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SISTEMAS DE INFORMAÇÕES,
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E
QUALIDADE DE VIDA
Objetivos
 Oportunizar a compreensão da necessidade de um
sistema de informações na Gestão de Pessoas,
 Descrever os sistemas de informações gerenciais;
 Mostrar a conceituação, as potencialidades e os
diversos métodos de avaliação de desempenho;
 Abordar a qualidade de vida no trabalho, quais as suas
bases teóricas e quais as características necessárias
para implantação de um programa de qualidade de vida
no trabalho.
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
EM GESTÃO DE PESSOAS
 sistema planejado para colher, processar,
armazenar e disseminar informações a
respeito dos recursos humanos, de modo
a permitir a tomada de decisões eficazes
pelos gerentes envolvidos.
Banco de Dados para o SI em RH
Fonte: CHIAVENATO, 2005.
Avaliação do
desempenho humano
Avaliação de Desempenho (AD)
Processo da gestão de pessoas que consiste na
utilização de métodos e ferramentas eficazes
para avaliar como estão se desenvolvendo os
empregados e a própria organização.
AD e a Gestão de Pessoas
 Planejamento de recursos humanos;
 Recrutamento e seleção de novos
empregados
 Identificar necessidades de treinamento;
 Definir a contribuição de cada empregado
para o sucesso da organização;
AD e a Gestão de Pessoas
 Descobrir novos talentos e possibilidades de
crescimento na organização;
 Orientar os empregados sobre o
desenvolvimento de suas carreiras na
organização;
 Subsidiar decisões de promoções e
transferências, de acordo com as características
dos empregados e de suas funções;
 Políticas de administração salarial ou de
compensação.
Fatores que afetam o
desempenho no cargo
FONTE: CHIAVENATO, 2007.
Diretrizes para AD
 A avaliação deve cobrir não somente o
desempenho dentro do cargo ocupado, como
também o alcance de metas e objetivos.
 A avaliação deve enfatizar o indivíduo no cargo
e não a impressão a respeito dos hábitos
pessoais observados no trabalho.
Diretrizes para a AD
 A avaliação deve ser aceita por ambas as
partes: avaliador e avaliado. Ambos devem
estar de acordo que a avaliação deve trazer
algum benefício para a organização e para o
funcionário.
 A avaliação do desempenho deve ser utilizada
para melhorar a produtividade do indivíduo
dentro da organização, tornando-o melhor
equipado para produzir com eficácia e eficiência
Principais falhas da AD
Tradicionalmente baseia-se na idéia de
superioridade de uma pessoa em relação às
demais.
Pode abalar a auto-estima dos indivíduos e
fomentar a competição não saudável entre os
funcionários.
Por vezes há definição inadequada ou falta
de esclarecimento quanto aos objetivos da
AD.
Principais falhas da AD
Baixo nível de envolvimento dos níveis
estratégico e gerencial da organização;
Avaliações pontuais;
Exclusão dos funcionários do processo de
planejamento;
Algumas práticas de avaliação limitam a
criatividade, a iniciativa, a ousadia, elementos
indispensáveis para enfrentar o atual cenário
organizacional.
Métodos de Avaliação de
Desempenho
Escalas Gráficas
Incidentes críticos
Comparativo
Escolha forçada
Ensaio
Avaliação 360 Graus
Método da Escala Gráfica
 Formulário de dupla entrada no qual as linhas
representam os fatores que estão sendo
avaliados e as colunas os graus de avaliação.
 Fatores correspondem as características que se
deseja avaliar em cada funcionário.
 Os graus de variação indicam quão satisfatório
é o desempenho do indivíduo em relação a
cada fator.
Avaliação de Desempenho
Nome: Data:
Cargo: Setor:
Fatores
Categorias de Avaliação
Ótimo Bom Regular Fraco
Quantidade de trabalho
Qualidade do trabalho
Assiduidade
Pontualidade
Conhecimento do
trabalho
Cooperação
FONTE: GIL, 2001.
