fase Balsâmica que tem como atributo a energia passiva, receptiva e libertadora propiciando o esquecimento do passado para se direcionar ao futuro. Assim, como Nanã Buruquê, libertar o passado para iniciar um novo ciclo, com consciência e clareza. A mais controversa no panteão africano, Nanã ora é perigosa e vingativa, ora doce e acolhedora. Sua terra se transforma em lama e é da terra que nascemos, para terra que seremos levados ao morrer. É a Grande Mãe de onde tudo nasce e tudo retorna. Dona da sabedoria e da justiça que vem da natureza, age com rigor em suas decisões, oferece segurança, mas não aceita traição, sua lei é implacável. No início dos tempos os pântanos cobriam quase toda a terra. Faziam parte do reino de Nanã Buruquê e ela toma- va conta de tudo como boa soberana que era. Quando todos os reinos foram divididos por Olorun e entregues aos orixás,uns passaram a adentrar nos domínios dos outros e muitas discórdias passaram a ocorrer. E foi dessa época que surgiu esta lenda: Ogum precisava chegar ao outro lado de um grande pântano, lá havia uma séria confusão ocorrendo e sua presença era solicitada com urgência. Resolveu então atravessar o lodaçal para não perder tempo. Ao começar a travessia que seria longa e penosa ouviu atrás de si uma voz autoritária: – Volte já para o seu caminho, rapaz! – Era Nanã com sua majestosa figura matriarcal que não admitia contrariedades – Para passar por aqui tem que pedir licença! – Como pedir licença? Sou um guerreiro, preciso chegar ao outro lado urgente. Há um povo inteiro que precisa de mim. – Não me interessa o que você é e sua urgência não me diz respeito. Ou pede licença ou não passa. Aprenda a ter consciência do que é respeito ao alheio. Ogum riu com escárnio: – O que uma velha pode fazer contra alguém jovem e forte como eu? Irei passar e nada me impedirá! Nanã imediatamente deu ordem para que a lama tragasse Ogum para impedir seu avanço. O barro agitou-se e de repente começou a se transformar em grande redemoinho de água e lama. Ogum teve muita dificuldade para se livrar da força imensa que o sugava. Todos seus músculos retesavam-se com a violência do embate. Foram longos minutos de uma luta sufocante. Conseguiu sair, no entanto, não conseguiu avançar e sim voltar para a margem. De lá gritou: – Velha feiticeira, você é forte não nego, porém também tenho poderes. Encherei esse barro que chamas de reino com metais pontiagudos e nem você conseguirá atravessá-lo sem que suas carnes sejam totalmente dilaceradas. E assim fez. O enorme pântano transformou-se em uma floresta de facas e espadas que não permitiram a passagem de mais ninguém. Desse dia em diante Nanã aboliu de suas terras o uso de metais de qualquer espécie. Ficou furiosa por perder parte de seu domínio, mas intimamente orgulhava-se de seu trunfo: – Ogum não passou! Ufa… Espero que toda essa vibração, energia e sabedoria cheguem ao íntimo de cada um e que aproveitem bem cada ciclo e oportunidade da vida lembrando que, incontestavelmente voltaremos para o mesmo lugar. Assim, só peço a Nanã que nos permita “voltar” melhor. Por Mãe Mônica Caraccio
  • 4. 4 A função do amor e da compaixão Gostaria de explicar qual é a importância do amor e da compaixão. É importante saber o que é compaixão, algumas vezes pensamos que é pena, mas isso não é compaixão. Compaixão é o senso de preocupação, mas mais do que isso, é a noção clara de que todos os seres têm exatamente o mesmo direito à felicidade. Essa compreensão é que nos traz a compaixão. Também um outro aspecto que costuma ser confundido com compaixão é a sensação de proximidade, de ligação que temos com amigos e parentes. Mas isso não é compaixão verdadeira, porque esse senti- mento está ligado ao apego. Muitas vezes, nosso senso de preocupação com o outro depende da atitude que ele adota. Se a pessoa age de forma negativa, nosso senso de compaixão desaparece. Mas um senso de compaixão verdadeiro é o que nos leva a ver o outro