2. DIREÇÃO DEFENSIVA
Dirigir ou pilotar de forma defensiva é o
modo de EVITAR acidentes.
Acidentes de trânsito causam prejuízo
humano e material.
Causas de acidentes de trânsito segundo
dados da OMS :
- 80 % - falha humana
- 12 % - condições da via
- 5 % - falha mecânica
- 3 % - outras causas
2/11
3. DIREÇÃO DEFENSIVA
As estatísticas demonstram que, a cada ano, são
centenas de milhares as vítimas de acidentes de trânsito
no Brasil. Dentre elas, aproximadamente 150 mil são
vítimas fatais, das quais 35 mil morrem no local do
acidente. São computados em dezenas de milhares
também, os sobreviventes que se tornam inválidos.
O impacto social causado pelas mortes no trânsito é
muito intenso, pois a grande maioria das vítimas tem
entre 18 e 35 anos e pertence à faixa economicamente
mais produtiva e ativa da nossa sociedade.
Quando analisamos as estatísticas envolvendo motos, os
números são ainda mais impressionantes. As motos
representam aproximadamente 7% da frota brasileira de
veículos, mas estão envolvidas em 35% dos acidentes.
5. DIREÇÃO DEFENSIVA
A partir desses dados, pode-se
concluir que a maioria das falhas
humanas podem ser evitadas,
tomando-se alguns cuidados básicos:
o conjunto dessas técnicas recebe o
nome de DIREÇÃO DEFENSIVA para
os condutores de veículos de quatro
rodas ou mais e PILOTAGEM
DEFENSIVA para os condutores de
veículos de duas ou três rodas. A
prática desses procedimentos está ao
alcance de todos os condutores.
6. DIREÇÃO DEFENSIVA
DEFINIÇÃO:
Conduzir defensivamente é dirigir ou
pilotar de forma a evitar acidentes ou
diminuir as consequências de acidentes
inevitáveis, apesar das condições
adversas, dos erros e da
irresponsabilidade de outros condutores e
pedestres.
7. DIREÇÃO DEFENSIVA
A segurança do trânsito constitui uma
obrigação de todos.
Tipos de acidentes : Evitável e Inevitável.
Ser defensivo é defender a sua vida e a de
terceiros, respeitando as leis e estando
sempre atento para que se faça uma
viagem perfeita.
OBS: As infrações de trânsito representam
muito mais que uma simples multa.
8. DIREÇÃO DEFENSIVA
Desta definição podemos concluir que:
Os acidentes geralmente são causados pela
combinação de diversos fatores. O fator mais
relevante é chamado de causa principal do
acidente. Esse fator pode ser: excesso de
velocidade, erros na previsão de ações de outros
motoristas, desrespeito à sinalização ou normas
de trânsito, negligência na avaliação das
condições adversas, falta de habilidade para
conduzir com segurança, etc.
9. O condutor defensivo altera
conscientemente o encadeamento dos
fatores que resultariam em um acidente. Ele
sabe que basta interferir, de forma positiva,
em um ou mais destes fatores, para que o
acidente não aconteça.
Motorista defensivo é aquele que utiliza
constantemente as técnicas de Direção e
Pilotagem Defensiva, enquanto dirige seu
veículo. Deste modo, ele evita acidentes,
tornando assim o trânsito muito mais
seguro, para si próprio e para as demais
pessoas.
10. 10
DIREÇÃO PERFEITA OU
DIRIGIR COM PERFEIÇÃO
Significa que você realiza viagem
sem ACIDENTES,
sem INFRAÇÕES de trânsito
sem ABUSOS do veículo
sem ATRASOS de horários, e,
sem faltar com a CORTESIA devida.
11. OS DEZ MANDAMENTOS DO
MOTORISTA DEFENSIVO
• Conheça as leis de Trânsito.
• Use sempre o cinto de segurança.
• Conheça detalhadamente o veículo.
