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Resistência dos Materiais I – SLIDES 07
Capítulo 6
Círculo de Mohr para
tensões
SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
6.4 Círculo de Mohr - Tensão no
plano
 Consiste na solução gráfica das equações de
transformação de tensão no plano
 Permite a “visualização” das componentes de
tensão de acordo com a orientação do plano
em que agem.
2
    )
1
.
6
(
2
sin
2
cos
2
2
' 






 





 xy
y
x
y
x
x
    )
2
.
6
(
2
cos
2
sin
2
'
' 




 




 xy
y
x
y
x
SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
6.4 Círculo de Mohr - Tensão no
plano
 Permite a “visualização” das componentes de tensão de
acordo com a orientação do plano em que agem.
3
SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Dedução do Círculo de Mohr
 As equações (6.1) e (6.2) podem ser reescritas:
4
   
    (6.10)
2
sin
2
cos
2
2
(6.1)
2
sin
2
cos
2
2
'
'


























 








 








xy
y
x
y
x
x
xy
y
x
y
x
x
   
    )
11
.
6
(
2
cos
2
sin
2
)
2
.
6
(
2
cos
2
sin
2
'
'
'
'






















 








xy
y
x
y
x
xy
y
x
y
x
SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
 Elevando ao quadrado as eqs. (6.10) e (6.11) e
somando-as, tem-se:
Dedução do Círculo de Mohr
5
    (6.10)
2
sin
2
cos
2
2
' 






 









 








 
 xy
y
x
y
x
x
    )
11
.
6
(
2
cos
2
sin
2
'
' 




 









 

 xy
y
x
y
x
2
2
2
'
'
2
'
2
2
xy
y
x
y
x
y
x
x 





 







 















 

SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
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 A eq. anterior pode ser colocada em uma
forma mais compacta:
Dedução do Círculo de Mohr
6
2
2
2
'
'
2
'
2
2
xy
y
x
y
x
y
x
x 





 







 















 

  )
12
.
6
(
2
2
'
'
2
' R
y
x
med
x 

 









 

2
y
x
med


 2
2
2
xy
y
x
R 










 

SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Se definirmos eixos coordenados com σ positiva para
a direita e τ positiva para baixo e então construirmos
o gráfico da eq. (6.12), veremos que essa equação
representa um círculo de raio R e centro no eixo σ no
ponto C(σmed,0).
Dedução do Círculo de Mohr
7
SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
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Dedução do Círculo de Mohr
8
Qual a orientação
dos eixos
positivos???
σ positiva
para a direita e
τ positiva para
baixo
SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
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Dedução do Círculo de Mohr
9
  )
12
.
6
(
2
2
'
'
2
' R
y
x
med
x 

 


SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Construção do Círculo de Mohr
1. Estabelecer um sistema de coordenadas com σ positiva
para a direita e τ positiva para baixo
2. Utilizar a convenção mostrada
ao lado para os valores positivos
de σ e de τ
3. Marcar o centro do círculo C, que está
localizado no eixo σ a uma distância de
σméd=(σx+ σy)/2 da origem
4. Marcar o ponto de referência A cujas coordenadas são
A(σx, τxy), referente ao ângulo θ=0º, ou seja, alinhado
com o eixo σx do estado de tensões dado
10
SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
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Construção do Círculo de Mohr
11
med

SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
Construção do Círculo de Mohr
5. Unir o ponto A ao centro
C, determinando a
hipotenusa CA, que
representa o raio R do
círculo. Um ponto G de
coordenadas (σy, -τxy),
diametralmente oposto
ao ponto A também pode
ser marcado
6. Traçar o círculo
utilizando o raio
encontrado
12
SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
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Análise com o Círculo de Mohr
13
 As tensões principais σ1 e σ2 são apresentadas pelos dois pontos B e D,
onde o círculo intercepta o eixo σ
 As tensões principais agem nos planos definidos por 2θp1 e 2θp2 (sentido
anti-horário neste caso) da linha CA até a linha do CB
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Análise com o Círculo de Mohr
14
 As componentes de tensão de cisalhamento máxima e
de tensão normal média são determinadas pelo círculo
com as coordenadas dos pontos E e F
 O ângulo 2θs1 é determinado por trigonometria. Aqui a
rotação é em sentido horário (ver figura)
 As componentes σx’ e τx’y’ num ponto qualquer P
atuantes em um plano definido por um ângulo θ, medido
no sentido anti-horário, são obtidos por trigonometria
 Para localizar P, o ângulo θ de um plano (no sentido
anti-horário) é medido no círculo como 2θ (no mesmo
sentido anti-horário) da linha CA para CP
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Análise com o Círculo de Mohr
15
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Análise com o Círculo de Mohr
16
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17
 Exemplo 9.7 (Hibbeler)
 A carga axial P produz o estado de tensão no material como mostra
a Figura 9.18a. Construa o círculo de Mohr para esse caso.
Figura 9.18
Pela Figura:
0
0 

