O documento discute o descompasso entre o avanço da tecnologia pesqueira, as políticas públicas e o conhecimento sobre a sustentabilidade dos oceanos. A pesca em escala global levou ao declínio de diversos estoques pesqueiros. Apesar do conhecimento sobre a biologia marinha, a maioria dos recursos estão sobreexplotados ou colapsados devido a incentivos e subsídios que mantêm a pesca insustentável.
A importância crescente da economia do mar (Blue Growth) 2030Idalina Leite
A economia do mar é importante e continuará a crescer, pois:
1) Setores tradicionais continuam a inovar, mas os emergentes como energia eólica offshore, aquacultura e biotecnologia marinha terão maior protagonismo;
2) A população mundial continuará a crescer e se urbanizar, aumentando a pressão sobre os recursos oceânicos e costeiros;
3) As mudanças climáticas trarão riscos como elevação do nível do mar e intensificação de eventos extremos, mas também oportun
1) A pesca é uma atividade econômica que captura espécies para alimentação e suas capturas aumentaram com o crescimento populacional.
2) Fatores como profundidade, salinidade e agitação influenciam a abundância de peixes. As maiores áreas de pesca são a Plataforma Continental e onde há encontro de correntes.
3) Existem pesca tradicional e industrial, sendo a primeira mais comum em países em desenvolvimento e a segunda em países desenvolvidos.
O documento discute a importância da aquicultura para a sustentabilidade da pesca. A aquicultura tem sido praticada por séculos para cultivar peixes e reduzir a incerteza da pesca. O Brasil tem grande potencial para o desenvolvimento sustentável da aquicultura devido à sua extensa costa, reservas de água doce e clima favorável. A aquicultura agora é incentivada porque a pesca atingiu seus limites de captura sustentáveis.
A pesca corresponde à captura de espécies aquáticas e seus produtos. Suas principais formas são a pesca artesanal perto da costa e a pesca industrial em alto-mar usando embarcações maiores. A abundância de recursos depende de fatores ambientais e a aquacultura surge como alternativa à pesca excessiva.
O documento discute os principais recursos marítimos em Portugal, incluindo a pesca, aquicultura, indústria de conservas, sal, algas, turismo, energia das ondas e eólica. A pesca e aquicultura são importantes para a economia e cultura, enquanto a indústria de conservas, sal e algas também contribuem. O turismo concentra-se na costa e é um importante setor econômico, enquanto a energia das ondas e eólica exploram fontes renováveis do mar, apesar
Este documento fornece informações sobre o projeto Chef Fish, que tem como objetivo promover a literacia dos oceanos junto da comunidade escolar. O projeto é concebido e implementado pela DECO e financiado principalmente pelos fundos EEA Grants da Islândia, Liechtenstein e Noruega. O documento descreve os objetivos e atividades do projeto Chef Fish, assim como os principais tópicos relacionados com a literacia dos oceanos que serão abordados.
O documento discute a importância do mar como fonte de recursos. O mar fornece alimentos como peixe e frutos do mar, além de recursos como petróleo, sal e algas. A pesca é uma atividade econômica importante, sendo realizada tanto de forma industrial quanto artesanal. A aquacultura é uma alternativa à pesca que ajuda a prevenir a sobreexploração dos recursos naturais.
RECURSOS PESQUEIROS AMAZÔNICOS: STATUS ATUAL DA EXPLORAÇÃO E PERSPECTIVAS DE ...Carlos Ferreira
1) O documento discute o status atual da exploração pesqueira na Amazônia e perspectivas de desenvolvimento da pesca e piscicultura na região.
2) A pesca na Amazônia inclui pesca de subsistência, pesca comercial multiespecífica para mercado local, e pesca esportiva, enquanto a piscicultura tem potencial de crescimento.
3) O documento analisa diferentes modalidades de pesca na Amazônia e suas características, além de discutir a produção pesqueira mundial e perspectivas para o
A importância crescente da economia do mar (Blue Growth) 2030Idalina Leite
A economia do mar é importante e continuará a crescer, pois:
1) Setores tradicionais continuam a inovar, mas os emergentes como energia eólica offshore, aquacultura e biotecnologia marinha terão maior protagonismo;
2) A população mundial continuará a crescer e se urbanizar, aumentando a pressão sobre os recursos oceânicos e costeiros;
3) As mudanças climáticas trarão riscos como elevação do nível do mar e intensificação de eventos extremos, mas também oportun
1) A pesca é uma atividade econômica que captura espécies para alimentação e suas capturas aumentaram com o crescimento populacional.