• Mantenha seu veículo sempre em boas
condições de funcionamento.
• Faça a previsão da possibilidade de
acidentes e seja capaz de evita-los.
12. 12
OS DEZ MANDAMENTOS DO
MOTORISTA DEFENSIVO
• Tome decisões corretas com
rapidez, nas situações de perigo.
• Não aceite desafios e provocações.
• Não dirija cansado, sob efeito de
álcool e drogas.
• Veja e seja visto.
• Não abuse da auto-confiança
13. 13
RISCOS
DEFINIÇÃO:
• Risco é uma circunstância que pode
não se caracterizar em acidente.
• É uma possibilidade de perigo.
• Pode ser contornado, sinalizado e
evitado.
14. 14
PERIGO
DEFINIÇÃO:
• É uma circunstância de risco
iminente, capaz de causar danos
e prejuízo, muitas vezes
irreparáveis ou fatais; ocorre
quando ignoramos ou
menosprezamos as situações de
riscos.
15. 15
ACIDENTE
DEFINIÇÃO:
É todo acontecimento desagradável,
infeliz, inesperado ou não, que causa
danos tanto materiais, quanto
ecológicos e/ou humanos.
16. 16
ACIDENTES
CAUSAS:
O acidente é desencadeado por uma
sequência de fatos críticos e
circunstâncias que, cumulativamente,
vão agravando perigos inerentes ao
cotidiano do trânsito:
17. 17
CAUSAS DOS ACIDENTES
CAUSAS:
• FATORES HUMANOS:
Stress, pressa, sono, cansaço, probl
emas familiares, estado de
saúde, efeitos de
drogas, álcool, outros;
• AS CONDIÇÕES ADVERSAS: de
tempo, luz, via, trânsito, veículos e
passageiros.
19. É importante saber que, em qualquer
acidente, ocorre pelo menos uma
destas três falhas humanas:
Negligência
Imprudência
Imperícia
20. A negligência pode ser definida como
descaso, displicência ou desleixo. Muitos
acidentes e mortes são causados por
negligência.
A imprudência, elemento de presença
constante no trânsito brasileiro, o motorista
imprudente é aquele que pratica uma ação
desconsiderando os riscos causados por ela.
A imperícia ou falta de habilidade é uma
importante causa de acidentes. Geralmente é
proveniente de má formação ou treinamento
inadequado do condutor.
21. ATENÇÃO : Algumas ações acabam por causar
acidentes no trânsito, dentre elas :
Abusar do veículo;
Os atrasos;
A falta de cortesia;
Negligências/Imprudência / Imperícia.
ELEMENTOS BÁSICOS DA DIREÇÃO DEFENSIVA
Conhecimento - Leis
Atenção - Trânsito
Previsão - Possíveis Ações (eventualidades)
Decisão - Escolha Certa
Habilidade – Domínio do Veículo
22. ELEMENTOS BÁSICOS DA DIREÇÃO DEFENSIVA
CONHECIMENTO - Para conduzirmos o veículo
defensivamente não basta ter só os conhecimentos
sobre o C.T.B., que define normas, proibições e a
conduta dos condutores. É necessário que também
tenhamos o conhecimento dos livros e apostilas
especializadas que cada vez mais atualizadas
explicam os assuntos.
ATENÇÃO - Nenhuma forma de transporte exige
mais atenção do condutor do que o transporte
rodoviário, isto é, dos veículos automotores. Um
maquinista de trem conta com seus auxiliares. O
avião comercial tem controles duplos, sendo um
para o copiloto. Além disso, o piloto recebe ajuda de
complexas instalações em terra.
23. TIPOS DE ATENÇÃO:
ATENÇÃO FIXA
A atenção do condutor é somente em linha
reta, esquecendo-se das laterais e retaguarda do veiculo.
Dificulta todo tipo de manobras, inclusive as ultrapassagens.
