Este documento descreve uma proposta de formação continuada à distância para educadores de escolas do campo no estado de Mato Grosso. O objetivo é promover o desenvolvimento de um currículo integrado que respeite a identidade camponesa e incorpore temas como agricultura familiar, agroecologia e socioeconomia solidária. A formação ocorrerá ao longo de um ano letivo e utilizará atividades postadas em um blog para promover discussões e troca de experiências entre os participantes.
TRILHAS CAMPESINAS: Integrando vidas e saberes 2014arlete buchardt
Este documento descreve uma proposta de formação continuada para educadores que atuam em escolas do campo. O curso visa promover o crescimento pessoal e profissional dos educadores, além de permitir o compartilhamento de experiências para melhorar o trabalho pedagógico contextualizado com a realidade campesina.
Este documento discute a educação matemática no contexto da educação do campo no Brasil. Ele apresenta um histórico da educação do campo, objetivos para abordar a alfabetização matemática nesse contexto e diferentes práticas que podem ser usadas para integrar os saberes locais na educação matemática escolar.
A educação do campo evoluiu de um paradigma rural assistencialista para um paradigma que reconhece a diversidade cultural do campo. Leis e documentos importantes como a Constituição de 1988, a LDB de 1996 e as Diretrizes de 2001 para a Educação do Campo estabeleceram princípios de igualdade, respeito às diferenças e educação contextualizada para as comunidades rurais. No entanto, ainda há desafios como falta de escolas, infraestrutura e valorização dos professores.
O documento discute a educação do campo no Brasil. Ele reconhece que a educação do campo tem suas origens nos movimentos sociais ligados à terra e vem sendo construída por eles. A legislação brasileira como a Constituição Federal de 1988 e a LDB de 1996 reconhecem a educação do campo e suas especificidades. O documento defende que a educação do campo deve respeitar a realidade e cultura do campo e envolver os sujeitos do campo em sua construção.
Este documento analisa a educação do campo no Brasil. Discute os antecedentes históricos da educação rural no país e como ela foi marginalizada por muito tempo. Também aborda a importância de se levar em conta a realidade e cultura do campo nos currículos escolares, para que a educação não seja alienante. Finalmente, defende a necessidade de se discutir políticas públicas que de fato atendam às demandas específicas da educação no meio rural.
O documento discute os modelos de campo do agronegócio e da agricultura familiar, abordando as demandas da educação do campo no NRE de Toledo. Apresenta também a trajetória e concepção da educação do campo segundo as diretrizes curriculares do Paraná.
Este documento discute as diferenças entre educação rural e educação do campo. A educação rural via o meio rural e seus habitantes como atrasados em relação à cidade, enquanto a educação do campo valoriza a cultura e os saberes dos sujeitos rurais, visando seu desenvolvimento pleno dentro de seu próprio espaço de forma democrática.
Este documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, discutindo como ela foi negligenciada e descontextualizada da realidade rural. Também define conceitos-chave como "campo" e "educação do campo", argumentando que esta deve levar em conta as culturas, modos de vida e saberes dos povos rurais. Por fim, destaca a importância das Diretrizes Operacionais de 2001 para começar a direcionar a educação às necessidades reais do meio rural.
TRILHAS CAMPESINAS: Integrando vidas e saberes 2014arlete buchardt
Este documento descreve uma proposta de formação continuada para educadores que atuam em escolas do campo. O curso visa promover o crescimento pessoal e profissional dos educadores, além de permitir o compartilhamento de experiências para melhorar o trabalho pedagógico contextualizado com a realidade campesina.
Este documento discute a educação matemática no contexto da educação do campo no Brasil. Ele apresenta um histórico da educação do campo, objetivos para abordar a alfabetização matemática nesse contexto e diferentes práticas que podem ser usadas para integrar os saberes locais na educação matemática escolar.
A educação do campo evoluiu de um paradigma rural assistencialista para um paradigma que reconhece a diversidade cultural do campo. Leis e documentos importantes como a Constituição de 1988, a LDB de 1996 e as Diretrizes de 2001 para a Educação do Campo estabeleceram princípios de igualdade, respeito às diferenças e educação contextualizada para as comunidades rurais. No entanto, ainda há desafios como falta de escolas, infraestrutura e valorização dos professores.
O documento discute a educação do campo no Brasil. Ele reconhece que a educação do campo tem suas origens nos movimentos sociais ligados à terra e vem sendo construída por eles. A legislação brasileira como a Constituição Federal de 1988 e a LDB de 1996 reconhecem a educação do campo e suas especificidades. O documento defende que a educação do campo deve respeitar a realidade e cultura do campo e envolver os sujeitos do campo em sua construção.
Este documento analisa a educação do campo no Brasil. Discute os antecedentes históricos da educação rural no país e como ela foi marginalizada por muito tempo. Também aborda a importância de se levar em conta a realidade e cultura do campo nos currículos escolares, para que a educação não seja alienante. Finalmente, defende a necessidade de se discutir políticas públicas que de fato atendam às demandas específicas da educação no meio rural.
O documento discute os modelos de campo do agronegócio e da agricultura familiar, abordando as demandas da educação do campo no NRE de Toledo. Apresenta também a trajetória e concepção da educação do campo segundo as diretrizes curriculares do Paraná.
Este documento discute as diferenças entre educação rural e educação do campo. A educação rural via o meio rural e seus habitantes como atrasados em relação à cidade, enquanto a educação do campo valoriza a cultura e os saberes dos sujeitos rurais, visando seu desenvolvimento pleno dentro de seu próprio espaço de forma democrática.
Este documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, discutindo como ela foi negligenciada e descontextualizada da realidade rural. Também define conceitos-chave como "campo" e "educação do campo", argumentando que esta deve levar em conta as culturas, modos de vida e saberes dos povos rurais. Por fim, destaca a importância das Diretrizes Operacionais de 2001 para começar a direcionar a educação às necessidades reais do meio rural.
Escolas Rurais Multisseriadas E Os Desafios Da Educação Do Campo De Qualidade...curriculoemmovimentopara
O documento discute as dificuldades enfrentadas pelas escolas rurais multisseriadas na Amazônia, incluindo infraestrutura precária, currículo desconectado da realidade local e sobrecarga de trabalho para professores. No entanto, também aponta possibilidades de reinventar a educação nessas escolas de forma contextualizada e viável.
“Cientes de que a Educação do Campo tem por base o engajamento dos seus sujeitos, combinando a pedagogia do diálogo com a ação mobilizadora, estaremos unidos na luta pela concretização dos nossos desafios trabalhando para que estes sujeitos se articulem, se organizem e assumam a condição de sujeitos históricos a que tem direito.” (Carta Compromisso, Território Norte Pioneiro, 2010).
