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O professor de filosofia: limites
  e possibilidades – dinâmica e
  problematização do ensino -
         aprendizagem
Universidade Federal de Roraima – UFRR
          Centro de Educação – CEDUC
               Curso de Pedagogia



Acadêmicos: Alcir José de Souza Pereira
            Ana Lúcia Silva Ponte
            Giselle Vieira de Oliveira
            Gleicyane Sousa Silva
            Jordânia Sousa da Silva
            Maria Gilmar Lima Pereira
             Rejane Quaresma Neves

                               Professora: Gisele
Três pontos elementares no ensino
            de filosofia

A questão do ensino de filosofia incide sobre
três pontos elementares: o objetivo e o teor
do ensino-aprendizagem de filosofia, a
quem este é dirigido e quem o protagoniza,
no caso, o professor de filosofia.
Ponto de partida
É caracterizar os envolvidos diretos na educação

quando estes estão na sala de aula. Presume-se,

seguindo a perspectiva do pensamento pedagógico

de Libâneo (1985, p. 95), “a interligação que há no

ato pedagógico entre três componentes: um

agente, uma mensagem transmitida, um

educando”.
Gestação do novo e a ruptura com o
              velho
Interpretar os fenômenos humanos não deixa de ser
uma compreensão dos fatos como também das
possibilidades que se abrem no horizonte da ação
humana.
A educação não é a simples transmissão da herança
dos antepassados para as novas gerações, mas o
processo pelo qual se torna possível a gestação do
novo e a ruptura com o velho. (Aranha, 2007, p. 31).
Ensino filosófico como vetor de
               reflexão
O perfil do professor, as possibilidades e o „como‟

ensinar filosofia e o próprio ensino filosófico como

vetor de reflexão são, por si mesmo, elementos

cuja fundamentação deve ser sempre pensada

tendo em vista a quem está sendo dirigido.
Quem é o professor de filosofia? A sua
    identidade na tensão limites-
           possibilidades
Ao se tomar como referência o professor, a

pergunta feita busca identificar os elementos que

por si só sejam capazes de especificá-lo. Por

exemplo: a pessoa do professor deve ser a de alguém

que compreende o potencial transformador da educação

de tal forma que assumiu a docência como habilidade

profissional. Ele não é um vendedor de sonhos, é um

agente transformador da história, pessoal e coletiva.
Professor sabe e faz tudo

A figura de uma pessoa que condensa em si o saber,

que determina os livros a serem estudados e as

avaliações e, daí, todos os critérios de aprovação,

ainda povoa, em muito, o imaginário dos alunos

acerca do perfil do professor. Esse perfil pode ser

sintetizado na imagem do professor sabe e faz tudo.
Bem formado e preparado na sua
              área
Ser o professor aquele que assumiu a docência

como sua profissão é, portanto, imprescindível que

ele seja bem formado e preparado para melhor

introduzir os alunos no universo de sua área de

conhecimento, tanto quanto ele viabiliza o

desenvolvimento da cultura como um todo.
Compreensão da realidade e
    construção de conhecimentos
A Filosofia é a motivação inquietante de procurar
compreender a realidade, que toma de assalto o
filósofo, motivando-o a pensar sobre si mesmo e a
realidade que o toca, estabelecendo um contato de
construção de conhecimentos (1) entre ele e os
outros seres humanos; (2) ele e o ambiente; e (3)
entre ele e as inquietações mais profundas sobre

as quais o homem há muito se debruça.
Theodor Adorno (1995, p. 53)

“A filosofia só faz jus a si mesma quando é mais do
que uma disciplina específica”. Sua postura é em

desprezo aos profissionais, alguns da filosofia, que

consideram a sua área como o centro do mundo,

esquecendo-se de refletir os problemas atuais com

base na reflexão filosófica.
As possibilidades nas quais se
           pode ensinar Filosofia
Essas possibilidades, referem-se à busca do desenvolvimento

de uma metodologia que viabilize a apreensão do sentido das

aulas como, para os alunos, a construção de um sentido para o

estudo filosófico no contexto de uma cultura educacional

prático finalista, que no estágio final do ensino médio submete

alunos ao vestibular. A perspectiva adotada não quer restringir

se, ao final do processo, somente ao espaço da sala de aula. O

que se espera é a perpetuação da reflexão filosófica nos vários

imprevistos da vida.
Pontos de vista sobre o que é a filosofia

O modo de interpretar o que é a filosofia nos oferece

vários pontos de vista sobre esse campo do saber.