como tendo exatamente o mesmo direito que eu à felicidade. A compaixão que se assenta no apego não se sustenta. A que se baseia na compreensão da igualdade de todos os seres é desprovida de apego, e é verdadeira. Qual é o benefício da compaixão? Ela nos traz força interior. Geralmente, temos um senso de "eu, eu, eu". E nossa mente centra tudo em nós mesmos. Então, todas as experiências negativas, mesmo peque- nas, se tornam muito dolorosas, enormes. Mas quando pensamos nos outros, nossa mente se amplia, e os nossos pequenos problemas se tornam realmente pequenos, e as coisas negativas não prejudicam nossa mente. Alguns, quando experimentam tragédias que são involuntárias, se sentem enterrados em uma monta- nha de sofrimento. Mas, por outro lado, quando se pensa voluntariamente nos problemas dos outros, se procura alivia-los de seus sofrimentos, essa atitude voluntária traz uma abertura para o ser. Dessa maneira, mesmo em meio a problemas pessoais, isso traz uma base de clareza, e a pessoa será capaz de se susten- tar. COMPAIXÃO E BEM-ESTAR — Quando se pensa em compaixão por outras pessoas, alguns perguntam se isso não seria sinônimo de auto-sacrifício. Não, não é. Porque não se deve ser negligente em relação a si mesmo. E, baseado na minha própria experiência, acredito que se deve ser compassivo em benefício pró- prio. Um exemplo: uma vida feliz precisa de amigos, apoio. Há amigos do dinheiro, amigos do poder, mas para esses indivíduos, se o dinheiro acaba ou o poder se vai, a amizade também acaba. Mas os amigos verdadeiros ficam. Então, como criar amigos verdadeiros? Se você tiver um sentimento de compaixão, terá mais amigos verdadeiros. Mostre sentimentos gentis e sorria, e terá bons amigos. Porque essa atmosfera pacífica será a sua base, que irá criar as condições para a amizade. A prática de compaixão também é imensamente benéfica para a saúde. De acordo com a medicina, os que tem mais compaixão, são mais interessados pelos outros, geralmente são mais saudáveis quando comparados com pessoas egoístas. Os egoístas sofrem mais freqüentemente de enfartes e outras doenças. A mente mais egoísta, mais voltada para si mesma é muito ruim para a saúde. A mente mais compassi- va, mais voltada para o próximo traz mais tranqüilidade, resultando por isso em saúde muito melhor. Vejamos a sociedade atual, em que a criminalidade está crescendo, ligada à problemas econômicos e sociais, como a diferença entre ricos e pobres (inclusive entre países ricos e pobres). No nosso sistema educacional, muita atenção é dada ao desenvolvimento do intelecto, e menor atenção é dada ao coração, aos sentimentos. Pois isso é considerado tarefa da religião. E assim as crianças não recebem nenhuma orientação sobre como serem mais compassivas, e desenvolver um coração mais generoso. Mas a compai- xão é tão importante para a sociedade que é incentivada por todas as religiões. AS RELIGIÕES E A COMPAIXÃO — Por causa das diferenças filosóficas entre as grandes religiões exis- tem diferentes técnicas para desenvolver a compaixão e algumas diferenças da definição do que seja. Mas basicamente todas elas falam da necessidade de se cultivar a compaixão. Portanto, sinto que mesmo neste século, as maiores tradições religiosas têm um papel importante no
  • 5. 5 desenvolvimento dessas qualidades. Vejo aqui pessoas de diferentes tradições religiosas, o que me faz sentir feliz, porque a tolerância religiosa é muito importante. E acredito que, independente de diferentes tradições religiosas, todos temos o potencial de ajudar a humanidade. Vim do Oriente e sou um monge budista, assim, naturalmente, quando falo desses valores e do trei- namento da mente, o faço da minha perspectiva de monge budista. Mas é claro que não quero influenciá- los. Vocês devem manter suas tradições religiosas, mudar de religião não é bom, pode gerar mais confu- são do que benefício. Portanto, mantenham e sigam sua fé. Cada uma das grandes religiões