SlideShare uma empresa Scribd logo
Tecnologias na
Educação
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE
CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DA
REGIÃO DOS INHAMUNS – CECITEC
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA:EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
SEMESTRE: VIII
PROF.: CESÁR WAGNER
AS POSSIBILIDADES DIDÁTICAS E
METODOLOGICAS DO USO DA TECNOLOGIA.
A partir da segunda metade do século XX,
seu uso foi vinculado em uma visão
tecnicista, instrumental, uma vez que
equipamentos concebidos para tarefas
alheias ao campo educacional migravam
para o ambiente escolar com proposito de
uso para substitui tarefas que historicamente
cabiam ao professor
Numa perspectiva histórica, constata-se
que a relação entre a escola e tecnologia
começa com o uso de diferentes artefatos
entre: lápis, papel, material impresso,
rádio, telégrafo, gravador, televisão, vídeo,
e mais recentemente as novas tecnologias
da informação da comunicação.
A literatura mostra que não existem regras
rígidas neste campo, portanto, a ideia é
fornecer algumas orientações operacionais
de preparar e utilizar os recursos mais
acessíveis ás escolas brasileiras, como é o
caso do retroprojetor e da televisão-vídeo
(DVD), e mais recentemente, do
computador e internet.
Magalhães, Amorim (2003) defendem a ideia de que
precisamos encarar nossos medos e utilizar os
recursos tecnológicos como apoio para nossas aulas.
Enfatizam ainda que os professores jamais serão
substituídos pela tecnologia, mas aqueles que não
souberem tirar proveito dela correm o risco de ser
substituídos por outros que sabem.
O uso da internet em sala de aula fornece subsídios
para um ensino mais centrado no aluno e em suas
iniciativas (Leventhal, Zajdenwerg e Silvério, 2007).
O aluno tem direito ao acesso às tecnologias na
escola: "A sólida base teórica sobre informática
educativa no Brasil existente em 1989 possibilitou ao
MEC instituir, através da Portaria Ministerial nº
549/89, o Programa Nacional de Informática na
Educação-PRONINFE, com o objetivo de
desenvolver a informática educativa no Brasil, através
de atividades e projetos articulados e convergentes,
apoiados em fundamentação pedagógica sólida e
atualizada, de modo a assegurar a unidade política,
técnica e científica imprescindível ao êxito dos
esforços e investimentos envolvidos" (História da
informática educativa no Brasi)l. Assim, a escola
cumpre duplamente seu papel: ensina e educa,
educando para um mundo no qual a tecnologia é não
só necessária, mas também essencial.
Site do MEC/SEED/PROINFO
O MEIO IMPRESSO
Ao longo de sua história, o meio impresso registra grande
evolução tecnológica, como por exemplo o livro. (p.28)
A escrita possibilita o distanciamento do acontecimento,
dispensa a mediação humana e permite aos autores da
comunicação a interpretação, a atribuição de
sentido.(p.30)
É a partir do século XVI, portanto posterior a
invenção da imprensa, que os impressos se
organizam como conhecemos hoje:
paginação regular, sumário, cabeçalhos
aparentes, índice, uso de tabelas, esquemas,
diagramas. (p.30)
As escolas adotam a leitura ouvida como
modelo pedagógico e a proliferação de obras
publicadas confirma e reforça esse
paradigma.(p. 30)
O uso de materiais impressos na educação a
distância (EAD) pressupõe que o aluno tem
autonomia de leitura já que a leitura ouvida não
mais acontece. (p. 30).
Desde o século XIX tentativas de EAD utilizando
materiais impressos vêm sendo realizadas e de lá
para cá, outros recursos áudio – visuais( fita
cassete, vídeo) e mídias (rádio, televisão, jornal,
internet) têm se incorporado como estratégias de
ensino-aprendizagem.(p.31)
Afirma Levy(1999): “ a superfície deslizante das telas não
retém nada; toda explicação possível se torna nebulosa e se
apaga, contenta-se em fazer desfilar palavras e imagens
espetaculares, que já estarão esquecidas no dia
seguinte”(p.116)
Ao avanços tecnológicos trouxeram grandes novidades para o
universo da impressão e hoje é possível construir páginas
impressas com grande riqueza de informações, com usos
pedagógicos específicos e com interfaces gráficas
extremamente atraentes para qualquer faixa etária que se
pretenda atingir.(p.31
A EDUCAÇÃO AUDIOVISUAL
A EDUCAÇÃO AUDIOVISUAL
A popularização do impresso a partir da invenção da imprensa
por Gutemberg, no século XV, não tardou a chegar a instituição
escolar, que agregou ao discurso oral dos professores, a
tecnologia da escrita.
Na verdade, a presença de um novo paradigma ativa
mecanismos de defesa e com frequência são usados
argumentos de natureza cultural para a rejeição das novas
abordagens.
Este descobrimento fará nascer no espirito de quem aprendeu
a omissão por não poder ter cultivado a memoria, já que os
