Este documento apresenta uma monografia sobre fotografia e arte pop produzida por Mariana Gomes de Souza para a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul em 2009. O trabalho discute a história da fotografia, o uso de imagens fragmentadas e a macrofotografia, e como essas técnicas podem ser usadas para criar obras que se aproximam do movimento da arte pop. A autora também apresenta suas próprias fotografias experimentais produzidas durante a pesquisa.
Camargo; claudiane cristina um olhar por de trás do zoomAcervo_DAC
Este documento apresenta um relatório sobre macrofotografia desenvolvido como trabalho de conclusão de curso de Artes Visuais. O relatório discute a história da fotografia e sua evolução para arte abstrata, o desenvolvimento da macrofotografia e análise de obras produzidas pela autora usando esta técnica fotográfica.
O documento descreve uma pesquisa de conclusão de curso sobre fotografia. A pesquisa é dividida em duas partes, teórica e prática. A parte teórica explora o conceito de informação na fotografia e sua relação com a evolução da arte. A parte prática consiste em uma série fotográfica intitulada "Χάος" que aplica intervenções artísticas nas imagens. O objetivo é estudar novas técnicas fotográficas e processos criativos.
Este trabalho apresenta fotografias que exploram a solidão na sociedade contemporânea influenciada pela tecnologia. Utiliza a técnica de dupla exposição em fotografia analógica para representar um indivíduo só mesmo estando conectado virtualmente. Discute como o avanço digital trouxe benefícios como a comunicação a distância, mas também pode isolar as pessoas e torná-las dependentes da aprovação online. A pesquisa foi baseada em teóricos como Bauman e artistas conceituais para conceber a série fotogr
Este documento descreve a instalação autobiográfica "Contemporaneidades Pantaneiras" criada por Rodolfo de Oliveira Parangaba. A obra explora o uso de pigmentos fluorescentes em pintura e desenho sob luz negra, e combina elementos como fotografia, pintura, desenho, frases e trilha sonora para criar um ambiente que simula parte da mente do artista. O documento discute referências teóricas como a produção autobiográfica em artes visuais e o trabalho de artistas como Leonilson, Frida
ARTE CONTEMPORÂNEA: HIBRIDISMO E REFLEXÃO PARA O ENSINO DA ARTEVis-UAB
Este documento discute a arte contemporânea e seu possível uso no ensino de arte. Aborda o hibridismo na arte contemporânea, com sua diversidade de linguagens e apropriação de materiais de diferentes naturezas. Também reflete sobre como ensinar esta arte no contexto escolar levando em conta os parâmetros curriculares nacionais.
A videoinstalação Casa Corpo apresenta a figura feminina em contato com a natureza através de elementos que representam a integração do corpo da mulher com as árvores. O trabalho final é projetado em uma instalação fixada na parede composta por tocos de árvores pintados de branco e galhos dispostos abaixo como raízes. A obra se baseia na literatura da psicanalista Clarissa Pinkola Estes que compara a vida das mulheres à vida das árvores.
Este documento apresenta uma pesquisa teórica sobre a formação da identidade do indivíduo contemporâneo com foco no autoconhecimento. Aborda temas como a influência da primeira infância, identidades subconscientes, relações entre indivíduo e sociedade, semiótica e funcionamento da mente. Apresenta também uma obra artística que convida à reflexão sobre o "Eu" e a integração dos fragmentos internos por meio da meditação.
Este documento apresenta uma série de ilustrações inspiradas em textos de poesia e músicas. Discute conceitos de ilustração, história da ilustração, técnicas como desenho a nanquim e pintura digital. Apresenta referências como Albert Dürer, Tom Eckersley e Adara Sanchez. Descreve a concepção e execução das oito ilustrações que compõem a série, explorando visualmente os textos e músicas selecionados.
Camargo; claudiane cristina um olhar por de trás do zoomAcervo_DAC
Este documento apresenta um relatório sobre macrofotografia desenvolvido como trabalho de conclusão de curso de Artes Visuais. O relatório discute a história da fotografia e sua evolução para arte abstrata, o desenvolvimento da macrofotografia e análise de obras produzidas pela autora usando esta técnica fotográfica.
O documento descreve uma pesquisa de conclusão de curso sobre fotografia. A pesquisa é dividida em duas partes, teórica e prática. A parte teórica explora o conceito de informação na fotografia e sua relação com a evolução da arte. A parte prática consiste em uma série fotográfica intitulada "Χάος" que aplica intervenções artísticas nas imagens. O objetivo é estudar novas técnicas fotográficas e processos criativos.
Este trabalho apresenta fotografias que exploram a solidão na sociedade contemporânea influenciada pela tecnologia. Utiliza a técnica de dupla exposição em fotografia analógica para representar um indivíduo só mesmo estando conectado virtualmente. Discute como o avanço digital trouxe benefícios como a comunicação a distância, mas também pode isolar as pessoas e torná-las dependentes da aprovação online. A pesquisa foi baseada em teóricos como Bauman e artistas conceituais para conceber a série fotogr
Este documento descreve a instalação autobiográfica "Contemporaneidades Pantaneiras" criada por Rodolfo de Oliveira Parangaba. A obra explora o uso de pigmentos fluorescentes em pintura e desenho sob luz negra, e combina elementos como fotografia, pintura, desenho, frases e trilha sonora para criar um ambiente que simula parte da mente do artista. O documento discute referências teóricas como a produção autobiográfica em artes visuais e o trabalho de artistas como Leonilson, Frida
ARTE CONTEMPORÂNEA: HIBRIDISMO E REFLEXÃO PARA O ENSINO DA ARTEVis-UAB
Este documento discute a arte contemporânea e seu possível uso no ensino de arte. Aborda o hibridismo na arte contemporânea, com sua diversidade de linguagens e apropriação de materiais de diferentes naturezas. Também reflete sobre como ensinar esta arte no contexto escolar levando em conta os parâmetros curriculares nacionais.
A videoinstalação Casa Corpo apresenta a figura feminina em contato com a natureza através de elementos que representam a integração do corpo da mulher com as árvores. O trabalho final é projetado em uma instalação fixada na parede composta por tocos de árvores pintados de branco e galhos dispostos abaixo como raízes. A obra se baseia na literatura da psicanalista Clarissa Pinkola Estes que compara a vida das mulheres à vida das árvores.
Este documento apresenta uma pesquisa teórica sobre a formação da identidade do indivíduo contemporâneo com foco no autoconhecimento. Aborda temas como a influência da primeira infância, identidades subconscientes, relações entre indivíduo e sociedade, semiótica e funcionamento da mente. Apresenta também uma obra artística que convida à reflexão sobre o "Eu" e a integração dos fragmentos internos por meio da meditação.
Este documento apresenta uma série de ilustrações inspiradas em textos de poesia e músicas. Discute conceitos de ilustração, história da ilustração, técnicas como desenho a nanquim e pintura digital. Apresenta referências como Albert Dürer, Tom Eckersley e Adara Sanchez. Descreve a concepção e execução das oito ilustrações que compõem a série, explorando visualmente os textos e músicas selecionados.
O documento discute um trabalho de conclusão de curso sobre a nova adolescência. O trabalho consiste em ilustrações e colagens retratando o universo adolescente feminino da classe média atual, explorando seus dramas, dilemas, amizades e como reagem à nova fase de vida. O documento também aborda a história da ilustração, colagem e aquarela.
Este documento apresenta um relatório de pesquisa para conclusão do curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. O relatório discute o conceito de instalação artística e sua história, com ênfase nos artistas e movimentos que contribuíram para seu desenvolvimento. Também aborda a relação entre instalação, luz e cor, especialmente no Impressionismo. Por fim, descreve o processo de criação e a instalação resultante deste estudo, intitulada "Fernweh", que busca provocar diferentes sensações nos espect
Garde; paula iara sobre o tempo fotografia impressionistaAcervo_DAC
1. O documento descreve uma monografia sobre fotografia impressionista apresentada por Paula Iara Garde para conclusão de curso em artes visuais na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
2. A monografia discute problemas da fotografia como seu caráter instantâneo e como a fotografia influenciou os impressionistas, além de apresentar como é possível criar fotografia impressionista usando fotocolagem de várias fotos tiradas em horários e ângulos diferentes, influenciada pelo trabalho do artista David Hockney.
Este documento apresenta dois polípticos produzidos por Arianne de Lima como trabalho de conclusão de curso em artes visuais. O documento discute o processo criativo por trás das obras e faz uma análise da relação entre o ser humano e as redes sociais, tema central das obras.
1) O documento discute fotografia como exercício de olhar e como possibilidade de ampliar os sentidos daquilo que vemos.
2) A fotografia é apresentada como discurso visual mediado pelas subjetividades do fotógrafo e do observador, não como mera representação da realidade.
3) Relatos de experiências educativas usando fotografia e cegueira temporária ilustram como diferentes sentidos podem revelar novas percepções.
1) O documento é uma avaliação final de arte do 6o ano que contém 16 questões sobre fotografia, cinema e artes visuais. 2) A primeira questão importante para a fotografia foi a câmera escura. 3) Diferentes estilos de fotografia são representados nas imagens, incluindo fotografia aquática e documental.
O documento fornece uma revisão sobre os processos de conotação em fotografia. Explica conceitos como primeira e segunda realidade, punctum e studium, e fornece exemplos de como esses processos de conotação, como trucagem, pose e objetos na cena, transmitem significados além do denotado.
O documento descreve o movimento artístico Impressionismo, incluindo sua origem e características principais como o uso de pinceladas soltas e a ênfase na luz e no movimento. Também discute o pintor Claude Monet, um dos principais nomes do Impressionismo. Por fim, detalha as técnicas fotográficas usadas pelo grupo para recriar estilos impressionistas, como exposições longas, desfoque e adição de grãos.
O documento discute a fotografia como expressão do conceito, criticando a ênfase tradicional no "momento decisivo" do clique e argumentando que todo o processo fotográfico, incluindo preparativos, revelação e manipulação pós-produção, é igualmente importante. Também analisa obras de fotógrafos como Cindy Sherman, Rosângela Rennó, Kenji Ota e Yasumasa Morimura que expandem os limites conceituais e expressivos da fotografia.
Memória Manipulada: A fotografia e a manipulação digitalJoss Silveira
Este trabalho de graduação apresenta o estudo sobre a manipulação manual e digital de imagens digitais que remetem a memórias, a partir de dados coletados na pesquisa de produção artística (experiência autoral).
A fotografia, seus momentos icônicos, simbólicos e indiciários, suas dimensõe...Marcelo Ribeiro
1. O documento descreve a história do pensamento crítico sobre a fotografia, dividida em três períodos: a fotografia como espelho do real, como transformação do real e como traço de um real.
2. No primeiro período, a fotografia era vista como um ícone, ou seja, como uma representação transparente da realidade.
3. No segundo período, passou-se a ver a fotografia como um símbolo, ou seja, como um código que revela significados ocultos por trás das aparências.
4.
Caderno de Conceitos Exposição "Moderna para sempre"_ Itaú CulturalAndréia De Bernardi
O documento discute a história da fotografia desde sua origem até a fotografia modernista no Brasil no século XX. Apresenta exemplos de fotógrafos pioneiros como Militão de Azevedo, Geraldo de Barros e José Yalenti, que exploraram novas técnicas para questionar os limites da representação fotográfica da realidade.
O documento descreve o plano de ensino para a disciplina de Teoria da Imagem em uma faculdade de fotografia e cinema. O curso aborda conceitos fundamentais da imagem em uma perspectiva interdisciplinar, analisa as máquinas de produção de imagens e apresenta ferramentas para análise crítica de imagens. As aulas incluem exposições, seminários e avaliações individuais.
Seminário Fotografia analógica à ascensão da fotografia digitalElaine Lima
O documento descreve a história da fotografia desde sua invenção até o surgimento da fotografia digital, gerando debates sobre as diferenças entre as abordagens analógica e digital e seus impactos na profissão de fotógrafo.
A imagem digital é constituída por uma cadeia de zeros e uns que contém informações sobre luz, sombra, tonalidade e cor de uma imagem. Na fotografia digital, um sensor eletrônico converte a luz captada em código digital e armazena a imagem em formato digital. Embora os processos de captação sejam semelhantes à fotografia analógica, na digital a imagem é fixada eletronicamente ao invés de processos químicos.
