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SOLDAGEM POR FRICÇÃO (FW)
&
FRICTION STIR WELDING (FSW)
AGOSTO (2013)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
MECÂNICA
Disciplina: Processos de Soldagem e Corte
Professor: Theophilo Moura Maciel
Aluno PPGEM: Jailson A. da Nóbrega
SOLDAGEM POR FRICÇÃO (FW)
Soldagem por Fricção 2
Histórico
• O processo de soldagem por fricção, também conhecido como
soldagem por atrito, tem o seu desenvolvimento reivindicado por
diversos países.
• Em 1929 foi registrada a primeira patente alemã; de 1939 a 1944 foi
registrada uma série de patentes sobre esse processo na Inglaterra.
• Ele foi introduzido na Rússia em 1956, e depois foram feitas
diversas inovações nos Estados Unidos da América, sendo
modificado e patenteado em 1966.
• Devido a essas patentes existem duas variantes no processo,
cujas diferenças estão no modo de geração de energia: a soldagem
por atrito convencional (russa) e a soldagem por atrito inercial
(americana).
Soldagem por Fricção 3
Características do processo
• Processo de união no estado sólido cuja ligação é produzida em
temperaturas menores do que a temperatura de fusão dos
materiais bases. ( classificação AWS)
• O aquecimento responsável pela união é gerado mecanicamente
por atrito entre as peças a serem soldadas. Esse aquecimento
ocorre devido a uma das peças (que está fixa) ser pressionada sobre
a outra peça que se encontra em alta rotação.
• O atrito entre as superfícies faz com que a temperatura aumente
rapidamente até atingir a temperatura de forjamento a quente da
liga, fazendo com que a massa se deforme plasticamente e flua em
função da aplicação de pressão e da força centrífuga, gerando
uma rebarba (flash).
Soldagem por Fricção 4
Características do processo
• Esse processo de soldagem é realizado em poucos segundos e as
propriedades mecânicas das junções são iguais ou superiores
às dos materiais envolvidos.
• A ZTA é extremamente pequena.
• Devido ao rápido aquecimento e resfriamento localizado do metal
dentro de um volume limitado sob aplicação de elevada pressão, o
processo de soldagem por fricção produz junções com estrutura
metalúrgica composta por grãos finos e equiaxiais.
• Altas propriedades mecânicas de tração, dobramento e impacto.
• Variação de dureza ao longo da ZTA é muito pequena e a resistência
à fadiga é pouco afetada principalmente quando após a soldagem
realizado um tratamento de têmpera e revenido.
Soldagem por Fricção
.
5
Características do processo
• O processo de soldagem por fricção permite soldar a maioria dos
materiais e dissimilares como Cu-Ni, Al-Aço, Bronze–Aço, Ti-Al,
Cerâmica-Al, Ni-Al, Ag-Cu, Ligas de Mg-Al, etc.
• È possível unir barras cilíndricas com diâmetros dentro da faixa de
3,0 mm a 200 mm (barras de aço ao carbono, sólidas), utilizando um
equipamento de soldagem por fricção fornecido comercialmente.
• Os equipamentos de soldagem modernos são automáticos, uma
vez a máquina ajustada de acordo com os parâmetros de soldagem
estabelecidos, podem ser produzidas milhares de peças com a
mesma qualidade.
Soldagem por Fricção 6
Tipos de fornecimento de energia
• Existem dois processos de fornecimento de energia para esta
tecnologia, que são:
Processo de Soldagem por Fricção Convencional (Russo)
Processo de Soldagem por Fricção Inercial (Americano)
Soldagem por Fricção 7
Tipos de fornecimento de energia: CONVENCIONAL
• A peça é fixada e rotacionada por uma unidade motora a uma velocidade pré-
determinada, e a outra peça é posicionada, alinhada e deslocada por meio de um
pistão hidráulico até tocar a peça que está girando.
Duas formas de controlar o fim da soldagem:
Terminar a solda no período pré-determinado
pelo projeto através de parâmetros constantes.
Levando em consideração a quantidade total de
deslocamento.
