Este documento descreve uma proposta de formação continuada para educadores que atuam em escolas do campo. O curso visa promover o crescimento pessoal e profissional dos educadores, além de permitir o compartilhamento de experiências para melhorar o trabalho pedagógico contextualizado com a realidade campesina.
Trilhas campesinas integrando vidas e saberes finalKetheley Freire
Este documento descreve uma proposta de formação continuada à distância para educadores de escolas do campo no estado de Mato Grosso. O objetivo é promover o desenvolvimento de um currículo integrado que respeite a identidade camponesa e incorpore temas como agricultura familiar, agroecologia e socioeconomia solidária. A formação ocorrerá ao longo de um ano letivo e utilizará atividades postadas em um blog para promover discussões e troca de experiências entre os participantes.
Este documento analisa a educação do campo no Brasil. Discute os antecedentes históricos da educação rural no país e como ela foi marginalizada por muito tempo. Também aborda a importância de se levar em conta a realidade e cultura do campo nos currículos escolares, para que a educação não seja alienante. Finalmente, defende a necessidade de se discutir políticas públicas que de fato atendam às demandas específicas da educação no meio rural.
Este documento discute a educação matemática no contexto da educação do campo no Brasil. Ele apresenta um histórico da educação do campo, objetivos para abordar a alfabetização matemática nesse contexto e diferentes práticas que podem ser usadas para integrar os saberes locais na educação matemática escolar.
Este documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, discutindo como ela foi negligenciada e descontextualizada da realidade rural. Também define conceitos-chave como "campo" e "educação do campo", argumentando que esta deve levar em conta as culturas, modos de vida e saberes dos povos rurais. Por fim, destaca a importância das Diretrizes Operacionais de 2001 para começar a direcionar a educação às necessidades reais do meio rural.
Artigo científico tcc educação do campo (júnior)Junior Lima
O documento discute as concepções de educação do campo e a organização curricular na Escola Dep. João Castelo no povoado Água-Rica. A pesquisa investiga se o paradigma educacional é dominante ou emancipatório, atendendo ou não às necessidades da comunidade local. Os resultados mostraram que os professores e funcionários não conhecem a concepção de educação do campo e a organização curricular não leva em conta as especificidades da região. O paradigma educacional parece ser dominante, priorizando um modelo urbano em vez de atender às necess
A educação do campo evoluiu de um paradigma rural assistencialista para um paradigma que reconhece a diversidade cultural do campo. Leis e documentos importantes como a Constituição de 1988, a LDB de 1996 e as Diretrizes de 2001 para a Educação do Campo estabeleceram princípios de igualdade, respeito às diferenças e educação contextualizada para as comunidades rurais. No entanto, ainda há desafios como falta de escolas, infraestrutura e valorização dos professores.
O documento discute a educação do campo no Brasil. Ele reconhece que a educação do campo tem suas origens nos movimentos sociais ligados à terra e vem sendo construída por eles. A legislação brasileira como a Constituição Federal de 1988 e a LDB de 1996 reconhecem a educação do campo e suas especificidades. O documento defende que a educação do campo deve respeitar a realidade e cultura do campo e envolver os sujeitos do campo em sua construção.
Escolas Rurais Multisseriadas E Os Desafios Da Educação Do Campo De Qualidade...curriculoemmovimentopara
O documento discute as dificuldades enfrentadas pelas escolas rurais multisseriadas na Amazônia, incluindo infraestrutura precária, currículo desconectado da realidade local e sobrecarga de trabalho para professores. No entanto, também aponta possibilidades de reinventar a educação nessas escolas de forma contextualizada e viável.
Trilhas campesinas integrando vidas e saberes finalKetheley Freire
Este documento descreve uma proposta de formação continuada à distância para educadores de escolas do campo no estado de Mato Grosso. O objetivo é promover o desenvolvimento de um currículo integrado que respeite a identidade camponesa e incorpore temas como agricultura familiar, agroecologia e socioeconomia solidária. A formação ocorrerá ao longo de um ano letivo e utilizará atividades postadas em um blog para promover discussões e troca de experiências entre os participantes.
Este documento analisa a educação do campo no Brasil. Discute os antecedentes históricos da educação rural no país e como ela foi marginalizada por muito tempo. Também aborda a importância de se levar em conta a realidade e cultura do campo nos currículos escolares, para que a educação não seja alienante. Finalmente, defende a necessidade de se discutir políticas públicas que de fato atendam às demandas específicas da educação no meio rural.
Este documento discute a educação matemática no contexto da educação do campo no Brasil. Ele apresenta um histórico da educação do campo, objetivos para abordar a alfabetização matemática nesse contexto e diferentes práticas que podem ser usadas para integrar os saberes locais na educação matemática escolar.
Este documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, discutindo como ela foi negligenciada e descontextualizada da realidade rural. Também define conceitos-chave como "campo" e "educação do campo", argumentando que esta deve levar em conta as culturas, modos de vida e saberes dos povos rurais. Por fim, destaca a importância das Diretrizes Operacionais de 2001 para começar a direcionar a educação às necessidades reais do meio rural.
Artigo científico tcc educação do campo (júnior)Junior Lima
O documento discute as concepções de educação do campo e a organização curricular na Escola Dep. João Castelo no povoado Água-Rica. A pesquisa investiga se o paradigma educacional é dominante ou emancipatório, atendendo ou não às necessidades da comunidade local. Os resultados mostraram que os professores e funcionários não conhecem a concepção de educação do campo e a organização curricular não leva em conta as especificidades da região. O paradigma educacional parece ser dominante, priorizando um modelo urbano em vez de atender às necess
A educação do campo evoluiu de um paradigma rural assistencialista para um paradigma que reconhece a diversidade cultural do campo. Leis e documentos importantes como a Constituição de 1988, a LDB de 1996 e as Diretrizes de 2001 para a Educação do Campo estabeleceram princípios de igualdade, respeito às diferenças e educação contextualizada para as comunidades rurais. No entanto, ainda há desafios como falta de escolas, infraestrutura e valorização dos professores.
