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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
SÃO PAULO
CÂMPUS SÃO JOÃO DA BOA VISTA
TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO
AO ENSINO MÉDIO
Representação de superfícies equipotenciais geradas pelo campo
elétrico entre dois eletrodos a partir de medidas de potencial elétrico
3° ano B - Informática
Alexandre de Freitas - 1420372
Felipe Henrique - 1420119
Rafael Dattoli - 142078x
Rodne Santos - 1420364
Wilson Paiva - 1420763
São João da Boa Vista - Novembro/2016
INTRODUÇÃO
O campo elétrico surge da simples existência de uma carga elétrica numa região
qualquer do espaço. Essa carga modifica algumas propriedades dos pontos do espaço ao
seu redor, criando aquilo que denominamos campo elétrico.
Depois de gerado esse campo elétrico podemos colocar uma carga x em seu
espaço de atuação podemos perceber então, que conforme a combinação de sinais entre
as duas cargas, esta carga x, será atraída ou repelida.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O campo elétrico é um campo vetorial que consiste em uma distribuição de vetores,
um para cada ponto na região ao redor de um objeto carregado, tal como uma barra
carregada.
Michael Faraday introduziu o conceito de campo elétrico no século XVII, imaginava
o espaço ao redor de um corpo carregado sendo preenchido por linhas de força. Embora
não tenha significado físico real, tais linhas fornecem um modo conveniente de se
visualizar a configuração dos campos elétricos. Nesse experimento foi possível observar o
campo magnético de diferentes materiais (eletrodos de disco, barra e anel).
No eletromagnetismo clássico, o potencial elétrico em certo ponto no espaço, é o
quociente entre energia potencial elétrica e a carga associada a um campo elétrico
estático. É uma grandeza escalar, geralmente medida em volts. Também é relacionada
com a capacidade de um corpo eletrizado realizar trabalho em relação a certo campo
elétrico.
Considerando o campo no espaço, conclui-se que superfícies de mesmo potencial
ou superfícies equipotenciais são planos perpendiculares à direção do campo, no caso de
campo elétrico uniforme.
Denominamos superfície equipotencial a superfície cujos pontos estão ao mesmo
potencial. O teorema que relaciona linhas de força com superfícies equipotencial pode ser
denominado da seguinte forma; O vetor campo elétrico E é perpendicular à superfície
equipotencial em cada ponto dela e, consequentemente, as linhas de força são
perpendiculares as superfícies equipotenciais.
OBJETIVOS
Neste experimento temos como objetivo principal representar as superfícies
equipotenciais geradas pelo campo elétrico entre dois eletrodos, a partir de medidas de
potencial elétrico. Representando as linhas de força do campo elétrico para as superfícies
equipotenciais obtidas.
MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 1 – experimento sendo realizado com eletrodos de barra
Figura 2 - experimento sendo realizado com eletrodos de disco
Figura 3 - experimento sendo realizado com eletrodos de disco e barra
Materiais utilizados:
✓ Cuba transparente 43x30cm – Quantidade 1
✓ Eletrodos de barra – Quantidade 2
✓ Eletrodos de disco – Quantidade 2
✓ Ponteira de metal para medições – Quantidade 1
✓ Cabos de ligação com derivação banana/banana – Quantidade 4
✓ Fonte de alimentação 0 a 20VDC – 3A – Quantidade 1
✓ Multímetro Digital – Quantidade 1
Métodos:
1. Faça a montagem do equipamento como representado na figura. Observe que
iremos iniciar com dois eletrodos cilíndricos;
2. Coloque sob a cuba uma folha de papel quadriculado (ou milímetrado, ajuste os
eletrodos para que fiquem a 10 cm um do outro);
3. Em uma outra folha representa o formato dos eletrodos, nesta folha você deve
fazer as marcações das medidas obtidas;
4. Coloque aproximadamente 5 mm de água na cuba (observe se os eletrodos
estão submersos);
5. Ajuste a fonte de alimentação para 10 VDC;
6. Ligar o terminal negativo do voltímetro ao terminal negativo da fonte;
7. Ligar os terminais da fonte aos eletrodos;
8. Ligar o terminal positivo do voltímetro na ponteira de medição;
9. Ligar a fonte;
10.Mergulhar a ponteira verticalmente na água e procurar por pontos que indique
ddp de 2V, 4V, 6V e 8V. Encontre, no mínimo, 7 pontos para cada tensão.