2) Fatores como profundidade, salinidade e agitação influenciam a abundância de peixes. As maiores áreas de pesca são a Plataforma Continental e onde há encontro de correntes.
3) Existem pesca tradicional e industrial, sendo a primeira mais comum em países em desenvolvimento e a segunda em países desenvolvidos.
O documento discute a importância da aquicultura para a sustentabilidade da pesca. A aquicultura tem sido praticada por séculos para cultivar peixes e reduzir a incerteza da pesca. O Brasil tem grande potencial para o desenvolvimento sustentável da aquicultura devido à sua extensa costa, reservas de água doce e clima favorável. A aquicultura agora é incentivada porque a pesca atingiu seus limites de captura sustentáveis.
A pesca corresponde à captura de espécies aquáticas e seus produtos. Suas principais formas são a pesca artesanal perto da costa e a pesca industrial em alto-mar usando embarcações maiores. A abundância de recursos depende de fatores ambientais e a aquacultura surge como alternativa à pesca excessiva.
O documento discute os principais recursos marítimos em Portugal, incluindo a pesca, aquicultura, indústria de conservas, sal, algas, turismo, energia das ondas e eólica. A pesca e aquicultura são importantes para a economia e cultura, enquanto a indústria de conservas, sal e algas também contribuem. O turismo concentra-se na costa e é um importante setor econômico, enquanto a energia das ondas e eólica exploram fontes renováveis do mar, apesar
Este documento fornece informações sobre o projeto Chef Fish, que tem como objetivo promover a literacia dos oceanos junto da comunidade escolar. O projeto é concebido e implementado pela DECO e financiado principalmente pelos fundos EEA Grants da Islândia, Liechtenstein e Noruega. O documento descreve os objetivos e atividades do projeto Chef Fish, assim como os principais tópicos relacionados com a literacia dos oceanos que serão abordados.
O documento discute a importância do mar como fonte de recursos. O mar fornece alimentos como peixe e frutos do mar, além de recursos como petróleo, sal e algas. A pesca é uma atividade econômica importante, sendo realizada tanto de forma industrial quanto artesanal. A aquacultura é uma alternativa à pesca que ajuda a prevenir a sobreexploração dos recursos naturais.
RECURSOS PESQUEIROS AMAZÔNICOS: STATUS ATUAL DA EXPLORAÇÃO E PERSPECTIVAS DE ...Carlos Ferreira
1) O documento discute o status atual da exploração pesqueira na Amazônia e perspectivas de desenvolvimento da pesca e piscicultura na região.
2) A pesca na Amazônia inclui pesca de subsistência, pesca comercial multiespecífica para mercado local, e pesca esportiva, enquanto a piscicultura tem potencial de crescimento.
3) O documento analisa diferentes modalidades de pesca na Amazônia e suas características, além de discutir a produção pesqueira mundial e perspectivas para o
Livro A pesca no amazonas: Problemas e Soluções 2ª EdiçãoPedro Falabella
O documento discute os problemas da indústria pesqueira no Amazonas, como o alto preço e escassez de peixe. Apesar de promessas do governo ao longo dos anos, pouca coisa mudou e os mesmos problemas persistem. O autor argumenta que o Amazonas possui grande potencial para produzir peixe em abundância se a atividade pesqueira receber o devido tratamento e planejamento.
O documento fornece informações sobre acordos de pesca comunitários na Amazônia. Em três frases:
1) Acordos de pesca são normas criadas por comunidades para regular a pesca em uma região, visando a sustentabilidade dos recursos pesqueiros e a participação comunitária.
2) O Ibama reconheceu a importância dos acordos de pesca e publicou uma instrução normativa para regulamentá-los.
3) O documento explica o passo-a-passo para comunidades elaborarem seus próprios acordos
Este documento discute o renovado interesse internacional e nacional pelo mar. Apresenta exemplos de como países da Europa e os EUA estão desenvolvendo estratégias e clusters industriais para aproveitar as oportunidades econômicas, científicas e de segurança do mar. Também descreve iniciativas portuguesas como o Relatório da Comissão Estratégica dos Oceanos para promover o potencial do mar em Portugal.
O documento discute a atividade piscatória, incluindo sua importância econômica, as diferentes zonas marítimas, e os tipos de pesca (industrial, artesanal, aquacultura). Também aborda os impactos ambientais da pesca industrial e formas de preservação dos recursos marinhos.