O retrato e a relacao com os dispositivos: de constrangidos a constrangedores...Fernanda Gomes
1) O documento discute as transformações nas relações entre sujeitos e dispositivos fotográficos, desde as primeiras sessões do século XIX até as produções de imagens contemporâneas.
2) Nas primeiras fotografias, os sujeitos eram constrangidos pelas longas poses e especificidades técnicas, mas isso permitia viver dentro do instante. Agora, os sujeitos apropriam-se dos dispositivos e produzem suas próprias imagens.
3) A autora analisa como as técnicas fotogr
O documento descreve a história da fotografia desde suas origens com a câmera escura até o desenvolvimento das câmeras digitais modernas. Também discute os usos da fotografia no jornalismo, na natureza e na arte. A fotografia evoluiu de um método de desenhar imagens projetadas para uma técnica que captura luz em filmes e, eventualmente, digitalmente. Hoje, fotografias são usadas para noticiar eventos, retratar paisagens e animais selvagens, e também como uma forma de arte
1) O documento descreve um curso básico de fotografia oferecido pela Fundação Liberato, com objetivo de ensinar os princípios técnicos e elementos da linguagem fotográfica.
2) O curso terá duração de 20 horas distribuídas em cinco sábados e será ministrado pelo professor Marcelo Salcedo Gomes.
3) O programa do curso inclui identificar os componentes da câmera fotográfica, tipos de luz, composição, gêneros fotográficos e exercí
Este documento fornece informações sobre um curso básico de fotografia oferecido pela Fundação Liberato. O curso terá duração de 21 horas e será ministrado pelo professor Marcelo Salcedo Gomes. O curso abordará conceitos básicos de fotografia como história, elementos da linguagem fotográfica e operação de câmeras. Inclui também exercícios práticos e aulas sobre técnicas, iluminação, edição de imagens e modalidades fotográficas.
O documento discute um trabalho de conclusão de curso sobre a nova adolescência. O trabalho consiste em ilustrações e colagens retratando o universo adolescente feminino da classe média atual, explorando seus dramas, dilemas, amizades e como reagem à nova fase de vida. O documento também aborda a história da ilustração, colagem e aquarela.
Este documento apresenta um relatório de pesquisa para conclusão do curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. O relatório discute o conceito de instalação artística e sua história, com ênfase nos artistas e movimentos que contribuíram para seu desenvolvimento. Também aborda a relação entre instalação, luz e cor, especialmente no Impressionismo. Por fim, descreve o processo de criação e a instalação resultante deste estudo, intitulada "Fernweh", que busca provocar diferentes sensações nos espect
Garde; paula iara sobre o tempo fotografia impressionistaAcervo_DAC
1. O documento descreve uma monografia sobre fotografia impressionista apresentada por Paula Iara Garde para conclusão de curso em artes visuais na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
2. A monografia discute problemas da fotografia como seu caráter instantâneo e como a fotografia influenciou os impressionistas, além de apresentar como é possível criar fotografia impressionista usando fotocolagem de várias fotos tiradas em horários e ângulos diferentes, influenciada pelo trabalho do artista David Hockney.
Este documento apresenta dois polípticos produzidos por Arianne de Lima como trabalho de conclusão de curso em artes visuais. O documento discute o processo criativo por trás das obras e faz uma análise da relação entre o ser humano e as redes sociais, tema central das obras.
1) O documento discute fotografia como exercício de olhar e como possibilidade de ampliar os sentidos daquilo que vemos.
2) A fotografia é apresentada como discurso visual mediado pelas subjetividades do fotógrafo e do observador, não como mera representação da realidade.
3) Relatos de experiências educativas usando fotografia e cegueira temporária ilustram como diferentes sentidos podem revelar novas percepções.
1) O documento é uma avaliação final de arte do 6o ano que contém 16 questões sobre fotografia, cinema e artes visuais. 2) A primeira questão importante para a fotografia foi a câmera escura. 3) Diferentes estilos de fotografia são representados nas imagens, incluindo fotografia aquática e documental.
O documento fornece uma revisão sobre os processos de conotação em fotografia. Explica conceitos como primeira e segunda realidade, punctum e studium, e fornece exemplos de como esses processos de conotação, como trucagem, pose e objetos na cena, transmitem significados além do denotado.
O documento descreve o movimento artístico Impressionismo, incluindo sua origem e características principais como o uso de pinceladas soltas e a ênfase na luz e no movimento. Também discute o pintor Claude Monet, um dos principais nomes do Impressionismo. Por fim, detalha as técnicas fotográficas usadas pelo grupo para recriar estilos impressionistas, como exposições longas, desfoque e adição de grãos.
O documento discute a fotografia como expressão do conceito, criticando a ênfase tradicional no "momento decisivo" do clique e argumentando que todo o processo fotográfico, incluindo preparativos, revelação e manipulação pós-produção, é igualmente importante. Também analisa obras de fotógrafos como Cindy Sherman, Rosângela Rennó, Kenji Ota e Yasumasa Morimura que expandem os limites conceituais e expressivos da fotografia.
Memória Manipulada: A fotografia e a manipulação digitalJoss Silveira
Este trabalho de graduação apresenta o estudo sobre a manipulação manual e digital de imagens digitais que remetem a memórias, a partir de dados coletados na pesquisa de produção artística (experiência autoral).
A fotografia, seus momentos icônicos, simbólicos e indiciários, suas dimensõe...Marcelo Ribeiro
1. O documento descreve a história do pensamento crítico sobre a fotografia, dividida em três períodos: a fotografia como espelho do real, como transformação do real e como traço de um real.
2. No primeiro período, a fotografia era vista como um ícone, ou seja, como uma representação transparente da realidade.
3. No segundo período, passou-se a ver a fotografia como um símbolo, ou seja, como um código que revela significados ocultos por trás das aparências.
4.
Caderno de Conceitos Exposição "Moderna para sempre"_ Itaú CulturalAndréia De Bernardi
O documento discute a história da fotografia desde sua origem até a fotografia modernista no Brasil no século XX. Apresenta exemplos de fotógrafos pioneiros como Militão de Azevedo, Geraldo de Barros e José Yalenti, que exploraram novas técnicas para questionar os limites da representação fotográfica da realidade.
O documento descreve o plano de ensino para a disciplina de Teoria da Imagem em uma faculdade de fotografia e cinema. O curso aborda conceitos fundamentais da imagem em uma perspectiva interdisciplinar, analisa as máquinas de produção de imagens e apresenta ferramentas para análise crítica de imagens. As aulas incluem exposições, seminários e avaliações individuais.
Seminário Fotografia analógica à ascensão da fotografia digitalElaine Lima
O documento descreve a história da fotografia desde sua invenção até o surgimento da fotografia digital, gerando debates sobre as diferenças entre as abordagens analógica e digital e seus impactos na profissão de fotógrafo.
A imagem digital é constituída por uma cadeia de zeros e uns que contém informações sobre luz, sombra, tonalidade e cor de uma imagem. Na fotografia digital, um sensor eletrônico converte a luz captada em código digital e armazena a imagem em formato digital. Embora os processos de captação sejam semelhantes à fotografia analógica, na digital a imagem é fixada eletronicamente ao invés de processos químicos.
O retrato e a relacao com os dispositivos: de constrangidos a constrangedores...Fernanda Gomes
1) O documento discute as transformações nas relações entre sujeitos e dispositivos fotográficos, desde as primeiras sessões do século XIX até as produções de imagens contemporâneas.
2) Nas primeiras fotografias, os sujeitos eram constrangidos pelas longas poses e especificidades técnicas, mas isso permitia viver dentro do instante. Agora, os sujeitos apropriam-se dos dispositivos e produzem suas próprias imagens.
3) A autora analisa como as técnicas fotogr
O documento descreve a história da fotografia desde suas origens com a câmera escura até o desenvolvimento das câmeras digitais modernas. Também discute os usos da fotografia no jornalismo, na natureza e na arte. A fotografia evoluiu de um método de desenhar imagens projetadas para uma técnica que captura luz em filmes e, eventualmente, digitalmente. Hoje, fotografias são usadas para noticiar eventos, retratar paisagens e animais selvagens, e também como uma forma de arte
1) O documento descreve um curso básico de fotografia oferecido pela Fundação Liberato, com objetivo de ensinar os princípios técnicos e elementos da linguagem fotográfica.
2) O curso terá duração de 20 horas distribuídas em cinco sábados e será ministrado pelo professor Marcelo Salcedo Gomes.
3) O programa do curso inclui identificar os componentes da câmera fotográfica, tipos de luz, composição, gêneros fotográficos e exercí
Este documento fornece informações sobre um curso básico de fotografia oferecido pela Fundação Liberato. O curso terá duração de 21 horas e será ministrado pelo professor Marcelo Salcedo Gomes. O curso abordará conceitos básicos de fotografia como história, elementos da linguagem fotográfica e operação de câmeras. Inclui também exercícios práticos e aulas sobre técnicas, iluminação, edição de imagens e modalidades fotográficas.
Apostila do Curso Básico de Fotografia - Prof. Me. Marcelo Salcedo GomesRaquel Salcedo Gomes
Este documento fornece informações sobre um curso básico de fotografia oferecido pela Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha. O curso tem como objetivo ensinar os princípios básicos da câmera fotográfica e da linguagem fotográfica. Serão abordados conceitos como luz, profundidade de campo, composição e edição de imagens. O curso terá duração de 20 horas e será ministrado pelo professor Marcelo Salcedo Gomes aos sábados em maio
Este documento apresenta um projeto de pesquisa sobre a arte do grafite realizado por alunas de licenciatura em artes visuais. O projeto abordará a vida e obras dos grafiteiros brasileiros Os Gêmeos e do americano Jean Michel Basquiat, investigando sua importância para a arte moderna e contemporânea através de suas técnicas e mensagens sociais e políticas retratadas nos grafites.
O documento descreve a história da fotografia desde suas origens até a fotografia digital moderna. Detalha os primeiros experimentos de Niépce e Daguerre que levaram à invenção da fotografia, assim como a evolução das máquinas fotográficas e dos diferentes tipos de fotografia como preto e branco, cores e digital.
Esta dissertação analisa as novas temporalidades emergentes com as mídias digitais e a arte criada especificamente na rede mundial de computadores. A autora mapeia as classificações de tempo em diferentes mídias para introduzir a questão do tempo na arte digital e analisa obras selecionadas identificando reflexões sobre tempo real, visualização e experiência do tempo. A autora também apresenta e analisa conceitualmente sua própria obra 011000 criada para a rede.
Breseguello; juliana a interatividade por meios de representação contemporâneaAcervo_DAC
Este documento apresenta uma pesquisa teórica sobre arte interativa e participativa realizada por Juliana Breseguello para seu trabalho de conclusão de curso em Artes Visuais. O documento discute conceitos como arte cinética, arte conceitual, Art Nouveau e Minimalismo, e como esses movimentos contribuíram para a criação de obras que envolvem a participação do público. O objetivo da pesquisa era criar um conjunto de quatro objetos artísticos utilizando acrílico transparente e outros materiais, que estimulassem a interação e manipula
O FOTOLIVRO E A MUDANÇA NO PARADIGMA DA LINGUAGEM FOTOGRÁFICALuciana Saso
Este trabalho pretende estudar a fotografia desde o seu surgimento até os dias atuais, levando em consideração o seu objetivo primordial, suas influências e suas evoluções, analisar temas como sua origem, o instante fotográfico, a fotografia como arte, como ela influenciou a sociedade no cotidiano, a fotografia como artefato e a natureza da imagem digital.
