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VI Curso de Revisão da SBHCI
                Curitiba – Dezembro 2007




 Estenose de Artéria Renal : Displasia
Fibromuscular e Doença Aterosclerótica
                                      Itamar Ribe iro de Ol iveira
                                           Hospital Uni ersitárioO n Lop
                                                       v            ofre    es
                                                    Incor / Promat r
                                                                  e
                                                 Natal Hospit l Center
                                                              a
                                                    Hospital Uni ed
                                                                m
                               Instituto d Neuroc
                                         e       ardiologi Wil on Ros
                                                          a s           ado –Mossoró - RN
Etiologia da EAR
Estenose Aterosclerótica :: 80% (pac. > 50 a.)
Estenose Aterosclerótica 80% (pac. > 50 a.)

Displasia Fibromuscular :: < 10% (pac. < 30 a.)
Displasia Fibromuscular < 10% (pac. < 30 a.)

Arteritis (D. Takayasu)
Arteritis (D. Takayasu)

Neurofibromatose
Neurofibromatose

Transplante Art. Renal
Transplante Art. Renal

Radiação
Radiação
ESTENOSE DE ARTÉRIA RE NAL
       ESTENOSE DE ARTÉRIA RE NAL
   ATEROS CLE RÓTICA (EARA) SI GNIFICADO
   ATEROS CLE RÓTICA (EARA) SI GNIFICADO
Em 199 9, nos E.U.A.:
Em 199 9, nos E.U.A.:
  5% dos casos HAS nos EUA (2 a 4 mi lhões de pac.)
  5% dos casos HAS nos EUA (2 a 4 mi lhões de pac.)

  344.000 pac. estágio fina llDoença Renal (( EFDR ))
  344.000 pac. estágio fina Doença Renal EFDR
    •• 67.0 00 foram a óbito
        67.0 00 foram a óbito

  6 a 12 % dos pac. EFDR, tem D. obstrutiva Art. Renal co mo causa
  6 a 12 % dos pac. EFDR, tem D. obstrutiva Art. Renal co mo causa
  subjacente
  subjacente

  Pac.> 50 a ..a EAR é et iolo gia e m 12 a 20% pac. diá lise
  Pac.> 50 a a EAR é et iolo gia e m 12 a 20% pac. diá lise

Prognóstico em 3 a. é = ICC fase 4
Prognóstico em 3 a. é = ICC fase 4
Consequência da EARA
 Alteração da Função Renal e/ou

 Hipertensão Arterial Sistêmica

 Risco cardiovascular

 Atrofia renal
Manifestações Clínicas
        HAS:                             0,5-5%
        Insuf. Renal:                    10-20%

    Epidemia “silenciosa” contem porânea
    Epidemia “silenciosa” contem porânea
                   John A. Bitl // ACC 2000
                   John A. Bitl ACC 2000

 Ann Intern Med 11 7: 845, 19 92
 Ann Intern Med 11 7: 845, 19 92   Ann Surg 213: 446 ,19 91
                                   Ann Surg 213: 446 ,19 91
 Lancet 3 44 :23 7,1 994
 Lancet 3 44 :23 7,1 994           Am J Kidey dis 2 4: 615, 19 94
                                   Am J Kidey dis 2 4: 615, 19 94
Prevalência EAR
 Em pacientes submetidos a Angiografia Coronária
 Em pacientes submetidos a Angiografia Coronária
associado a fator de risco
associado a fator de risco
                   (Michael B ..Hardin g JASN 1992 ;; 2 :: 1608 – 1616 ))
                   (Michael B Hardin g JASN 1992 2 1608 – 1616


  Em 1.235 paci entes
  Em 1.235 paci entes
  As Art érias R enais fora m:
  As Art érias R enais fora m:
   •• Normais = 70%
       Normais = 70%
   •• Insign ificantes = 15 %
       Insign ificantes = 15 %
   •• Unilaterais si gnificantes = 11%
       Unilaterais si gnificantes = 11%
   •• Bilaterais = 4 %
       Bilaterais = 4 %
Cont. (Michael B. Harding JASN 1992 ;; 2 :: 160 8 – 16 16)
   Cont. (Michael B. Harding JASN 1992 2 160 8 – 16 16)


               Sem EAR           com EAR
              (1.047 pac.)      ( 188 pac. )             p
idade           58 -+1 1           66-+10             0,000 1
DVP               156                54               0,000 1
ICC               138                47               0,000 1
Crea t.>1,6       160                48               0,001 9
Fumante           664               100               0,008 1
Feminino          408                91               0,015 6
EARA : prevalência incidental no CATE
EARA :: preditor univariável em pac. submetidos a CATE
EARA preditor univariável em pac. submetidos a CATE
EARA : progressão, análise multivariada
         dos fatoresde risco
PROGRESSÃO EAR E PERDA DA
FUNÇÃO RENAL É INDEPENDENTE
DA HABILIDADE DO CONTROLE DA
 HAS MEDICAMENTOSAMENTE.
EAR : História Natural



