O documento discute um método dinergético para projetos sociocriativos sustentáveis baseados em fluxos e processos criativos. O método envolve compreender o projeto como um sistema orgânico e circular influenciado por elementos como sentido, propósito, método e aprendizado. O objetivo é harmonizar aspectos opostos para gerar inovação social.
Slides do mini curso sobre Metodologias Participativas ministrado pela profa. Cleide Magáli na Jornada Pedagógica do Departamento de Educação (DEDC) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador (Ba), dezembro de 2013.
Slides do mini curso sobre Metodologias Participativas ministrado pela profa. Cleide Magáli na Jornada Pedagógica do Departamento de Educação (DEDC) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador (Ba), dezembro de 2013.
Aprenda a obter efetividade máxima em projetos culturais, transformando-os em projetos sociocriativos: empreendimentos, organizações, políticas, estratégias e arranjos que buscam inovação social de forma sustentável e a partir de fluxos e processos criativos. Desenvolva um pensamento inovador, sistêmico, baseado em práticas de pesquisa e orientado ao design da efetividade.
O curso busca preparar gestores e empreendedores para lidar com a complexidade, harmonizando princípios que foram absolutos nas cadeias da Era Industrial, competitividade, produtividade e visão mercadológica, aos novos princípios que caracterizam as redes emergentes da Economia do Conhecimento, colaboração, inovação e visão sócio-sustentável.
Inovação em Projetos Culturais - Andre Martinez (Março 2015)Cultura e Mercado
AULA 1 | Análise Dinergética e Planejamento Complexo | Cultura de Rede e teoria dos Sistemas, novas perspectivas para design e gestão. Sistemas Vivos: autonomia, organicidade, fluxos, auto-eco-poiese, acoplamento estrutural, feedback. Aprendizagem e desenvolvimento sustentável. Pensamento linear-cartesiano e pensamento complexo. Operador dialógico. Circularidade. Fractalidade. Interdisciplinaridade. Dinergia: quando “o limitado dá forma ao ilimitado”. Método dinergético. Quatro elementos: Sentido (fogo), Propósito (ar), Método (terra), Aprendizado (água). Círculos de sentidos e vetores de propósitos. Intercontextualidade e interconectividade.
AULA 2 | Inteligência Sociocriativa / Patrimônio Vivo Cultural, Criativo e Socioambiental | Noções gerais de Inteligência Sociocriativa / Ecoefetividade e impacto. Contextos colaborativos: instrumentos, linguagens e conteúdos; desenvolvimento humano e direitos culturais; emancipação econômica; identidade e patrimônio vivo; articulação em redes; governança e participação social; diversidade em diálogo; pesquisa em ação. / Efeitos de um empreendimento em relação às interfaces entre identidade, memória social, meio ambiente e patrimônio cultural material e imaterial da sociedade. Ecologia sociocultural.
AULA 3 | Ativos Culturais e Criativos / Empreendedorismo Criativo e Direitos Econômicos | Provendo instrumentos, linguagens e conteúdos para o mercado e a sociedade; Expressão artística e estética: arte e aprendizagem expansiva; Públicos intérpretes-criadores-realizadores / Economia criativa e desenvolvimento sustentável; Tendências, capacidade e movimentação econômica instalada no território: infraestrutura, know-how, uso responsável dos recursos econômicos, financeiros, tecnológicos e naturais. Cadeias de valor. Clustering: Arranjos produtivos e criativos.
AULA 4 | Articulação em Redes / Democratização e Coempreendedorismo | Diálogo com agendas públicas locais, nacionais e intergovernamentais, participação socioeconomica; Redes de colaboração e redes de conhecimento / Cooperação. Legitimidade social e comunitária; Uso de tecnologias para viabilizar a cogestão direta ou indireta pelos segmentos e mercados envolvidos no empreendimento; Governanças setoriais e intersetoriais.
AULA 5 | Diversidade em Diálogo / Pesquisa em Ação | Abordagem empreendedora a partir do princípio da diversidade cultural; Não-violência ativa e resolução de conflitos; T3C – Tecnologias de Convivência, Co-criação e Colaboração. Empreendedorismo e produção de conhecimento: metodologia de pesquisa–ação colaborativa, noções gerais.
