SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
PROFº IVO NOGUEIRA
A vida de
Sócrates
Defesa da primeira
acusação
Causou-me assombro muitas vezes por quais
raciocínios, por fim, conseguiram os acusadores de
Sócrates convencer os atenienses de que ele
merecia a morte por crime contra o Estado. De fato,
eis os termos da acusação: Sócrates é culpado de
não reverenciar os Deuses que cultura o Estado e
introduzir extravagâncias demoníacas. É culpado
ainda de corromper os jovens.”
Xenofonte
Ditos e Feitos Memoráveis de Sócrates
Livro 1
Sócrates era um bom
conselheiro
Sócrates falava o que sentia, inspirado por um
espírito interno
Essa voz só aconselhava os amigos a fazer as
coisas certas. Arrependiam-se os que nele não
acreditavam
O que podemos
conhecer?
A arquitetura, a metalurgia, a agricultura, a política
ea teoria das ciência que tais o cálculo, a economia,
e tpdps ps cpmjeco,emtps cpmgêneres estão,
opinava, ao alcance da inteligência humana, porém,
agregava, o que de mais eminente encerram estas
ciências encofram-no os deuses para si, sequer
entremostrando-o aos olhos dos homens.
Há coisas que não devemos
consultar os Deuses.
Reputava impiedade consultar os
deuses sobre coisas tais:
aprendamos o que nos conferiram
os deuses a faculdade de aprender.
Defesa da
primeira
acusação
Assombra-me, pois, que tenham acreditado os
atenienses que alimentasse Sócrates opiniões
extravagantes soobre os deuses, ele que jamais
coisa alguma disse nem praticou, de ímpio ele
cujas palavras e atos sempre foram tais que
quem falasse e agisse da mesma maneira seria
considerado o mais devoto dos humanos.
Defesa da
Segunda
Acusação
Xenofonte
Ditos e Feitos Memoráveis de
Sócrates
Livro 2
O que da mesma forma me
assombra é o haver penetrado em
certos espíritos a ideia de que
Sócrates corrompia os jovens.
Sócrates que, à parte do que foi dito,
era o mais moderado dos mortais a
respeito dos prazeres dos sentidos
como da mesa, o mais insensível ao
frio, ao calor, às fadigas de todo tipo
e tão sóbrio que lhe bastava seu
minguado pecúlio.
Como era
Sócrates?
Rejeitava o comer com excesso para depois esforçar-se
outro tanto, recomendando uma refeição regulada pelo
apetite e seguida de exercício moderado.
Além disso, não era afetado, nem refinado, fosse no
vestir, fosse no calçar, fosse em toda sua maneira de
viver.
Tampouco fazia de seus discípulos homens cobiçosos,
pois curando-os das outras paixões não pedia o menor
pagamento aos que lhe procuravam a companhia.
A morte de
Sócrates Se morresse antes da idade, rodeado de
todos os deleites, certo seria o caso de nos
afligirmos tanto eu como os que me estimam.
Mas chego ao fom do caminho, quando nada
senão males posso esperar, minha morte
deve ser motivo de alegria para todos vós.”
Apolodoro lhe disse:
Não posso aguentar, Sócrates, ver-te
morrer injustamente.
Então dizem que, passando-lhe de leva a mão pela
cabeça, Sócrates respondeu:
Meu caro Apolodoro, então preferias ver-me
morrer justamente?
E ao mesmo tempo sorria.
Momento
Final
A bem da verdade, falando a respeito de si mesmo
com tanta soberba diante do tribunal, Sócrates
atiçou o ciúme e reforçou a disposição em que se
encontravam os juízes a condená-lo. Mas julgo que,
com venturoso destino, compaderem-se dele os
deuses. Deixou da vida a parte mais penosa e teve
a morte menos dolorosa.
Não se abateu diante da morte e serenamente a
recebeu e suportou.
Morrer é uma destas duas coisas: ou o morto é
igual a nada, e não sente nenhuma sensação de
coisa nenhuma; ou, então como se costuma dizer,
trata-se de uma mudança, uma emigração da alma,
do lugar deste mundo para outro lugar.”