homens, em consequência de sua confiança na escrita, serão
traídos a lembrança exterior, por alguns aspectos
independentes de si, não a partir de seu interior, mas pelo seu
próprio esforço... Aparência de sabedoria e não sabedoria
ofereces a Teus discípulos. Já tendo ouvido falar de muitas
coisas que não estão escritas, darão a impressão de conhecer
muitas outras, apesar de ser, em sua maioria, perfeitos
ignorantes; e serão fastidiosos de tratar, ao ter se tornado, em
vez de sábios, homens com a presunção de sê-lo.
As tarefas mais mecânicas, como difusor de conhecimentos
ou mero transmissor de informações, foram confiadas as
novas tecnologias (sobretudo ao vídeo e ao computador),
reservando-se ao professor tarefas mais especificamente
humanas: motivar condutas, orientar o trabalho dos alunos,
resolver suas dúvidas, atendê-las segundo o nível individual
de aprendizagem (p. 35).
O uso dos recursos audiovisuais em educação pode cumprir
várias funções e objetivos, dependendo naturalmente do
planejamento do professor.
Motivação:
Demonstração:
Instrumento para diferenciação progressiva:
Instrumento para reconciliação integrativa:
Instrumento de apoio à exposição do professor:
Simulação:
RETROPROJETOR
Digamos de aparato tecnológico autônomo porque,
ele funciona de modo independente, necessitando
apenas de lâminas de acetato.
Basicamente, a lâmina é usada como apoio a uma
exposição oral.
E tem como função facilitar:
A apresentação de figuras, textos e outros.
A apresentação de fotografias.
Mostrar a imagem maior que o objeto.
DATA SHOW
O data show ou canhão de projeção é um dispositivo que
conectado ao computador projeta as lâminas ampliando o
tamanho e permitindo a apresentação para plateias.
Algumas recomendações sobre o uso do data
show.
• Cada slide aborde apenas um tópico com
unidade temática.
• O que é falado deve acompanhar o que é
mostrado, não sendo recomendados comentários
sobre slides já mostradas ou futuras.
• Explique a partir do data show e não da tela,
usando uma caneta ou um objeto pontiagudo.
• Recomenda-se um tempo médio de exposição
por slide, de 3 a 5 minutos.
• Durante a exposição, fique sempre de frente para
o grupo e não se interponha ente o foco de luz e
a tela de projeção.
• O uso de cores na elaboração do slide é
recomendado, mas estas devem ter uma função.
Para isso é necessário planejar o roteiro e definir
qual a função de cada cor na confecção: texto
normal, texto de advertência, tópicos, subtópicos,
etc. Cores como amarelo, verde limão e
combinações verde/azul podem dificultar a visão.
• Cada slide deve conter apenas os pontos
essências de apoio á exposição.
• Não copie trechos de materiais impressos
VIDEO E TELEVISÃO
Desde a invenção da televisão e sua população a partir
da década de 1950,este equipamento tecnológico tem
sido considerado como possuidor de amplas
possibilidades pedagógicas, não só como recurso que
possa vir a ser usado no ambiente escolar, mas também
fora dele.
• Aprenda a manusear o equipamento antes da
apresentação, teste o foco, a luminosidade e a
distância adequada.
• Ao realizar a projeção, organize a sala de modo que
a visualização das imagens seja adequada.
• Não utilize letra muito pequena : o ideal é a fonte
Arial ou Times New Roman, tamanho no mínimo 18.
• e o slide tem poucas linhas, coloque-as com
espaçamento uniforme no slide.
• Evite usar muitas animações e efeitos. Em geral,
efeitos só atrapalham.
• Slides com frases longas ou texto corrido tendem a
fazer com que a apresentação fique confusa e
entediante.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
a) Protagonismo - Onde o aluno é o eixo do processo educacional
e não um espectador com a função de ouvir.
b) Linguagem - Proporcionar um ambiente de aprendizagem que
permita tanto com o professor quanto com os colegas, discussões,
debates, interrogações, sugestões, análises e propostas.
c) Administração de Competências Essenciais - A sala de aula
deve ser o palco central de estímulos a diferentes competências
essenciais à aprendizagem, em busca de uma visão sistêmica.
d) Construção de Conhecimentos Específicos - Ligar o que se
aprende ao que já se sabe, fazendo uma ponte entre o que se
aprende e a vida que se vive.
e) Auto-avaliação - Descobrir que a aula foi um efetivo instrumento
de transformação, uma mudança de estado entre o que se sabia
antes de ela começar e o progresso posterior constatado.
Uso do vídeo como recurso pedagógico: O uso dos
recursos audiovisuais, especialmente a televisão e o
vídeo (DVD) ampliam a capacidade de aprendizagem
dos estudantes bem como atuam no sentido da
manutenção dessas informações na memoria, por mais
tempo.
1 - Videolição: é a exposição sistemática de alguns
conteúdos. È o equivalente a aula expositiva, em que o