 xy
y
x 



Centro do círculo:
2
2
0
2




 




y
x
med
As coordenadas do ponto de
referência para θ = 0º são A(σ,0).
O Raio do Círculo CA é R = σ/2.
SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
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18
 Exemplo 9.7 (Hibbeler)
 A carga axial P produz o estado de tensão no material como mostra
a Figura 9.18a. Construa o círculo de Mohr para esse caso.
Pela Figura:
0
0 

 xy
y
x 



Centro do círculo:
2
2
0
2




 




y
x
med
As coordenadas do ponto de
referência para θ = 0º são A(σ,0).
O Raio do Círculo CA é R = σ/2.
SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
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19
 Exemplo 9.7 (Hibbeler)
 A carga axial P produz o estado de tensão no material como mostra
a Figura 9.18a. Construa o círculo de Mohr para esse caso.
Tensões principais (Pontos A e D):
0
2
1 
 


Tensão de cisalhamento máxima
e Tensão normal média:
2
max

 
Dadas pelo ponto E na figura:
2

 
med
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20
 Exemplo 9.7 (Hibbeler)
 A carga axial P produz o estado de tensão no material como mostra
a Figura 9.18a. Construa o círculo de Mohr para esse caso.
Por observação, o ângulo em sentido horário
2θs1 = 90º. Portanto, θs1 = 45º, de modo que o
eixo x’ está orientado a 45º em sentido horário
em relação ao eixo x.
Como E tem coordenadas positivas, então σmed
e τmax agem nas direções x’ e y’ positivas,
respectivamente.
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21
 Exemplo 9.8 (Hibbeler)
 A carga de torção T produz o estado de tensão no eixo como mostra
a Figura 9.19a. Construa o círculo de Mohr para esse caso.
Figura 9.19
Pela Figura:



 


 xy
y
x 0
0
Centro do círculo:
0
2
0
0
2





y
x
med



As coordenadas do ponto de
referência para θ = 0º são A(0,-τ).
O Raio do Círculo CA é R = τ.
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22
 Exemplo 9.8 (Hibbeler)
 A carga de torção T produz o estado de tensão no eixo como mostra
a Figura 9.19a. Construa o círculo de Mohr para esse caso.
Pela Figura:



 


 xy
y
x 0
0
Centro do círculo:
0
2
0
0
2





y
x
med



As coordenadas do ponto de
referência para θ = 0º são A(0,-τ).
O Raio do Círculo CA é R = τ.
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23
 Exemplo 9.8 (Hibbeler)
 A carga de torção T produz o estado de tensão no eixo como mostra
a Figura 9.19a. Construa o círculo de Mohr para esse caso.
Tensões principais (Pontos B e D):







2
1
Tensão de cisalhamento máxima
e Tensão normal média:

 

max
Dadas pelo ponto A na figura:
0

med

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24
 Exemplo 9.9 (Hibbeler)
 As cargas combinadas no cilindro maciço produzem o estado de
tensão como mostra a Figura 9.20a. Determine as tensões
principais que agem no ponto.
Figura 9.20a
Pela Figura:
MPa
6
0
MPa
12





xy
y
x



Centro do círculo:
MPa
6
2
0
12
2







y
x
med



As coordenadas do ponto de
referência para θ = 0º são A(-12,-6).
Raio do Círculo eq. (6.12):
  MPa
49
,
8
2
'
'
2
' 


 y
x
med
x
R 


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25
 Exemplo 9.9 (Hibbeler)
 As cargas combinadas no cilindro maciço produzem o estado de
tensão como mostra a Figura 9.20a. Determine as tensões
principais que agem no ponto.
Pela Figura:
MPa
6
0
MPa
12





xy
y
x



Centro do círculo:
MPa
6


med

As coordenadas do ponto de
referência para θ = 0º são A(-12,-6).
Raio do Círculo eq. (6.12):
  MPa
49
,
8
2
'
'
2
' 


 y
x
med
x
R 


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26
Tensões principais (Pontos B e D):
MPa
49
,
14
49
,
8
6
MPa
49
,
2
6
49
,
8
2
1