ATENÇÃO DISPERSA
É quando o condutor dirige distraidamente, falando ao
telefone celular, sintonizando o som, utilizando equipamento
reprodutor de imagens, namorando, acendendo cigarro.
ATENÇÃO DIFUSA
É dirigir com a atenção, tanto distribuída quanto
concentrada, é utilizar todos os meios para ter uma visão
completa e, verdadeiramente assumir a condição de
condutor consciente, antecipando todas as ações e
utilizando bem os retrovisores, eliminando os pontos cegos
de visão do veiculo.
24. Você sabia?
Que ao Dirigir a 90 Km/h,
Uma pequena distração ou
desligamento de apenas
2 segundos, significa
Percorrer 50 metros
"cegamente“, antes de
poder esboçar
qualquer reação?
25. PREVISÃO - É a atitude de prevenir e planejar
todas as ações no transito. O condutor deve estar
sempre atento e prevenido para certas
eventualidades que podem ocorrer no seu
trajeto, isto é, deve estar preparado e com a decisão
formada do que vai fazer em situação que poderá
acontecer.
1.PREVISÃO IMEDIATA: é uma atitude em curto
prazo, normalmente o condutor é surpreendido por
situações complicadas, do tipo: uma criança que aparece
repentinamente à frente do veiculo, uma falha
mecânica, animal na pista.
2.PREVISÃO MEDIATA: são as medidas preventivas
praticadas em longo prazo. Caracteriza o conjunto de
procedimentos que proporcionam a atenção total ao
dirigir.
26. DECISÃO - Quando surgir uma situação de perigo,
o condutor deverá estar atento para tomar uma
decisão e ter a habilidade de fazer uma escolha
correta a tempo de evitar um acidente.
Portanto, esteja sempre preparado para fazer a
escolha correta nas situações imprevistas, de modo
que possa contribuir para evitar os acidentes de
trânsito, mantendo-se atento a tudo que circula nas
vias para que esta decisão possa ser rápida e
precisa, salvando sua vida e a de outros envolvidos
numa situação de risco.
27. HABILIDADE - O condutor precisa desenvolver
ao máximo sua habilidade, isto é, estamos
falando da capacidade de manusear os controles
do veículo e executar com perícia e sucesso
qualquer manobra básica de trânsito fazendo
curvas, ultrapassagens e mudança de direção.
OBS: Não esqueça que a prática conduz à
perfeição, tornando você um hábil condutor
defensivo.
28. CONDIÇÕES ADVERSAS
Condições adversas são todos aqueles fatores que
podem prejudicar o seu real desempenho no ato de
conduzir, tornando maior a possibilidade de um
acidente de trânsito.
Existem várias "condições adversas" e é importante
lembrar que nem sempre elas aparecem
isoladamente, tornando o perigo ainda maior.
Listaremos as seis condições adversas mais importantes
para que você as conheça bem, e tome os cuidados
necessários a fim de evitá-las, ou de evitar os danos que
elas podem causar a você.
LUZ - TEMPO OU CLIMA – VIA – TRÂNSITO -
VEÍCULO E MOTORISTA. 28/11
29. CONDIÇÕES ADVERSAS
Luz
Refere-se às condições de iluminação em
determinado local; tanto pode ser natural (sol) como
artificial (elétrica).
O excesso de claridade provoca ofuscamentos e a sua
falta pode ocasionar uma visão inadequada ao ato de
conduzir, podendo provocar, nos dois
casos, condições favoráveis a um acidente.
Exemplo: Ao transitar por uma via urbana, estrada
ou rodovia, o farol alto do veículo em sentido
contrário causa cegueira momentânea, dificultando o
controle do veículo. 29/11
30. Tempo
Os fenômenos da natureza dificultam muito nossa
visão e tornam o pavimento liso prejudicando o
correto uso do veículo.