professor é substituído pelo programa de vídeo.
Exemplos de videolição são as aulas do telecurso 2000.
2 - Videoapoio; conjunto de imagens utilizadas para
apoiar uma exposição didática. Nessa modalidade
não se usa propriamente um programa de vídeo, mas
imagens isoladas, separadas e organizadas pelo
professor para trabalhar um conceito especifico. Com
os recursos disponibilizados hoje na internet e nos
computadores, este tipo de vídeo pode ser editado e
apresentado com facilidade.
3 - Videoprocesso: É uma modalidade de uso da
câmera, onde os alunos são os protagonistas. Nesse
caso, o vídeo é elaborado pelos próprios alunos da
sala e torna-se necessário que uma câmera esteja
disponível. Mobiliza a criatividade dos alunos e serve
como motivador para trabalhos em grupos.
4 - Programa motivador: audiovisual feito para
suscitar um trabalho posterior ao objetivado. Nesse
caso, trabalha-se com um programa de vídeo
acabado e realiza-se uma atividade pedagógica a
partir de sua visão. Segundo Ferres(1996),o
programa motivador baseia-se na pedagogia do
depois diferentemente do videolição, que se
fundamenta na pedagogia do enquanto. Ou seja, o
vídeo motivador procura suscitar uma resposta
ativa, estimulando a participação dos alunos que já
o viram; já no videolição, a aprendizagem se realiza
basicamente enquanto o programa é exibido.
5 - Programa monoconceitual: Programas breves, muitas
vezes mudos e que desenvolvem de maneira intuitiva um só
conceito. Caracterizam-se com vídeo com duração de 2 a 3
minutos e nunca chegam a 10 minutos.
6 - Vídeo interativo; Programa no qual as sequencias de
imagens e a seleção das manipulação estão determinadas
pelas respostas do usuário ao seu material.
Ao utilizar programas de vídeo como recursos pedagógico
em sala de aula, o professor deve preparar-se de modo a
que seu uso não se esgote na simples apresentação de
imagens e sons, mas que seja planejado atividades
explanatórias para momentos posteriores á exibição.
7 - Vídeo interativo; Programa no qual as
sequencias de imagens e a seleção das manipulação
estão determinadas pelas respostas do usuário ao
seu material.
FORMAS DE TRABALHAR O COMPUTADOR E A
INTERNET NA EDUCAÇÃO.
O computador só é novo para as pessoas que nasceram antes
dele ser inventado. Para nossos alunos, ele é naturalmente atual.
O Proinfo (2000b p. 108) aponta que “Os alunos, por crescerem
em uma sociedade permeada de recursos tecnológicos, são
hábeis manipuladores da tecnologia e a dominam com maior
rapidez e desenvoltura que seus professores.” Este fato deve ser
repensado para ressaltar que o professor necessita de mais
tempo para dominar esta tecnologia.
Os computadores estão nas escolas sendo utilizados de várias
maneiras, alguns conseguem ampliar os conteúdos de sala de
aula, outros o utilizam de forma fragmentada, longe do
conteúdo ministrado em sala e ainda existem aqueles que
ensinam a usar os softwares de maneira completamente
descontextualizada. Para o Proinfo (2000a p.72) “Uma das
consequências de termos profissionais conduzindo os
trabalhos com alunos nos laboratórios de informática é que
frequentemente essas experiências são desconectadas daquilo
que ocorre nos outros ambientes de aprendizagem da escola,
as salas de aula, por exemplo”.
De acordo com Weinberg e Rydlewski (2007) “Os especialistas
costumam estar de acordo sobre um ponto básico: o
computador pode, sim, dar contribuições relevantes à sala de
aula, mas tudo depende de como se faz uso da tecnologia.”
Leva a refletir do sentido do computador em sala de aula, não
basta o equipamento de última geração, se não temos
professores qualificados e dispostos a inovar suas aulas,
mesmo com inúmeras possibilidades, ele é apenas uma
máquina, incapaz de pensar sozinho, e a criança, mesmo que
com grande imaginação, necessita de encaminhamentos para ir
ao encontro com a informação e transformá-la em
conhecimento.
Por tudo isso é necessário refletir se não estamos
exagerando ou abusando no uso de algum tipo de
recurso necessário à nossa prática docente. Não temos
deixado de lado práticas importantes como a pesquisa na
biblioteca, a elaboração e apresentação de trabalhos ou a
resolução de situações-problema desafiadoras?
REFERENCIAS
Renata Beduschi de Souza é graduada em Letras,
professora de língua portuguesa da rede municipal de
Campo Bom (RS) e de língua inglesa do Centro de Idiomas
da Universidade Feevale, de Novo Hamburgo (RS).
renata_teacher@ymail.com
MAGALHÃES, V.; AMORIM, V. Cem aulas sem tédio. Porto
Alegre: Instituto Padre Reus, 2003.
LEVENTHAL, L.; ZAJDENWERG, R.; SILVÉRIO, T. Inglês é
11. Barueri, SP: Disal, 2007.
Modelo fornecido por
www.animationfactory.com
500.000 modelos do PowerPoint, clip-art animado,
planos de fundo e vídeos para download