O documento discute a educação do campo no Brasil. Ele reconhece que a educação do campo tem suas origens nos movimentos sociais ligados à terra e vem sendo construída por eles. A legislação brasileira como a Constituição Federal de 1988 e a LDB de 1996 reconhecem a educação do campo e suas especificidades. O documento defende que a educação do campo deve respeitar a realidade e cultura do campo e envolver os sujeitos do campo em sua construção.
Escolas Rurais Multisseriadas E Os Desafios Da Educação Do Campo De Qualidade...curriculoemmovimentopara
O documento discute as dificuldades enfrentadas pelas escolas rurais multisseriadas na Amazônia, incluindo infraestrutura precária, currículo desconectado da realidade local e sobrecarga de trabalho para professores. No entanto, também aponta possibilidades de reinventar a educação nessas escolas de forma contextualizada e viável.
Este documento discute as diferenças entre educação rural e educação do campo. A educação rural via o meio rural e seus habitantes como atrasados em relação à cidade, enquanto a educação do campo valoriza a cultura e os saberes dos sujeitos rurais, visando seu desenvolvimento pleno dentro de seu próprio espaço de forma democrática.
O documento discute os modelos de campo do agronegócio e da agricultura familiar, abordando as demandas da educação do campo no NRE de Toledo. Apresenta também a trajetória e concepção da educação do campo segundo as diretrizes curriculares do Paraná.
O documento discute a importância da educação do campo, destacando: (1) resgatar a dívida histórica com os sujeitos do campo; (2) valorizar sua cultura e especificidades; (3) garantir o direito à educação. Também aborda os desafios de implementar uma educação contextualizada à realidade do campo.
Este documento apresenta orientações pedagógicas para o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena na rede pública de ensino do Distrito Federal. Apresenta os fundamentos históricos das lutas dos negros e indígenas pelo acesso à educação, discute a construção de políticas públicas para transformar práticas educativas e traz possibilidades curriculares e pedagógicas para diferentes etapas e modalidades da educação básica. Tem como objetivo corrigir injustiças e promover a inclus
1) O texto discute a implementação da educação do campo como um direito à educação pública de qualidade no município de Lagoa do Itaenga, Pernambuco.
2) A pesquisa se baseou em perspectivas democráticas participativas, estudos etnográficos e análise de dados estatísticos.
3) Os resultados demonstraram que a educação do campo vem sendo garantida como um direito dos povos rurais na região estudada.
Este documento descreve a história da educação do campo no Brasil desde a Proclamação da República em 1889 até políticas atuais. Destaca pontos como a criação de pastas governamentais para a agricultura no século XIX, a inclusão da educação rural na Constituição de 1934 e mudanças nas décadas seguintes incorporando uma matriz urbano-industrial. Também aborda o desenvolvimento de políticas públicas nas últimas décadas para atender as necessidades dos povos do campo.
O documento descreve os programas do MEC/SECADI para a educação do campo, incluindo o Pronacampo e a Escola da Terra. O Pronacampo apoia financeiramente estados e municípios para ampliar o acesso e qualidade da educação básica e superior no campo. A Escola da Terra oferece formação continuada de professores, materiais didáticos específicos e monitoramento das escolas do campo e quilombolas.
Educação do campo e formação profissional - A experiência do programa residên...iicabrasil
Este livro foi projetado a propósito dos dez anos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - PRONERA. Ao longo deste tempo muito se falou a respeito da estreita e inevitável vinculação existente, no âmbito da Educação do Campo, entre Reforma Agrária, Educação e Desenvolvimento. Essa tríade suscitou muitas idéias acerca do papel da educação no processo de desenvolvimento que, por sua vez, se converteu em propostas de ações públicas potencialmente capazes de serem implementadas. Algumas destas idéias se transformaram em realidade. Outras, ainda não. Ainda não! Mas, o Programa Residência Agrária é uma das propostas que se tornou realidade. Pela teimosia coletiva, por um lado, de produzir avanços no campo das políticas públicas e, por outro, pela própria materialidade do PRONERA e as relações que produz com as Universidades e com os movimentos sociais, colocando-os em diálogo. Um diálogo que se inicia em torno de um determinado e específi co curso, mas que, por esta condicionalidade e convivência, se amplia para outras ações.
“Cientes de que a Educação do Campo tem por base o engajamento dos seus sujeitos, combinando a pedagogia do diálogo com a ação mobilizadora, estaremos unidos na luta pela concretização dos nossos desafios trabalhando para que estes sujeitos se articulem, se organizem e assumam a condição de sujeitos históricos a que tem direito.” (Carta Compromisso, Território Norte Pioneiro, 2010).
O documento discute a Educação do Campo no Brasil e no estado do Paraná. Aborda a história da Educação Rural, o surgimento da Educação do Campo, os principais marcos legais e as diretrizes para a organização dos saberes escolares de forma interdisciplinar e investigativa, levando em conta a realidade do campo.
Politicas Públicas Educação do Campo MEC-SECADI_13elaine azevedo
O documento discute as políticas públicas para educação do campo no Brasil. Apresenta os princípios e projetos implementados, mas aponta que problemas persistem, como turmas unidocentes, currículos desconectados da realidade do campo e descontinuidade de programas. Conclui que a educação do campo só será efetiva quando transformar as condições de desumanização dos povos rurais.
Este documento apresenta a Declaração 2002 do Seminário Nacional Por Uma Educação do Campo, que reafirma a necessidade de políticas públicas e projetos educacionais específicos para as populações rurais. A declaração descreve a trajetória do movimento Por Uma Educação do Campo desde a Conferência Nacional de 1998 e destaca conquistas como as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação. O documento também denuncia problemas históricos da educação
Educação do e no campo um direito, um dever - ensino de geografiaRodrigo Sousa
Este documento discute a educação no campo no Brasil. Ele fornece um breve histórico da educação rural no país desde a Constituição de 1934 e destaca a diferença entre educação rural e educação do campo, sendo esta última mais contextualizada e voltada para os interesses dos camponeses. Finalmente, defende que a geografia pode contribuir para a educação do campo ao incorporar elementos do cotidiano rural e entender as especificidades do campo.
Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do campoJoel Soares
O documento discute as diretrizes para educação básica em escolas rurais no Brasil. Ele analisa como a educação no campo pode fortalecer o ensino e aprendizagem de estudantes rurais e define a identidade das escolas rurais com base em sua realidade local e saberes tradicionais. O documento também examina os desafios da educação rural e a importância de envolver a comunidade local.
Este documento descreve o Programa Mais Educação, que tem como objetivo ampliar o tempo e o espaço educativo por meio de atividades extracurriculares nas escolas públicas brasileiras. O programa é implementado em sete macrocampos de atividades que abrangem áreas como acompanhamento pedagógico, comunicação, cultura, educação ambiental, esporte, direitos humanos e saúde. As orientações incluem a articulação de políticas públicas, a integração curricular, a capacitação de gestores e a participação da com
O documento discute a educação do campo no Brasil e no sudeste do Pará, apresentando:
1) Os princípios da educação do campo, como a valorização dos saberes locais e a alternância entre tempo na escola e na comunidade.
2) Experiências na região de Marabá, como a EFA que atende 150 estudantes de assentamentos rurais com ensino, semi-internato e atividades práticas.
3) Desafios como a formação de educadores e a institucionalização da educação do campo sem perder seus princípios.
Este documento apresenta o projeto político-pedagógico da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Ele descreve a estrutura organizacional da secretaria e sua concepção de educação, com foco em cidadania, diversidade e sustentabilidade humana. Também define os sujeitos do processo educativo, as etapas e modalidades de ensino, e as propostas e ações para a educação no Distrito Federal.
DIRETRIZES OPERACIONAIS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO E A TRAJETÓRIA DE SUA CONSTRUÇÃOgisianevieiraanana
Este documento descreve a trajetória de construção das Diretrizes Operacionais para a Educação do Campo no Brasil. Começa apresentando a evolução do tratamento da educação rural nas constituições brasileiras desde 1824. Em seguida, explica as origens e diferenças entre a concepção de educação rural e educação do campo, com esta última surgindo a partir da luta dos movimentos sociais. Por fim, resume os principais pontos das Diretrizes, como o reconhecimento da especificidade do campo e a participação das comunidades na construção de políticas
Por Uma Educação Do Campo Na Amazônia: Currículo E Diversidade Cultural Em De...curriculoemmovimentopara
O documento discute a educação rural na Amazônia, focando no currículo e valorização da diversidade cultural da região. A Amazônia apresenta grande heterogeneidade socioambiental e cultural, com populações indígenas, quilombolas, ribeirinhas e outras. O currículo deve reconhecer essas identidades e promover o diálogo entre culturas para enfrentar desigualdades.
O documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais. A educação no campo foi negligenciada e desconectada da realidade rural por muitos anos. Recentemente, houve avanços importantes como a aprovação das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo em 2001, que reconhecem as especificidades do campo e defendem uma educação contextualizada e relevante para as comunidades rurais.
1) O documento discute a educação no campo no Brasil e como vem sendo desenvolvida na cidade de São João do Sóter através da Casa Familiar Rural "Vivendo a Esperança".
2) A educação no campo passou por diferentes períodos históricos no Brasil e as políticas para o setor só foram desenvolvidas a partir de 2002.
3) A pedagogia da alternância usada na Casa Familiar Rural envolve períodos na escola e estágios nas propriedades rurais, integrando ensino, trabalho e
Este documento discute as diferenças entre educação rural e educação do campo. A educação rural via o meio rural e seus habitantes como atrasados em relação à cidade, enquanto a educação do campo valoriza a cultura e os saberes dos sujeitos rurais, visando seu desenvolvimento pleno dentro de seu próprio espaço de forma democrática.
O documento discute os modelos de campo do agronegócio e da agricultura familiar, abordando as demandas da educação do campo no NRE de Toledo. Apresenta também a trajetória e concepção da educação do campo segundo as diretrizes curriculares do Paraná.
O documento discute a importância da educação do campo, destacando: (1) resgatar a dívida histórica com os sujeitos do campo; (2) valorizar sua cultura e especificidades; (3) garantir o direito à educação. Também aborda os desafios de implementar uma educação contextualizada à realidade do campo.
Este documento apresenta orientações pedagógicas para o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena na rede pública de ensino do Distrito Federal. Apresenta os fundamentos históricos das lutas dos negros e indígenas pelo acesso à educação, discute a construção de políticas públicas para transformar práticas educativas e traz possibilidades curriculares e pedagógicas para diferentes etapas e modalidades da educação básica. Tem como objetivo corrigir injustiças e promover a inclus
1) O texto discute a implementação da educação do campo como um direito à educação pública de qualidade no município de Lagoa do Itaenga, Pernambuco.
2) A pesquisa se baseou em perspectivas democráticas participativas, estudos etnográficos e análise de dados estatísticos.
3) Os resultados demonstraram que a educação do campo vem sendo garantida como um direito dos povos rurais na região estudada.
Este documento descreve a história da educação do campo no Brasil desde a Proclamação da República em 1889 até políticas atuais. Destaca pontos como a criação de pastas governamentais para a agricultura no século XIX, a inclusão da educação rural na Constituição de 1934 e mudanças nas décadas seguintes incorporando uma matriz urbano-industrial. Também aborda o desenvolvimento de políticas públicas nas últimas décadas para atender as necessidades dos povos do campo.
O documento descreve os programas do MEC/SECADI para a educação do campo, incluindo o Pronacampo e a Escola da Terra. O Pronacampo apoia financeiramente estados e municípios para ampliar o acesso e qualidade da educação básica e superior no campo. A Escola da Terra oferece formação continuada de professores, materiais didáticos específicos e monitoramento das escolas do campo e quilombolas.