Dutra; elisiane de oliveira técnicas de produção de imagens estereoscópicas...Acervo_DAC
Este documento apresenta uma pesquisa sobre técnicas de produção de imagens estereoscópicas aplicadas à documentação do patrimônio histórico-cultural da Casa da Ferrovia em Campo Grande, MS. O trabalho descreve os processos de produção de fotografias anaglíficas da Casa da Ferrovia usando uma câmera estereoscópica e a aplicação das imagens em impressos lenticulares, permitindo uma visualização tridimensional sem uso de óculos. O objetivo é gerar cartões postais realistas do
ARTES VISUAIS: LEITURA DE IMAGEM E A APURAÇÃO DO OLHAR PARA O ENSINO DA ARTEVis-UAB
1. A Semana de Arte Moderna de 1922 revolucionou as artes no Brasil ao romper com a tradição cultural do século XIX e defender um novo ponto de vista estético e a independência cultural.
2. No mundo contemporâneo, a imagem influencia fortemente a percepção humana e faz parte da cultura visual. Sua leitura requer compreensão da emoção, intelecto e cultura.
3. É importante trabalhar a leitura de imagens na escola para despertar a percepção crítica dos estudantes e mostrar como as imagens trans
Este documento descreve uma pesquisa sobre a moda na década de 1980 e sua transposição para uma instalação artística. O trabalho discute como a moda reflete as mudanças sociais e culturais de uma época e como a arte pode usar a moda para questionar o culto ao consumo. A autora realizou pesquisas sobre a história da moda e a arte conceitual para criar uma instalação que coloca o espectador no papel do produto cultuado.
A fotografia de moda e a produção de sentido: ensaio fotográfico experimental...Cacolino
Este projeto experimental tem como objetivo produzir um ensaio fotográfico de moda nos estilos editorial e catálogo. Inicialmente, revisa literatura sobre moda e imagem, analisando contextos sociais e teóricos da moda e a relação entre imagem e produção de sentidos. Em seguida, seleciona e analisa exemplos desses estilos usando a gramática do design visual para entender como sentidos são produzidos. Por fim, realiza um ensaio experimental abordando determinado tema e avalia os sentidos produzidos por meio
A fotografia de moda e a produção de sentido: ensaio fotográfico experimental...Cacolino
Este projeto experimental tem como objetivo produzir um ensaio fotográfico de moda nos estilos editorial e catálogo. Inicialmente, revisa literatura sobre moda e imagem, analisando conceitos como produção de sentidos. Em seguida, seleciona e analisa exemplos desses estilos para entender suas características. Por fim, realiza um ensaio experimental sobre um tema, procurando produzir determinados efeitos de sentido, e avalia os resultados por meio de um grupo focal. O objetivo é compreender como sentidos são produzidos nesses
Fotografia o exercício do olhar - Instituto Arte na Escola; Ana Maria SchultzeAndréia De Bernardi
Este documento fornece informações sobre um DVD educativo sobre fotografia produzido pelo Instituto Arte na Escola. O DVD contém quatro blocos explorando a história da fotografia brasileira, sua função de memória, linguagem e presença no cotidiano, com depoimentos de fotógrafos e especialistas. O documento também fornece detalhes técnicos sobre o DVD.
Este trabalho analisa os recursos da fotografia no filme "Brilho eterno de uma mente sem lembranças" através de estudos sobre a história da fotografia cinematográfica, iluminação, composição e funções dos diretores de fotografia, arte e cena. O objetivo é compreender como esses recursos foram utilizados para criar efeitos visuais que representam as memórias do personagem principal de forma criativa.
A fotografia evoluiu ao longo dos séculos desde os primórdios no século XIX, passando pelas décadas seguintes com o desenvolvimento da fotografia artística e do fotojornalismo, até a popularização da fotografia digital nos anos 1990. A fotografia é usada para diversos fins como documentação, arte, comunicação e entretenimento.
[1] O documento analisa a experiência estética na arte digital, comparando como artistas visuais do Paraná utilizam recursos digitais em sua produção e exibição.
[2] Foram entrevistados seis artistas sobre seu processo criativo e analisada sua presença online para avaliar mudanças na experiência estética.
[3] O documento busca entender como a arte se insere no meio digital, como é exibida online e como os artistas se apresentam na internet.
A ARTE E SEUS CAMINHOS: UM PANORAMA DOS PROBLEMAS RELACIONADOS AO MEIO AMBIEN...Vis-UAB
Esta parte do trabalho descreve a visita da autora à 29a Bienal de São Paulo, onde ela teve contato próximo com diversas obras de arte contemporânea. Ela destaca três instalações em especial: "Longe Daqui, Aqui Mesmo", que usava livros como elemento central; "Ninhos", reconstrução de uma obra de Hélio Oiticica que convidava o público a descansar e refletir; e "Arroz com Feijão", que criticava a desigualdade social no Brasil por meio de grãos de arroz e feijão
O documento resume eventos e exposições de fotografia em São Paulo e Florianópolis entre outubro e novembro de 2009, incluindo mostras de Walker Evans, Henri Cartier-Bresson e Ed Viggiani em São Paulo e o II Simpósio de Fotografia e Cultura Visual em Florianópolis. Além disso, anuncia um curso sobre a formação de conceitos numéricos ministrado por Zeca Linhares em Curitiba.
Semelhante a Souza; mariana gomes de fragmentos de imagens na cultura digital (20)
O documento discute como o medo e o horror são sentimentos naturais do ser humano que auxiliaram na sobrevivência e como esses sentimentos passaram a ser compartilhados de forma simbólica por meio de narrativas e representações artísticas ao longo da história. Também aborda como a arte se utiliza de elementos fantásticos e distorcidos da realidade para provocar reações emocionais ligadas ao medo no espectador.
O documento apresenta um trabalho de conclusão de curso de uma aluna de Artes Visuais sobre uma instalação artística intitulada "O Corpo Fragmentado". O texto descreve o processo de produção da obra, que utiliza escultura e desenho hiper-realista para representar um corpo humano em fragmentos. Também traz considerações sobre as linguagens artísticas utilizadas, como escultura, desenho e instalação, e a representação do corpo na arte.
Este trabalho apresenta um resumo histórico de artistas mulheres em diferentes regiões e realiza entrevistas com duas artistas de Campo Grande para compreender suas percepções. O documento discute as dificuldades enfrentadas por mulheres no campo artístico e educacional ao longo da história e como o cenário vem mudando. As entrevistas revelam como as artistas locais percebem seu papel e identidade como mulheres e como suas obras podem ou não refletir questões de gênero.
Este documento apresenta uma proposta de ensino de pintura na ONG Impacto Kids. A pesquisa analisou a ONG por meio de entrevistas e observação, e mostra que a mesma atende cerca de 20 crianças e adolescentes carentes entre 10 a 17 anos, oferecendo atividades educativas. O documento discute a possibilidade de introduzir aulas de pintura na ONG, com base em experiências de outras organizações, e conclui que o ensino de arte pode ser benéfico para a formação dos jovens atendidos.
1. O documento discute o uso da manipulação de imagem digital como ferramenta pedagógica no ensino de artes visuais.
2. Ele propõe o uso do software livre GIMP para que os alunos possam produzir e compreender como imagens digitais são criadas, circulando em abundância na sociedade contemporânea.
3. O autor argumenta que combinar teoria e prática através do uso de ferramentas digitais pode favorecer a contextualização da arte e engajar os alunos no processo de aprendizagem
O documento descreve uma pesquisa de conclusão de curso sobre vídeo mapping com temática circense. A pesquisa incluiu uma revisão histórica da projeção desde os primórdios até os dias atuais, referências do Cirque du Soleil e de artistas que trabalharam com o tema do circo. A execução da obra envolveu a criação de esculturas de um palhaço e mágico para projeção de vídeos e animações com atividades circenses. Softwares de edição de imagem, vídeo e áudio
Tcc 2015 jean robert almeida de alexandreAcervo_DAC
O documento apresenta um resumo de uma dissertação sobre o feio e o cômico na arte contemporânea. No primeiro capítulo, discute a arte contemporânea, a arte digital e a caricatura. No segundo capítulo, aborda o feio e o cômico nas artes. No terceiro capítulo, descreve o projeto prático desenvolvido, que consiste em caricaturas digitais. O objetivo é mostrar a "beleza" por trás do universo do feio e do cômico na atualidade.
Este documento resume a monografia "Delírios: Tirinhas Digitais" de Hudson Justino de Andrade. A monografia analisa o potencial das histórias em quadrinhos no ambiente digital, especificamente as tirinhas digitais. A obra apresentada é experimental e utiliza um dos formatos propostos para tirinhas digitais nas redes sociais.
O documento descreve a história da colônia japonesa Jamic no município de Terenos, Mato Grosso do Sul. A colônia foi fundada na década de 1950 pela empresa JAMIC para assentar imigrantes japoneses que chegavam ao Brasil após a Segunda Guerra Mundial. Detalha as principais atividades culturais realizadas pelos colonos japoneses para manter suas tradições, como festas, danças e pratos típicos. A autora realizou uma série de fotografias documentando
Este documento descreve a série de esculturas "Artesucataria" criada pelo artista Diogo Luciano utilizando sucata de veículos descartados. O objetivo foi ressignificar os materiais descartados atribuindo-lhes novos significados estéticos por meio da linguagem da escultura. A série reflete sobre temas como a reconstrução, a reinvenção da vida e a finitude humana. As peças exploram simbolicamente aspectos da jornada de vida como amor, sonhos e desafios por meio de formas e
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a expressão da sensibilidade feminina na fotografia por meio da técnica de colagem digital. A pesquisa analisa a história do retrato fotográfico e das vanguardas artísticas como o Dadaísmo e Surrealismo. O resultado é uma série de retratos fotográficos de mulheres manipulados digitalmente para expressar sentimentos femininos.
O documento discute o ensino de artes no Brasil. Aborda a luta pelo reconhecimento da arte como disciplina autônoma no currículo escolar desde a década de 1970 e as mudanças na formação de professores de arte. Também reflete sobre os desafios do ensino de arte na sociedade atual, como a dificuldade de ser visto como disciplina séria e não apenas para decorações e passatempos. Por fim, introduz questões sobre a definição do que é arte e sua abordagem mais abstrata e filosófica nos tempos
Campos; júlia maria atitudes expressivas da dança moderna na pintura – a da...Acervo_DAC
Este documento é um relatório de conclusão de curso de uma aluna de Artes Visuais sobre seu trabalho de TCC. O relatório descreve uma série de dez pinturas em tela representando movimentos de dança moderna que simbolizam sentimentos do amor entre um casal, intitulada "A Dança da Paixão". O relatório apresenta as bases teóricas da pintura e da dança que fundamentaram o trabalho, a metodologia utilizada para transpor a expressão corporal da dança para a pintura, e analisa os elementos e significados de cada uma das dez telas
Rojas; irina a poesia entre o poema e o video(portifólio)Acervo_DAC
Este documento resume um portfólio de imagens e fotos tiradas de um vídeo experimental baseado no poema "Agostário". Ele explica que as fotos ilustram cenas do vídeo e foram capturadas do computador durante a reprodução do vídeo ou criadas no programa Paint. A sequência das fotos segue a ordem do vídeo.
Rojas; irina agostário-a poesia entre o poema e o videoAcervo_DAC
O documento apresenta um resumo sobre a elaboração de um vídeo baseado em um poema de autoria própria. Discute a tradução da poesia literária para o formato audiovisual, descrevendo os processos de transcrição do texto para imagem e som, e apresentando o produto final do vídeo.
Gomes; marcia maria a cena kadiwéu uma instalação cenográficaAcervo_DAC
Este documento descreve uma instalação artística inspirada na cultura Kadiwéu criada por Márcia Maria Gomes como trabalho de conclusão de curso em Artes Visuais. A instalação usou materiais como lonas, cabos de aço e tecidos para criar um ambiente inspirado nos grafismos Kadiwéu. A obra teve como objetivo expressar visualmente elementos da cultura Kadiwéu de forma autônoma por meio de recursos estéticos e técnicos da cenografia teatral.
Gadotti; francielle melinna araujo transparência sentimento e formaAcervo_DAC
Este relatório trata de um estudo sobre cerâmica e a técnica do fusing realizado por Francielle Melinna Araujo Gadotti para obtenção do grau de bacharel em artes visuais na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. O objetivo era representar fadas dos quatro elementos através das técnicas de cerâmica e fusing, ligando o real ao imaginário. A autora também buscou ampliar seus conhecimentos sobre as técnicas de modelagem de argila, queima e fusing.
