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1.   Uso da amida em alimentação animal de ruminantes e
              em combustível:


         As amidas são compostos orgânicos nitrogenados, podem ser
encontradas na fase sólida ou líquida. Na sua forma mais simples ela é
denominada de metanamida, enquanto amidas com cadeias carbônicas mais
extensas são sólidas e incolores. As amidas apresentam o grupo funcional
amida:




                                                                             O
                                                                       ║
     ─ C ─ NH2




         1.1.   Uréia:




         A amida mais conhecida é a Uréia, que foi o primeiro composto a ser
obtido em laboratório, é um sólido cristalino à temperatura ambiente. A Ureia é
um composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula (NH2)2CO, com um ponto
de fusão de 132,7 °C, contém 46% de nitrogênio e possui um equivalente
protéico de 287% (46 x 6,25). Foi descoberta por Roule em 1773, e Prout
(1818)

         Tóxica, a ureia forma-se principalmente no fígado, sendo filtrada pelos
rins e eliminada na urina ou pelo suor, onde é encontrada abundantemente;
constitui o principal produto terminal do metabolismo protéico no ser humano e
nos demais mamíferos. Em quantidades menores, está presente no sangue, na
linfa, nos fluidos serosos, nos excrementos de peixes e de muitos outros
animais inferiores. Altamente azotado, o nitrogênio da ureia (que constitui a
maior parte do nitrogênio da urina), é proveniente da decomposição das células
do corpo e também das proteínas dos alimentos. A ureia também está presente
no mofo dos fungos, assim como nas folhas e sementes de numerosos
legumes e cereais. É solúvel em água e em álcool, e ligeiramente solúvel em
éter.

        A Uréia é usada dentre outras coisas, como adubo (fertilizante) e na
produção de polímeros e medicamentos.




        1.2. Intoxicação por uréia em bovinos




        1.2.1. Definição:




        É um processo agudo de intoxicação, causada pelo consumo de uréia
por animais não adaptados ou em grandes quantidades no caso de animais já
adaptados, que se caracterizam por falta de coordenação motora, tremores
musculares, colapso e morte.




        1.2.2.Etiologia:




        A uréia é utilizada como fonte protéica de baixo custo na produção de
rações para bovinos confinados e também como fator de incentivo ao consumo
de forragens volumosas de baixa qualidade. A toxidez da uréia é mais
freqüente quando esta é fornecida em grandes quantidades ou devido à falta
de homogeneidade da mistura. Outros fatores que podem contribuir para a
intoxicação são a deficiência de carboidratos digestíveis na ração, a baixa
qualidade da forragem consumida ou debilidade orgânica do animal por
fraqueza ou jejum.
1.2.3. Patogenia:




       A uréia quando alcança o rúmen sofre ação da urease e é então
desdobrada em amônia e dióxido de carbono, sendo a amônia utilizada como
fonte de nitrogênio para síntese de proteínas pelos microorganismos ruminais.

       A maioria dos autores acredita que o mecanismo de intoxicação aguda
em ruminantes seja decorrente do excesso de amônia absorvido que excede a
capacidade detoxicadora do fígado e tamponante do sangue. Isto ocorre
principalmente em pH elevado, devido à grande quantidade de amônia
presente, quando há então aumento da permeabilidade da parede ruminal.
Alguns autores acreditam que o verdadeiro causador da intoxicação seja o
ácido oxálico, que é liberado pelo carbamato de amônia, após certas reações
em pH elevado.

       A quantidade de uréia necessária para provocar o quadro de
intoxicação depende de diversos fatores, principalmente velocidade de
ingestão, pH do rúmen e grau de adaptação do animal. Geralmente, níveis de
0,45 a 0,50 g de uréia/kg PV, ingeridos num curto espaço de tempo, provocam
intoxicação em animais não adaptados.




      1.2.4. Sintomas Clínicos:




       Normalmente, os sintomas se iniciam 20 a 30 minutos após a ingestão
da uréia, podendo, em alguns animais, este período se prolongar em até 1
hora. Apatia, tremores musculares e da pele, salivação excessiva, micção e
defecação freqüentes, respiração acelerada, fata de coordenação, dores
abdominais, enrijecimento dos membros anteriores, prostração, tetania,
convulsões, colapso circulatório, asfixia e morte são os sinais clínicos da
intoxicação. Podendo ocorrer timpanismo em alguns casos.




