Este documento descreve os sistemas sensoriais dos insetos, incluindo visão, audição, tato, pressão, gustação e olfação. Ele explica como os insetos podem perceber estímulos ambientais apesar de seus exoesqueletos. O documento também discute os tipos de sensilas sensoriais encontradas em diferentes partes do corpo dos insetos e como elas funcionam para detectar estímulos mecânicos e químicos.
1. Universidade Federal do Oeste do Pará
Instituto de Biodiversidade e Florestas
Entomologia Geral
Sistema Sensorial dos Insetos
Prof. Dr. Aden <adenomarc@yahoo.com.br>
11. Se tivéssemos olhos com
omatídeos, para ter uma visão
parecida com a de uma mosca
precisaríamos de olhos com no
mínimo 1 metro de diâmetro.
12. Os estímulos agrupados aqui são aqueles associados à distorção causada
pelo movimento mecânico resultante do próprio ambiente, do inseto em
relação ao ambiente, ou de forças internas provenientes dos músculos.
ESTÍMULOS MECÂNICOS
13. Mecanorrecepção tátil
Cerdas (pêlos) sensoriais:
A forma mais simples de sensilas mecânicas é
encontrada em todas as partes do corpo, porém estão
mais concentradas nas partes que entram em contato
com o substrato (tarsos, antenas e peças bucais).
14. Mecanorrecepção tátil
Base da cerda
Membrana articular
Escolopódio
dendrito do neurônio
Epiderme sensorial
Vacúolo em
cél. tricógena
Neurônio sensorial
Neurilema
Célula tormógena
Cutícula
Lâmina basal
Célula tricógena
FIGURA . Corte longitudinal de uma sensila tricógena (tátil)
15. Mecanorrecepção tátil
Três células estão diretamente envolvidas:
• Células tricógenas, as quais produzem a cerda;
• Células tormógenas, as quais produzem a cavidade;
• Neurônio sensorial, que projeta um dendrito na
cerda, e um axônio que integra um nervo conectado ao
sistema nervoso central.
16. Mecanorrecepção de postura
Proprioceptores:
São órgãos dos sentidos capazes de responder
continuamente às deformações do corpo (alterações no
comprimento) e stress.
Eles informam tanto a posição quanto a postura do
corpo.
17. Mecanorrecepção de postura
Proprioceptores:
Hemocele
Sensila do tipo placa pilosa
Cutícula membranosa da
articulação
AUMENTAR IMAGEM
Cutícula
esclerotizada
Músculo
FIGURA. Proprioceptores: Sensila de uma placa pilosa localizada em uma articulação entre a coxa e a pleura.
18. Mecanorrecepção
Cerda
Proprioceptores:
Dendrito do neurônio sensorial
Cutícula Hemocele
Cavidade do
Sensila do tipo placa pilosa
receptor linfático
Cutícula membranosa da
Célula epidérmica articulação
Célula tricógena
Cutícula
esclerotizada
Músculo
Célula tormógena Axônio
Neurônio sensorial
(célula nervosa)
FIGURA. Proprioceptores: Sensila de uma placa pilosa localizada em uma articulação entre a coxa e a pleura.
19. Mecanorrecepção de postura
Placa cuticular (Domo)
Cutícula
Cavidade do
receptor linfático
Célula epidérmica
Neurônio sensorial
Célula tormógena
Célula tricógena
Axônio
FIGURA. Proprioceptores: Sensila Campaniforme encontradas na base das asas (haltere) e pernas.
24. Recepção sonora
Cutícula
Epiderme
não timpânica Célula apical
Cabeça do escolopalo
• Órgãos cordonais Cílio
Escolopalo
Célula do escolopalo
Aparelho da raiz
Consiste de 1 a vários escolopídios, Raiz do cílio
cada um dos quais formado por 3
células ordenadas linearmente: Dendrito
Célula da bainha
Núcleo
Neurônio sensorial
(Cél. Nervosa)
Figura. Secção longitudinal de um escolopídio, Célula de
unidade básica de um órgão cordonal. (Modificado Schwann
de Gray 1960.) Axônio
25. Recepção sonora não timpânica
Órgão de Johnston
Cerda
Machos de Aedes Base do flagelo
Nervos sensorial
aegypti são atraídos Pedicelo
pelo som na frequência Cél. Nervosas do órgão de
Jhonston
de 500–550 Hz, que se Anel interno do escolopídio
compara à freq.