Soldagem por Fricção 8
Tipos de fornecimento de energia: INERCIAL
• No processo de soldagem por fricção inercial, uma peça é fixada ao volante com
grande momento de inércia e a outra peça é posicionada e alinhada com essa peça
por meio de um pistão hidráulico.
• O atrito entre as peças faz com que o material
atinja a temperatura de forjamento do material e
possibilite a junção dos materiais.
Soldagem por Fricção 9
Tipos de fornecimento de energia:
• Caso existam impurezas, inclusões ou defeitos no material serão arrastados pelas
linhas de fluxo originadas pela pressão que é aplicada.
Influem na resistência da
solda.
Inercial, há um maior entrela-
çamento das linhas de fluxo.
• Convencional elas são radiais porque, quando é aplicada a pressão final sobre a
junta, ela está praticamente imóvel. No processo de soldagem por atrito inercial elas
são espiraladas, pois a pressão é aplicada com a peça ainda em movimento radial.
Soldagem por Fricção 10
Tipos de fornecimento de energia:
• Ao final do processo de soldagem (método convencional e inercial), forma se o
“colar” (uma camada de material abrasivo gerado sobre a região da solda). Após um
curto período, a camada é esfriada pela temperatura ambiente, a máquina de
soldagem é ligada e faz com que as peças já soldadas girem novamente. Com o
auxílio de uma ferramenta de corte (uma lâmina), o colar é facilmente destacável da
peça acabada, fazendo com que a superfície da solda fique lisa.
Soldagem por Fricção 11
Comparações entre as duas variações do processo:
Soldagem por Fricção 12
Variáveis do Processo
• Tempo de soldagem convencional
é muito maior.
• Processo inercial, há um maior controle
da temperatura e o torque é muito maior
acarretando em ter garras mais eficientes.
Soldagem por Fricção 13
Variáveis do Processo
• A pressão controla o gradiente de temperatura e influência no torque
e na potência.
• Com o aumento de pressão há uma diminuição da ZTA.
• Deve se resaltar que a pressão depende do material a ser soldado.
• Variante convencional a duração de aquecimento deve ser controlado.
 Aquecimento excessivo aumenta o consumo do material.
 Aquecimento irregular pode gerar inclusões e regiões não unidas.
Soldagem por Fricção 14
Variáveis do Processo
• Ligas com baixo coeficiente de atrito não podem ser soldados. É o caso
dos bronzes ou latões com mais de 0,3% de Pb.
• Certos aços com inclusão de sulfetos de manganês também não podem
ser soldados devido a formação de fases frágeis da solda.
Soldagem por Fricção 15
Vantagens do processo
• Como as ligações entre os materiais ocorrem através de difusão e não por fusão, a
soldagem por fricção é capaz de soldar a maioria dos materiais, inclusive materiais
altamente dissimilares que não são possíveis por meio dos processos por fusão até o
momento.
• O equipamento de soldagem é automático, de simples operação e permite
repetibilidade, o que é extremamente importante para empresas que trabalham com
produção em série.
• As junções produzidas por esse processo possuem alta resistência mecânica das
soldas, permitindo a sua utilização em aplicações estruturais;
• Não é utilizado metal de adição, fluxo ou gases de proteção, que conciliado ao baixo
consumo de energia e rapidez na execução, representam baixo custo;
• O consumo de energia é mínimo se comparado com os processos por fusão, não
gera fumos ou vapores tóxicos nocivos ao meio ambiente;
• As junções obtidas por meio desse processo têm alta qualidade e são isentas de
defeitos superficiais como mordeduras, falta de fusão, respingos, trincas, porosidades,
etc., tão comuns aos processos de soldagem por fusão.
Soldagem por Fricção 16
Vantagens do processo
• Como a soldagem ocorre no estado sólido em baixa temperatura, preserva a
microestrutura da maioria dos materiais eliminando a necessidade de tratamento
térmico após a soldagem;
• Como o calor gerado por esse processo é pequeno, a temperatura na interface de
ligação fica abaixo do ponto de fusão, e não gera distorções na junta soldada.
