Caderno H tem seu início na revista “Província de São Pedro” em meados de 1940, passando após a integrar o jornal "Correio do Povo", de Porto Alegre. A obra que compõe do acervo de Obras Raras da Universidade de Caxias apresenta dedicatória do autor "Para a Biblioteca da FERVI com a homenagem de Mário Quintana. Bento Gonçalves, 14/10/70"
2. Em 1926, Quintana foi premiado em um concurso de contos
do jornal Diário de Notícias, de Porto Alegre, com o conto "A
Sétima Passagem". Passa a atuar como tradutor no jornal “O
Estado do Rio Grande” em 1929, porém o jornal fecha quando
a Revolução de 1930 eclode e Mário Quintana parte para o
Rio de Janeiro, onde entra como voluntário para o 7º.
batalhão de Caçadores de Porto Alegre, retornando seis
meses após e retomando seu trabalho no jornal.
Mario Quintana
Nasceu na cidade de Alegrete, no Rio Grande do Sul, no dia
30 de julho de 1906. Estudou no Colégio Militar de Porto
Alegre. Publicou aos 17 anos seu primeiro soneto no jornal
de Alegrete sob o pseudônimo de “JB”.
Mario Quintana. Fonte: ebiografia
3. Traduziu autores, pela Editora Globo,
como: Voltaire, Virginia Woolf, Charles
Morgan, Marcel Proust. Deixa a
Editora Globo em 1936 e ingressa na
Livraria Globo indo trabalhar com
Érico Veríssimo, também escreve
para a Revista Ibirapuitan onde
Monteiro Lobato toma conhecimento
de seus textos, gerando com isso o
poema “Espelho Mágico” publicado em
1951 com prefácio de Lobato.
4. Tentou por 3 vezes entrar para a Academia Brasileira
de Letras, homenageado pela mesma em 1966,
recebendo após o Prêmio Machado de Assis em 1980.
Recebeu o Prêmio Fernando Chinaglia de melhor livro
do ano com Antologia Poética; o título de Cidadão
Honorário de Porto Alegre; e a condecoração do
Governo do Rio Grande do Sul: a medalha "Negrinho do
Pastoreio"; Prêmio Machado de Assis, da Academia
Brasileira de Letras; o título de Doutor Honoris Causa,
concedido pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (UFRGS).
5. A história da Casa de Cultura
Mario Quintana tem início em
julho de 1980, com a compra do
antigo prédio do Hotel Majestic,
pelo Banrisul. Em 25 de
setembro de 1990 a Casa de
Cultura Mario Quintana é
oficialmente inaugurada. Mario
Quintana faleceu em Porto
Alegre, Rio Grande do Sul, no
dia 5 de maio de 1994.
Casa de Cultura Mario Quintana. Fonte: Secretaria da
cultura
6. ALGUMAS DE SUAS
OBRAS
A rua dos cataventos (1940)
Canções (1946)
Sapato florido (1948)
O aprendiz de feiticeiro (1950)
Espelho mágico (1951)
Inéditos e esparsos (1953)
Caderno H (1973)
Apontamentos de história sobrenatural (1976)
Quintanares (1976)
A vaca e o hipogrifo (1977)
Esconderijos do tempo (1980)
Baú de espantos (1986)
Da preguiça como método de trabalho (1987)
Preparativos de viagem (1987)
Porta giratória (1988)
A cor do invisível (1989)
Velório sem defunto (1990)
7. Caderno H tem seu início na
revista “Província de São Pedro”
em meados de 1940, passando
após a integrar o jornal "Correio
do Povo", de Porto Alegre.
8. “Livro contido na palavra e penetrante
no dizer, pródigo em refletida ironia,
alegre, melancólico às vezes, ora
impiedoso e ora amável, sempre novo,
inesperado e elegante, e sempre, a cada
linha e a cada pensamento, iluminado de
poesia.” (1973, Orelha do Livro)
9. A obra em questão conta com uma
dedicatória do autor "Para a Biblioteca da
FERVI com a homenagem de Mário
Quintana. Bento Gonçalves, 14/10/70"
10. QUINTANA, Mário. Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973. 183 p.
http://www.ccmq.com.br/a-casa-e-o-poeta
https://www.pensador.com/autor/mario_quintana/biografia/
https://www.ebiografia.com/mario_quintana/
https://www.academia.org.br/academia/premios
Fontes
11. QUINTANA, Mário. Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973. 183 p. (Coleção
sagitário).
Texto e editoração:
Isabella Daneluz
Revisão e Colaboração:
Ana Guimarães Pereira
Paula Fernanda Fedatto Leal
Fotos:
Natiele Santos de Oliveira