SlideShare uma empresa Scribd logo
NOVAS TECNOLOGIAS
EDUCACIONAIS
ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA
DO ENSINO SUPERIOR
PROF.: MS. LAÉRCIO TORRES DE GÓES
O USO DO AUDIOVISUAL

NA

EDUCAÇÃO

Histórico
 A partir da década de 1910, quando se percebeu que o
cinema havia se transformado em um grande espetáculo
de massas, ele começou a ser pensado como algo que
poderia educar.




No Brasil, desde a década de 1930, o extinto INCE –
Instituto Nacional do Cinema Educativo desenvolvia
políticas educativas através do cinema



Humberto Mauro: um dos grandes produtores de filmes
educativos , ícone da produção cinematográfica voltada
para a educação. Entre os anos 30 e 60 ele produziu mais
de 300 curtas-metragens.
O USO DO AUDIOVISUAL

NA

EDUCAÇÃO



Facilidades técnicas: novas possibilidades, novos
suportes que facilitam o uso e permitem o acesso e o
baixo custo: TV, videocassete, DVD, Data-show, etc,
bem como o custo relativamente acessível, tornaram
viável o uso de vídeos na sala de aula.



Cultura audiovisual/potencial educativo: mundo
totalmente dominado por imagens audiovisuais. Desde
cedo as crianças são expostas às imagens televisivas, e
esta educação é feita à revelia, do indivíduo, da família
e da escola.
O USO DO AUDIOVISUAL

NA

EDUCAÇÃO



Comunicação/educação: A prática educativa é
por natureza um processo de comunicação. Esta
relação comunicativa-cognitiva propicia a
construção do sentido da vida, consciência da
própria existência e da existência alheia.



Ponte: Trata-se de um desafio que os meios de
comunicação de massa lançam à escola, propondo
um trabalho em conjunto. Entre um e outro
existe uma ponte entre os conhecimentos do
produto da comunicação e os conhecimentos
oferecidos pela escola.
O USO DO AUDIOVISUAL

NA

EDUCAÇÃO

Memória: Aciona operações articuladas de
memória, atenção, raciocínio e imaginação,
conduzindo a uma aprendizagem significativa,
em contraposição à memorização.
 Emoções: Na projeção de um filme, o professor
pode resgatar no íntimo do aluno aspectos que
não necessariamente estariam visíveis, mas que
podem vir à tona com as emoções suscitadas pelo
vídeo.
 Sedução/satisfação: O audiovisual trabalha nas
emoções, tentando seduzir o receptor. O objetivo é
oferecer ao público algo que ele busca ou de que
necessita, proporcionando-lhe assim
satisfação/conhecimento.

O USO DO AUDIOVISUAL

NA

EDUCAÇÃO



Desafio: manter a perspectiva do divertimento e do prazer
propiciados pela fruição do vídeo, aliando tal atividade ao
compromisso com a educação.



Pedagogia da imagem e pedagogia com a imagem: Uma
educação audiovisual coerente e integral deve abranger duas
dimensões. A primeira delas é a pedagogia com a imagem, processo
que usa o audiovisual como recurso didático. A segunda dimensão é a
pedagogia da imagem, que toma o audiovisual como objeto de análise.



Papel do professor: sua formação deve abarcar conhecimentos
específicos da linguagem audiovisual, mecanismos de funcionamento
dos meios de comunicação de massa e noções didáticas de como
educar os alunos neste âmbito.



Recortes do real: Deixar claro para o aluno que o filme de ficção, o
comercial de televisão, o documentário, as reportagens e as notícias
do telejornal são recortes do real. O professor pode, deve e precisa ser
um dos agentes da desmistificação da imagem como representação
fiel da realidade.
FATORES DA EFICÁCIA DO AUDIOVISUAL

NA SALA DE

AULA


Hoban Jr. e Van Ormer (1951) - “Programa de Pesquisa de Filmes
Instrutivos” da Universidade da Pennsylvania:



O valor dos filmes educativos: as pessoas aprendem mais em menos
tempo e são capazes de reter o conteúdo. Certos filmes facilitam o
pensamento crítico e a solução de problemas.