    68 pac
História natural




                                  Vera Chábová. Mayo Clin Proc. 2000; 75: 437-444
Características Clínicas da EAR
Início alt eraç ão da função renal ou hipertens ão se vera < 3 0 anos ou > 55 anos (Cl ass e II;;B)
 Início alt eraç ão da função renal ou hipertens ão se vera < 3 0 anos ou > 55 anos (Cl ass e B)

Hipertensão mal igna, ac elerada ou resis tente (Cl ass e II;;C)
Hipertensão mal igna, ac elerada ou resis tente (Cl ass e C)

Atrofia renal inexpli cada ou discrepânci a do tam anho > 1,5 cm (C las se II;;B ))
Atrofia renal inexpli cada ou discrepânci a do tam anho > 1,5 cm (C las se B

Súbito, edema pulmonar inexplicáv el (C las se I; B ))
Súbito, edema pulmonar inexplicáv el (C las se I; B

Disfunção renal inexplic ada, inc luíndo nova diálise (Cla sse IIA ;;B)
Disfunção renal inexplic ada, inc luíndo nova diálise (Cla sse IIA B)

Desenvolv imento de nova a zotemia ou piora da função renal após administra ção de IECA
Desenvolv imento de nova a zotemia ou piora da função renal após administra ção de IECA
ou BRA (Clas se I; B ))
ou BRA (Clas se I; B

Doença coronária múltiplos v asos ou periféri ca (Cla sse IIB ;;B)
Doença coronária múltiplos v asos ou periféri ca (Cla sse IIB B)

Inexplicá vel ICC ou angina refra tária (Cl ass e II B; C ))
 Inexplicá vel ICC ou angina refra tária (Cl ass e II B; C
Duplex Renal na EAR

Teste preferido :

  Custo / efetividade

  Não tóxico

  Tempo e médico-dependente
TC x Angiografia
Cintilografia Renal
Teste pobr e como scr eening
Teste pobr e como scr eening

  Confundi do por 30% com doença bilateral
  Confundi do por 30% com doença bilateral


Talvez úl timo par a avali ar a gr avidade de obstr ução
Talvez úl timo par a avali ar a gr avidade de obstr ução

unilater al desconhecida
unilater al desconhecida
Uso do Captopril para Detectar EAR :
86 pac com alta probabilidade
86 pac com alta probabilidade
  Sensib ili dade = 74%
  Sensib ili dade = 74%
  Especifici dade = 59 %
  Especifici dade = 59 %

Conclusão
Conclusão
  Os resultados com uso de captopr il fora m piores d o que previa mente
  Os resultados com uso de captopr il fora m piores d o que previa mente
  relatados na prática clí nica a despeito da mesma prevalência de EAR.
  relatados na prática clí nica a despeito da mesma prevalência de EAR.
  Captopril nã o deveria ser usado com o teste screening para diagnóst ico
  Captopril nã o deveria ser usado com o teste screening para diagnóst ico
  da EAR até mesmo entre pacientes co m a ltla pr obabi lidade da doença
  da EAR até mesmo entre pacientes co m a ltla pr obabi lidade da doença

                                   Stephe J. Huot, Arch n tern Me 2002; 162- 1981- 1984
                                        n               I       d.
EAR : Prognóstico
3.987 aortogra fias abdominais
3.987 aortogra fias abdominais
Efeito na gravidade da EAR na sobrevida
Efeito na gravidade da EAR na sobrevida




                         Conhlon PJ,et al.KidneyInternatonal200 60:149
                                                       i       1;     0-1497
EAR : Eventos Cardiovasculares
EARA : Atrofia Renal
EAR acompanhada a c ada 6 m ese s com ultra ssom
EAR acompanhada a c ada 6 m ese s com ultra ssom
  Atrofia = redução em 1 cm no comprimento
   Atrofia = redução em 1 cm no comprimento
      204 rins, 12 2 pac, follow -up 33 me ses
       204 rins, 12 2 pac, follow -up 33 me ses




                                    Micha T. Kid nternatio 1
                                         el    ney I     nal 998;53;735-742
EARA : Screening no CATE
Prevalência de EARA em pacientes com DAC e/ou DAP
Prevalência de EARA em pacientes com DAC e/ou DAP

EAR :: risco cardiovascular e prognóstico
EAR risco cardiovascular e prognóstico

Possibilidade de revascularização
Possibilidade de revascularização


                      DAC > 2 vasos
  Quem Pesquisar ?    HAS não contro lada (3 o u mais drogas)
                      Função renal alterada
Protocolo GICI
Protocolo GICI

Nome ::A.A.M.
 Nome A.A.M.
CATE ::10.745 (Out. 2002)
 CATE 10.745 (Out. 2002)
Idade ::60 anos
 Idade 60 anos
Sexo ::Feminino
             n
 Sexo Femi ino
Fatorde risco ::
 Fatorde risco
•HAS – difícil controle
                   r
 •HAS – difícil cont ole
•Dislipidemia
 •Dislipidemia
•DM tipo II
 •DM tipo
Quadro Clínico ::
            n
 Quadro Clí ico
•Angina instável
       n
 •Angi a instável
•RM antiga
 •RM antiga
•Sopro abdominal – Não
                n
 •Sopro abdomi al – Não
•Creatinina = 1,5
 •Creatinina = 1,5
Protocolo GICI
Protocolo GICI

