Este documento fornece instruções sobre direção defensiva e segurança no trânsito. Ele define direção defensiva, discute os dez mandamentos do motorista defensivo, riscos, perigos e acidentes, e fornece dicas para evitar colisões e praticar a direção defensiva de forma segura.
5. DIREÇÃO PERFEITA OU
DIRIGIR COM PERFEIÇÃO
Significa que você realiza viagem
sem ACIDENTES,
sem INFRAÇÕES de trânsito
sem ABUSOS do veículo
sem ATRASOS de horários, e,
sem faltar com a CORTESIA devida.
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6. OS DEZ MANDAMENTOS DO MOTORISTA
DEFENSIVO
• Conheça as leis de Trânsito.
• Use sempre o cinto de segurança.
• Conheça detalhadamente o veículo.
• Mantenha seu veículo sempre em boas condições
de funcionamento.
• Faça a previsão da possibilidade de acidentes e seja
capaz de evita-los.
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7. OS DEZ MANDAMENTOS DO MOTORISTA
DEFENSIVO
• Tome decisões corretas com rapidez, nas
situações de perigo.
• Não aceite desafios e provocações.
• Não dirija cansado, sob efeito de álcool e
drogas.
• Veja e seja visto.
• Não abuse da auto-confiança
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8. RISCOS
DEFINIÇÃO:
• Risco é uma circunstância que pode não se
caracterizar em acidente.
• É uma possibilidade de perigo.
• Pode ser contornado, sinalizado e evitado
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9. PERIGO
DEFINIÇÃO:
• É uma circunstância de risco iminente, capaz de
causar danos e prejuízo, muitas vezes
irreparáveis ou fatais; ocorre quando ignoramos
ou menosprezamos as situações de riscos.
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11. ACIDENTES
CAUSAS:
O acidente é desencadeado por uma seqüência de
fatos críticos e circunstâncias que,
cumulativamente, vão agravando perigos inerentes
ao cotidiano do trânsito:
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12. CAUSAS DOS ACIDENTES
CAUSAS:
• FATORES HUMANOS: Stress, pressa, sono,
cansaço, problemas familiares, estado de saúde,
efeitos de drogas, álcool, outros;
• AS CONDIÇÕES ADVERSAS: de tempo, luz, via,
trânsito, veículos e passageiros
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13. ACIDENTE EVITÁVEL
• Todo acidente pode ser evitável: por você
motorista, pelos 3 níveis de governo, entidade
ou órgãos que cuidam do transito, escolas,
centro de formação, outros.
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14. MÉTODO BÁSICO DE PREVENÇAO DE
ACIDENTES
• Preveja o perigo
• Descubra o que fazer
• Aja a tempo
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15. CONDIÇÕES ADVERSAS
• Condições adversas de LUZ;
• Condições adversas de TEMPO;
• Condições adversas de VIA
• Condições adversas de TRANSITO
• Condições adversas de VEÍCULOS
• Condições adversas de MOTORISTA
• Condições adversas de CARGA ou PASSAGEIRO
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16. CONDIÇÕES ADVERSAS DE LUZ
• Incidência direta de raios solares.
• Reflexos de luz solar em vidros, espelhos, janelas.
• Luz alta em sentido contrário.
• luz altas nos retrovisores.
• Penumbra, lusco-fusco ou meia-luz.
• Ausência total de luz solar.
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17. CONDIÇÕES ADVERSAS DE TEMPO
(Chuva, granizo, Neblina, ventos, fumaça, poeiras)
• Manter as palhetas do limpador de pára-brisa em bom estado.
• Manter os vidros limpos, desengordurados e desembaçados.
• Redobra a atenção e diminuir a velocidade.
• Aumentar a distância de seguimento.
• Redobrar os cuidados em curvas e nas frenagens.
• Dependendo da visibilidade, acender as luzes de posição e o farol
baixo
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18. CONDIÇÕES ADVERSAS DE TEMPO
Aquaplanagem ou Hidropalnagem
• Ocorre quando os pneus não conseguem remover a lâmina d’água e
perdem o contato com a pista.
• A combinação de pneus com sulcos gastos, velocidade alta e o
volume de água na pista, são as principais causas da
hidroplanagem.