      1.2.5. Achados de Necropsia:




       Podem ser observadas irritação excessiva do rúmen, cheiro de amônia,
congestão e edema pulmonar, hemorragias endo e epicárdicas, abomasite
leve, congestão e degeneração do rim e fígado.




      1.2.6. Tratamento:




       O tratamento deve ser feito rapidamente, através do uso de ácidos
fracos (vinagre ou ácido acético a 5% V/V, 3 a 6 l/animal adulto, a cada 6 ou 8
horas) que além de baixar o pH, diminuindo a hidrólise da uréia, formam
compostos com a amônia (acetato de amônia), reduzindo assim sua absorção.
Devem ser tomados os devidos cuidados para se evitar uma possível falsa via,
ao se forçar a ingestão, se possível utilizar sonda oroesofágica. O
esvaziamento do rúmen, através de abertura cirúrgica na fossa paralombar,
mostrou-se superior ao ácido acético para o tratamento de casos experimentais
de intoxicação por uréia. A água gelada em grandes quantidades (20-40
l/animal) também pode ser usada para reduzir a temperatura ruminal e diminuir
a ureálise. Outros medicamentos poderão ser usados para alívio dos sintomas,
tais como, soluções de cálcio e magnésio, soluções de glicose e laxativos.




      1.2.7. Prevenção:




       A adoção de um correto esquema de adaptação gradual do animal a
dietas com uréia, assim como uma correta homogeneização da mistura são as
medidas mais indicadas para a prevenção do problema. Recomenda-se um
período de adaptação de duas a quatro semanas, em função do nível e forma
de fornecimento da uréia. O total de uréia não deve exceder a 3% do
concentrado ou 1% da matéria seca da ração. Animais que ficam mais de três
dias sem receber uréia, devem passar por um novo período de adaptação,
visto que a tolerância é perdida rapidamente pelo fígado (biossíntese de uréia a
níveis desejados). Animais em jejum, fracos ou com dietas pobres em proteína
e energia também são mais susceptíveis.




      1.3. Perigos na manipulação da uréia:




        O contato com o produto poderá causar irritação e queimaduras nos
olhos. A aspiração do pó pode causar irritação respiratória, produzindo espirros
e tosses. Em contato direto com a pele causa irritação, produzindo coceira e
vermelhidão. Em contato com os olhos pode causar irritação, lacrimejamento,
dor e queimaduras.
1.3.1. Efeitos ambientais:




        Deve ser evitado o despejo do produto em: cursos de água, esgoto e
solo, o que poderá torná-los impróprios para o consumo humano e de animais.
O vazamento de alta concentração do produto causa danos à vegetação.

       É incompatível com oxidantes fortes. Pode reagir violentamente com
alumínio, amônia, boro, cálcio, carbonetos de zinco, fósforo, halogenados,
alógenos, índio, níquel, lítio, nitrato de amônia, paládio, perclorato de amônio,
potássio, sódio e urânio.




      1.3.2. Visão Geral de Emergências:




        Manter as pessoas afastadas. Impedir a entrada e isolar a área de
risco. Evitar o contato com o líquido. Adicionar a água com cuidado, até o pH
ficar neutro. Separar quaisquer sólidos e líquidos insolúveis e adicioná-los para
disposição como resíduos perigosos. As reações de neutralização produzem
calor e fumos, que devem ser rigorosamente controlados.




      2.0 Uso de uréia em caminhões na Alemanhã para reduzir
poluição do ar.



      A indústria automobilística européia achou uma solução inusitada para
diminuir a poluição nas estradas européias: misturar uréia ao óleo diesel dos
caminhões.
Os caminhões que trafegam pela Europa tiveram que obedecer a
normas mais rígidas de proteção ao meio-ambiente desde de 2007.

      Em 2007 entrou em vigor uma nova lei da União Européia que limita
ainda mais a emissão de poluentes por parte de caminhões pesados.

      A solução encontrada pelas montadoras foi misturar uréia ao
combustível dos caminhões. A substância é encontrada na urina humana, mas
também pode ser fabricada industrialmente.




      2.1. Processo:




      Misturada ao diesel, a uréia libera amoníaco em um catalisador, que
neutraliza grande parte do poluente óxido de nitrogênio, expelido pelos
caminhões.