Processo cuticular Anel externo do escolopídio
emitida pelo vôo da Placa basal
fêmea, 449–603 Hz.
Complexo nervoso do órgão de Johnston
FIGURA. Órgão de Johnston’s. [After H. Autrum, 1963, Anatomy and physiology of
sound receptors in invertebrates, in: Acoustic Behaviour of Animals (R. G. Busnel, ed.). By
permission of Elsevier/North-Holland Biomedical Press, Amsterdam.]
26. Recepção sonora timpânica
Espiráculo metatorácico
Traquéia Pescoço
Membrana
acessória interna
Ligamento
suspensório Membrana
Órgão auditivo timpânica do
prosterno
Câmara do prosterno
Prosterno
Apódema auditivo Bulbo acústico
Localização auricular de um hospedeiro por uma mosca parasitóide
29. Recepção sonora timpânica
Espiráculo Traquéia
acústico acústica
Tíbia
Órgão timpânico AUMENTAR IMAGEM
Fig. Órgão timpânico de uma esperança: secção transversal passando pelas pernas
anteriores e protórax para mostrar os espiráculos e traquéias acústico.
30. Recepção sonora timpânica
Traquéia
Espiráculo
acústico acústica Seio
Tíbia Abertura em anterior
fenda da
Órgão timpânico cavidade Nervo
timpânica auditivo
Membrana Cél. sensorial
timpânica Cavidade
posterior timpânica
Membrana
divisora da Membrana
tranquéia timpânica
anterior
Ramo
traqueal Ramo
AUMENTAR IMAGEM posterior traqueal
Tranquéia Nervo anterior
Músculo Seio
posterior
Fig. Órgãos timpânicos de uma esperança: secção transversal passando pela base da tíbia
anterior.
31. Recepção sonora timpânica
Seio
Nervo de parte do Traquéia
órgão subgenal
anterior
Abertura em
Nervo
fenda da
cavidade
timpânica
Membrana
Nervo
Cél. sensorial
auditivo
auditivo
timpânica
posterior Cavidade
timpânica Órgão subgenal Cutícula da perna
Membrana
divisora da Membrana
tranquéia timpânica
anterior Escolopídios Órgão
Ramo
traqueal
posterior
Ramo
traqueal
proximais da intermediário
Tranquéia Nervo
anterior
crista acústica
Músculo Seio
posterior
Células
sensoriais da
Cél. Distais dos crista acústica
escolopídios
Membrana
timpânica
Membrana
anterior
timpânica
posterior Anéis de
suporte da
Ramo da crista acústica
traquéia
5 e 50 kHz anterior
Ramo da traquéia Cavidade
posterior timpânica
Fig. Órgãos timpânicos de uma esperança: projeção longitudinal da tíbia anterior.
35. Dendritos Câmara porosa
Recepção de
moléculas de Túbulo poroso
comunicação
Cavidade linfática das sensilas
via aerosol. Cutícula
Célula epidérmica
Seio ciliar
Célula tecogênica
Célula tricógena
Célula tormógena
FIGURA. Secção longitudinal em sensila Neurônio
sensorial
multiporosa Axônio
36. Recepção de moléculas de
comunicação
Vento
Padrão de vôo do macho de mariposa
Fêmea de mariposa liberando
ferormônio Macho de mariposa
AUMENTAR IMAGEM
37. Recepção de moléculas de comunicação
Fig. Antena de um macho de mariposa: (a) visão anterior da cabeça mostrando a antena
pectinada desta espécie; (b) Secção transversal através da antena os três ramos; (c) Ampliação
da extremidade de um ramo externo de uma antena pectinada mostrando as sensilas olfatórias.