Este boletim da biblioteca escolar apresenta:
1) As atividades planeadas para o ano letivo, incluindo exposições e eventos comemorativos.
2) Normas de conduta para os alunos na biblioteca.
3) Breves biografias dos escritores homenageados nos meses de setembro e outubro.
1. atividades, ao longo do ano
letivo, dinamizando assim
os espaços das nossas bibli-
otecas. Este trabalho só
fará sentido se contarmos
com o vosso envolvimento
e a presença de toda a co-
munidade escolar. A biblio-
teca não vive, nem tem
visibilidade, se não houver
empenho e entusiasmo de
todos na participação nas
atividades e na fruição dos
espaços.
Desejamos a todos
os elementos da nossa
comunidade escolar e futu-
ros utilizadores das biblio-
tecas um bom e profícuo
Ano Letivo de 2018/ 2019,
com boas leituras.
Após alguns meses
de interregno, voltou nova-
mente o boletim “A magia
da BE”. Esta ausência pren-
deu-se com fatores de or-
dem organizacional, levan-
do a que não houvesse,
por parte da equipa da
BECRE “Lucinda Pires”,
disponibilidade na continu-
ação deste trabalho. Mas
estamos de volta e conta-
mos poder levar até vós
este boletim bimestral-
mente.
Para todos nós
iniciou-se, no dia 14 de
setembro, mais um ano
letivo. Para alguns significa
a mudança de escola e de
ambiente, para outros foi o
regresso a uma casa que se
pretende que seja um local
de aprendizagem e de la-
zer, onde todos se sintam
respeitados e valorizados
como pessoas, por conse-
guinte bem integrados nes-
ta comunidade escolar. No
fundo, ser cidadãos ativos
e participativos. Esta nova
casa tem regras, que de-
vem ser respeitadas por
todos, enquanto comuni-
dade educativa que somos,
devendo trabalhar em co-
mum para que os objetivos
apontados não sejam ape-
nas retórica.
A equipa da biblio-
teca, à semelhança do que
tem vindo a ser feito nos
anos anteriores , vai conti-
nuar a desenvolver várias
1. Permitir a permanência
dos alunos no espaço da
biblioteca, desde que
estes respeitem as nor-
mas de conduta e boa
educação.
2. A entrada deve ser feita
com correção e respei-
tando as normas do
civismo.
3. As mochilas deverão ser
colocadas nos espaços a
elas reservados e nunca
no chão.
4. Os alunos não devem
entrar na biblioteca com
chapéus, bonés ou ou-
tros similares.
5. Durante a permanência
na biblioteca não devem
fazer barulho, correr ou
ter comportamentos
incorretos e desajusta-
dos ao local onde se
encontram.
6. A utilização dos compu-
tadores deve seguir as
normas definidas no
regimento interno da
biblioteca, as quais se
encontram afixadas.
7. Cumprir as instruções
da equipa e respeitá-las.
8. Não deitar lixo no chão,
mas sim nos respetivos
recipientes de recicla-
gem.
9. Não comer nem beber
dentro da biblioteca.
10. Após a leitura ou con-
sulta de um livro o mes-
mo deve ser colocado
no carrinho que se
encontra junto das es-
tantes.
11. Durante a permanência
na biblioteca devem
procurar fazer silêncio.
Editorial
Normas de conduta das BE’s
A magia da BE
S T E M E B R O / O U T U B R O 2 0 1 8N Ú M E R O 4 0 A N O X
A B E C R E
“ L U C I N D A
P I R E S ” D E S -
T A C A :
Exposição “15
anos de agrupa-
mento”
Comemoração
do Mês Interna-
cional das Bibli-
otecas Escola-
res.
Exposição Co-
memorativa a
Semana dos
Livros Proibidos.
Exposição alusi-
va à Implantação
da República.
Ações de For-
mação de utili-
zadores das
Bibliotecas
Escolares.