Princípios que determinam a influência dos filmes educativos: os
filmes têm máxima influência quando o seu conteúdo reforça e/ou amplia
conhecimentos, atitudes e motivações pré-existentes.



Princípio de especificidade: quanto mais específica for a determinação do
público alvo e dos objetivos propostos pelo filme, mais os receptores
aproveitarão o conteúdo.



Princípio de relevância: o alcance de um filme é maior quando seu
conteúdo tem relevância direta para o público alvo.
FATORES DA EFICÁCIA DO AUDIOVISUAL

NA SALA DE

AULA


Hoban Jr. e Van Ormer (1951) - “Programa de Pesquisa de Filmes
Instrutivos” da Universidade da Pennsylvania:



Princípio de variabilidade da audiência: as reações diante de um filme
variam em função de fatores como a alfabetização cinematográfica, a
inteligência abstrata, a experiência prévia em relação ao tema e os
preconceitos.



Princípios das variáveis de ensino: quando inserido de forma adequada
num projeto didático-pedagógico, o filme tende a ser mais eficaz como
instrumento de ensino-aprendizado.



Princípio da liderança do professor: as qualidades do educador e a
forma como ele apresenta o filme têm relação direta com a eficácia do
processo educativo.
FUNÇÕES DO USO DIDÁTICO

DO VÍDEO



Carneiro (2000) apresenta uma sistematização com base em quatro
funções básicas, mas que podem ocorrer simultaneamente:



Função de informação e de conteúdo: consiste em apresentar o
programa produzido para apresentar o conteúdo da aula (forma direta) ou
o programa produzido sem tratamento pedagógico específico (forma
indireta).



Função de motivação: significa utilizar o potencial motivacional do
meio audiovisual para problematizar conteúdos, aproximando a cultura do
aluno, com a emoção, com as imagens do mundo real.



Função de ilustração: consiste em apresentar documentos, imagens,
vozes ou até mesmo fatos e histórias para ilustrar aulas, ajudando na
compreensão de fatos, idéias e conceitos.



Função de meio de expressão: significa produzir mensagens
audiovisuais como modo de expressão.
PROPOSTAS DE USO DO AUDIOVISUAL - JOSÉ MANUEL
MORAN (1995)


Usos inadequados



Vídeo tapa-buracos: colocar vídeo quando há um problema
inesperado, como ausência do professor.



Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria.
O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula.



Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir o uso
do vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas,
esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes.



Vídeo-perfeição: Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos
podem ser usados para descobrí-los, junto com os alunos, e
questioná-los.



Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discutilo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns
momentos mais importantes.
PROPOSTAS DE USO DO AUDIOVISUAL - JOSÉ MANUEL
MORAN (1995)


Como utilizar



Audiovisual como sensibilização: Um bom vídeo é interessantíssimo
para introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a
motivação para novos temas.



Audiovisual como ilustração: O vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o
que se fala em aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos.



Audiovisual como simulação: O vídeo pode simular experiências de
química que seriam perigosas em laboratório ou que exigiriam muito
tempo e recursos.



Audiovisual como conteúdo de ensino: Vídeo que mostra
determinado assunto, de forma direta ou indireta.



Audiovisual como produção / intervenção: Como documentação,
registro de eventos, de aulas, de estudos do meio, de experiências, de
entrevistas, depoimentos. Como atividade complementar, a fim de
aguçar no aluno o olhar crítico de quem produz algo.
PROPOSTAS DE USO DO AUDIOVISUAL - JOSÉ MANUEL
MORAN (1995)


Como ver



Antes: Ver o filme, observar os dados gerais (autor, direção e gênero), não
prejulgar, checar o equipamento, observar a ambiência, diminuir a
iluminação, silenciar, fazer com que a sala de aula chegue o mais próximo
possível da sala de cinema, criar o clima, motivar os alunos para a
atividade, contextualizar a atividade ao assunto estudado.



Durante: Anotar as cenas mais importantes e observar as reações do
grupo.