Bakargy; thiago duarte o simbolismo do macrocosmos(portifólio)Acervo_DAC
O documento descreve uma série de pinturas chamada "Simbolismo do Macrocosmos" criada por Thiago Duarte Bakargy. A série contém oito pinturas a óleo que representam conceitos da alquimia, inspiradas por estudos alquímicos e artistas simbolistas do século XIX. O documento também fornece detalhes biográficos do artista e sua experiência com cursos de arte e exposições.
Bakargy; thiago duarte o simbolismo do macrocosmosAcervo_DAC
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a produção de uma série de pinturas baseada nos estudos e símbolos da Alquimia. Resume a história da pintura desde as pinturas rupestres pré-históricas até o movimento Simbolista do final do século XIX. Explica como os símbolos e a Gestalt na imagem possibilitaram a criação racional das obras, que são analisadas individualmente no segundo capítulo. O trabalho teve como objetivo expressar conceitos alquímicos através da pintura de forma clara e harmônica
Almeida; mário duarte de releitura de imagens do guerreiro em marchetariaAcervo_DAC
O documento apresenta um trabalho acadêmico sobre a cultura nordestina brasileira, especificamente sobre o folclore do Guerreiro. O trabalho descreve a pesquisa teórica e prática realizada, incluindo a reprodução de um chapéu de Guerreiro usando a técnica de marchetaria. O objetivo é mostrar um fragmento da cultura nordestina através da linguagem visual da marchetaria.
Almeida; mário duarte de releitura de imagens do guerreiro em marchetaria
Souza; mariana gomes de fragmentos de imagens na cultura digital
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
DEPARTAMENTO DE ARTE E COMUNICAÇÃO
CURSO DE ARTES VISUAIS
FRAGMENTOS DE IMAGENS NA CULTURA DIGITAL
MARIANA GOMES DE SOUZA
Campo Grande – MS
2009
2. MARIANA GOMES DE SOUZA
FRAGMENTOS DE IMAGENS NA CULTURA DIGITAL
Relatório apresentado como exigência parcial para
obtenção do grau de Bacharel em Artes Visuais à
Banca Examinadora da Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul, sob orientação da Profª. Ma.
Venise Paschoal Melo.
Campo Grande – MS
2009
3. Dedico esta Monografia aos meus
pais que proporcionaram e sempre
incentivaram meus estudos, ao meu
irmão, ao Jean, aos meus amigos, aos
meus familiares e aos Prof. Darwin,
Venise e Jonas pela força dada
durante o decorrer deste trabalho.
4. AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por estar presente em todos os momentos
de minha vida, abençoando e iluminando meu caminho.
Manifesto minha gratidão à minha família, à minha mãe que tanto me apoiou,
proporcionou meus estudos e me encorajou a concluir esta etapa da minha vida. Ao
meu pai por confiar em mim. Ao meu irmão pelo apoio e pela colaboração. E a
minha prima Graziela que me ajudou em algumas partes do trabalho tanto prático
quanto no teórico me emprestando alguns materiais.
A todos os professores que contribuíram decisivamente para a minha
formação acadêmica e profissional, principalmente o Profº. Darwin Longo.
Cabe, aqui, também um agradecimento ao meu companheiro e amigo Jean
Robert que me apoiou e me ajudou sempre que eu precisei.
Obrigado a todos.
5. ―Antes de tudo, a fotografia é uma
atividade divertida. É feita para registrar
lembranças e comunicar nossas idéias e
pensamentos, e é a única em sua
capacidade de congelar para sempre um
determinado instante do tempo. É isso,
talvez, que lhe confere um encanto
universal‖.
John Hedgecoe
6. RESUMO
Este relatório apresenta uma abordagem básica sobre macrofotografia, com a
possibilidade de manipulação digital através de software específico de tratamento de
imagem. A linguagem utilizada é da captação de expressões faciais, evidenciando
texturas e interferências, além da aplicação de cores e grafismos com o objetivo de
gerar experimentações como proposta de uma aproximação com o movimento da
Arte Pop.
Palavras - chave: Arte Pop, Fotografia, Manipulação Digital
7. SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS............................................................................................08
INTRODUÇÃO.....................................................................................................14
CAPÍTULO I. A FOTOGRAFIA
1.1 BREVE HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA................................................15
1.2 FOTOGRAFIA DIGITAL......................................................................19
1.2.1 A FOTOGRAFIA E A MANIPULAÇÃO DIGITAL...................21
CAPÍTULO II. AS IMAGENS E A ARTE
2.1 FOTOGRAFIA COMO ARTE...............................................................23
2.2 FRAGMENTOS E A MACROFOTOGRAFIA.......................................31
2.3 O CORPO NA ESTÉTICA DA ARTE POP..........................................34
2.4 A FOTOGRAFIA E O CORPO.............................................................38
2.5 A ARTE POP E A FOTOGRAFIA........................................................40
CAPÍTULO III. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES DAS OBRAS........................42
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS...................................................................52
8. LISTA DE FIGURAS
Nº IMAGEM DESCRIÇÃO DA IMAGEM PÁGINA
Fig. 01
Ilustração feita para o texto da
fotografia (câmara escura).
www.waltermagalhaes.com/imagens
16
Fig. 02
Primeira câmera Kodak
www.moraisvinna.blogspot.com 17
Fig. 03
Cartaz da propaganda da Kodak
Fonte: www.kodak.com/BR/imagens
18
Fig. 04
CCD
Fonte: www.ceticismoaberto.com 19
Fig. 05
Autor: José d’Almeida & Maria Flores
Título: O 7º Dia do Relojoeiro
Fonte: www.olhares.com 20
9. Fig. 06
Autor: Man Ray
Título: Larmes (1932)
Fonte: www.bbc.co.lk/photography 25
Fig. 07
Autor: Raoul Hausmann
Título: ABCD (1923-1924)
Fonte:
http://geometricasnet.wordpress.com 25
Fig. 08
Autor: Hai Bo
Título: Três Irmãs (2000)
Fonte: www.vvork.com 27
Fig. 09
Autor: Ma Liuming
Fonte: www.nhuhuy.com
27
Fig. 10
Autor: Joel-Peter Witkin
Título: Las Meninas (1987)
Fonte: http://silencio.weblog.com.pt 28
Fig. 11
Autor: Yinka Shonibare
Título: O Sono da Razão Produz
Monstros (2008)
Fonte: www.re-title.com/public
28
10. Fig. 12
Autor: Nan Goldin
Título: Rise e Monty na cadeira do
salão (1988)
http://artintelligence.files.wordpress.co
m
29
Fig. 13
Autor: Alexander de Cadenet,
Título: Retrato do Crânio de Edward Lucie-
Smith, 1998
Fonte: www.mfanow.org/iblog 29
Fig. 14
Imagem macrofotográfica
Fonte: www.olhares.com
32
Fig. 15
Autor: Andy Warhol
Título: Torsos, 1977
Fonte: www.amazon.com
34
Fig. 16
Autor: Richard Hamilton
Título: She [Ela], 1958-61
Fonte: www.tate.org.uk 35
Fig. 17
Autor: Gil Elvgren
Fonte:
www.olavosaldanha.wordpress.com 36
11. Fig. 18
Autor: David Hockney
Título: Homem no chuveiro em Beverly
Hills, 1964
Fonte:
www.risconotempo.blogger.com.br
37
Fig. 19
Autor: Andy Warhol
Título: Elvis I e II, 1964
Fonte: www.dothefrug.wordpress.com
38
Fig. 20 Autor: Mariana Gomes
Foto Teste 43
Fig. 21 Autor: Mariana Gomes
Foto Teste 43
Fig. 22 Autor: Mariana Gomes
Difusor de papel vegetal 43
Fig.23 Autor: Mariana Gomes
Foto Teste 45
Fig. 24 Autor: Mariana Gomes
Foto Teste 45
12. Fig. 25 Autor: Mariana Gomes
Foto Teste 46
Fig. 26 Autor: Mariana Gomes
Foto Teste 46
Fig. 27 Autor: Mariana Gomes
Foto Teste 46
Fig. 28 Autor: Mariana Gomes
Foto Teste 46
Fig. 29 Autor: Mariana Gomes
Foto Teste 46
Fig. 30
Autor: Mariana Gomes
Foto Teste 47
Fig. 31
Autor: Mariana Gomes
Obra 1 48
13. Fig. 32
Autor: Mariana Gomes
Obra 2 49
Fig. 33
Autor: Mariana Gomes
Obra 3 49
Fig. 34
Autor: Mariana Gomes
Obra 4 50
14. INTRODUÇÃO
A fotografia é uma linguagem artística que serve para registrar instantes da
realidade e se comunicar com o observador através destas imagens capturadas. O
mundo da fotografia é um mundo de certa forma pessoal, é uma forma de expressão
mais íntima do olhar do fotógrafo sobre o que ele vê. Tiramos fotos para exprimir
nossos sentimentos sobre as pessoas, a natureza e o mundo que nos cerca.
Na busca da nossa linguagem na fotografia, escolhi a técnica da
macrofotografia, uma espécie de ―close‖, ou seja, a captura de um objeto visto bem
de perto, onde detalhes do rosto são apresentados de uma maneira diferente, onde
as texturas, as cores e as expressões ficam em evidência, ou seja, elementos vistos
sob outro olhar, transformando a cena em fragmentos estéticos, descolados do
contexto do tempo e do espaço presente.
Este trabalho foi organizado em três capítulos: o primeiro capítulo refere-se a
uma breve historia da fotografia, que vai dos aspectos históricos até as diversidades
das tecnologias digitais. O segundo capítulo trata-se de uma abordagem a respeito
da temática conceitual aplicada nas imagens, da historia da macrofotografia, a
estética do corpo na arte pop e a sua relação com a fotografia e o último capítulo
refere-se à descrição e análise das obras desenvolvidas.
15. CAPÍTULO I
A FOTOGRAFIA
O suporte escolhido para nossa proposta de produção é a fotografia, para
isso realizamos uma pesquisa teórica que pudesse fundamentar nosso
conhecimento e aprendizagem a respeito desta linguagem, tanto no sentido de seu
contexto histórico como na sua aplicação na pratica artística como ferramenta
técnica.
O presente capítulo refere-se aos aspectos históricos e técnicos da
fotografia, desde a sua invenção, sua utilização como forma artística e a sua
aprimoração.
1.1 BREVE HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
A fotografia não tem um único inventor, ela é uma síntese de várias
observações e inventos em momentos distintos. É muito difícil saber exatamente as
datas e etapas dos processos que levaram à criação da Fotografia, pois muitas
delas são experiências conhecidas pelo homem na Antiguidade, e acrescenta-se a
isso um conjunto de cientistas em diversas épocas e lugares que aos poucos foram
descobrindo as partes deste confuso quebra-cabeça, que somente no final do século
XIX foi inteiramente montado.
Os fundamentos daquilo que veio a se chamar de fotografia vieram de dois
princípios básicos que são: a câmara escura e a existência de materiais
fotossensíveis.
A câmara escura (Fig. 01) é uma caixa escura e lacrada que possui um
orifício por onde passam raios de luz, que projetam imagens externas invertidas na
parede interna oposta ao furo. Se, na parede oposta, ao invés de uma superfície
opaca, for colocada uma superfície translúcida, como um vidro despolido, a imagem
16. formada será visível do lado de fora da câmara, ainda que invertida (Salles: 2008). E
o outro fator diz respeito aos materiais fotossensíveis.
Fig. 01. Câmara Escura
Conforme Salles (2008), ―fotossensibilidade é um fenômeno que quer dizer,
sensibilidade à luz‖. Na verdade, toda matéria que existe é fotossensível, ou seja,
toda ela se modifica com a luz, como um tecido que desbota no sol, ou mesmo a
tinta de uma parede que vai aos poucos perdendo a sua cor, porém algumas
demoram milhares de anos para se alterar, enquanto outros apenas alguns
segundos. Para a reprodução de uma imagem, de nada adiantaria um material de
pouca fotossensibilidade, de modo que todos os cientistas ou curiosos que
procuraram de alguma forma a imagem fotográfica, começaram pesquisando sobre
o material que já há muito era conhecido e considerado o mais propício para tal: os
sais de prata.