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Sócrates e os Sofistas.pptx

Semelhante a Sócrates e os Sofistas.pptx (20)

A propriedade-e-um-roubo-proudhon
A propriedade-e-um-roubo-proudhonA propriedade-e-um-roubo-proudhon
A propriedade-e-um-roubo-proudhon
 
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e Aristóteles
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e  AristótelesFilosofia 02 - Sócrates, Platão e  Aristóteles
Filosofia 02 - Sócrates, Platão e Aristóteles
 
Mario moreno
Mario morenoMario moreno
Mario moreno
 
Eutífron platão
Eutífron platãoEutífron platão
Eutífron platão
 
Cantinflas
CantinflasCantinflas
Cantinflas
 
Izrael rotenberg-historia-da-insensatez-humana
Izrael rotenberg-historia-da-insensatez-humanaIzrael rotenberg-historia-da-insensatez-humana
Izrael rotenberg-historia-da-insensatez-humana
 
AULA FILOSOFIA - SOFISTAS SÓCRATES E PLATÃO - .pptx
AULA FILOSOFIA - SOFISTAS SÓCRATES E PLATÃO - .pptxAULA FILOSOFIA - SOFISTAS SÓCRATES E PLATÃO - .pptx
AULA FILOSOFIA - SOFISTAS SÓCRATES E PLATÃO - .pptx
 
Sócrates
SócratesSócrates
Sócrates
 
Fichamento modelo
Fichamento modeloFichamento modelo
Fichamento modelo
 
Apologia de sócrates
Apologia de sócratesApologia de sócrates
Apologia de sócrates
 
RESUMO DO LIVRO I DA REPUBLICA DE PLATÃO
RESUMO DO LIVRO I DA REPUBLICA DE PLATÃORESUMO DO LIVRO I DA REPUBLICA DE PLATÃO
RESUMO DO LIVRO I DA REPUBLICA DE PLATÃO
 
Filosofia para-o-enem-2ª-semana
Filosofia para-o-enem-2ª-semanaFilosofia para-o-enem-2ª-semana
Filosofia para-o-enem-2ª-semana
 
A contradição humana
A contradição humanaA contradição humana
A contradição humana
 
Consciência da ignorância em sócrtaes
Consciência da ignorância em sócrtaesConsciência da ignorância em sócrtaes
Consciência da ignorância em sócrtaes
 
Sócrates.pptx
Sócrates.pptxSócrates.pptx
Sócrates.pptx
 
Sócrates
SócratesSócrates
Sócrates
 
02 sócrates - coleção os pensadores (1987)
02   sócrates - coleção os pensadores (1987)02   sócrates - coleção os pensadores (1987)
02 sócrates - coleção os pensadores (1987)
 
O porque da vida leon denis
O porque da vida   leon denisO porque da vida   leon denis
O porque da vida leon denis
 
A propriedade é um roubo
A propriedade é um rouboA propriedade é um roubo
A propriedade é um roubo
 
Sócrates: Vida e obra
Sócrates: Vida e obraSócrates: Vida e obra
Sócrates: Vida e obra
 

Mais de falecomivo4561

1º ANO EM - 1º BIMESTRE - APR.Aula nº 01.pdf
1º ANO EM - 1º BIMESTRE - APR.Aula nº 01.pdf1º ANO EM - 1º BIMESTRE - APR.Aula nº 01.pdf
1º ANO EM - 1º BIMESTRE - APR.Aula nº 01.pdffalecomivo4561
 
O-SURGIMENTO-DA-SOCIOLOGIA-COMO-CIENCIA_I.ppt
O-SURGIMENTO-DA-SOCIOLOGIA-COMO-CIENCIA_I.pptO-SURGIMENTO-DA-SOCIOLOGIA-COMO-CIENCIA_I.ppt
O-SURGIMENTO-DA-SOCIOLOGIA-COMO-CIENCIA_I.pptfalecomivo4561
 
Portfolio_Trilha_Juventude_Liberdade_e_P
Portfolio_Trilha_Juventude_Liberdade_e_PPortfolio_Trilha_Juventude_Liberdade_e_P
Portfolio_Trilha_Juventude_Liberdade_e_Pfalecomivo4561
 
Palestra_Professor_Édison_Gonzague_Brito
Palestra_Professor_Édison_Gonzague_BritoPalestra_Professor_Édison_Gonzague_Brito
Palestra_Professor_Édison_Gonzague_Britofalecomivo4561
 
EMPREENDEDORISMO EMPREENDEDORISMO-160809142307
EMPREENDEDORISMO EMPREENDEDORISMO-160809142307EMPREENDEDORISMO EMPREENDEDORISMO-160809142307
EMPREENDEDORISMO EMPREENDEDORISMO-160809142307falecomivo4561
 
