O documento discute como a velocidade tecnológica é usada para fugir dos limites do corpo, espaço e tempo através da tele-existência e subjetividade intermitente. A velocidade é vista como uma corrida para superar esses limites e também como uma fuga da mortalidade humana. A nulodimensionalidade do ciberespaço é apresentada como uma forma de recobrir o "nada" e torná-lo habitável de forma ilusória.
Slides utilizados na apresentação do artigo "Eterni.me: a tele-existência após a morte", apresentado na Divisão Temática "Comunicação e Cultura Digital" do XIV IBERCOM - 2015. O artigo foi escrito em coautoria com Deusiney Robson, doutorando do Programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP.
Material preparado para aula de Comunicação e Contexto Social (8º semestre de Publicidade e Propaganda - Uninove), com base em texto do Prof. Dr. Norval Baitello Jr (ver ref.bibliográfica ao término da apresentação).
Slides utilizados na apresentação do artigo "Eterni.me: a tele-existência após a morte", apresentado na Divisão Temática "Comunicação e Cultura Digital" do XIV IBERCOM - 2015. O artigo foi escrito em coautoria com Deusiney Robson, doutorando do Programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP.
Material preparado para aula de Comunicação e Contexto Social (8º semestre de Publicidade e Propaganda - Uninove), com base em texto do Prof. Dr. Norval Baitello Jr (ver ref.bibliográfica ao término da apresentação).
Internet, câmera, improvisação: a exposição de si no cenário das tecnologias ...Fernanda Gomes
No cenário contemporâneo é possível identificar transformações nos processos de construção e exibição de si, associadas a diluições de grandes padrões comportamentais nas esferas sociais, artísticas e midiáticas. A partir de uma perspectiva historiográfica, este artigo busca explorar a intensificação destas transformações, através da constatação de um crescente avanço e acessibilidade técnica que possibilita experimentações em setores da sociedade que durante muito tempo foram considerados apenas como receptores de produções culturais. Dentro deste recorte, observamos um tipo de produção que possibilita uma dinâmica de formação de redes de criação e improvisação: vídeos performáticos exibidos na Internet que apresentam um expressivo número de visualizações em escala global.
Videos autorais na era youtube
apresentado na 4a mesa território
na Universidade das Quebradas / PACC Programa Avançado e Cultura Contemporânea - UFRJ2011"Audiovisual Olhares a Periferia" www.universidadedasquebradas.pacc.ufrj.br
Marshall McLuhan, o famoso professor canadense, criou vários conceitos que até hoje são utilizados, como "aldeia global" e "o meio é a mensagem". Aqui um resumo do livro "Meios de comunicação como extensão do homem". É um tipo de fichamento. Não substitui a leitura, mas pode dar uma rápida visão de alguns aspectos interessantes do livro. Para mim, é um arquivo em nuvem, como se diz agora. Ou seja: menos papel em casa e mais facilidade quando eu quiser relembrar MacLuhan
Hipertexto 2012 - Slides da Conferência de Romero Tori (USP e Senac/SP)Simpósio Hipertexto
CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO
CENTRO DE CONVENÇÕES - Auditório 01
DO HIPERTEXTO À HIPER-REALIDADE: RUMO A UMA EDUCAÇÃO SEM DISTÂNCIA
Romero Tori (USP e Senac/SP)
As redes sociais online e o virtual: a realidade deslocada por trás dos perfi...Tchelinux
A palestra tem como objetivo apresentar os antecedentes filosóficos/sociológicos de uma relação presente nas redes sociais online, como Facebook e Instragram, que seria a criação de perfis fake (falsos) e as interações advindas dessa prática. Tendo a questão do virtual como mote primevo, procuro traçar alguns pontos filosóficos que podem ser percebidos nos usuários desses perfis fake, como a virtualidade ou um descolamento de realidade, que dessa forma, iriam de encontro a uma interação social tornada (vista) como um problema. Um pouco do que falo foi apresentado em minha dissertação de mestrado em sociologia, na qual tive contato com alguns desses usuários, que chamei de atores, e de suas práticas tanto como suas motivações. Com isso, pretendo demonstrar essa relação como algo problemático, tendo nesses atores, que frisamos, chamados, na pesquisa, de homo panopticus, uma forma de análise de uma relação virtual tão presente em nossa sociedade tecnológica, ou seja, a interação social mediada pela Internet.
