O homem e o poder: o papel do Estado como aparelho de manutençãoQueiti Reis
Dentre as relações sociais que ocorrem naturalmente entre os seres humanos, a de maior notoriedade é aquela que tem por base o Poder, seja este de qualquer espécie ou forma de manifestação, isso, pois, é ela a que movimenta todas as outras. O termo Poder pode ser compreendido como a capacidade de manter sob seu domínio uma ou mais pessoas, delimitando e disciplinando o comportamento destes, objetivando os mais variados fins. Desde o inicio da vida, o homem concebe ainda que indiretamente, a importância de estabelecer uma interação de disparidade com seu semelhante, isso é plenamente visível na organização sociocultural dos povos contemporâneos, herança de seus antecessores. Tanto isso é verdade que as sociedades ainda são divididas em classes – inferiores e superiores – econômica e culturalmente distintas desde os primórdios da humanidade, demonstrando com isso a desigualdade entre os detentores do Poder e os demais. Os primeiros grupos sociais a formarem-se, já enxergavam a necessidade de uma figura que representasse liderança, de alguém que fosse capaz de indicar, definir uma conduta comum aos outros indivíduos. Em um primeiro momento, isso acontece com o uso da religião, esta permitia um controle social sob a alegação de existência de um Ser superior que punia a todos, caso houvesse o descumprimento das regras estipuladas. Posteriormente, o rei absolutista assume o lugar ocupado pelo clero e seu Deus, ditando as normas para definir o comportamento de seus súditos. Daí surgindo o Estado que, mesmo no sistema representativo conhecido atualmente, concentra o Poder de determinados grupos que compõe a sociedade, isto por meio da utilização do Direito. Assim é perceptível que, no decorrer da evolução humana é facilmente notável o papel exercido pelos instrumentos que dão subsídio à conservação do Poder adquirido e, dentre estes podem ser destacados: a religião, a economia e o próprio aparelho estatal. Este texto intenciona apresentar como o Estado e toda a sua construção estrutural, funciona como atual instrumento de preservação do Poder que alguns conseguem alcançar.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
O homem e o poder: o papel do Estado como aparelho de manutençãoQueiti Reis
Dentre as relações sociais que ocorrem naturalmente entre os seres humanos, a de maior notoriedade é aquela que tem por base o Poder, seja este de qualquer espécie ou forma de manifestação, isso, pois, é ela a que movimenta todas as outras. O termo Poder pode ser compreendido como a capacidade de manter sob seu domínio uma ou mais pessoas, delimitando e disciplinando o comportamento destes, objetivando os mais variados fins. Desde o inicio da vida, o homem concebe ainda que indiretamente, a importância de estabelecer uma interação de disparidade com seu semelhante, isso é plenamente visível na organização sociocultural dos povos contemporâneos, herança de seus antecessores. Tanto isso é verdade que as sociedades ainda são divididas em classes – inferiores e superiores – econômica e culturalmente distintas desde os primórdios da humanidade, demonstrando com isso a desigualdade entre os detentores do Poder e os demais. Os primeiros grupos sociais a formarem-se, já enxergavam a necessidade de uma figura que representasse liderança, de alguém que fosse capaz de indicar, definir uma conduta comum aos outros indivíduos. Em um primeiro momento, isso acontece com o uso da religião, esta permitia um controle social sob a alegação de existência de um Ser superior que punia a todos, caso houvesse o descumprimento das regras estipuladas. Posteriormente, o rei absolutista assume o lugar ocupado pelo clero e seu Deus, ditando as normas para definir o comportamento de seus súditos. Daí surgindo o Estado que, mesmo no sistema representativo conhecido atualmente, concentra o Poder de determinados grupos que compõe a sociedade, isto por meio da utilização do Direito. Assim é perceptível que, no decorrer da evolução humana é facilmente notável o papel exercido pelos instrumentos que dão subsídio à conservação do Poder adquirido e, dentre estes podem ser destacados: a religião, a economia e o próprio aparelho estatal. Este texto intenciona apresentar como o Estado e toda a sua construção estrutural, funciona como atual instrumento de preservação do Poder que alguns conseguem alcançar.
