Apresentação sobre situações envolvendo múltiplas vitimas.

2. Desastre X Catástrofe
 Desastres – situação que resulta em
número de vítimas que excede a capacidade
de atendimento do aparelho local.
 Catástrofe – implica em ocorrência maior,
com envolvimento do meio ambiente e
prejuízo do abastecimento, da comunicação,
dos transporte, do acesso local.

3. Os desastres são classificados
em acidentes com múltiplas
vítimas
 AMV NÍVEL 1 – 5 a 10 vítimas
 AMV NÍVEL 2 – 11 a 20 vítimas
 AMV NÍVEL 3 – acima de 20
Os desastres também se classificam de acordo
com a origem
 Natural
 Humana
 Misto

4. A.M.V.
 Os acidentes com múltiplas vítimas são aqueles
que apresentam desequilíbrio entre os recursos
disponíveis e as necessidades, e que, apesar disso,
podem ser atendidos com eficiência desde que se
adote a doutrina operacional protocolada.
 É fácil concluir que um acidente pode ser um
desastre ou um evento normal, dependendo
da capacidade de resposta dos órgãos atuantes.

5. Estrutura Organizacional Específica
 Coordenação/Bombeiros/Defesa Civil//SAMU
 Equipe de triagem
 Equipe Médica
 Equipe de enfermagem
 Equipe de transporte
 Equipe de morgue

6. Organização da área de desastre
ZONA FRIA
ZONA MORNA
ZONA
QUENTE
PMA
PCA
Vias de acesso
Zona Quente – local no qual ocorreu o evento
Zona Morna – local de menor risco
Zona Fria – local sem risco as pessoas
PMA – Posto
Médico
Avançado

7. Estrutura Organizacional Geral

12. Objetivo
 Identificar o significado do código de cores
utilizado para sinalizar as prioridades no
atendimento de múltiplas vítimas.
 Usar corretamente o método C.I.P.E (
detalhamento das prioridades)

13. Triagem
 Processo utilizado em situações em que o
número de vítimas ultrapassa a capacidade
de resposta da equipe de socorro.
 Verificar o sistema de prioridades no
atendimento e o transporte da vitima.

14. Método START
 Simple Triage and Rapid Treatment
 Triagem Simples e Tratamento Rápido.

15. Vantagens
 Sistema de triagem simples que permite triar
uma vítima em menos de 1 minuto;
 Método utilizado em diferentes cores para
determinar a prioridade de atendimento e
transporte.

16. Significados das Cores
 VERMELHA: significa primeira prioridade. Essas
´vítimas estão graves e necessitam tratamento e
transporte imediato.
 AMARELA: significa segunda prioridade. Essas
vítimas necessitam tratamento mas podem
aguardar.
 VERDE: significa terceira prioridade. Essa vítimas
não requerem atenção imediata.
 PRETO: significa sem prioridade. Essas vítimas
possuem lesões obviamente mortais.

17. Vítimas Vermelhas
 Amputações.
 Lesões arteriais;
 Choque
 Hemorragia Severa;
 Lesões por inalação;
 Queimaduras em face;
 Lesão de face e olhos;
 Lesões intra-abdominais;
 Insuficiência Respiratória;
 Trauma torácico
 Trauma de crânio
 Lesões extensas de partes moles;
 Queimaduras de 2º grau e 3º grau

18. Vitimas Amarela
 Fraturas;
 TCE leve, moderado;
 Queimaduras menores;
 Traumatismos abdominais e torácicos;
 Ferimentos com sangramento que
necessitam suturas.

19. Vítimas Verde
 Contusões;
 Hematomas
 Escoriações;
 Pequenos ferimentos;
 Andando.

20. Vítimas Preta
 Em óbito(Médico).

21. Critérios Utilizado no Start
 Esse método utiliza fitas coloridas, cartões e
baseia-se em três diferentes critérios para
classificar as vítimas em diferentes
prioridades:
Respiração
Perfusão
Status Neurológico

22. RESPIRAÇÃO
 NÃO : se não respira, mesmo após abrir as vias aéreas,
é considerada vítima sem prioridade.( cor preta)
 SIM : se, após abertura de vias aéreas, voltar a respirar
é considerada vítima de primeira prioridade( cor
vermelha). Se a respiração apresenta-se de forma
espontânea e igual ou superior a 30 mrpm é também
considerada vítima de primeira prioridade ( cor
vermelha) menor de 30 mrpm avalie a perfusão.
 Respiração normal: 12 a 20 movimentos respiratórios
por minutos

23. PERFUSÃO
 A perfusão é avaliação por meio de enchimento
capilar. Se for superior a 2 segundos, significa uma
perfusão inadequada. ( prioridade da vítima Vermelha)
 Se o enchimento capilar for ate 2 segundos, avalie o
Status Neurológico.
OBS: Alguns sistemas de emergência adotam a
observação do pulso carotídeo e pulso radial, se fraco
os dois, soma a informação com a perfusão e
determina a cor.

24. STATUS NEUROLÓGICO
 Avaliar se a vítima é capaz de cumprir ordens
simples:
NÃO : não cumpre ordens simples( aperte a mão,
abra os olhos), considere vítima como vítima de
primeira prioridade( cor vermelha)
SIM : cumpre ordens simples, considere como
vítima de segunda prioridade( cor amarela)

25. ESCALA C.I.P.E
 C: Crítico - Parada respiratória ou cardio-
respiratória.
 I: Instável - Inconscientes, choque
descompensado, dificuldade respiratória severa
lesão graves de cabeça, tórax e abdômen.
 P: Potencialmente Instável – choque
compensado ou portador de lesões isoladas
importantes( fraturas de extremidades e outros)
 E: Estável – pacientes portadores de lesões
menores e sinais vitais normais

26. Ação dos Primeiros Socorrista
 1º Passo: Dimensione e assuma a situação de
emergência, solicite recurso adicional e inicie a
triagem START, das vítimas.
Se o socorrista que chegou for qualificado
para; determine a triagem e acione os recursos
adicionais

27.  2º Passo: Determine para que outro socorrista
de sua equipe inicie a avaliação das vítimas
que permaneceram na cena de emergência e
que não apresentam condições de caminhar.
( respiração).

28.  3º Passo: Verificar a Perfusão por meio do
enchimento capilar periférico ou pulso radial
também é importante.
< de 2 segundos normal
> de 2 segundos cuidados pela falência
circulatória( hemorragia, choque)

29.  4º Passo: Verificar o status neurológico da
vítima. Se a vítima não conseguir executar
ordem simples feitas pelo socorrista, deverá
receber a fita Vermelha.
 Se a vítima executar corretamente as ordens
simples recebidas, receberá a fita de cor
Amarela.

30. Fluxograma de START

31. PERGUNTAS

32. Antonio Lins Vilar
 E-mail: sgt.pr.vilar@hotmail.com
 Tel. 3212-7385/8834-2893