Inovação em Projetos Culturais (Reinventar práticas e territórios culturais |...Cultura e Mercado
Aprenda a obter efetividade máxima em projetos culturais, transformando-os em projetos sociocriativos. Desenvolver um pensamento inovador, sistêmico, baseado em práticas de pesquisa e orientado ao design da efetividade.
O curso busca preparar gestores e empreendedores para lidar com a complexidade, harmonizando princípios que foram absolutos nas cadeias da Era Industrial, competitividade, produtividade e visão mercadológica, aos novos princípios que caracterizam as redes emergentes da Economia do Conhecimento, colaboração, inovação e visão sócio-sustentável.
Uma Proposta de Estudo Filosófico do Ser Social do Movimento AmbientalMiltão Ribeiro
A lógica da compreensão sócio-ambiental requer o diálogo entre os diferentes campos do saber e uma visão sistêmica deles, pois acreditamos que o problema socioambiental se reflete, em diferentes nuances, em todos os fenômenos. Este trabalho visa trazer ao debate a possibilidade de formação de sujeitos sociais do movimento ambiental em bases filosóficas, apresentando as necessidades objetivas de natureza coletiva que definem esse ser social. Inicialmente, apresentaremos os pressupostos filosóficos, ontológico e epistemológico, do conhecimento humano. Depois, apresentaremos a relação entre a questão socioambiental e a filosofia, bem como as necessidades objetivas de natureza coletiva. Estabeleceremos a necessidade de uma visão de conhecimento que seja cosmológica/holística/histórica/construtivista/dialógica para ter em conta as questões epistemológicas e ontológicas do conhecimento humano, e compreendermos a identidade social do movimento ambiental. Com isso concluímos pela necessidade de uma Educação Ambiental filosófico-crítica que contribua para a formação do ser social desse movimento.
Publication Name: Anais da 35ª Reunião Anual da ANPED.
Author: M.S.R. Miltão.
Cemec inovação em projetos culturais - andré martinezCultura e Mercado
O curso busca preparar gestores e empreendedores para lidar com a complexidade, harmonizando princípios que foram absolutos nas cadeias da Era Industrial, competitividade, produtividade e visão mercadológica, aos novos princípios que caracterizam as redes emergentes da Economia do Conhecimento, colaboração, inovação e visão sócio-sustentável.
AULA 1 | Análise Dinergética e Planejamento Complexo | Cultura de Rede e teoria dos Sistemas, novas perspectivas para design e gestão. Sistemas Vivos: autonomia, organicidade, fluxos, auto-eco-poiese, acoplamento estrutural, feedback. Aprendizagem e desenvolvimento sustentável. Pensamento linear-cartesiano e pensamento complexo. Operador dialógico. Circularidade. Fractalidade. Interdisciplinaridade. Dinergia: quando “o limitado dá forma ao ilimitado”. Método dinergético. Quatro elementos: Sentido (fogo), Propósito (ar), Método (terra), Aprendizado (água). Círculos de sentidos e vetores de propósitos. Intercontextualidade e interconectividade.
AULA 2 | Inteligência Sociocriativa / Patrimônio Vivo Cultural, Criativo e Socioambiental | Noções gerais de Inteligência Sociocriativa / Ecoefetividade e impacto. Contextos colaborativos: instrumentos, linguagens e conteúdos; desenvolvimento humano e direitos culturais; emancipação econômica; identidade e patrimônio vivo; articulação em redes; governança e participação social; diversidade em diálogo; pesquisa em ação. / Efeitos de um empreendimento em relação às interfaces entre identidade, memória social, meio ambiente e patrimônio cultural material e imaterial da sociedade. Ecologia sociocultural.
AULA 3 | Ativos Culturais e Criativos / Empreendedorismo Criativo e Direitos Econômicos | Provendo instrumentos, linguagens e conteúdos para o mercado e a sociedade; Expressão artística e estética: arte e aprendizagem expansiva; Públicos intérpretes-criadores-realizadores / Economia criativa e desenvolvimento sustentável; Tendências, capacidade e movimentação econômica instalada no território: infraestrutura, know-how, uso responsável dos recursos econômicos, financeiros, tecnológicos e naturais. Cadeias de valor. Clustering: Arranjos produtivos e criativos.