Quando a ela se atribui uma ensinabilidade, isso quer

dizer que a filosofia é uma disciplina que didaticamente

se situa no conjunto da sala de aula por ser possível de

ser ensinada e, à sua presença no currículo escolar,

corresponde uma perspectiva formadora de consciência

reflexiva acerca do fenômeno humano no espaço das

ciências, como também dos „problemas‟ humanos.
Ensino de filosofia

O ensino de filosofia é uma atitude formadora de

conceitos. Deve privilegiar a espontaneidade do

pensamento na busca, que deve ser uma

fundamentação, das razões sobre as afirmações

que são feitas em torno do espaço humano de

onde ela surge.
Lugar de experiência filosófica

“As aulas de filosofia como lugar de experiência
filosófica são um lugar de estudo e produção filosóficos”
(ASPIS, 2004, p. 315). O professor de filosofia é o
provocador de reflexões individuais e em grupos, isso
lhe exige habilidade de trabalhar didaticamente os
assuntos, privilegiando os momentos de produção e
reflexão individual com os momentos de desenvolvê-las
a partir de um trabalho em e de grupo.
Aprender uns com os outros

Na relação ensino-aprendizagem, a chave de

interpretação da relação didática a ser

desenvolvida na sala de aula é de que alunos e

professores aprendem uns com os outros e uns

em relação com os outros.
Experiência filosófica necessária à
         docência filosófica
Têm-se em vista os agentes envolvidos diretamente
com a dinâmica da sala de aula: professor e alunos.
 A experiência filosófica tem por protagonista o
professor integrado com o que faz e sendo o
motivador dos alunos a buscarem, por eles
mesmos, o conhecimento necessário aos desafios
do cotidiano. A experiência filosófica também se
põe em relação ao aluno.
Considerações Finais

Pensar a identidade do filósofo- educador mostra-se

na exigente tarefa de fundamentar a sua docência

como prática interventora no mundo. Desse

modo, o seu perfil se aponta na tensão do próprio

ensino e suas possibilidades, como também está

relacionado ao engajamento que a prática educativa

tende a despertar.
O professor é autoridade na medida em que ele mesmo,

protagoniza a experiência de fazer-se filósofo

filosofando, pesquisando e lecionando. Tornando-se

efetivamente o filósofo educador.
Mapa Conceitual
                      O professor de filosofia

                                                  Bem formado e
 Pontos elementares                              preparado na sua
                                                      área de
                                                   conhecimento
    Objetivo e teor                               Ensino de filosofia
                                                 atitude formadora de
                                                       conceitos
Pensamento pedagógico
                                             O professor de filosofia é o
      Um agente                               provocador de reflexões

   Uma mensagem                                      Motivador dos
                            Um educando                 alunos
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Trabalho de filosofia