Anote, na folha de papel milimétrico, a localização e o valor da ddp dos pontos
medidos;
11.Traçar as curvas equipotenciais para os valores de ddp estabelecidos;
12.Repetir os procedimentos para os seguintes pares de eletrodos:
• um eletrodo cilíndrico e um plano;
• dois eletrodos planos.
ANÁLISE
Feito o experimento podemos analisar o campo elétrico produzido pelos diferentes
materiais:
Quando colocado os dois eletrodos cilíndricos sobre a cuba, percebemos que as
superfícies equipotenciais geradas são circulares, com bordas cada vez mais
arredondadas conforme mais próximo dos eletrodos.
Porém quando colocado os dois eletrodos de barras sobre a cuba, percebemos
que as superfícies equipotenciais geradas são uniformes.
Percebemos então que isso se deve ao campo elétrico gerado pelos eletrodos,
sendo que a distribuição dos elétrons do disco difere da distribuição da barra, portanto
resultados diferentes foram apresentados.
Superfícies equipotenciais esperadas:
Figura 3 - Superfícies equipotenciais de eletrodos cilíndricos
Figura 4 - Superfícies equipotenciais de eletrodos barra
Superfícies equipotenciais do experimento:
Figura 5 - Superfícies equipotenciais de eletrodo disco
Figura 6 - Superfícies equipotenciais de eletrodo barra
O experimento saiu, portanto, dentro do esperado comparando, portanto, as figuras
4 e 5 com as 6 e 7.
As linhas de força que segundo o teorema apresentado na fundamentação teórica
(pág. 3) deveriam ser perpendiculares as superfícies equipotenciais também se
diferenciaram nos eletrodos disco dos eletrodos barra.
As linhas de força do disco são curvas enquanto as linhas da barra são uniformes.
Linhas de força esperadas:
Figura 7 - Linhas de Força do eletrodo disco
Figura 8 – Linhas de Força de eletrodos barra
Figura 9 – Linhas de Força de eletrodos disco
Figura 10 - Linhas de Força de eletrodos barra
O experimento saiu, portanto, dentro do esperado comparando, portanto, as figuras
7 e 8 com as 9 e 10.
Através da análise do experimento obtemos também a localização dos polos norte
e sul dos eletrodos sendo o polo norte o que apresenta medidas de potencial elétrico mais
elevadas do que comparadas ao o polo sul.
CONCLUSÕES
Este experimento nos permitiu estudar e identificar a relação entre superfícies
equipotenciais e linhas de força.
Tendo em vista que encontramos as medidas de potencial elétrico, foi possível
encontrar o campo magnético dos eletrodos e traçar as superfícies equipotenciais.
Consequentemente com os dados obtidos podemos encontrar a localização dos
polos norte e sul.
Além disso comprovamos com os resultados obtidos a uniformidades das linhas de
força no eletrodo de barra e a curva formada pelos mesmo em eletrodos circulares.
REFERÊNCIAS
Referência: Filho, José Higino Dias. Mapeamento de linhas equipotenciais e de linhas
de força do campo elétrico utilizando uma cuba eletrolítica. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=33526>. Acesso em: 22
de novembro de 2016.
Referência: SOFISICA. Potencial Elétrico. Disponível em:
<http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrostatica/potencial.php>.
Acesso em: 22 de novembro de 2016.