Nome ::A.A.M.
 Nome A.A.M.
CATE ::10.799 (Out. 2002)
 CATE 10.799 (Out. 2002)
Evolução ::
 Evoluçã  o
•Controle – HAS c/ 02
        r
 •Cont ole – HAS c/ 02
 drogas
  drogas
•Assint.
 •Assint.
•Indicado revasc. mioc.
                    o
 •Indicado revasc. mi c.
 eletiva
  eletiva
•Creatinina = 1,3
 •Creatinina = 1,3
Seleção de Caso para Revascularização
    Critérios específicos do paciente
    Critérios específicos do paciente
      Indicação clínica (HAS, ICC, alteração de função renal)
       Indicação clínica (HAS, ICC, alteração de função renal)

      Risco // benefício
      Risco benefício

    Critérios específicos renais
    Critérios específicos renais
      Funcional (hemodinâmico)
      Funcional (hemodinâmico)

      Morfológico (anatômico)
      Morfológico (anatômico)
Critérios Renais
Funcional (hemodinâmico)
Funcional (hemodinâmico)
  Lesão moderada :: 50-70% e
  Lesão moderada 50-70% e
    •• Gradiente trans- les ão > 20 mmHg
       Gradiente trans- les ão > 20 mmHg

  Lesão severa > 70%
  Lesão severa > 70%

Morfológico
Morfológico
  Ostial x Distal
  Ostial x Distal
  Bifurcação (ramo lateral)
  Bifurcação (ramo lateral)
  Displasia ff ibro-muscu lar x Aterosclerose
  Displasia ibro-muscu lar x Aterosclerose

Rim (> 8 cm)
Rim (> 8 cm)
Não Intervir na EAR !!!
EAR Unilateral 50%-90%:
EAR Unilateral 50%-90%:

  Sem ou mínima Repercus são Clínica
  Sem ou mínima Repercus são Clínica

  (Cre atinina < 1,5 mg% // HAS ausente ou controlada)
  (Cre atinina < 1,5 mg% HAS ausente ou controlada)

  Seguimento semest ral com US
  Seguimento semest ral com US

  Intervir: rim < 1 c m ou estenose > 9 0%
   Intervir: rim < 1 c m ou estenose > 9 0%

  Evitar refle xo oculo-estenótico !!!
  Evitar refle xo oculo-estenótico !!!

                             Jaff MR. Curr Interv CardiolRep 2001;3:93-9 9
                              Jaff MR. Curr Interv CardiolRep 2001;3:93-9 9
Trails para TTT da EAR
Stent
Stent
  Van de Ven – reestenose = 14 %, balão = 48 %
  Van de Ven – reestenose = 14 %, balão = 48 %
  ASPIRE 2 – stent mel hor q ue balã o
  ASPIRE 2 – stent mel hor q ue balã o
  GREAT :: DE S rena ll
  GREAT DE S rena
  RENAISSANCE
  RENAISSANCE

Avaliaç ão da HAS
Avaliaç ão da HAS
  Webster – stent benéfico para EAR b ilateral
  Webster – stent benéfico para EAR b ilateral
  EMMA – stent não é me lhor que tratamento c lín ico
  EMMA – stent não é me lhor que tratamento c lín ico
  DRASTIC – stent não é me lhor que tratamento clí nico
  DRASTIC – stent não é me lhor que tratamento clí nico
Trails para TTT da EAR
Aval iação da função r enal
Aval iação da função r enal
  STAR – em andamento
  STAR – em andamento
  NITER – em andamento
  NITER – em andamento
  ASTRAL
  ASTRAL

Aval iação dos eventos car diovascular es
Aval iação dos eventos car diovascular es
  Coral
  Coral
Sucesso Angiográfico
       n = 1322
       n = 1322




                  Leetouw er TC et al, Radiolo gy 2000; 216: 78-85
Patência do Stent




              Henry et al J Endovasc Su rg 1999; 6-42-51
Resposta à HAS
Metánali se de Stent Renal
Metánali se de Stent Renal
    Curado     Melhorado




                                     %
                              N = 1322




                     Leetouw er TC et al, Radiolo gy 2000; 216: 78-85
Efeito na Função Renal
  Pool de 10 estudos com stent
  Pool de 10 estudos com stent
  Nível de crea tinina normal
  Nível de crea tinina normal




                         Isles CG , et al. Q uant J Med 1999; 92-159-67
Causas Deter ior ação Renal Pós STE NT
Causas Deter ior ação Renal Pós STE NT