Orientação das tensões principais:
º
45
6
12
6
tan
2 1
2 

 
p
 º
5
,
22
2 
p

 Exemplo 9.9 (Hibbeler)
 As cargas combinadas no cilindro maciço produzem o estado de
tensão como mostra a Figura 9.20a. Determine as tensões
principais que agem no ponto.
SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões
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27
 Exemplo 9.10 (Hibbeler)
 Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.21a,
determine a tensão de cisalhamento máxima e a orientação do
elemento sobre o qual ela age.
Figura 9.21a
Centro do círculo:
MPa
35
2
90
20




med

As coordenadas do ponto de
referência para θ = 0º são A(-20,60).
Raio do Círculo eq. (6.12):
  MPa
4
,
81
2
'
'
2
' 


 y
x
med
x
R 


Pela Figura:
MPa
60
MPa
90
MPa
20




xy
y
x



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28
 Exemplo 9.10 (Hibbeler)
 Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.21a,
determine a tensão de cisalhamento máxima e a orientação do
elemento sobre o qual ela age.
Centro do círculo:
MPa
35
2
90
20




med

As coordenadas do ponto de
referência para θ = 0º são A(-20,60).
Raio do Círculo eq. (6.12):
  MPa
4
,
81
2
'
'
2
' 


 y
x
med
x
R 


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29
 Exemplo 9.10 (Hibbeler)
 Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.21a,
determine a tensão de cisalhamento máxima e a orientação do
elemento sobre o qual ela age.
Orientação do elemento:
º
3
,
21
1 
s

Tensão de cisalhamento máxima
e Tensão normal média:
MPa
4
,
81
max 

Dadas pelos pontos E e F na figura:
MPa
35

med

º
5
,
42
60
35
20
tan
2 1
1 





 
 
s

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30
 Exemplo 9.11 (Hibbeler)
 Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.22a, represente
o estado de tensão em um elemento orientado a 30º em sentido anti-
horário em relação à posição mostrada na figura.
Figura 9.22a
Centro do círculo:
MPa
2
2
12
8




med

As coordenadas do ponto de
referência para θ = 0º são A(-8,-6).
Raio do Círculo eq. (6.12):
  MPa
66
,
11
2
'
'
2
' 


 y
x
med
x
R 


Pela Figura:
MPa
6
MPa
12
MPa
8





xy
y
x



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31
 Exemplo 9.11 (Hibbeler)
 Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.22a, represente
o estado de tensão em um elemento orientado a 30º em sentido anti-
horário em relação à posição mostrada na figura.
Centro do círculo:
MPa
2
2
12
8




med

As coordenadas do ponto de
referência para θ = 0º são A(-8,-6).
Raio do Círculo eq. (6.12):
  MPa
66
,
11
2
'
'
2
' 


 y
x
med
x
R 


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32
 Exemplo 9.11 (Hibbeler)
 Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.22a, represente
o estado de tensão em um elemento orientado a 30º em sentido anti-
horário em relação à posição mostrada na figura.
Como o elemento deve sofrer
rotação de 30º em sentido anti-
horário, deve-se traçar a linha
radial CP, 2(30º) = 60º em
sentido anti-horário, medida
em relação a CA (θ = 0º).
Tensões no elemento a 30º
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33
 Exemplo 9.11 (Hibbeler)
 Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.22a, represente
o estado de tensão em um elemento orientado a 30º em sentido anti-
horário em relação à posição mostrada na figura.
Tensões no elemento a 30º
Coordenadas do Ponto P:
º
96
,
30
10
6
tan 1

 

º
04
,
29
º
96
,
30
º
60 



MPa
20
,
8
04
,
29
cos
66
,
11
2
' 




x

MPa
66
,
5
04
,
29
sin
66
,
11
'
' 


y
x

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34
 Exemplo 9.11 (Hibbeler)
 Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.22a, represente
o estado de tensão em um elemento orientado a 30º em sentido anti-
horário em relação à posição mostrada na figura.
Tensões no elemento a 30º
MPa
20
,
8
' 

x

MPa
66
,
5
'
' 
y
x

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REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt
35
 Exemplo 9.11 (Hibbeler)
 Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.22a, represente
o estado de tensão em um elemento orientado a 30º em sentido anti-
horário em relação à posição mostrada na figura.
Tensões no elemento a -60º
Coordenadas
do Ponto Q:
MPa
2
,
12
04
,
29
cos
66
,
11
2
' 