Método da escala gráfica
 VANTAGENS:
 Facilidade de planejamento e de construção do
instrumento
 Simplicidade e facilidade de compreensão e de
utilização
 Visão gráfica e global dos fatores de avaliação
envolvidos
 Facilidade na comparação dos resultados de vários
funcionários
 Proporciona fácil retroação de dados ao avaliado.
Método da escala gráfica
 DESVANTAGENS:
Superficialidade e subjetividade na avaliação do
desempenho
Peca pela categorização e homogeneização das
características
Limitação dos fatores de avaliação
Rigidez e reducionismo.
Nenhuma participação ativa do funcionário avaliado.
Avalia apenas o desempenho passado.
Método dos incidentes críticos
 Técnica Sistemática por meio da qual o
supervisor imediato observa e registra os
fatos excepcionalmente positivos e
negativos a respeito do desempenho de
seus subordinados.
Método dos incidentes críticos
FONTE: CHIAVENATO, 2005.
Método dos incidentes críticos
 VANTAGENS
 Avalia o desempenho excepcionalmente bom
e excepcionalmente ruim.
 Enfatiza os aspectos excepcionais do
desempenho. As exceções positivas devem
ser realçadas e melhor aplicadas, enquanto
as exceções negativas devem ser eliminadas
ou corrigidas.
 Método de fácil montagem e fácil utilização.
Método dos incidentes críticos
 DESVANTAGENS
Não se preocupa com aspectos normais do
desempenho.
Peca por fixar-se em poucos aspectos do
desempenho. Daí, sua tendenciosidade e
parcialidade.
Método da Escolhas forçadas
 O instrumento contém várias frases sobre o
desempenho do empregado e o avaliador
escolhe as que melhor identificam o
desempenho de cada um deles.
 O avaliador é forçado a considerar somente os
aspectos do trabalho, baseado nas frases a
escolher.
Método da Escolhas forçadas
FONTE: CHIAVENATO, 2008.
Método da Escolhas forçadas
 VANTAGENS:
 Evita o efeito de generalização (hallo efect)
na avaliação.
 Tira a influência pessoal do avaliador, isto é,
a subjetividade.
 Não requer treinamento dos avaliadores para
sua aplicação.
Método da Escolhas forçadas
 DESVANTAGENS:
 Complexidade no planejamento e na construção do
instrumento.
 Não proporciona uma visão global dos resultados da
avaliação.
 Não provoca retroação de dados, nem permite
comparações.
 Técnica pouco conclusiva a respeito dos resultados.
 Nenhuma participação ativa do avaliado.
Método Comparativo
 Consiste em comparações entre dois
empregados ou entre o empregado e o
grupo onde ele atua, para uma
classificação dos empregados quanto
àqueles fatores escolhidos.
Método do Ensaio
 Método subjetivo, no qual o avaliador
escreve pequenas redações sobre o
desempenho do empregado nas
atividades desenvolvidas por ele, no
período determinado.
Método do Ensaio
 VANTAGEM:
 Excelente oportunidade para destacar as
características singulares do funcionário
avaliado.
Método do Ensaio
 DESVANTAGENS:
Requer disponibilidade e tempo para elaborar
a redação
A qualidade da avaliação do desempenho
pode ser influenciada pelas habilidades de
escrita do supervisor e pelo estilo de redação.
Forte tendência à subjetividade.
Avaliação 360 Graus
Cada empregado recebe feedback de quase
todas as pessoas que tenham contato com ele,
como subordinados, superiores, colegas de
trabalho, clientes externos e internos,
fornecedores etc. Seu nome é inspirado nessa
dimensão, pois todos avaliam todos.
Avaliação 360 Graus
 Proporciona aos funcionários a visão mais
precisa possível, com pareceres de todos os
ângulos: supervisores, colegas, subordinados,
clientes e outros.
 Mais de 90% das empresas entre as 1.000 da
revista Fortune têm implantado a avaliação 360
graus.