Depois: Promover a análise do material audiovisual visto, estimular
discussões e indicar o caminho para a educação do olhar crítico.
MUITO OBRIGADO!

FIM

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Novas tecnologias educacionais 3

Uso pedagógico de vídeos
Uso pedagógico de vídeosUso pedagógico de vídeos
Uso pedagógico de vídeos
Lúcia Martins
 
Cinema e aprendizagem
Cinema e aprendizagemCinema e aprendizagem
Cinema e aprendizagem
Renato Tomás
 
Tarefa 3
Tarefa 3Tarefa 3
Tarefa 3Gi Furt
 
Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...
Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...
Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...
guest0161e9
 
O vídeo na construção de uma educação
O vídeo na construção de uma educaçãoO vídeo na construção de uma educação
O vídeo na construção de uma educaçãoJoaquim Borgato
 
Apresentação de mídias digitais como ferramenta de ensino
Apresentação de mídias digitais como ferramenta de ensinoApresentação de mídias digitais como ferramenta de ensino
Apresentação de mídias digitais como ferramenta de ensino
Monsuêto Cardoso
 
Cinema na sala
Cinema na salaCinema na sala
Cinema na salaaldarsilva
 
O cinema na sala de aula
O cinema na sala de aulaO cinema na sala de aula
O cinema na sala de aula
Edilson Arruda
 
Cinema nas escolas resumo
Cinema nas escolas   resumoCinema nas escolas   resumo
Cinema nas escolas resumo
Andréa Kochhann
 
O uso de filmes em sala de aula por meio da extensão
O uso de filmes em sala de aula por meio da extensãoO uso de filmes em sala de aula por meio da extensão
O uso de filmes em sala de aula por meio da extensão
Andréa Kochhann
 
O vídeo na construção de uma educação
O vídeo na construção de uma educaçãoO vídeo na construção de uma educação
O vídeo na construção de uma educaçãosergioborgato
 
Maria aparecida dos santos lima dias
Maria aparecida dos santos lima diasMaria aparecida dos santos lima dias
Maria aparecida dos santos lima diasequipetics
 
O vídeo educativo 4
O vídeo educativo 4O vídeo educativo 4
O vídeo educativo 4
Joaquim Netto
 
Elaboração do video didatico
Elaboração do video didaticoElaboração do video didatico
Elaboração do video didaticoalanfarma
 
TelevisãO E Dvd X MediaçãO PedagóGica
TelevisãO E Dvd X MediaçãO PedagóGicaTelevisãO E Dvd X MediaçãO PedagóGica
TelevisãO E Dvd X MediaçãO PedagóGicaguest04530b2
 
O uso do vídeo na sala de aula
O uso do vídeo na sala de aulaO uso do vídeo na sala de aula
O uso do vídeo na sala de aulaMarcia Mendes
 
Uso do vídeo
Uso do vídeoUso do vídeo
Uso do vídeo
Marcia Mendes
 

Semelhante a Novas tecnologias educacionais 3 (20)

Uso pedagógico de vídeos
Uso pedagógico de vídeosUso pedagógico de vídeos
Uso pedagógico de vídeos
 
Cinema e aprendizagem
Cinema e aprendizagemCinema e aprendizagem
Cinema e aprendizagem
 
Tarefa 3
Tarefa 3Tarefa 3
Tarefa 3
 
Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...
Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...
Dos audiovisuais à multimídia: análise história das diferentes dimensões de u...
 