x

MPa
66
,
5
04
,
29
sin
66
,
11
'
' 




y
x


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  • 1. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Resistência dos Materiais I – SLIDES 07 Capítulo 6 Círculo de Mohr para tensões
  • 2. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 6.4 Círculo de Mohr - Tensão no plano  Consiste na solução gráfica das equações de transformação de tensão no plano  Permite a “visualização” das componentes de tensão de acordo com a orientação do plano em que agem. 2     ) 1 . 6 ( 2 sin 2 cos 2 2 '                xy y x y x x     ) 2 . 6 ( 2 cos 2 sin 2 ' '             xy y x y x
  • 3. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 6.4 Círculo de Mohr - Tensão no plano  Permite a “visualização” das componentes de tensão de acordo com a orientação do plano em que agem. 3
  • 4. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Dedução do Círculo de Mohr  As equações (6.1) e (6.2) podem ser reescritas: 4         (6.10) 2 sin 2 cos 2 2 (6.1) 2 sin 2 cos 2 2 ' '                                               xy y x y x x xy y x y x x         ) 11 . 6 ( 2 cos 2 sin 2 ) 2 . 6 ( 2 cos 2 sin 2 ' ' ' '                                 xy y x y x xy y x y x
  • 5. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt  Elevando ao quadrado as eqs. (6.10) e (6.11) e somando-as, tem-se: Dedução do Círculo de Mohr 5     (6.10) 2 sin 2 cos 2 2 '                                xy y x y x x     ) 11 . 6 ( 2 cos 2 sin 2 ' '                     xy y x y x 2 2 2 ' ' 2 ' 2 2 xy y x y x y x x                                   
  • 6. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt  A eq. anterior pode ser colocada em uma forma mais compacta: Dedução do Círculo de Mohr 6 2 2 2 ' ' 2 ' 2 2 xy y x y x y x x                                      ) 12 . 6 ( 2 2 ' ' 2 ' R y x med x                 2 y x med    2 2 2 xy y x R              
  • 7. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Se definirmos eixos coordenados com σ positiva para a direita e τ positiva para baixo e então construirmos o gráfico da eq. (6.12), veremos que essa equação representa um círculo de raio R e centro no eixo σ no ponto C(σmed,0). Dedução do Círculo de Mohr 7
  • 8. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Dedução do Círculo de Mohr 8 Qual a orientação dos eixos positivos??? σ positiva para a direita e τ positiva para baixo
  • 9. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Dedução do Círculo de Mohr 9   ) 12 . 6 ( 2 2 ' ' 2 ' R y x med x      
  • 10. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Construção do Círculo de Mohr 1. Estabelecer um sistema de coordenadas com σ positiva para a direita e τ positiva para baixo 2. Utilizar a convenção mostrada ao lado para os valores positivos de σ e de τ 3. Marcar o centro do círculo C, que está localizado no eixo σ a uma distância de σméd=(σx+ σy)/2 da origem 4. Marcar o ponto de referência A cujas coordenadas são A(σx, τxy), referente ao ângulo θ=0º, ou seja, alinhado com o eixo σx do estado de tensões dado 10
  • 11. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Construção do Círculo de Mohr 11 med 
  • 12. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Construção do Círculo de Mohr 5. Unir o ponto A ao centro C, determinando a hipotenusa CA, que representa o raio R do círculo. Um ponto G de coordenadas (σy, -τxy), diametralmente oposto ao ponto A também pode ser marcado 6. Traçar o círculo utilizando o raio encontrado 12
  • 13. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Análise com o Círculo de Mohr 13  As tensões principais σ1 e σ2 são apresentadas pelos dois pontos B e D, onde o círculo intercepta o eixo σ  As tensões principais agem nos planos definidos por 2θp1 e 2θp2 (sentido anti-horário neste caso) da linha CA até a linha do CB
  • 14. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Análise com o Círculo de Mohr 14  As componentes de tensão de cisalhamento máxima e de tensão normal média são determinadas pelo círculo com as coordenadas dos pontos E e F  O ângulo 2θs1 é determinado por trigonometria. Aqui a rotação é em sentido horário (ver figura)  As componentes σx’ e τx’y’ num ponto qualquer P atuantes em um plano definido por um ângulo θ, medido no sentido anti-horário, são obtidos por trigonometria  Para localizar P, o ângulo θ de um plano (no sentido anti-horário) é medido no círculo como 2θ (no mesmo sentido anti-horário) da linha CA para CP