Contraste
Contraste
  1 a 2 d ias pós procedi mento
  1 a 2 d ias pós procedi mento

  cura poucos dias o u sema nas
  cura poucos dias o u sema nas

Recorr ência lesão
Recorr ência lesão

Progressão nefroe sclero se
Progressão nefroe sclero se

Exposição D. Glomerular à alta da PA pós procedimento
Exposição D. Glomerular à alta da PA pós procedimento

Ateroembolismo
Ateroembolismo
Etiologia Ater oembolismo Dur ante STENT
Etiologia Ater oembolismo Dur ante STENT

Debris Ateros cleróticos oriundos placa ulcerada durante:
Debris Ateros cleróticos oriundos placa ulcerada durante:
  Angiografia
  Angiografia

  Manipu lação iinstrumental Artéria Aorto-renais
  Manipu lação nstrumental Artéria Aorto-renais

Fatores contribuem:
Fatores contribuem:

  Tempo procedi mento
  Tempo procedi mento

  Dificuldades no pr ocedi mento
  Dificuldades no pr ocedi mento

  Tamanho dos d isposit ivos
  Tamanho dos d isposit ivos
Etiologia Ater oembolismo Dur ante STENT
Etiologia Ater oembolismo Dur ante STENT
          Outros:
          Outros:
            pac. > 60 a.
            pac. > 60 a.
            homem
            homem
            Insufic. renal
             Insufic. renal
            Placas u lceradas
             Placas u lceradas

          D. associadas:
          D. associadas:
            Aneurisma Aorta
            Aneurisma Aorta
            Dissecções
            Dissecções
            D. Vascular Per iférica
            D. Vascular Per iférica
          Anticoagulantes – fibrinolíticos
          Anticoagulantes – fibrinolíticos
Diagnóstico Ateroembolismo
Piora diferentes graus de Insufic. renal mais freqüente:
Piora diferentes graus de Insufic. renal mais freqüente:

progressiva perda função renal de 3 a 8 sem. pós.
progressiva perda função renal de 3 a 8 sem. pós.

HA severa
HA severa

Síndr. Nefrótica
Síndr. Nefrótica

Hematúria
Hematúria
Como Evitar Ateroembolismo ?
     Seleção pacientes
     Seleção pacientes
       Idosos
        Idosos
       Ins. Renal prévia
        Ins. Renal prévia
       Aorta e Art. R enais muito doentes
       Aorta e Art. R enais muito doentes
     Técnica
     Técnica
       Ser atr aumático
       Ser atr aumático
       Escolha dos dispositivos (< diâmetro)
       Escolha dos dispositivos (< diâmetro)
       proteção distal ?
       proteção distal ?
Sobrevida ou Benefício do
 Risco CV após Stent Renal
74% sobr evida em 3 anos
74% sobr evida em 3 anos

  92% com função renal normal
  92% com função renal normal

  74% com leve prejuízo na função renal
  74% com leve prejuízo na função renal

  52% com níveis de creatinina > 2,0 mg/dL
  52% com níveis de creatinina > 2,0 mg/dL

                        Dorros G , etal Cath Cardio
                                           eter   vascInterv200 55 ( ): 18
                                                               2; 2       2-8
ACC / AHA Guidelines 2006
Indicações para revasclarização da artéria renal
 Indicações para revasclarização da artéria renal
  HAS – Clas se IIa; B
  HAS – Clas se IIa; B
  Prese rv ação da função renal
  Prese rv ação da função renal
   •• Classe IIa; B -- EAR em 1 ou 2 rrins, e m rriim so litário
      Classe IIa; B EAR em 1 ou 2 ins, e m m so litário
   •• Classe IIb; C – EAR uni lateral
      Classe IIb; C – EAR uni lateral

  ICC e angina instável
   ICC e angina instável
   •• Classe I; B – e dema pul monar inexp licado
      Classe I; B – e dema pul monar inexp licado
   •• Classe IIa; B – EAR e angina instável
      Classe IIa; B – EAR e angina instável
Estudo CORAL
História de HAS sistólica com 2 ou mais medicações
História de HAS sistólica com 2 ou mais medicações

1 ou mais EAR
1 ou mais EAR
  > 60% na angiografia
  > 60% na angiografia

  Vias não invasivas
  Vias não invasivas
   •• Duplex renal
      Duplex renal

   •• RNM com EAR > 90 % o u > 60% c om isque mia
      RNM com EAR > 90 % o u > 60% c om isque mia
Estudo CORAL
MCCO
 MCCO
79 anos
 79 anos
Feminino
Feminino
QC ::
QC
    SCASSST + IVE aguda
     SCASSST + IVE aguda
    DM
     DM
    HAS
     HAS
Data :: 11.0 5.0 7
Data 11.0 5.0 7
CATE ::20 3
CATE 20 3