AULA 4 | Articulação em Redes / Democratização e Coempreendedorismo | Diálogo com agendas públicas locais, nacionais e intergovernamentais, participação socioeconomica; Redes de colaboração e redes de conhecimento / Cooperação. Legitimidade social e comunitária; Uso de tecnologias para viabilizar a cogestão direta ou indireta pelos segmentos e mercados envolvidos no empreendimento; Governanças setoriais e intersetoriais.
AULA 5 | Diversidade em Diálogo / Pesquisa em Ação | Abordagem empreendedora a partir do princípio da diversidade cultural; Não-violência ativa e resolução de conflitos; T3C – Tecnologias de Convivência, Co-criação e Colaboração. Empreendedorismo e produção de conhecimento: metodologia de pesquisa–ação colaborativa, noções gerais.
Como o Currículo na perspectiva pós-crítica, explica a Constituição de saberes, questionando as relações de poder e apontando elementos que tratam da emergência de uma (s) identidade (s).
A Pedagogia da Cooperação - Fábio Otuzi BrottoJorge Silva
A Pedagogia da Cooperação
Construindo um Mundo onde Todos podem VenSer!
Fábio Otuzi Brotto
Projeto Cooperação – Comunidade de Serviços
Florianópolis-SC. BRASIL
www.projetocooperacao.com.br
fabiobrotto@projetocooperacao.com.br
Baseado em práticas e técnicas de investigação-ação participativa e orientado ao design, viabilização e sustentação de projetos sociocriativos, busca expandir a capacidade realizadora e analítica (de comunidades) de agentes culturais, criativos e sociais que possam atuar de forma articulada e sinergética em um território comum em desenvolvimento.
Aprenda a obter efetividade máxima em projetos culturais, transformando-os em projetos sociocriativos: empreendimentos, organizações, políticas, estratégias e arranjos que buscam inovação social de forma sustentável e a partir de fluxos e processos criativos. Desenvolva um pensamento inovador, sistêmico, baseado em práticas de pesquisa e orientado ao design da efetividade.
O curso busca preparar gestores e empreendedores para lidar com a complexidade, harmonizando princípios que foram absolutos nas cadeias da Era Industrial, competitividade, produtividade e visão mercadológica, aos novos princípios que caracterizam as redes emergentes da Economia do Conhecimento, colaboração, inovação e visão sócio-sustentável.
Inovação em Projetos Culturais - Andre Martinez (Março 2015)Cultura e Mercado
AULA 1 | Análise Dinergética e Planejamento Complexo | Cultura de Rede e teoria dos Sistemas, novas perspectivas para design e gestão. Sistemas Vivos: autonomia, organicidade, fluxos, auto-eco-poiese, acoplamento estrutural, feedback. Aprendizagem e desenvolvimento sustentável. Pensamento linear-cartesiano e pensamento complexo. Operador dialógico. Circularidade. Fractalidade. Interdisciplinaridade. Dinergia: quando “o limitado dá forma ao ilimitado”. Método dinergético. Quatro elementos: Sentido (fogo), Propósito (ar), Método (terra), Aprendizado (água). Círculos de sentidos e vetores de propósitos. Intercontextualidade e interconectividade.
AULA 2 | Inteligência Sociocriativa / Patrimônio Vivo Cultural, Criativo e Socioambiental | Noções gerais de Inteligência Sociocriativa / Ecoefetividade e impacto. Contextos colaborativos: instrumentos, linguagens e conteúdos; desenvolvimento humano e direitos culturais; emancipação econômica; identidade e patrimônio vivo; articulação em redes; governança e participação social; diversidade em diálogo; pesquisa em ação. / Efeitos de um empreendimento em relação às interfaces entre identidade, memória social, meio ambiente e patrimônio cultural material e imaterial da sociedade. Ecologia sociocultural.