• O fenômeno acontece pela combinação de vários fatores: alta
velocidade do veículo, pneus mal calibrados com sulcos gastos e o
volume de água na pista de rolamento.
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19. CONDIÇÕES ADVERSAS DE VIA
• Sinalização inadequada ou deficiente;
• Pista defeituosa, mal conservadas com buracos.
• Aclives de declives muito acentuado.
• Faixas de rolamento com largura inferior à ideal.
• Curvas em nível mal projetadas ou mal construídas.
• Lombadas, ondulações e desníveis.
• Inexistência de acostamento.
• Má conservação, buracos, falhas e irregularidades
• Pista escorregadias ou com drenagem deficiente.
• Vegetação muito próxima da pista.
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20. CONDIÇÕES ADVERSAS DE TRÂNSITO
• Trânsito lento ou congestionado.
• Área de aglomeração ou com grande circulação de pessoas.
• Presença de motociclistas, ciclistas e outros veículos não
motorizados.
• Transito intenso de veículos pesados, lento e compridos.
• Comportamento agressivo, imprudente dos demais motoristas.
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21. CONDIÇÕES ADVERSAS DE VEÍCULOS
• Suspensão desalinhada, rodas desbalanceadas.
• Limpadores de pára-brisa, retrovisores e freios defeituosos;
• Pneus gastos e ou mal calibrados.
• Falta ou deficiência de um ou mais equipamentos obrigatório.
• Freios deficientes, etc.
• Lâmpadas queimadas e faróis desregulados.
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22. CONDIÇÕES ADVERSAS DE CARGAS
• Carga mal distribuída, mal arrumada ou acondicionada
inadequadamente.
• Falhas na imobilização e amarração dos volumes dentro do
compartimento da carga.
• Desconhecimento do tipo da carga e das suas características.
• Volume, tamanho e o peso da carga.
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23. CONDIÇÕES ADVERSAS DOS MOTORISTAS
FATORES HUMANOS
FÍSICOS PSÍQUICOS
• Fadiga, sono • Stress.
• Deficiência visual ou auditiva. • Pressa.
• Efeito de bebidas alcoólicas. • Desajustes sociais e familiares
• Estado de saúde debilitado • Preocupação.
• Uso de droga lícitas e ilícitas • Medo.
• Ansiedade.
• Agressividade
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24. ABSORVIÇÃO DO ÁLCOOL PELO
ORGANISMO HUMANO
• O processo de absorção do álcool é relativamente
rápido (90% em uma hora).
• Já a eliminação, demora de 6 (seis) a 8 (oito) horas
e é feita através do fígado (90%), da respiração
(8%) e da transpiração (2%).
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25. VERDADES SOBRE O USO DE BEBIDAS
ALCÓOLICAS
• "O certo é que, quem bebe, diminui os reflexos e
não pode de maneira alguma, dirigir.
• Pelo CTB, o motorista que for pego dirigindo
alcoolizado (mais de 0,6 mg/l de sangue) está
cometendo um crime, punível com pena que varia
de 6 meses a 3 anos de prisão.
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26. CONSEQÜÊNCIAS DA EMBRIAGUÊS AO
VOLANTE
• PENA: varia de 6 meses a 3 anos de prisão;
• INFRAÇÃO GRAVÍSSIMA: Punível com multa de cinco
vezes e suspensão do direito de dirigir
• MEDIDA ADMINISTRATIVA: Retenção do veículo e
recolhimento do documento de habilitação.
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27. TABELA DE MULTAS
INFRAÇÕES VALOR PONTOS CNH
Gravíssimas R$ 191,54 07 pontos
Grave R$ 127,69 05 pontos
Média R$ 85,13 04 pontos
Leves R$ 53,20 03 pontos
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28. ELEMENTOS DE DIREÇÃO DEFENSIVA
• Conhecimento
• Atenção
• Previsão
• Decisão
• Habilidade
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29. POR QUE USAR O CINTO DE SEGURANÇA
As estatísticas comprovam que em
acidentes, 30% dos motoristas morrem
por causa de choque violento contra o
volante e 40% dos passageiros que
viajam no banco ao lado, morrem
batendo contra o painel ou o pára-
brisa.