                           Instituto d Neuroc
                                     e       ardiologi Wil on Ros
                                                     a s         ado –Mossoró RN
MCCO
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79 anos
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Feminino
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    SCASSST + IVE
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    aguda
     aguda
    DM
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    HAS
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CATE ::20 4
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                     Instituto d Neuroc
                               e       ardiologi Wil on Ros
                                               a s         ado –Mossoró RN
MCCO
                                                                           MCCO
                                                                          79 anos
                                                                           79 anos
                                                                          Feminino
                                                                           Feminino
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                                                                           QC
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                                                                                 SCASSST + IVE aguda DM /HAS
                                                                          Data ::31.05.07
                                                                           Data 31.05.07
                                                                          CATE ::222
                                                                           CATE 222
I n sti tu t d e Neu r card i o o g i a Wi l son R sad o – Mo sso ró RN
           o         o          l                 o
MLP
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Evolução ::
Evolução                   Aortografia
    Angina aos esforços
          n
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    HAS difícil controle
                            Drive B y
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Data :: 17.0 9.0 7
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Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)

  • 1. VI Curso de Revisão da SBHCI Curitiba – Dezembro 2007 Estenose de Artéria Renal : Displasia Fibromuscular e Doença Aterosclerótica Itamar Ribe iro de Ol iveira Hospital Uni ersitárioO n Lop v ofre es Incor / Promat r e Natal Hospit l Center a Hospital Uni ed m Instituto d Neuroc e ardiologi Wil on Ros a s ado –Mossoró - RN
  • 2. Etiologia da EAR Estenose Aterosclerótica :: 80% (pac. > 50 a.) Estenose Aterosclerótica 80% (pac. > 50 a.) Displasia Fibromuscular :: < 10% (pac. < 30 a.) Displasia Fibromuscular < 10% (pac. < 30 a.) Arteritis (D. Takayasu) Arteritis (D. Takayasu) Neurofibromatose Neurofibromatose Transplante Art. Renal Transplante Art. Renal Radiação Radiação
  • 3. ESTENOSE DE ARTÉRIA RE NAL ESTENOSE DE ARTÉRIA RE NAL ATEROS CLE RÓTICA (EARA) SI GNIFICADO ATEROS CLE RÓTICA (EARA) SI GNIFICADO Em 199 9, nos E.U.A.: Em 199 9, nos E.U.A.: 5% dos casos HAS nos EUA (2 a 4 mi lhões de pac.) 5% dos casos HAS nos EUA (2 a 4 mi lhões de pac.) 344.000 pac. estágio fina llDoença Renal (( EFDR )) 344.000 pac. estágio fina Doença Renal EFDR •• 67.0 00 foram a óbito 67.0 00 foram a óbito 6 a 12 % dos pac. EFDR, tem D. obstrutiva Art. Renal co mo causa 6 a 12 % dos pac. EFDR, tem D. obstrutiva Art. Renal co mo causa subjacente subjacente Pac.> 50 a ..a EAR é et iolo gia e m 12 a 20% pac. diá lise Pac.> 50 a a EAR é et iolo gia e m 12 a 20% pac. diá lise Prognóstico em 3 a. é = ICC fase 4 Prognóstico em 3 a. é = ICC fase 4
  • 4. Consequência da EARA Alteração da Função Renal e/ou Hipertensão Arterial Sistêmica Risco cardiovascular Atrofia renal
  • 5. Manifestações Clínicas HAS: 0,5-5% Insuf. Renal: 10-20% Epidemia “silenciosa” contem porânea Epidemia “silenciosa” contem porânea John A. Bitl // ACC 2000 John A. Bitl ACC 2000 Ann Intern Med 11 7: 845, 19 92 Ann Intern Med 11 7: 845, 19 92 Ann Surg 213: 446 ,19 91 Ann Surg 213: 446 ,19 91 Lancet 3 44 :23 7,1 994 Lancet 3 44 :23 7,1 994 Am J Kidey dis 2 4: 615, 19 94 Am J Kidey dis 2 4: 615, 19 94