1) O texto discute a implementação da educação do campo como um direito à educação pública de qualidade no município de Lagoa do Itaenga, Pernambuco.
2) A pesquisa se baseou em perspectivas democráticas participativas, estudos etnográficos e análise de dados estatísticos.
3) Os resultados demonstraram que a educação do campo vem sendo garantida como um direito dos povos rurais na região estudada.
Este documento descreve a história da educação do campo no Brasil desde a Proclamação da República em 1889 até políticas atuais. Destaca pontos como a criação de pastas governamentais para a agricultura no século XIX, a inclusão da educação rural na Constituição de 1934 e mudanças nas décadas seguintes incorporando uma matriz urbano-industrial. Também aborda o desenvolvimento de políticas públicas nas últimas décadas para atender as necessidades dos povos do campo.
Este documento apresenta a Declaração 2002 do Seminário Nacional Por Uma Educação do Campo, que reafirma a necessidade de políticas públicas e projetos educacionais específicos para as populações rurais. A declaração descreve a trajetória do movimento Por Uma Educação do Campo desde a Conferência Nacional de 1998 e destaca conquistas como as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação. O documento também denuncia problemas históricos da educação
O documento discute a importância da educação do campo, destacando: (1) resgatar a dívida histórica com os sujeitos do campo; (2) valorizar sua cultura e especificidades; (3) garantir o direito à educação. Também aborda os desafios de implementar uma educação contextualizada à realidade do campo.
Artigo científico tcc educação do campo (júnior)Junior Lima
O documento discute as concepções de educação do campo e a organização curricular na Escola Dep. João Castelo no povoado Água-Rica. A pesquisa investiga se o paradigma educacional é dominante ou emancipatório, atendendo ou não às necessidades da comunidade local. Os resultados mostraram que os professores e funcionários não conhecem a concepção de educação do campo e a organização curricular não leva em conta as especificidades da região. O paradigma educacional parece ser dominante, priorizando um modelo urbano em vez de atender às necess
O documento descreve os programas do MEC/SECADI para a educação do campo, incluindo o Pronacampo e a Escola da Terra. O Pronacampo apoia financeiramente estados e municípios para ampliar o acesso e qualidade da educação básica e superior no campo. A Escola da Terra oferece formação continuada de professores, materiais didáticos específicos e monitoramento das escolas do campo e quilombolas.
Educação do campo e formação profissional - A experiência do programa residên...iicabrasil
Este livro foi projetado a propósito dos dez anos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - PRONERA. Ao longo deste tempo muito se falou a respeito da estreita e inevitável vinculação existente, no âmbito da Educação do Campo, entre Reforma Agrária, Educação e Desenvolvimento. Essa tríade suscitou muitas idéias acerca do papel da educação no processo de desenvolvimento que, por sua vez, se converteu em propostas de ações públicas potencialmente capazes de serem implementadas. Algumas destas idéias se transformaram em realidade. Outras, ainda não. Ainda não! Mas, o Programa Residência Agrária é uma das propostas que se tornou realidade. Pela teimosia coletiva, por um lado, de produzir avanços no campo das políticas públicas e, por outro, pela própria materialidade do PRONERA e as relações que produz com as Universidades e com os movimentos sociais, colocando-os em diálogo. Um diálogo que se inicia em torno de um determinado e específi co curso, mas que, por esta condicionalidade e convivência, se amplia para outras ações.
Este documento discute a diversidade de contextos educativos no campo brasileiro e estratégias de planejamento pedagógico. Ele descreve diferentes modelos de escolas rurais e princípios para a alfabetização, enfatizando a importância de considerar as particularidades locais e valorizar os conhecimentos dos estudantes.
O documento discute a Educação do Campo no Brasil e no estado do Paraná. Aborda a história da Educação Rural, o surgimento da Educação do Campo, os principais marcos legais e as diretrizes para a organização dos saberes escolares de forma interdisciplinar e investigativa, levando em conta a realidade do campo.
1. O documento discute estratégias para a alfabetização no campo, considerando a heterogeneidade de conhecimentos entre os alunos.
2. É importante valorizar as diferentes culturas e saberes trazidos pelos alunos, propondo atividades que respeitem suas singularidades.
3. O planejamento pedagógico deve considerar a diversificação de atividades e formas de agrupamento dos alunos para atender às diferentes necessidades.
O documento discute a educação do campo no Brasil e no sudeste do Pará, apresentando:
1) Os princípios da educação do campo, como a valorização dos saberes locais e a alternância entre tempo na escola e na comunidade.
2) Experiências na região de Marabá, como a EFA que atende 150 estudantes de assentamentos rurais com ensino, semi-internato e atividades práticas.
3) Desafios como a formação de educadores e a institucionalização da educação do campo sem perder seus princípios.
Politicas Públicas Educação do Campo MEC-SECADI_13elaine azevedo
O documento discute as políticas públicas para educação do campo no Brasil. Apresenta os princípios e projetos implementados, mas aponta que problemas persistem, como turmas unidocentes, currículos desconectados da realidade do campo e descontinuidade de programas. Conclui que a educação do campo só será efetiva quando transformar as condições de desumanização dos povos rurais.
O documento descreve uma situação em que um jovem de 13 anos, Wei Minzhi, é contratado para substituir temporariamente o professor Gao na Escola Primária Shuiquan. Wei faz de tudo para manter os alunos na escola e evitar a evasão, inclusive realizando uma longa viagem para trazer de volta um aluno de 10 anos que foi obrigado a partir para a cidade em busca de trabalho.
DIRETRIZES OPERACIONAIS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO E A TRAJETÓRIA DE SUA CONSTRUÇÃOgisianevieiraanana
Este documento descreve a trajetória de construção das Diretrizes Operacionais para a Educação do Campo no Brasil. Começa apresentando a evolução do tratamento da educação rural nas constituições brasileiras desde 1824. Em seguida, explica as origens e diferenças entre a concepção de educação rural e educação do campo, com esta última surgindo a partir da luta dos movimentos sociais. Por fim, resume os principais pontos das Diretrizes, como o reconhecimento da especificidade do campo e a participação das comunidades na construção de políticas
Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do campoJoel Soares
O documento discute as diretrizes para educação básica em escolas rurais no Brasil. Ele analisa como a educação no campo pode fortalecer o ensino e aprendizagem de estudantes rurais e define a identidade das escolas rurais com base em sua realidade local e saberes tradicionais. O documento também examina os desafios da educação rural e a importância de envolver a comunidade local.