Uso do vídeo
Uso do vídeoUso do vídeo
Uso do vídeo
 
Uso do vídeo
Uso do vídeoUso do vídeo
Uso do vídeo
 
O vídeo na construção de uma educação
O vídeo na construção de uma educaçãoO vídeo na construção de uma educação
O vídeo na construção de uma educação
 
Apresentação de mídias digitais como ferramenta de ensino
Apresentação de mídias digitais como ferramenta de ensinoApresentação de mídias digitais como ferramenta de ensino
Apresentação de mídias digitais como ferramenta de ensino
 
Cinema na sala
Cinema na salaCinema na sala
Cinema na sala
 
O cinema na sala de aula
O cinema na sala de aulaO cinema na sala de aula
O cinema na sala de aula
 
Cinema nas escolas resumo
Cinema nas escolas   resumoCinema nas escolas   resumo
Cinema nas escolas resumo
 
O uso de filmes em sala de aula por meio da extensão
O uso de filmes em sala de aula por meio da extensãoO uso de filmes em sala de aula por meio da extensão
O uso de filmes em sala de aula por meio da extensão
 
O vídeo na construção de uma educação
O vídeo na construção de uma educaçãoO vídeo na construção de uma educação
O vídeo na construção de uma educação
 
Maria aparecida dos santos lima dias
Maria aparecida dos santos lima diasMaria aparecida dos santos lima dias
Maria aparecida dos santos lima dias
 
O vídeo educativo 4
O vídeo educativo 4O vídeo educativo 4
O vídeo educativo 4
 
Elaboração do video didatico
Elaboração do video didaticoElaboração do video didatico
Elaboração do video didatico
 
TelevisãO E Dvd X MediaçãO PedagóGica
TelevisãO E Dvd X MediaçãO PedagóGicaTelevisãO E Dvd X MediaçãO PedagóGica
TelevisãO E Dvd X MediaçãO PedagóGica
 
O audiovisual na escola
O audiovisual na escola O audiovisual na escola
O audiovisual na escola
 
O uso do vídeo na sala de aula
O uso do vídeo na sala de aulaO uso do vídeo na sala de aula
O uso do vídeo na sala de aula
 
Uso do vídeo
Uso do vídeoUso do vídeo
Uso do vídeo
 

Mais de Laércio Góes

Ecologia da comunicação e iconofagia
Ecologia da comunicação e iconofagiaEcologia da comunicação e iconofagia
Ecologia da comunicação e iconofagia
Laércio Góes
 
Semiótica
SemióticaSemiótica
Semiótica
Laércio Góes
 
Ferramentas para reportagem multimídia
Ferramentas para reportagem multimídiaFerramentas para reportagem multimídia
Ferramentas para reportagem multimídia
Laércio Góes
 
Modelos de negócio no jornalismo digital
Modelos de negócio no jornalismo digitalModelos de negócio no jornalismo digital
Modelos de negócio no jornalismo digital
Laércio Góes
 
Paradigma midiológico
Paradigma midiológicoParadigma midiológico
Paradigma midiológico
Laércio Góes
 
Comunicação e linguagem
Comunicação e linguagemComunicação e linguagem
Comunicação e linguagem
Laércio Góes
 
Infográfico Multimídia
Infográfico MultimídiaInfográfico Multimídia
Infográfico Multimídia
Laércio Góes
 
Jornalismo e fake news
Jornalismo e fake newsJornalismo e fake news
Jornalismo e fake news
Laércio Góes
 
Jornalismo e aplicativos móveis
Jornalismo e aplicativos móveisJornalismo e aplicativos móveis
Jornalismo e aplicativos móveis
Laércio Góes
 
Pesquisa norte-americana - Teorias da comunicação
Pesquisa norte-americana - Teorias da comunicaçãoPesquisa norte-americana - Teorias da comunicação
Pesquisa norte-americana - Teorias da comunicação
Laércio Góes
 
Características do jornalismo digital
Características do jornalismo digitalCaracterísticas do jornalismo digital
Características do jornalismo digital
Laércio Góes
 
Reportagem multimídia
Reportagem multimídiaReportagem multimídia
Reportagem multimídia
Laércio Góes
 
Jornalismo e redes sociais
Jornalismo e redes sociaisJornalismo e redes sociais
Jornalismo e redes sociais
Laércio Góes
 
Teoria Crítica - Escola Frankfurt
Teoria Crítica - Escola FrankfurtTeoria Crítica - Escola Frankfurt
Teoria Crítica - Escola Frankfurt
Laércio Góes
 
Multimidialidade no jornalismo
Multimidialidade no jornalismoMultimidialidade no jornalismo
Multimidialidade no jornalismo
Laércio Góes
 
