3. A revolta aristocrática
A indústria sofreu séria crise a partir dê 1786. Um tratado permitiu quê
produtos agrícolas franceses tivessem plena liberdade na Inglaterra em
troca da penetração dê produtos ingleses na França. A principiante
indústria francesa não aguentou a concorrência. A seca de 1788 diminuiu
a produção dê alimentos. Os preços subiram ê os camponeses passavam
fome. Havia miséria nas ---cidades. A situação do tesouro piorou depois
quê a França apoiou a Independência dos Estados Unidos, aventura quê
lhe custou 2 bilhões dê libras. O descontentamento era geral. Urgiam
medidas para sanear o caos. Luís XVI encarregou o ministro Turgot dê
realizar reformas tributárias, mas os nobres reagiram ê ele sê demitiu. . O
rei então indicou Calonne, quê convocou a Assembléia dos Notáveis, dê
nobres ê clérigos (1787). O ministro propôs quê esses dois estados
abdicassem dos privilégios tributários ê pagassem impostos, para tirar o
Estado da falência. Os nobres não só recusaram como provocaram
revoltas nas províncias onde eram mais fortes.
4. O novo ministro, Necker, convenceu o rei a convocar a Assembléia dos Estados Gerais,
quê não sê reunia desde 1614. As eleições dos candidatos para a Assembléia realizaram-se
em abril dê 1789 ê coincidiram com revoltas geradas pela péssima colheita desse ano. Em
Paris, os panfletos dos candidatos atacavam os erros do Antigo Regime ê agitavam os
sans-culottes, isto é, os sem-calções, em alusão à peça de roupa dos nobres, que os
homens do povo não usavam. Os nobres eram cerca de 200 000 numa Paris com 600 000
habitantes.
5. Em maio de 1789, os Estados Gerais se reuniram no Palácio de Versalhes pela primeira vez. O terceiro
estado foi informado de que os projetos seriam votados em separado, por estado. Isto daria vitória à
nobreza e ao clero, sempre por 2 a 1. O terceiro estado rejeitou a condição. Queria votação individual,
pois contava com 578 deputados, contra 270 da nobreza e 291 do clero, ou seja a, tinha maioria
absoluta. E ainda contava com os votos de 90 deputados da nobreza esclarecida e 200 do baixo clero.
6.
7. Tomada da Bastilha
A Tomada da Bastilha (em francês: Prise de la Bastille), também conhecida como Queda da
Bastilha, foi um evento central da Revolução Francesa, ocorrido em 14 de julho de 1789. Embora
a Bastilha, fortaleza medievalutilizada como prisão contivesse, à época, apenas sete prisioneiros, sua
queda é tida como um dos símbolos daquela revolução, e tornou-se um ícone da República Francesa.
Na França, o quatorze juillet (14 de julho) é um feriado nacional, conhecido formalmente como Fête de
la Fédération ("Festa da Federação"), conhecido também como Dia da Bastilha em outros idiomas. O
evento provocou uma onda de reações em toda a França, assim como naEuropa, que se estendeu até
a distante Rússia Imperial. . A imprensa publicava os debates realizados na Assembleia,
e o debate político acabou se espalhando para as praças públicas e salões da
capital.
8. Todos perceberam que alguma coisa espetacular havia ocorrido. Mesmo na longínqua Königsberg
(hoje Kaliningrado, na Prússia Oriental), atingida pelo eco de que o povo de Paris assaltara um dos
símbolos do rei, fez com que o filósofo Immanuel Kant, exultante com o acontecimento, pela primeira vez
na sua vida se atrasasse no seu passeio diário das 18 horas.
A queda da Bastilha, no 14 de Julho de 1789, ainda hoje é comemorada como o principal feriado
francês.
9.
10. Assembleia Nacional Constituinte
A Assembleia Nacional Constituinte de 1911, que marca o início da Primeira República
Portuguesa (1910-1926), nasce da necessidade de elaborar uma constituição, após a revolução
republicana de 5 de Outubro de 1910.
Os deputados para a Assembleia Nacional Constituinte foram eleitos a 28 de Maio de 1911. A Assembleia
Constituinte foi eleita através de um sufrágio em que só houve eleições em cerca de um terço dos círculos
eleitorais e em que apenas os homens, cidadãos alfabetizados, os chefes de família e os maiores de 21
anos puderam votar
11. Uma assembleia constituinte (FO 1943: assembléia constituinte) é um organismo colegiado que
tem como função redigir ou reformar a constituição, a ordem político-institucional de um Estado,
sendo para isso dotado de plenos poderes ou poder constituinte, ao qual devem submeter-se todas
as instituições públicas.
A formação de uma assembleia constituinte pode-se dar de duas maneiras:
•convocam-se eleições ad hoc, ou seja, os cidadãos elegem representantes com o fim único de
elaborar uma nova constituição, ou
•uma assembleia ordinária eleita entra em processo constituinte. Embora não obrigatoriamente, é
comum convocar um referendopara a aprovação popular de uma nova carta.
A assembleia constituinte, sendo um órgão extraordinário, é dissolvida assim que a
nova constituição, por ela elaborada, entra em vigor.