Educação do e no campo um direito, um dever - ensino de geografiaRodrigo Sousa
Este documento discute a educação no campo no Brasil. Ele fornece um breve histórico da educação rural no país desde a Constituição de 1934 e destaca a diferença entre educação rural e educação do campo, sendo esta última mais contextualizada e voltada para os interesses dos camponeses. Finalmente, defende que a geografia pode contribuir para a educação do campo ao incorporar elementos do cotidiano rural e entender as especificidades do campo.
1) O documento discute a educação no campo no Brasil e como vem sendo desenvolvida na cidade de São João do Sóter através da Casa Familiar Rural "Vivendo a Esperança".
2) A educação no campo passou por diferentes períodos históricos no Brasil e as políticas para o setor só foram desenvolvidas a partir de 2002.
3) A pedagogia da alternância usada na Casa Familiar Rural envolve períodos na escola e estágios nas propriedades rurais, integrando ensino, trabalho e
O documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais. A educação no campo foi negligenciada e desconectada da realidade rural por muitos anos. Recentemente, houve avanços importantes como a aprovação das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo em 2001, que reconhecem as especificidades do campo e defendem uma educação contextualizada e relevante para as comunidades rurais.
Escolas Rurais Multisseriadas E Os Desafios Da Educação Do Campo De Qualidade...curriculoemmovimentopara
O documento discute as dificuldades enfrentadas pelas escolas rurais multisseriadas na Amazônia, incluindo infraestrutura precária, currículo desconectado da realidade local e sobrecarga de trabalho para professores. No entanto, também aponta possibilidades de reinventar a educação nessas escolas de forma contextualizada e viável.
“Cientes de que a Educação do Campo tem por base o engajamento dos seus sujeitos, combinando a pedagogia do diálogo com a ação mobilizadora, estaremos unidos na luta pela concretização dos nossos desafios trabalhando para que estes sujeitos se articulem, se organizem e assumam a condição de sujeitos históricos a que tem direito.” (Carta Compromisso, Território Norte Pioneiro, 2010).
1) O texto discute a implementação da educação do campo como um direito à educação pública de qualidade no município de Lagoa do Itaenga, Pernambuco.
2) A pesquisa se baseou em perspectivas democráticas participativas, estudos etnográficos e análise de dados estatísticos.
3) Os resultados demonstraram que a educação do campo vem sendo garantida como um direito dos povos rurais na região estudada.
Este documento descreve a história da educação do campo no Brasil desde a Proclamação da República em 1889 até políticas atuais. Destaca pontos como a criação de pastas governamentais para a agricultura no século XIX, a inclusão da educação rural na Constituição de 1934 e mudanças nas décadas seguintes incorporando uma matriz urbano-industrial. Também aborda o desenvolvimento de políticas públicas nas últimas décadas para atender as necessidades dos povos do campo.
Este documento apresenta a Declaração 2002 do Seminário Nacional Por Uma Educação do Campo, que reafirma a necessidade de políticas públicas e projetos educacionais específicos para as populações rurais. A declaração descreve a trajetória do movimento Por Uma Educação do Campo desde a Conferência Nacional de 1998 e destaca conquistas como as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação. O documento também denuncia problemas históricos da educação
O documento discute a importância da educação do campo, destacando: (1) resgatar a dívida histórica com os sujeitos do campo; (2) valorizar sua cultura e especificidades; (3) garantir o direito à educação. Também aborda os desafios de implementar uma educação contextualizada à realidade do campo.
Artigo científico tcc educação do campo (júnior)Junior Lima
O documento discute as concepções de educação do campo e a organização curricular na Escola Dep. João Castelo no povoado Água-Rica. A pesquisa investiga se o paradigma educacional é dominante ou emancipatório, atendendo ou não às necessidades da comunidade local. Os resultados mostraram que os professores e funcionários não conhecem a concepção de educação do campo e a organização curricular não leva em conta as especificidades da região. O paradigma educacional parece ser dominante, priorizando um modelo urbano em vez de atender às necess
O documento descreve os programas do MEC/SECADI para a educação do campo, incluindo o Pronacampo e a Escola da Terra. O Pronacampo apoia financeiramente estados e municípios para ampliar o acesso e qualidade da educação básica e superior no campo. A Escola da Terra oferece formação continuada de professores, materiais didáticos específicos e monitoramento das escolas do campo e quilombolas.
Educação do campo e formação profissional - A experiência do programa residên...iicabrasil
Este livro foi projetado a propósito dos dez anos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - PRONERA. Ao longo deste tempo muito se falou a respeito da estreita e inevitável vinculação existente, no âmbito da Educação do Campo, entre Reforma Agrária, Educação e Desenvolvimento. Essa tríade suscitou muitas idéias acerca do papel da educação no processo de desenvolvimento que, por sua vez, se converteu em propostas de ações públicas potencialmente capazes de serem implementadas. Algumas destas idéias se transformaram em realidade. Outras, ainda não. Ainda não! Mas, o Programa Residência Agrária é uma das propostas que se tornou realidade. Pela teimosia coletiva, por um lado, de produzir avanços no campo das políticas públicas e, por outro, pela própria materialidade do PRONERA e as relações que produz com as Universidades e com os movimentos sociais, colocando-os em diálogo. Um diálogo que se inicia em torno de um determinado e específi co curso, mas que, por esta condicionalidade e convivência, se amplia para outras ações.
Este documento discute a diversidade de contextos educativos no campo brasileiro e estratégias de planejamento pedagógico. Ele descreve diferentes modelos de escolas rurais e princípios para a alfabetização, enfatizando a importância de considerar as particularidades locais e valorizar os conhecimentos dos estudantes.
O documento discute a Educação do Campo no Brasil e no estado do Paraná. Aborda a história da Educação Rural, o surgimento da Educação do Campo, os principais marcos legais e as diretrizes para a organização dos saberes escolares de forma interdisciplinar e investigativa, levando em conta a realidade do campo.
1. O documento discute estratégias para a alfabetização no campo, considerando a heterogeneidade de conhecimentos entre os alunos.
2. É importante valorizar as diferentes culturas e saberes trazidos pelos alunos, propondo atividades que respeitem suas singularidades.
3. O planejamento pedagógico deve considerar a diversificação de atividades e formas de agrupamento dos alunos para atender às diferentes necessidades.
O documento discute a educação do campo no Brasil e no sudeste do Pará, apresentando:
1) Os princípios da educação do campo, como a valorização dos saberes locais e a alternância entre tempo na escola e na comunidade.