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptx
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptxconceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptx
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptxfalecomivo4561
 
o-nascimento-do-pensamento-moderno.ppt
o-nascimento-do-pensamento-moderno.ppto-nascimento-do-pensamento-moderno.ppt
o-nascimento-do-pensamento-moderno.pptfalecomivo4561
 
Crianças nas células.ppt
Crianças nas células.pptCrianças nas células.ppt
Crianças nas células.pptfalecomivo4561
 
culto infantil3 paty.ppt
culto infantil3 paty.pptculto infantil3 paty.ppt
culto infantil3 paty.pptfalecomivo4561
 
etica-contemporanea-casos-especiais.pptx
etica-contemporanea-casos-especiais.pptxetica-contemporanea-casos-especiais.pptx
etica-contemporanea-casos-especiais.pptxfalecomivo4561
 
Relatório sobre Mudanças Climáticas – IPCC.pdf
Relatório sobre Mudanças Climáticas – IPCC.pdfRelatório sobre Mudanças Climáticas – IPCC.pdf
Relatório sobre Mudanças Climáticas – IPCC.pdffalecomivo4561
 
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pdf
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pdfconceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pdf
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pdffalecomivo4561
 
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptx
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptxconceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptx
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptxfalecomivo4561
 

Mais de falecomivo4561 (15)

1º ANO EM - 1º BIMESTRE - APR.Aula nº 01.pdf
1º ANO EM - 1º BIMESTRE - APR.Aula nº 01.pdf1º ANO EM - 1º BIMESTRE - APR.Aula nº 01.pdf
1º ANO EM - 1º BIMESTRE - APR.Aula nº 01.pdf
 
O-SURGIMENTO-DA-SOCIOLOGIA-COMO-CIENCIA_I.ppt
O-SURGIMENTO-DA-SOCIOLOGIA-COMO-CIENCIA_I.pptO-SURGIMENTO-DA-SOCIOLOGIA-COMO-CIENCIA_I.ppt
O-SURGIMENTO-DA-SOCIOLOGIA-COMO-CIENCIA_I.ppt
 
Portfolio_Trilha_Juventude_Liberdade_e_P
Portfolio_Trilha_Juventude_Liberdade_e_PPortfolio_Trilha_Juventude_Liberdade_e_P
Portfolio_Trilha_Juventude_Liberdade_e_P
 
Palestra_Professor_Édison_Gonzague_Brito
Palestra_Professor_Édison_Gonzague_BritoPalestra_Professor_Édison_Gonzague_Brito
Palestra_Professor_Édison_Gonzague_Brito
 
EMPREENDEDORISMO EMPREENDEDORISMO-160809142307
EMPREENDEDORISMO EMPREENDEDORISMO-160809142307EMPREENDEDORISMO EMPREENDEDORISMO-160809142307
EMPREENDEDORISMO EMPREENDEDORISMO-160809142307
 
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptx
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptxconceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptx
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptx
 
o-nascimento-do-pensamento-moderno.ppt
o-nascimento-do-pensamento-moderno.ppto-nascimento-do-pensamento-moderno.ppt
o-nascimento-do-pensamento-moderno.ppt
 
Crianças nas células.ppt
Crianças nas células.pptCrianças nas células.ppt
Crianças nas células.ppt
 
culto infantil3 paty.ppt
culto infantil3 paty.pptculto infantil3 paty.ppt
culto infantil3 paty.ppt
 
etica-contemporanea-casos-especiais.pptx
etica-contemporanea-casos-especiais.pptxetica-contemporanea-casos-especiais.pptx
etica-contemporanea-casos-especiais.pptx
 
Relatório sobre Mudanças Climáticas – IPCC.pdf
Relatório sobre Mudanças Climáticas – IPCC.pdfRelatório sobre Mudanças Climáticas – IPCC.pdf
Relatório sobre Mudanças Climáticas – IPCC.pdf
 
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pdf
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pdfconceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pdf
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pdf
 
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptx
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptxconceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptx
conceitosdetemperaturaecalor-220907105417-f44a1d2c.pptx
 
