Este documento discute a noção de "mundos múltiplos" em uma sociedade altamente conectada, onde as pessoas não estão mais limitadas a um único mundo, mas sim conectadas a inúmeros "intermundos". Sem a mídia de massa que impõe um único mundo, as pessoas terão seus próprios mundos sociais configurados por suas conexões individuais. Quanto maior a interatividade entre esses mundos, mais "fluzz" ou dinâmico será o mundo social geral.
O livro-mãe FLUZZ (2011), de Augusto de Franco foi revisado e deu origem a uma série de nove volumes. Este HIGHLY CONNECTED WORLDS (2012) é o segundo da série.
O livro-mãe FLUZZ (2011), de Augusto de Franco foi revisado e deu origem a uma série de nove volumes. Este HIGHLY CONNECTED WORLDS (2012) é o segundo da série.
Apresentação do resumo estendido no COLÓQUIO SOCIODROMOLOGIAS I: MAPEAMENTOS SETORIAS DA ACELERAÇÃO DA VIDA COTIDIANA, promovido pelo CENCIB - Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Comunicação e Cibercultura. PROJETO: COMUNICAÇÃO E VELOCIDADE (CNPq).
Slides utilizados na apresentação do artigo "Eterni.me: a tele-existência após a morte", apresentado na Divisão Temática "Comunicação e Cultura Digital" do XIV IBERCOM - 2015. O artigo foi escrito em coautoria com Deusiney Robson, doutorando do Programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP.
Série FLUZZ Volume 3 PARA ENTRAR NO TERCEIRO MILÊNIOaugustodefranco .
O livro-mãe FLUZZ (2011), de Augusto de Franco foi revisado e deu origem a uma série de nove volumes. Este PARA ENTRAR NO TERCEIRO MILÊNIO (2012) é o terceiro da série.
Marshall McLuhan, o famoso professor canadense, criou vários conceitos que até hoje são utilizados, como "aldeia global" e "o meio é a mensagem". Aqui um resumo do livro "Meios de comunicação como extensão do homem". É um tipo de fichamento. Não substitui a leitura, mas pode dar uma rápida visão de alguns aspectos interessantes do livro. Para mim, é um arquivo em nuvem, como se diz agora. Ou seja: menos papel em casa e mais facilidade quando eu quiser relembrar MacLuhan
Série FLUZZ Volume 9 BEM-VINDOS AOS NOVOS MUNDOS-FLUZZaugustodefranco .
O livro-mãe FLUZZ (2011), de Augusto de Franco foi revisado e deu origem a uma série de nove volumes. Este BEM-VINDOS AOS NOVOS MUNDOS-FLUZZ (2012) é o nono e último da série.
O mundo não vai virar uma aldeia global, não há um pensar global e um agir local e sustentabilidade não tem nada a ver com guardar recursos para as gerações futuras. Augusto de Franco (2011)
Apresentação do resumo estendido no COLÓQUIO SOCIODROMOLOGIAS I: MAPEAMENTOS SETORIAS DA ACELERAÇÃO DA VIDA COTIDIANA, promovido pelo CENCIB - Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Comunicação e Cibercultura. PROJETO: COMUNICAÇÃO E VELOCIDADE (CNPq).
Slides utilizados na apresentação do artigo "Eterni.me: a tele-existência após a morte", apresentado na Divisão Temática "Comunicação e Cultura Digital" do XIV IBERCOM - 2015. O artigo foi escrito em coautoria com Deusiney Robson, doutorando do Programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP.
Série FLUZZ Volume 3 PARA ENTRAR NO TERCEIRO MILÊNIOaugustodefranco .
O livro-mãe FLUZZ (2011), de Augusto de Franco foi revisado e deu origem a uma série de nove volumes. Este PARA ENTRAR NO TERCEIRO MILÊNIO (2012) é o terceiro da série.
Marshall McLuhan, o famoso professor canadense, criou vários conceitos que até hoje são utilizados, como "aldeia global" e "o meio é a mensagem". Aqui um resumo do livro "Meios de comunicação como extensão do homem". É um tipo de fichamento. Não substitui a leitura, mas pode dar uma rápida visão de alguns aspectos interessantes do livro. Para mim, é um arquivo em nuvem, como se diz agora. Ou seja: menos papel em casa e mais facilidade quando eu quiser relembrar MacLuhan
Série FLUZZ Volume 9 BEM-VINDOS AOS NOVOS MUNDOS-FLUZZaugustodefranco .