tem coisas únicas, mas também há muita coisa em comum entre elas. Assim, é sábio usar técnicas úteis de outras religiões, mesmo sem mudar de religião. Até para aplicá-las na própria religião. Com isso, as tradições religiosas diferentes desenvolvem respeito mútuo e compreensão. Isso é fundamental. A compaixão e a bondade são indispensáveis. Sem esses valores não há felicidade. Mas muitos crêem que a prática de valores como a compaixão, o perdão e o amor são relevantes apenas para os que praticam uma religião. Isso não é verdadeiro. Podemos ver que no passado e presente existiram pessoas que mesmo sem nenhuma fé religiosa tinham esse sentimento de cometimento, de responsabili- dade, de compaixão pelo próximo. Essas pessoas se tornaram mais felizes, mais úteis, mais benéficas para a sociedade. A UNIVERSALIDADE DA COMPAIXÃO — Podemos questionar se o valor da compaixão, de um coração compassivo é universal. Eu acredito que todos os seres humanos têm o mesmo potencial. Basicamente, o ser humano é voltado para a vida e comunidade. Assim, a semente da compaixão está lá, a semente do trabalho em conjunto está lá. É da natureza humana trabalhar em conjunto. O individualista não pode sobreviver. As abelhas também são animais sociais. Não há polícia, não há um estado, no entanto trabalham em conjunto. Uma abelha não pode ser individualista. Mas, diferentemente dos outros animais sociais, o ser humano tem a capacidade de se votar ao altruísmo ilimitado. Temos a semente da compaixão dentro de nós. Todos nós. Quando vemos os benefícios de uma mente compassiva, e o mal de uma mente não compassiva, é fácil ver a diferença. Então, voluntariamente iremos analisar cada vez mais, mudar cada vez mais a nos- sa atitude. E assim, dia após dia, mudamos. O treinamento da mente não pode ser imposto a ninguém. É preciso que nós mesmos vejamos os benefícios. Pense sobre o que o ódio traz para sua vida, para sua saúde, para as pessoas que estão à sua volta. Pense sobre a compaixão e o que traz. E assim, teremos o ímpeto de cultivar certos valores, e rejeitar outros. Dessa maneira crescemos a cada dia, mas se não fazemos nada para reduzir nosso ódio e cultivar a compaixão tudo ficará como está, a semente nunca irá germinar. Normalmente nossos problemas nascem de percebermos apenas o nível das aparências, e não a realidade. Ficamos no nível das aparências, e com base nelas fazemos o nosso julgamento. Também nos concentramos na felicidade de curto prazo, e não na de longo prazo. Dalai Lama PALESTRA Tema : “A Parábola da Figueira Seca” Palestrante: Kleber Rangel Data: 28 de julho de 2015 as 19 horas
  • 6. 6 OUVIRÁS DECERTO “Salva-te a ti mesmo e desce da cruz.” (MARCOS, 15:30.) Se te encontras realmente empenhado na execução do bem, ouvirás, decerto, as provocações do mal em todos os instantes de testemunho. - “Se, em verdade, vives à procura do Cristo, por que choras sob o fardo das provações?” -“De que te serve a fé para o caminho de tanta dor?” - “Se és médium com tarefa na caridade, onde estão os Espíritos protetores que te não aliviam as amarguras?” - “Se guardas confiança em Jesus, mostra-te livre dos obstáculos...” - “Se louvas o Espiritismo como Doutrina de luz, por que te demoras na sombra das aflições?” Registrarás interrogações como essas a cada passo. É necessário te reveres à altura do conhecimento superior com que a Bondade Divina te favorece, demonstrando que os princípios sublimes de tua fé não se movimentam na direção do conforto imediatista da carne, mas sim no rumo do burilamento espiritual, elos tempos afora. Ensinarás com o teu exemplo que o Evangelho não é oficina de vantagens na experiência material, mas sim templo de trabalho redentor para que venhamos a consertar nós mesmos, diante da Vida Eterna. Farás da mediunidade instrumento para a lavoura do bem, ainda mesmo te custe imensuráveis sacrifícios , ajudando aos outros sem cogitar de auxílio a ti mesmo, como quem sabe que a Lei do Amor