      Stefan   Pischinger,   especialista   em   motores   de   combustão   da
Universidade Técnica de Aachen, na Alemanha, afirma que a tecnologia é
eficiente.“O uso de uréia é um método testado e aprovado há muito tempo”, diz
Pischinger. “Já é usado, por exemplo, para diminuir a poluição de usinas
termoelétricas.”

      Segundo ele, o único problema para o uso nos caminhões é que a
substância tem que ser carregada em um tanque adicional.

      Pischinger prevê que um método parecido poderá ser usado para reduzir
a emissão de poluentes de carros.




      2.2. Experiência
A distribuidora de combustíveis Total foi a primeira a inaugurar na
Alemanha dois postos experimentais em que os motoristas de caminhões
podem encher seus tanques de uréia – um em Berlim e outo em Stuttgart.

      Reiner Schutz, porta-voz da Total na Alemanha, disse à BBC Brasil que
os postos ainda não venderam muita uréia, mas que esta fase experimental é
importante para testar a venda do aditivo, que precisa de uma bomba extra
especial e tem que ser mantida a uma temperatura de -13ºC (treze graus
negativos).

      A indústria automobilística também se prepara para a mudança.

      Em setembro, na feira IAA de caminhões e utilitários em Frankfurt, vários
modelos de caminhões com tanque de uréia deverão ser apresentados a
maioria deles com uma autonomia de cerca de 8.000 km.

      Hans Thomas Ebner, da Associação da Indústria Automobilística Alemã,
disse à BBC Brasil que as montadoras estão certas de que o método vai ser
aceito pelas empresas de transporte e pelos motoristas.

      “Em pouco tempo, postos com bombas de uréia poderão ser
encontrados em toda a Europa”, diz Ebner.




      3.0 Conclusão:



      Podemos perceber que a função amida no composto uréia desempenha
funcionalidades distintas, porém se usada de maneira correta pode ocasionar
um bem maior, sendo que o seu mau uso pode ocasionar sérias
consequências, seja de saúde, ao meio ambiente.

      O importante é saber utilizar de forma correta e consciente o que todo
composto químico pode nos oferecer.
4.0. Referências bibliográficas:

      http://pt.wikipedia.org/wiki/Ureia

      http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2004/07/040719_ureiamcr
o.shtml

      http://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S1519566X2003000200022&script=sci_arttext&tlng=es

      http://www.cetesb.sp.gov.br

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Trabalho amida - obtenção e aplicação ambiental