• A zona termicamente afetada é relativamente estreita, se comparada aos outros
métodos. Pode ser ainda menor quando aplicado o método por inércia..
• O processo de soldagem pode ser controlado a distância (atualmente, até 4 km de
distância da unidade de soldagem), o que facilita sua aplicação em indústrias de
produtos perigosos ou até de grandes dimensões.
Soldagem por Fricção 17
Limitações do processo
• O custo do equipamento é elevado, sendo normalmente produzido em países como
India, Alemanha, Inglaterra e exportado para o Brasil;
• Os equipamentos são robustos, não permitem o transporte e manuseio em outros
locais de trabalho;
• Apresenta determinadas limitações quanto à geometria e dimensões das peças.
• Não permite a soldagem de materiais com baixo coeficiente de atrito, como
determinados ferros fundidos, bronzes, etc.;
• Limitado a certos tipos de juntas de topo, planas e angulares, devendo ser
perpendiculares e concêntricas em relação ao eixo de rotação, qualquer
desalinhamento das peças a serem unidas poderá comprometer a qualidade estrutural
da junção.
• Superfícies de materiais que sofreram tratamentos superficiais de carbonetação,
nitretação apresentam dificuldades para serem soldadas por fricção devido ao baixo
coeficiente de atrito e apresentarem baixa forjabilidade.
Soldagem por Fricção 18
Aplicação
• Válvula bimetálica:
Ponta e a cabeça fabricadas em material diferente, exposto a grandes esforços,
solda ductil e dura sem uma ZTA muito extensa.
Soldagem por Fricção 19
Aplicação
Soldagem por Fricção 20
Friction Stir Welding (FSW)
Friction Stir Welding 21
• Friction Stir Welding (FSW) foi inventado por Thomas Wayne no
TWI (The Welding Institute), Inglaterra no ano de 1991.
• É um processo de estado sólido, a ligação entre os materiais
ocorre abaixo do ponto de fusão, com a ajuda de pressão.
• foi inicialmente aplicada às ligas de Alumínio.
Friction Stir Welding 22
• Uma ferramenta rotativa não consumível é colocada sobre dos
materiais a serem soldados, em seguida, o pino central, ou sonda, é
posto em contato com as duas peças a serem unidas. A rotação da
ferramenta aquece por atrito os materiais que se encontram em
contato com a ferramenta, se deslocando ao longo da linha da junta,
o material é arrastada em torno deste pino, de modo a eliminar a
interface.
Friction Stir Welding 23
• Durante o processo de FSW, o material sofre uma deformação
plástica intensa a uma elevada temperatura resultando na
geração de finos e equiaxial recristalizados. A microestrutura
conduz a boas propriedades mecânicas.
• Os parâmetros de soldagem, geometria da ferramenta e design de
articulação exercem efeito significativo sobre o padrão de
fluxo de material e a temperatura de distribuição, de forma a
influenciar na evolução da microestrutura do material.
• Soldagem de espessuras variando de 1,2 mm a 50 mm, numa
única passagem, a mais de 75 milímetros quando utilizado de
ambos os lados.
• Apropriado para a Soldagem de Al e ligas, Mg e ligas, Cu e ligas,
Ti e ligas de aço, e união de ligas de matérias dissimilares.
Friction Stir Welding 24
• A geometria da ferramenta é o aspecto de maior influência do
processo de desenvolvimento, ela desempenha um papel crítico
no fluxo de material e, por sua vez controla a velocidade de
deslocamento no qual FSW pode ser conduzida.
• A rotação da ferramenta resulta na agitação e na mistura de
material em torno do pino de rotação, maiores taxas de rotação
da ferramenta geram temperatura mais alta por causa do maior
aquecimento por atrito.
Friction Stir Welding 25
VANTAGENS DO PROCESSO
• Processo de alta qualidade com nenhuma porosidade, que
resultante da fusão.
• Boas propriedades mecânicas para ligas de alumínio de
qualidade igual ou excede as obtidas por processos concorrentes.
• O processo é ecologicamente correta, pois não há geração
fumos, respingos, radiação UV, gases de proteção e materiais
de adição.