ALIENAÇÃO
ALIENAÇÃOALIENAÇÃO
ALIENAÇÃO
 
Os Sofistas.pptx
Os Sofistas.pptxOs Sofistas.pptx
Os Sofistas.pptx
 

Último

As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...VANESSACABRALDASILVA
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfAgnaldo Fernandes
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaSammis Reachers
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 

Último (16)

As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
toaz.info-livro-a-trilha-menos-percorrida-de-m-scott-peck-compressed-pr_8b78f...
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 

Sócrates e os Sofistas.pptx

  • 1. PROFº IVO NOGUEIRA A vida de Sócrates
  • 2. Defesa da primeira acusação Causou-me assombro muitas vezes por quais raciocínios, por fim, conseguiram os acusadores de Sócrates convencer os atenienses de que ele merecia a morte por crime contra o Estado. De fato, eis os termos da acusação: Sócrates é culpado de não reverenciar os Deuses que cultura o Estado e introduzir extravagâncias demoníacas. É culpado ainda de corromper os jovens.” Xenofonte Ditos e Feitos Memoráveis de Sócrates Livro 1
  • 3. Sócrates era um bom conselheiro Sócrates falava o que sentia, inspirado por um espírito interno Essa voz só aconselhava os amigos a fazer as coisas certas. Arrependiam-se os que nele não acreditavam
  • 4. O que podemos conhecer? A arquitetura, a metalurgia, a agricultura, a política ea teoria das ciência que tais o cálculo, a economia, e tpdps ps cpmjeco,emtps cpmgêneres estão, opinava, ao alcance da inteligência humana, porém, agregava, o que de mais eminente encerram estas ciências encofram-no os deuses para si, sequer entremostrando-o aos olhos dos homens.
  • 5. Há coisas que não devemos consultar os Deuses. Reputava impiedade consultar os deuses sobre coisas tais: aprendamos o que nos conferiram os deuses a faculdade de aprender.
  • 6. Defesa da primeira acusação Assombra-me, pois, que tenham acreditado os atenienses que alimentasse Sócrates opiniões extravagantes soobre os deuses, ele que jamais coisa alguma disse nem praticou, de ímpio ele cujas palavras e atos sempre foram tais que quem falasse e agisse da mesma maneira seria considerado o mais devoto dos humanos.
  • 8. Xenofonte Ditos e Feitos Memoráveis de Sócrates Livro 2 O que da mesma forma me assombra é o haver penetrado em certos espíritos a ideia de que Sócrates corrompia os jovens. Sócrates que, à parte do que foi dito, era o mais moderado dos mortais a respeito dos prazeres dos sentidos como da mesa, o mais insensível ao frio, ao calor, às fadigas de todo tipo e tão sóbrio que lhe bastava seu minguado pecúlio.
  • 9. Como era Sócrates? Rejeitava o comer com excesso para depois esforçar-se outro tanto, recomendando uma refeição regulada pelo apetite e seguida de exercício moderado. Além disso, não era afetado, nem refinado, fosse no vestir, fosse no calçar, fosse em toda sua maneira de viver. Tampouco fazia de seus discípulos homens cobiçosos, pois curando-os das outras paixões não pedia o menor pagamento aos que lhe procuravam a companhia.
  • 10. A morte de Sócrates Se morresse antes da idade, rodeado de todos os deleites, certo seria o caso de nos afligirmos tanto eu como os que me estimam. Mas chego ao fom do caminho, quando nada senão males posso esperar, minha morte deve ser motivo de alegria para todos vós.” Apolodoro lhe disse: Não posso aguentar, Sócrates, ver-te morrer injustamente. Então dizem que, passando-lhe de leva a mão pela cabeça, Sócrates respondeu: Meu caro Apolodoro, então preferias ver-me morrer justamente? E ao mesmo tempo sorria.
  • 11. Momento Final A bem da verdade, falando a respeito de si mesmo com tanta soberba diante do tribunal, Sócrates atiçou o ciúme e reforçou a disposição em que se encontravam os juízes a condená-lo. Mas julgo que, com venturoso destino, compaderem-se dele os deuses. Deixou da vida a parte mais penosa e teve a morte menos dolorosa. Não se abateu diante da morte e serenamente a recebeu e suportou.
  • 12. Morrer é uma destas duas coisas: ou o morto é igual a nada, e não sente nenhuma sensação de coisa nenhuma; ou, então como se costuma dizer, trata-se de uma mudança, uma emigração da alma, do lugar deste mundo para outro lugar.”