A chuva, o vento, o granizo, a neve, a neblina, a
fumaça, o fogo o frio e até mesmo o calor
excessivo, diminuem muito a nossa capacidade de
conduzir o veículo.
Além da dificuldade de vermos e sermos vistos, as
condições adversas de tempo causam problemas nas
estradas como
barro, areia, desmoronamento, tornando-as mais
lisas e perigosas, causando derrapagens e acidentes.
31. Reduza a marcha, acenda as luzes, e se o
tempo estiver muito ruim, saia da estrada e
espere que as condições melhorem. Procure
para isso um local adequado, sem riscos,
como um recanto, Posto rodoviário ou,
ainda, posto de gasolina.
Aquaplanagem ou hidroplanagem é um
fenômeno que ocorre em veículos quando, ao
passar sobre uma filme de fluido (normalmente
água, mas também pode ocorrer em lama), os
pneus perdem o contato com a pista. Isto em
geral acontece devido à impossibilidade de fazer
a drenagem pelos sulcos.
32. Vias
Antes de iniciarmos um percurso devemos
procurar informações sobre as condições das
vias, nas estradas, rodovias e perímetro urbano
que vamos usar, para planejarmos melhor nosso
itinerário, assim como o tempo de que vamos
precisar para chegarmos ao destino desejado.
Conhecendo suas reais condições como: estado
de conservação da via, largura, se existe
acostamento ou não, quantidade de veículos, etc.
33. • Sinalização inadequada ou deficiente;
• Pista defeituosa, mal conservadas com buracos;
• Aclives de declives muito acentuado;
• Faixas de rolamento com largura inferior à ideal;
• Curvas em nível mal projetadas ou mal construídas;
• Lombadas, ondulações e desníveis;
• Inexistência de acostamento;
• Má conservação, buracos, falhas e irregularidades;
• Pista escorregadias ou com drenagem deficiente;
• Vegetação muito próxima da pista.
CONDIÇÕES ADVERSAS DE VIA
34. Trânsito
Aqui nos referimos à presença de outros
elementos (pedestres, veículos, animais, etc.) na
via, e também a determinadas ocasiões (natal,
carnaval, férias) que interferem no
comportamento do condutor e na quantidade de
veículos, pedestres e condutores de veículos não
automotores em circulação nas vias.
35. • Trânsito lento ou congestionado;
• Área de aglomeração ou com grande circulação
de pessoas;
• Presença de motociclistas, ciclistas e outros
veículos não motorizados;
• Transito intenso de veículos pesados, lento e
compridos;
• Comportamento agressivo, imprudente dos
demais motoristas.
CONDIÇÕES ADVERSAS DE TRÂNSITO
36. Veículo
É um fator muito importante a ser considerado para
que não ocorra acidentes, porque péssimas condições
do veículo são responsáveis por um número enorme
dos acidentes ocorridos em trânsito, normalmente
envolvendo outros veículos, pedestres, animais, o
patrimônio público e o natural.
Devemos sempre manter o veículo em condições de
transitar e responder tecnologicamente a todos os
comandos necessários, pois: "não é possível dirigir
com segurança usando um veículo defeituoso".
37. •Suspensão desalinhada, rodas desbalanceadas;
•Limpadores de pára-brisa, retrovisores e freios
defeituosos;
•Pneus gastos e ou mal calibrados;
•Falta ou deficiência de um ou mais
equipamentos obrigatório;
•Freios deficientes, etc.
•Lâmpadas queimadas e faróis desregulados.
CONDIÇÕES ADVERSAS DE VEÍCULOS
38. Condutor
Esta é a condição adversa mais perigosa, mas é
também a mais fácil de ser evitada, pois trata-se do
estado em que o condutor se encontra física e
mentalmente no momento em que irá fazer uso do
veículo no trânsito.
São várias as situações envolvendo o estado físico e
mental do condutor (doenças físicas, problemas
emocionais) e podem ser momentâneas, ou
definitivas (problemas físicos, corrigidos e adaptados
ao uso do veículo).
