O documento discute o uso de audiovisual na educação, abordando seu histórico, potencial educativo, funções didáticas e propostas de uso em sala de aula. Apresenta como o audiovisual pode ser usado para informar, motivar e ilustrar conceitos, além de simular experiências. Também destaca a importância da preparação do professor e da análise pós-visualização para uma aprendizagem significativa.
Slides do artigo apresentado na XXX Jornada de Iniciação Científica da UFRJ, no Fórum Nacional de Professores de Jornalismo 2009 e no Intercom 2009 sob o título "Usos e Apropriações da Linguagem Audiovisual na Universidade: as experiências do webjornalismo audiovisual". Autoras: Carolina Pádua, Juliana Teixeira e Lidiane Queiroz.
Slides do artigo apresentado na XXX Jornada de Iniciação Científica da UFRJ, no Fórum Nacional de Professores de Jornalismo 2009 e no Intercom 2009 sob o título "Usos e Apropriações da Linguagem Audiovisual na Universidade: as experiências do webjornalismo audiovisual". Autoras: Carolina Pádua, Juliana Teixeira e Lidiane Queiroz.
Este resumo, estilo folders, apresenta uma discussão sobre o uso de filmes em sala de aula com vistas a ser uma metodologia que possibilite a aprendizagem significativa. É uma discussão realizada pelo GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, coordenada pela Prof. Ms. Andréa Kochhann, pela Universidade Estadual de Goiás - Câmpus São Luís de Montes Belos.
O uso de filmes em sala de aula por meio da extensãoAndréa Kochhann
Slides apresentados no CEPE - Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão, em 2015, como reflexo de um projeto de extensão realizado de fevereiro a dezembro de 2015. As discussões fazem parte do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, coordenado pela Prof. Ms. Andréa Kochhann.
Este resumo, estilo folders, apresenta uma discussão sobre o uso de filmes em sala de aula com vistas a ser uma metodologia que possibilite a aprendizagem significativa. É uma discussão realizada pelo GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, coordenada pela Prof. Ms. Andréa Kochhann, pela Universidade Estadual de Goiás - Câmpus São Luís de Montes Belos.
O uso de filmes em sala de aula por meio da extensãoAndréa Kochhann
Slides apresentados no CEPE - Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão, em 2015, como reflexo de um projeto de extensão realizado de fevereiro a dezembro de 2015. As discussões fazem parte do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, coordenado pela Prof. Ms. Andréa Kochhann.
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Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
2. O USO DO AUDIOVISUAL
NA
EDUCAÇÃO
Histórico
A partir da década de 1910, quando se percebeu que o
cinema havia se transformado em um grande espetáculo
de massas, ele começou a ser pensado como algo que
poderia educar.
No Brasil, desde a década de 1930, o extinto INCE –
Instituto Nacional do Cinema Educativo desenvolvia
políticas educativas através do cinema
Humberto Mauro: um dos grandes produtores de filmes
educativos , ícone da produção cinematográfica voltada
para a educação. Entre os anos 30 e 60 ele produziu mais
de 300 curtas-metragens.
3. O USO DO AUDIOVISUAL
NA
EDUCAÇÃO
Facilidades técnicas: novas possibilidades, novos
suportes que facilitam o uso e permitem o acesso e o
baixo custo: TV, videocassete, DVD, Data-show, etc,
bem como o custo relativamente acessível, tornaram
viável o uso de vídeos na sala de aula.
Cultura audiovisual/potencial educativo: mundo
totalmente dominado por imagens audiovisuais. Desde
cedo as crianças são expostas às imagens televisivas, e
esta educação é feita à revelia, do indivíduo, da família
e da escola.
4. O USO DO AUDIOVISUAL
NA
EDUCAÇÃO
Comunicação/educação: A prática educativa é
por natureza um processo de comunicação. Esta
relação comunicativa-cognitiva propicia a
construção do sentido da vida, consciência da
própria existência e da existência alheia.
Ponte: Trata-se de um desafio que os meios de
comunicação de massa lançam à escola, propondo
um trabalho em conjunto. Entre um e outro
existe uma ponte entre os conhecimentos do
produto da comunicação e os conhecimentos
oferecidos pela escola.
5. O USO DO AUDIOVISUAL
NA
EDUCAÇÃO
Memória: Aciona operações articuladas de
memória, atenção, raciocínio e imaginação,
conduzindo a uma aprendizagem significativa,
em contraposição à memorização.
Emoções: Na projeção de um filme, o professor
pode resgatar no íntimo do aluno aspectos que
não necessariamente estariam visíveis, mas que
podem vir à tona com as emoções suscitadas pelo
vídeo.
Sedução/satisfação: O audiovisual trabalha nas
emoções, tentando seduzir o receptor. O objetivo é
oferecer ao público algo que ele busca ou de que
necessita, proporcionando-lhe assim
satisfação/conhecimento.
6. O USO DO AUDIOVISUAL
NA
EDUCAÇÃO
Desafio: manter a perspectiva do divertimento e do prazer
propiciados pela fruição do vídeo, aliando tal atividade ao
compromisso com a educação.