é o sustentáculo do Universo, pro- videnciando socorro natural a quem se consagra ao socorro dos semelhantes. Converterás o Espiritismo, na tua senda, em força educativa da alma, sem exi- gir que o mundo se te afeiçoe às conveniências. Buscarás a luz onde a luz se encontre. Desculparás toda ofensa. Elegerás na fraternidade a tua bandeira. Conjugarás o verbo servir onde estiveres. Começarás o trabalho de redenção em ti mesmo. Orarás por quem te fira ou calunie. Amarás os próprios adversários. Ajudarás sem exigência. Contudo, para o exercício de semelhante apostolado, não passarás sobre a Terra sem o assédio da incompreensão e do escárnio, porque o próprio Cristo foi por eles visado, através daqueles que, em lhe rodeando o madeiro de sacri- fício, lhe gritavam, zombeteiros e irônicos: - “Salva-te a ti mesmo e desce da cruz”. Extraído do Livro: Palavras de Vida Eterna, Cap. 25
  • 7. 7 Quem tem medo da solidão? Muitos casais só evitam a separação porque temem o isolamento de uma vida solitária. Nossa sociedade cen- trada no núcleo familiar, estimula a dependência entre as pessoas. O que é preferível: ficar só ou mal acompanhado? A esta pergunta a grande maioria das pessoas responde de duas maneiras diferentes. Quando se trata de uma situação hipotética ou da vida dos outros, elas dizem que não há sentido algum em continuar com que não se ama ou com quem a gente não tem afinidade. Assim res- pondem também os mais jovens e inexperientes. No entanto, quando enfrentamos uma situação de fato, em que um homem e um mulher se vêem envolvidos numa união cheia de brigas e dissabores, a coisa é muito mais complicada. A maior parte dos casais prefere ir tocando o relacionamento aos trancos e barrancos em vez de fazer as malas e ir para qualquer outro lugar – a casa de um parente, de um amigo, um hotel etc. Essa é uma das situações em que é muito fácil falar, mas muito difícil de fazer. Afinal, o que nos prende tanto ao casamento? Serão só filhos? O patrimônio? Os costumes e apegos que temos às coisas que nos cercam, especialmente a própria casa? Ou será o pavor de nos vermos isolados? Embora todos os fatores citados tenham certa importância, acredito que a principal razão pela qual as pessoas conservam vínculos absolutamente insatisfatórios deriva do fato de que não podem sequer se imaginar sozinhas por alguns dias. É curioso, pois isso acontece também com aquelas criaturas que, no passado, viveram longo tempo sem companhia. É como se a gente desaprendesse totalmente que nossa condição é, sob certos aspectos, até bas- tante agradável. É como se a gente regredisse e conseguisse se considerar integrada apenas dentro de um grupo. Todos nós crescemos participando de um núcleo familiar – ou algum substituto dele – no qual nos sentíamos mais protegidos, mais confortáveis. E a sensação persistia mesmo se o ambiente fosse tenso, cheio de brigas e atritos. Afinal de contas éramos dependentes e não tínhamos a opção de ficar sozinhos. Esta hipótese estava relacionada com o total desamparo e com a falta de recursos para a sobrevivência. Parece que, depois de adultos, continuamos a associar à vida em família toda a sensação de proteção e segurança: e, à vida solitária, todo o medo e todo o abandono. Isso sem contar os preconceitos, pois crescemos ouvindo frases do tipo: "Coitada de fulana! Não se casou e vive sozinha. Como deve ser triste a sua vida!", "pobre daquele menino órfão que não tem os pais para lhe dar carinho e atenção". Tais frases, repetidas durante os anos de formação, ficam impressas a ferro e fogo dentro de nós. Podemos ficar sozinhos por anos a fio, especialmente durante a mocidade. Isso acontece quando vamos estudar ou trabalhar noutra cidade, por força das circunstâncias ou mesmo por livre opção. Depois de certo período mais difícil de adaptação, acabamos gostando muito da experiência. Mas vêm de novo os preconceitos que nos "ensinam" não ser "normal" gostar de ficar só. Logicamente, esse