[1] O documento discute dificuldades de aprendizagem relacionadas à leitura e escrita, incluindo a disgrafia e disortografia. [2] A disgrafia ocorre devido à incapacidade de recordar a grafia correta das letras, resultando em escrita lenta e ilegível, enquanto a disortografia causa problemas especificamente com ortografia. [3] A disgrafia pode ser do tipo motor ou perceptivo e é detectada geralmente por volta dos oito ou nove anos de id
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A Rota Fonológica utiliza o processo de
conversão grafema- fonema.
A Rota Lexical utiliza o reconhecimento visual
direto da palavra.
O leitor fluente é bom nas duas!
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O que é: A disgrafia é também chamada de letra feia.
Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a
grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve
muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente
as letras, tornando a letra ilegível. Algumas crianças
com disgrafia possuem também uma disortografia
amontoando letras para esconder os erros ortográficos.
Mas não são todos disgráficos que possuem
disortografia. A disgrafia, porém, não está associada a
nenhum tipo de comprometimento intelectual.
DISGRAFIA
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DISORTOGRAFIA
Disortografia é uma alteração específica da
linguagem escrita que causa transtornos de
aprendizagem da ortografia, gramática e
redação em indivíduos com potencial
intelectual e escolaridade, adequados para
idade.
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Características
• Lentidão na escrita
• Letra ilegível
• Escrita desorganizada
• Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves.
• Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial.
• Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou
ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da
folha.
• Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de
letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao
invés do 5 por exemplo).
• Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita
alongada ou comprida.
• O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares.
• Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular. O disgráfico não
apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas acima
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• “A disgrafia ocorre ainda durante a gestação e já nasce com a
criança.
• Ela não é adquirida”, estudos apontam que a disgrafia é mais
comum em meninos e é detectada ainda na infância, depois que o
processo de alfabetização é consolidado, por volta dos oito ou
nove anos.
• “A disgrafia pode ocorrer em adultos também, mas somente
quando ocorre uma lesão, como um derrame, que pode
comprometer a coordenação motora de mãos e braços.
• “Mas, nesse caso, já não se trata mais de disgrafia pura”.
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Podemos encontrar dois tipos de disgrafia:
• Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue
falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação
motora fina para escrever as letras, palavras e
números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não
consegue fazer os movimentos para escrever.
• Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre
o sistema simbólico e as grafias que representam os
sons, as palavras e frases. Possui as características da
dislexia sendo que esta está associada à leitura e a
disgrafia está associada à escrita.
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DISGRAFIA
• Ainda na infância, a dúvida é saber quando a letra ilegível vai além da
preguiça ou pressa e deve ser tratada como transtorno.
• Um teste eficiente é pedir que a criança escreva algumas frases em uma
folha sem linhas. Se o resultado for uma escrita lenta, com letras
irregulares, retocadas e fora das margens, é hora de preocupar-se.
• Além disso, os disgráficos têm dificuldades em organização espacial: daí, a
escrita em que as palavras parecem “subir e descer o morro”