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30. COMO USAR O CINTO DE
SEGURANÇA
• Nunca deixe uma folga maior do que um
punho ou 5 cm entre o corpo e o cinto.
• Nunca coloque o cinto retorcido
• Nunca passe a diagonal do cinto de 3
pontos por baixo do braço, ele deve ser
passado entre o ombro e o pescoço.
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31. COMO PRATICAR A DIREÇÃO DEFENSIVA
Mantenha sempre uma distância
segura em relação ao veículo da
frente:
02 segundos se automóveis
04 segundos se ônibus ou caminhão;
06 segundos se articulados ou carretas.
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32. COMO PRATICAR A DIREÇÃO DEFENSIVA
• Fique atento a tudo que se passa ao
seu redor, às condições da estrada e
aos espelhos retrovisores.
• Já que o perigo chega sem avisar,
pense sempre no
que pode acontecer,com a maior
antecedência possível.
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33. PRATICANDO A DIREÇÃO DEFENSIVA
• Aja imediatamente, não espere que
outra pessoa tome a iniciativa.
• O tempo de indecisão é a diferença
entre o acidente e a manobra
defensiva.
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34. PRATICANDO A DIREÇÃO DEFENSIVA
• Observe sempre os sinais do
motorista à sua frente e os
veículos que estão à sua volta.
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35. PRATICANDO A DIREÇÃO DEFENSIVA
• Defina com antecedência, o
trajeto que será percorrido,
localizando pontos de parada,
postos de gasolina, hotéis,
restaurantes, etc.
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36. PRATICANDO A DIREÇÃO DEFENSIVA
• Verifique sempre o nível de combustível e a
distância a ser percorrida até o próximo posto
de abastecimento.
• Deixar acabar o combustível na via é Infração
de Trânsito,sujeita a penalidade.
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37. PRATICANDO A DIREÇÃO DEFENSIVA
• Mantenha os pneus em perfeito
estado de conservação, verificando a
calibragem correta, sem esquecer do
estepe.
• Faça o rodízio de acordo com as
recomendações do fabricante.
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38. PRATICANDO A DIREÇÃO DEFENSIVA
• Evite o uso de pneus carecas
e recauchutados.
• Conserve o balanceamento e
o alinhamento da direção.
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39. PRATICANDO A DIREÇÃO DEFENSIVA
• O motor bem regulado tem menos
riscos de apresentar problemas
durante a viagem, além de
economizar combustível e diminuir
a emissão de poluentes.
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40. PRATICANDO A DIREÇÃO DEFENSIVA
• Verifique as correias e as
mangueiras do sistema de
arrefecimento. Leve sempre
correias e mangueiras extras
no caso de ter que substituí-las.
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41. PRATICANDO A DIREÇÃO DEFENSIVA
• Verifique o sistema elétrico,
teste todos os faróis, luzes,
setas e inspecione o nível de
água da bateria, caso não
seja selada.
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42. PRATICANDO A DIREÇÃO DEFENSIVA
• Mantenha a água do radiador
no nível indicado no
reservatório de seu veículo.
• Verifique o funcionamento do
limpador de pára-brisa, o
nível do reservatório de água
e o estado das palhetas.
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43. PRATICANDO A DIREÇÃO
DEFENSIVA
• Mantenha o fluido de freios
sempre no nível recomendado,
verifique também o desgaste
das pastilhas e dos discos de
freio.
• Verifique constantemente as
indicações das luzes do painel
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44. EVITANDO COLISÃO COM O VEÍCULO DA
FRENTE:
• Trafegar em velocidade compatível.
• Avaliar todas condições adversas.
• Manter a distância de segurança do carro da frente.
• Tentar perceber o que se passa nas laterais e além
do carro que segue.
• Estar prevenido contra parada bruscas do carro da
frente.
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45. DISTÂNCIA DE SEGMENTO
MÉTODO PRÁTICO
• Quando o veículo da frente passar por um
ponto de referência, você deve contar
pausadamente 51 e 52. (dois segundos)
• Caminhões e ônibus, é necessário contar
51, 52, 53 e 54, (4 segundos)
• Carretas é necessário contar 51, 52, 53,
54,55 e 56 (seis segundos)
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46. EVITANDO COLISÃO COM O VEÍCULO DE TRAZ:
• usar os retrovisores com freqüência.