  • 6. Prevalência EAR Em pacientes submetidos a Angiografia Coronária Em pacientes submetidos a Angiografia Coronária associado a fator de risco associado a fator de risco (Michael B ..Hardin g JASN 1992 ;; 2 :: 1608 – 1616 )) (Michael B Hardin g JASN 1992 2 1608 – 1616 Em 1.235 paci entes Em 1.235 paci entes As Art érias R enais fora m: As Art érias R enais fora m: •• Normais = 70% Normais = 70% •• Insign ificantes = 15 % Insign ificantes = 15 % •• Unilaterais si gnificantes = 11% Unilaterais si gnificantes = 11% •• Bilaterais = 4 % Bilaterais = 4 %
  • 7. Cont. (Michael B. Harding JASN 1992 ;; 2 :: 160 8 – 16 16) Cont. (Michael B. Harding JASN 1992 2 160 8 – 16 16) Sem EAR com EAR (1.047 pac.) ( 188 pac. ) p idade 58 -+1 1 66-+10 0,000 1 DVP 156 54 0,000 1 ICC 138 47 0,000 1 Crea t.>1,6 160 48 0,001 9 Fumante 664 100 0,008 1 Feminino 408 91 0,015 6
  • 8. EARA : prevalência incidental no CATE
  • 9. EARA :: preditor univariável em pac. submetidos a CATE EARA preditor univariável em pac. submetidos a CATE
  • 10. EARA : progressão, análise multivariada dos fatoresde risco
  • 11. PROGRESSÃO EAR E PERDA DA FUNÇÃO RENAL É INDEPENDENTE DA HABILIDADE DO CONTROLE DA HAS MEDICAMENTOSAMENTE.
  • 12. EAR : História Natural 68 pac História natural Vera Chábová. Mayo Clin Proc. 2000; 75: 437-444
  • 13. Características Clínicas da EAR Início alt eraç ão da função renal ou hipertens ão se vera < 3 0 anos ou > 55 anos (Cl ass e II;;B) Início alt eraç ão da função renal ou hipertens ão se vera < 3 0 anos ou > 55 anos (Cl ass e B) Hipertensão mal igna, ac elerada ou resis tente (Cl ass e II;;C) Hipertensão mal igna, ac elerada ou resis tente (Cl ass e C) Atrofia renal inexpli cada ou discrepânci a do tam anho > 1,5 cm (C las se II;;B )) Atrofia renal inexpli cada ou discrepânci a do tam anho > 1,5 cm (C las se B Súbito, edema pulmonar inexplicáv el (C las se I; B )) Súbito, edema pulmonar inexplicáv el (C las se I; B Disfunção renal inexplic ada, inc luíndo nova diálise (Cla sse IIA ;;B) Disfunção renal inexplic ada, inc luíndo nova diálise (Cla sse IIA B) Desenvolv imento de nova a zotemia ou piora da função renal após administra ção de IECA Desenvolv imento de nova a zotemia ou piora da função renal após administra ção de IECA ou BRA (Clas se I; B )) ou BRA (Clas se I; B Doença coronária múltiplos v asos ou periféri ca (Cla sse IIB ;;B) Doença coronária múltiplos v asos ou periféri ca (Cla sse IIB B) Inexplicá vel ICC ou angina refra tária (Cl ass e II B; C )) Inexplicá vel ICC ou angina refra tária (Cl ass e II B; C
  • 14. Duplex Renal na EAR Teste preferido : Custo / efetividade Não tóxico Tempo e médico-dependente
  • 16. Cintilografia Renal Teste pobr e como scr eening Teste pobr e como scr eening Confundi do por 30% com doença bilateral Confundi do por 30% com doença bilateral Talvez úl timo par a avali ar a gr avidade de obstr ução Talvez úl timo par a avali ar a gr avidade de obstr ução unilater al desconhecida unilater al desconhecida
  • 17. Uso do Captopril para Detectar EAR : 86 pac com alta probabilidade 86 pac com alta probabilidade Sensib ili dade = 74% Sensib ili dade = 74% Especifici dade = 59 % Especifici dade = 59 % Conclusão Conclusão Os resultados com uso de captopr il fora m piores d o que previa mente Os resultados com uso de captopr il fora m piores d o que previa mente relatados na prática clí nica a despeito da mesma prevalência de EAR. relatados na prática clí nica a despeito da mesma prevalência de EAR. Captopril nã o deveria ser usado com o teste screening para diagnóst ico Captopril nã o deveria ser usado com o teste screening para diagnóst ico da EAR até mesmo entre pacientes co m a ltla pr obabi lidade da doença da EAR até mesmo entre pacientes co m a ltla pr obabi lidade da doença Stephe J. Huot, Arch n tern Me 2002; 162- 1981- 1984 n I d.
  • 18. EAR : Prognóstico 3.987 aortogra fias abdominais 3.987 aortogra fias abdominais Efeito na gravidade da EAR na sobrevida Efeito na gravidade da EAR na sobrevida Conhlon PJ,et al.KidneyInternatonal200 60:149 i 1; 0-1497
  • 19. EAR : Eventos Cardiovasculares