• Utiliza a tecnologia de máquinas-ferramenta, portanto, fácil de
automatizar.
• Solda em todas as posições.
Friction Stir Welding 26
LIMITAÇÕES DO PROCESSO
• Não tem a flexibilidade de processos manuais e ao arco por
exemplo, FSW não pode ser utilizada quando é necessária a
deposição de metal.
• Alto custo de processo e importação de equipamento.
• Maior controle no alinhamento dos materiais.
• Superfície livre de irregularidades.
Friction Stir Welding 27
APLICAÇÃO
• Indústria Aeroespacial
• Construção naval
• Indústria ferroviária
• Grandes tanques de combustível e outros recipientes para
veículos espaciais, plataformas de carga para balsas de alta
velocidade, vagões.
• Indústria automotiva devido o aumento da utilização de
alumínio, e soldagem de materiais dissimilares. (painel, chassi e
suspensão)
Friction Stir Welding 28
Bibliografia:
Wainer, E., Brandi, S. D., de melo F.D.H. “ SOLDAGEM PROCESSOS E METALURGIA” pp
317- 334 Editora Blucher.
Bracarense, A. Q “PROCESSO DE SOLDAGEM POR FRICÇÃO – FW “ Universidade Federal de
Minas Gerais Grupo de Robótica, Soldagem e Simulação
Mota “TÉCNICA DE SOLDAGEM POR FRICÇÃO”UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ –
UFPA INSTITUTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
TECNOLOGIA DE SOLDAGEM.
Alves, Eder Paduan. Junções de materiais dissimilares utilizando o processo de soldagem por
Fricção rotativa / Eder Paduan Alves. – São José dos Campos : INPE, 2010.
<http://www.azom.com/article.aspx?ArticleID=1170> Acesso em: 20 Ago. 2013
<http://fsrl.byu.edu/presentations/Dual%20Phase%20Steel.pdf> Acesso em: 20 Ago. 2013
R.S. Mishra Z.Y. Ma “Friction stir welding and processing” Materials Science and Engineering ed
50 2005
Friction Stir Welding 29
Obrigado.
Friction Stir Welding 30

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Soldagem pro fricção e Friction Stir Welding

  • 1. SOLDAGEM POR FRICÇÃO (FW) & FRICTION STIR WELDING (FSW) AGOSTO (2013) UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA Disciplina: Processos de Soldagem e Corte Professor: Theophilo Moura Maciel Aluno PPGEM: Jailson A. da Nóbrega
  • 2. SOLDAGEM POR FRICÇÃO (FW) Soldagem por Fricção 2
  • 3. Histórico • O processo de soldagem por fricção, também conhecido como soldagem por atrito, tem o seu desenvolvimento reivindicado por diversos países. • Em 1929 foi registrada a primeira patente alemã; de 1939 a 1944 foi registrada uma série de patentes sobre esse processo na Inglaterra. • Ele foi introduzido na Rússia em 1956, e depois foram feitas diversas inovações nos Estados Unidos da América, sendo modificado e patenteado em 1966. • Devido a essas patentes existem duas variantes no processo, cujas diferenças estão no modo de geração de energia: a soldagem por atrito convencional (russa) e a soldagem por atrito inercial (americana). Soldagem por Fricção 3
  • 4. Características do processo • Processo de união no estado sólido cuja ligação é produzida em temperaturas menores do que a temperatura de fusão dos materiais bases. ( classificação AWS) • O aquecimento responsável pela união é gerado mecanicamente por atrito entre as peças a serem soldadas. Esse aquecimento ocorre devido a uma das peças (que está fixa) ser pressionada sobre a outra peça que se encontra em alta rotação. • O atrito entre as superfícies faz com que a temperatura aumente rapidamente até atingir a temperatura de forjamento a quente da liga, fazendo com que a massa se deforme plasticamente e flua em função da aplicação de pressão e da força centrífuga, gerando uma rebarba (flash). Soldagem por Fricção 4