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

“O USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: breve retrospectiva h...
“O USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: breve retrospectiva h...“O USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: breve retrospectiva h...
“O USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: breve retrospectiva h...
AngelMarcoposufg
 
O vídeo na sala de aula - José Manuel Moran
O vídeo na sala de aula - José Manuel MoranO vídeo na sala de aula - José Manuel Moran
O vídeo na sala de aula - José Manuel Moran
Charlies Ponciano
 
Plano%20final%20 maria%20emilia
Plano%20final%20 maria%20emiliaPlano%20final%20 maria%20emilia
Plano%20final%20 maria%20emilia
tecampinasoeste
 
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
BiancaCosta
 
Documentário de divulgação científica em tempos de redes sociais e uma exper...
Documentário de divulgação científica em tempos de redes sociais e  uma exper...Documentário de divulgação científica em tempos de redes sociais e  uma exper...
Documentário de divulgação científica em tempos de redes sociais e uma exper...
Sebastiao Vieira
 
Vídeo em sala de aula
Vídeo em sala de aulaVídeo em sala de aula
Vídeo em sala de aula
Ana Pierina
 
Apresentação formação projeto uca
Apresentação formação projeto ucaApresentação formação projeto uca
Apresentação formação projeto uca
Moisés Rodrigues
 
Slide uca
Slide ucaSlide uca
Slide uca
Orcilene
 
Especialização tecnologias do passado, do presente e do futuro
Especialização   tecnologias do passado, do presente e do futuroEspecialização   tecnologias do passado, do presente e do futuro
Especialização tecnologias do passado, do presente e do futuro
Eliane Oliveira
 
Tecnologias Do Passado, Do Presente E Do Futuro
Tecnologias Do Passado, Do Presente E Do FuturoTecnologias Do Passado, Do Presente E Do Futuro
Tecnologias Do Passado, Do Presente E Do Futuro
Eliane Oliveira
 
Uca campo limpo junho 2011
Uca campo limpo junho 2011Uca campo limpo junho 2011
Uca campo limpo junho 2011
Web Currículo PUC-SP
 
Paulo sergio trajetoria_curso_pdf
Paulo sergio trajetoria_curso_pdfPaulo sergio trajetoria_curso_pdf
Paulo sergio trajetoria_curso_pdf
Paulo Sérgio
 
Novas tecnologias educacionais 3
Novas tecnologias educacionais 3Novas tecnologias educacionais 3
Novas tecnologias educacionais 3
Laércio Góes
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
ndncblog
 
Ativ 4-5-inglesnamidias
Ativ 4-5-inglesnamidiasAtiv 4-5-inglesnamidias
Ativ 4-5-inglesnamidias
ulisseshumberto
 
Projeto apresentação
Projeto   apresentaçãoProjeto   apresentação
Projeto apresentação
izabelforti
 
Portfolio
PortfolioPortfolio
Portfolio
baleia50
 
Projeto apresentação
Projeto   apresentaçãoProjeto   apresentação
Projeto apresentação
Alan Matos
 
Desafio 12 maria_alessandra_laboratório_rotacional
Desafio 12 maria_alessandra_laboratório_rotacionalDesafio 12 maria_alessandra_laboratório_rotacional
Desafio 12 maria_alessandra_laboratório_rotacional
ledubowski
 

Mais procurados (19)

“O USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: breve retrospectiva h...
“O USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: breve retrospectiva h...“O USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: breve retrospectiva h...
“O USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: breve retrospectiva h...
 
O vídeo na sala de aula - José Manuel Moran
O vídeo na sala de aula - José Manuel MoranO vídeo na sala de aula - José Manuel Moran
O vídeo na sala de aula - José Manuel Moran
 
Plano%20final%20 maria%20emilia
Plano%20final%20 maria%20emiliaPlano%20final%20 maria%20emilia
Plano%20final%20 maria%20emilia
 
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguasO Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
O Uso Da Tecnologia No Ensino De LíNguas
 
Documentário de divulgação científica em tempos de redes sociais e uma exper...
Documentário de divulgação científica em tempos de redes sociais e  uma exper...Documentário de divulgação científica em tempos de redes sociais e  uma exper...
Documentário de divulgação científica em tempos de redes sociais e uma exper...
 
Vídeo em sala de aula
Vídeo em sala de aulaVídeo em sala de aula
Vídeo em sala de aula
 
Apresentação formação projeto uca
Apresentação formação projeto ucaApresentação formação projeto uca
Apresentação formação projeto uca
 
Slide uca
Slide ucaSlide uca
Slide uca
 
Especialização tecnologias do passado, do presente e do futuro
Especialização   tecnologias do passado, do presente e do futuroEspecialização   tecnologias do passado, do presente e do futuro
Especialização tecnologias do passado, do presente e do futuro
 
Tecnologias Do Passado, Do Presente E Do Futuro
Tecnologias Do Passado, Do Presente E Do FuturoTecnologias Do Passado, Do Presente E Do Futuro
Tecnologias Do Passado, Do Presente E Do Futuro
 
Uca campo limpo junho 2011
Uca campo limpo junho 2011Uca campo limpo junho 2011
Uca campo limpo junho 2011
 
Paulo sergio trajetoria_curso_pdf
Paulo sergio trajetoria_curso_pdfPaulo sergio trajetoria_curso_pdf
Paulo sergio trajetoria_curso_pdf
 
Novas tecnologias educacionais 3
Novas tecnologias educacionais 3Novas tecnologias educacionais 3
Novas tecnologias educacionais 3
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Ativ 4-5-inglesnamidias
Ativ 4-5-inglesnamidiasAtiv 4-5-inglesnamidias
Ativ 4-5-inglesnamidias
 
Projeto apresentação
Projeto   apresentaçãoProjeto   apresentação
Projeto apresentação
 
Portfolio
PortfolioPortfolio
Portfolio
 
Projeto apresentação
Projeto   apresentaçãoProjeto   apresentação
Projeto apresentação
 
Desafio 12 maria_alessandra_laboratório_rotacional
Desafio 12 maria_alessandra_laboratório_rotacionalDesafio 12 maria_alessandra_laboratório_rotacional
Desafio 12 maria_alessandra_laboratório_rotacional
 

Semelhante a SEMINÁRIO - TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Mídia Digital na Educação Album Seriado
Mídia Digital na Educação   Album SeriadoMídia Digital na Educação   Album Seriado
Mídia Digital na Educação Album Seriado
nando_adt
 
