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 José de Alencar é um dos maiores
representantes do romantismo no Brasil e um
dos principais nomes da literatura nacional. O
autor ficou marcado por investir em uma
literatura nacional, menos influenciada pelos
colonizadores portugueses. Como resultado, as
obras de Alencar apresentam a cultura do povo,
a história e as regiões brasileiras com uma
linguagem inovadora para a época.
 O narrador encontra-se na terceira pessoa,
observador e onisciente.
“Ela sentou-se defronte do tabelião; aos
lados da mesa tomaram lugar Lemos e
outros negociantes.” (página 45)
 Aurélia Camargo
(Senhora)
 Fernando Seixas
 Lemos
 Adelaide
 Lísia Soares
 Alfredo Moreira
 D. Firmina
 D. Emília
 Pedro Camargo
 Dr. Torquato
Ribeiro
 Eduardo Abreu
 O tempo é cronológico, tomando como base
o século XIX, durante o Segundo Império.
Entretanto, não há linearidade, já que a
história é contada a partir de flash-back.
“Dois anos antes deste singular
casamento, residia à rua Santa Teresa
uma senhora pobre e enferma.”
(página 48)
 O espaço central da narrativa é o Rio de
Janeiro, bairro das Laranjeiras e Santa
Teresa.
“Entrou na fieira, e à tarde fazia volta pela
rua de Santa Teresa...” (página 54)
“Há anos raiou no céu fluminense uma
nova estrela.” (página 9)
 Como Diva e Lucíola, Senhora pertence à
galeria dos perfis de mulher e ao grupo dos
romances urbanos, em que estão
representados alguns aspectos essenciais da
vida social no Rio de Janeiro da segunda
metade do século XIX. O tema central de
Senhora é o casamento por interesse e
conveniência.
 Nacionalismo
 Realismo
“Seixas dirigiu ao velho uma série de
interrogações da idade, educação,
nascimento e mais circunstâncias que
lhe interessavam. As respostas não
podiam ser mais favoráveis
- Aceito, concluiu o moço.” (página 31)
“- Não, senhora, não enganou-se, disse
afinal com o mesmo tom frio e inflexível.
Vendi-me, pertenço-lhe...” (página 72)
 Amor
 Drama
 Traição
 Ganância
 Vingança
 Desilusão
 Escravismo
“Ao fechar a rótula distinguiu um vulto, e
esperou. Era Fernando. O moço apertou-
lhe sua mão; declarou-lhe seu amor...”
(página 57)
“Em princípio a menina cuidou que Seixas
lhe voltava, e encheu-se de júbilo; mas
não durou a ilusão...” (página 63)
 O romance urbano “Senhora” é
fundamentalmente uma crônica de costumes
, um retrato da Corte e da sociedade
fluminense na segunda metade do século
XIX. Ou seja, a obra focaliza a época em
que o próprio Alencar viveu. Então ele critica
a sociedade que lhe é contemporânea, e
procura se aprofundar na psicologia das
personagens femininas.
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José de Alencar e o romance Senhora

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.  José de Alencar é um dos maiores representantes do romantismo no Brasil e um dos principais nomes da literatura nacional. O autor ficou marcado por investir em uma literatura nacional, menos influenciada pelos colonizadores portugueses. Como resultado, as obras de Alencar apresentam a cultura do povo, a história e as regiões brasileiras com uma linguagem inovadora para a época.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.  O narrador encontra-se na terceira pessoa, observador e onisciente. “Ela sentou-se defronte do tabelião; aos lados da mesa tomaram lugar Lemos e outros negociantes.” (página 45)
  • 18.  Aurélia Camargo (Senhora)  Fernando Seixas  Lemos  Adelaide  Lísia Soares  Alfredo Moreira  D. Firmina  D. Emília  Pedro Camargo  Dr. Torquato Ribeiro  Eduardo Abreu
  • 19.  O tempo é cronológico, tomando como base o século XIX, durante o Segundo Império. Entretanto, não há linearidade, já que a história é contada a partir de flash-back. “Dois anos antes deste singular casamento, residia à rua Santa Teresa uma senhora pobre e enferma.” (página 48)
  • 20.  O espaço central da narrativa é o Rio de Janeiro, bairro das Laranjeiras e Santa Teresa. “Entrou na fieira, e à tarde fazia volta pela rua de Santa Teresa...” (página 54) “Há anos raiou no céu fluminense uma nova estrela.” (página 9)
  • 21.  Como Diva e Lucíola, Senhora pertence à galeria dos perfis de mulher e ao grupo dos romances urbanos, em que estão representados alguns aspectos essenciais da vida social no Rio de Janeiro da segunda metade do século XIX. O tema central de Senhora é o casamento por interesse e conveniência.  Nacionalismo  Realismo
  • 22. “Seixas dirigiu ao velho uma série de interrogações da idade, educação, nascimento e mais circunstâncias que lhe interessavam. As respostas não podiam ser mais favoráveis - Aceito, concluiu o moço.” (página 31) “- Não, senhora, não enganou-se, disse afinal com o mesmo tom frio e inflexível. Vendi-me, pertenço-lhe...” (página 72)
  • 23.  Amor  Drama  Traição  Ganância  Vingança  Desilusão  Escravismo
  • 24. “Ao fechar a rótula distinguiu um vulto, e esperou. Era Fernando. O moço apertou- lhe sua mão; declarou-lhe seu amor...” (página 57) “Em princípio a menina cuidou que Seixas lhe voltava, e encheu-se de júbilo; mas não durou a ilusão...” (página 63)
  • 25.  O romance urbano “Senhora” é fundamentalmente uma crônica de costumes , um retrato da Corte e da sociedade fluminense na segunda metade do século XIX. Ou seja, a obra focaliza a época em que o próprio Alencar viveu. Então ele critica a sociedade que lhe é contemporânea, e procura se aprofundar na psicologia das personagens femininas.
  • 26.  www.educacao.uol.com.br  www.br.answers.yahoo.com  www.terra.com.br  www.soliteratura.com.br  www.diariodletras.com.br