  • 5. Características do processo • Esse processo de soldagem é realizado em poucos segundos e as propriedades mecânicas das junções são iguais ou superiores às dos materiais envolvidos. • A ZTA é extremamente pequena. • Devido ao rápido aquecimento e resfriamento localizado do metal dentro de um volume limitado sob aplicação de elevada pressão, o processo de soldagem por fricção produz junções com estrutura metalúrgica composta por grãos finos e equiaxiais. • Altas propriedades mecânicas de tração, dobramento e impacto. • Variação de dureza ao longo da ZTA é muito pequena e a resistência à fadiga é pouco afetada principalmente quando após a soldagem realizado um tratamento de têmpera e revenido. Soldagem por Fricção . 5
  • 6. Características do processo • O processo de soldagem por fricção permite soldar a maioria dos materiais e dissimilares como Cu-Ni, Al-Aço, Bronze–Aço, Ti-Al, Cerâmica-Al, Ni-Al, Ag-Cu, Ligas de Mg-Al, etc. • È possível unir barras cilíndricas com diâmetros dentro da faixa de 3,0 mm a 200 mm (barras de aço ao carbono, sólidas), utilizando um equipamento de soldagem por fricção fornecido comercialmente. • Os equipamentos de soldagem modernos são automáticos, uma vez a máquina ajustada de acordo com os parâmetros de soldagem estabelecidos, podem ser produzidas milhares de peças com a mesma qualidade. Soldagem por Fricção 6
  • 7. Tipos de fornecimento de energia • Existem dois processos de fornecimento de energia para esta tecnologia, que são: Processo de Soldagem por Fricção Convencional (Russo) Processo de Soldagem por Fricção Inercial (Americano) Soldagem por Fricção 7
  • 8. Tipos de fornecimento de energia: CONVENCIONAL • A peça é fixada e rotacionada por uma unidade motora a uma velocidade pré- determinada, e a outra peça é posicionada, alinhada e deslocada por meio de um pistão hidráulico até tocar a peça que está girando. Duas formas de controlar o fim da soldagem: Terminar a solda no período pré-determinado pelo projeto através de parâmetros constantes. Levando em consideração a quantidade total de deslocamento. Soldagem por Fricção 8
  • 9. Tipos de fornecimento de energia: INERCIAL • No processo de soldagem por fricção inercial, uma peça é fixada ao volante com grande momento de inércia e a outra peça é posicionada e alinhada com essa peça por meio de um pistão hidráulico. • O atrito entre as peças faz com que o material atinja a temperatura de forjamento do material e possibilite a junção dos materiais. Soldagem por Fricção 9
  • 10. Tipos de fornecimento de energia: • Caso existam impurezas, inclusões ou defeitos no material serão arrastados pelas linhas de fluxo originadas pela pressão que é aplicada. Influem na resistência da solda. Inercial, há um maior entrela- çamento das linhas de fluxo. • Convencional elas são radiais porque, quando é aplicada a pressão final sobre a junta, ela está praticamente imóvel. No processo de soldagem por atrito inercial elas são espiraladas, pois a pressão é aplicada com a peça ainda em movimento radial. Soldagem por Fricção 10
  • 11. Tipos de fornecimento de energia: • Ao final do processo de soldagem (método convencional e inercial), forma se o “colar” (uma camada de material abrasivo gerado sobre a região da solda). Após um curto período, a camada é esfriada pela temperatura ambiente, a máquina de soldagem é ligada e faz com que as peças já soldadas girem novamente. Com o auxílio de uma ferramenta de corte (uma lâmina), o colar é facilmente destacável da peça acabada, fazendo com que a superfície da solda fique lisa. Soldagem por Fricção 11
  • 12. Comparações entre as duas variações do processo: Soldagem por Fricção 12
  • 13. Variáveis do Processo • Tempo de soldagem convencional é muito maior. • Processo inercial, há um maior controle da temperatura e o torque é muito maior acarretando em ter garras mais eficientes. Soldagem por Fricção 13
  • 14. Variáveis do Processo • A pressão controla o gradiente de temperatura e influência no torque e na potência. • Com o aumento de pressão há uma diminuição da ZTA. • Deve se resaltar que a pressão depende do material a ser soldado. • Variante convencional a duração de aquecimento deve ser controlado.  Aquecimento excessivo aumenta o consumo do material.  Aquecimento irregular pode gerar inclusões e regiões não unidas. Soldagem por Fricção 14