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A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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1. CENTRO EDUCA
MAIS PAULO VI
ELETIVA CORPO ATIVA
MENTE
ELISANGELA SERRA
LIMA
Profa. Sociologia
LEONARDO AMORIM
Prof. Educação Física
TIPOS DE
DOMINAÇÃO
2. DOMINAÇÃO
"Dominação seria, nas palavras
de Weber, “a probabilidade de
encontrar obediência para
ordens específicas (ou todas)
dentro de determinado grupo de
pessoas”|2|. Por isso, a
dominação (que é legitimada
pela aceitação) confere a
autoridade a quem exerce o
poder.
3. TIPOS DE DOMINAÇÃO LEGÍTIMA
Para que o poder exercido seja legítimo e forneça ao
agente do poder algum tipo de autoridade, é necessário
que a dominação enquadre-se em um dos tipos de
dominação legítima. Para Weber, são três os tipos de
dominação legítima que se formam nas sociedades
4. DOMINAÇÃO LEGAL
Esse tipo de dominação é
a forma mais oficial de
legitimidade da
dominação, pois
ela estabelece-se por
meio de uma convenção
social estabelecida entre
os indivíduos de uma
mesma sociedade.
5. Segundo a teoria contratualista de formação da sociedade
(teoria desenvolvida, primeiramente, por dois filósofos
ingleses modernos, um defensor do Estado monárquico
absolutista – Thomas Hobbes – e outro defensor de um
parlamentarismo liberal – John Locke, a sociedade
estabelece-se a partir de uma espécie de pacto entre os
cidadãos para que eles tenham garantidos os seus
direitos naturais.
6. "A sociedade formou-se, segundo os contratualistas, por meio
de um pacto de todos os membros, devendo, então, submeter
todos a seu corpo de leis e regras. Weber entende o Estado
como um elemento que parte de um princípio parecido com o
princípio visto pelos contratualistas, ou seja, como um
elemento comum que subordina as pessoas à sua autoridade
legal para o bem delas mesmas. O Estado, para Weber, é uma
instituição que detém o monopólio da força e da violência
mediante a legalidade para evitar que indivíduos exerçam a
força e a violência. Para o sociólogo, se os indivíduos não
fossem violentos, o Estado seria desnecessário.“
7. "Esse tipo de poder
estabelece-se pela
competência do
agente de poder em
exercer a autoridade
e há uma espécie de
estabilidade do poder
e da autoridade
nesse caso."
8. DOMINAÇÃO
TRADICIONAL
"Essa forma de
dominação é conferida
pela forma do respeito à
tradição. A forma mais
comum de
estabelecimento dessa
autoridade vem pelo
sistema patriarcal, que
domina a sociedade, em
que a figura do patriarca
ou senhor é uma figura
de liderança e os
submetidos a essa
liderança são os seus
súditos ou servidores."
9. ." "Nesse tipo de dominação, existe uma relação
moral implícita em que as normas morais
conferem a tradição do exercício do poder por
parte do patriarca. Podemos pegar vários
exemplos de dominação tradicional ao
interpretarmos a obra de Weber. Um deles é a
autoridade de Deus e a autoridade de um
sacerdote como o escolhido de Deus para
transmitir a sua mensagem. Outro exemplo é a
família patriarcal, em que o líder exerce um
poder que, tradicionalmente, é obedecido."
10. DOMINAÇÃO CARISMÁTICA
Essa forma de dominação
ocorre por meio da
capacidade carismática que
uma pessoa tem de mobilizar
as massas e comandar as
pessoas. Geralmente, os
súditos desse tipo de pessoa
conferem uma devoção ao
líder carismático não só pela
sua personalidade de
liderança, mas também pela
crença e pela fé.“
11. Como exemplo dessa forma de dominação,
podemos observar os grandes líderes carismáticos,
que com seu poder de persuasão mobilizaram
massas e mantiveram seguidores sob sua
autoridade. Um exemplo desse tipo de dominação no
Brasil ocorreu com o profeta nordestino Antônio
Conselheiro, que, por meio de sua capacidade de
liderança carismática, fundou a comunidade de
Canudos, uma comunidade alternativa no Nordeste
contra o poder estabelecido dos coronéis. No
mundo, podemos eleger Hitler como uma
personalidade que exerceu forte dominação
carismática na Alemanha nazista.
12. O líder carismático detém uma
espécie de força mística que faz
com que os seus seguidores
depositem nele a esperança de
uma mudança ou de uma ação
correta. Nesse tipo de dominação,
não há qualquer indício de
requerimento de competência para
que o líder exerça poder e,
segundo Weber, é a forma de
dominação mais instável, visto que
de uma hora para outra os súditos
podem perder o encanto pelo líder
carismático