Aula - Movimentos sociais em rede
Aula - Movimentos sociais em redeAula - Movimentos sociais em rede
Aula - Movimentos sociais em rede
Laércio Góes
 
Aula - Jornalismo sindical
Aula - Jornalismo sindicalAula - Jornalismo sindical
Aula - Jornalismo sindical
Laércio Góes
 
Aula - Comunicação popular, alternativa e comunitária
Aula - Comunicação popular, alternativa e comunitáriaAula - Comunicação popular, alternativa e comunitária
Aula - Comunicação popular, alternativa e comunitária
Laércio Góes
 
Aula - Jornalismo ambiental
Aula - Jornalismo ambientalAula - Jornalismo ambiental
Aula - Jornalismo ambiental
Laércio Góes
 
Aula - Perfil
Aula - PerfilAula - Perfil
Aula - Perfil
Laércio Góes
 

Mais de Laércio Góes (20)

Ecologia da comunicação e iconofagia
Ecologia da comunicação e iconofagiaEcologia da comunicação e iconofagia
Ecologia da comunicação e iconofagia
 
Semiótica
SemióticaSemiótica
Semiótica
 
Ferramentas para reportagem multimídia
Ferramentas para reportagem multimídiaFerramentas para reportagem multimídia
Ferramentas para reportagem multimídia
 
Modelos de negócio no jornalismo digital
Modelos de negócio no jornalismo digitalModelos de negócio no jornalismo digital
Modelos de negócio no jornalismo digital
 
Paradigma midiológico
Paradigma midiológicoParadigma midiológico
Paradigma midiológico
 
Comunicação e linguagem
Comunicação e linguagemComunicação e linguagem
Comunicação e linguagem
 
Infográfico Multimídia
Infográfico MultimídiaInfográfico Multimídia
Infográfico Multimídia
 
Jornalismo e fake news
Jornalismo e fake newsJornalismo e fake news
Jornalismo e fake news
 
Jornalismo e aplicativos móveis
Jornalismo e aplicativos móveisJornalismo e aplicativos móveis
Jornalismo e aplicativos móveis
 
Pesquisa norte-americana - Teorias da comunicação
Pesquisa norte-americana - Teorias da comunicaçãoPesquisa norte-americana - Teorias da comunicação
Pesquisa norte-americana - Teorias da comunicação
 
Características do jornalismo digital
Características do jornalismo digitalCaracterísticas do jornalismo digital
Características do jornalismo digital
 
Reportagem multimídia
Reportagem multimídiaReportagem multimídia
Reportagem multimídia
 
Jornalismo e redes sociais
Jornalismo e redes sociaisJornalismo e redes sociais
Jornalismo e redes sociais
 
Teoria Crítica - Escola Frankfurt
Teoria Crítica - Escola FrankfurtTeoria Crítica - Escola Frankfurt
Teoria Crítica - Escola Frankfurt
 
Multimidialidade no jornalismo
Multimidialidade no jornalismoMultimidialidade no jornalismo
Multimidialidade no jornalismo
 
Aula - Movimentos sociais em rede
Aula - Movimentos sociais em redeAula - Movimentos sociais em rede
Aula - Movimentos sociais em rede
 
Aula - Jornalismo sindical
Aula - Jornalismo sindicalAula - Jornalismo sindical
Aula - Jornalismo sindical
 
Aula - Comunicação popular, alternativa e comunitária
Aula - Comunicação popular, alternativa e comunitáriaAula - Comunicação popular, alternativa e comunitária
Aula - Comunicação popular, alternativa e comunitária
 
Aula - Jornalismo ambiental
Aula - Jornalismo ambientalAula - Jornalismo ambiental
Aula - Jornalismo ambiental
 
Aula - Perfil
Aula - PerfilAula - Perfil
Aula - Perfil
 

Último

AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
CrislaineSouzaSantos
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamentalPlanejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
ericalara2620
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Bibliotecas Infante D. Henrique
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
Letícia Butterfield
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
RafaelNeves651350
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
CarlosEduardoSola
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
juserpa07
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
betokg
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 