AULA 3 | Ativos Culturais e Criativos / Empreendedorismo Criativo e Direitos Econômicos | Provendo instrumentos, linguagens e conteúdos para o mercado e a sociedade; Expressão artística e estética: arte e aprendizagem expansiva; Públicos intérpretes-criadores-realizadores / Economia criativa e desenvolvimento sustentável; Tendências, capacidade e movimentação econômica instalada no território: infraestrutura, know-how, uso responsável dos recursos econômicos, financeiros, tecnológicos e naturais. Cadeias de valor. Clustering: Arranjos produtivos e criativos.
AULA 4 | Articulação em Redes / Democratização e Coempreendedorismo | Diálogo com agendas públicas locais, nacionais e intergovernamentais, participação socioeconomica; Redes de colaboração e redes de conhecimento / Cooperação. Legitimidade social e comunitária; Uso de tecnologias para viabilizar a cogestão direta ou indireta pelos segmentos e mercados envolvidos no empreendimento; Governanças setoriais e intersetoriais.
AULA 5 | Diversidade em Diálogo / Pesquisa em Ação | Abordagem empreendedora a partir do princípio da diversidade cultural; Não-violência ativa e resolução de conflitos; T3C – Tecnologias de Convivência, Co-criação e Colaboração. Empreendedorismo e produção de conhecimento: metodologia de pesquisa–ação colaborativa, noções gerais.
Inovação em Projetos Culturais (Reinventar práticas e territórios culturais |...Cultura e Mercado
Aprenda a obter efetividade máxima em projetos culturais, transformando-os em projetos sociocriativos. Desenvolver um pensamento inovador, sistêmico, baseado em práticas de pesquisa e orientado ao design da efetividade.
O curso busca preparar gestores e empreendedores para lidar com a complexidade, harmonizando princípios que foram absolutos nas cadeias da Era Industrial, competitividade, produtividade e visão mercadológica, aos novos princípios que caracterizam as redes emergentes da Economia do Conhecimento, colaboração, inovação e visão sócio-sustentável.
Uma Proposta de Estudo Filosófico do Ser Social do Movimento AmbientalMiltão Ribeiro
A lógica da compreensão sócio-ambiental requer o diálogo entre os diferentes campos do saber e uma visão sistêmica deles, pois acreditamos que o problema socioambiental se reflete, em diferentes nuances, em todos os fenômenos. Este trabalho visa trazer ao debate a possibilidade de formação de sujeitos sociais do movimento ambiental em bases filosóficas, apresentando as necessidades objetivas de natureza coletiva que definem esse ser social. Inicialmente, apresentaremos os pressupostos filosóficos, ontológico e epistemológico, do conhecimento humano. Depois, apresentaremos a relação entre a questão socioambiental e a filosofia, bem como as necessidades objetivas de natureza coletiva. Estabeleceremos a necessidade de uma visão de conhecimento que seja cosmológica/holística/histórica/construtivista/dialógica para ter em conta as questões epistemológicas e ontológicas do conhecimento humano, e compreendermos a identidade social do movimento ambiental. Com isso concluímos pela necessidade de uma Educação Ambiental filosófico-crítica que contribua para a formação do ser social desse movimento.
Publication Name: Anais da 35ª Reunião Anual da ANPED.
Author: M.S.R. Miltão.
Cemec inovação em projetos culturais - andré martinezCultura e Mercado
O curso busca preparar gestores e empreendedores para lidar com a complexidade, harmonizando princípios que foram absolutos nas cadeias da Era Industrial, competitividade, produtividade e visão mercadológica, aos novos princípios que caracterizam as redes emergentes da Economia do Conhecimento, colaboração, inovação e visão sócio-sustentável.
AULA 1 | Análise Dinergética e Planejamento Complexo | Cultura de Rede e teoria dos Sistemas, novas perspectivas para design e gestão. Sistemas Vivos: autonomia, organicidade, fluxos, auto-eco-poiese, acoplamento estrutural, feedback. Aprendizagem e desenvolvimento sustentável. Pensamento linear-cartesiano e pensamento complexo. Operador dialógico. Circularidade. Fractalidade. Interdisciplinaridade. Dinergia: quando “o limitado dá forma ao ilimitado”. Método dinergético. Quatro elementos: Sentido (fogo), Propósito (ar), Método (terra), Aprendizado (água). Círculos de sentidos e vetores de propósitos. Intercontextualidade e interconectividade.