• Quando alguém “colar” atrás do veículo, não tentar fugir dele acelerando.
• Tire o pé do acelerador e apóie no freio para alertá-lo.
• Se ele continuar colado, diminui a velocidade, sinalize e facilite a
ultrapassagem.
• Guardar distância do veículo da frente, para ter espaço para manobras.
• Seja previsível, sinalize e antecipe suas intenções.
• Evite frear bruscamente, essa manobra pode surpreendê-lo.
• As luzes de freio devem estar limpas e em perfeito funcionamento.
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47. EVITANDO COLISOES COM VEICULOS EM
SENTIDO CONTRÁRIO
• Não fazer ultrapassagens mal feitas.
• Falta de perícia para fazer curvas.
• Falta de habilidade para sair de situações críticas.
• Reações inadequadas frente a condições adversas.
• Conversões mal realizadas, principalmente à
esquerda
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48. EVITANDO COLISÕES EM ULTRAPASSAGENS
• Se tiver alguém iniciando uma manobra para ultrapassar, facilitar e aguardar
outro momento.
• Se todas as condições forem favoráveis, incluindo potência suficiente para
realizar a manobra, sinalizar e ultrapassar.
• Como alerta, utilizar sinal de luz ou 2 breves toques na buzina.
• Para retornar à faixa, conferir pelo retrovisor da direita, sinalizar e entrar,
procurando não obstruir a via.
• Jamais ultrapassar em curvas, túneis, viadutos, aclives, lombadas,
cruzamentos e outros pontos que não ofereçam segurança.
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49. EVITANDO COLISÕES EM ULTRAPASSAGENS
• Ultrapassar somente em locais onde isso seja permitido, em plenas condições
de segurança e visibilidade.
• Ultrapassar somente pela esquerda.
• Antes de ultrapassar, não “colar” no veículo da frente para não perder o
ângulo de visão.
• Certificar-se de que há espaço suficiente para executar a manobra.
• Conferir, pelos retrovisores, a situação do tráfego atrás do veículo.
• Verificar os pontos cegos do veículo.
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50. EVITANDO COLISÕES EM CURVAS:
• Adote velocidade compatível com a curva antes
de entra nela.
• Acelere suavemente ao realizar a manobra, a
tração compensa à ação da força centrifuga.
• Evite frear dentro da curva, essa manobra pode
desequilibrar o veículo.
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51. EVITANDO COLISÕES NO CRUZAMENTOS:
• Obedecer a sinalização e, na dúvida. parar.
• Conhecer e respeitar o direito de preferência.
• Aproximar-se com cuidado, mesmo tendo a preferência.
• Cuidar dos procedimentos de convergência, principalmente à
esquerda.
• Não ultrapassar na zona dos cruzamentos.
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52. EVITANDO COLISÕES COM PEDESTRE:
• Tomar cuidado especial com crianças, idosos,
embriagados e deficientes físicos;
• Na proximidade de pedestres, reduzir a velocidade e
redobrar a atenção.
• Lembre-se de que a maioria dos pedestres
desconhecem as regras de circulação de trânsito.
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53. EVITANDO COLISÕES COM MOTOCICLISTAS
e CICLISTAS:
• Manter uma distância lateral e frontal segura.
• Tomar cuidado em conversões, pois os
motociclistas costumam transitar nos “pontos
cegos”.
• Observar pelos retrovisores antes de abrir a porta
do após parar lateralmente a faixa de rolamento.
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54. EVITANDO COLISÕES COM ANIMAIS:
• Reduzir a velocidade assim que avistar o animal.
• Evitar buzinar, para não assustá-lo.
• Ficar atentos ao passar por fazendas ou locais
abertos, principalmente à noite.
• Nunca passar na frente do animal que cruza a
pista.
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55. EVITANDO COLISÕES EM MACHA À RÉ:
• Antes de manobrar, verificar se há espaço para a
manobra e se não há obstáculos
• Se necessário, peça auxilio a outra pessoa.
