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Enfim, chega o
Natal e com ele mais um
final de ano, mais uma no-
va etapa que começa e
que não sabemos como vai
acabar. Altura de fazer um
balanço e de novos planos
e novas alegrias. Porém,
com a passar do tempo
tudo volta ao que já era, as
folhas renascem e volta a
trazer a alegria do renascer
da vida, de novas aventu-
ras, de novas amizades … e
de novas leituras.
Boas leituras
O tempo vai pas-
sando com alguma lenti-
dão, os dias vão-se suce-
dendo como as páginas de
um livro folheadas pelos
dedos, habituados ou de
professores, alunos e públi-
co anónimo que, por vezes,
procura um pouco de paz
de espírito e ânimo para
seguir em frente com a sua
caminhada.
Por outro lado, o
tempo corre como as fo-
lhas que caem das árvores
que são empurradas pelo
vento que, por vezes, sopra
de mansinho e outras com
uma fúria imensa. Assim
corre o nosso tempo ao
longo deste primeiro perío-
do. Ainda ontem estáva-
mos em setembro e prepa-
rávamos a entrada num
novo ano escolar e agora
estamos a pensar em pre-
parar o Natal. As folhas
nesta quadra quase não
existem, mas o tempo con-
tinua a correr ao seu ritmo
e não perdoa. Temos que
continuar a viver e a seguir
em frente mesmo que nos
custe e que dentro do nos-
so peito haja mágoa e tris-
teza, que por só podem ser
minoradas se tivermos um
bom livro connosco e pos-
samos viajar com ele para
paragens, conhecidas ou
não, mas que nos possibili-
tem viver e seguir em fren-
te.
1. Permitir a permanência
dos alunos no espaço da
biblioteca, desde que
estes respeitem as nor-
mas de conduta e boa
educação.
2. A entrada deve ser feita
com correção e respei-
tando as normas do
civismo.
3. As mochilas deverão ser
colocadas nos espaços a
elas reservados e nunca
no chão.
4. Os alunos não devem
entrar na biblioteca com
chapéus, bonés ou ou-
tros similares.
5. Durante a permanência
na biblioteca não devem
fazer barulho, correr ou
ter comportamentos
incorretos e desajusta-
dos ao local onde se
encontram.
6. A utilização dos compu-
tadores deve seguir as
normas definidas no
regimento interno da
biblioteca, as quais se
encontram afixadas.
7. Cumprir as instruções
da equipa e respeitá-las.
8. Não deitar lixo no chão,
mas sim nos respetivos
recipientes de recicla-
gem.
9. Não comer nem beber
dentro da biblioteca.
10. Após a leitura ou con-
sulta de um livro o mes-
mo deve ser colocado
no carrinho que se
encontra junto das es-
tantes.
11. Durante a permanência
na biblioteca devem
procurar fazer silêncio.
Editorial
Normas de conduta das BE’s
A magia da BE
N O V E M B R O / D E Z E M B R O 2 0 1 8N Ú M E R O 4 1 A N O X
A B E C R E
“ L U C I N D A
P I R E S ” D E S -
T A C A :
 Exposição “100
da Assinatura
do Armistício”.
 Dia de São
Martinho.
 Participação na
atividade “Terra
Treme”.
 1º Jantar Literá-
rio.
 Comemoração
do dia 1 e 8 de
d e z e m b r o ,
Independência
de Portugal e
Imaculada Con-
ceição.
 Presépio.
P Á G I N A 2
“Não poderás ser
mestre na escrita
e leitura sem ter
sido aluno.
Quanto menos na
vida.”
Marco Aurélio
Contos — Vergílio Ferreira
As cientistas — Rachel Ignotofsky
Os gatos—Fialho de Almeida
“Deus fez o
homem à sua imagem
e semelhança, e fez o
crítico à semelhança
do gato.
Ao crítico deu
ele, como o gato, a
graça ondulosa e o
assopro, o ronrom e a
garra, a língua espi-
nhosa e a câlininerie.