  • 15. Variáveis do Processo • Ligas com baixo coeficiente de atrito não podem ser soldados. É o caso dos bronzes ou latões com mais de 0,3% de Pb. • Certos aços com inclusão de sulfetos de manganês também não podem ser soldados devido a formação de fases frágeis da solda. Soldagem por Fricção 15
  • 16. Vantagens do processo • Como as ligações entre os materiais ocorrem através de difusão e não por fusão, a soldagem por fricção é capaz de soldar a maioria dos materiais, inclusive materiais altamente dissimilares que não são possíveis por meio dos processos por fusão até o momento. • O equipamento de soldagem é automático, de simples operação e permite repetibilidade, o que é extremamente importante para empresas que trabalham com produção em série. • As junções produzidas por esse processo possuem alta resistência mecânica das soldas, permitindo a sua utilização em aplicações estruturais; • Não é utilizado metal de adição, fluxo ou gases de proteção, que conciliado ao baixo consumo de energia e rapidez na execução, representam baixo custo; • O consumo de energia é mínimo se comparado com os processos por fusão, não gera fumos ou vapores tóxicos nocivos ao meio ambiente; • As junções obtidas por meio desse processo têm alta qualidade e são isentas de defeitos superficiais como mordeduras, falta de fusão, respingos, trincas, porosidades, etc., tão comuns aos processos de soldagem por fusão. Soldagem por Fricção 16
  • 17. Vantagens do processo • Como a soldagem ocorre no estado sólido em baixa temperatura, preserva a microestrutura da maioria dos materiais eliminando a necessidade de tratamento térmico após a soldagem; • Como o calor gerado por esse processo é pequeno, a temperatura na interface de ligação fica abaixo do ponto de fusão, e não gera distorções na junta soldada. • A zona termicamente afetada é relativamente estreita, se comparada aos outros métodos. Pode ser ainda menor quando aplicado o método por inércia.. • O processo de soldagem pode ser controlado a distância (atualmente, até 4 km de distância da unidade de soldagem), o que facilita sua aplicação em indústrias de produtos perigosos ou até de grandes dimensões. Soldagem por Fricção 17
  • 18. Limitações do processo • O custo do equipamento é elevado, sendo normalmente produzido em países como India, Alemanha, Inglaterra e exportado para o Brasil; • Os equipamentos são robustos, não permitem o transporte e manuseio em outros locais de trabalho; • Apresenta determinadas limitações quanto à geometria e dimensões das peças. • Não permite a soldagem de materiais com baixo coeficiente de atrito, como determinados ferros fundidos, bronzes, etc.; • Limitado a certos tipos de juntas de topo, planas e angulares, devendo ser perpendiculares e concêntricas em relação ao eixo de rotação, qualquer desalinhamento das peças a serem unidas poderá comprometer a qualidade estrutural da junção. • Superfícies de materiais que sofreram tratamentos superficiais de carbonetação, nitretação apresentam dificuldades para serem soldadas por fricção devido ao baixo coeficiente de atrito e apresentarem baixa forjabilidade. Soldagem por Fricção 18
  • 19. Aplicação • Válvula bimetálica: Ponta e a cabeça fabricadas em material diferente, exposto a grandes esforços, solda ductil e dura sem uma ZTA muito extensa. Soldagem por Fricção 19
  • 21. Friction Stir Welding (FSW) Friction Stir Welding 21
  • 22. • Friction Stir Welding (FSW) foi inventado por Thomas Wayne no TWI (The Welding Institute), Inglaterra no ano de 1991. • É um processo de estado sólido, a ligação entre os materiais ocorre abaixo do ponto de fusão, com a ajuda de pressão. • foi inicialmente aplicada às ligas de Alumínio. Friction Stir Welding 22