Educação do campo e formação profissional - A experiência do programa residên...iicabrasil
Este livro foi projetado a propósito dos dez anos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - PRONERA. Ao longo deste tempo muito se falou a respeito da estreita e inevitável vinculação existente, no âmbito da Educação do Campo, entre Reforma Agrária, Educação e Desenvolvimento. Essa tríade suscitou muitas idéias acerca do papel da educação no processo de desenvolvimento que, por sua vez, se converteu em propostas de ações públicas potencialmente capazes de serem implementadas. Algumas destas idéias se transformaram em realidade. Outras, ainda não. Ainda não! Mas, o Programa Residência Agrária é uma das propostas que se tornou realidade. Pela teimosia coletiva, por um lado, de produzir avanços no campo das políticas públicas e, por outro, pela própria materialidade do PRONERA e as relações que produz com as Universidades e com os movimentos sociais, colocando-os em diálogo. Um diálogo que se inicia em torno de um determinado e específi co curso, mas que, por esta condicionalidade e convivência, se amplia para outras ações.
“Cientes de que a Educação do Campo tem por base o engajamento dos seus sujeitos, combinando a pedagogia do diálogo com a ação mobilizadora, estaremos unidos na luta pela concretização dos nossos desafios trabalhando para que estes sujeitos se articulem, se organizem e assumam a condição de sujeitos históricos a que tem direito.” (Carta Compromisso, Território Norte Pioneiro, 2010).
O documento discute a Educação do Campo no Brasil e no estado do Paraná. Aborda a história da Educação Rural, o surgimento da Educação do Campo, os principais marcos legais e as diretrizes para a organização dos saberes escolares de forma interdisciplinar e investigativa, levando em conta a realidade do campo.
Politicas Públicas Educação do Campo MEC-SECADI_13elaine azevedo
O documento discute as políticas públicas para educação do campo no Brasil. Apresenta os princípios e projetos implementados, mas aponta que problemas persistem, como turmas unidocentes, currículos desconectados da realidade do campo e descontinuidade de programas. Conclui que a educação do campo só será efetiva quando transformar as condições de desumanização dos povos rurais.
Este documento apresenta a Declaração 2002 do Seminário Nacional Por Uma Educação do Campo, que reafirma a necessidade de políticas públicas e projetos educacionais específicos para as populações rurais. A declaração descreve a trajetória do movimento Por Uma Educação do Campo desde a Conferência Nacional de 1998 e destaca conquistas como as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação. O documento também denuncia problemas históricos da educação
Educação do e no campo um direito, um dever - ensino de geografiaRodrigo Sousa
Este documento discute a educação no campo no Brasil. Ele fornece um breve histórico da educação rural no país desde a Constituição de 1934 e destaca a diferença entre educação rural e educação do campo, sendo esta última mais contextualizada e voltada para os interesses dos camponeses. Finalmente, defende que a geografia pode contribuir para a educação do campo ao incorporar elementos do cotidiano rural e entender as especificidades do campo.
Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do campoJoel Soares
O documento discute as diretrizes para educação básica em escolas rurais no Brasil. Ele analisa como a educação no campo pode fortalecer o ensino e aprendizagem de estudantes rurais e define a identidade das escolas rurais com base em sua realidade local e saberes tradicionais. O documento também examina os desafios da educação rural e a importância de envolver a comunidade local.
Este documento descreve o Programa Mais Educação, que tem como objetivo ampliar o tempo e o espaço educativo por meio de atividades extracurriculares nas escolas públicas brasileiras. O programa é implementado em sete macrocampos de atividades que abrangem áreas como acompanhamento pedagógico, comunicação, cultura, educação ambiental, esporte, direitos humanos e saúde. As orientações incluem a articulação de políticas públicas, a integração curricular, a capacitação de gestores e a participação da com
O documento discute a educação do campo no Brasil e no sudeste do Pará, apresentando:
1) Os princípios da educação do campo, como a valorização dos saberes locais e a alternância entre tempo na escola e na comunidade.
2) Experiências na região de Marabá, como a EFA que atende 150 estudantes de assentamentos rurais com ensino, semi-internato e atividades práticas.
3) Desafios como a formação de educadores e a institucionalização da educação do campo sem perder seus princípios.
Este documento apresenta o projeto político-pedagógico da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Ele descreve a estrutura organizacional da secretaria e sua concepção de educação, com foco em cidadania, diversidade e sustentabilidade humana. Também define os sujeitos do processo educativo, as etapas e modalidades de ensino, e as propostas e ações para a educação no Distrito Federal.
DIRETRIZES OPERACIONAIS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO E A TRAJETÓRIA DE SUA CONSTRUÇÃOgisianevieiraanana
Este documento descreve a trajetória de construção das Diretrizes Operacionais para a Educação do Campo no Brasil. Começa apresentando a evolução do tratamento da educação rural nas constituições brasileiras desde 1824. Em seguida, explica as origens e diferenças entre a concepção de educação rural e educação do campo, com esta última surgindo a partir da luta dos movimentos sociais. Por fim, resume os principais pontos das Diretrizes, como o reconhecimento da especificidade do campo e a participação das comunidades na construção de políticas
Por Uma Educação Do Campo Na Amazônia: Currículo E Diversidade Cultural Em De...curriculoemmovimentopara
O documento discute a educação rural na Amazônia, focando no currículo e valorização da diversidade cultural da região. A Amazônia apresenta grande heterogeneidade socioambiental e cultural, com populações indígenas, quilombolas, ribeirinhas e outras. O currículo deve reconhecer essas identidades e promover o diálogo entre culturas para enfrentar desigualdades.
O documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais. A educação no campo foi negligenciada e desconectada da realidade rural por muitos anos. Recentemente, houve avanços importantes como a aprovação das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo em 2001, que reconhecem as especificidades do campo e defendem uma educação contextualizada e relevante para as comunidades rurais.