Fê-lo nervoso e ágil,
reflectido e preguiço-
so; artista até ao re-
quinte, sarcasta até à
tortura, e para os ami-
gos bom rapaz, des-
confiado para os indi-
ferentes, e terrível
com agressores e ad-
versário.— Um pouco
lambareiro talvez pe-
rante as coisas consa-
gradas; achando a
quase todos os deuses
pés de barro, ventre
de jiboia a quase to-
dos (…)
guidade até aos dias de
hoje.
Entre as pioneiras
perfiladas neste livro en-
contram-se figuras famo-
sas, como a primatologista
Jane Goodall, e também
menos conhecidas, como
é o caso de Katherine
Recheado de
ilustrações divertidas e
informativas, As Cientis-
tas destaca as contribui-
ções de 52 mulheres
notáveis nos campos da
ciência, da tecnologia,
da engenharia e da ma-
temática, desde a Anti-
Johnson, a física e mate-
mática (…)
quinte, senhoras sopradas
no volume e na idade fa-
zem tricô à sombra, têm
gestos sérios para os pares
de namorados, homens de
negócios dão um salto à
praia, despem os casacos
(…) despem os casacos,
enquanto , na borda do
mar, passa, de vez em
quando, um esforço triste
de remos, um homem ex-
cessivamente gordo quan-
do, um esforço triste de
remos (…)
“O mar é azul de
tinta, o sol desvaira de
gritos nas riscas vermelhas
dos toldos, ondas rolam
mansamente do alto, es-
tendem as mãos às crian-
ças, corpos bronzeados de
linhas firmes, a rapariga
loura tem um maiô novo,
em latex cinzento (…) em
lates cinzento claro, que
lhe cinge o corpo com re-
A M A G I A D A B E
“100 anos da assinatura do Armistício”
P Á G I N A 3N Ú M E R O 4 0 A N O X
Em novembro de
1918, terminou a Grande
Guerra com a assinatura
do Armistício, entre os
aliados e o Império Ale-
mão em Compiègne
(França), isto é, foi o fim
das hostilidades na frente
ocidental. Este ato decor-
reu às onze horas do dia
11 do décimo primeiro
mês. Apesar de esta data
oficial ter marcado o fim
da guerra, refletindo
o cessar-fogo na Frente
Ocidental, as hostilidades
continuaram em outras
regiões, especialmente
entre o Império Russo e
partes do antigo Império .
A primeira come-
moração do Dia do Ar-
mistício ocorreu
no Palácio de Bu-
ckingham, onde o
rei Jorge V do Reino Uni-
do organizou um banque-
te em honra do presiden-
te da França, no dia 10 de
Novembro de 1919.
da que o protegesse do
frio, Martinho continuou
viagem. Diz a lenda que,
nesse momento, as nu-
vens negras desaparece-
ram e o sol surgiu. O bom
tempo prolongou-se por
três dias.
Na noite seguinte,
Cristo apareceu a Marti-
nho num sonho. Usando
o manto do mendigo, vol-
tou-se para a multidão de
anjos que o acompanha-
vam e disse em voz alta:
“Martinho, ainda catecú-
meno [que não foi batiza-
do], cobriu-me com esta
veste”.
Em
Portugal é
tradição
fazer-se um
grande ma-
gusto, be-
ber-se água
-pé e jero-
piga .
Num dia frio e
chuvoso de inverno, Mar-
tinho seguia montado a
cavalo quando encontrou
um mendigo. Vendo o
pedinte a tremer de frio e
sem nada que lhe pudes-
se dar, pegou na espada
e cortou o manto ao
meio, cobrindo-o com
uma das partes. Mais à
frente, voltou a encontrar
outro mendigo, com
quem partilhou a outra
metade da capa. Sem na-
Dia de São Martinho
Almeida Garrett (1799-1854) foi um poeta, prosador e dramaturgo portu-
guês, teve um papel importante como introdutor das ideias do Romantismo em
Portugal.
João Batista da Silva Leitão de Almeida Garret (1799-1859) nasceu na cidade
do Porto, Portugal, no dia 04 de fevereiro de 1799. Acompanhou a família na mu-
dança para os Açores, durante a invasão francesa. Passou a adolescência na ilha
Terceira. Desde cedo manifestava inclinação pela literatura e pela política.