• Não entrar de ré em esquinas ou lugares de
pouca visibilidade.
• Evitar sair de ré de garagens e estacionamentos.
• Cuidado com animais e crianças
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56. CUIDADOS NAS ULTRAPASSAGENS
Antes de entrar em outra via, você precisa:
• Verificar o trânsito em sentido contrário
• sinalizar a suas intenções;
• Verificar se não existe outro veículo
tentando lhe ultrapassar;
• Ir para a faixa da esquerda, acelerar e
retornar a sua mão de direção.
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57. A SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
• Sinalização Vertical
• Sinalização Horizontal
• Sinais Luminosos
• Gestos Produzidos por Motoristas
• Gestos Produzidos por Autoridades de Trânsito
• Apitos
• Buzinas
• Luz Indicativa de Direção
• Faróis
• Marcos Quilométricos
• Sinalização de Obras
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58. Gestos Produzidos Por Motoristas
• Braço esquerdo estendido para fora do veículo:
conversão à esquerda.
• Braço esquerdo estendido para fora do veículo
apontando para cima: indica conversão à direita.
• Braço esquerdo estendido para fora do veículo e
movimentado para cima e para baixo: indica
diminuir a velocidade ou parar.
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59. SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Buzinas
• Buzinar duas vezes rapidamente
indica agradecimento.
• O uso de buzina prolongado é
infração de trânsito, passível de
multa.
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60. SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Faróis
Piscar faróis Insistentemente para o veículo que vai a
frente ou dar vários toques na buzina, indica que existe
alguma anormalidade.
Piscar farol, buzinar insistentemente, ligar pisca
alerta, indica situação de desespero, como perder o
freio, por exemplo.
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61. SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Marcos Quilométricos
Os marcos de quilômetro também
chamamos de dispositivos de referência,
são usados para informar ao usuário a
sua localização na via.
O seu uso é obrigatório em estradas
pavimentadas a intervalos de até 5 km.
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62. SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Sinalização de Obras
• Marcos de Obstrução: servem
para indicar que a via está
bloqueada, devendo possuir
dispositivos refletores.
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63. SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Sinalização de Obras
• Barreiras: são obstáculos fixos ou móveis, colocados
para bloquear a circulação em uma pista ou faixa de
Trânsito.
• As barreiras geralmente são usadas em caso de
obras, mas também servem para desviar o Trânsito
em caso de acidente.
• É importante que a instalação das barreiras seja
complementada por placas de advertência.
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66. Objetivo
NR-18 - Princípio Básico de Segurança Adotado
Quando houver risco de desmoronamento, deslizamento, acidentes com
explosivos e projeção de materiais, é necessária a adoção de medidas
correspondentes, visando a segurança e a saúde dos trabalhadores.
67. 3. Prioridade na Implantação das Medidas
A proteção coletiva deve ter prioridade sobre as proteções individuais.
A proteção coletiva deve prever a adoção de medidas que evitem a ocorrência de
desmoronamento, deslizamento, projeção de materiais e acidentes com explosivos, máquinas e
equipamentos.
Antes de iniciar os serviços de escavação, fundação ou desmonte de rochas, certificar-se da
existência ou não de redes de água, esgoto, tubulação de gás, cabos elétricos e de telefone,
devendo ser providenciada a sua proteção, desvio e interrupção, segundo cada caso. Em casos
específicos e em situações de risco, deve ser solicitada a orientação técnica das concessionárias
quanto à interrupção ou à proteção das vias públicas.
68. 3. Prioridade na Implantação das Medidas
A área de trabalho deve ser previamente limpa e desobstruídas as áreas de circulação,
retirando ou escorando solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos
de qualquer natureza.
Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação
devem ser escoradas, segundo as especificações técnicas de profissional legalmente
habilitado.