A arte do cinema uma ferramenta no ensino de geografia sonia menezes
A arte do cinema uma ferramenta no ensino de geografia   sonia menezesA arte do cinema uma ferramenta no ensino de geografia   sonia menezes
A arte do cinema uma ferramenta no ensino de geografia sonia menezes
Luiz Soares
 
ARTIGO ALINE
ARTIGO ALINEARTIGO ALINE
ARTIGO ALINE
PIBIDSolondeLucena
 
Leitura e tecnologia na sala de aula.
Leitura e tecnologia na sala de aula.Leitura e tecnologia na sala de aula.
Leitura e tecnologia na sala de aula.
sil2007
 
Leitura e tecnologia na sala de aula.
Leitura e tecnologia na sala de aula.Leitura e tecnologia na sala de aula.
Leitura e tecnologia na sala de aula.
sil2007
 
Atv ead 220510-2
Atv ead 220510-2Atv ead 220510-2
Midias educacionais
Midias educacionaisMidias educacionais
Midias educacionais
sintiarodrigues11
 
Recursos Tecnológicos
Recursos TecnológicosRecursos Tecnológicos
Recursos Tecnológicos
guestd3cbbd
 
Recursos Tecnologicos
Recursos TecnologicosRecursos Tecnologicos
Recursos Tecnologicos
guestd3cbbd
 
Cultura digital na escola: novas práticas de ensino e aprendizagem
Cultura digital na escola: novas práticas de ensino e aprendizagemCultura digital na escola: novas práticas de ensino e aprendizagem
Cultura digital na escola: novas práticas de ensino e aprendizagem
Joyce Fettermann
 
Atividade3 Slide Solange
Atividade3 Slide SolangeAtividade3 Slide Solange
Atividade3 Slide Solange
Britosol
 
Tecnologias digitais na educação (apresentação piaget escola).pptx
Tecnologias digitais na educação (apresentação piaget escola).pptxTecnologias digitais na educação (apresentação piaget escola).pptx
Tecnologias digitais na educação (apresentação piaget escola).pptx
MrioAndrDeOliveiraCr
 
Do Quadro Negro à Lousa Digital - possibilidades interativas sobre as telas
Do Quadro Negro à Lousa Digital - possibilidades interativas sobre as telasDo Quadro Negro à Lousa Digital - possibilidades interativas sobre as telas
Do Quadro Negro à Lousa Digital - possibilidades interativas sobre as telas
George Gomes
 
Dez CompetêNcias Para Ensinar
Dez CompetêNcias Para EnsinarDez CompetêNcias Para Ensinar
Dez CompetêNcias Para Ensinar
Fernando José Ribeiro dos Santos
 
Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...
Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...
Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...
guest0161e9
 
Marco antonio guterrez
Marco antonio guterrezMarco antonio guterrez
Marco antonio guterrez
equipetics
 
Plano Anual De Trabalho 2010
Plano Anual De Trabalho 2010Plano Anual De Trabalho 2010
Plano Anual De Trabalho 2010
hc12
 
Minha escola e noticia
Minha escola e noticiaMinha escola e noticia
Minha escola e noticia
Izilda Borges
 
Ferramentas colaborativas da Web 2.0
Ferramentas colaborativas da Web 2.0Ferramentas colaborativas da Web 2.0
Ferramentas colaborativas da Web 2.0
Echirley
 
Plano De Aula Unaí
Plano De Aula   UnaíPlano De Aula   Unaí
Plano De Aula Unaí
Filomeno Bida Oliveira Júnior
 

Semelhante a SEMINÁRIO - TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO (20)

Mídia Digital na Educação Album Seriado
Mídia Digital na Educação   Album SeriadoMídia Digital na Educação   Album Seriado
Mídia Digital na Educação Album Seriado
 
A arte do cinema uma ferramenta no ensino de geografia sonia menezes
A arte do cinema uma ferramenta no ensino de geografia   sonia menezesA arte do cinema uma ferramenta no ensino de geografia   sonia menezes
A arte do cinema uma ferramenta no ensino de geografia sonia menezes
 
ARTIGO ALINE
ARTIGO ALINEARTIGO ALINE
ARTIGO ALINE
 
Leitura e tecnologia na sala de aula.
Leitura e tecnologia na sala de aula.Leitura e tecnologia na sala de aula.
Leitura e tecnologia na sala de aula.
 
Leitura e tecnologia na sala de aula.
Leitura e tecnologia na sala de aula.Leitura e tecnologia na sala de aula.
Leitura e tecnologia na sala de aula.
 
Atv ead 220510-2
Atv ead 220510-2Atv ead 220510-2
Atv ead 220510-2
 
Midias educacionais
Midias educacionaisMidias educacionais
Midias educacionais
 
Recursos Tecnológicos
Recursos TecnológicosRecursos Tecnológicos
Recursos Tecnológicos
 
Recursos Tecnologicos
Recursos TecnologicosRecursos Tecnologicos
Recursos Tecnologicos
 
Cultura digital na escola: novas práticas de ensino e aprendizagem
Cultura digital na escola: novas práticas de ensino e aprendizagemCultura digital na escola: novas práticas de ensino e aprendizagem
Cultura digital na escola: novas práticas de ensino e aprendizagem
 
Atividade3 Slide Solange
Atividade3 Slide SolangeAtividade3 Slide Solange
Atividade3 Slide Solange
 
Tecnologias digitais na educação (apresentação piaget escola).pptx
Tecnologias digitais na educação (apresentação piaget escola).pptxTecnologias digitais na educação (apresentação piaget escola).pptx
Tecnologias digitais na educação (apresentação piaget escola).pptx
 
Do Quadro Negro à Lousa Digital - possibilidades interativas sobre as telas
Do Quadro Negro à Lousa Digital - possibilidades interativas sobre as telasDo Quadro Negro à Lousa Digital - possibilidades interativas sobre as telas
Do Quadro Negro à Lousa Digital - possibilidades interativas sobre as telas
 
Dez CompetêNcias Para Ensinar
Dez CompetêNcias Para EnsinarDez CompetêNcias Para Ensinar
Dez CompetêNcias Para Ensinar
 
Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...
Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...
Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...
 