Último (20)

AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamentalPlanejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
Planejamento anual de Arte.docx-3° ano fundamental
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
Manejo de feridas - Classificação e cuidados.
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 

Novas tecnologias educacionais 3

  • 1. NOVAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR PROF.: MS. LAÉRCIO TORRES DE GÓES
  • 2. O USO DO AUDIOVISUAL NA EDUCAÇÃO Histórico  A partir da década de 1910, quando se percebeu que o cinema havia se transformado em um grande espetáculo de massas, ele começou a ser pensado como algo que poderia educar.   No Brasil, desde a década de 1930, o extinto INCE – Instituto Nacional do Cinema Educativo desenvolvia políticas educativas através do cinema  Humberto Mauro: um dos grandes produtores de filmes educativos , ícone da produção cinematográfica voltada para a educação. Entre os anos 30 e 60 ele produziu mais de 300 curtas-metragens.
  • 3. O USO DO AUDIOVISUAL NA EDUCAÇÃO  Facilidades técnicas: novas possibilidades, novos suportes que facilitam o uso e permitem o acesso e o baixo custo: TV, videocassete, DVD, Data-show, etc, bem como o custo relativamente acessível, tornaram viável o uso de vídeos na sala de aula.  Cultura audiovisual/potencial educativo: mundo totalmente dominado por imagens audiovisuais. Desde cedo as crianças são expostas às imagens televisivas, e esta educação é feita à revelia, do indivíduo, da família e da escola.
  • 4. O USO DO AUDIOVISUAL NA EDUCAÇÃO  Comunicação/educação: A prática educativa é por natureza um processo de comunicação. Esta relação comunicativa-cognitiva propicia a construção do sentido da vida, consciência da própria existência e da existência alheia.  Ponte: Trata-se de um desafio que os meios de comunicação de massa lançam à escola, propondo um trabalho em conjunto. Entre um e outro existe uma ponte entre os conhecimentos do produto da comunicação e os conhecimentos oferecidos pela escola.
  • 5. O USO DO AUDIOVISUAL NA EDUCAÇÃO Memória: Aciona operações articuladas de memória, atenção, raciocínio e imaginação, conduzindo a uma aprendizagem significativa, em contraposição à memorização.  Emoções: Na projeção de um filme, o professor pode resgatar no íntimo do aluno aspectos que não necessariamente estariam visíveis, mas que podem vir à tona com as emoções suscitadas pelo vídeo.  Sedução/satisfação: O audiovisual trabalha nas emoções, tentando seduzir o receptor. O objetivo é oferecer ao público algo que ele busca ou de que necessita, proporcionando-lhe assim satisfação/conhecimento. 
  • 6. O USO DO AUDIOVISUAL NA EDUCAÇÃO  Desafio: manter a perspectiva do divertimento e do prazer propiciados pela fruição do vídeo, aliando tal atividade ao compromisso com a educação.  Pedagogia da imagem e pedagogia com a imagem: Uma educação audiovisual coerente e integral deve abranger duas dimensões. A primeira delas é a pedagogia com a imagem, processo que usa o audiovisual como recurso didático. A segunda dimensão é a pedagogia da imagem, que toma o audiovisual como objeto de análise.  Papel do professor: sua formação deve abarcar conhecimentos específicos da linguagem audiovisual, mecanismos de funcionamento dos meios de comunicação de massa e noções didáticas de como educar os alunos neste âmbito.  Recortes do real: Deixar claro para o aluno que o filme de ficção, o comercial de televisão, o documentário, as reportagens e as notícias do telejornal são recortes do real. O professor pode, deve e precisa ser um dos agentes da desmistificação da imagem como representação fiel da realidade.