Depois de alguns anos esse método foi se aprimorando e consistia em
sensibilizar as folhas de papel com nitrato de prata, e logo em seguida com iodeto
de potássio, formando o iodeto de prata. O iodeto de prata era sensível à luz, o que
diminuía drasticamente o tempo de exposição, e possibilitavam a revelação da
imagem para o outro suporte através de uma solução de acido gálico e nitrato de
prata. Esse processo permitiu que a fotografia em papel, lentamente, tomasse bom
lugar na busca pela melhor imagem.
Segundo Salles (2008), a imagem só veio a melhorar quando usaram um
pouco de nitrato de prata em gelatina de secagem rápida. A gelatina, de origem
animal, não só conservava a emulsão fotográfica para após a secagem como
17. também aumentava de maneira drástica a sensibilidade dos haletos de prata,
tornando finalmente, a fotografia instantânea.
A primeira fotografia foi tirada no verão de 1826, da janela da casa do francês
Joseph-Nicéphore Nièpce (1765 – 1833). Esta descoberta se deu quando o francês
pesquisava um método automático para copiar desenhos e traços nas pedras de
litografia. O processo permitia que a imagem revelada pudesse ser usada para
reprodução de outras copias.
Em 1829, Nièpce junto com Louis-Jacques Mandé Daguerre firmaram
sociedade, que tinha por objetivo o aprimoramento das técnicas até então
desenvolvidas, mas ambos trabalhavam em sentidos opostos: enquanto Nièpce
trabalhava para conseguir fazer cópias Daguerre só se importava se a imagem teria
um resultado satisfatório, ou seja, imagens nítidas e permanentes sobre suporte.
Daguerre, dez anos mais tarde lançou o processo chamado Daguerreótipo,
que era bastante simples: uma chapa metálica era tratada com vapores de iodo, que
se tornavam iodeto de prata, tornando-a sensível a luz, porém o tempo de exposição
era menor. Esse processo não permitia copias, apesar disso, o sistema de Daguerre
se difundiu no mundo todo.
Este processo do daguerreótipo permitiu uma rápida proliferação de
fotógrafos pelo mundo, não demorou muito para chegar aos Estados Unidos, teve
uma expansão extraordinária, atravessando o Atlântico.
No ano de 1888, a Kodak lançava a câmera Kodak número 1 (fig. 02), tipo
caixa, era vendida por 25 dólares e já era carregada com um filme fotográfico para
100 fotos. No cartaz de propaganda (fig. 03) vinha escrito como slogan ―Você aperta
o botão, nós fazemos o resto‖, porque após o fotógrafo expor o filme era somente
devolver ao fabricante, recebendo depois as fotos e a câmera novamente carregada
com um novo filme.
Fig. 02 – Câmera Kodak
18. Fig. 03 – Cartaz de propaganda da Kodak
Apesar de a fotografia ser uma criação do século XIX, foi a tecnologia que
permitiu o rápido aprimoramento da câmera e do filme no século XX. Uns dos
principais avanços foi de ordem mecânica, na construção de lentes cada vez mais
nítidas e precisas, e câmeras portáteis de diversos tamanhos e formatos. Com o
passar dos anos muita coisa veio a ser acrescida e mudada, com a tecnologia mais
avançada, os processos se tornam mais baratos e mais eficientes, as câmeras
aderem aos processos digitais facilitando ainda mais o processo de produção de
imagens.
Segundo Bussele (1980) para um fotógrafo, o visor de uma câmera
representa o mesmo que uma tela vazia para um pintor. Essa linguagem exerce um
papel tão amplo, tão presente no nosso dia-a-dia que os diversos meios de
comunicação e informação jornalística, publicitária, artística, e culturais que
envolvem e que nos encantam, são essencialmente fotográficos, o mundo hoje
assim, também se torna essencialmente visual.
19. 1.2 FOTOGRAFIA DIGITAL
Como vimos anteriormente, inicialmente o ato de fotografar consistia em
expor, por uns breves instantes, um filme recoberto de substâncias quimicas
fotossensíveis à luz. Nos dias de hoje com a evolução tecnológica decorrente dos
avanços obtidos no mundo, ela nos trouxe, entre outras maravilhas, a fotografia
digital.
Em princípio, a fotografia digital funciona mais ou menos como a fotografia
tradicional com película: a luz atravessa uma lente e incide sobre um material
sensível à luz, que absorve e amplifica de modo a torná-la visível. Nos ―velhos
tempos‖ esse material era uma pelicula, e na fotografia digital é substituido por um
fotossensor digital eletronico, chamado de CCD (Fig. 04). Esse sensor é o principal
responsável pela captura da imagem. Segundo Ramalho (2006), a tecnologia usada
pelo sensor influência a qualidade da captura.
Fig. 04 – Sensor que substitui o filme nas câmeras digitais (CCD)
As fotos digitais são convenientes porque permitem ver os resultados
instantaneamente, não requerem os custos de filme e revelação e são adequadas
para manipulação em programas de computador como por exemplo o Adobe
Photoshop.
Com toda essa tecnologia digital a fotografia e a arte sofreram grandes
mudanças na produção de imagens, fazendo com que a arte digital possibilite criar,
interferir sobre o que já foi produzido (Fig. 05). Facilitando a experimentação e
ampliando a capacidade das pessoas se expressarem.
20. Fig. 05 – Arte Digital de José d’Almeida & Maria Flores
Conforme Freeman (2007, p. 118) fotografia digital agora dá um enorme grau
de controle sobre aparência da cor em fotografia, bem como a tonalidade, saturação,
e luminosidade são todos ajustáveis.
Com o avanço da tecnologia digital os fotógrafos conseguiram através dos
computadores novas maneiras de processar digitalmente as imagens, de retocá-las
e de manipulá-las de modo geral, sem precisar recorrer a processos do passado
como a câmara escura e processos químicos, facilitando assim o seu trabalho de
produção final.
21. 1.2.1 A FOTOGRAFIA E A MANIPULAÇÃO DIGITAL
Com a chegada da fotografia digital e conseqüentemente dos programas de
edição de imagem, ficou muito mais fácil trabalhar uma imagem. Agora, além das
técnicas disponíveis nos laboratórios convencionais, podemos suprimir ou alterar
elementos de uma fotografia com muito mais facilidade.
A manipulação digital permite fazer trabalhos de fotografia, chamados
convencionais, com acrescimos ou ajustes no contraste e na cor de forma mais
direta e rápida do que qualquer câmara escura.
No tempo da manipulação digital das imagens, a fotografia não pode atestar
mais a existência de coisa alguma. A manipulação de imagens para alguns adquiriu
um conceito negativo, com a intenção de apresentar uma tradução falsa da imagem,
distorcida ou parcial da mesma. Lembremos, ainda, que o termo manipulação,
aplica-se no sentido de forjar, perverter, inventar, imaginar, formar, gerar, produzir.
Segundo Samain (2005, p. 312):
―Qualquer imagem fotográfica pode ser profundamente alterada,
alguns de seus elementos podem ser importados de outras imagens,
o nariz de um modelo pode ser alongado ou reduzido e até mesmo
trocado com o de outra figura, rugas ou excesso de gorduras podem
ser eliminados dos corpos fotografados, as posições dos objetos
podem ser alterado, até mesmo erros de foco, de mensuração de luz
ou de velocidade de obturação podem ser corrigidos na tela do
computador.‖
Por outro lado, positivamente a manipulação, realizada a partir de softwares
gráficos, tem o intuito de melhorar a qualidade da imagem e ou de aplicar detalhes e
sobreposições. Com softwares simples, intuitivos até, é possível reconstruir toda a
imagen, transformá-la e recriar o ―real‖ por ela registrada.
Com esses afiados bisturis de software, ao contrário, todos os
defeitos e outros detalhes demasiadamente orgânicos são
eliminados dos corpos fotografados, que se retocam e corrigem na
tela do computador.
(GARCIA, 2006, p. 105)
22. Indubitavelmente já se manipulava a foto em outros tempos, e a história da
fotografia está cheia de exemplos de alteração da informação luminosa impressa no
negativo para fins publicitários, políticos ou até mesmo estéticos. (MUNARI, 1997)
Antigamente a manipulação fotográfica, segundo Diana Domingues (2003),
era grosseira e podia ser facilmente descoberta com um simples exame de
microscópio. Hoje em dia já é muito difícil (quase impossível) saber se houve algum
tipo de manipulação numa foto.
Nos dias de hoje a manipulação de imagem é realizada por meio de softwares
específicos, tais como: Photoplus, The Gimp, Gimpshop, Photo Filter, Paint.net,
Paint Shop Pro, Corel Photo Paint e o mais conhecido e mais utilizado por
fotógrafos, designers gráficos e web designers, o Adobe Photoshop.
Não é por acaso que programas de edição gráfica como o Photoshop
desempenham um papel cada vez mais primordial na construção das
fotografias mediáticas que expõem corpos belos, e que constituem
uma poderosa fonte de imagens corporais no mundo
contemporâneo. Tais técnicas oferecem às imagens corporais tudo o
que a ingrata Natureza costuma escamotear aos organismos vivos, e
aquilo que as duras práticas bio-ascéticas ainda insistem em lhes
negar – com seus métodos tão analógicos, ainda tão grosseiros na
sua forma de operar sobre a materialidade carnal.
(GARCIA, 2006, p. 105)
O Adobe Photoshop tem uma interface fácil, ferramentas de edição
extraordinárias, assim diminuindo o tempo gasto e dinamizando o trabalho. Permite
mesclagem de imagem, a utilização de máscaras, camadas e efeitos que imitam
técnicas de pinturas proporcionando agilidade na hora da manipulação.
Com a manipulação digital podemos a todo momento modificar as imagens,
acrescentando grafismo, cores, filtros que contem nas ferramentas dos softwares
permitindo assim explorar inumeras possibilidades em torno da criação e da
produção visual.
23. CAPÍTULO II
AS IMAGENS E A ARTE
Assim como a fotografia possui grande peso nas mídias e nos meios de
comunicação, no campo das artes visuais ela também se apresenta com muita força
e ainda com os aspectos digitais hoje existe a facilidade da expressão.
Este capítulo trata-se de uma abordagem a respeito da temática conceitual
aplicada nas imagens, uma breve história da macrofotografia, a estética do corpo na
arte pop e a sua relação com a fotografia.
2.1 FOTOGRAFIA COMO ARTE.
A arte é um produto do homem, que através de valores estéticos e
expressivos sintetiza conceitos históricos e culturais. Se apresenta como um
conjunto de conhecimentos, procedimentos e técnicas que geram as mais diversas
características, resultando em experimentações e processos que dão origem ao que
definimos por música, teatro, cinema, dança, arquitetura, escultura e
pintura.(CARAMELLA, 1998).
A fotografia nasceu com sua linguagem atrelada à função social que a pintura
desempenhava no século XIX, a produção de retratos com registro de uma época e
cultura.
A palavra fotografia vem do grego [fós] (―luz‖), e [grafis] (―estilo‖, ―pincel‖) ou
grafê, e significa ―desenhar com luz‖.
24. Pierre (2007) afirma que a fotografia e a pintura sempre tiveram destinos
paralelos, conflituosos e complementares. Na tentativa de colocar a fotografia como
produto resultante de estudo e inteligência, os fotógrafos passaram a se preocupar
com conhecimentos sobre ponto, massa, linha, tom, contraste, profundidade e
iluminação, ou seja, passaram a imitar as pinturas utilizando seus aspectos para
composição da imagem.
O movimento chamado pictorialismo é um exemplo da ligação da fotografia
com a pintura. Por meio de várias formas de manipulação da imagem fotográfica, o
fotógrafo procurava inserir a fotografia no universo das artes plásticas, ao mesmo
tempo distanciando da então compreensão do que seria uma imagem fotográfica
com registro e, aproximando-a da linguagem pictórica utilizando da expressão como
recurso.