  • 1. 1. Uso da amida em alimentação animal de ruminantes e em combustível: As amidas são compostos orgânicos nitrogenados, podem ser encontradas na fase sólida ou líquida. Na sua forma mais simples ela é denominada de metanamida, enquanto amidas com cadeias carbônicas mais extensas são sólidas e incolores. As amidas apresentam o grupo funcional amida: O ║ ─ C ─ NH2 1.1. Uréia: A amida mais conhecida é a Uréia, que foi o primeiro composto a ser obtido em laboratório, é um sólido cristalino à temperatura ambiente. A Ureia é um composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula (NH2)2CO, com um ponto de fusão de 132,7 °C, contém 46% de nitrogênio e possui um equivalente protéico de 287% (46 x 6,25). Foi descoberta por Roule em 1773, e Prout (1818) Tóxica, a ureia forma-se principalmente no fígado, sendo filtrada pelos rins e eliminada na urina ou pelo suor, onde é encontrada abundantemente; constitui o principal produto terminal do metabolismo protéico no ser humano e nos demais mamíferos. Em quantidades menores, está presente no sangue, na linfa, nos fluidos serosos, nos excrementos de peixes e de muitos outros animais inferiores. Altamente azotado, o nitrogênio da ureia (que constitui a maior parte do nitrogênio da urina), é proveniente da decomposição das células do corpo e também das proteínas dos alimentos. A ureia também está presente no mofo dos fungos, assim como nas folhas e sementes de numerosos
  • 2. legumes e cereais. É solúvel em água e em álcool, e ligeiramente solúvel em éter. A Uréia é usada dentre outras coisas, como adubo (fertilizante) e na produção de polímeros e medicamentos. 1.2. Intoxicação por uréia em bovinos 1.2.1. Definição: É um processo agudo de intoxicação, causada pelo consumo de uréia por animais não adaptados ou em grandes quantidades no caso de animais já adaptados, que se caracterizam por falta de coordenação motora, tremores musculares, colapso e morte. 1.2.2.Etiologia: A uréia é utilizada como fonte protéica de baixo custo na produção de rações para bovinos confinados e também como fator de incentivo ao consumo de forragens volumosas de baixa qualidade. A toxidez da uréia é mais freqüente quando esta é fornecida em grandes quantidades ou devido à falta de homogeneidade da mistura. Outros fatores que podem contribuir para a intoxicação são a deficiência de carboidratos digestíveis na ração, a baixa qualidade da forragem consumida ou debilidade orgânica do animal por fraqueza ou jejum.
  • 3. 1.2.3. Patogenia: A uréia quando alcança o rúmen sofre ação da urease e é então desdobrada em amônia e dióxido de carbono, sendo a amônia utilizada como fonte de nitrogênio para síntese de proteínas pelos microorganismos ruminais. A maioria dos autores acredita que o mecanismo de intoxicação aguda em ruminantes seja decorrente do excesso de amônia absorvido que excede a capacidade detoxicadora do fígado e tamponante do sangue. Isto ocorre principalmente em pH elevado, devido à grande quantidade de amônia presente, quando há então aumento da permeabilidade da parede ruminal. Alguns autores acreditam que o verdadeiro causador da intoxicação seja o ácido oxálico, que é liberado pelo carbamato de amônia, após certas reações em pH elevado. A quantidade de uréia necessária para provocar o quadro de intoxicação depende de diversos fatores, principalmente velocidade de ingestão, pH do rúmen e grau de adaptação do animal. Geralmente, níveis de 0,45 a 0,50 g de uréia/kg PV, ingeridos num curto espaço de tempo, provocam intoxicação em animais não adaptados. 1.2.4. Sintomas Clínicos: Normalmente, os sintomas se iniciam 20 a 30 minutos após a ingestão da uréia, podendo, em alguns animais, este período se prolongar em até 1 hora. Apatia, tremores musculares e da pele, salivação excessiva, micção e defecação freqüentes, respiração acelerada, fata de coordenação, dores abdominais, enrijecimento dos membros anteriores, prostração, tetania,
  • 4. convulsões, colapso circulatório, asfixia e morte são os sinais clínicos da intoxicação. Podendo ocorrer timpanismo em alguns casos. 1.2.5. Achados de Necropsia: Podem ser observadas irritação excessiva do rúmen, cheiro de amônia, congestão e edema pulmonar, hemorragias endo e epicárdicas, abomasite leve, congestão e degeneração do rim e fígado. 1.2.6. Tratamento: O tratamento deve ser feito rapidamente, através do uso de ácidos fracos (vinagre ou ácido acético a 5% V/V, 3 a 6 l/animal adulto, a cada 6 ou 8 horas) que além de baixar o pH, diminuindo a hidrólise da uréia, formam compostos com a amônia (acetato de amônia), reduzindo assim sua absorção. Devem ser tomados os devidos cuidados para se evitar uma possível falsa via, ao se forçar a ingestão, se possível utilizar sonda oroesofágica. O esvaziamento do rúmen, através de abertura cirúrgica na fossa paralombar, mostrou-se superior ao ácido acético para o tratamento de casos experimentais de intoxicação por uréia. A água gelada em grandes quantidades (20-40 l/animal) também pode ser usada para reduzir a temperatura ruminal e diminuir