  • 1. O professor de filosofia: limites e possibilidades – dinâmica e problematização do ensino - aprendizagem
  • 2. Universidade Federal de Roraima – UFRR Centro de Educação – CEDUC Curso de Pedagogia Acadêmicos: Alcir José de Souza Pereira Ana Lúcia Silva Ponte Giselle Vieira de Oliveira Gleicyane Sousa Silva Jordânia Sousa da Silva Maria Gilmar Lima Pereira Rejane Quaresma Neves Professora: Gisele
  • 3. Três pontos elementares no ensino de filosofia A questão do ensino de filosofia incide sobre três pontos elementares: o objetivo e o teor do ensino-aprendizagem de filosofia, a quem este é dirigido e quem o protagoniza, no caso, o professor de filosofia.
  • 4. Ponto de partida É caracterizar os envolvidos diretos na educação quando estes estão na sala de aula. Presume-se, seguindo a perspectiva do pensamento pedagógico de Libâneo (1985, p. 95), “a interligação que há no ato pedagógico entre três componentes: um agente, uma mensagem transmitida, um educando”.
  • 5. Gestação do novo e a ruptura com o velho Interpretar os fenômenos humanos não deixa de ser uma compreensão dos fatos como também das possibilidades que se abrem no horizonte da ação humana. A educação não é a simples transmissão da herança dos antepassados para as novas gerações, mas o processo pelo qual se torna possível a gestação do novo e a ruptura com o velho. (Aranha, 2007, p. 31).
  • 6. Ensino filosófico como vetor de reflexão O perfil do professor, as possibilidades e o „como‟ ensinar filosofia e o próprio ensino filosófico como vetor de reflexão são, por si mesmo, elementos cuja fundamentação deve ser sempre pensada tendo em vista a quem está sendo dirigido.
  • 7. Quem é o professor de filosofia? A sua identidade na tensão limites- possibilidades Ao se tomar como referência o professor, a pergunta feita busca identificar os elementos que por si só sejam capazes de especificá-lo. Por exemplo: a pessoa do professor deve ser a de alguém que compreende o potencial transformador da educação de tal forma que assumiu a docência como habilidade profissional. Ele não é um vendedor de sonhos, é um agente transformador da história, pessoal e coletiva.
  • 8. Professor sabe e faz tudo A figura de uma pessoa que condensa em si o saber, que determina os livros a serem estudados e as avaliações e, daí, todos os critérios de aprovação, ainda povoa, em muito, o imaginário dos alunos acerca do perfil do professor. Esse perfil pode ser sintetizado na imagem do professor sabe e faz tudo.
  • 9. Bem formado e preparado na sua área Ser o professor aquele que assumiu a docência como sua profissão é, portanto, imprescindível que ele seja bem formado e preparado para melhor introduzir os alunos no universo de sua área de conhecimento, tanto quanto ele viabiliza o desenvolvimento da cultura como um todo.
  • 10. Compreensão da realidade e construção de conhecimentos A Filosofia é a motivação inquietante de procurar compreender a realidade, que toma de assalto o filósofo, motivando-o a pensar sobre si mesmo e a realidade que o toca, estabelecendo um contato de construção de conhecimentos (1) entre ele e os outros seres humanos; (2) ele e o ambiente; e (3) entre ele e as inquietações mais profundas sobre as quais o homem há muito se debruça.
  • 11. Theodor Adorno (1995, p. 53) “A filosofia só faz jus a si mesma quando é mais do que uma disciplina específica”. Sua postura é em desprezo aos profissionais, alguns da filosofia, que consideram a sua área como o centro do mundo, esquecendo-se de refletir os problemas atuais com base na reflexão filosófica.
  • 12. As possibilidades nas quais se pode ensinar Filosofia Essas possibilidades, referem-se à busca do desenvolvimento de uma metodologia que viabilize a apreensão do sentido das aulas como, para os alunos, a construção de um sentido para o estudo filosófico no contexto de uma cultura educacional prático finalista, que no estágio final do ensino médio submete alunos ao vestibular. A perspectiva adotada não quer restringir se, ao final do processo, somente ao espaço da sala de aula. O que se espera é a perpetuação da reflexão filosófica nos vários imprevistos da vida.
  • 13. Pontos de vista sobre o que é a filosofia O modo de interpretar o que é a filosofia nos oferece vários pontos de vista sobre esse campo do saber. Quando a ela se atribui uma ensinabilidade, isso quer dizer que a filosofia é uma disciplina que didaticamente se situa no conjunto da sala de aula por ser possível de ser ensinada e, à sua presença no currículo escolar, corresponde uma perspectiva formadora de consciência reflexiva acerca do fenômeno humano no espaço das ciências, como também dos „problemas‟ humanos.
  • 14. Ensino de filosofia O ensino de filosofia é uma atitude formadora de conceitos. Deve privilegiar a espontaneidade do pensamento na busca, que deve ser uma fundamentação, das razões sobre as afirmações que são feitas em torno do espaço humano de onde ela surge.
  • 15. Lugar de experiência filosófica “As aulas de filosofia como lugar de experiência filosófica são um lugar de estudo e produção filosóficos” (ASPIS, 2004, p. 315). O professor de filosofia é o provocador de reflexões individuais e em grupos, isso lhe exige habilidade de trabalhar didaticamente os assuntos, privilegiando os momentos de produção e reflexão individual com os momentos de desenvolvê-las a partir de um trabalho em e de grupo.
  • 16. Aprender uns com os outros Na relação ensino-aprendizagem, a chave de interpretação da relação didática a ser desenvolvida na sala de aula é de que alunos e professores aprendem uns com os outros e uns em relação com os outros.
  • 17. Experiência filosófica necessária à docência filosófica Têm-se em vista os agentes envolvidos diretamente com a dinâmica da sala de aula: professor e alunos. A experiência filosófica tem por protagonista o professor integrado com o que faz e sendo o motivador dos alunos a buscarem, por eles mesmos, o conhecimento necessário aos desafios do cotidiano. A experiência filosófica também se põe em relação ao aluno.
  • 18. Considerações Finais Pensar a identidade do filósofo- educador mostra-se na exigente tarefa de fundamentar a sua docência como prática interventora no mundo. Desse modo, o seu perfil se aponta na tensão do próprio ensino e suas possibilidades, como também está relacionado ao engajamento que a prática educativa tende a despertar.
  • 19. O professor é autoridade na medida em que ele mesmo, protagoniza a experiência de fazer-se filósofo filosofando, pesquisando e lecionando. Tornando-se efetivamente o filósofo educador.
  • 20. Mapa Conceitual O professor de filosofia Bem formado e Pontos elementares preparado na sua área de conhecimento Objetivo e teor Ensino de filosofia atitude formadora de conceitos Pensamento pedagógico O professor de filosofia é o Um agente provocador de reflexões Uma mensagem Motivador dos Um educando alunos transmitida
  • 21. Um