Avaliação 360 Graus
 VANTAGENS:
• É mais abrangente; reúne várias perspectivas;
• A qualidade das informações tende a ser melhor;
• Pode suavizar noções tendenciosas/preconceitos,
visto que o feedback vem de mais pessoas;
• O feedback dos colegas e de outros pode
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funcionário
Avaliação 360 Graus
 DESVANTAGENS
O sistema é complexo na combinação de todas as
respostas;
O feedback pode ser intimidante e causar
ressentimento;
Pode haver opiniões conflitantes, embora precisas,
de cada ponto de vista respectivo;
Os funcionários podem tramar ou jogar com o
sistema;
Os avaliadores podem não se responsabilizar por
suas avaliações, se elas forem anônimas.
Critérios para escolha do método
de avaliação:
Qual o objetivo da avaliação?
Quem será avaliado?
Quem irá avaliar?
Qual a técnica a ser utilizada?
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serão utilizados?
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avaliação?
Qualidade de vida e
Saúde no trabalho
Contextualizando
 No atual contexto competitivo, a QVT vem
ganhando espaço como valor intrínseco
das práticas de competitividade
concomitantemente ao bem-estar
organizacional.
Qualidade de vida
 Para as pessoas, a qualidade de vida é a
percepção de bem-estar, a partir das
necessidades individuais, ambiente social
e econômico e expectativas de vida.
Conceitos de QVT no trabalho
 “ Conjunto de ações no sentido de
implantar melhorias e inovações
gerenciais, tecnológicas e estruturais no
ambiente de trabalho, alinhada e
construída na cultura organizacional, com
prioridade absoluta para o bem-estar das
pessoas na organização” (LIMONGI-
FRANÇA, 2008).
Qualidade de vida no Trabalho
 Representa hoje a necessidade de
valorização das condições de trabalho, da
definição de procedimentos da tarefa em
si, do cuidado com o ambiente físico e dos
bons padrões de relacionamento.
QVT
 Do ponto de vista da pessoas, representa
a necessidade de valorização do
significado do trabalho e do cargo
ocupado.
Qualidade de Vida no Trabalho
A pessoa por inteiro: biologia, psicológica e social.
O comportamento das pessoas apresenta variadas combinações e
intensidades nestas três dimensões e pode ser mais acentuado em uma
delas, embora todas sejam transdependentes.
Evolução histórica
 Walton (1973)
 QVT como algo além dos objetivos da
legislação trabalhista , surgido no começo do
século XX com a regulamentação do trabalho
de menores da jornada de trabalho e
descanso semanal e das indenizações por
acidentes de trabalho.
Evolução histórica
 Walton (1976)
• QVT procurando gerar uma organização mais
humanizada, na qual o trabalho evolva
relativo grau de responsabilidade e de
autonomia.
Evolução histórica
 Walton (1976)
 Oito categorias para avaliar a QVT :
Remuneração justa e adequada
Segurança e salubridade do trabalho
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Leis e normas sociais
Trabalho e vida privada
Significado social da atividade do empregado
Evolução histórica
 Hackman & Oldham (1975)
 Avaliaram os aspectos que proporcionam estados
psicológicos críticos vividos pelas pessoas em sua
relação de trabalho.
Esses estados críticos são:
a percepção do indivíduo sobre o produto de seu trabalho;
a percepção da responsabilidade que tem pelos resultados de
seu trabalho e
o nível de conhecimento e entendimento que tem sobre os
resultados alcançados pela realização de seu trabalho.
Evolução histórica
 Westley (1979)
 analisa a QVT por meio de quatro indicadores
fundamentais:
• o econômico,
• o político,
• o sociológico
• o psicológico
Contribuição das ciências para a
QVT
Administração
Economia
Sociologia
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Ergonomia
Ecologia
Engenharia
Saúde
QVT
Níveis de atuação da G-QVT
Gestão Estratégica de QVT
Gestão Gerencial de QVT
Gestão Operacional de QVT
Declarada na missão
e
Política da empresa
Responsabilidade do
nível hierárquico
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produtividade.