1) O documento discute a educação no campo no Brasil e como vem sendo desenvolvida na cidade de São João do Sóter através da Casa Familiar Rural "Vivendo a Esperança".
2) A educação no campo passou por diferentes períodos históricos no Brasil e as políticas para o setor só foram desenvolvidas a partir de 2002.
3) A pedagogia da alternância usada na Casa Familiar Rural envolve períodos na escola e estágios nas propriedades rurais, integrando ensino, trabalho e
Este documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais. Aborda conceitos como campo, educação do campo e as diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo. Também destaca a luta dos movimentos sociais pela construção de políticas públicas que garantam o acesso à educação de qualidade para as populações rurais.
Este documento fornece um panorama histórico da educação no campo no Brasil, desde o período colonial até os dias atuais. Aborda conceitos como campo, educação do campo e as diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo. Também destaca a luta dos movimentos sociais para que as políticas educacionais levem em conta a realidade dos povos do campo.
Texto afinal do que é educação contextualizada (2)Maria Vieira
O documento discute a educação contextualizada no semiárido brasileiro, que valoriza os saberes locais e aproxima a escola da realidade vivida pelos estudantes. A educação contextualizada contribui para a autoestima dos alunos e formação humanizada, preparando-os para conviver de forma sustentável com a região. Também aborda a importância da educação do campo para as populações rurais.
Fichamento educação no campo pibid - queziapibidsociais
O documento discute a educação no campo no Brasil e o papel das escolas do campo. Ele resume que historicamente a educação no campo não recebeu prioridade e não contemplou as necessidades dos povos rurais. Avanços como a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação trouxeram mudanças positivas. O texto defende que as escolas do campo devem estar vinculadas à realidade rural e ensinar conteúdos relevantes como a questão fundiária e o trabalho no campo.
O documento discute os modelos de campo do agronegócio e da agricultura familiar, abordando as demandas da educação do campo no NRE de Toledo. Apresenta também a trajetória e concepção da educação do campo segundo as diretrizes curriculares da rede pública do Paraná.
Este documento discute a identidade, cultura e pertencimento na Educação do Campo. Analisa como esses conceitos se inter-relacionam e como a escola e o educador do campo podem desenvolver essas características. Também apresenta os princípios pedagógicos da Educação do Campo e desafios em construir políticas públicas que reconheçam a identidade do campo.
Este documento discute a Educação do Campo no Brasil. Brevemente, apresenta a história da educação rural no país, marcada pela desigualdade e negação de direitos às populações do campo. Também define conceitos e princípios da Educação do Campo e organizações que influenciaram a política educacional nessa área. Por fim, descreve a legislação brasileira sobre o tema.
1 educao do campo e desenvolvimento territorial santos e nevesJezana Severiano
Este documento discute a Educação do Campo e o Desenvolvimento Territorial. A Educação do Campo é definida como uma concepção de educação elaborada pelos trabalhadores do campo e voltada para o contexto camponês. O Desenvolvimento Territorial é abordado como um processo holístico que envolve todas as dimensões de uma região. Finalmente, argumenta-se que a Educação do Campo deve estar alinhada a um projeto de desenvolvimento territorial sustentável.
Este caderno discute a importância da educação e cultura estarem interligadas. Defende que a escola deve reconhecer e valorizar as diversas culturas locais e regionais do Brasil, assim como as diferentes linguagens culturais presentes no território nacional. Também ressalta a necessidade de se pensar em propostas pedagógicas que dialoguem entre os saberes acadêmicos e os saberes da comunidade.
O documento discute a educação no campo no Brasil e a criação da Escola Itinerante pelo MST. Ele descreve como as políticas de educação rural no Brasil historicamente priorizaram o controle da população camponesa e a modernização agrícola, sem levar em conta os saberes locais. Também explica como a Escola Itinerante foi criada pelo MST para enfrentar os desafios do acesso à educação das crianças nos acampamentos, incluindo a distância das escolas e o preconceito.
TEATRO POLÍTICO, FORMAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIALAdriana Gomes
Este documento discute a experiência do teatro político no Brasil, desde os anos 1960 até os dias atuais. Aborda o histórico do Teatro do Oprimido e do Agitprop, além de analisar o papel do CPC da UNE na formação teatral e sua repressão durante a ditadura militar. Também reflete sobre como o teatro pode contribuir para a formação da consciência coletiva e apresenta experiências contemporâneas de teatro político no campo.
TEATRO POLÍTICO, FORMAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIALAdriana Gomes
Este documento discute a experiência do teatro político no Brasil, especialmente no contexto da luta agrária, entre os anos 1960 e atualmente. Apresenta a história e metodologia do Teatro do Oprimido de Augusto Boal e discute como o teatro foi usado como ferramenta política no período da ditadura militar e nos movimentos sociais. Também reflete sobre os desafios atuais de retomar o teatro político e sua importância para a formação e organização social.
O documento discute os desafios da organização curricular nas escolas multisseriadas do campo, especialmente no ciclo de alfabetização. Apresenta concepções de educação do campo e orientações legais, destacando limites como a falta de políticas para continuidade dos estudos. Também explora possibilidades didáticas como projetos integradores e a valorização da heterogeneidade como potencial pedagógico nessas escolas.
1) O documento apresenta as conclusões da II Conferência Nacional Por Uma Educação do Campo realizada em Luziânia, GO.
2) Ele defende uma política pública de educação do campo que garanta o acesso universal à educação básica e superior de qualidade para a população do campo.
3) O documento propõe ações como a construção de escolas no campo, formação de educadores, cursos técnicos e superiores voltados para as necessidades do campo.
O documento discute os desafios da educação no campo no Brasil, propondo uma abordagem que valorize os saberes locais e as experiências dos trabalhadores rurais. Defende que a escola deve estar vinculada à realidade social e cultural do campo e questionar o modelo atual de desenvolvimento. Também ressalta a importância de incluir temas como sexualidade no currículo e formar professores com entendimento das especificidades dessa área.