2) Experiências na região de Marabá, como a EFA que atende 150 estudantes de assentamentos rurais com ensino, semi-internato e atividades práticas.
3) Desafios como a formação de educadores e a institucionalização da educação do campo sem perder seus princípios.
Politicas Públicas Educação do Campo MEC-SECADI_13elaine azevedo
O documento discute as políticas públicas para educação do campo no Brasil. Apresenta os princípios e projetos implementados, mas aponta que problemas persistem, como turmas unidocentes, currículos desconectados da realidade do campo e descontinuidade de programas. Conclui que a educação do campo só será efetiva quando transformar as condições de desumanização dos povos rurais.
O documento descreve uma situação em que um jovem de 13 anos, Wei Minzhi, é contratado para substituir temporariamente o professor Gao na Escola Primária Shuiquan. Wei faz de tudo para manter os alunos na escola e evitar a evasão, inclusive realizando uma longa viagem para trazer de volta um aluno de 10 anos que foi obrigado a partir para a cidade em busca de trabalho.
DIRETRIZES OPERACIONAIS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO E A TRAJETÓRIA DE SUA CONSTRUÇÃOgisianevieiraanana
Este documento descreve a trajetória de construção das Diretrizes Operacionais para a Educação do Campo no Brasil. Começa apresentando a evolução do tratamento da educação rural nas constituições brasileiras desde 1824. Em seguida, explica as origens e diferenças entre a concepção de educação rural e educação do campo, com esta última surgindo a partir da luta dos movimentos sociais. Por fim, resume os principais pontos das Diretrizes, como o reconhecimento da especificidade do campo e a participação das comunidades na construção de políticas
Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do campoJoel Soares
O documento discute as diretrizes para educação básica em escolas rurais no Brasil. Ele analisa como a educação no campo pode fortalecer o ensino e aprendizagem de estudantes rurais e define a identidade das escolas rurais com base em sua realidade local e saberes tradicionais. O documento também examina os desafios da educação rural e a importância de envolver a comunidade local.
Educação do e no campo um direito, um dever - ensino de geografiaRodrigo Sousa
Este documento discute a educação no campo no Brasil. Ele fornece um breve histórico da educação rural no país desde a Constituição de 1934 e destaca a diferença entre educação rural e educação do campo, sendo esta última mais contextualizada e voltada para os interesses dos camponeses. Finalmente, defende que a geografia pode contribuir para a educação do campo ao incorporar elementos do cotidiano rural e entender as especificidades do campo.
1) O documento discute a educação no campo no Brasil e como vem sendo desenvolvida na cidade de São João do Sóter através da Casa Familiar Rural "Vivendo a Esperança".
2) A educação no campo passou por diferentes períodos históricos no Brasil e as políticas para o setor só foram desenvolvidas a partir de 2002.
3) A pedagogia da alternância usada na Casa Familiar Rural envolve períodos na escola e estágios nas propriedades rurais, integrando ensino, trabalho e
O documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais. A educação no campo foi negligenciada e desconectada da realidade rural por muitos anos. Recentemente, houve avanços importantes como a aprovação das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo em 2001, que reconhecem as especificidades do campo e defendem uma educação contextualizada e relevante para as comunidades rurais.
O documento discute os modelos de campo do agronegócio e da agricultura familiar, abordando as demandas da educação do campo no NRE de Toledo. Apresenta também a trajetória e concepção da educação do campo segundo as diretrizes curriculares da rede pública do Paraná.
Este documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais. Aborda conceitos como campo, educação do campo e as diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo. Também destaca a luta dos movimentos sociais pela construção de políticas públicas que garantam o acesso à educação de qualidade para as populações rurais.
Este documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais. Aborda conceitos como campo, educação do campo e as diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo. Também destaca a luta dos movimentos sociais para que as políticas educacionais levem em conta a realidade dos povos do campo.
O documento discute a educação no campo no Brasil e a criação da Escola Itinerante pelo MST. Ele descreve como as políticas de educação rural no Brasil historicamente priorizaram o controle da população camponesa e a modernização agrícola, sem levar em conta os saberes locais. Também explica como a Escola Itinerante foi criada pelo MST para enfrentar os desafios do acesso à educação das crianças nos acampamentos, incluindo a distância das escolas e o preconceito.
Texto afinal do que é educação contextualizada (2)Maria Vieira
O documento discute a educação contextualizada no semiárido brasileiro, que valoriza os saberes locais e aproxima a escola da realidade vivida pelos estudantes. A educação contextualizada contribui para a autoestima dos alunos e formação humanizada, preparando-os para conviver de forma sustentável com a região. Também aborda a importância da educação do campo para as populações rurais.
1 educao do campo e desenvolvimento territorial santos e nevesJezana Severiano
Este documento discute a Educação do Campo e o Desenvolvimento Territorial. A Educação do Campo é definida como uma concepção de educação elaborada pelos trabalhadores do campo e voltada para o contexto camponês. O Desenvolvimento Territorial é abordado como um processo holístico que envolve todas as dimensões de uma região. Finalmente, argumenta-se que a Educação do Campo deve estar alinhada a um projeto de desenvolvimento territorial sustentável.
O documento discute os desafios da organização curricular nas escolas multisseriadas do campo, especialmente no ciclo de alfabetização. Apresenta concepções de educação do campo e orientações legais, destacando limites como a falta de políticas para continuidade dos estudos. Também explora possibilidades didáticas como projetos integradores e a valorização da heterogeneidade como potencial pedagógico nessas escolas.
Fichamento educação no campo pibid - queziapibidsociais
O documento discute a educação no campo no Brasil e o papel das escolas do campo. Ele resume que historicamente a educação no campo não recebeu prioridade e não contemplou as necessidades dos povos rurais. Avanços como a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação trouxeram mudanças positivas. O texto defende que as escolas do campo devem estar vinculadas à realidade rural e ensinar conteúdos relevantes como a questão fundiária e o trabalho no campo.
Este documento discute a Educação do Campo no Brasil. Brevemente, apresenta a história da educação rural no país, marcada pela desigualdade e negação de direitos às populações do campo. Também define conceitos e princípios da Educação do Campo e organizações que influenciaram a política educacional nessa área. Por fim, descreve a legislação brasileira sobre o tema.
Este documento discute a diversidade de contextos escolares no Brasil, com foco na educação do campo. Apresenta as múltiplas realidades das escolas rurais e a importância do reconhecimento de suas particularidades no planejamento educacional. Também destaca os avanços legais e pedagógicos da proposta de educação do campo, impulsionada por movimentos sociais, que visa assegurar identidade e direitos de aprendizagem às populações rurais.