  • 5. a ureálise. Outros medicamentos poderão ser usados para alívio dos sintomas, tais como, soluções de cálcio e magnésio, soluções de glicose e laxativos. 1.2.7. Prevenção: A adoção de um correto esquema de adaptação gradual do animal a dietas com uréia, assim como uma correta homogeneização da mistura são as medidas mais indicadas para a prevenção do problema. Recomenda-se um período de adaptação de duas a quatro semanas, em função do nível e forma de fornecimento da uréia. O total de uréia não deve exceder a 3% do concentrado ou 1% da matéria seca da ração. Animais que ficam mais de três dias sem receber uréia, devem passar por um novo período de adaptação, visto que a tolerância é perdida rapidamente pelo fígado (biossíntese de uréia a níveis desejados). Animais em jejum, fracos ou com dietas pobres em proteína e energia também são mais susceptíveis. 1.3. Perigos na manipulação da uréia: O contato com o produto poderá causar irritação e queimaduras nos olhos. A aspiração do pó pode causar irritação respiratória, produzindo espirros e tosses. Em contato direto com a pele causa irritação, produzindo coceira e vermelhidão. Em contato com os olhos pode causar irritação, lacrimejamento, dor e queimaduras.
  • 6. 1.3.1. Efeitos ambientais: Deve ser evitado o despejo do produto em: cursos de água, esgoto e solo, o que poderá torná-los impróprios para o consumo humano e de animais. O vazamento de alta concentração do produto causa danos à vegetação. É incompatível com oxidantes fortes. Pode reagir violentamente com alumínio, amônia, boro, cálcio, carbonetos de zinco, fósforo, halogenados, alógenos, índio, níquel, lítio, nitrato de amônia, paládio, perclorato de amônio, potássio, sódio e urânio. 1.3.2. Visão Geral de Emergências: Manter as pessoas afastadas. Impedir a entrada e isolar a área de risco. Evitar o contato com o líquido. Adicionar a água com cuidado, até o pH ficar neutro. Separar quaisquer sólidos e líquidos insolúveis e adicioná-los para disposição como resíduos perigosos. As reações de neutralização produzem calor e fumos, que devem ser rigorosamente controlados. 2.0 Uso de uréia em caminhões na Alemanhã para reduzir poluição do ar. A indústria automobilística européia achou uma solução inusitada para diminuir a poluição nas estradas européias: misturar uréia ao óleo diesel dos caminhões.
  • 7. Os caminhões que trafegam pela Europa tiveram que obedecer a normas mais rígidas de proteção ao meio-ambiente desde de 2007. Em 2007 entrou em vigor uma nova lei da União Européia que limita ainda mais a emissão de poluentes por parte de caminhões pesados. A solução encontrada pelas montadoras foi misturar uréia ao combustível dos caminhões. A substância é encontrada na urina humana, mas também pode ser fabricada industrialmente. 2.1. Processo: Misturada ao diesel, a uréia libera amoníaco em um catalisador, que neutraliza grande parte do poluente óxido de nitrogênio, expelido pelos caminhões. Stefan Pischinger, especialista em motores de combustão da Universidade Técnica de Aachen, na Alemanha, afirma que a tecnologia é eficiente.“O uso de uréia é um método testado e aprovado há muito tempo”, diz Pischinger. “Já é usado, por exemplo, para diminuir a poluição de usinas termoelétricas.” Segundo ele, o único problema para o uso nos caminhões é que a substância tem que ser carregada em um tanque adicional. Pischinger prevê que um método parecido poderá ser usado para reduzir a emissão de poluentes de carros. 2.2. Experiência
  • 8. A distribuidora de combustíveis Total foi a primeira a inaugurar na Alemanha dois postos experimentais em que os motoristas de caminhões podem encher seus tanques de uréia – um em Berlim e outo em Stuttgart. Reiner Schutz, porta-voz da Total na Alemanha, disse à BBC Brasil que os postos ainda não venderam muita uréia, mas que esta fase experimental é importante para testar a venda do aditivo, que precisa de uma bomba extra especial e tem que ser mantida a uma temperatura de -13ºC (treze graus negativos). A indústria automobilística também se prepara para a mudança. Em setembro, na feira IAA de caminhões e utilitários em Frankfurt, vários modelos de caminhões com tanque de uréia deverão ser apresentados a maioria deles com uma autonomia de cerca de 8.000 km. Hans Thomas Ebner, da Associação da Indústria Automobilística Alemã, disse à BBC Brasil que as montadoras estão certas de que o método vai ser aceito pelas empresas de transporte e pelos motoristas. “Em pouco tempo, postos com bombas de uréia poderão ser encontrados em toda a Europa”, diz Ebner. 3.0 Conclusão: Podemos perceber que a função amida no composto uréia desempenha funcionalidades distintas, porém se usada de maneira correta pode ocasionar um bem maior, sendo que o seu mau uso pode ocasionar sérias consequências, seja de saúde, ao meio ambiente. O importante é saber utilizar de forma correta e consciente o que todo composto químico pode nos oferecer.
  • 9. 4.0. Referências bibliográficas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ureia http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2004/07/040719_ureiamcr o.shtml http://www.scielo.br/scielo.php? pid=S1519566X2003000200022&script=sci_arttext&tlng=es http://www.cetesb.sp.gov.br