Ações específicas
não alinhadas aos
propósitos de
competitividade
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CRITÉRIOS FOCO
Organizacional Imagem, T&D, Processos e Tecnologia, Comitês
de Decisão, Ausência de burocracia, rotinas de
pessoal.
Biológico CIPA, controle de riscos ergonômicos,
ambulatório médico, ginástica laboral, refeições,
saúde.
Psicológico Recrutamento e Seleção, Avaliação de
Desempenho, Clima organizacional, Carreira,
Salário, Vida Pessoal.
Social Convênios Comerciais, Tempo Livre(lazer), filhos,
cesta básica, previdência privada, financiamento
de cursos.
A atual G-QVT
 Na última década, a G-QVT das empresas
ascendeu de forma contínua e cada vez
mais abrangente. Iniciou com
características essencialmente
operacionais e legisladas e está evoluindo
para ações corporativas estratégicas.
 Apenas 50% dos executivos
chegam ao final da semana com a
sensação de dever cumprido
 Dificuldade para conciliar família e
trabalho é um dos fatores que
mais tira o sono dos executivos
Efeitos colaterais
 Brasil ocupa o 2º lugar no ranking
de países onde os profissionais
mais desenvolvem doenças devido
à tensão do trabalho.
 Três em cada dez brasileiros
sofrem problemas de saúde por
causa do estresse no trabalho.
Efeitos colaterais
 Pressão por resultados e sobrecarga
aumentam consumo de drogas e álcool: há
empresas em que 5% dos funcionários são
dependentes químicos
 Gastos com saúde representam a segunda
maior despesa das empresas
Efeitos colaterais
O Stress na era pós-industrial
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  • 1. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES, AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E QUALIDADE DE VIDA
  • 2. Objetivos  Oportunizar a compreensão da necessidade de um sistema de informações na Gestão de Pessoas,  Descrever os sistemas de informações gerenciais;  Mostrar a conceituação, as potencialidades e os diversos métodos de avaliação de desempenho;  Abordar a qualidade de vida no trabalho, quais as suas bases teóricas e quais as características necessárias para implantação de um programa de qualidade de vida no trabalho.
  • 3. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM GESTÃO DE PESSOAS  sistema planejado para colher, processar, armazenar e disseminar informações a respeito dos recursos humanos, de modo a permitir a tomada de decisões eficazes pelos gerentes envolvidos.
  • 4. Banco de Dados para o SI em RH Fonte: CHIAVENATO, 2005.
  • 6. Avaliação de Desempenho (AD) Processo da gestão de pessoas que consiste na utilização de métodos e ferramentas eficazes para avaliar como estão se desenvolvendo os empregados e a própria organização.
  • 7. AD e a Gestão de Pessoas  Planejamento de recursos humanos;  Recrutamento e seleção de novos empregados  Identificar necessidades de treinamento;  Definir a contribuição de cada empregado para o sucesso da organização;
  • 8. AD e a Gestão de Pessoas  Descobrir novos talentos e possibilidades de crescimento na organização;  Orientar os empregados sobre o desenvolvimento de suas carreiras na organização;  Subsidiar decisões de promoções e transferências, de acordo com as características dos empregados e de suas funções;  Políticas de administração salarial ou de compensação.
  • 9. Fatores que afetam o desempenho no cargo FONTE: CHIAVENATO, 2007.
  • 10. Diretrizes para AD  A avaliação deve cobrir não somente o desempenho dentro do cargo ocupado, como também o alcance de metas e objetivos.  A avaliação deve enfatizar o indivíduo no cargo e não a impressão a respeito dos hábitos pessoais observados no trabalho.