Marco antonio guterrez
Marco antonio guterrezMarco antonio guterrez
Marco antonio guterrez
 
Plano Anual De Trabalho 2010
Plano Anual De Trabalho 2010Plano Anual De Trabalho 2010
Plano Anual De Trabalho 2010
 
Minha escola e noticia
Minha escola e noticiaMinha escola e noticia
Minha escola e noticia
 
Ferramentas colaborativas da Web 2.0
Ferramentas colaborativas da Web 2.0Ferramentas colaborativas da Web 2.0
Ferramentas colaborativas da Web 2.0
 
Plano De Aula Unaí
Plano De Aula   UnaíPlano De Aula   Unaí
Plano De Aula Unaí
 

SEMINÁRIO - TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

  • 1. Tecnologias na Educação UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DA REGIÃO DOS INHAMUNS – CECITEC CURSO: PEDAGOGIA DISCIPLINA:EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA SEMESTRE: VIII PROF.: CESÁR WAGNER
  • 2. AS POSSIBILIDADES DIDÁTICAS E METODOLOGICAS DO USO DA TECNOLOGIA. A partir da segunda metade do século XX, seu uso foi vinculado em uma visão tecnicista, instrumental, uma vez que equipamentos concebidos para tarefas alheias ao campo educacional migravam para o ambiente escolar com proposito de uso para substitui tarefas que historicamente cabiam ao professor
  • 3. Numa perspectiva histórica, constata-se que a relação entre a escola e tecnologia começa com o uso de diferentes artefatos entre: lápis, papel, material impresso, rádio, telégrafo, gravador, televisão, vídeo, e mais recentemente as novas tecnologias da informação da comunicação.
  • 4. A literatura mostra que não existem regras rígidas neste campo, portanto, a ideia é fornecer algumas orientações operacionais de preparar e utilizar os recursos mais acessíveis ás escolas brasileiras, como é o caso do retroprojetor e da televisão-vídeo (DVD), e mais recentemente, do computador e internet.
  • 5. Magalhães, Amorim (2003) defendem a ideia de que precisamos encarar nossos medos e utilizar os recursos tecnológicos como apoio para nossas aulas. Enfatizam ainda que os professores jamais serão substituídos pela tecnologia, mas aqueles que não souberem tirar proveito dela correm o risco de ser substituídos por outros que sabem. O uso da internet em sala de aula fornece subsídios para um ensino mais centrado no aluno e em suas iniciativas (Leventhal, Zajdenwerg e Silvério, 2007).
  • 6. O aluno tem direito ao acesso às tecnologias na escola: "A sólida base teórica sobre informática educativa no Brasil existente em 1989 possibilitou ao MEC instituir, através da Portaria Ministerial nº 549/89, o Programa Nacional de Informática na Educação-PRONINFE, com o objetivo de desenvolver a informática educativa no Brasil, através de atividades e projetos articulados e convergentes, apoiados em fundamentação pedagógica sólida e atualizada, de modo a assegurar a unidade política, técnica e científica imprescindível ao êxito dos esforços e investimentos envolvidos" (História da informática educativa no Brasi)l. Assim, a escola cumpre duplamente seu papel: ensina e educa, educando para um mundo no qual a tecnologia é não só necessária, mas também essencial. Site do MEC/SEED/PROINFO
  • 7. O MEIO IMPRESSO Ao longo de sua história, o meio impresso registra grande evolução tecnológica, como por exemplo o livro. (p.28) A escrita possibilita o distanciamento do acontecimento, dispensa a mediação humana e permite aos autores da comunicação a interpretação, a atribuição de sentido.(p.30)
  • 8. É a partir do século XVI, portanto posterior a invenção da imprensa, que os impressos se organizam como conhecemos hoje: paginação regular, sumário, cabeçalhos aparentes, índice, uso de tabelas, esquemas, diagramas. (p.30) As escolas adotam a leitura ouvida como modelo pedagógico e a proliferação de obras publicadas confirma e reforça esse paradigma.(p. 30)
  • 9. O uso de materiais impressos na educação a distância (EAD) pressupõe que o aluno tem autonomia de leitura já que a leitura ouvida não mais acontece. (p. 30). Desde o século XIX tentativas de EAD utilizando materiais impressos vêm sendo realizadas e de lá para cá, outros recursos áudio – visuais( fita cassete, vídeo) e mídias (rádio, televisão, jornal, internet) têm se incorporado como estratégias de ensino-aprendizagem.(p.31)
  • 10. Afirma Levy(1999): “ a superfície deslizante das telas não retém nada; toda explicação possível se torna nebulosa e se apaga, contenta-se em fazer desfilar palavras e imagens espetaculares, que já estarão esquecidas no dia seguinte”(p.116) Ao avanços tecnológicos trouxeram grandes novidades para o universo da impressão e hoje é possível construir páginas impressas com grande riqueza de informações, com usos pedagógicos específicos e com interfaces gráficas extremamente atraentes para qualquer faixa etária que se pretenda atingir.(p.31
  • 12. A EDUCAÇÃO AUDIOVISUAL A popularização do impresso a partir da invenção da imprensa por Gutemberg, no século XV, não tardou a chegar a instituição escolar, que agregou ao discurso oral dos professores, a tecnologia da escrita. Na verdade, a presença de um novo paradigma ativa mecanismos de defesa e com frequência são usados argumentos de natureza cultural para a rejeição das novas abordagens.