Cabe ao condutor avaliar suas reais condições ao
propor-se a conduzir um veículo, e ter o bom senso
para evitar envolver-se em situação de risco.
39. Existem muitas condições adversas do
condutor, sendo as mais comuns:
FÍSICOS PSÍQUICOS
•Fadiga, sono
•Deficiência visual ou
auditiva.
•Efeito de bebidas
alcoólicas.
•Estado de saúde debilitado
•Uso de droga lícitas e
ilícitas
•Stress.
•Pressa.
•Desajustes sociais e
familiares
•Preocupação.
•Medo.
•Ansiedade.
•Agressividade
40. Os Tipos de acidentes de trânsito de acordo com
as características da ocorrência são:
COLISÃO
ABALROAMENTO
ATROPELAMENTO - de pedestre, de animal;
TOMBAMENTO;
CAPOTAMENTO;
CHOQUE;
ENGAVETAMENTO.
42. O ACIDENTE DE DIFÍCIL
IDENTIFICAÇÃO DA CAUSA
Em muitos casos de acidente, não é
possível identificar completamente os
motivos de sua ocorrência. Um exemplo
disso são as chamadas “colisões
misteriosas”. A colisão misteriosa é definida
como um acidente de trânsito que envolve
apenas um veículo, cujo condutor não sabe
exatamente (ou não quer revelar) qual foi a
causa do acidente. Ninguém sabe o que
houve e o condutor não admite caso tenha
errado (isso se ainda estiver vivo).
43. SEGURANÇA E PREVENÇÃO DE
ACIDENTES
Como evitar acidentes com outros veículos.
Para evitar acidentes é importante conhecer os
conceitos de tempo e distância de reação, de
frenagem e de parada.
TEMPO DE REAÇÃO – é o tempo que o motorista
leva para agir frente a um perigo;
TEMPO DE FRENAGEM – é o tempo que é gasto
desde o acionamento do mecanismo de freio até a
parada total do veículo;
44. TEMPO DE PARADA – é o tempo gasto desde
que o perigo é visto até a parada total do
veículo;
DISTÂNCIA DE REAÇÃO – é aquela que seu
veículo percorre, desde o momento que você vê
a situação de perigo, até o momento em que
pisa no freio. Ou seja, desde o momento em
que o condutor tira o pé do acelerador até
colocá-lo no freio;
DISTÂNCIA DE FRENAGEM – é aquela que o
veículo percorre depois de você pisar no freio
até o momento total da parada;
45. DISTÂNCIA DE PARADA – é aquela que o seu
veículo percorre desde o momento em que você
vê o perigo e decide parar até a parada total do
seu veículo, ficando a uma distância segura do
outro veículo, pedestre ou qualquer objeto na
via;
DISTÂNCIA DE SEGUIMENTO – é aquela que
você deve manter entre o seu veículo e o que
vai à sua frente, de forma que você possa
parar, mesmo em uma emergência, sem colidir
com a traseira de outro.
46. COMO EVITAR COLISÕES E ATROPELAMENTOS
Colisão com o veículo da frente: É aquela em
que você bate no veículo que está à sua frente e diz
"infelizmente não foi possível evitar", por ele ter
parado bruscamente ou não ter sinalizado que iria
parar.
Veja agora algumas sugestões para evitar a colisão
com o veículo da frente:
Esteja atento;
Observe os sinais do motorista a sua frente;
Olhe além do veículo a sua frente;
Mantenha os vidros limpos para aumento da
visibilidade;
Mantenha distância. 46/11
47. COMO EVITAR COLISÕES E ATROPELAMENTOS
Colisão com o veículo de trás: Uma das
principais causas de colisões na traseira é motivada
por motoristas que dirigem "colados" e nem sempre
pode-se escapar dessa situação, principalmente
numa emergência.