Este documento discute a identidade, cultura e pertencimento na Educação do Campo. Analisa como esses conceitos se inter-relacionam e como a escola e o educador do campo podem desenvolver essas características. Também apresenta os princípios pedagógicos da Educação do Campo e desafios em construir políticas públicas que reconheçam a identidade do campo.
O documento discute os avanços e desafios na construção da educação do campo no Brasil. Apresenta a luta histórica dos movimentos sociais rurais por direitos à terra e educação, resultando no Movimento da Educação do Campo. Apesar de conquistas legais, enfrenta-se o fechamento de escolas rurais e a necessidade de ampliar a oferta educacional para garantir a permanência dos estudantes. Garantir o acesso à terra e recursos é essencial para a reprodução da vida no campo e escolarização das crian
REFERÊNCIAS
CAVALCANTE, Ludmila Oliveira Holanda. Das políticas ao cotidiano: entraves e possibilidades para a educação do campo alcançar as escolas no rural. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. 2010, vol.18, n.68, p. 549-564. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362010000300008&lng=en&nrm=iso>.
SILVA JR. Astrogildo Fernandes da; BORGES NETTO, Mário. Por uma educação do campo: percursos históricos e possibilidades. Entrelaçando - Revista Eletrônica de Culturas e Educação Caderno temático: Cultura e Educação do Campo N. 3 p. 45-60, Ano 2 (Nov/2011). https://www2.ufrb.edu.br/revistaentrelacando/component/phocadownload/category/119?download=125
Extra: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaocampo.pdf
1) O documento apresenta as conclusões da II Conferência Nacional Por Uma Educação do Campo realizada em Luziânia, GO.
2) Ele defende uma política pública de educação do campo que garanta o acesso universal à educação básica e superior de qualidade para a população do campo.
3) O documento propõe ações como a construção de escolas no campo, formação de educadores, cursos técnicos e superiores voltados para as necessidades do campo.
O documento discute os desafios da educação no campo no Brasil, propondo uma abordagem que valorize os saberes locais e as experiências dos trabalhadores rurais. Defende que a escola deve estar vinculada à realidade social e cultural do campo e questionar o modelo atual de desenvolvimento. Também ressalta a importância de incluir temas como sexualidade no currículo e formar professores com entendimento das especificidades dessa área.
Práticas educativas em alternância de denize monteiro de limapastoraldaterra.ro
Denize Monteiro de Lima é agricultora, moradora de Cerejeiras do Oeste, apresenta o seu trabalho (TCC) realizado no Curso de Especialização em Educação e Diversidade Camponesa "PRÁCTICAS EDUCATIVAS EM ALTERNÂNCIA", "Valorização ou não do modo de vida camponês". O Curso foi organizado pela Comissão Pastoral da Terra junto com a Universidade Federal de Goiás - Faculdade de Educação. Programa de Post Graduação em Educação.
Este caderno discute a importância da educação e cultura estarem interligadas. Defende que a escola deve reconhecer e valorizar as diversas culturas locais e regionais do Brasil, assim como as diferentes linguagens culturais presentes no território nacional. Também ressalta a necessidade de se pensar em propostas pedagógicas que dialoguem entre os saberes acadêmicos e os saberes da comunidade.
Semelhante a Trilhas campesinas integrando vidas e saberes final (20)
O documento descreve as atividades de um passeio educativo que inclui caminhadas, discussões sobre agroecologia e agricultura familiar, e um piquenique. Ele também lista locais a serem visitados como áreas de cultivo, colheita de castanhas e queimadas. A distância total a ser percorrida é de 10 a 25 km para chegar aos locais das atividades, com possíveis trilhas de 100 a 200 m.
Este documento fornece instruções para educadores levarem seus alunos em uma trilha ecológica interpretativa planejada anteriormente. Instrui os educadores a organizarem todos os detalhes logísticos como transporte, alimentos e equipamentos médicos antes da trilha. Também fornece um guia de registro detalhado do que deve ser anotado durante e depois da trilha, incluindo atividades, observações, integração curricular e impressões dos alunos.
1) O documento descreve as etapas para mapear o contexto da comunidade e organizar uma trilha ecológica interpretativa, incluindo observações do espaço geográfico e locais a serem visitados.
2) Os educadores são convidados a vivenciar o percurso proposto e experimentar as atividades planejadas, registrando detalhes como locais, meios de locomoção e atividades realizadas.
3) São feitos apontamentos sobre ajustes que podem ser necessários na trilha ou atividades com base na
Este documento discute a lei brasileira que tornou o ensino de música obrigatório nas escolas de educação básica e as perspectivas para sua implementação. A lei no 11.769/2008 determina que a música deve ser ensinada em todas as séries do ensino fundamental e médio, porém deixa flexibilidade para cada escola decidir como incluí-la. O documento também reflete sobre os desafios de encontrar professores qualificados e formas apropriadas de integrar a música no currículo escolar.
O documento apresenta um resumo sobre sistemas de gestão ambiental com duas partes principais. A primeira parte discute normas ambientais e o Sistema de Gestão Ambiental da série ISO 14000. A segunda parte apresenta os resultados de uma pesquisa com empresas na região de Campinas sobre a adoção de práticas de gestão ambiental.
Este documento discute a observação e o registro como ferramentas pedagógicas para professores da educação de jovens e adultos. Apresenta a importância da observação para conhecer os alunos e avaliar a aprendizagem. Também destaca que registrar as observações permite ao professor refletir sobre sua prática e acompanhar a evolução dos alunos. Por fim, fornece orientações sobre como observar e registrar de forma a apoiar o trabalho docente.
O documento convida os leitores a participarem de uma caminhada estimulante que integrará atividades escolares e comunidade campesina. Ele fornece links sobre como construir trilhas seguras e educativas e instrui os participantes a refletirem sobre o uso sustentável dos recursos naturais e a postarem registros de suas atividades no blog da caminhada.
O artigo descreve a mudança no modelo de produção familiar no meio rural brasileiro, caracterizado agora pela multiplicação de atividades não agrícolas e pela complementaridade entre o urbano e o rural. A família Hackenhaar é usada como exemplo dessa nova realidade, onde os membros se dividem entre a agricultura e outras ocupações para complementar a renda familiar. Especialistas afirmam que esse é um padrão irreversível no Brasil, iniciado na década de 1980, com a modernização da agricultura e a integração crescente entre
1) O documento discute práticas sustentáveis adotadas por agricultores familiares no Brasil, como os irmãos Joab e Abdeel Lima em Iperó (SP) e iniciativas em outras regiões.