  • 13. Este descobrimento fará nascer no espirito de quem aprendeu a omissão por não poder ter cultivado a memoria, já que os homens, em consequência de sua confiança na escrita, serão traídos a lembrança exterior, por alguns aspectos independentes de si, não a partir de seu interior, mas pelo seu próprio esforço... Aparência de sabedoria e não sabedoria ofereces a Teus discípulos. Já tendo ouvido falar de muitas coisas que não estão escritas, darão a impressão de conhecer muitas outras, apesar de ser, em sua maioria, perfeitos ignorantes; e serão fastidiosos de tratar, ao ter se tornado, em vez de sábios, homens com a presunção de sê-lo. As tarefas mais mecânicas, como difusor de conhecimentos ou mero transmissor de informações, foram confiadas as novas tecnologias (sobretudo ao vídeo e ao computador), reservando-se ao professor tarefas mais especificamente humanas: motivar condutas, orientar o trabalho dos alunos, resolver suas dúvidas, atendê-las segundo o nível individual de aprendizagem (p. 35).
  • 14. O uso dos recursos audiovisuais em educação pode cumprir várias funções e objetivos, dependendo naturalmente do planejamento do professor. Motivação: Demonstração: Instrumento para diferenciação progressiva: Instrumento para reconciliação integrativa: Instrumento de apoio à exposição do professor: Simulação:
  • 15. RETROPROJETOR Digamos de aparato tecnológico autônomo porque, ele funciona de modo independente, necessitando apenas de lâminas de acetato.
  • 16. Basicamente, a lâmina é usada como apoio a uma exposição oral. E tem como função facilitar: A apresentação de figuras, textos e outros. A apresentação de fotografias. Mostrar a imagem maior que o objeto.
  • 17. DATA SHOW O data show ou canhão de projeção é um dispositivo que conectado ao computador projeta as lâminas ampliando o tamanho e permitindo a apresentação para plateias.
  • 18. Algumas recomendações sobre o uso do data show. • Cada slide aborde apenas um tópico com unidade temática. • O que é falado deve acompanhar o que é mostrado, não sendo recomendados comentários sobre slides já mostradas ou futuras. • Explique a partir do data show e não da tela, usando uma caneta ou um objeto pontiagudo. • Recomenda-se um tempo médio de exposição por slide, de 3 a 5 minutos. • Durante a exposição, fique sempre de frente para o grupo e não se interponha ente o foco de luz e a tela de projeção.
  • 19. • O uso de cores na elaboração do slide é recomendado, mas estas devem ter uma função. Para isso é necessário planejar o roteiro e definir qual a função de cada cor na confecção: texto normal, texto de advertência, tópicos, subtópicos, etc. Cores como amarelo, verde limão e combinações verde/azul podem dificultar a visão. • Cada slide deve conter apenas os pontos essências de apoio á exposição. • Não copie trechos de materiais impressos
  • 20. VIDEO E TELEVISÃO Desde a invenção da televisão e sua população a partir da década de 1950,este equipamento tecnológico tem sido considerado como possuidor de amplas possibilidades pedagógicas, não só como recurso que possa vir a ser usado no ambiente escolar, mas também fora dele.
  • 21. • Aprenda a manusear o equipamento antes da apresentação, teste o foco, a luminosidade e a distância adequada. • Ao realizar a projeção, organize a sala de modo que a visualização das imagens seja adequada. • Não utilize letra muito pequena : o ideal é a fonte Arial ou Times New Roman, tamanho no mínimo 18. • e o slide tem poucas linhas, coloque-as com espaçamento uniforme no slide. • Evite usar muitas animações e efeitos. Em geral, efeitos só atrapalham. • Slides com frases longas ou texto corrido tendem a fazer com que a apresentação fique confusa e entediante.
  • 22. OBJETIVOS PEDAGÓGICOS a) Protagonismo - Onde o aluno é o eixo do processo educacional e não um espectador com a função de ouvir. b) Linguagem - Proporcionar um ambiente de aprendizagem que permita tanto com o professor quanto com os colegas, discussões, debates, interrogações, sugestões, análises e propostas. c) Administração de Competências Essenciais - A sala de aula deve ser o palco central de estímulos a diferentes competências essenciais à aprendizagem, em busca de uma visão sistêmica. d) Construção de Conhecimentos Específicos - Ligar o que se aprende ao que já se sabe, fazendo uma ponte entre o que se aprende e a vida que se vive. e) Auto-avaliação - Descobrir que a aula foi um efetivo instrumento de transformação, uma mudança de estado entre o que se sabia antes de ela começar e o progresso posterior constatado.