Veja as sugestões de Direção Defensiva para livrar-
se de situações de perigo:
- Planeje o que fazer;
- Sinalize suas atitudes;
- Pare aos poucos;
- Mantenha-se livre dos veículos que estão
colocados na traseira de seu veículo.
48. COMO EVITAR COLISÕES E ATROPELAMENTOS
Colisão frente a frente - Vários são os fatores
que ocasionam este tipo de acidente e quase todos
eles derivam do descumprimento das leis de
trânsito ou de normas de direção defensiva.
Veja algumas sugestões para evitá-las:
- Evite as ultrapassagens perigosas;
- Cuidado com as curvas;
- Atenção nos cruzamentos.
49. Colisão com pedestres: Como seu comportamento é
imprevisível e não há como evitar o acesso de pessoas
imprudentes, portadores de necessidades especiais ou
alcoolizados nas vias, a melhor regra para o condutor é
ser cuidadoso com o pedestre e dar-lhe sempre o direito
de passagem, principalmente nos locais adequados
(faixas, área de cruzamento, área escolar).
Colisão com animais: Ocorrem com mais frequência
nas zonas rurais, pois os animais muitas vezes rompem
as cercas e invadem a estrada sem que o dono perceba
de imediato. Lembre-se de que o animal não pensa e
dificilmente tomará a atitude correta ou a que você
espera. Portanto, assim que perceber qualquer animal na
pista, reduza a marcha até que o tenha ultrapassado e
nunca use a buzina, pois poderá assustá-lo e fazer com
que se volte contra o seu veículo.
49/11
50. Colisão com objetos fixos: Ocasionado geralmente por
culpa do próprio condutor, por mau golpe de vista,
quando cansado ou com sono, sob influência de álcool ou
medicamentos, excesso de velocidade, desrespeito às
leis e à sinalização de trânsito.
Colisão com trens: Quando ocorrem é por falta de
atenção ou pressa do condutor, mas tomando alguns
cuidados, são facilmente evitáveis.
Colisão com bicicletas: A maioria dos ciclistas é
composta por menores ou por pessoas que desconhecem
as leis de trânsito e andam pelas vias da maneira que
lhes parece melhor. Porém, para evitar que você se
envolva nesse tipo de acidente, o melhor é ficar atento
principalmente à noite e tomar precaução quando
perceber um ciclista por perto.
51. Colisão com motocicletas: Motocicletas e
similares fazem parte integrante do trânsito e
seus condutores devem obedecer sempre à
sinalização e às leis de trânsito, mas isso nem
sempre ocorre. Não esqueça que a motocicleta
é também um veículo (como caminhão, carro,
ônibus) estando o motociclista sujeito a direitos
e deveres como qualquer outro condutor. Esteja
alerta em relação a eles. Aumente a distância
entre você e ele e na ultrapassagem, observe a
mesma distância e procedimentos, como se
estivesse ultrapassando um carro.
52. Automatismos: São gestos ou ações
efetuadas pelo condutor de forma não
consciente. São reflexos adquiridos pela
prática na direção do veículo.
Exemplos de automatismos corretos:
Engrenar as marchas corretamente e no
tempo certo, deixar o veículo em ponto
neutro nos semáforos, dirigir com a cabeça
voltada para frente, posicionar o corpo
corretamente, etc.
53. Exemplos de automatismos incorretos:
Deixar de sinalizar ao fazer uma parada ou
mudança de direção, andar com o pé
apoiado no pedal da embreagem, inclinar a
cabeça (principalmente nas curvas),
posicionar o corpo incorretamente
(provocando desequilíbrio e descontrole dos
comandos), segurar o volante de maneira
incorreta (provocando a falta de domínio da
direção), etc.