AULA 2 | Inteligência Sociocriativa / Patrimônio Vivo Cultural, Criativo e Socioambiental | Noções gerais de Inteligência Sociocriativa / Ecoefetividade e impacto. Contextos colaborativos: instrumentos, linguagens e conteúdos; desenvolvimento humano e direitos culturais; emancipação econômica; identidade e patrimônio vivo; articulação em redes; governança e participação social; diversidade em diálogo; pesquisa em ação. / Efeitos de um empreendimento em relação às interfaces entre identidade, memória social, meio ambiente e patrimônio cultural material e imaterial da sociedade. Ecologia sociocultural.
AULA 3 | Ativos Culturais e Criativos / Empreendedorismo Criativo e Direitos Econômicos | Provendo instrumentos, linguagens e conteúdos para o mercado e a sociedade; Expressão artística e estética: arte e aprendizagem expansiva; Públicos intérpretes-criadores-realizadores / Economia criativa e desenvolvimento sustentável; Tendências, capacidade e movimentação econômica instalada no território: infraestrutura, know-how, uso responsável dos recursos econômicos, financeiros, tecnológicos e naturais. Cadeias de valor. Clustering: Arranjos produtivos e criativos.
AULA 4 | Articulação em Redes / Democratização e Coempreendedorismo | Diálogo com agendas públicas locais, nacionais e intergovernamentais, participação socioeconomica; Redes de colaboração e redes de conhecimento / Cooperação. Legitimidade social e comunitária; Uso de tecnologias para viabilizar a cogestão direta ou indireta pelos segmentos e mercados envolvidos no empreendimento; Governanças setoriais e intersetoriais.
AULA 5 | Diversidade em Diálogo / Pesquisa em Ação | Abordagem empreendedora a partir do princípio da diversidade cultural; Não-violência ativa e resolução de conflitos; T3C – Tecnologias de Convivência, Co-criação e Colaboração. Empreendedorismo e produção de conhecimento: metodologia de pesquisa–ação colaborativa, noções gerais.
Como o Currículo na perspectiva pós-crítica, explica a Constituição de saberes, questionando as relações de poder e apontando elementos que tratam da emergência de uma (s) identidade (s).
A Pedagogia da Cooperação - Fábio Otuzi BrottoJorge Silva
A Pedagogia da Cooperação
Construindo um Mundo onde Todos podem VenSer!
Fábio Otuzi Brotto
Projeto Cooperação – Comunidade de Serviços
Florianópolis-SC. BRASIL
www.projetocooperacao.com.br
fabiobrotto@projetocooperacao.com.br
Baseado em práticas e técnicas de investigação-ação participativa e orientado ao design, viabilização e sustentação de projetos sociocriativos, busca expandir a capacidade realizadora e analítica (de comunidades) de agentes culturais, criativos e sociais que possam atuar de forma articulada e sinergética em um território comum em desenvolvimento.
Palestra proferida na Conferência Diálogos Setoriais União Européia / Brasil sobre Economia Criativa, no âmbito da Rio+20.
Rio de Janeiro
22/06/2012
#riomaisvinte
Palestra sobre investimento cultural privado e patrocínio sociocultural via editais e programas de funding.
www.andremartinezcult.com
copyright 2011 Todos os direitos reservados
2. Como pensar as relações entre cultura, inovação e sustentabilidade?
O que conservar dos princípios aprendidos durante a era industrial?
Como transformar a energia da competitividade, da produtividade e do pensamento
econômico linear em pensamento sistêmico e práxis cocriativas e colaborativas?
Como gerar padrões econômicos harmônicos, homeostáticos e resilientes?
Como seria uma economia do afeto, da criatividade e do conhecimento?
Como gerar inovação social sustentável a partir de fluxos criativos?
Como garantir que contextos culturais, sociais, humanos, digitais e intangíveis contemplados
pela economia criativa possam ajudar a gerar novos padrões econômicos, mais afetivos, mais
orgânicos, mais sustentáveis?
Como evitar que o reducionismo econômico contamine fluxos e ecossitemas criativos?
3.