Segundo Pierre no seu inicio na segunda metade do século XIX, ―os
propósitos da pintura e da fotografia são idênticos: copiar a realidade o melhor
possível‖ (2007, p. 70). Por um lado muitos artistas de retrato se renderam a câmera
fotográfica e por outro criou-se uma certa resistência, fazendo com que os artistas
acabassem criando uma nova concepção artística para produção de sua obra, uma
concepção não sujeita à realidade.
Na verdade ainda por muito tempo a fotografia continuou a repetir as poses,
os gestos dos retratos pictóricos, somente aos poucos passou a se descobrir as
possibilidades de uma ―linguagem fotográfica‖, como organização estética surgindo
então as escolas pictóricas como o cubismo, o construtivismo e outras
manifestações não figurativas.
Com os movimentos Surrealismo e Dadaísmo houveram contribuições no
direcionamento da fotografia como linguagem artística, como foi usado pelo artista
Man Ray, que em obras, o disparo do botão da câmera traz à tona elementos que
remetem ao mundo inconsciente (fig. 06). Já no dadaísmo, as fotomontagens eram
bem representadas por Raoul Hausmann, onde criava suas obras a partir de
imagens fotográficas retiradas de recortes de revistas e jornais (Fig. 07).
26. Com o desenvolvimento da tecnologia, os equipamentos tornaram-se mais
leves e as emulsões mais rápidas, permitindo uma maior mobilidade do fotógrafo,
facilitando assim, a busca por ângulos inusitados e recortes que fugissem da
intenção de representação fiel da realidade.
De acordo com Sontag (2004, p. 18) recentemente, a fotografia tornou-se um
passatempo quase tão difundido quanto o sexo e a dança. Ou seja, a fotografia nos
dias de hoje não é praticada pela maioria das pessoas como uma arte. É, sobretudo,
um instrumento de poder que para algumas pessoas é um ato prazeroso de registrar
momentos, de estar figurando ou imitando algo que existe.
Hoje em dia tudo é fotografado, além de ser um meio de passar informações
em revistas, jornais, cartazes, sites de relacionamentos, como o ORKUT, as pessoas
fotografam por prazer.
Para Sontag, ―as fotos são apreciadas porque dão informações. Dizem o que
existe; fazem inventário (2004, p. 32). A fotografia pode ser utilizada no processo de
investigação do cotidiano das pessoas, a fim de que mediante as imagens obtidas
da família, da vizinhança, da cidade e das coisas que as cercam.
Por meio de fotos, o mundo se torna uma série de partículas
independentes, avulsas; e a história, passada e presente, se tornam
um conjunto de anedotas e de faits divers.
(SONTAG, 2004, p. 33)
Para algumas pessoas, fotografar é um ato necessário, de estar podendo
capturar algo ou alguém que existe, ou existiu. Já para outras, é a necessidade de
prolongar o contato, a proximidade, o desejo de que o vínculo persista.
Sontag (1977) afirma que fotos fornecem um testemunho. Algo de que
ouvimos falar, mas de que duvidamos parece comprovado quando nos mostram
uma foto.
Com a ajuda da tecnologia digital os recursos para fotografar estão cada vez
melhores, Freeman (2007), afirma que a fotografia digital criou, mais do que
qualquer coisa, uma cultura de pós-produção.
Nos dias de hoje a linguagem estética da fotografia contemporânea tem muitas
variações de estilos e composições como: trabalhos voltados para temas sociais,
como as obras de Hai Bo (Fig. 08); autobiográfico, no qual o artista é o ator em sua
própria peça, como Ma Liuming (Fig. 09); trabalhos digitais como os de Joel – Peter
27. Witkin (Fig. 10); trabalhos com seqüência narrativa como Yinka Shonibare (Fig.11); a
informalidade nas obras de Nan Goldin (Fig. 12) e até a utilização de raios-x como
as obras de Alexander de Cadenet (fig. 13) que retrata celebridades mostrando não
a carne, mas a estrutura do crânio, não o corpo externo, mas o interno.
Fig. 08 – Hai Bo, Três Irmãs, 2000
Fig. 09 – Ma Liuming
28. Fig. 10 – Joel-Peter Witkin, Las Meninas, 1987
Fig. 11 – Yinka Shonibare, O Sono da Razão Produz Monstros, 2008
29. Fig. 12 – Nan Goldin, Rise e Monty na cadeira do salão, 1988
Fig. 13 – Alexander de Cadenet, Retrato do Crânio de Edward Lucie-Smith, 1998
30. De acordo com Busselle (1979), a fotografia, assim como a música, é uma
arte universal que transmite suas mensagens com maior força e de modo mais direto
que as palavras. Como em qualquer forma de expressão artística, procuramos expor
o que sentimos através de diferentes técnicas e maneiras, que são especificas para
cada proposta, sem, entretanto, deixar que as mesmas prevaleçam e ofusquem a
mensagem da obra.
Segundo Shüüer (1976) aqueles que encontram na fotografia apenas o
resultado do desenvolvimento tecnológico dos equipamentos eletrônicos, óticos e
químicos utilizados para a produção da fotografia, estão muito longe de entender o
verdadeiro significado da arte fotográfica. Fotografia é a utilização de determinadas
técnicas para codificar em imagem o mundo pessoal daquele que fotografa. E a
fotografia como arte exprime justamente isto, o sentimento do fotógrafo sobre as
pessoas, a natureza e o mundo que o cerca.
Fazer fotografia não é apenas apertar o disparador. Tem de haver
sensibilidade, registrando um momento único, singular. O fotógrafo recria o mundo
externo através da sua realidade estética. De acordo com Barthes (1982), muitos
não consideram a fotografia como arte, por ser facilmente produzida e reproduzida,
mas a sua verdadeira alma está em interpretar a realidade, não apenas copiá-la.
No processo da fotografia artística, você está criando uma nova imagem a
partir de algo concreto, e não apenas duplicando o que já existe. As imagens são
aparentemente silenciosas. Sempre, no entanto, provocam e conduzem a uma
infinidade de discursos e significados em torno delas.
Como já dizia Sontag (2004, p. 21):
―Uma foto não é apenas o resultado de um encontro entre um evento
e um fotógrafo; tirar fotos é um evento em si mesmo, e dotado dos
direitos mais categóricos.‖
Ou seja, interferir, invadir ou ignorar, não importa o que estiver acontecendo
fotografar é uma arte. Não há dúvida de que fotografia é considerada uma arte visual
como qualquer outro tipo de arte, que exige imaginação e intuição, o que significa
que não há nenhuma limitação em tirar fotografias, desde que sejam criativas e que
possuam um sentido estético, composicional e conceitual.
31. 2.2 FRAGMENTOS E A MACROFOTOGRAFIA
Os fragmentos fotográficos deram origem através de aparições inesperadas
de cortes, partes e pedaços, de figuras fotografadas que de repente numa falha de
enquadramento se tornava algo fragmentado
A fotografia e a técnica dos raios-x são considerados excelentes instrumentos
de fragmentação da imagem, na qual pedaços do corpo e da carne humana podem
ser objetivados, quantificados, codificados, racionalizados e dissociados de qualquer
conjunto, como o do corpo inteiro, ao qual pertençam (CZEGLEDY, 2003)
A fotografia carrega consigo além da possibilidade de contemplação estética
do corpo em todos os seus ângulos, a possibilidade de reprodutibilidade das
imagens. Deve-se considerar também a variedade de aparências, faces, tipos e a
multiplicidade de superfícies que o olhar fotográfico pode produzir (SANTAELLA,
2004).
Segundo Calabrese (1988, p.89), as características mais marcantes do
fragmento são: 1) quanto ao ato de quebrar; nele o inteiro está in absentia; 2) os
confins do fragmento não são definidos e sim interrompidos; 3) é o recorte de uma
coisa; a geometria de um fragmento é a de uma ruptura; 4) a análise da linha
irregular da fronteira permite uma obra de re-construção/ re-constituição do todo pela
via de hipóteses do sistema de pertença; 5) o fragmento não é explicado, ele explica
de um jeito novo o mesmo sistema; 6) o fragmento torna-se ele próprio o sistema de
renúncia à pressuposição da sua pertença a um sistema.
Para conseguir chegar a esses fragmentos utilizamos a técnica de
macrofotografia é a técnica de realizar fotografias de aproximação, de tamanho
maior que o natural, mostrando a beleza de pequenos detalhes que muitas vezes a
olho nu seria impossível de perceber, sendo provavelmente este um dos motivos de
seu encanto. (Fig. 14).
Não existe uma definição técnica fixa para o termo Close-up (macro),
mas em geral refere-se a situações onde se está a trabalhar mais
perto do sujeito do que é habitual.
(WESTON, 2005, p. 59).
32. Existem fotógrafos que não se contentam em fotografar o que normalmente
todo mundo vê. Vão mais além, procurando detalhes, compondo, com formas e
cores, imagens que escapam da maneira convencional de observação e
interpretação. Conforme Filho (2008), a macrofotografia é uma prática ideal para
desvendar esse maravilhoso mundo que é a fotografia de aproximação.
Fig. 14 – Imagem macrofotográfica
A macrofotografia é, portanto, a técnica de fotografar à curta distância,
podendo assim ampliar o assunto com o auxilio de acessórios destinados a este tipo
de fotografia, como lentes close-up, tubos e foles de extensão e as famosas
objetivas ―macro‖, cujo poder de aproximação alcança em certos casos, a taxa de
1:1, o que significa dizer que obteríamos no negativo ou cromo uma imagem de
tamanho igual ao do objeto fotografado (THALES, 2003).
Segundo Weston (2005) a câmera recomendada para se fazer macrofotos é
uma reflex — é uma câmara que permite com que a cena seja vista através da
objetiva, que funciona como objetiva do visor. Nela há um espelho que reflete a
imagem, através de um prisma para o visor, ao nível dos olhos. Oferecem melhores
resultados do que as câmaras simples —, pois este tipo de máquina permite trocar
33. lentes e usar a objetiva macro ou uma lente close-up. As lentes macro são objetivas
específicas para esse trabalho, pois permite grandes ampliações e possuem uma
excelente qualidade óptica.
Outro acessório muito utilizado na fotografia macro, conforme Weston (2005)
é o uso de flash, que é uma solução boa e simples, mas muitas vezes produz uma
iluminação, sem muita qualidade direcional. Mas ele tem suas vantagens que é
permitir o uso de menores aberturas de diafragma, proporciona uma maior
profundidade de campo e também permite o uso de velocidade mais alta do que o
necessário no caso de objetos em movimento ou se a câmera estiver sendo usada
na mão.
Em macrofotografia, a profundidade de campo é muito importante e depende
da objetiva e do grau de ampliação do objeto a ser fotografado. Segundo Freeman
(2005), quanto maior a aproximação, menor a profundidade de campo. Um dos
―macetes‖ é utilizar diafragmas bem fechados (f/16, f/22 ou f/32).
Weston (2005), fala que a fotografia é capaz de revelar coisas que
normalmente não veríamos. Isto se passa, sobretudo com a fotografia de close-up e
macro nas quais, numa fração de segundo, a câmera consegue registrar um mundo
freqüentemente invisível ao olho leigo.
A visão do fotógrafo tende a ser diferente, deve ser mais complexa, mais rica,
mais atenta, mais penetrante do que a do homem em geral, que não tem o hábito de
observar a realidade senão nos seus aspectos exteriores mais evidentes, na sua
aparência de cores e de formas mais explicitas.
Imagens fotografadas não parecem manifestações a respeito do
mundo, mas sim pedaços dele, miniaturas da realidade que qualquer
um pode fazer ou adquirir.
(SONTAG, 1977, p. 14-15).
Utilizamos então a macrofotografia para representar fragmentos do rosto
como algo que podemos manipular com a intenção de mostrar a captação de
expressões faciais, evidenciando texturas e interferências, além da aplicação de
cores e grafismos com o objetivo de gerar experimentações como proposta de uma
aproximação com o movimento da Arte Pop.
34. 2.3 O CORPO NA ESTÉTICA DA ARTE POP
Nos anos 1960, o corpo fragmentado é amplamente explorado por Wandy
Warhol (1930-1987), grande idealizador da Pop Arte americana (1960). Seus torsos
impressos em silkscreen (Fig. 15) são considerados um conjunto singular do corpo
representado, do corpo-imagem na pintura contemporânea.