O livro-mãe FLUZZ (2011), de Augusto de Franco foi revisado e deu origem a uma série de nove volumes. Este BEM-VINDOS AOS NOVOS MUNDOS-FLUZZ (2012) é o nono e último da série.
O mundo não vai virar uma aldeia global, não há um pensar global e um agir local e sustentabilidade não tem nada a ver com guardar recursos para as gerações futuras. Augusto de Franco (2011)
Shortbook de Augusto de Franco (2011) composto a partir da introdução e do primeiro capítulo do livro Fluzz: vida humana e convivência social nos novos mundos altamente conectados do terceiro milênio
REFLEXÕES: APRENDIZAGEM OU DERIVA ONTOGÊNICA pelo Dr. Humberto Maturana (1982), Departamento de Biologia da Faculdade de Ciências Básicas e Farmacêuticas. Universidade do Chile, Santiago, Chile. Traduzido por Júlia Eugênia Gonçalves.
CONDORCET, Marquês de (1792). Relatório de projeto de decreto sobre a organiz...augustodefranco .
CONDORCET, Marquês de (1792). Relatório de projeto de decreto sobre a organização geral da instrução pública in Hippeau: A Instrução Pública na França durante a Revolução.
NIETZSCHE, Friederich (1888). Os "melhoradores" da humanidade, Parte 2 e O qu...augustodefranco .
NIETZSCHE, Friederich (1888). Os "melhoradores" da humanidade, Parte 2 e O que falta aos alemães, Parte 5 in O crepúsculo dos ídolos, ou Como filosofar com o martelo.
Book completo do programa de investigação-aprendizagem democrática pelo exercício do reconhecimento de padrões autocráticos em 10 romances e 10 filmes clássicos. O programa é totalmente à distância e foi desenhado para poder ser feito nas férias (daí o nome fantasia 100 DIAS DE VERÃO). Inscrições https://www.sympla.com.br/100-dias-de-verao__23054
Textos de Augusto de Franco publicados no Facebook, entre maio e setembro de 2014, sobre o Decreto 8.243/2014 que institui a Política Nacional de Participação Social - PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social - SNPS, e dá outras providências
Por que os democratas não podem apostar todas as fichas no processo eleitoral. Artigo de Augusto de Franco, publicado originalmente no Facebook em 9 de setembro de 2014.
Um programa de aprendizagem democrática pelo exercício do reconhecimento de padrões autocráticos em romances e filmes clássicos. Trata-se de um programa ofertado pelo LABE=R de 10 de janeiro a 20 de abril de 2015
Democracia cooperativa: escritos políticos escolhidos de John Deweyaugustodefranco .
FRANCO, Augusto e POGREBINSCHI, Thamy (editores) (2008) Democracia Cooperativa - Escritos Políticos Escolhidos de John Dewey. A versão final desta obra foi impressa em papel. Porto Alegre: ediPUCRS, 2008.
Como configurar um ambiente de investigação-aprendizagem openscience em sua escola. Capacitação teórica e opção de programa prático para educadores e gestores escolares e extraescolares.Programa intensivo de aprendizagem para agentes de educação que desejam configurar novos ambientes inovadores de pesquisa ou investigação em escolas e outras organizações. Programa presencial ofertado pelo LABE=R em São Paulo.
Programa de Aprendizagem Política a distância, ofertado pelo LABE=R (Laboratório da Escola-de-Redes), com 80 horas (estimadas) de duração, realizado totalmente pelo Facebook, de junho a setembro de 2014.
“Punished for Protesting:Rights Violations in Venezuela’s Streets, Detention Centers, and Justice System” (Punidos por Protestar: Violações de Direitos nas Ruas, Centros de Detenção e Sistema de Justiça na Venezuela) da organização Human Rights Watch, publicado em 5 de maio de 2014
1. Em pílulas
Edição em 92 tópicos da versão preliminar integral do livro de Augusto de
Franco (2011), FLUZZ: Vida humana e convivência social nos novos mundos
altamente conectados do terceiro milênio
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(Corresponde à introdução do Capítulo 2,
intitulado Inumeráveis interworlds)
E naquele instante ele viu o planeta inteiro: cada vila, cada cidade,
cada metrópole, os lugares desertos e os lugares plantados.
Todas as formas que se chocavam em sua visão traziam
relacionamentos específicos de elementos interiores e exteriores.