  • 23. Uso do vídeo como recurso pedagógico: O uso dos recursos audiovisuais, especialmente a televisão e o vídeo (DVD) ampliam a capacidade de aprendizagem dos estudantes bem como atuam no sentido da manutenção dessas informações na memoria, por mais tempo. 1 - Videolição: é a exposição sistemática de alguns conteúdos. È o equivalente a aula expositiva, em que o professor é substituído pelo programa de vídeo. Exemplos de videolição são as aulas do telecurso 2000.
  • 24. 2 - Videoapoio; conjunto de imagens utilizadas para apoiar uma exposição didática. Nessa modalidade não se usa propriamente um programa de vídeo, mas imagens isoladas, separadas e organizadas pelo professor para trabalhar um conceito especifico. Com os recursos disponibilizados hoje na internet e nos computadores, este tipo de vídeo pode ser editado e apresentado com facilidade.
  • 25. 3 - Videoprocesso: É uma modalidade de uso da câmera, onde os alunos são os protagonistas. Nesse caso, o vídeo é elaborado pelos próprios alunos da sala e torna-se necessário que uma câmera esteja disponível. Mobiliza a criatividade dos alunos e serve como motivador para trabalhos em grupos.
  • 26. 4 - Programa motivador: audiovisual feito para suscitar um trabalho posterior ao objetivado. Nesse caso, trabalha-se com um programa de vídeo acabado e realiza-se uma atividade pedagógica a partir de sua visão. Segundo Ferres(1996),o programa motivador baseia-se na pedagogia do depois diferentemente do videolição, que se fundamenta na pedagogia do enquanto. Ou seja, o vídeo motivador procura suscitar uma resposta ativa, estimulando a participação dos alunos que já o viram; já no videolição, a aprendizagem se realiza basicamente enquanto o programa é exibido.
  • 27. 5 - Programa monoconceitual: Programas breves, muitas vezes mudos e que desenvolvem de maneira intuitiva um só conceito. Caracterizam-se com vídeo com duração de 2 a 3 minutos e nunca chegam a 10 minutos. 6 - Vídeo interativo; Programa no qual as sequencias de imagens e a seleção das manipulação estão determinadas pelas respostas do usuário ao seu material. Ao utilizar programas de vídeo como recursos pedagógico em sala de aula, o professor deve preparar-se de modo a que seu uso não se esgote na simples apresentação de imagens e sons, mas que seja planejado atividades explanatórias para momentos posteriores á exibição.
  • 28. 7 - Vídeo interativo; Programa no qual as sequencias de imagens e a seleção das manipulação estão determinadas pelas respostas do usuário ao seu material.
  • 29. FORMAS DE TRABALHAR O COMPUTADOR E A INTERNET NA EDUCAÇÃO. O computador só é novo para as pessoas que nasceram antes dele ser inventado. Para nossos alunos, ele é naturalmente atual. O Proinfo (2000b p. 108) aponta que “Os alunos, por crescerem em uma sociedade permeada de recursos tecnológicos, são hábeis manipuladores da tecnologia e a dominam com maior rapidez e desenvoltura que seus professores.” Este fato deve ser repensado para ressaltar que o professor necessita de mais tempo para dominar esta tecnologia.
  • 30. Os computadores estão nas escolas sendo utilizados de várias maneiras, alguns conseguem ampliar os conteúdos de sala de aula, outros o utilizam de forma fragmentada, longe do conteúdo ministrado em sala e ainda existem aqueles que ensinam a usar os softwares de maneira completamente descontextualizada. Para o Proinfo (2000a p.72) “Uma das consequências de termos profissionais conduzindo os trabalhos com alunos nos laboratórios de informática é que frequentemente essas experiências são desconectadas daquilo que ocorre nos outros ambientes de aprendizagem da escola, as salas de aula, por exemplo”.
  • 31. De acordo com Weinberg e Rydlewski (2007) “Os especialistas costumam estar de acordo sobre um ponto básico: o computador pode, sim, dar contribuições relevantes à sala de aula, mas tudo depende de como se faz uso da tecnologia.” Leva a refletir do sentido do computador em sala de aula, não basta o equipamento de última geração, se não temos professores qualificados e dispostos a inovar suas aulas, mesmo com inúmeras possibilidades, ele é apenas uma máquina, incapaz de pensar sozinho, e a criança, mesmo que com grande imaginação, necessita de encaminhamentos para ir ao encontro com a informação e transformá-la em conhecimento.
  • 32. Por tudo isso é necessário refletir se não estamos exagerando ou abusando no uso de algum tipo de recurso necessário à nossa prática docente. Não temos deixado de lado práticas importantes como a pesquisa na biblioteca, a elaboração e apresentação de trabalhos ou a resolução de situações-problema desafiadoras?
  • 33. REFERENCIAS Renata Beduschi de Souza é graduada em Letras, professora de língua portuguesa da rede municipal de Campo Bom (RS) e de língua inglesa do Centro de Idiomas da Universidade Feevale, de Novo Hamburgo (RS). renata_teacher@ymail.com MAGALHÃES, V.; AMORIM, V. Cem aulas sem tédio. Porto Alegre: Instituto Padre Reus, 2003. LEVENTHAL, L.; ZAJDENWERG, R.; SILVÉRIO, T. Inglês é 11. Barueri, SP: Disal, 2007.
  • 34. Modelo fornecido por www.animationfactory.com 500.000 modelos do PowerPoint, clip-art animado, planos de fundo e vídeos para download