Aventura em busca de imagens jamais vistasMarlus Araujo
Este texto foi escrito originalmente para o @_lamo3d (FAU UFRJ) e reapresentado no simpósio @brasiliamappingfestival. Nele eu relaciono minha pesquisa em computação criativa com o livro Universo das Imagens Técnicas: Elogio da Superficialidade, do filósofo Vilem Flusser. Computação gráfica como forma de imaginação, o processo de criação e abstração em diálogo com as máquinas, modelagem generativa com Grasshopper e TouchDesigner, experimentalismo como estratégia, sociedade de jogadores, inteligências autônomas e redes neurais, a multiplicação digital do mundo e o futuro da imaginação.
Internet, câmera, improvisação: a exposição de si no cenário das tecnologias ...Fernanda Gomes
No cenário contemporâneo é possível identificar transformações nos processos de construção e exibição de si, associadas a diluições de grandes padrões comportamentais nas esferas sociais, artísticas e midiáticas. A partir de uma perspectiva historiográfica, este artigo busca explorar a intensificação destas transformações, através da constatação de um crescente avanço e acessibilidade técnica que possibilita experimentações em setores da sociedade que durante muito tempo foram considerados apenas como receptores de produções culturais. Dentro deste recorte, observamos um tipo de produção que possibilita uma dinâmica de formação de redes de criação e improvisação: vídeos performáticos exibidos na Internet que apresentam um expressivo número de visualizações em escala global.
Videos autorais na era youtube
apresentado na 4a mesa território
na Universidade das Quebradas / PACC Programa Avançado e Cultura Contemporânea - UFRJ2011"Audiovisual Olhares a Periferia" www.universidadedasquebradas.pacc.ufrj.br
Marshall McLuhan, o famoso professor canadense, criou vários conceitos que até hoje são utilizados, como "aldeia global" e "o meio é a mensagem". Aqui um resumo do livro "Meios de comunicação como extensão do homem". É um tipo de fichamento. Não substitui a leitura, mas pode dar uma rápida visão de alguns aspectos interessantes do livro. Para mim, é um arquivo em nuvem, como se diz agora. Ou seja: menos papel em casa e mais facilidade quando eu quiser relembrar MacLuhan
Hipertexto 2012 - Slides da Conferência de Romero Tori (USP e Senac/SP)Simpósio Hipertexto
CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO
CENTRO DE CONVENÇÕES - Auditório 01
DO HIPERTEXTO À HIPER-REALIDADE: RUMO A UMA EDUCAÇÃO SEM DISTÂNCIA
Romero Tori (USP e Senac/SP)
As redes sociais online e o virtual: a realidade deslocada por trás dos perfi...Tchelinux
A palestra tem como objetivo apresentar os antecedentes filosóficos/sociológicos de uma relação presente nas redes sociais online, como Facebook e Instragram, que seria a criação de perfis fake (falsos) e as interações advindas dessa prática. Tendo a questão do virtual como mote primevo, procuro traçar alguns pontos filosóficos que podem ser percebidos nos usuários desses perfis fake, como a virtualidade ou um descolamento de realidade, que dessa forma, iriam de encontro a uma interação social tornada (vista) como um problema. Um pouco do que falo foi apresentado em minha dissertação de mestrado em sociologia, na qual tive contato com alguns desses usuários, que chamei de atores, e de suas práticas tanto como suas motivações. Com isso, pretendo demonstrar essa relação como algo problemático, tendo nesses atores, que frisamos, chamados, na pesquisa, de homo panopticus, uma forma de análise de uma relação virtual tão presente em nossa sociedade tecnológica, ou seja, a interação social mediada pela Internet.
Aventura em busca de imagens jamais vistasMarlus Araujo
Este texto foi escrito originalmente para o @_lamo3d (FAU UFRJ) e reapresentado no simpósio @brasiliamappingfestival. Nele eu relaciono minha pesquisa em computação criativa com o livro Universo das Imagens Técnicas: Elogio da Superficialidade, do filósofo Vilem Flusser. Computação gráfica como forma de imaginação, o processo de criação e abstração em diálogo com as máquinas, modelagem generativa com Grasshopper e TouchDesigner, experimentalismo como estratégia, sociedade de jogadores, inteligências autônomas e redes neurais, a multiplicação digital do mundo e o futuro da imaginação.
Resolução - Briefing de Criação - Case Vigor Grego - Exercício 2Cíntia Dal Bello
Resolução do Exercício 2: Análise de peças publicitárias (case Vigor Grego) para inferir o Briefing de Criação, avaliar tema e propor uma nova peça para um tema de campanha diferente.
Da leveza: uma civilização sem peso (Gilles Lipovetsky)Cíntia Dal Bello
Alguns excertos da obra de Gilles Lipovetsky sobre a Leveza (Da leveza: uma civilização sem peso), para pensarmos sobre o contexto sociocultural e econômico de produção e consumo ciberespacial de imagens e a complexidade relação homem-máquina, mente-rede.