Ele via as estruturas da sociedade imperial refletidas
nas estruturas físicas de seus planetas e de suas comunidades.
Como um gigantesco desdobramento dentro dele,
ele via nessa revelação o que ela devia ser:
uma janela para as partes invisíveis da sociedade.
Percebendo isso, notou que todo sistema devia possuir tal janela.
Mesmo o sistema representado por ele mesmo e o universo.
Começou a perscrutar as janelas, como um voyeur cósmico.
Frank Herbert em Os filhos de Duna (1976)
2. Muitos mundos, isso mesmo. Não existe um mundo que se possa
dizer o mundo, a não ser por efeito de hierarquização.
Pensar e falar do mundo é tentar impingir um só mundo. Pois os
mundos são muitos. Um só mundo é uma invenção do broadcasting.
Broadcasting – um para muitos – é, obviamente, centralização, quer
dizer, hierarquia. Tirem as TVs e as rádios, os jornais e revistas, as
agências de notícias, talvez o cinema e não sobrará mais um só
mundo. Sem o broadcasting já teremos múltiplos mundos: cada qual
configurado pelas nossas conexões. Com a internet esses mundos se
multiplicam velozmente, mas não por difusão e sim por interconexão.
Desse ponto de vista, interconnected networks (internet) é, na
verdade, interconnected worlds. E fluzz é o vento que varre esses
inumeráveis interworlds.
No mundo hierárquico, não há interface para fluzz. Mas quando fluzz
for do regime dos múltiplos mundos interconectados, esses mundos
serão os novos Highly Connected Worlds do terceiro milênio.
Pense em um mundo sem TV e rádio, sem jornais e revistas, sem agências
de notícias, sem editoras e distribuidoras de livros de domínio privado e
sem cinema. Não, não estamos propondo uma volta à Idade Média.
Teremos telefone, Internet, redes P2P, redes Mesh e qualquer mídia
(sobretudo interativa) não baseada no padrão um-para-muitos (incluído
spaming). Neste caso não haverá mais um (mesmo) mundo para todos.
Sem o broadcasting esvai-se a ilusão de um mesmo mundo para todos em
termos sociais. Ficará claro que cada um tem o seu (próprio) mundo (em
termos sociais). Mas ninguém estará aprisionado no seu mundo, pois
poderá se conectar com outros mundos (os mundos das outras pessoas).
Teremos uma rede de mundos: muitos mundos interconectados. Quanto
maior a interatividade de uma rede de mundos, mais-fluzz ele – o mundo
social configurado por essa rede – será.
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3. Mas... atenção! Quanto mais-fluzz for um mundo, menor (não em termos
geográficos ou populacionais e sim em termos sociais) ele será. Mundos
grandes, nesse sentido, quer dizer, com altos graus de separação, são
mundos menos-fluzz. A interatividade reduz o tamanho do mundo e isso
não é uma função do número de seus elementos (pessoas e aglomerados
de pessoas) e sim dos seus graus de distribuição e conectividade.
Onde fluzz está mais “ativo”, os mundos se contraem. Há um
amassamento. Small-world networks são efeitos de crunching (um
neologismo cunhado a partir da palavra crunch).
Não havendo um mundo isolado dos demais, o tamanho do mundo de cada
um será função do “vento” (fluzz) que varre seus interworlds. Os
interworlds serão inumeráveis; portanto, a rigor, o mundo de cada um é,
potencialmente, uma série de inumeráveis mundos em interação. Sim, tudo
depende da interatividade. O que significa dizer que não depende da
capacidade ou do esforço de cada um de se fazer ver por muitos. Assim,
nos novos Highly Connected Worlds, gente famosa (poderosa, rica, super
certificada ou titulada, admirada por qualquer outra qualidade intrínseca
massivamente reconhecida ou atribuída externamente à interação), tende a
não ser mais tão relevante. Com isso vai também por água abaixo essa
desastrosa idéia de sucesso, que predominou nos séculos passados,
baseada na capacidade de alguém de se destacar dos demais.
Impelido por fluzz, ninguém se deixará desvalorizar facilmente no circo
global montado para selecionar (e apresentar apenas) algumas atrações e
para polarizar sobre elas a atenção dos demais. Cada qual pode ser a
atração no seu próprio mundo e nos mundos conectados a esse mundo.
Uma aldeia global montada para subordinar os vários mundos a apenas
alguns, dando a impressão de que só estes últimos existem, está com os
dias contados. Teremos inumeráveis aldeias globais.
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