  • 11. Diretrizes para a AD  A avaliação deve ser aceita por ambas as partes: avaliador e avaliado. Ambos devem estar de acordo que a avaliação deve trazer algum benefício para a organização e para o funcionário.  A avaliação do desempenho deve ser utilizada para melhorar a produtividade do indivíduo dentro da organização, tornando-o melhor equipado para produzir com eficácia e eficiência
  • 12. Principais falhas da AD Tradicionalmente baseia-se na idéia de superioridade de uma pessoa em relação às demais. Pode abalar a auto-estima dos indivíduos e fomentar a competição não saudável entre os funcionários. Por vezes há definição inadequada ou falta de esclarecimento quanto aos objetivos da AD.
  • 13. Principais falhas da AD Baixo nível de envolvimento dos níveis estratégico e gerencial da organização; Avaliações pontuais; Exclusão dos funcionários do processo de planejamento; Algumas práticas de avaliação limitam a criatividade, a iniciativa, a ousadia, elementos indispensáveis para enfrentar o atual cenário organizacional.
  • 14. Métodos de Avaliação de Desempenho Escalas Gráficas Incidentes críticos Comparativo Escolha forçada Ensaio Avaliação 360 Graus
  • 15. Método da Escala Gráfica  Formulário de dupla entrada no qual as linhas representam os fatores que estão sendo avaliados e as colunas os graus de avaliação.  Fatores correspondem as características que se deseja avaliar em cada funcionário.  Os graus de variação indicam quão satisfatório é o desempenho do indivíduo em relação a cada fator.
  • 16. Avaliação de Desempenho Nome: Data: Cargo: Setor: Fatores Categorias de Avaliação Ótimo Bom Regular Fraco Quantidade de trabalho Qualidade do trabalho Assiduidade Pontualidade Conhecimento do trabalho Cooperação FONTE: GIL, 2001.
  • 17. Método da escala gráfica  VANTAGENS:  Facilidade de planejamento e de construção do instrumento  Simplicidade e facilidade de compreensão e de utilização  Visão gráfica e global dos fatores de avaliação envolvidos  Facilidade na comparação dos resultados de vários funcionários  Proporciona fácil retroação de dados ao avaliado.
  • 18. Método da escala gráfica  DESVANTAGENS: Superficialidade e subjetividade na avaliação do desempenho Peca pela categorização e homogeneização das características Limitação dos fatores de avaliação Rigidez e reducionismo. Nenhuma participação ativa do funcionário avaliado. Avalia apenas o desempenho passado.
  • 19. Método dos incidentes críticos  Técnica Sistemática por meio da qual o supervisor imediato observa e registra os fatos excepcionalmente positivos e negativos a respeito do desempenho de seus subordinados.
  • 20. Método dos incidentes críticos FONTE: CHIAVENATO, 2005.
  • 21. Método dos incidentes críticos  VANTAGENS  Avalia o desempenho excepcionalmente bom e excepcionalmente ruim.  Enfatiza os aspectos excepcionais do desempenho. As exceções positivas devem ser realçadas e melhor aplicadas, enquanto as exceções negativas devem ser eliminadas ou corrigidas.  Método de fácil montagem e fácil utilização.
  • 22. Método dos incidentes críticos  DESVANTAGENS Não se preocupa com aspectos normais do desempenho. Peca por fixar-se em poucos aspectos do desempenho. Daí, sua tendenciosidade e parcialidade.
  • 23. Método da Escolhas forçadas  O instrumento contém várias frases sobre o desempenho do empregado e o avaliador escolhe as que melhor identificam o desempenho de cada um deles.  O avaliador é forçado a considerar somente os aspectos do trabalho, baseado nas frases a escolher.
  • 24. Método da Escolhas forçadas FONTE: CHIAVENATO, 2008.
  • 25. Método da Escolhas forçadas  VANTAGENS:  Evita o efeito de generalização (hallo efect) na avaliação.  Tira a influência pessoal do avaliador, isto é, a subjetividade.  Não requer treinamento dos avaliadores para sua aplicação.