Em 1816, retorna para o continente e ingressa no curso de Direito na Universidade de Coim-
bra. Nesse mesmo ano escreve seus primeiros poemas com caracteres neoclássicas, reunidos mais
tarde com o nome de “Lírica de João Mínimo”. Em 1821 conclui a Licenciatura. Nesse mesmo ano,
publica o poema “Retrato de Vênus”, que lhe valeu um processo judicial por ter sido a obra conside-
rada licenciosa. Em 1822, foi nomeado secretário particular de Silva Carvalho, secretário de estado
dos negócios do Reino.
https://www.ebiografia.com/almeida_garrett/, acedido em 28 de novembro de 2018
Escritor do mês de novembro de 2018— Almeida Garrett
Escritora do mês de dezembro de 2018— José Saramago
José de Sousa Saramago, nasceu em 16 de Novembro de 1922, na
Azinhaga do Ribatejo, Santarém. Em 1998 recebeu o Prémio Nobel da Lite-
ratura, como reconhecimento de uma obra literária traduzida em mais de
trinta línguas.
Foi funcionário público, escritor, ensaísta, jornalista; chegou a sub-
diretor do jornal Diário de Noticias e com a Literatura contribuiu na busca
de sentido para o mundo e para as coisas.
Em 1947 publica o primeiro livro: “Terra de Pecado”, e com o ro-
mance “Levantado do Chão”, Prémio Cidade Lisboa em 1980, afirmou-se como um autor de pensa-
mento de esquerda, que fala de trabalhadores para trabalhadores. É “Memorial do Convento” que
o confirma como um dos grandes autores de língua portuguesa.
Mas o seu estilo e os temas que aborda são incómodos: “O Evangelho Segundo Jesus Cris-
to” provoca em 1992 um “terramoto”, que culmina numa discussão em Assembleia da República
para o excluir da lista de nomeados ao Prémio Literário Europeu.
Os mais de quarenta títulos que escreveu inspiraram peças de teatro e filmes como “Ensaio
Sobre a Cegueira” do brasileiro Fernando Meireles.
Viveu os últimos anos de vida ao lado da sua mulher Pilar del Rio na ilha de Lanzarote no
arquipélago das Canárias.
http://ensina.rtp.pt/artigo/jose-saramago/, acedido em 28 de novembro de 2018

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A magia da BE

  • 1. Enfim, chega o Natal e com ele mais um final de ano, mais uma no- va etapa que começa e que não sabemos como vai acabar. Altura de fazer um balanço e de novos planos e novas alegrias. Porém, com a passar do tempo tudo volta ao que já era, as folhas renascem e volta a trazer a alegria do renascer da vida, de novas aventu- ras, de novas amizades … e de novas leituras. Boas leituras O tempo vai pas- sando com alguma lenti- dão, os dias vão-se suce- dendo como as páginas de um livro folheadas pelos dedos, habituados ou de professores, alunos e públi- co anónimo que, por vezes, procura um pouco de paz de espírito e ânimo para seguir em frente com a sua caminhada. Por outro lado, o tempo corre como as fo- lhas que caem das árvores que são empurradas pelo vento que, por vezes, sopra de mansinho e outras com uma fúria imensa. Assim corre o nosso tempo ao longo deste primeiro perío- do. Ainda ontem estáva- mos em setembro e prepa- rávamos a entrada num novo ano escolar e agora estamos a pensar em pre- parar o Natal. As folhas nesta quadra quase não existem, mas o tempo con- tinua a correr ao seu ritmo e não perdoa. Temos que continuar a viver e a seguir em frente mesmo que nos custe e que dentro do nos- so peito haja mágoa e tris- teza, que por só podem ser minoradas se tivermos um bom livro connosco e pos- samos viajar com ele para paragens, conhecidas ou não, mas que nos possibili- tem viver e seguir em fren- te. 1. Permitir a permanência dos alunos no espaço da biblioteca, desde que estes respeitem as nor- mas de conduta e boa educação. 