  • 15. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Análise com o Círculo de Mohr 15
  • 16. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Análise com o Círculo de Mohr 16
  • 17. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 17  Exemplo 9.7 (Hibbeler)  A carga axial P produz o estado de tensão no material como mostra a Figura 9.18a. Construa o círculo de Mohr para esse caso. Figura 9.18 Pela Figura: 0 0    xy y x     Centro do círculo: 2 2 0 2           y x med As coordenadas do ponto de referência para θ = 0º são A(σ,0). O Raio do Círculo CA é R = σ/2.
  • 18. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 18  Exemplo 9.7 (Hibbeler)  A carga axial P produz o estado de tensão no material como mostra a Figura 9.18a. Construa o círculo de Mohr para esse caso. Pela Figura: 0 0    xy y x     Centro do círculo: 2 2 0 2           y x med As coordenadas do ponto de referência para θ = 0º são A(σ,0). O Raio do Círculo CA é R = σ/2.
  • 19. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 19  Exemplo 9.7 (Hibbeler)  A carga axial P produz o estado de tensão no material como mostra a Figura 9.18a. Construa o círculo de Mohr para esse caso. Tensões principais (Pontos A e D): 0 2 1      Tensão de cisalhamento máxima e Tensão normal média: 2 max    Dadas pelo ponto E na figura: 2    med
  • 20. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 20  Exemplo 9.7 (Hibbeler)  A carga axial P produz o estado de tensão no material como mostra a Figura 9.18a. Construa o círculo de Mohr para esse caso. Por observação, o ângulo em sentido horário 2θs1 = 90º. Portanto, θs1 = 45º, de modo que o eixo x’ está orientado a 45º em sentido horário em relação ao eixo x. Como E tem coordenadas positivas, então σmed e τmax agem nas direções x’ e y’ positivas, respectivamente.
  • 21. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 21  Exemplo 9.8 (Hibbeler)  A carga de torção T produz o estado de tensão no eixo como mostra a Figura 9.19a. Construa o círculo de Mohr para esse caso. Figura 9.19 Pela Figura:         xy y x 0 0 Centro do círculo: 0 2 0 0 2      y x med    As coordenadas do ponto de referência para θ = 0º são A(0,-τ). O Raio do Círculo CA é R = τ.
  • 22. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 22  Exemplo 9.8 (Hibbeler)  A carga de torção T produz o estado de tensão no eixo como mostra a Figura 9.19a. Construa o círculo de Mohr para esse caso. Pela Figura:         xy y x 0 0 Centro do círculo: 0 2 0 0 2      y x med    As coordenadas do ponto de referência para θ = 0º são A(0,-τ). O Raio do Círculo CA é R = τ.
  • 23. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 23  Exemplo 9.8 (Hibbeler)  A carga de torção T produz o estado de tensão no eixo como mostra a Figura 9.19a. Construa o círculo de Mohr para esse caso. Tensões principais (Pontos B e D):        2 1 Tensão de cisalhamento máxima e Tensão normal média:     max Dadas pelo ponto A na figura: 0  med 
  • 24. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 24  Exemplo 9.9 (Hibbeler)  As cargas combinadas no cilindro maciço produzem o estado de tensão como mostra a Figura 9.20a. Determine as tensões principais que agem no ponto. Figura 9.20a Pela Figura: MPa 6 0 MPa 12      xy y x    Centro do círculo: MPa 6 2 0 12 2        y x med    As coordenadas do ponto de referência para θ = 0º são A(-12,-6). Raio do Círculo eq. (6.12):   MPa 49 , 8 2 ' ' 2 '     y x med x R   
  • 25. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 25  Exemplo 9.9 (Hibbeler)  As cargas combinadas no cilindro maciço produzem o estado de tensão como mostra a Figura 9.20a. Determine as tensões principais que agem no ponto. Pela Figura: MPa 6 0 MPa 12      xy y x    Centro do círculo: MPa 6   med  As coordenadas do ponto de referência para θ = 0º são A(-12,-6). Raio do Círculo eq. (6.12):   MPa 49 , 8 2 ' ' 2 '     y x med x R   