2) Os agricultores sustentáveis preservam melhor os recursos naturais, ampliam a produtividade e reduzem custos ao não depender de insumos.
3) Há exemplos de cooperativas e projetos que incentivam o tratamento de esgoto, plantio consorciado e outras técnicas benéficas
1) O documento discute a questão da sucessão familiar no campo brasileiro e a permanência da juventude rural.
2) Apresenta exemplos de famílias nas quais os filhos decidiram continuar a gestão das propriedades dos pais e diversificaram as atividades para aumentar a renda.
3) Destaca programas educacionais e de financiamento que visam qualificar a mão de obra rural e tornar o campo mais atrativo para os jovens, como o Pronaf Jovem e o Projovem Campo.
Este documento discute as diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo propostas pelo Conselho Nacional de Educação. Ele fornece um histórico do tratamento da educação rural/do campo nas Constituições brasileiras e analisa a diversidade do campo brasileiro, argumentando que as políticas educacionais não devem usar o urbano como parâmetro. Defende que as diretrizes levem em conta a pluralidade do campo e atendam demandas da sociedade e dos movimentos sociais do campo por uma educação inclusiva.
O documento discute associações civis no Brasil. Ele define associações e seu conceito legal, requisitos para registro e constituição, estrutura administrativa incluindo assembleias gerais e diretoria, possibilidade de comercialização e dissolução. Também discute Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público reguladas pela Lei 9.790/99.
Este capítulo discute a concepção de educação do campo no Brasil, abordando três pontos principais:
1) Apresenta os conceitos de educação e sociedade, destacando que a educação deve atender às necessidades da sociedade e preparar os estudantes para a vida em comunidade.
2) Discute os diferentes projetos de desenvolvimento rural e de campo no Brasil, mostrando que a educação do campo se contrapõe à visão meramente produtivista e se alinha a um projeto de reforma agrária e desenvolvimento sustentável.
1. O documento discute os conceitos e princípios da agroecologia, destacando-a como uma ciência para o desenvolvimento de agriculturas sustentáveis.
2. A agroecologia não deve ser confundida com modelos de agricultura ou práticas específicas, mas sim como um enfoque científico que apoia processos de transição para estilos de agricultura de base ecológica.
3. Existem diferentes tipos de agriculturas alternativas, mas a agroecologia se distingue por propor uma mudança fundamental
Agroecologia: Matriz disciplinar ou novo paradigma para o desenvolvimento sus...Ketheley Freire
Este documento discute a agroecologia como uma ciência que visa contribuir para o manejo sustentável de agroecossistemas. A agroecologia é apresentada como uma matriz disciplinar que integra conhecimentos de diversas áreas para apoiar um novo paradigma de desenvolvimento rural sustentável. Além disso, a ética ambiental é apontada como um princípio fundamental da agroecologia.
O documento apresenta a quarta edição do livro "Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável" de Miguel Altieri. Apresenta agradecimentos aos envolvidos na publicação e traz uma introdução discutindo os desafios de se praticar uma agricultura mais sustentável no Brasil e na América Latina.
Agroecologia na contrução do desenvolvimento rural sustentávelKetheley Freire
Este artigo discute a agroecologia e seu papel na construção de um desenvolvimento rural sustentável. A agroecologia surgiu como uma crítica ao modelo convencional de agricultura promovido pela Revolução Verde. Ela defende que a sustentabilidade vai além da substituição de insumos e requer mudanças sociais, fundiárias e nas políticas públicas para fortalecer a agricultura familiar. O artigo revisa os conceitos e métodos da agroecologia e argumenta que ela pode contribuir para uma transição para sistemas agrícolas verdade
1) O documento discute os desafios da educação em agroecologia e a necessidade de mudanças nos cursos de ciências agrárias para formar profissionais comprometidos com um modelo sustentável de agricultura.
2) Historicamente, o ensino técnico e superior tem perpetuado o modelo produtivista e convencional da agricultura, porém experiências recentes têm introduzido a perspectiva da agroecologia nos cursos.
3) A edição apresenta experiências de educação em agroecologia nos níveis técnico e superior no
O documento discute a agricultura orgânica no Brasil, definindo-a como um sistema de produção agrícola sustentável que exclui o uso de fertilizantes e agrotóxicos sintéticos. Apresenta dados sobre o crescimento do mercado orgânico no país e o apoio do Sebrae a projetos de agricultura familiar e orgânica.
Trilhas campesinas integrando vidas e saberes final
1. TRILHAS CAMPESINAS: Integrando vidas e saberes
Compreender o lugar da escola na Educação do Campo,
é ter claro, que ser humano ela precisa ajudar a formar,
e como pode contribuir com a formação dos novos sujeitos sociais
que se constituem no campo hoje.
Caldart
FORMAÇÃO CONTINUADA EM EXERCÍCIO NA MODALIDADE DA
EDUCAÇÃO DO CAMPO
MODALIDADE: À DISTÂNCIA
Duração: ano letivo de 2013
Carga horária: 80 h sendo 40 h no 1º semestre e 40 h no 2º semestre.
Público alvo: Educadores que atuam nas Escolas do Campo
Proponentes: Arlete Tavares Buchardt, José Aldair Pinheiro e Ketheley Leite Freire,
Luiz Garcia Júnior.
Colaboradores: Professores formadores responsáveis pelas Escolas do Campo, sendo
Ernandes Lopes Cervantes, Antônio Ramos de Faria e Christiane Valeria Zubler.
INTRODUÇÃO
As discussões sobre as realidades vivenciadas pelos povos do campo no que
concerne à educação são bastante recentes. Foi na década de 1980 que houve alguns
progressos consideráveis visando o desenvolvimento de uma educação pública de
qualidade para os alunos da zona rural. A partir desse período organizações e
movimentos sociais relacionados ao campo e às lutas pela terra passaram a reivindicar
os direitos dos Cidadãos do Campo, em especial o Direito à Educação.
A Constituição Federal do Brasil de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN 9394/1996) em seus artigos 23 e 28 garante o direito à
educação contemplando a especificidade contextual dos diversos campos. Temos
também alguns Pareceres e Resoluções dos Conselhos de Educação, assim como as
2. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo que nos dão a
clara indicação de que há a preocupação em garantir uma estrutura organizacional
política e curricular própria para os povos do campo. Todavia, Direitos registrados por
escrito não quer dizer que serão cumpridos.