2. A entrada deve ser feita com correção e respei- tando as normas do civismo. 3. As mochilas deverão ser colocadas nos espaços a elas reservados e nunca no chão. 4. Os alunos não devem entrar na biblioteca com chapéus, bonés ou ou- tros similares. 5. Durante a permanência na biblioteca não devem fazer barulho, correr ou ter comportamentos incorretos e desajusta- dos ao local onde se encontram. 6. A utilização dos compu- tadores deve seguir as normas definidas no regimento interno da biblioteca, as quais se encontram afixadas. 7. Cumprir as instruções da equipa e respeitá-las. 8. Não deitar lixo no chão, mas sim nos respetivos recipientes de recicla- gem. 9. Não comer nem beber dentro da biblioteca. 10. Após a leitura ou con- sulta de um livro o mes- mo deve ser colocado no carrinho que se encontra junto das es- tantes. 11. Durante a permanência na biblioteca devem procurar fazer silêncio. Editorial Normas de conduta das BE’s A magia da BE N O V E M B R O / D E Z E M B R O 2 0 1 8N Ú M E R O 4 1 A N O X A B E C R E “ L U C I N D A P I R E S ” D E S - T A C A :  Exposição “100 da Assinatura do Armistício”.  Dia de São Martinho.  Participação na atividade “Terra Treme”.  1º Jantar Literá- rio.  Comemoração do dia 1 e 8 de d e z e m b r o , Independência de Portugal e Imaculada Con- ceição.  Presépio.
  • 2. P Á G I N A 2 “Não poderás ser mestre na escrita e leitura sem ter sido aluno. Quanto menos na vida.” Marco Aurélio Contos — Vergílio Ferreira As cientistas — Rachel Ignotofsky Os gatos—Fialho de Almeida “Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, e fez o crítico à semelhança do gato. Ao crítico deu ele, como o gato, a graça ondulosa e o assopro, o ronrom e a garra, a língua espi- nhosa e a câlininerie. Fê-lo nervoso e ágil, reflectido e preguiço- so; artista até ao re- quinte, sarcasta até à tortura, e para os ami- gos bom rapaz, des- confiado para os indi- ferentes, e terrível com agressores e ad- versário.— Um pouco lambareiro talvez pe- rante as coisas consa- gradas; achando a quase todos os deuses pés de barro, ventre de jiboia a quase to- dos (…) guidade até aos dias de hoje. Entre as pioneiras perfiladas neste livro en- contram-se figuras famo- sas, como a primatologista Jane Goodall, e também menos conhecidas, como é o caso de Katherine Recheado de ilustrações divertidas e informativas, As Cientis- tas destaca as contribui- ções de 52 mulheres notáveis nos campos da ciência, da tecnologia, da engenharia e da ma- temática, desde a Anti- Johnson, a física e mate- mática (…) quinte, senhoras sopradas no volume e na idade fa- zem tricô à sombra, têm gestos sérios para os pares de namorados, homens de negócios dão um salto à praia, despem os casacos (…) despem os casacos, enquanto , na borda do mar, passa, de vez em quando, um esforço triste de remos, um homem ex- cessivamente gordo quan- do, um esforço triste de remos (…) “O mar é azul de tinta, o sol desvaira de gritos nas riscas vermelhas dos toldos, ondas rolam mansamente do alto, es- tendem as mãos às crian- ças, corpos bronzeados de linhas firmes, a rapariga loura tem um maiô novo, em latex cinzento (…) em lates cinzento claro, que lhe cinge o corpo com re- A M A G I A D A B E