  • 26. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 26 Tensões principais (Pontos B e D): MPa 49 , 14 49 , 8 6 MPa 49 , 2 6 49 , 8 2 1           Orientação das tensões principais: º 45 6 12 6 tan 2 1 2     p  º 5 , 22 2  p   Exemplo 9.9 (Hibbeler)  As cargas combinadas no cilindro maciço produzem o estado de tensão como mostra a Figura 9.20a. Determine as tensões principais que agem no ponto.
  • 27. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 27  Exemplo 9.10 (Hibbeler)  Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.21a, determine a tensão de cisalhamento máxima e a orientação do elemento sobre o qual ela age. Figura 9.21a Centro do círculo: MPa 35 2 90 20     med  As coordenadas do ponto de referência para θ = 0º são A(-20,60). Raio do Círculo eq. (6.12):   MPa 4 , 81 2 ' ' 2 '     y x med x R    Pela Figura: MPa 60 MPa 90 MPa 20     xy y x   
  • 28. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 28  Exemplo 9.10 (Hibbeler)  Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.21a, determine a tensão de cisalhamento máxima e a orientação do elemento sobre o qual ela age. Centro do círculo: MPa 35 2 90 20     med  As coordenadas do ponto de referência para θ = 0º são A(-20,60). Raio do Círculo eq. (6.12):   MPa 4 , 81 2 ' ' 2 '     y x med x R   
  • 29. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 29  Exemplo 9.10 (Hibbeler)  Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.21a, determine a tensão de cisalhamento máxima e a orientação do elemento sobre o qual ela age. Orientação do elemento: º 3 , 21 1  s  Tensão de cisalhamento máxima e Tensão normal média: MPa 4 , 81 max   Dadas pelos pontos E e F na figura: MPa 35  med  º 5 , 42 60 35 20 tan 2 1 1           s 
  • 30. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 30  Exemplo 9.11 (Hibbeler)  Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.22a, represente o estado de tensão em um elemento orientado a 30º em sentido anti- horário em relação à posição mostrada na figura. Figura 9.22a Centro do círculo: MPa 2 2 12 8     med  As coordenadas do ponto de referência para θ = 0º são A(-8,-6). Raio do Círculo eq. (6.12):   MPa 66 , 11 2 ' ' 2 '     y x med x R    Pela Figura: MPa 6 MPa 12 MPa 8      xy y x   
  • 31. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 31  Exemplo 9.11 (Hibbeler)  Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.22a, represente o estado de tensão em um elemento orientado a 30º em sentido anti- horário em relação à posição mostrada na figura. Centro do círculo: MPa 2 2 12 8     med  As coordenadas do ponto de referência para θ = 0º são A(-8,-6). Raio do Círculo eq. (6.12):   MPa 66 , 11 2 ' ' 2 '     y x med x R   
  • 32. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 32  Exemplo 9.11 (Hibbeler)  Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.22a, represente o estado de tensão em um elemento orientado a 30º em sentido anti- horário em relação à posição mostrada na figura. Como o elemento deve sofrer rotação de 30º em sentido anti- horário, deve-se traçar a linha radial CP, 2(30º) = 60º em sentido anti-horário, medida em relação a CA (θ = 0º). Tensões no elemento a 30º
  • 33. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 33  Exemplo 9.11 (Hibbeler)  Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.22a, represente o estado de tensão em um elemento orientado a 30º em sentido anti- horário em relação à posição mostrada na figura. Tensões no elemento a 30º Coordenadas do Ponto P: º 96 , 30 10 6 tan 1     º 04 , 29 º 96 , 30 º 60     MPa 20 , 8 04 , 29 cos 66 , 11 2 '      x  MPa 66 , 5 04 , 29 sin 66 , 11 ' '    y x 
  • 34. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 34  Exemplo 9.11 (Hibbeler)  Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.22a, represente o estado de tensão em um elemento orientado a 30º em sentido anti- horário em relação à posição mostrada na figura. Tensões no elemento a 30º MPa 20 , 8 '   x  MPa 66 , 5 ' '  y x 
  • 35. SLIDES 07 – Capítulo 6 / Círculo de Mohr para tensões REMA I – Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 35  Exemplo 9.11 (Hibbeler)  Para o estado plano de tensão mostrado na Figura 9.22a, represente o estado de tensão em um elemento orientado a 30º em sentido anti- horário em relação à posição mostrada na figura. Tensões no elemento a -60º Coordenadas do Ponto Q: MPa 2 , 12 04 , 29 cos 66 , 11 2 '     x  MPa 66 , 5 04 , 29 sin 66 , 11 ' '      y x 