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Representação de superfícies equipotenciais geradas pelo campo elétrico entre dois eletrodos a partir de medidas de potencial elétrico

  • 1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CÂMPUS SÃO JOÃO DA BOA VISTA TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO Representação de superfícies equipotenciais geradas pelo campo elétrico entre dois eletrodos a partir de medidas de potencial elétrico 3° ano B - Informática Alexandre de Freitas - 1420372 Felipe Henrique - 1420119 Rafael Dattoli - 142078x Rodne Santos - 1420364 Wilson Paiva - 1420763 São João da Boa Vista - Novembro/2016
  • 2. INTRODUÇÃO O campo elétrico surge da simples existência de uma carga elétrica numa região qualquer do espaço. Essa carga modifica algumas propriedades dos pontos do espaço ao seu redor, criando aquilo que denominamos campo elétrico. Depois de gerado esse campo elétrico podemos colocar uma carga x em seu espaço de atuação podemos perceber então, que conforme a combinação de sinais entre as duas cargas, esta carga x, será atraída ou repelida. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O campo elétrico é um campo vetorial que consiste em uma distribuição de vetores, um para cada ponto na região ao redor de um objeto carregado, tal como uma barra carregada. Michael Faraday introduziu o conceito de campo elétrico no século XVII, imaginava o espaço ao redor de um corpo carregado sendo preenchido por linhas de força. Embora não tenha significado físico real, tais linhas fornecem um modo conveniente de se visualizar a configuração dos campos elétricos. Nesse experimento foi possível observar o campo magnético de diferentes materiais (eletrodos de disco, barra e anel). No eletromagnetismo clássico, o potencial elétrico em certo ponto no espaço, é o quociente entre energia potencial elétrica e a carga associada a um campo elétrico estático. É uma grandeza escalar, geralmente medida em volts. Também é relacionada com a capacidade de um corpo eletrizado realizar trabalho em relação a certo campo elétrico. Considerando o campo no espaço, conclui-se que superfícies de mesmo potencial ou superfícies equipotenciais são planos perpendiculares à direção do campo, no caso de campo elétrico uniforme. Denominamos superfície equipotencial a superfície cujos pontos estão ao mesmo potencial. O teorema que relaciona linhas de força com superfícies equipotencial pode ser denominado da seguinte forma; O vetor campo elétrico E é perpendicular à superfície equipotencial em cada ponto dela e, consequentemente, as linhas de força são perpendiculares as superfícies equipotenciais.
  • 3. OBJETIVOS Neste experimento temos como objetivo principal representar as superfícies equipotenciais geradas pelo campo elétrico entre dois eletrodos, a partir de medidas de potencial elétrico. Representando as linhas de força do campo elétrico para as superfícies equipotenciais obtidas. MATERIAIS E MÉTODOS Figura 1 – experimento sendo realizado com eletrodos de barra Figura 2 - experimento sendo realizado com eletrodos de disco
  • 4. Figura 3 - experimento sendo realizado com eletrodos de disco e barra Materiais utilizados: ✓ Cuba transparente 43x30cm – Quantidade 1 ✓ Eletrodos de barra – Quantidade 2 ✓ Eletrodos de disco – Quantidade 2 ✓ Ponteira de metal para medições – Quantidade 1 ✓ Cabos de ligação com derivação banana/banana – Quantidade 4 ✓ Fonte de alimentação 0 a 20VDC – 3A – Quantidade 1 ✓ Multímetro Digital – Quantidade 1 Métodos: 1. Faça a montagem do equipamento como representado na figura. Observe que iremos iniciar com dois eletrodos cilíndricos; 2. Coloque sob a cuba uma folha de papel quadriculado (ou milímetrado, ajuste os eletrodos para que fiquem a 10 cm um do outro);