  • 3. “100 anos da assinatura do Armistício” P Á G I N A 3N Ú M E R O 4 0 A N O X Em novembro de 1918, terminou a Grande Guerra com a assinatura do Armistício, entre os aliados e o Império Ale- mão em Compiègne (França), isto é, foi o fim das hostilidades na frente ocidental. Este ato decor- reu às onze horas do dia 11 do décimo primeiro mês. Apesar de esta data oficial ter marcado o fim da guerra, refletindo o cessar-fogo na Frente Ocidental, as hostilidades continuaram em outras regiões, especialmente entre o Império Russo e partes do antigo Império . A primeira come- moração do Dia do Ar- mistício ocorreu no Palácio de Bu- ckingham, onde o rei Jorge V do Reino Uni- do organizou um banque- te em honra do presiden- te da França, no dia 10 de Novembro de 1919. da que o protegesse do frio, Martinho continuou viagem. Diz a lenda que, nesse momento, as nu- vens negras desaparece- ram e o sol surgiu. O bom tempo prolongou-se por três dias. Na noite seguinte, Cristo apareceu a Marti- nho num sonho. Usando o manto do mendigo, vol- tou-se para a multidão de anjos que o acompanha- vam e disse em voz alta: “Martinho, ainda catecú- meno [que não foi batiza- do], cobriu-me com esta veste”. Em Portugal é tradição fazer-se um grande ma- gusto, be- ber-se água -pé e jero- piga . Num dia frio e chuvoso de inverno, Mar- tinho seguia montado a cavalo quando encontrou um mendigo. Vendo o pedinte a tremer de frio e sem nada que lhe pudes- se dar, pegou na espada e cortou o manto ao meio, cobrindo-o com uma das partes. Mais à frente, voltou a encontrar outro mendigo, com quem partilhou a outra metade da capa. Sem na- Dia de São Martinho
  • 4. Almeida Garrett (1799-1854) foi um poeta, prosador e dramaturgo portu- guês, teve um papel importante como introdutor das ideias do Romantismo em Portugal. João Batista da Silva Leitão de Almeida Garret (1799-1859) nasceu na cidade do Porto, Portugal, no dia 04 de fevereiro de 1799. Acompanhou a família na mu- dança para os Açores, durante a invasão francesa. Passou a adolescência na ilha Terceira. Desde cedo manifestava inclinação pela literatura e pela política. Em 1816, retorna para o continente e ingressa no curso de Direito na Universidade de Coim- bra. Nesse mesmo ano escreve seus primeiros poemas com caracteres neoclássicas, reunidos mais tarde com o nome de “Lírica de João Mínimo”. Em 1821 conclui a Licenciatura. Nesse mesmo ano, publica o poema “Retrato de Vênus”, que lhe valeu um processo judicial por ter sido a obra conside- rada licenciosa. Em 1822, foi nomeado secretário particular de Silva Carvalho, secretário de estado dos negócios do Reino. https://www.ebiografia.com/almeida_garrett/, acedido em 28 de novembro de 2018 Escritor do mês de novembro de 2018— Almeida Garrett Escritora do mês de dezembro de 2018— José Saramago José de Sousa Saramago, nasceu em 16 de Novembro de 1922, na Azinhaga do Ribatejo, Santarém. Em 1998 recebeu o Prémio Nobel da Lite- ratura, como reconhecimento de uma obra literária traduzida em mais de trinta línguas. Foi funcionário público, escritor, ensaísta, jornalista; chegou a sub- diretor do jornal Diário de Noticias e com a Literatura contribuiu na busca de sentido para o mundo e para as coisas. Em 1947 publica o primeiro livro: “Terra de Pecado”, e com o ro- mance “Levantado do Chão”, Prémio Cidade Lisboa em 1980, afirmou-se como um autor de pensa- mento de esquerda, que fala de trabalhadores para trabalhadores. É “Memorial do Convento” que o confirma como um dos grandes autores de língua portuguesa. Mas o seu estilo e os temas que aborda são incómodos: “O Evangelho Segundo Jesus Cris- to” provoca em 1992 um “terramoto”, que culmina numa discussão em Assembleia da República para o excluir da lista de nomeados ao Prémio Literário Europeu. Os mais de quarenta títulos que escreveu inspiraram peças de teatro e filmes como “Ensaio Sobre a Cegueira” do brasileiro Fernando Meireles. Viveu os últimos anos de vida ao lado da sua mulher Pilar del Rio na ilha de Lanzarote no arquipélago das Canárias. http://ensina.rtp.pt/artigo/jose-saramago/, acedido em 28 de novembro de 2018