Versão preliminar do Guia do Projeto "Caminhos da Comunicação em São Paulo", que tem por objetivo a produção de uma Revista sobre as áreas profissionais de Comunicação.
Apresentação do artigo DINÂMICAS DE IDENTIDADE E EXCLUSÃO: A INTOLERÂNCIA SIMBÓLICA EM REDES SOCIAIS DIGITAIS. IX SIMPÓSIO NACIONAL ABCiber. Eixo temático 10 - Identidade/Subjetividade.
1. Tele-existência e
subjetividade intermitente
Velocidade tecnológica como
fuga da condição mortal
Cíntia Dal Bello
COLÓQUIO SOCIODROMOLOGIAS I:
mapeamentos setorias da aceleração da vida cotidiana
PROJETO COMUNICAÇÃO E VELOCIDADE – CNPq
OUTUBRO/2013
3. A superação de limites:
- Do corpo próprio;
- Do espaço geográfico;
- Do tempo cronológico.
Vantagens e privilégios aguerridamente
incorporados -> caráter bélico do homo velox.
Superar a si mesmo como condição de superação do outro
O que se busca por meio
da velocidade?
Congraçamento com a
perspectiva do pós-humano
5. Velocidade como corrida
Dromocracia (TRIVINHO, 2007):
• Instituição da velocidade como vetor de organização
da vida e das relações humanas
• Naturalização das violências e dos acidentes da
velocidade
• Paixão pelas tecnologias do tele
• Comunicação: amistosa x agônica
Corrida de obstáculos: a superação de limites
presta-se à competição entre os homens
7. Velocidade como fugaDo que se foge
velozmente?
Dos limites do espaço
geográfico – onde a
existência comparece
fadada às intempéries da
natureza-mundo (Gaia).
8. Velocidade como fuga
Dos limites do tempo
cronológico – que devora a
existência (Cronos).
Do que se foge
velozmente?
9. Velocidade como fugaDo que se foge
velozmente?
Dos limites do corpo próprio –
que padece, adoece,
esmorece e morre.
10. Como se foge:
do corpo?
• Pela espectralização (ser/estar imagem):
tele-existência
(cibermediática, glocal e hiperespetacular)
do espaço?
• Pelo desenraizamento:
nulodimensionalidade ciberespacial
do tempo?
• Pela invenção e adoção do tempo real:
eterno presente, tempo do gerúndio
11. Velocidade tecnológica como
fuga da condição mortal
Heidegger
• Existência/presença:
ser-com, ser-para -> convivência, relação (outro)
ser-em -> situa a existência na concretude do mundo
(espaço)
ser-para-a-morte -> consciência da passagem do tempo de
existência e da finitude da vida (tempo)
Como escapar dessa misteriosa verdade última – a morte?
Como perdurar? Como resistir?
Perspectivas que flertam com a “morte”
12. Debray
• Imagem como resposta ao problema da impermanência, da
fugacidade e da finitude humanas.
• Eterniza, petrifica, cristaliza o instantâneo, o efêmero.
• Imortaliza – ao menos na imagem.
• Perdura, resiste ao esquecimento (re-existência).
• Aquilo que se pode fazer ante o horror da decomposição
(recomposição do que deixará de existir).
Morin
• (Ilusão de) continuidade da presença na ausência.
Mas... ser-para-a-morte continua a despontar sua inescapável
realidade com a pós-moderna desvantagem de que não há, como
antes, teleologias ou narrativas redentoras para acolchoar, de algum
modo, a absoluta falta de sentido da vida, a queda no nada.
13. Flusser
Escalada decrescente rumo ao abstrato
(Dança ao redor do concreto)
• Do mundo dos volumes (tridimensionalidade);
• Para o mundo das imagens (bidimensionalidade);
• Para o mundo dos textos (pensamento histórico-linear);
• Para o mundo do cálculo (nulodimensionalidade).
• Imagens técnicas: resultantes da combinação de pixels, bits e
bytes no jogo computacional, recobrem o nada e o tornam
ilusoriamente habitável (in-lusio).
A nulodimensionalidade é um “não-lugar”
14. Amarrações:
Cyberspace (não-lugar)
-> nulodimensionalidade ciberespacial
Alucinação consensual (William Gibson, 1984)
-> in-lusio (campo imaginário, universo lúdico)
Colonização do tempo real (Virilio)
-> plataformas ciberespaciais: bases de apresentação e
convivência (imagens-técnicas que recobrem o “nada”)
-> espectralização da existência: virtualização e indexação
generalizadas, submissão do tempo de vida ao seu registro e
publicização simultâneos
-> ser/estar glocal: subjetividade intermitente
(projeção/dissolução)