4. Dinergia é o processo de criação de padrões pela união dos opostos. O termo foi cunhado
pelo arquiteto húngaro György Doczi (1909-1995) para expressar a organização geométrica
presente nas harmonias naturais e estudadas pelos artistas, filósofos e cientistas, do passado
e da atualidade.
Pensado a partir da Proporção Áurea, dinergia é um vocábulo que expressa a energia criadora
pela ordem harmônica.
Podemos entender a dinergia como a sinergia dos opostos.
10. O método dinergético sociocriativo é um modelo conceitual aberto, em construção, para
pensar e ativar projetos sociocriativos: empreendimentos, organizações, políticas,
estratégias e arranjos que buscam inovação social de forma sustentável e a partir de fluxos e
processos criativos.
Propõe ao empreendedor ou gestor criativo lidar com o projeto como um processo orgânico,
autopoiético, circular e ecoefetivo.
11. Autopoiese
Os organismos se autoproduzem, são
produzidos pelo meio que habitam, e são
produtores desse mesmo meio. As
iniciativas (co)criadas pela comunidade a
(re)criam simultaneamente.
Ecoefetividade
Uma ação empreendida,
independentemente do
recorte temático (cultura,
esporte, educação, etc),
provoca efeitos
psicosociais-culturais-
econômicos-ambientais
múltiplos e
interdependentes.
Organicidade
Um projeto sociocriativo é um
sistema vivo. Um organismo.
Circularidade
Empreender é aprender.
Planejamento e gestão realizados a
partir da produção continuada de
conhecimento interdisciplinar sobre a
ação - preferencialmente por meio de
pesquisa social participativa –
permitem que cada período de
gestão corresponda a uma nova e
potente curva de aprendizagem.
12. O método aborda o empreendimento pessoal ou coletivo não como um objeto, mas como um
fluxo autopoiético que pode ser induzido e harmonizado considerando-se quatro elementos
geradores: sentido (fogo), propósito (ar), método (terra) e aprendizado (água).
Sentido e propósito são os elementos masculinos, forças da criação, da intelecção, da razão,
da ação. Levam as pessoas e comunidades à expressão, à energia que mobiliza, comove.
Método e aprendizado são os elementos femininos, forças do pragmatismo, da absorção, da
intuição, da compreensão (não-ação). Permitem encontrar a deriva, o fluxo que mantém o
empreendimento vivo.
13.
14. Ser Grande
Para ser grande, sê inteiro:
Nada teu exagera ou exclui
Sê todo em cada coisa.
Pôe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua inteira brilha,
Porque alta vive.
(Ricardo Reis)
SENTIDO
15. PROPÓSITO
Imaginar é o princípio da criação.
Nós imaginamos o que desejamos,
queremos o que imaginamos e,
finalmente, criamos aquilo que
queremos.
(George Bernard Shaw)
16. MÉTODO
Eu sou a fonte original de toda a vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranquila ao teu esforço.
(Cora Coralina, O cântico da terra)
19. Estes elementos, compreendidos em contextos múltiplos e interdependentes de
interações colaborativas, também não são abordados como blocos, mas como
sistemas de relações dinergéticas, onde busca-se harmonizar aspectos opostos
como o ecossistema interior (método) em relação ao ecossistema exterior
(propósito) e a deriva posterior (sentido) em relação à deriva anterior
(aprendizado).
Um contexto colaborativo consiste em um conjunto de circunstâncias de
colaboração entre pessoas. Nele, interações sociais são articuladas sob
determinadas lógicas e linguagens, gerando atividade e transformações.
Cada contexto colaborativo contempla modos próprios para observar, pensar e
narrar o projeto sociocriativo e de planejar e gerir seus propósitos e métodos.
21. Alguns conhecimentos e pensamentos referenciais
Biologia Cultural :: Humberto Maturana
Teoria da Atividade :: Valery Leontiev
Desenvolvimento Proximal :: Lev Vigotiski
Complexidade e Auto-eco-poiese :: Edgar Morin
Diálogo :: David Bohm, Paulo Freire
Contrucionismo Social :: Kenneth J. Gergen
Conhecimento tradicional taoista, budista, sul-africano e indígena.
Geometria sagrada.