Fig. 15 – Andy Warhol - Torsos, 1977
Ainda nos anos 60 o pop nas artes plásticas denunciava a presença das
imagens que povoavam o cotidiano das pessoas comuns nos contextos urbanos,
seja pela força de veiculação do cinema, da propaganda, da televisão, das histórias
em quadrinhos, das revistas, seja pela abundância excessiva dos produtos
industriais em série que enchiam as prateleiras dos supermercados que se
espalhavam pelas sociedades capitalistas, altamente consumistas.
Na arte pop o corpo era representado de várias maneiras, o que pode se
observar na escultura, nas fotografias com interferências, na pintura, etc. O artista
35. Richard Hamilton mostra isso em suas obras, em ―She‖ [Ela] (Fig.16), é apresentada
uma torradeira e um tubo de aspirador de pó formando um corpo feminino, com uma
porta de geladeira aberta que revela uma garrafa de Pepsi - Cola e outros produtos
enlatados. A arte pop visava a representação do mundo consumista. Corpos feitos
com produtos com uma comparação ao homem consumista vazio de valores morais
e repletos de bens de consumo.
Fig. 16 – Richard Hamilton, She [Ela], 1958-61
Alguns artistas desse período retratavam em algumas obras o prazer do
consumo.
Ao crescente tempo de lazer para o desfrute de literatura e de
música popular juntava-se uma nova permissividade em relação ao
corpo, sua representação e seu consumo.
(MACCARTHY, 2002, p. 46)
Naquela época objetos sexualmente explícitos estavam cada vez mais
disponíveis e era presença obrigatória na arte, na ficção, na propaganda, na música
pop e no cinema, que trazia com destaques corpos comercializados e sexualizados
que eram percebidos como um produto aos consumidores.
36. Pensar o corpo humano como produto de consumo é uma prática
que vem se concretizando através de sua incisiva representação por
meios cada vez mais obsessivos de valorização da imagem na
história ocidental.
(GARCIA, 2006, p. 86)
Maccarthy (2002), afirmava que dos dois lados do Atlântico o corpo feminino
figurava em várias pinturas pop, o que já era evidente nas colagens de alguns
artistas. Na arte pop o corpo era muito valorizado, e às vezes ele era representado
por uma modelo ou uma atriz cujas imagens sensuais produzidas em grande escala
exerciam um forte apelo ao consumo, essas mulheres erão chamadas de Pin-Ups
(Fig. 17), tipo de mulher mítica, extremamente sexy, dos anos 30 e 40, impressas
em pôsteres e penduradas ("pin up") nas paredes, em poses às vezes inocentes,
inseridas em cenas do cotidiano íntimo feminino ou em situações embaraçosas, mas
sempre com uma altíssima voltagem de erotismo sutil (VARGAS, 2006, p.21).
Destinadas à exibição informal, as Pin-Ups constituíam num tipo leve de erotismo.
Muitas eram fotografias de celebridades consideradas sex symbols, mas elas
também podiam se referir a desenhos, pinturas e outras ilustrações feitas por
imitação às essas fotos.
Fig. 17 – Gil Elvgren, Pin-Up
37. Essas Pin-Ups estavam ligadas ao mercado na medida em que atraiam a
atenção do consumidor e eram produtos de intensa fantasia masculina. Elas foram
reconhecidas como importância para a fantasia sexual adolescente.
Hugh Hefner, criador da PlayBoy, transformou a Pin-Up em uma fonte de
inspiração corrente para pintores das décadas seguintes à gerra que desejavam
abordar a figura feminina, incluindo-se o nu. (MCCARTHY, 2002)
O nu era bastante representado na pop art também e junto dele era incluso
vários bens de consumo como embalagens de refrigerantes, garrafas de bebidas,
bolos instantâneos, etc. O artista Tom Wesselmann fazia nus colocados em
ambientes domésticos que incorporavam cortinas de chuveiro, telefones e gabinetes
de banheiro de verdade. (MCCARTHY, 2002)
Como proclamara o artista Hamilton, a arte pop era ―jovem e sexy‖, então
certamente ela tinha seus temas correntes a disposição.
Ao longo da década vários artistas pop deram atenção ao corpo de Marilyn
Monroe, Warhol dizia que ela parecia ser tanto a corporificação do prazer carnal
quanto a imagem da perfeita etéra e santa.
Porém não era somente o corpo feminino o único representante nesse
périodo, na arte pop o público era bem diversificado, embora o tratamento pop da
evolução sexual fosse basicamente masculino e heterossexual, havia outras vozes
de desejo no movimento, ou seja, ela abrigava também gays e feministas.
Uma prova disso vem das obras do artista David Hockney, que com pinturas
como Homem no chuveiro (Fig. 18) celebrava abertamente a sedução erótica do
corpo masculino.
Fig. 18 – David Hockney, Homem no chuveiro de Beverly Hills, 1964
38. Elvis Presley também foi uma das celebridades a serem representadas na
pop art. Andy Warhol, transformou um conhecido fotograma do cantor, numa
performance de sua forma perfeita, como ele era considerado (Fig. 19).
Fig. 19 – Andy Warhol, Elvis I e II, 1964
O corpo era um meio de comunicação da revolução sexual podendo assim,
transmitir seus desejos através das obras. Na estética da arte pop, era como um
alvo de desejo tanto para os artistas quanto para os observadores, transformava
preocupações momentâneas em material das belas artes.
2.4 A FOTOGRAFIA E O CORPO
Se pensarmos na arte pop e a cultura do corpo percebemos que a fotografia
traz em si o código da condição pós-moderna; da contaminação como estatuto, onde
tudo se formula e se constrói. Com isso o corpo acaba sendo um dos principais
componentes a ser capturados pelo fotografo.
39. Segundo Weil (2009, p. 07):
Pela linguagem do corpo, você diz muitas coisas aos outros e eles
têm muitas coisas a dizer para você. Também nosso corpo é antes
de tudo um centro de informações para nós mesmos.
Ou seja, o corpo faz parte de uma narrativa visual, dentre tantas formas de
comunicação e expressão e tem um importante lugar na fotografia, devido a sua
forte apelação e também por demonstrar mais expressão – seja lá qual este for –
quando uma imagem é captada.
A alternativa do corpo como apelação visual, nem sempre é bem utilizada,
pois dependendo da técnica utilizada para isso é necessário que o contexto se auto-
explique com a ―atuação‖ do corpo na imagem.
Quaisquer que sejam as reivindicações morais a favor da fotografia, seu
principal efeito é converter o mundo numa loja de departamentos, ou num museu
sem paredes em que todo o tema é degradado na forma de artigo de consumo e
promovido a um objeto de apreciação estética (AUMONT, 1993). Por meio da
câmera, as pessoas se tornam clientes ou turistas da realidade, realidade aquela
que não é que captada a olho nu, a realidade singular do momento, pois a realidade
é plural, fascinante e à disposição de quem vier pegar. Ao trazer o exótico para
perto, ao tornar exóticos o familiar e o doméstico, as fotos tornam disponível o
mundo inteiro como um objeto de apreciação.
É bom lembrar que a fotografia, desde que surgiu, teve um importante
desempenho nas pesquisas médicas e antropológicas, que visavam entender o
comportamento e a herança genética do corpo humano por meio do registro dos
movimentos voluntários e involuntários, e do panorama de diversas etnias,
ressaltando suas diferenças e destacando suas semelhanças (AUMONT, 1993). É
graças à fotografia que hoje podemos visualizar e comparar a trajetória percorrida
pelo corpo, independentemente da cultura a que pertençamos.
Assim como o mundo, o corpo também virou um objeto de apreciação, não
sendo mais chocante ou incomodo, como por exemplo, quando se vê uma imagem
de partes do corpo ou mesmo de corpos sem partes, assim como se a moldura
40. fotográfica fosse uma guilhotina, que ao cortar revela a anatomia visual do outro,
outro esse que na verdade somos nós. (GARCIA, 2005)
E fica a pergunta no ar: ―Como assim somos nós?‖ Simples, quando vemos
esse outro é o exercício de estar nos auto-espelhando para enxergá-lo, ou de outra
forma estudando-o para encontrar de alguma forma algo que nos simpatize por
aquela imagem eterna.
Conforme Barthes disse (1982): ―A fotografia é uma forma de matar o outro‖.
Matar? Ou eternizar no momento da imagem; enfim de qualquer forma quando o
apelo visual se trata do corpo humano, sendo ele nu, vestido, inteiro ou em partes, o
resultado sempre terá alguém que se ache naquele ―espelho‖.
2.5 A ARTE POP E A FOTOGRAFIA
A pop art aparece no cenário artístico para abandonar todo tipo de
profundidade ou de camada e passa a incorporar a fina espessura da película
fotográfica. A arte pop foi uma das várias correntes de criação artística que tiveram
relações privilegiadas com a fotografia.
O pop parece buscar na fotografia seu próprio padrão, transpondo os dados
fotográficos para toda a sua produção. As aparências, a duplicidade do universo da
fotografia, estão introduzidas na estética da arte pop como concubinato natural, que
não se pode mais distinguir o termino de uma e o início de outra.
Não é de se estranhar o fato de a arte pop incorporar a fotografia
como um sucker, pois tanto uma quanto a outra formulam o artifício
da substituição, do objeto escolhido na qual a realidade passa a ser
sempre deja-vu.
(FIGUEIREDO, 2007, p. 45).
41. O que se chamou de pop art nos anos 60 também assinalou uma evolução
certa na utilização da fotografia pela arte contemporânea (DUBOIS, 1993, p. 273). A
produção pop usa os procedimentos apropriados para confiscar objetos e fotografias
de ícones da sociedade industrial, transformando esses dejetos em imagens
serializadas.
Segundo Figueiredo (1899) Pop Art fratura a noção entre passado e futuro,
entre repertório imagético da Historia da Arte e as imagens da mídia, sem tecer
diferenças entre uma e outra.
A estética pop aponta para o objeto artístico e sua capacidade de
reprodutibilidade e acessibilidade, equivalentes aos produtos
oferecidos em vitrines e supermercados.
(FIGUEIREDO, 2007, p. 47)
A arte pop trabalha com o paradoxo entre o evidente e o estilhaço, sendo que
o isolamento de cada objeto-sujeito é apresentado de modo serial.
Mundialmente, a arte pop, além das várias individualidades e modalidades
pelas quais exprime, caracteriza-se por toda uma rede de marcas complicadas e
bem conhecidas.
Compreende-se, portanto, que a relação entre Pop art e fotografia é
privilegiada: não é nem simplesmente utilitária, nem estético-formal,
é quase ontológica: essa última quase exprime a ―filosofia‖ da
primeira. A Pop art é um pouco a polaróide da pintura.
(DUBOIS, 1993, p. 279).
A onda da Pop Arte visava, basicamente, criar uma forma de arte que fosse
assimilada pelos novos rumos da cultura de massa que enchiam as casas das
pessoas, onde quadros e diversos tipos de obras, sempre eram muito coloridos e até
mesmo exagerados para a época.
42. CAPÍTULO III
PROCEDIMENTOS E ANÁLISES DAS OBRAS
Essa linguagem escolhida, a fotografia é como a pintura, a escultura ou a
gravura, que carrega a marca do seu autor, é possível que um observador atento
identifique a autoria de uma foto considerando características da imagem, como: a
temática, a luz, o ponto de vista, a composição, etc.
E nessa busca de criar um estilo pessoal, escolhemos a técnica de
macrofotografia buscando uma linguagem da estética do fragmento, trabalhando
com a captação de expressões faciais, deixando assim evidentes as texturas e
interferências no rosto.
O uso de um ambiente adequado para fotografar algo é fundamental para a
essencial obtenção de um bom resultado. Por isso, para o resultado final sair como
esperado foi utilizado lente macro, flash e um tripé.
A iluminação na macrofotografia é importante e fundamental, é um
componente que está estreitamente ligada à composição, ela funciona como um
elemento de condução do olhar. Mas o maior desafio é fazer com que haja
iluminação suficiente para definir o foco e, no mesmo tempo, distribuir a luz
igualmente para evitar sombras, fizemos vários testes (Fig. 20 e 21) para obter o
resultado esperado. O uso dos flashes atenua esses problemas citados desde que
essa luz chegue difusa ao objeto, usando papeis, papelão ou isopor.