Este documento discute a diversidade de contextos escolares no Brasil, com foco na educação do campo. Apresenta as múltiplas realidades das escolas rurais e a importância do reconhecimento de suas particularidades no planejamento educacional. Também destaca os avanços legais e pedagógicos da proposta de educação do campo, impulsionada por movimentos sociais, que visa assegurar identidade e direitos de aprendizagem às populações rurais.
1) O documento discute os desafios e perspectivas da educação do campo na rede estadual de ensino, enfatizando a importância de uma educação no campo e para o campo que respeite a cultura local.
2) É destacada a responsabilidade do poder público em universalizar o acesso à educação básica e profissional no campo através de cooperação entre os diferentes níveis de governo.
3) As diretrizes operacionais para a educação no campo reconhecem a vida social e cultural do campo, mas sua implementação ainda enfrenta desafios
Semelhante a TRILHAS CAMPESINAS: Integrando vidas e saberes 2014 (20)
TRILHAS CAMPESINAS: Integrando vidas e saberes 2014
1. TRILHAS CAMPESINAS: Integrando vidas e saberes
Compreender o lugar da escola na Educação do Campo,
é ter claro, que ser humano ela precisa ajudar a formar,
e como pode contribuir com a formação dos novos sujeitos sociais
que se constituem no campo hoje.
Caldart
FORMAÇÃO CONTINUADA EM EXERCÍCIO NA MODALIDADE DA EDUCAÇÃO DO
CAMPO
MODALIDADE: SEMIPRESENCIAL
Duração: ano letivo de 2014
Carga horária: 80 h sendo 40 h no 1º semestre e 40 h no 2º semestre.
Público alvo: Educadores que atuam nas Escolas do Campo
Proponentes: Arlete Tavares Buchardt, José Aldair Pinheiro, Ketheley Leite Freire, Luiz Garcia
Júnior.
Colaboradores: Professores formadores responsáveis pelas Escolas do Campo, sendo Antônio Ramos
de Faria, Ernandes Lopes Cervantes e Kátia de Oliveira Carvalho.
INTRODUÇÃO
As discussões sobre as realidades vivenciadas pelos povos do campo no que concerne à
educação são bastante recentes. Foi na década de 1980 que houve alguns progressos consideráveis
visando o desenvolvimento de uma educação pública de qualidade para os alunos da zona rural. A
partir desse período organizações e movimentos sociais relacionados ao campo e às lutas pela terra
passaram a reivindicar os direitos dos Cidadãos do Campo, em especial o Direito à Educação.
A Constituição Federal do Brasil de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN 9394/1996) em seus artigos 23 e 28 garante o direito à educação contemplando a
especificidade contextual dos diversos campos. Temos também alguns Pareceres e Resoluções dos
2. Conselhos de Educação, assim como as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas
do Campo que nos dão a clara indicação de que há a preocupação em garantir uma estrutura
organizacional política e curricular própria para os povos do campo. Todavia, Direitos registrados por
escrito não quer dizer que serão cumpridos.
A história tem registrado altos índices de analfabetismo no campo, escolas em péssimas
condições físicas, profissionais sem formação, trabalho pedagógico centrado nas características da
Escola Urbana somente para citar algumas dificuldades. A fim de superar ou amenizar essas
fragilidades é urgente e indispensável superar a dicotomia entre rural e urbano, criar laços que possam
desenvolver ou gerar o sentimento de pertença, de identidade campesina, oferecendo a possibilidade de
defesa das ideias, da cultura e da valorização do campo e de seu entorno.
A Educação do Campo precisa estar vinculada a uma cultura que se produz por meio de
relações mediadas pelo trabalho na terra, entendendo trabalho como produção cultural de existência
humana. (Rocha, Passos e Carvalho)
Ao debater Educação do Campo necessitamos estar cientes de que os sujeitos do campo
possuem história, participam de lutas sociais, sonham, tem nomes e rostos, lembranças, gêneros e
etnias diferenciadas e que os currículos precisam se desenvolver tendo isso como referência. O
currículo não pode deixar ausentes as discussões sobre os direitos humanos, as questões de raça,
gênero, etnia, a produção de sementes, o patenteamento das matrizes tecnológicas e das inovações na
agricultura, a justiça social e a paz. (Silva)
O elemento que transversaliza os currículos nas escolas do campo é a terra e com ela as
relações com o cosmo, a democracia, a resistência e a renovação das lutas e dos espaços físicos, assim
como as questões ambientais, políticas, de poder, ciência, tecnológica, sociais, culturais e econômicas.
(Silva)
Os moradores do campo são pessoas que pensam uma educação que respeite e que parta do seu
contexto sócio-cultural, sabem o que desejam e necessitam enquanto sociedade que querem construir.
Não se submetem aos desmandos da tirania, mas buscam uma educação que se realize no campo, lugar
em que habitam, que respeite sua diversidade, suas vidas e seus saberes.
A fim de contemplar a especificidade da Educação do Campo é essencial que a comunidade
escolar tenha suporte teórico/metodológico voltado para a construção de sua identidade, para a busca
da sustentabilidade, para um trabalho pedagógico contextualizado com o entorno da unidade escolar.
Visando atender essa demanda o Centro de Formação de Professores CEFAPRO de Sinop, situado a
Av. da Embaúbas nº 1447 através das professoras Arlete Tavares Buchardt, Ketheley Leite Freire,
Márcia Weber e dos professores José Aldair Pinheiro e Luiz Garcia Júnior apresenta a proposta de
Formação Continuada à Distância aos educadores das Escolas do Campo com o intuito de promover
momentos de estudos proporcionando crescimento pessoal e profissional bem como, permitir espaços
3. para que os educadores registrem suas ações com o propósito de suscitar boas reflexões sobre o
trabalho do dia a dia em sala de aula, socializando experiências curriculares contextualizadas.