  • 26. Método da Escolhas forçadas  DESVANTAGENS:  Complexidade no planejamento e na construção do instrumento.  Não proporciona uma visão global dos resultados da avaliação.  Não provoca retroação de dados, nem permite comparações.  Técnica pouco conclusiva a respeito dos resultados.  Nenhuma participação ativa do avaliado.
  • 27. Método Comparativo  Consiste em comparações entre dois empregados ou entre o empregado e o grupo onde ele atua, para uma classificação dos empregados quanto àqueles fatores escolhidos.
  • 28. Método do Ensaio  Método subjetivo, no qual o avaliador escreve pequenas redações sobre o desempenho do empregado nas atividades desenvolvidas por ele, no período determinado.
  • 29. Método do Ensaio  VANTAGEM:  Excelente oportunidade para destacar as características singulares do funcionário avaliado.
  • 30. Método do Ensaio  DESVANTAGENS: Requer disponibilidade e tempo para elaborar a redação A qualidade da avaliação do desempenho pode ser influenciada pelas habilidades de escrita do supervisor e pelo estilo de redação. Forte tendência à subjetividade.
  • 31. Avaliação 360 Graus Cada empregado recebe feedback de quase todas as pessoas que tenham contato com ele, como subordinados, superiores, colegas de trabalho, clientes externos e internos, fornecedores etc. Seu nome é inspirado nessa dimensão, pois todos avaliam todos.
  • 32. Avaliação 360 Graus  Proporciona aos funcionários a visão mais precisa possível, com pareceres de todos os ângulos: supervisores, colegas, subordinados, clientes e outros.  Mais de 90% das empresas entre as 1.000 da revista Fortune têm implantado a avaliação 360 graus.
  • 33. Avaliação 360 Graus  VANTAGENS: • É mais abrangente; reúne várias perspectivas; • A qualidade das informações tende a ser melhor; • Pode suavizar noções tendenciosas/preconceitos, visto que o feedback vem de mais pessoas; • O feedback dos colegas e de outros pode contribuir para o autodesenvolvimento do funcionário
  • 34. Avaliação 360 Graus  DESVANTAGENS O sistema é complexo na combinação de todas as respostas; O feedback pode ser intimidante e causar ressentimento; Pode haver opiniões conflitantes, embora precisas, de cada ponto de vista respectivo; Os funcionários podem tramar ou jogar com o sistema; Os avaliadores podem não se responsabilizar por suas avaliações, se elas forem anônimas.
  • 35. Critérios para escolha do método de avaliação: Qual o objetivo da avaliação? Quem será avaliado? Quem irá avaliar? Qual a técnica a ser utilizada? Qual a periodicidade da avaliação? Que indicadores ou fatores de desempenho serão utilizados? O que será feito com os resultados da avaliação?
  • 36. Qualidade de vida e Saúde no trabalho
  • 37. Contextualizando  No atual contexto competitivo, a QVT vem ganhando espaço como valor intrínseco das práticas de competitividade concomitantemente ao bem-estar organizacional.
  • 38. Qualidade de vida  Para as pessoas, a qualidade de vida é a percepção de bem-estar, a partir das necessidades individuais, ambiente social e econômico e expectativas de vida.
  • 39. Conceitos de QVT no trabalho  “ Conjunto de ações no sentido de implantar melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho, alinhada e construída na cultura organizacional, com prioridade absoluta para o bem-estar das pessoas na organização” (LIMONGI- FRANÇA, 2008).
  • 40. Qualidade de vida no Trabalho  Representa hoje a necessidade de valorização das condições de trabalho, da definição de procedimentos da tarefa em si, do cuidado com o ambiente físico e dos bons padrões de relacionamento.
  • 41. QVT  Do ponto de vista da pessoas, representa a necessidade de valorização do significado do trabalho e do cargo ocupado.
  • 42. Qualidade de Vida no Trabalho A pessoa por inteiro: biologia, psicológica e social. O comportamento das pessoas apresenta variadas combinações e intensidades nestas três dimensões e pode ser mais acentuado em uma delas, embora todas sejam transdependentes.