  • 20. EARA : Atrofia Renal EAR acompanhada a c ada 6 m ese s com ultra ssom EAR acompanhada a c ada 6 m ese s com ultra ssom Atrofia = redução em 1 cm no comprimento Atrofia = redução em 1 cm no comprimento 204 rins, 12 2 pac, follow -up 33 me ses 204 rins, 12 2 pac, follow -up 33 me ses Micha T. Kid nternatio 1 el ney I nal 998;53;735-742
  • 21. EARA : Screening no CATE Prevalência de EARA em pacientes com DAC e/ou DAP Prevalência de EARA em pacientes com DAC e/ou DAP EAR :: risco cardiovascular e prognóstico EAR risco cardiovascular e prognóstico Possibilidade de revascularização Possibilidade de revascularização DAC > 2 vasos Quem Pesquisar ? HAS não contro lada (3 o u mais drogas) Função renal alterada
  • 22. Protocolo GICI Protocolo GICI Nome ::A.A.M. Nome A.A.M. CATE ::10.745 (Out. 2002) CATE 10.745 (Out. 2002) Idade ::60 anos Idade 60 anos Sexo ::Feminino n Sexo Femi ino Fatorde risco :: Fatorde risco •HAS – difícil controle r •HAS – difícil cont ole •Dislipidemia •Dislipidemia •DM tipo II •DM tipo Quadro Clínico :: n Quadro Clí ico •Angina instável n •Angi a instável •RM antiga •RM antiga •Sopro abdominal – Não n •Sopro abdomi al – Não •Creatinina = 1,5 •Creatinina = 1,5
  • 23. Protocolo GICI Protocolo GICI Nome ::A.A.M. Nome A.A.M. CATE ::10.799 (Out. 2002) CATE 10.799 (Out. 2002) Evolução :: Evoluçã o •Controle – HAS c/ 02 r •Cont ole – HAS c/ 02 drogas drogas •Assint. •Assint. •Indicado revasc. mioc. o •Indicado revasc. mi c. eletiva eletiva •Creatinina = 1,3 •Creatinina = 1,3
  • 24. Seleção de Caso para Revascularização Critérios específicos do paciente Critérios específicos do paciente Indicação clínica (HAS, ICC, alteração de função renal) Indicação clínica (HAS, ICC, alteração de função renal) Risco // benefício Risco benefício Critérios específicos renais Critérios específicos renais Funcional (hemodinâmico) Funcional (hemodinâmico) Morfológico (anatômico) Morfológico (anatômico)
  • 25. Critérios Renais Funcional (hemodinâmico) Funcional (hemodinâmico) Lesão moderada :: 50-70% e Lesão moderada 50-70% e •• Gradiente trans- les ão > 20 mmHg Gradiente trans- les ão > 20 mmHg Lesão severa > 70% Lesão severa > 70% Morfológico Morfológico Ostial x Distal Ostial x Distal Bifurcação (ramo lateral) Bifurcação (ramo lateral) Displasia ff ibro-muscu lar x Aterosclerose Displasia ibro-muscu lar x Aterosclerose Rim (> 8 cm) Rim (> 8 cm)
  • 26. Não Intervir na EAR !!! EAR Unilateral 50%-90%: EAR Unilateral 50%-90%: Sem ou mínima Repercus são Clínica Sem ou mínima Repercus são Clínica (Cre atinina < 1,5 mg% // HAS ausente ou controlada) (Cre atinina < 1,5 mg% HAS ausente ou controlada) Seguimento semest ral com US Seguimento semest ral com US Intervir: rim < 1 c m ou estenose > 9 0% Intervir: rim < 1 c m ou estenose > 9 0% Evitar refle xo oculo-estenótico !!! Evitar refle xo oculo-estenótico !!! Jaff MR. Curr Interv CardiolRep 2001;3:93-9 9 Jaff MR. Curr Interv CardiolRep 2001;3:93-9 9
  • 27. Trails para TTT da EAR Stent Stent Van de Ven – reestenose = 14 %, balão = 48 % Van de Ven – reestenose = 14 %, balão = 48 % ASPIRE 2 – stent mel hor q ue balã o ASPIRE 2 – stent mel hor q ue balã o GREAT :: DE S rena ll GREAT DE S rena RENAISSANCE RENAISSANCE Avaliaç ão da HAS Avaliaç ão da HAS Webster – stent benéfico para EAR b ilateral Webster – stent benéfico para EAR b ilateral EMMA – stent não é me lhor que tratamento c lín ico EMMA – stent não é me lhor que tratamento c lín ico DRASTIC – stent não é me lhor que tratamento clí nico DRASTIC – stent não é me lhor que tratamento clí nico
  • 28. Trails para TTT da EAR Aval iação da função r enal Aval iação da função r enal STAR – em andamento STAR – em andamento NITER – em andamento NITER – em andamento ASTRAL ASTRAL Aval iação dos eventos car diovascular es Aval iação dos eventos car diovascular es Coral Coral
  • 29. Sucesso Angiográfico n = 1322 n = 1322 Leetouw er TC et al, Radiolo gy 2000; 216: 78-85
  • 30. Patência do Stent Henry et al J Endovasc Su rg 1999; 6-42-51
  • 31. Resposta à HAS Metánali se de Stent Renal Metánali se de Stent Renal Curado Melhorado % N = 1322 Leetouw er TC et al, Radiolo gy 2000; 216: 78-85
  • 32. Efeito na Função Renal Pool de 10 estudos com stent Pool de 10 estudos com stent Nível de crea tinina normal Nível de crea tinina normal Isles CG , et al. Q uant J Med 1999; 92-159-67