Pedagogia da imagem e pedagogia com a imagem: Uma
educação audiovisual coerente e integral deve abranger duas
dimensões. A primeira delas é a pedagogia com a imagem, processo
que usa o audiovisual como recurso didático. A segunda dimensão é a
pedagogia da imagem, que toma o audiovisual como objeto de análise.
Papel do professor: sua formação deve abarcar conhecimentos
específicos da linguagem audiovisual, mecanismos de funcionamento
dos meios de comunicação de massa e noções didáticas de como
educar os alunos neste âmbito.
Recortes do real: Deixar claro para o aluno que o filme de ficção, o
comercial de televisão, o documentário, as reportagens e as notícias
do telejornal são recortes do real. O professor pode, deve e precisa ser
um dos agentes da desmistificação da imagem como representação
fiel da realidade.
7. FATORES DA EFICÁCIA DO AUDIOVISUAL
NA SALA DE
AULA
Hoban Jr. e Van Ormer (1951) - “Programa de Pesquisa de Filmes
Instrutivos” da Universidade da Pennsylvania:
O valor dos filmes educativos: as pessoas aprendem mais em menos
tempo e são capazes de reter o conteúdo. Certos filmes facilitam o
pensamento crítico e a solução de problemas.
Princípios que determinam a influência dos filmes educativos: os
filmes têm máxima influência quando o seu conteúdo reforça e/ou amplia
conhecimentos, atitudes e motivações pré-existentes.
Princípio de especificidade: quanto mais específica for a determinação do
público alvo e dos objetivos propostos pelo filme, mais os receptores
aproveitarão o conteúdo.
Princípio de relevância: o alcance de um filme é maior quando seu
conteúdo tem relevância direta para o público alvo.
8. FATORES DA EFICÁCIA DO AUDIOVISUAL
NA SALA DE
AULA
Hoban Jr. e Van Ormer (1951) - “Programa de Pesquisa de Filmes
Instrutivos” da Universidade da Pennsylvania:
Princípio de variabilidade da audiência: as reações diante de um filme
variam em função de fatores como a alfabetização cinematográfica, a
inteligência abstrata, a experiência prévia em relação ao tema e os
preconceitos.
Princípios das variáveis de ensino: quando inserido de forma adequada
num projeto didático-pedagógico, o filme tende a ser mais eficaz como
instrumento de ensino-aprendizado.
Princípio da liderança do professor: as qualidades do educador e a
forma como ele apresenta o filme têm relação direta com a eficácia do
processo educativo.
9. FUNÇÕES DO USO DIDÁTICO
DO VÍDEO
Carneiro (2000) apresenta uma sistematização com base em quatro
funções básicas, mas que podem ocorrer simultaneamente:
Função de informação e de conteúdo: consiste em apresentar o
programa produzido para apresentar o conteúdo da aula (forma direta) ou
o programa produzido sem tratamento pedagógico específico (forma
indireta).
Função de motivação: significa utilizar o potencial motivacional do
meio audiovisual para problematizar conteúdos, aproximando a cultura do
aluno, com a emoção, com as imagens do mundo real.
Função de ilustração: consiste em apresentar documentos, imagens,
vozes ou até mesmo fatos e histórias para ilustrar aulas, ajudando na
compreensão de fatos, idéias e conceitos.
Função de meio de expressão: significa produzir mensagens
audiovisuais como modo de expressão.
10. PROPOSTAS DE USO DO AUDIOVISUAL - JOSÉ MANUEL
MORAN (1995)
Usos inadequados
Vídeo tapa-buracos: colocar vídeo quando há um problema
inesperado, como ausência do professor.
Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria.
O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula.
Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir o uso
do vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas,
esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes.
Vídeo-perfeição: Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos
podem ser usados para descobrí-los, junto com os alunos, e
questioná-los.
Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discutilo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns
momentos mais importantes.
11. PROPOSTAS DE USO DO AUDIOVISUAL - JOSÉ MANUEL
MORAN (1995)
Como utilizar
Audiovisual como sensibilização: Um bom vídeo é interessantíssimo
para introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a
motivação para novos temas.
Audiovisual como ilustração: O vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o
que se fala em aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos.
Audiovisual como simulação: O vídeo pode simular experiências de
química que seriam perigosas em laboratório ou que exigiriam muito
tempo e recursos.
Audiovisual como conteúdo de ensino: Vídeo que mostra
determinado assunto, de forma direta ou indireta.
Audiovisual como produção / intervenção: Como documentação,
registro de eventos, de aulas, de estudos do meio, de experiências, de
entrevistas, depoimentos. Como atividade complementar, a fim de
aguçar no aluno o olhar crítico de quem produz algo.
12. PROPOSTAS DE USO DO AUDIOVISUAL - JOSÉ MANUEL
MORAN (1995)
Como ver
Antes: Ver o filme, observar os dados gerais (autor, direção e gênero), não
prejulgar, checar o equipamento, observar a ambiência, diminuir a
iluminação, silenciar, fazer com que a sala de aula chegue o mais próximo
possível da sala de cinema, criar o clima, motivar os alunos para a
atividade, contextualizar a atividade ao assunto estudado.
Durante: Anotar as cenas mais importantes e observar as reações do
grupo.
Depois: Promover a análise do material audiovisual visto, estimular
discussões e indicar o caminho para a educação do olhar crítico.