tipo de contradi- ção nem sempre ocorre. No nosso país, a grande maioria dos jovens só sai de casa para se casar. Quando estuda fora, mora em repúblicas, que são habitações coletivas, onde mais uma vez se valoriza a vida em grupo. Embora nem todos tenham consciência disso, a sociedade favorece a dependência entre as pessoas. Acon- tece que, em determinados momentos, deveríamos estar capacitados para atos de plena autonomia. E não estamos. É o caso da situação conjugal cheia de brigas e desacertos. Racionalmente, teríamos de pôr um fim nisso o mais depressa possível. Precisaríamos ter condições para passar um certo tempo sozinho, independen- tes, nos bastando, capazes de diálogos interiores, meditação e reflexão até para entender em profundidade porque as coisas se encaminharam dessa forma. Infelizmente, a simples ideia de nos encontrarmos isolados num quarto de hotel já nos provoca pânico. E fica- mos presos ao emaranhado complexo em que se transforma a vida conjugal cheia de atritos. Na maioria dos casos, não temos forças sequer para uma separação temporária. Penso que esse tipo de medo é muito perigo- so, pois não são raras as vezes em que uma "pausa conjugal" pode ser a última chance para a reconciliação. Quando estamos sozinhos e longe da situação de conflito, temos oportunidade para refletir melhor e fazer uma autocrítica mais correta. Aliás, deveríamos recorrer à solidão sempre que nos encontrássemos numa encru- zilhada, seguindo o exemplo de Moisés, Jesus e tantos outros, que se isolaram para meditar, nas montanhas ou no deserto, ganhando novas forças antes de tomar decisões radicais e definitivas. Flávio Gikovate
  • 8. 8 .“AJUDAR É UM BENEFÍCIO, MAIS PARA SI DO QUE PARA QUEM RECEBE” NOSSOS AGRADECIMENTOS Agradecemos a todos os nossos colaboradores a atenção dispensada, tendo a certeza de que podere- mos contar com a sua ajuda.. E ao Querido irmão Demóstenes Damásio que no dia 30 de junho nos prestigiou com sua presença, apresentando a Palestra com o tema " Síntese do livro Missionários da Luz " . QUERIDOS IRMÃOS / IRMÃS Por favor, NÃO VENHAM de bermuda, camiseta, short, vestido curto, saia curta ou blusa decotada. Av. Estácio de Sá, L32 - Q17 - Pq. Novo Rio - São João de Meriti / RJ CEP: 25585-000 - Tel.: (021) 2652-4863 ATIVIDADES REALIZADAS: ATENDIMENTO FRATERNAL Visita dos irmãos da casa direcionada aos enfermos, impedidos de se locomoverem, convalescentes de cirurgias, acamados, hospitalizados ou que perderam um ente queri- do recentemente, que desejarem receber uma leitura reconfortante do Evangelho, Flui- dificação da água e aplicação de passes magnéticos. Será realizada aos finais de semana - sábados ou domingos - a partir das 15:00h, a ser agendado na administração da casa ou pela irmã Angelina, informando nome, endereço e telefone da residência, com um ponto de referência. Obs: pedimos que somente sejam solicitadas visitas a pessoas que sejam simpatizantes do Espiritismo, para que não haja nenhum constrangimento por parte das famílias e dos médiuns visitantes. TRATAMENTO COMPLEMENTAR: REIKI / CROMOTERAPIA / SHIATSU OBS: Somente com autorização da direção espiritual da FEC CAMPANHA DO AGASALHO Ajude ao seu semelhante a não sentir tanto frio. Aceitamos doações de mantas, cober- tores, etc. CAMPANHA DO QUILO Sempre que possível, ao fazer-nos uma visita, traga 1 kg de alimento não perecível, pois fazemos entrega de cestas básicas aos necessitados. INFORMAÇÕES: É importante saber que a FEC não é mantida por nenhum Órgão Público ou Entidade Privada. Com isso conta apenas com a colaboração e com as doações de freqüentadores. Quer fazer parte de nossa Fraternidade como Sócio Benemérito? É muito fácil. Então, procure-nos na Secretaria da FEC para maiores esclarecimentos e seja bem-vindo. Quer fazer uma doação em espécie? Deposite qualquer quantia em nome de: Fraternidade Espírita Cristã. Conta Poupança - Caixa Econômica Federal Agência.: 0181 Conta: 013 42682 – 0