  • 33. Causas Deter ior ação Renal Pós STE NT Causas Deter ior ação Renal Pós STE NT Contraste Contraste 1 a 2 d ias pós procedi mento 1 a 2 d ias pós procedi mento cura poucos dias o u sema nas cura poucos dias o u sema nas Recorr ência lesão Recorr ência lesão Progressão nefroe sclero se Progressão nefroe sclero se Exposição D. Glomerular à alta da PA pós procedimento Exposição D. Glomerular à alta da PA pós procedimento Ateroembolismo Ateroembolismo
  • 34. Etiologia Ater oembolismo Dur ante STENT Etiologia Ater oembolismo Dur ante STENT Debris Ateros cleróticos oriundos placa ulcerada durante: Debris Ateros cleróticos oriundos placa ulcerada durante: Angiografia Angiografia Manipu lação iinstrumental Artéria Aorto-renais Manipu lação nstrumental Artéria Aorto-renais Fatores contribuem: Fatores contribuem: Tempo procedi mento Tempo procedi mento Dificuldades no pr ocedi mento Dificuldades no pr ocedi mento Tamanho dos d isposit ivos Tamanho dos d isposit ivos
  • 35. Etiologia Ater oembolismo Dur ante STENT Etiologia Ater oembolismo Dur ante STENT Outros: Outros: pac. > 60 a. pac. > 60 a. homem homem Insufic. renal Insufic. renal Placas u lceradas Placas u lceradas D. associadas: D. associadas: Aneurisma Aorta Aneurisma Aorta Dissecções Dissecções D. Vascular Per iférica D. Vascular Per iférica Anticoagulantes – fibrinolíticos Anticoagulantes – fibrinolíticos
  • 36. Diagnóstico Ateroembolismo Piora diferentes graus de Insufic. renal mais freqüente: Piora diferentes graus de Insufic. renal mais freqüente: progressiva perda função renal de 3 a 8 sem. pós. progressiva perda função renal de 3 a 8 sem. pós. HA severa HA severa Síndr. Nefrótica Síndr. Nefrótica Hematúria Hematúria
  • 37. Como Evitar Ateroembolismo ? Seleção pacientes Seleção pacientes Idosos Idosos Ins. Renal prévia Ins. Renal prévia Aorta e Art. R enais muito doentes Aorta e Art. R enais muito doentes Técnica Técnica Ser atr aumático Ser atr aumático Escolha dos dispositivos (< diâmetro) Escolha dos dispositivos (< diâmetro) proteção distal ? proteção distal ?
  • 38. Sobrevida ou Benefício do Risco CV após Stent Renal 74% sobr evida em 3 anos 74% sobr evida em 3 anos 92% com função renal normal 92% com função renal normal 74% com leve prejuízo na função renal 74% com leve prejuízo na função renal 52% com níveis de creatinina > 2,0 mg/dL 52% com níveis de creatinina > 2,0 mg/dL Dorros G , etal Cath Cardio eter vascInterv200 55 ( ): 18 2; 2 2-8
  • 39. ACC / AHA Guidelines 2006 Indicações para revasclarização da artéria renal Indicações para revasclarização da artéria renal HAS – Clas se IIa; B HAS – Clas se IIa; B Prese rv ação da função renal Prese rv ação da função renal •• Classe IIa; B -- EAR em 1 ou 2 rrins, e m rriim so litário Classe IIa; B EAR em 1 ou 2 ins, e m m so litário •• Classe IIb; C – EAR uni lateral Classe IIb; C – EAR uni lateral ICC e angina instável ICC e angina instável •• Classe I; B – e dema pul monar inexp licado Classe I; B – e dema pul monar inexp licado •• Classe IIa; B – EAR e angina instável Classe IIa; B – EAR e angina instável
  • 40. Estudo CORAL História de HAS sistólica com 2 ou mais medicações História de HAS sistólica com 2 ou mais medicações 1 ou mais EAR 1 ou mais EAR > 60% na angiografia > 60% na angiografia Vias não invasivas Vias não invasivas •• Duplex renal Duplex renal •• RNM com EAR > 90 % o u > 60% c om isque mia RNM com EAR > 90 % o u > 60% c om isque mia
  • 42. MCCO MCCO 79 anos 79 anos Feminino Feminino QC :: QC SCASSST + IVE aguda SCASSST + IVE aguda DM DM HAS HAS Data :: 11.0 5.0 7 Data 11.0 5.0 7 CATE ::20 3 CATE 20 3 Instituto d Neuroc e ardiologi Wil on Ros a s ado –Mossoró RN
  • 43. MCCO MCCO 79 anos 79 anos Feminino Feminino QC :: QC SCASSST + IVE SCASSST + IVE aguda aguda DM DM HAS HAS Data :: 17.0 5.0 7 Data 17.0 5.0 7 CATE ::20 4 CATE 20 4 Instituto d Neuroc e ardiologi Wil on Ros a s ado –Mossoró RN
  • 44. MCCO MCCO 79 anos 79 anos Feminino Feminino Q C :: QC SCASSST + IVE aguda //DM /HAS SCASSST + IVE aguda DM /HAS Data ::31.05.07 Data 31.05.07 CATE ::222 CATE 222 I n sti tu t d e Neu r card i o o g i a Wi l son R sad o – Mo sso ró RN o o l o
  • 45. MLP MLP 48 anos 48 anos Feminino Feminino Evolução :: Evolução Aortografia Angina aos esforços n Angi a aos esforç os HAS difícil controle Drive B y HAS difícil controle Data :: 17.0 9.0 7 Data 17.0 9.0 7 CATE ::21 .12 7 CATE 21 .12 7 Coronárias normais Coronárias normais