Jantar Literário.
Comemoração
do Halloween.
2. P Á G I N A 2
“Não poderás ser
mestre na escrita
e leitura sem ter
sido aluno.
Quanto menos na
vida.”
Marco Aurélio
O romance de Rita R. — Ana Saldanha
Cubismo — David Cottington
Darwin para principiantes — Jonathan Miller
“ “Pois nós maca-
cos, sr. José?”, perguntava,
indignado, um dos perso-
nagens d’ As Pupilas do
Senhor Reitor(1867): o eco
de A Origem de das Espé-
cies (1859) chegava a Por-
tugal com poucos anos de
atraso.
A coleção “Para
Principiantes” - onde apa-
receram já figuras tão im-
portantes como Freud,
Einstein ou Marx—
debruça-se agora sobre
Charles Darwin, o cientista
que revolucionou o conhe-
cimento do homem e pôs
em causa, entre outros
mitos, o mito do nosso Pai
Adão.
Da leitura acessí-
vel e tão magnificamente
ilustrado, o presente livro
de Jonathan Miller Van
Loon introduz-nos ainda
no conhecimento dos pre-
decessores de Darwin (…)”
endido meio século an-
tes pelo Barão Hauss-
mann, a reputação da
cidade como capital do
fausto e dos divertimen-
tos estava no auge, mar-
cada pela Exposição
Universal de 1900, que
A década ante-
rior à I Guerra Mundial
foi um período extraor-
dinário na história de
Paris. De construções
completamente renova-
das pelo programa in-
tensivo de desenvolvi-
mento urbano empre-
atraíu cinquenta mi-
lhões de visitantes (…)
áudio-diário da Rita. Era
um diário típico de uma
adolescente. Li também as
receitas, as tentativas de
escrever um romance,
olhei para as fotografias à
frente era sólido e comple-
to.
Enviei tudo ao
meu editor: com dificulda-
de, consegui convencê-lo
de que, desta vez, a ficção
era uma história real, real-
mente contada pela prota-
gonista.”
“Um computador
portátil usado, a preço
irresistível. Não resisti. Só
passados dias o liguei. Es-
tava a transbordar de do-
cumentos! Não abri nem
um. Se encontrasse um
diário também não o leria.
Eu tenho princípios. Tentei
encontrar o vencedor, sem
resultado. Que fazer? Não
tinha alternativa: ouvi o
A M A G I A D A B E
3. Cultura e Ciência: das línguas indígenas... à tabela
periódica…”
P Á G I N A 3N Ú M E R O 4 0 A N O X
A Assembleia Ge-
ral da ONU anunciou que
2019 será considerado o
Ano Internacional das
Línguas Indígenas. O
objetivo é chamar a aten-
ção para muitos desses
idiomas que têm desapa-
recido e destacar a ne-
cessidade de preservar e
revitalizar este patrimó-
nio. A par disso, a ONU
declarou ainda o próximo
ano como o ano come-
morativo da Tabela Perió-
dica dos Elementos Quí-
micos.
O nosso agrupa-
mento quis associar-se a
esta comemoração. Ao
longo do ano letivo vão
ser desenvolvidas várias
atividades, que se inte-
gram nesses temas, co-
mo é exemplo um inter-
câmbio entre os alunos
da Escola n.º 2 do Teixoso
e uma escola de Miranda
do Douro, envolvendo
todo os alunos.
texto sobre o significado
do dia que se comemo-
rou e foi declamado, pela
docente Mónica Ramôa,
o poema “A paz” de Sidó-
nimo Muralha. De segui-
da, os alunos do pré-
escolar e do 1.º ciclo da
EB1 do Teixoso e os alu-
nos da EB 2 do Teixoso
formaram um cordão hu-
mano, que deu uma volta
ao recinto da escola sede,
terminando junto do
mastro onde foi
hasteada uma ban-
deira branca, sím-
bolo mundial da
paz.