69. 3.1. Sistemas de Proteção em Escavações
• Riscos Comuns
• Ruptura ou desprendimento de solo e rochas devido a:
• Operação de máquinas;
• Sobrecargas nas bordas dos taludes;
• Execução de talude inadequado;
• Aumento da umidade do solo;
• Falta de estabelecimento de fluxo;
• Vibrações na obra e adjacências;
• Realização de escavações abaixo do lençol freático;
• Realização de trabalhos de escavações sob condições meteorológicas
• adversas;
• Interferência de cabos elétricos, cabos de telefone e de redes de
• água potável e de sistema de esgoto;
• Obstrução de vias públicas;
• Recalque e bombeamento de lençóis freáticos;
• Falta de espaço suficiente para a operação e movimentação de máquinas.
70. Medidas Preventivas
Recomenda-se o monitoramento de todo o processo de escavação, objetivando
observar zonas de instabilização global ou localizada, a formação de trincas, o
surgimento de deformações em edificações e instalações vizinhas e vias
públicas.
71. As escavações
• Com mais de 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade
devem dispor de escadas de acesso em locais estratégicos, que permitam a saída
rápida e segura dos trabalhadores em caso de emergência.
• Instalação de escadas em escavação de vala com mais de 1,25 m de altura
As cargas e sobrecargas ocasionais, bem como possíveis vibrações, devem
ser levadas em consideração para a determinação das paredes do talude,
a construção do escoramento e o cálculo dos seus elementos estruturais.
72. As escavações
• O material retirado das escavações deve ser depositado a uma distância
mínima que assegure a segurança dos taludes.
• Medidas de afastamento mínimo comumente adotadas
Observação: As medidas acima não se aplicam em determinadas situações, as quais
dependem
da avaliação do responsável técnico.
73. Sinalização em Escavações
Nas escavações em vias públicas ou em canteiros, é obrigatória a utilização
de sinalizações de advertência e barreiras de isolamento.
Alguns tipos de sinalização usados:
• Cones
• Fitas
• Cavaletes
• Pedestal com iluminação
• Placas de advertência
• Bandeirolas
74. Sinalização em Escavações
• Grades de proteção
• Tapumes
• Sinalizadores luminosos
O tráfego próximo às escavações deve ser desviado e, na sua impossibilidade, a velocidade dos
veículos deve ser reduzida.
Devem ser construídas, no mínimo, duas vias de acesso, uma para pedestres e outra para
máquinas, veículos e equipamentos pesados.
No estreitamento de pistas em vias públicas, deve ser adotado o sistema de sinalização luminosa
(utilizar como referencial para consulta o Código Brasileiro de Trânsito).
75. Medidas Preventivas
A execução do serviço de escavação deverá ser feita por trabalhadores qualificados.
Na execução de poços e tubulões a céu aberto, a exigência de
escoramento/encamisamento fica a critério do responsável técnico pela execução
do serviço, considerando os requisitos de segurança que garantam a inexistência
de risco ao trabalhador.
76. Perigos/Riscos mais freqüentes
• Queda de pessoas a nível diferente;
• Queda de pessoas ao mesmo nível;
• Queda de objetos por desabamento ou desmoronamento de estruturas vizinhas;
• Queda de objetos desprendidos;
• Marcha sobre objetos;
• Soterramento;
• Choques ou pancadas por objetos móveis;
• Projecção de fragmentos ou partículas;
77. Perigos/Riscos mais freqüentes
• Entalamento ou esmagamento por ou entre objetos;
• Entalamento ou esmagamento por capotamento de máquinas;
• Sobre-esforços ou posturas inadequadas;
• Contactos eléctricos, por interferência com redes técnicas;
• Explosão, por interferência com redes técnicas;
• Atropelamento ou choque de veículos;
• Exposição ao ruído;
• Exposição a substâncias tóxicas ou nocivas (poeiras e gases);
• Exposição a vibrações.
78. Causas Principais
Falta de preparação do trabalho, nomeadamente, existência de infra-estruturas
enterradas e tipo de solo;
Não respeitar os taludes naturais;
Sobrecarregar os topos dos taludes;
Não vigiar e sanear os taludes;
Entivação inadequada ou insuficiente;
Topo dos taludes sem protecção (contra quedas em altura);
79. Causas Principais
Trabalho desorganizado;
Não manter os caminhos de circulação em estado adequado para a circulação;
Não definir e sinalizar caminhos de circulação com largura suficiente para a circulação
segura de camiões e peões;
Trabalhar em condições atmosféricas adversas;
80. Causas Principais
Não delimitar e sinalizar a zona de trabalhos e não controlar as entradas nessa zona;
Não respeitar as limitações das máquinas, indicadas pelos fabricantes;
Utilização de meios mecânicos de forma inadequada (para arrancar elementos
construtivos ou utilizar os equipamentos para além das capacidades indicadas pelo
fabricante...);
Trabalhadores sem formação e desconhecimento dos riscos.