JUSTIFICATIVA
A formação inicial, indispensável ao exercício da função do educador, não atende a toda
demanda formativa do profissional. Ao se defrontar com a prática diária da educação percebe-se que
há lapsos que não foram contemplados pela formação inicial e necessitam ser trabalhados. Isso sem
contar nas transformações sociais que repercutem na escola e requerem também um estudo mais
apurado e centrado naquele ponto em específico a fim de se solucionar ou amenizar as problemáticas
educacionais.
A Formação Continuada vem suprir essa necessidade ao vivenciar o processo de prática
reflexiva sobre a ação diária, buscando alternativas que deem suporte teórico e metodológico ao
profissional. Num constante rever da práxis busca o profissional seu aperfeiçoamento a fim de melhor
atender ao aluno e a seu processo de construção e apreensão de conhecimentos.
É impossível abordar a Formação Continuada nas escolas do Campo sem a devida reflexão
sobre o contexto social, histórico e cultural que permeia a realidade das escolas fixadas nesse espaço.
Historicamente a Educação do Campo surgiu, não das elites, mas das mãos do povo, dos
camponeses e camponesas, dos parceiros, dos líderes populares que buscavam fazer cumprir o direito
do cidadão de ter educação no lugar em que se encontra conforme garante a Constituição, lutando por
permanecer no campo com qualidade de vida e de educação, tendo seus direitos assegurados na teoria
e na prática. Todavia, não se faz Educação do campo sem luta, além de ser difícil inverter uma
“lógica” estabelecida socialmente de que se estuda para sair do campo.
Tendo a Educação do Campo sido relegada ao quase completo esquecimento por décadas,
ainda hoje deixada ao descaso de governantes que poderiam suprir suas necessidades e amenizar suas
dificuldades que vão desde infraestrutura a materiais e equipamentos, o que desejamos ressaltar é o
descaso para com a formação do profissional que atenderá aos alunos do campo. Como esses
profissionais cursam universidades urbanas, com teorias urbanizadas, ao irem para o campo carregam
consigo sua história de vida e construção pessoal e profissional desfocada do contexto campesino.
Somente a partir da década de 1990 é que se percebeu com clareza alguns avanços na Educação
do Campo no que concerne a um currículo contextualizado de acordo com os interesses e atividades do
camponês conforme garante a LDB 9394/96. Este período foi palco de inestimáveis vitórias para a
Educação do Campo. Um dos de maior importância foi a publicação da Resolução 1/2002
CNE/CEE que definiu as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do
Campo, cujo texto prima pelo respeito à diversidade e à identidade do campesinato. Estas vitórias,
4. juntamente com a gestão democrática das escolas públicas oportunizaram às Escolas do Campo a
possibilidade de haver em cada unidade a construção de um currículo que contemplasse suas
peculiaridades, um Projeto Político Pedagógico que atendesse suas especificidades culturais e sociais.
Essas conquistas não foram, entretanto, suficientes para que os educadores das Escolas do
Campo passassem a atuar de acordo com o contexto, para que se construísse um currículo que
integrasse o núcleo comum à diversidade cultural de cada região camponesa. A legislação assegura,
mas o profissional não está qualificado para tal, sua formação inicial não atende a essa demanda:
integração curricular dos conhecimentos do núcleo comum com os do campo.
O Governo do estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Educação, em
2007, vendo essa demanda no campo, criou a gerência de Educação do Campo a qual passou a se
preocupar em prover suporte aos educadores dessas escolas a fim de que os mesmos garantissem o
cumprimento dessa legislação no campo e promovesse a integração curricular.
Também os profissionais dos CEFAPROS (Centro de formação e Atualização dos Profissionais
da Educação Básica), responsáveis pela Formação Continuada no Estado, na perspectiva do Projeto
Sala de Educador, passaram a buscar essa integração curricular. Com esse objetivo em mente
promoveu-se a construção coletiva das Orientações curriculares da Educação Básica das Áreas do
Conhecimento e das diversidades Educacionais, entre estas, a da Educação Ambiental e do Campo,
além da sugestão de uma matriz que contemplasse as Ciências Agrárias, sendo Agricultura Familiar,
Agroecologia e Socioeconomia Solidária do ponto de vista da sustentabilidade ambiental, social e
cultural.
Apesar de toda essa documentação legal e pedagógica construída, ainda não se alcançou a
idealizada integração, pois isso é trabalho de vida, de práxis diária em cada escola, advinda da
integração não apenas de todos esses materiais, mas da integração humana entre os educadores que
constituem o corpo de cada escola do Campo. São eles que, saindo de sua prática habitual
descontextualizada do camponês e sua história, sua identidade irão agora buscar atender a essa
necessidade.
Os profissionais do CEFAPRO de Sinop, sentindo a necessidade e a urgência dessa questão, se
reuniram e construíram coletivamente o projeto TRILHAS CAMPESINAS: Integrando vidas e
saberes. Esta ação visa exatamente a isso, oferecer aos educadores das Escolas do Campo uma
possibilidade de integração curricular que respeite a identidade e o contexto campesino.
5. OBJETIVO GERAL
Promover a formação continuada dos profissionais das Escolas do Campo, visando o
desenvolvimento de um currículo que integre as Orientações Curriculares das Áreas, as Orientações
Curriculares do Campo e a matriz pedagógica (Agricultura Familiar, Socioeconomia Solidária e
Agroecologia).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Resgatar os conhecimentos, valores e a identidade do camponês por meio de atividades de
valorização e análise do contexto sócio ambiental e cultural;
Proporcionar aos educadores a construção de planejamentos coletivos;
Articular conhecimentos teóricos e práticos de forma a promover atividades interdisciplinares;
Promover a socialização de práticas pedagógicas contextualizadas fazendo uso do Blog da
formação;
Aprofundar os conhecimentos sobre as Orientações Curriculares das áreas e das Orientações
Curriculares do Campo;
Prover suporte teórico e metodológico para integração das áreas no contexto da comunidade
escolar campesina;
Propiciar análise e observação crítica sobre o espaço geográfico, social e cultural da comunidade,
visando o desenvolvimento de ações sustentáveis;
Planejar ações que contemplem a matriz pedagógica da SEDUC ((Agricultura Familiar,
Socioeconomia Solidária e Agroecologia);
Perceber o espaço, o entorno da comunidade escolar e visualizar quais as possibilidades de
utilização que o mesmo proporciona para a construção de uma trilha ecológica/interpretativa que
contemple atividades físicas, de lazer e pedagógicas;
METODOLOGIA
Para o desenvolvimento desta formação serão utilizados textos, sites e o blog previamente
selecionados com o objetivo de fornecer suporte teórico no desenvolvimento das atividades de
execução do projeto. A formação ocorrerá à distância. Serão sugeridas atividades que serão postadas
no Blog da formação e os participantes irão interagir e postar suas contribuições no Blog.