  • 7. FATORES DA EFICÁCIA DO AUDIOVISUAL NA SALA DE AULA  Hoban Jr. e Van Ormer (1951) - “Programa de Pesquisa de Filmes Instrutivos” da Universidade da Pennsylvania:  O valor dos filmes educativos: as pessoas aprendem mais em menos tempo e são capazes de reter o conteúdo. Certos filmes facilitam o pensamento crítico e a solução de problemas.  Princípios que determinam a influência dos filmes educativos: os filmes têm máxima influência quando o seu conteúdo reforça e/ou amplia conhecimentos, atitudes e motivações pré-existentes.  Princípio de especificidade: quanto mais específica for a determinação do público alvo e dos objetivos propostos pelo filme, mais os receptores aproveitarão o conteúdo.  Princípio de relevância: o alcance de um filme é maior quando seu conteúdo tem relevância direta para o público alvo.
  • 8. FATORES DA EFICÁCIA DO AUDIOVISUAL NA SALA DE AULA  Hoban Jr. e Van Ormer (1951) - “Programa de Pesquisa de Filmes Instrutivos” da Universidade da Pennsylvania:  Princípio de variabilidade da audiência: as reações diante de um filme variam em função de fatores como a alfabetização cinematográfica, a inteligência abstrata, a experiência prévia em relação ao tema e os preconceitos.  Princípios das variáveis de ensino: quando inserido de forma adequada num projeto didático-pedagógico, o filme tende a ser mais eficaz como instrumento de ensino-aprendizado.  Princípio da liderança do professor: as qualidades do educador e a forma como ele apresenta o filme têm relação direta com a eficácia do processo educativo.
  • 9. FUNÇÕES DO USO DIDÁTICO DO VÍDEO  Carneiro (2000) apresenta uma sistematização com base em quatro funções básicas, mas que podem ocorrer simultaneamente:  Função de informação e de conteúdo: consiste em apresentar o programa produzido para apresentar o conteúdo da aula (forma direta) ou o programa produzido sem tratamento pedagógico específico (forma indireta).  Função de motivação: significa utilizar o potencial motivacional do meio audiovisual para problematizar conteúdos, aproximando a cultura do aluno, com a emoção, com as imagens do mundo real.  Função de ilustração: consiste em apresentar documentos, imagens, vozes ou até mesmo fatos e histórias para ilustrar aulas, ajudando na compreensão de fatos, idéias e conceitos.  Função de meio de expressão: significa produzir mensagens audiovisuais como modo de expressão.
  • 10. PROPOSTAS DE USO DO AUDIOVISUAL - JOSÉ MANUEL MORAN (1995)  Usos inadequados  Vídeo tapa-buracos: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor.  Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula.  Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes.  Vídeo-perfeição: Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para descobrí-los, junto com os alunos, e questioná-los.  Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discutilo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes.
  • 11. PROPOSTAS DE USO DO AUDIOVISUAL - JOSÉ MANUEL MORAN (1995)  Como utilizar  Audiovisual como sensibilização: Um bom vídeo é interessantíssimo para introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas.  Audiovisual como ilustração: O vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o que se fala em aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos.  Audiovisual como simulação: O vídeo pode simular experiências de química que seriam perigosas em laboratório ou que exigiriam muito tempo e recursos.  Audiovisual como conteúdo de ensino: Vídeo que mostra determinado assunto, de forma direta ou indireta.  Audiovisual como produção / intervenção: Como documentação, registro de eventos, de aulas, de estudos do meio, de experiências, de entrevistas, depoimentos. Como atividade complementar, a fim de aguçar no aluno o olhar crítico de quem produz algo.
  • 12. PROPOSTAS DE USO DO AUDIOVISUAL - JOSÉ MANUEL MORAN (1995)  Como ver  Antes: Ver o filme, observar os dados gerais (autor, direção e gênero), não prejulgar, checar o equipamento, observar a ambiência, diminuir a iluminação, silenciar, fazer com que a sala de aula chegue o mais próximo possível da sala de cinema, criar o clima, motivar os alunos para a atividade, contextualizar a atividade ao assunto estudado.  Durante: Anotar as cenas mais importantes e observar as reações do grupo.  Depois: Promover a análise do material audiovisual visto, estimular discussões e indicar o caminho para a educação do olhar crítico.