Revisão 2º bimestre
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O documento discute a industrialização do espaço brasileiro, dividida em três fases: (1) início no século XIX com pequeno desenvolvimento industrial e consolidação do café; (2) nacionalismo no século XX com políticas para substituição de importações; (3) desenvolvimento acelerado a partir de 1956 com investimentos estrangeiros e "milagre econômico" entre 1968-1979.
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Revisão 2º bimestre
- 1. Industrialização do espaço brasileiro Prof. Paulo Dantas Geografia
- 2. O espaço brasileiro antes da industrialização • Influencia portuguesa (manufaturados); • Produtos agrícolas tropicais e derivados; • Arquipélago econômico: • XVII – drogas do sertão, cana-de-açúcar, pecuária e mineração; • XVIII e XIX - drogas do sertão, cana-de-açúcar, pecuária, mineração e algodão; • XX – Café, cana-de-açúcar/algodão, borracha, etc.
- 3. O processo de industrialização brasileiro • Primeira fase: Início (século XIX) • Pequeno desenvolvimento industrial; • Consolidação do café e crescimento industrial; • Bens de consumo não duráveis (alimentos, têxtil, higiene e limpeza, cosméticos, etc. • Segunda fase: Nacionalismo (século XX) • 1929 - quebra da bolsa; • Getúlio Vargas – políticas nacionalistas; • Substituição de importações.
- 4. O processo de industrialização brasileiro • Terceira fase: Desenvolvimento acelerado • Juscelino Kubitschek (1956-1961); • Capitais estrangeiros; • Tríplice aliança (capital estatal, nacional e estrangeiro). • Milagre Econômico (1968-1979); • Década Perdida (1980).
- 5. A década de 1990: um novo surto industrial • Prática Neoliberal: Privatização; Quebra das barreiras comerciais. • CSN, Cosipa, Usiminas, Anatel, Aneel, etc. • Desemprego estrutural; • Competitividade.
- 6. A cidade e suas redes Prof. Paulo Dantas Geografia Prof.PauloDantas
- 7. 1. A urbanização brasileira Prof.PauloDantas
- 8. 1. A urbanização brasileira • Êxodo Rural Repulsão Atração • Modernização; • Concentração Fundiária; • Seca. • Indústria; • Comércio e Serviços; • Construção civil; • Trabalho informal. Prof.PauloDantas
- 9. 2. A rede urbana brasileira Grande Metrópole Nacional (global) Metrópole Nacional Metrópole (regionais) São Paulo Rio de Janeiro Brasília Curitiba Porto Alegre Belo Horizonte Goiânia Salvador Recife Fortaleza BelémManaus Prof.PauloDantas
- 10. 2. A rede urbana brasileira • Espaços metropolitanos; • Regiões metropolitanas; Concentração espacial (metropolização) Metrópole + Área conurbada Prof.PauloDantas
- 11. 2. A rede urbana brasileira • Metrópole expandida; • Megalópole (maiores aglomerações urbanas) São Paulo (Campinas, Sorocaba, Santos, São José dos Campos) São Paulo / Rio de Janeiro (400km) Prof.PauloDantas Megalópole (São Paulo / Rio de Janeiro)
- 12. Energia e ambiente global Prof. Paulo Dantas Geografia Prof.PauloDantas
- 13. Energia e fontes energéticas • Energia? Prof.PauloDantas
- 14. As fontes e as formas de energia • Carvão: Restos de plantas soterradas; China e EUA, Índia, Austrália, Rússia e África do Sul. • Petróleo: Decomposição, no ambiente marinho, de materiais orgânicos; Arábia Saudita e Rússia, Estados Unidos, Irã e China. • Gás Natural: Associado ao petróleo, embora seja menos poluente. • Usinas Termelétricas: Queima de combustíveis fósseis (carvão e petróleo). Prof.PauloDantas
- 15. Geração de eletricidade numa TERMELÉTRICA Prof.PauloDantas
- 16. Hidrelétricas • Energia limpa e renovável; • Causadora de impactos ambientais; • Três Gargantas (China): Mais de um milhão de pessoas; Perda do patrimônio arqueológico; Inundou 160 cidades e povoados. Prof.PauloDantas
Notas do Editor
- 1. Quase todos os produtos manufaturados consumidos no Brasil vinham da metrópole (Portugal) que não permitia que fossem instaladas manufaturas no território brasileiro; 2. A agricultura tornou-se a principal atividade econômica do Brasil colônia e, com isso, o Brasil tornou-se um fornecedor de produtos agrícolas tropicais e seus derivados.
- 1ª fase – Pequeno desenvolvimento industrial ocasionado por diversos fatores: pequeno mercado interno (regime escravocrata até 1888); desinteresse das elites agrícolas; dificuldade para conseguir máquinas, equipamentos, peças. Somente no final do século XIX, com a consolidação do café, alguns fatores passam a favorecer o desenvolvimento industrial, são eles: excedentes de capitais (café); infraestrutura (ferrovias e portos); entrada de imigrantes. 2ª fase – A crise econômica mundial de 1929 representou o fim do ciclo do café. A partir de 1930, quando Getúlio Vargas assumiu a presidência (1930-1945 / 1951-1954) intensifica-se cada vez mais o processo de industrialização devidos à vários fatores: crise do capitalismo mundial; êxodo rural (aumento do mercado consumidor e da mão-de-obra); políticas nacionalistas (infraestrutura e industrias de base – portos, transporte terrestre, hidrelétricas, siderúrgicas). Adoção do sistema de substituição de importações no período pós segunda guerra.
- 3ª fase – Inaugurada pelo governo de JK com a abertura do país para o capital estrangeiro. Capital estatal (indústria de base (siderúrgica, petroquímica) e infraestrutura); Capital nacional (bens de consumo não duráveis – têxtil, alimentos, bebidas) e Capital estrangeiro (bens de consumo duráveis – automóveis, eletrodomésticos). Aproveitando-se da situação criada por JK o regime militar (1964-1984) colheu os frutos do chamado Milagre Econômico o que resultou posteriormente, com a elevação das taxas de juros dos EUA, na Década Perdida.