81. Medidas de Prevenção Aconselhadas
Antes de iniciar qualquer trabalho deve efetuar o levantamento de: tipo de terreno
(talude natural, coesão, níveis freáticos, teor de humildade, estratificações, escavações
ou aterros anteriores...), proximidade de construções (e suas fundações) ou outras
estruturas, proximidade de fontes de vibrações (estradas, fábricas...)
82. Medidas de Prevenção Aconselhadas
Proceder ao levantamento de todas as infra-estruturas aéreas e subterrâneas
(localização
e profundidade exatas) e, solicitar às entidades exploradoras o seu desvio, caso se
encontrem na zona de influência da escavação; se tal não for possível, deve-se efetuar
um planejamento cuidado do trabalho porque, nesta situação as concessionárias vão
exigir datas e horas para efetuar os cortes;
83. Medidas de Prevenção Aconselhadas
• No caso de surgir um cabo elétrico ou uma tubagem de gás, não assinalados nas
plantas,
• os trabalhos devem ser suspensos, de imediato, até à chegada de um responsável da
• entidade exploradora;
• Devem ser construídos acessos separados à escavação, para pessoal e para veículos;
• Só deve utilizar máquinas homologadas;
84. Medidas de Prevenção Aconselhadas
• Os veículos e máquinas usados devem ter a sinalização luminosa e acústica de marcha
• atrás em bom estado de funcionamento;
• Deve ser rigorosamente proibido todo e qualquer trabalho ou a permanência de
• trabalhadores no raio de acção das máquinas;
• Devem ser definidos e devidamente sinalizados, caminhos de circulação com largura
• suficiente para evitar o choque frontal de veículos;
85. Medidas de Prevenção Aconselhadas
• Os caminhos de circulação devem ser mantidos em bom estado, tapando covas e
irregularidades e
• compactando as zonas moles (se necessário, com toutvenant ou detritos de pedreira);
• Devem ser devidamente entivadas, todas as frentes de escavação cujo talude tenha ângulo
superior ao do talude natural;
86. Medidas de Prevenção Aconselhadas
• Devem-se impedir as infiltrações nos taludes através de covas e requeiras da superfície,
construindo
• drenos; colmatando e compactando covas susceptíveis de se transformarem em charcos e
• obturando fissuras superficiais com terra compactada;
• Se a escavação atingir o nível freático, deve-se proceder à drenagem permanente das águas e
• vigilância dos taludes;
87. Continuação
• Se existirem estradas ou caminhos de circulação de veículos, próximas da frente de
escavação, deve-se exercer uma vigilância diária sobre a resistência do talude e instalar
sinalização rodoviária, a avisar da circulação e manobra de máquinas e viaturas. Se a
intensidade do tráfego o justificar devem ser estudadas limitações de velocidade;
• Se o tráfego o justificar, devem ser utilizados «sinaleiros» nos entroncamentos com as
vias públicas;
• Nos trabalhos de saneamento com alavancas ou escombreiras, os trabalhadores devem
usar proteção anti-queda, para ocaso da ferramenta escapar, ao exercer a força, ou a
pedra ceder inesperadamente;
92. Noções de PCI
• Conhecimento e química do fogo;
• Pontos de temperatura;
• Classificação dos combustíveis;
• Formas de propagação do fogo;
• Métodos de extinção do fogo;
• Classes de incêndio.
93. Teoria Básica do Fogo
FOGO é uma reação química rápida e consistente, que libera
energia na forma de luz e calor, resultante da COMBUSTÃO de
materiais combustíveis.
94. Tetraedro do Fogo
Combustível: material consumido pelo fogo.