  • 5. 3. Em uma outra folha representa o formato dos eletrodos, nesta folha você deve fazer as marcações das medidas obtidas; 4. Coloque aproximadamente 5 mm de água na cuba (observe se os eletrodos estão submersos); 5. Ajuste a fonte de alimentação para 10 VDC; 6. Ligar o terminal negativo do voltímetro ao terminal negativo da fonte; 7. Ligar os terminais da fonte aos eletrodos; 8. Ligar o terminal positivo do voltímetro na ponteira de medição; 9. Ligar a fonte; 10.Mergulhar a ponteira verticalmente na água e procurar por pontos que indique ddp de 2V, 4V, 6V e 8V. Encontre, no mínimo, 7 pontos para cada tensão. Anote, na folha de papel milimétrico, a localização e o valor da ddp dos pontos medidos; 11.Traçar as curvas equipotenciais para os valores de ddp estabelecidos; 12.Repetir os procedimentos para os seguintes pares de eletrodos: • um eletrodo cilíndrico e um plano; • dois eletrodos planos. ANÁLISE Feito o experimento podemos analisar o campo elétrico produzido pelos diferentes materiais: Quando colocado os dois eletrodos cilíndricos sobre a cuba, percebemos que as superfícies equipotenciais geradas são circulares, com bordas cada vez mais arredondadas conforme mais próximo dos eletrodos. Porém quando colocado os dois eletrodos de barras sobre a cuba, percebemos que as superfícies equipotenciais geradas são uniformes.
  • 6. Percebemos então que isso se deve ao campo elétrico gerado pelos eletrodos, sendo que a distribuição dos elétrons do disco difere da distribuição da barra, portanto resultados diferentes foram apresentados. Superfícies equipotenciais esperadas: Figura 3 - Superfícies equipotenciais de eletrodos cilíndricos Figura 4 - Superfícies equipotenciais de eletrodos barra
  • 7. Superfícies equipotenciais do experimento: Figura 5 - Superfícies equipotenciais de eletrodo disco Figura 6 - Superfícies equipotenciais de eletrodo barra O experimento saiu, portanto, dentro do esperado comparando, portanto, as figuras 4 e 5 com as 6 e 7.
  • 8. As linhas de força que segundo o teorema apresentado na fundamentação teórica (pág. 3) deveriam ser perpendiculares as superfícies equipotenciais também se diferenciaram nos eletrodos disco dos eletrodos barra. As linhas de força do disco são curvas enquanto as linhas da barra são uniformes. Linhas de força esperadas: Figura 7 - Linhas de Força do eletrodo disco Figura 8 – Linhas de Força de eletrodos barra
  • 9. Figura 9 – Linhas de Força de eletrodos disco Figura 10 - Linhas de Força de eletrodos barra O experimento saiu, portanto, dentro do esperado comparando, portanto, as figuras 7 e 8 com as 9 e 10. Através da análise do experimento obtemos também a localização dos polos norte e sul dos eletrodos sendo o polo norte o que apresenta medidas de potencial elétrico mais elevadas do que comparadas ao o polo sul.
  • 10. CONCLUSÕES Este experimento nos permitiu estudar e identificar a relação entre superfícies equipotenciais e linhas de força. Tendo em vista que encontramos as medidas de potencial elétrico, foi possível encontrar o campo magnético dos eletrodos e traçar as superfícies equipotenciais. Consequentemente com os dados obtidos podemos encontrar a localização dos polos norte e sul. Além disso comprovamos com os resultados obtidos a uniformidades das linhas de força no eletrodo de barra e a curva formada pelos mesmo em eletrodos circulares. REFERÊNCIAS Referência: Filho, José Higino Dias. Mapeamento de linhas equipotenciais e de linhas de força do campo elétrico utilizando uma cuba eletrolítica. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=33526>. Acesso em: 22 de novembro de 2016. Referência: SOFISICA. Potencial Elétrico. Disponível em: <http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrostatica/potencial.php>. Acesso em: 22 de novembro de 2016.