6. A fim de tornar a ação dos educadores mais prática, dividimos a formação em três caminhadas,
afinal estamos numa trilha, vamos, pois, caminhar. Cada caminhada possui três passos os quais
apresentarão as atividades a serem realizadas e postadas no Blog
“trilhascampesinas.blogspot.com.br”, preparado especialmente para esse fim, socializar as
atividades entre os educadores e entre as unidades escolares participantes.
As unidades escolares que aderirem ao projeto integralmente (todos os educadores,
especialmente os professores e professoras) poderão integrar o estudo do currículo do campo, como
realizar a integração curricular e os estudos sobre a inter/transdisciplinaridade na carga horária do
Projeto Sala de Educador. A carga horária necessária para essas ou outras temáticas equivalentes que
se fizerem necessárias será determinada pela unidade escolar.
A formação necessita de um coordenador/orientador de estudos in loco e de um colaborador na
área de tecnologia. Para tal cada unidade escolar participante escolherá um educador(a), ou dois, que
tenham disponibilidade para realizar essas funções. Estes profissionais terão a responsabilidade de:
- organizar os encontros coletivos na unidade escolar para realização das atividades propostas
na formação;
- orientar e auxiliar quanto à utilização e postagem das atividades no Blog;
- articular a comunicação entre as unidades escolares e os proponentes da formação.
RESULTADOS ESPERADOS:
Promover novos olhares para o currículo da Educação do Campo, repensando sua metodologia,
buscando possibilidades curriculares contextualizadas com as experiências vividas pela comunidade
escolar campesina, visando a integração das áreas do conhecimento, das temáticas pedagógicas e das
políticas públicas do Estado de Mato Grosso para a Educação do Campo
AVALIAÇÃO
A avaliação se efetivará mediante a realização das atividades propostas e mediante a análise das
reflexões propostas registradas no Blog da formação.
Utiliza-se muito atualmente da avaliação intitulada “diagnóstica, processual e contínua”. A fim
de que se efetive tal processo avaliativo é importante diagnosticar as dificuldades, os avanços, quais
aspectos necessitam de intervenção a fim de ser aperfeiçoado. Dessa forma, a cada atividade,
estaremos analisando os problemas e as vitórias alcançadas pela formação. Isso se dará mediante a
análise das atividades, mediante a participação e interação no blog com os educadores de outras
unidades escolares.
7. CERTIFICAÇÃO
Terá direito à certificação de 80 horas os participantes que completarem 75% das atividades
propostas referentes aos três módulos/caminhadas.
Caso a escola tenha feito a opção para que parte da carga horária do Trilhas fosse realizada no
espaço do Projeto Sala de Educador, terá essa carga horária que havia sido determinada pela unidade
escolar reduzida das 80 horas, ficando o certificado do Projeto Trilhas Campesinas com menos horas.
O profissional escolhido para organizar os estudos receberá certificação de 20h como
articulador dos estudos, assim como o colaborador na área tecnológica.
RECURSOS FINANCEIROS
Certificação
Diárias para acompanhamento nos municípios e nas unidades escolares de Cláudia, Colíder,
Nova Ubiratã, Sorriso (Boa Esperança) e Itanhangá.
ARTE: Ketheley Leite Freire
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Agricultura Orgânica: negócio sustentável. SEBRAE.
CORTEZ, Baltazar Campos. Os professores do campo e a sua formação na perspectiva dos sujeitos da
pesquisa
Programa de Desenvolvimento Ecosustentável Escolar e Comunitário. Apostila orientadora para
educadores. Fundação Gaia - Secretaria Municipal de Educação de Viamão, Secretaria Municipal de
Educação e Desporto de POA Pró - Reitoria de Extensão - UFRGS
BERBEL, Neusi Aparecida Navas. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas:
diferentes termos ou diferentes caminhos?
SANTOS, Júlio César Furtado dos. O papel do professor na promoção da aprendizagem significativa.
Orientações Curriculares de Educação Ambiental- SEDUC – MT, 2010.
Orientações Curriculares para a Educação Básica nas Escolas do Campo - SEDUC – MT, 2010.
ALTIERI, Miguel Ángel. Agroecologia: princípios e estratégias para a agricultura sustentável na
América Latina do século XXI
8. MARCATTO, Celso. Agricultura Sustentável: Conceitos e Princípios
Brasil. Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Básica. Diretrizes Operacionais para a
Educação Básica nas Escolas do Campo. Resolução nº 1 de 03 de abril de 2002.
Texto Base: Educação do Campo. ROCHA, Eliene Novaes, PASSOS, Joana Célia dos e CARVALHO,
Raquel Alves de. Disponível em www.forumeja.org.br. Acessado em 15/04/2013 por Arlete Tavares
Buchardt.
NÓVOA, António. Professores: Imagens do futuro presente. EDUCA Instituto de Educação.
Universidade de Lisboa. Lisboa | Portugal, 2009.
DECRETO Nº 7.352, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2010. DOU 05.11.2010. Dispõe sobre a política de
educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - PRONERA.
SILVA, Maria do Socorro. Reflexões sobre currículo e Educação do Campo.