  • 23. • Uma ferramenta rotativa não consumível é colocada sobre dos materiais a serem soldados, em seguida, o pino central, ou sonda, é posto em contato com as duas peças a serem unidas. A rotação da ferramenta aquece por atrito os materiais que se encontram em contato com a ferramenta, se deslocando ao longo da linha da junta, o material é arrastada em torno deste pino, de modo a eliminar a interface. Friction Stir Welding 23
  • 24. • Durante o processo de FSW, o material sofre uma deformação plástica intensa a uma elevada temperatura resultando na geração de finos e equiaxial recristalizados. A microestrutura conduz a boas propriedades mecânicas. • Os parâmetros de soldagem, geometria da ferramenta e design de articulação exercem efeito significativo sobre o padrão de fluxo de material e a temperatura de distribuição, de forma a influenciar na evolução da microestrutura do material. • Soldagem de espessuras variando de 1,2 mm a 50 mm, numa única passagem, a mais de 75 milímetros quando utilizado de ambos os lados. • Apropriado para a Soldagem de Al e ligas, Mg e ligas, Cu e ligas, Ti e ligas de aço, e união de ligas de matérias dissimilares. Friction Stir Welding 24
  • 25. • A geometria da ferramenta é o aspecto de maior influência do processo de desenvolvimento, ela desempenha um papel crítico no fluxo de material e, por sua vez controla a velocidade de deslocamento no qual FSW pode ser conduzida. • A rotação da ferramenta resulta na agitação e na mistura de material em torno do pino de rotação, maiores taxas de rotação da ferramenta geram temperatura mais alta por causa do maior aquecimento por atrito. Friction Stir Welding 25
  • 26. VANTAGENS DO PROCESSO • Processo de alta qualidade com nenhuma porosidade, que resultante da fusão. • Boas propriedades mecânicas para ligas de alumínio de qualidade igual ou excede as obtidas por processos concorrentes. • O processo é ecologicamente correta, pois não há geração fumos, respingos, radiação UV, gases de proteção e materiais de adição. • Utiliza a tecnologia de máquinas-ferramenta, portanto, fácil de automatizar. • Solda em todas as posições. Friction Stir Welding 26
  • 27. LIMITAÇÕES DO PROCESSO • Não tem a flexibilidade de processos manuais e ao arco por exemplo, FSW não pode ser utilizada quando é necessária a deposição de metal. • Alto custo de processo e importação de equipamento. • Maior controle no alinhamento dos materiais. • Superfície livre de irregularidades. Friction Stir Welding 27
  • 28. APLICAÇÃO • Indústria Aeroespacial • Construção naval • Indústria ferroviária • Grandes tanques de combustível e outros recipientes para veículos espaciais, plataformas de carga para balsas de alta velocidade, vagões. • Indústria automotiva devido o aumento da utilização de alumínio, e soldagem de materiais dissimilares. (painel, chassi e suspensão) Friction Stir Welding 28
  • 29. Bibliografia: Wainer, E., Brandi, S. D., de melo F.D.H. “ SOLDAGEM PROCESSOS E METALURGIA” pp 317- 334 Editora Blucher. Bracarense, A. Q “PROCESSO DE SOLDAGEM POR FRICÇÃO – FW “ Universidade Federal de Minas Gerais Grupo de Robótica, Soldagem e Simulação Mota “TÉCNICA DE SOLDAGEM POR FRICÇÃO”UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA INSTITUTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA TECNOLOGIA DE SOLDAGEM. Alves, Eder Paduan. Junções de materiais dissimilares utilizando o processo de soldagem por Fricção rotativa / Eder Paduan Alves. – São José dos Campos : INPE, 2010. <http://www.azom.com/article.aspx?ArticleID=1170> Acesso em: 20 Ago. 2013 <http://fsrl.byu.edu/presentations/Dual%20Phase%20Steel.pdf> Acesso em: 20 Ago. 2013 R.S. Mishra Z.Y. Ma “Friction stir welding and processing” Materials Science and Engineering ed 50 2005 Friction Stir Welding 29