43. Fig. 20 – Falta de Luz Fig. 21 – Excesso de luz
Para a luz chegar difusa e evitar sombras na fotografia fizemos um difusor de
papel vegetal para o flash (Fig. 22).
Fig. 22 – Difusor de papel vegetal
Na macrofotografia a profundidade de campo é diretamente afetada pela
abertura da lente: uma abertura grande torna nítido apenas o objeto focalizado, já
uma abertura muito pequena coloca em foco tudo o que está no primeiro plano e no
44. plano de fundo. Quanto mais fechado estiver o diafragma (f16, f22, etc.) maior será a
qualidade, a definição e a nitidez da imagem.
Conseqüentemente o obturador terá que ficar o máximo de tempo aberto para
captar a luz, pois o obturador e a abertura funcionam em conjunto. A velocidade do
obturador é o tempo em que ele permanece aberto; ela controla por quanto o tempo
a luz deverá atingir o filme. A velocidade do obturador é medida em frações de
segundo. No caso de close-up, como a abertura vai estar muito fechada, a entrada
de luz vai ser menor, compensa-se a falta de luz com a diminuição da velocidade do
obturador.
Entretanto, quanto menor a velocidade, maiores as possibilidades de a
fotografia sair tremida, isso ocorre pela movimentação da câmera enquanto o
obturador está aberto. Para que isso não aconteça, a câmera deve estar imóvel. Isso
pode ser conseguido apoiando a câmera numa superfície sólida ou utilizando um
tripé. É preciso muito esforço e paciência, mas o resultado final pode ser
surpreendente.
Para chegar a nossa poética fizemos varias experimentações: primeiro
tentamos fazer fotos abstratas (Fig. 23), depois trabalhamos com objetos tentando
criar composições diferentes (Fig. 24), mais para frente decidimos mexer com olhos
de gato (Fig. 25 e 26) e finalmente resolvemos trabalhar com partes do corpo
humano (Fig. 27 e 28), mas percebemos que ficaria mais interessante a nossa
poética se somente trabalhássemos com uma parte do corpo, então decidimos
capturar imagem do rosto, mais especificamente trabalhar com a boca que querendo
ou não nos transmite muita expressão e assim conseguimos chegar aos fragmentos
desejados. Trabalhamos com fotografias coloridas e preto e branco, então como
queríamos que se aproximasse do movimento pop trabalhamos com a fotografia
preto e branco e nela aplicamos primeiramente algumas cores (Fig. 29) acabamos
percebendo que precisava de mais alguma coisa então acrescentemos o grafismo
que foram feitos através de uma ferramenta do software Adobe Photoshop chamada
Brushes. (Fig. 30).
Com os Brushes podemos ajustar os grafismos para que as formas e volumes
que a fotografia contém não sumam quando eles são aplicados, sendo assim
ficando naturais como se fizessem parte do corpo-imagem fragmentado.
46. Fig. 25 – Olho I Fig. 26 – Olho II
Fig. 27 – Parte do corpo I Fig. 28 – Parte do corpo II
Fig. 29 – Experimentação P&B com aplicação de cor
47. Fig. 30 – Experimentação P&B com aplicação de cor e grafismo
Antes de chegarmos ao produto final primeiramente tiramos as fotografias no
formato RAW com uma câmera semi profissional, as imagens eram coloridas,
Depois eram passadas para o computador e seu formato era modificado para um
formato mais conhecido como TIFF que era um pouco mais leve que o anterior para
assim não poder perder muito de sua qualidade.
Em seguida abríamos as fotografias no Adobe Photoshop para começarmos a
manipulá-las. O processo começava criando se uma camada da imagem para
podermos alterarmos a cor para preto e branco, depois criavam se outras camadas
para aplicarmos as cores desejadas e os grafismos através da ferramenta brush.
Para que os grafismos ficassem naturais era preciso mexer na angulação deles
ajustando a imagem e também era mexido na opacidade para poder parecer como
se fossem tatuagens para que a imagem não perdesse suas texturas e volumes. E
por ultimo para finalizar a obra duplicamos a imagem e usamos um filtro chamado
Overlay para a imagem ficar com o brilho e o contraste desejado. Para dar uma
sensação de leveza e suavidade o suporte utilizado foi o acrílico. O processo feito
era o de adesivagem no acrílico e para ficar fixo na parede foi feito uma caixa atrás
para dar uma distância da parede.
48. Na primeira obra (Fig. 31) está presente a sensação de que a idéia de fazer
fragmentos de caras tinham haver com o pensamento sobre o corpo como algo que
você pode manipular, ou seja, da maneira como a boca esta sendo apertada e
exprimida acaba criando-se uma expressão diferente que não conseguiríamos fazer
sem a ajuda das mãos. E se observarmos as cores da bandeira americana que era
algo bem marcante no movimento artístico pop e com a aplicação das estrelas nas
unhas a sensação fica ainda maior. Sendo assim, dando a entender que a bandeira
americana esta sendo representada através desse fragmento.
Fig. 31 – Obra 1
Dimensões: 32 x 100 cm
A obra seguinte (Fig. 32) transmite uma idéia de como se ela estivesse
deixando as linhas saírem de sua boca e assim dando a sensação de vidro
quebrado com os cruzamentos das linhas. A cor utilizada na boca passa a sensação
de desejo e a cor utilizada nas unhas é muito semelhante à de um chiclete de Tutti
Frutti passando assim a vontade de mastigar um chiclete.
49. Fig. 32 – Obra 2
Dimensões: 40 x 100 cm
Já essa obra (Fig. 33) ela passa a sensação de que estivesse quebrando e
rachando sua pele no momento em que sua face é comprimida com as mãos. A
composição das cores está bem relacionada ao movimento Pop arte, pois são cores
vibrantes que acabam passando a sensação de poder sobre algo.
Fig. 33 – Obra 3
Dimensões: 55 x 100 cm
50. A última obra (Fig. 34) segue quase a mesma linha da primeira obra, dizemos isso
porque novamente precisou do auxilio das mãos para fazer uma expressão
diferente. Ela também esta bem ligada a Arte pop sendo bem representada pelas
cores, principalmente a cor vermelha aplicada nos lábios. Essa obra passa a
sensação de que realmente as bolhas estivessem sendo produzidas de dentro da
pessoa e sendo soltas pela boca.
Fig. 34 – Obra 4
Dimensões: 55 x 100 cm
51. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo dessa pesquisa foi apresentar a possibilidade que a
macrofotografia tem de fornecer uma imagem de aproximação gerando a
possibilidade da utilização da linguagem de fragmentos, com aplicação de cores e
de grafismos feitos através da manipulação digital para chegarmos o mais
semelhante possível da arte; as fotos são admiráveis e bem compostas, não são
somente restritas à documentação e pesquisas biológicas.
Ao longo do tempo cada fotógrafo cria a sua maneira própria de ver o mundo
que o rodeia. Procura formas de comunicar visualmente. Com o tempo, vai
adquirindo sensibilidade na arte de comunicar visualmente.
Neste projeto segui uma linha de estudos que caracteriza a minha forma de
fotografar. A macrofotografia possibilita imagens do cotidiano, mostrando aos nossos
olhos coisas que geralmente não prestamos muita atenção, coisas comuns que
acabam ficam maravilhosas depois de uma bela composição.
Para esse trabalho sair como esperado, fiz um estudo sobre tipo e direção de
luz, velocidade do obturador, abertura do diafragma, profundidade de campo,
fragmentos, movimento arte pop e sobre o corpo, pois tudo precisa estar
devidamente avaliado e ajustado.
Assim, esse trabalho reside no fato do espectador poder ―ler‖ detalhes
fotograficamente da cultura digital, em condições de livre interpretação, no tempo e
espaço que desejar.
52. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1996.
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Dinalivro, 2005.
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<http://www.macrofotografia.com.br/ >, acessado em 20/10/2008.
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<http://photo.digitalg.net/macrotext1.html>, acessado em 10/11/2008.
54. PAULA, Silas de. Arte fotográfica. Disponível em:
< http://forum.jokerartgallery.com/index.php?topic=360.0 > acessado em 17/04/2009.
SALLES, Filipe. “Breve História da fotografia”. Disponível em:
<www.mnemocine.com.br/fotografia/histfoto2.htm>, acessado em 30/07/2009
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<http://mnemoteca.blogspoy.com/2007/11/sobre-manipulacao-de-imagens.html>,
27/09/2009.
56. FRAGMENTOS DE IMAGENS NA CULTURA DIGITAL
Esta apresentação é o resultado de uma produção plástica na modalidade de
fotografia, que teve como tema ―Fragmentos de imagens na cultura digital, para
defesa do trabalho final de bacharelado em Artes Visuais.
Para a minha proposta de produção realizamos uma pesquisa teórica que
pudesse fundamentar nosso conhecimento e aprendizagem a respeito desta
linguagem, tanto no sentido do seu contexto histórico, como na sua aplicação na
prática artística como ferramenta técnica
O processo de criação de cada imagem passa pelo estudo detalhado da
técnica da macrofotografia, buscando captar expressões faciais evidenciando
texturas e interferências além da aplicação de cores e grafismos com o objetivo de
gerar experimentação como proposta de uma aproximação com o movimento da
Arte Pop.
Foram realizados quatro trabalhos em fotografia sendo que cada uma foi
manipulada digitalmente no software Adobe Photoshop, as imagens foram
adesivadas em placas de acrílico dando um ar de suavidade, leveza e delicadeza a
obra.
As obras apresentadas ressaltam os aspectos estético do movimento da arte
pop sendo representados através dos fragmentos de imagens realizados,
transformando tudo isso na poética de uma artista que buscou na fotografia uma
liberdade de expressão e que lhe proporcionasse um desejo de continuar criando e
desenvolver assim, seu próprio estilo.
57. CURRICULUM
Nome: Mariana Gomes de Souza
Local de Nascimento: Araraquara – SP 05/05/1988
Filiação: Osmar Dorico de Souza
Ana Lucia Gomes Silva de Souza
RG.: 001.565.534 SSP/MS
CPF.: 020.926.191-95
Endereço: Rua Bacaba, s/n, Quadra 01 Lote 01, Coophatrabalho
Telefone: (67) 3042-9953 / (67) 9258-7927 / (67) 84091906
Campo Grande – MS
FORMAÇÃO
Ensino Fundamental: ―Colégio Estadual Rui Barbosa‖;
Ensino Médio: ―Colégio Latino Decisivo‖;
Ensino Superior: Artes Visuais – Bacharelado UFMS.
ATIVIDADES EXTRACURRICULARES
Curso Profissionalizante (Cenaem–Centro Nacional de Aprendizagem Empresarial) -
2003: Técnicas Administrativas, Departamento Pessoal, Secretariado, Redação
Comercial, Marketing Pessoal e Relações Interpessoais.
Informática (Cenaem–Centro Nacional de Aprendizagem Empresarial) - 2003:
Windows 98, Word 2000, Excel 2000, Power Point 2000, Internet, Antivírus,
Compactador de Arquivos.
Oficina Criando Cores (Centro Cultural José Octávio Guizzo) – 07/07 a 16/07 de
2009.
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
2006 – TRIDIMENSIONAL
Friso
2007 – 22/05 a 09/06 – ESCULTURA
Cabeças
58. 2007 – 31/07 a 18/08 – ESCULTURA
Luz e Sombra
2007 – 16/10 a 03/11 – ESCULTURA
Produção Seriada
2077 – 20/11 a 01/12 – ESCULTURA
Assemblage
2007 – FUNDAMENTO DO DESENHO
Mandala
2008 – OFICINA DE DESIGN GRÁFICO
Cartaz
2008 – FUNDAMENTO DA CULTURA BRASILEIRA
Instalação Folclore
2008 – PESQUISA EM ARTE
Fotografia Macro
2008 – 06/11- DESENHO III
Maquete de Perspectiva
2009 – 28/11 a 29/11 – Apresentação de Dança (Performance)
―A Branca de Neve e os Sete Anões‖