Nos restan-
tes estabelecimen-
tos de ensino do
Agrupamento fo-
ram, também, rea-
lizadas atividades
alusivas ao Dia In-
ternacional da Paz.
O Dia Internacio-
nal da Paz foi estabeleci-
do em 1981, através
da resolução 36/67 da
Assembleia Geral das Na-
ções Unidas. A data deste
dia internacional foi esco-
lhida de modo a coincidir
com a sessão de abertura
da Assembleia Geral.
Este ano, para as-
sinalar o Dia Internacio-
nal da Paz, a equipa da
biblioteca organizou uma
sessão onde foi lido um
Dia Internacional da Paz—21 de setembro
4. José Maria dos Reis Pereira Régio, nasceu em Vila do Conde, em 1901.
Publicou os seus primeiros versos nos jornais "O Democrático" e "A
República". Licenciou se em Filologia Romântica com uma tese sobre "As Correntes e as
Individualidades da Moderna Poesia Portuguesa", que não foi muito apreciada por valo-
rizar Mário de Sá Carneiro e Fernando Pessoa, quase desconhecidos na época. Esta tese,
refundida, foi mais tarde publicada, em 1941, com o título "História da Moderna Poesia
Portuguesa".
Com Branquinho da Fonseca e João Gaspar Simões fundou, em 1927, a revista Presença, que se publi-
cou durante 13 anos e que iniciou o segundo Modernismo português de que José Régio foi o principal impulsi-
onador e ideólogo.
Para além da sua colaboração assídua nesta revista, deixou também textos dispersos em pu-
blicações como a “Seara Nova”, “Ler”, o “Comércio do Porto” e o “Diário de Notícias”. Como escritor,
José Régio dedicou-se ao romance, ao teatro, à poesia e ao ensaio. Como ensaísta, dedicou-se ao es-
tudo de autores como Camões, Raul Brandão e Florbela Espanca.
(http://www.truca.pt/ouro/biografias1/jose_regio.html, acedido em 18 de setembro de 2018)
Escritor do mês de setembro de 2018— José Régio
Escritora do mês de outubro de 2018— El –Rei D. Dinis
Rei português. Nascido em Santarém, filho de D. Afonso III e de D.
Beatriz de Castela, casou em 1282 com Isabel de Aragão, também conheci-
da como «Rainha Santa». D. Dinis subiu ao trono em 1279, quando da
morte de seu pai. Tentando revitalizar a vida económica do reino, procu-
rou reorganizar a administração interna, elaborando todo um conjunto de
leis baseadas na realidade política, económica e social do país, combina-
das sempre com uma forte actuação humana. Normalizou as relações com
Castela, estabelecendo-se entre os dois monarcas (D. Dinis e D. Fernando
IV de Castela) o Tratado de Alcanizes (1297), que procurava fixar a nossa
fronteira de leste com a incorporação das praças alentejanas junto ao Guadiana. D. Dinis ficou co-
nhecido como «O Lavrador», devido a uma série de medidas que tomou com vista à proteção da
agricultura, da pesca e do comércio, orientadas para o desenvolvimento das várias regiões.
São da sua autoria 72 cantigas de amor, 51 de amigo, dez cantigas de escárnio e maldizer, três pasto-
relas e uma sátira literária. A sua poesia revela uma ligação direta aos modelos provençais, afirmada pelo
próprio rei, que chegou mesmo a tecer comentários sobre as suas convenções poéticas. Também certos mo-
tivos são importados diretamente da tradição e dos modelos occitânicos. A poesia de D. Dinis é notável pela
sua delicadeza e subtileza, por um humor leve, com que aborda alguns motivos, e pelo refinamento estilísti-
co. Entre os seus textos mais célebres, contam-se as Flores do verde pino e a sátira Proençais soen mui ben
trovar .
(https://www.escritas.org/pt/bio/d-dinis, acedido em 18 de setembro de 2018)