  • 43. Evolução histórica  Walton (1973)  QVT como algo além dos objetivos da legislação trabalhista , surgido no começo do século XX com a regulamentação do trabalho de menores da jornada de trabalho e descanso semanal e das indenizações por acidentes de trabalho.
  • 44. Evolução histórica  Walton (1976) • QVT procurando gerar uma organização mais humanizada, na qual o trabalho evolva relativo grau de responsabilidade e de autonomia.
  • 45. Evolução histórica  Walton (1976)  Oito categorias para avaliar a QVT : Remuneração justa e adequada Segurança e salubridade do trabalho Oportunidades de utilizar e desenvolver habilidades Oportunidade de progresso e segurança no emprego Integração social na organização Leis e normas sociais Trabalho e vida privada Significado social da atividade do empregado
  • 46. Evolução histórica  Hackman & Oldham (1975)  Avaliaram os aspectos que proporcionam estados psicológicos críticos vividos pelas pessoas em sua relação de trabalho. Esses estados críticos são: a percepção do indivíduo sobre o produto de seu trabalho; a percepção da responsabilidade que tem pelos resultados de seu trabalho e o nível de conhecimento e entendimento que tem sobre os resultados alcançados pela realização de seu trabalho.
  • 47. Evolução histórica  Westley (1979)  analisa a QVT por meio de quatro indicadores fundamentais: • o econômico, • o político, • o sociológico • o psicológico
  • 48. Contribuição das ciências para a QVT Administração Economia Sociologia Psicologia Ergonomia Ecologia Engenharia Saúde QVT
  • 49. Níveis de atuação da G-QVT Gestão Estratégica de QVT Gestão Gerencial de QVT Gestão Operacional de QVT Declarada na missão e Política da empresa Responsabilidade do nível hierárquico Intermediário. Foco: objetivos, metas, produtividade. Ações específicas não alinhadas aos propósitos de competitividade
  • 50. Indicadores de G-QVT CRITÉRIOS FOCO Organizacional Imagem, T&D, Processos e Tecnologia, Comitês de Decisão, Ausência de burocracia, rotinas de pessoal. Biológico CIPA, controle de riscos ergonômicos, ambulatório médico, ginástica laboral, refeições, saúde. Psicológico Recrutamento e Seleção, Avaliação de Desempenho, Clima organizacional, Carreira, Salário, Vida Pessoal. Social Convênios Comerciais, Tempo Livre(lazer), filhos, cesta básica, previdência privada, financiamento de cursos.
  • 51. A atual G-QVT  Na última década, a G-QVT das empresas ascendeu de forma contínua e cada vez mais abrangente. Iniciou com características essencialmente operacionais e legisladas e está evoluindo para ações corporativas estratégicas.
  • 52.  Apenas 50% dos executivos chegam ao final da semana com a sensação de dever cumprido  Dificuldade para conciliar família e trabalho é um dos fatores que mais tira o sono dos executivos Efeitos colaterais
  • 53.  Brasil ocupa o 2º lugar no ranking de países onde os profissionais mais desenvolvem doenças devido à tensão do trabalho.  Três em cada dez brasileiros sofrem problemas de saúde por causa do estresse no trabalho. Efeitos colaterais
  • 54.  Pressão por resultados e sobrecarga aumentam consumo de drogas e álcool: há empresas em que 5% dos funcionários são dependentes químicos  Gastos com saúde representam a segunda maior despesa das empresas Efeitos colaterais
  • 55. O Stress na era pós-industrial Estilo de vida Novas exigências Ênfase de uso da carga mental Maior exigência psíquica Vida sedentária
  • 56. Sinais das novas exigências: tipos e síndromes de stress  Distress - Somatizações  Fadiga- Burnout  Síndrome do Desamparo  Síndrome do Lazer  Alterações cardíacas  Luto  Apatia