Comburente (oxigênio): elemento que combina com o
combustível para que o fogo ocorra.
Calor: energia necessária para iniciar o fogo.
Reação em cadeia: é o processo químico
que permite a continuidade da combustão.
95. Tetraedro do Fogo
Para que o fogo ocorra são necessários três elementos: calor,
combustível e comburente. Eles devem estar em concentrações
ideais para manter a reação em cadeia.
97. Classificação dos Combustíveis
SÓLIDOS possuem forma definida e, para ocorrer a queima desse
material, é necessário que suas moléculas passem da forma
sólida para gasosa em um processo conhecido como pirólise.
Queimam em superfície e profundidade.
98. Classificação dos Combustíveis
LÍQUIDOS assumem a forma do recipiente em que estão contidos.
Classificados em inflamáveis (PF <70ºC) e combustíveis
(PF>70ºC). Queimam em superfície.
99. Classificação dos Combustíveis
GASOSOS não possuem forma nenhuma e tem a propriedade de
se expandir indefinidamente. A queima pode ocorrer na forma de
explosão em concentrações ideais.
100. Pressurização dos Gases
• Fase líquida
• Fase gasosa
MERCAPTAN - produto adicionado ao
GLP para sua detecção.
102. Gás Liquefeito de Petróleo - GLP
Detecção Vazamentos Válvula e plugue-fusível
Utilize registros e mangueiras homologados pelo INMETRO e ABNT.
Obs.: a cerca de +-70º C rompe-se o plugue-fusível evitando o rompimento do
casco, (liga de estanho e bismuto).
103. Gás Liquefeito de Petróleo - GLP
Mangueira GLP – P13 Posição GLP – P13
106. Ponto de Fulgor
PONTO DE FULGOR é a temperatura mínima na qual o
combustível desprende vapores que se inflamam em contato com
uma chama, porém sem continuidade.
107. Pontos de Combustão
PONTO DE COMBUSTÃO é a temperatura mínima na qual o
combustível desprende vapores que se inflamam em contato com
uma chama, mantendo-se a combustão.
108. Pontos de Ignição
PONTO DE IGNIÇÃO é a temperatura mínima para o combustível
inflamar-se sem chama direta, bastando o calor e a presença de
oxigênio.
125. Métodos de Extinção do Fogo
RESFRIAMENTO ocorre com a remoção do calor da reação,
sendo a forma mais comum, através da absorção do calor pela
água.
126. Métodos de Extinção do Fogo
RETIRADA DO COMBUSTÍVEL ocorre com a simples remoção do
material combustível, quase sempre da parte que não está
queimando ainda.
127. Métodos de Extinção do Fogo
ABAFAMENTO ocorre com o impedimento de que o combustível
tenha contato com o comburente. Ao tampar uma panela em
chamas, abafa-se o fogo, retirando o oxigênio.
128. Métodos de Extinção do Fogo
QUEBRA DA REAÇÃO ocorre com o auxílio de um agente
químico capaz de reagir em nível molecular, quebrando a reação
em cadeia do fogo. Ex. extintores ABC.
130. Extintores
• Finalidade: extinguir princípios de incêndio.
• Devem ter:
• Fácil visualização;
• Fácil acesso;
• Sinalização;
• Menor probabilidade de ser atingido pelo fogo;
• Não devem estar em escadas;
• Não devem estar encobertos.
• O êxito no uso depende de:
• Distribuição apropriada;
• Manutenção;
• Pessoal treinado.
133. Água Pressurizada
Agente extintor
10 litros de água
Gás propelente
Nitrogênio/CO2
INSTRUÇÕES
Tempo de descarga
60 a 70 segundos
Alcance do jato
8 a 10 metros
134. Gás Carbônico CO2
Agente extintor
Gás Carbônico
Tempo de descarga
INSTRUÇÕES
10 a 22 segundos
Temperatura
-70º C
Alcance do jato
1,5 metros
135. Pó Químico Seco
Agente extintor
Bicarbonato de sódio/potássio
Estearatos (anti-higroscópio)
Tempo de descarga
8 a 22 segundos INSTRUÇÕES
Gás propelente
Nitrogênio
Alcance do jato
4 a 8 metros