A história tem registrado altos índices de analfabetismo no campo, escolas em
péssimas condições físicas, profissionais sem formação, trabalho pedagógico centrado
nas características da Escola Urbana somente para citar algumas dificuldades. A fim de
superar ou amenizar essas fragilidades é urgente e indispensável superar a dicotomia
entre rural e urbano, criar laços que possam desenvolver ou gerar o sentimento de
pertença, de identidade campesina, oferecendo a possibilidade de defesa das ideias, da
cultura e da valorização do campo e de seu entorno.
A Educação do Campo precisa estar vinculada a uma cultura que se produz por
meio de relações mediadas pelo trabalho na terra, entendendo trabalho como produção
cultural de existência humana. (Rocha, Passos e Carvalho)
Ao debater Educação do Campo necessitamos estar cientes de que os sujeitos do
campo possuem história, participam de lutas sociais, sonham, tem nomes e rostos,
lembranças, gêneros e etnias diferenciadas e que os currículos precisam se desenvolver
tendo isso como referência. O currículo não pode deixar ausentes as discussões sobre os
direitos humanos, as questões de raça, gênero, etnia, a produção de sementes, o
patenteamento das matrizes tecnológicas e das inovações na agricultura, a justiça social
e a paz. (Silva)
O elemento que transversaliza os currículos nas escolas do campo é a terra e
com ela as relações com o cosmo, a democracia, a resistência e a renovação das lutas e
dos espaços físicos, assim como as questões ambientais, políticas, de poder, ciência,
tecnológica, sociais, culturais e econômicas. (Silva)
Os moradores do campo são pessoas que pensam uma educação que respeite e
que parta do seu contexto sócio-cultural, sabem o que desejam e necessitam enquanto
sociedade que querem construir. Não se submetem aos desmandos da tirania, mas
buscam uma educação que se realize no campo, lugar em que habitam, que respeite sua
diversidade, suas vidas e seus saberes.
A fim de contemplar a especificidade da Educação do Campo é essencial que a
comunidade escolar tenha suporte teórico/metodológico voltado para a construção de
sua identidade, para a busca da sustentabilidade, para um trabalho pedagógico
contextualizado com o entorno da unidade escolar. Visando atender essa demanda o
Centro de Formação de Professores CEFAPRO de Sinop, situado a Av. da Embaúbas nº
1447 através das professoras Arlete Tavares Buchardt, Ketheley Leite Freire, Márcia
Weber e dos professores José Aldair Pinheiro e Luiz Garcia Júnior apresenta a proposta
3. de Formação Continuada à Distância aos educadores das Escolas do Campo com o
intuito de promover momentos de estudos proporcionando crescimento pessoal e
profissional bem como, permitir espaços para que os educadores registrem suas ações
com o propósito de suscitar boas reflexões sobre o trabalho do dia a dia em sala de
aula, socializando experiências curriculares contextualizadas.
JUSTIFICATIVA
A formação inicial, indispensável ao exercício da função do educador, não
atende a toda demanda formativa do profissional. Ao se defrontar com a prática diária
da educação percebe-se que há lapsos que não foram contemplados pela formação
inicial e necessitam ser trabalhados. Isso sem contar nas transformações sociais que
repercutem na escola e requerem também um estudo mais apurado e centrado naquele
ponto em específico a fim de se solucionar ou amenizar as problemáticas educacionais.
A Formação Continuada vem suprir essa necessidade ao vivenciar o processo de
prática reflexiva sobre a ação diária, buscando alternativas que deem suporte teórico e
metodológico ao profissional. Num constante rever da práxis busca o profissional seu
aperfeiçoamento a fim de melhor atender ao aluno e a seu processo de construção e
apreensão de conhecimentos.
É impossível abordar a Formação Continuada nas escolas do Campo sem a
devida reflexão sobre o contexto social, histórico e cultural que permeia a realidade das
escolas fixadas nesse espaço.
Historicamente a Educação do Campo surgiu, não das elites, mas das mãos do
povo, dos camponeses e camponesas, dos parceiros, dos líderes populares que
buscavam fazer cumprir o direito do cidadão de ter educação no lugar em que se
encontra conforme garante a Constituição, lutando por permanecer no campo com
qualidade de vida e de educação, tendo seus direitos assegurados na teoria e na prática.
Todavia, não se faz Educação do campo sem luta, além de ser difícil inverter uma
“lógica” estabelecida socialmente de que se estuda para sair do campo.
Tendo a Educação do Campo sido relegada ao quase completo esquecimento por
décadas, ainda hoje deixada ao descaso de governantes que poderiam suprir suas
necessidades e amenizar suas dificuldades que vão desde infraestrutura a materiais e
equipamentos, o que desejamos ressaltar é o descaso para com a formação do
profissional que atenderá aos alunos do campo. Como esses profissionais cursam
universidades urbanas, com teorias urbanizadas, ao irem para o campo carregam
consigo sua história de vida e construção pessoal e profissional desfocada do contexto
campesino.
4. Somente a partir da década de 1990 é que se percebeu com clareza alguns
avanços na Educação do Campo no que concerne a um currículo contextualizado de
acordo com os interesses e atividades do camponês conforme garante a LDB 9394/96.
Este período foi palco de inestimáveis vitórias para a Educação do Campo. Um dos de
maior importância foi a publicação da Resolução 1/2002 CNE/CEE que definiu as
Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, cujo texto
prima pelo respeito à diversidade e à identidade do campesinato. Estas vitórias,
juntamente com a gestão democrática das escolas públicas oportunizaram às Escolas do
Campo a possibilidade de haver em cada unidade a construção de um currículo que
contemplasse suas peculiaridades, um Projeto Político Pedagógico que atendesse suas
especificidades culturais e sociais.
Essas conquistas não foram, entretanto, suficientes para que os educadores das
Escolas do Campo passassem a atuar de acordo com o contexto, para que se construísse
um currículo que integrasse o núcleo comum à diversidade cultural de cada região
camponesa. A legislação assegura, mas o profissional não está qualificado para tal, sua
formação inicial não atende a essa demanda: integração curricular dos conhecimentos
do núcleo comum com os do campo.
O Governo do estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de
Educação, em 2007, vendo essa demanda no campo, criou a gerência de Educação do
Campo a qual passou a se preocupar em prover suporte aos educadores dessas escolas a
fim de que os mesmos garantissem o cumprimento dessa legislação no campo e
promovesse a integração curricular.