54. A IMPORTÂNCIA DE VER E SER VISTO
Quanto mais você enxergar o que acontece à
sua volta, maior a possibilidade de evitar
situações de perigo. Os retrovisores
externos, esquerdo e direito, devem ser
ajustados de maneira que você, sentado na
posição correta para dirigir, enxergue o limite
traseiro do seu veículo abrindo o máximo (90
graus) e com isso reduza a possibilidade de
“pontos cegos”.
55. A IMPORTÂNCIA DE VER E SER VISTO
Um acidente cada vez mais frequente em
nossas vias está diretamente relacionado à
incapacidade do motorista de um automóvel
visualizar uma motocicleta que se
movimenta em velocidade ao seu redor,
passando rapidamente por alguns dos seus
pontos cegos. A moto circula entre as faixas,
muito próxima dos veículos, escondendo-se
no ponto cego do espelho retrovisor externo.
61. 61
POR QUE USAR O CINTO DE
SEGURANÇA
As estatísticas comprovam que
em acidentes, 30% dos
motoristas morrem por causa de
choque violento contra o volante
e 40% dos passageiros que
viajam no banco ao
lado, morrem batendo contra o
painel ou o pára-brisa.
62. 62
COMO USAR O CINTO DE
SEGURANÇA
• Nunca deixe uma folga maior do
que um punho ou 5 cm entre o
corpo e o cinto.
• Nunca coloque o cinto retorcido
• Nunca passe a diagonal do cinto
de 3 pontos por baixo do
braço, ele deve ser passado
entre o ombro e o pescoço.
63. CINTO DE SEGURANÇA
IMPACTO FRONTAL CONTRA BARREIRA INDEFORMÁVEL
(BLOCO DE CONCRETO) A 5O km/h
63/11
SEM CINTO
DE
SEGURANÇA
COM CINTO
DE
SEGURANÇA
65. 65
COMO PRATICAR A DIREÇÃO
DEFENSIVA
02 segundos se automóveis
04 segundos se ônibus ou caminhão;
06 segundos se articulados ou carretas.
Mantenha sempre uma
distância segura em relação
ao veículo da frente:
66. 66
PRATICANDO A DIREÇÃO
DEFENSIVA
• Aja imediatamente, não
espere que outra pessoa
tome a iniciativa.
• O tempo de indecisão é a
diferença entre o acidente e
a manobra defensiva.
67. 67
PRATICANDO A DIREÇÃO
DEFENSIVA
• Verifique sempre o nível de combustível e
a distância a ser percorrida até o próximo
posto de abastecimento.
• Deixar acabar o combustível na via é
Infração de Trânsito,sujeita a penalidade.
68. 68
PRATICANDO A DIREÇÃO
DEFENSIVA
• Mantenha os pneus em perfeito
estado de conservação,
verificando a calibragem correta,
sem esquecer do estepe.
• Faça o rodízio de acordo com as
recomendações do fabricante.
70. TRANPORTE DE CRIANÇAS
- em motocicletas - a partir de 7 anos
- em automóveis - até 1 ano;
de 1 a 4;
de 4 a 7 e meio;
de 7 e meio a 10;
e a partir de 10.
71. FRENAGEM DA MOTOCICLETA
- Se o uso for correto, reduz em 50% o tempo de parada
- Sempre utilizar os dois freios
MANEIRA DE DIRIGIR
I. Mãos no volante ou guidom
II. Não apanhar objetos no interior do veículo
III. Não utilizar acendedor de cigarros
IV. Não tentar espantar ou matar insetos no interior do veículo
V. Não utilizar celular ou fones de ouvido
VI. Procurar ficar bem acomodado, evitando futuros problemas
na saúde e comprometimento no manuseio dos comandos
71/11
73. FRENAGEM DA MOTOCICLETA
Sempre utilizar os dois freios.
Ao frear, a força exercida é contrária ao
movimento das rodas, então, os freios devem
ser acionados de forma a parar a moto, fazendo
com que elas não travem. Caso o freio seja
acionado de repente, os pneus escorregarão na
pista e a queda será iminente.
73/11