Também os profissionais dos CEFAPROS (Centro de formação e Atualização
dos Profissionais da Educação Básica), responsáveis pela Formação Continuada no
Estado, na perspectiva do Projeto Sala de Educador, passaram a buscar essa integração
curricular. Com esse objetivo em mente promoveu-se a construção coletiva das
Orientações curriculares da Educação Básica das Áreas do Conhecimento e das
diversidades Educacionais, entre estas, a da Educação Ambiental e do Campo, além da
sugestão de uma matriz que contemplasse as Ciências Agrárias, sendo Agricultura
Familiar, Agroecologia e Socioeconomia Solidária do ponto de vista da sustentabilidade
ambiental, social e cultural.
Apesar de toda essa documentação legal e pedagógica construída, ainda não se
alcançou a idealizada integração, pois isso é trabalho de vida, de práxis diária em cada
escola, advinda da integração não apenas de todos esses materiais, mas da integração
humana entre os educadores que constituem o corpo de cada escola do Campo. São eles
que, saindo de sua prática habitual descontextualizada do camponês e sua história, sua
identidade irão agora buscar atender a essa necessidade.
5. Os profissionais do CEFAPRO de Sinop, sentindo a necessidade e a urgência
dessa questão, se reuniram e construíram coletivamente o projeto TRILHAS
CAMPESINAS: Integrando vidas e saberes. Esta ação visa exatamente a isso, oferecer
aos educadores das Escolas do Campo uma possibilidade de integração curricular que
respeite a identidade e o contexto campesino.
OBJETIVO GERAL
Promover a formação continuada dos profissionais das Escolas do Campo,
visando o desenvolvimento de um currículo que integre as Orientações Curriculares das
Áreas, as Orientações Curriculares do Campo e a matriz pedagógica (Agricultura
Familiar, Socioeconomia Solidária e Agroecologia).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Resgatar os conhecimentos, valores e a identidade do camponês por meio de
atividades de valorização e análise do contexto sócio ambiental e cultural;
Proporcionar aos educadores a construção de planejamentos coletivos;
Articular conhecimentos teóricos e práticos de forma a promover atividades
interdisciplinares;
Promover a socialização de práticas pedagógicas contextualizadas fazendo uso do
Blog da formação;
Aprofundar os conhecimentos sobre as Orientações Curriculares das áreas e das
Orientações Curriculares do Campo;
Prover suporte teórico e metodológico para integração das áreas no contexto da
comunidade escolar campesina;
Propiciar análise e observação crítica sobre o espaço geográfico, social e cultural da
comunidade, visando o desenvolvimento de ações sustentáveis;
Planejar ações que contemplem a matriz pedagógica da SEDUC ((Agricultura
Familiar, Socioeconomia Solidária e Agroecologia);
6. Perceber o espaço, o entorno da comunidade escolar e visualizar quais as
possibilidades de utilização que o mesmo proporciona para a construção de uma
trilha ecológica/interpretativa que contemple atividades físicas, de lazer e
pedagógicas;
METODOLOGIA
Para o desenvolvimento desta formação serão utilizados textos, sites e blogs
previamente selecionados com o objetivo de fornecer suporte teórico no
desenvolvimento das atividades de execução do projeto. A formação ocorrerá à
distância. Serão sugeridas atividades que serão postadas no Blog da formação e os
participantes irão interagir e postar suas contribuições no Blog.
A fim de tornar a ação dos educadores mais prática, dividimos a formação em
três caminhadas, afinal estamos numa trilha, vamos, pois, caminhar. Cada caminhada
possui três passos os quais apresentarão as atividades a serem realizadas e postadas no
Blog “trilhascampesinas.blogspot.com”, preparado especialmente para esse fim,
socializar as atividades entre os educadores e entre as unidades escolares participantes.
RESULTADOS ESPERADOS:
Promover novos olhares para o currículo da Educação do Campo, repensando sua
metodologia, buscando possibilidades curriculares contextualizadas com as experiências
vividas pela comunidade escolar campesina, visando a integração das áreas do
conhecimento, das temáticas pedagógicas e das políticas públicas do Estado de Mato
Grosso para a Educação do Campo
AVALIAÇÃO
A avaliação se efetivará mediante a realização das atividades propostas e
mediante a análise das reflexões propostas registradas no Blog da formação.
Utiliza-se muito atualmente da avaliação intitulada “diagnóstica, processual e
contínua”. A fim de que se efetive tal processo avaliativo é importante diagnosticar as
dificuldades, os avanços, quais aspectos necessitam de intervenção a fim de ser
aperfeiçoado. Dessa forma, a cada atividade, estaremos analisando os problemas e as
vitórias alcançadas pela formação. Isso se dará mediante a análise das atividades,
mediante a participação e interação no blog com os educadores de outras unidades
escolares.
7. CERTIFICAÇÃO
Terá direito à certificação de 80 horas os participantes que completarem 75%
das atividades propostas referentes aos três módulos.
RECURSOS FINANCEIROS
Certificação
ARTE: Ketheley Leite Freire
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Agricultura Orgânica: negócio sustentável. SEBRAE.
CORTEZ, Baltazar Campos. Os professores do campo e a sua formação na perspectiva
dos sujeitos da pesquisa
Programa de Desenvolvimento Ecosustentável Escolar e Comunitário. Apostila
orientadora para educadores. Fundação Gaia - Secretaria Municipal de Educação de
Viamão, Secretaria Municipal de Educação e Desporto de POA Pró - Reitoria de
Extensão - UFRGS
BERBEL, Neusi Aparecida Navas. A problematização e a aprendizagem baseada em
problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos?
SANTOS, Júlio César Furtado dos. O papel do professor na promoção da aprendizagem
significativa.
Orientações Curriculares de Educação Ambiental- SEDUC – MT, 2010.
Orientações Curriculares para a Educação Básica nas Escolas do Campo - SEDUC –
MT, 2010.
ALTIERI, Miguel Ángel. Agroecologia: princípios e estratégias para a agricultura
sustentável na América Latina do século XXI
8. MARCATTO, Celso. Agricultura Sustentável: Conceitos e Princípios
Brasil. Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Básica. Diretrizes
Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Resolução nº 1 de 03 de
abril de 2002.
Texto Base: Educação do Campo. ROCHA, Eliene Novaes, PASSOS, Joana Célia dos
e CARVALHO, Raquel Alves de. Disponível em www.forumeja.org.br. Acessado em
15/04/2013 por Arlete Tavares Buchardt.
NÓVOA, António. Professores: Imagens do futuro presente. EDUCA Instituto de
Educação. Universidade de Lisboa. Lisboa | Portugal, 2009.
DECRETO Nº 7.352, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2010. DOU 05.11.2010. Dispõe
sobre a política de educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma
Agrária - PRONERA.
SILVA, Maria do Socorro. Reflexões sobre currículo e Educação do Campo.