Este relatório apresenta os resultados de um estudo sobre a pesca e biologia reprodutiva do robalo-flecha na Ilha das Canárias no Delta do Parnaíba. Foram realizadas 1.482 entrevistas com pescadores para monitorar a pescaria e coletadas amostras biológicas para analisar os aspectos reprodutivos da espécie. Os dados obtidos sobre sazonalidade da pesca, esforço de pesca e parâmetros reprodutivos são cruciais para o manejo sustentável da pesca na região.
1) O relatório apresenta os resultados de um estudo sobre a pesca e aspectos reprodutivos do robalo-flecha na Ilha das Canárias no Delta do Parnaíba, Brasil.
2) Foram realizados monitoramento da pesca, coleta de amostras biológicas e análises histológicas para avaliar a sazonalidade da pesca, esforço de pesca, período reprodutivo e comprimento de primeira maturidade.
3) Os dados obtidos fornecem informações cruciais para o manejo sustentável
Recursos naturais 2 (Sebenta de Geografia A).Idalina Leite
Segunda parte relacionada com os recursos naturais de que o país dispõe, neste caso, o mar e os recursos que é possível extrair diretamente do meio aquático e que são matérias primas para múltiplas atividades humanas, nomeadamente, as pescas.
Recursos naturais1(Sebenta de Geografia A)Idalina Leite
Este documento discute os recursos naturais disponíveis em Portugal. Apresenta os principais recursos do subsolo português, incluindo minerais metálicos como cobre e tungstênio. Também reconhece que, apesar de aparentemente rico em recursos, Portugal depende muito da conjuntura internacional devido à baixa competitividade da exploração de recursos locais.
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Ilda Bicacro
O documento discute a gestão e valorização do litoral português, identificando problemas como a sobre-exploração dos recursos pesqueiros, poluição das águas e pressão humana. Propõe soluções como o ordenamento do litoral, planos de gestão costeira integrada e regulamentação da pesca para promover a sustentabilidade dos recursos marítimos.
1) A Europa depende de importações de peixe e marisco de outros países, uma vez que já consumiu toda a sua produção local.
2) A sobrepesca está a aumentar globalmente e a ameaçar a saúde dos oceanos e a segurança alimentar das populações.
3) A WWF apela a escolhas de consumo sustentáveis para proteger os oceanos e as pessoas que deles dependem.
Seminário sobre consequências no desaparecimento dos grandes tubarõesIsis Campos Gonçalves
O documento discute as características ecológicas e o estado atual da exploração de tubarões. Ele descreve como os tubarões são predadores primordiais que desempenham um papel único nos ecossistemas marinhos. No entanto, a pesca excessiva tem causado declínios drásticos nas populações de tubarões em muitas áreas, levando a reorganizações ecológicas.
504 interpretação de textos apostila amostra.Ajudar Pessoas
- O texto discute a decisão judicial que determinou que as empresas Light e Cerj também paguem bônus aos consumidores que reduziram o consumo de energia entre 100 e 200 kWh, fazendo justiça.
- A Câmara de Gestão da Crise de Energia vinha evitando encarar a questão dos bônus, preocupada com os recursos que teria que desembolsar, apesar do presidente já ter dito que os bônus seriam pagos.
- O texto critica a burocracia brasileira por seu desrespeito ao cidadão
Este documento descreve o Programa Costa Atlântica, que tem como objetivo promover a conservação das zonas costeira e marinha sob influência do Bioma Mata Atlântica. O programa criou dois fundos, um para apoiar projetos de conservação e desenvolvimento sustentável nessas áreas, e outro fundo perpétuo para garantir a proteção e gestão de Unidades de Conservação Marinhas. Este edital abre chamada para projetos voltados à criação e consolidação de novas Unidades de Conservação Marinhas e à conservação e uso sustentável
O documento discute os impactos ambientais da atividade humana nos oceanos, incluindo poluição por petróleo, lixo e pesca excessiva, levando ao aquecimento global e acidificação da água. A conclusão é que os humanos estão degradando os recursos marinhos e precisam preservar os mares para garantir água e vida marinha no futuro.
O documento fornece informações sobre a construção de açudes para piscicultura no Rio Grande do Sul, incluindo detalhes sobre a escolha do local, decapagem do solo, dimensões da barragem, sistema de drenagem e entrada de água. O foco é fornecer orientações práticas para agricultores familiares construírem açudes de forma sustentável para a criação de peixes.
Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental apresentação...Projeto Golfinho Rotador
O seminário discutirá os direitos territoriais e a sustentabilidade socioambiental das comunidades pesqueiras tradicionais, com foco nos territórios pesqueiros. Reunirá pesquisadores, pescadores, gestores e ativistas para debater os desafios enfrentados pelas comunidades e iniciativas de proteção dos territórios. Também avaliará a campanha nacional pela regularização dos territórios pesqueiros.
O Brasil possui grande potencial para o desenvolvimento da aquicultura devido às suas abundantes reservas hídricas e condições ambientais favoráveis. No entanto, sua produção atual ainda é baixa comparada a outros países com menos recursos naturais. Fatores como o interesse de novos empreendedores, a profissionalização do setor e o apoio do governo por meio de políticas públicas podem auxiliar no aumento da produção e na maior exploração do potencial aquícola brasileiro nas próximas décadas.
A Estação de Piscicultura de Bebedouro-PE, 3ª/EPB, localiza-se a cerca de 42 Km da cidade de Petrolina-PE, no Perímetro Irrigado de Bebedouro, e tem como principais ações:
- propagação artificial de espécies de peixes nativos e exóticos de valor ecológico e comercial para recomposição da ictiofauna nativa do rio São Francisco e para a piscicultura no semi-árido nordestino;
- estruturação da cadeia produtiva da Tilápia, através do fomento dos Arranjos Produtivos Locais de Piscicultura, com a assistência técnica e capacitação de pescadores produtores ribeirinhos para a Gestão de Projetos de Piscicultura, fornecimento de alevinos e matrizes de tilápia de linhagem melhorada geneticamente e incentivo a ações associativistas para piscicultores da região e;
-articulação de ações Interinstitucionais (UNIVASF/EMBRAPA/SEBRAE/RIDE/CHESF) para o desenvolvimento, adaptação e transferência de tecnologia de produção de espécies de importância ecológica e econômica da Bacia do São Francisco.
O documento discute os recursos marinhos e a pesca em Portugal. A pesca é uma importante atividade econômica que emprega milhões de pessoas globalmente. Fatores como a profundidade, temperatura e correntes marítimas afetam as áreas propícias para a pesca. A plataforma continental portuguesa é uma área privilegiada devido ao fenômeno de upwelling no verão. No entanto, a frota portuguesa é antiga e pequena, focada na pesca costeira, e enfrenta desafios como a modern
Este documento fornece respostas corretas para exercícios sobre recursos marítimos. Discute as características da costa portuguesa, incluindo a predominância de costa alta e a importância de cabos para abrigar portos. Também explica a estrutura da frota pesqueira portuguesa e o fenômeno de upwelling que ocorre ao longo da costa portuguesa no verão.
Livro A pesca no amazonas: Problemas e Soluções 2ª EdiçãoPedro Falabella
O documento discute os problemas da indústria pesqueira no Amazonas, como o alto preço e escassez de peixe. Apesar de promessas do governo ao longo dos anos, pouca coisa mudou e os mesmos problemas persistem. O autor argumenta que o Amazonas possui grande potencial para produzir peixe em abundância se a atividade pesqueira receber o devido tratamento e planejamento.
O documento fornece informações sobre acordos de pesca comunitários na Amazônia. Em três frases:
1) Acordos de pesca são normas criadas por comunidades para regular a pesca em uma região, visando a sustentabilidade dos recursos pesqueiros e a participação comunitária.
2) O Ibama reconheceu a importância dos acordos de pesca e publicou uma instrução normativa para regulamentá-los.
3) O documento explica o passo-a-passo para comunidades elaborarem seus próprios acordos
Este documento discute o renovado interesse internacional e nacional pelo mar. Apresenta exemplos de como países da Europa e os EUA estão desenvolvendo estratégias e clusters industriais para aproveitar as oportunidades econômicas, científicas e de segurança do mar. Também descreve iniciativas portuguesas como o Relatório da Comissão Estratégica dos Oceanos para promover o potencial do mar em Portugal.
O documento discute a atividade piscatória, incluindo sua importância econômica, as diferentes zonas marítimas, e os tipos de pesca (industrial, artesanal, aquacultura). Também aborda os impactos ambientais da pesca industrial e formas de preservação dos recursos marinhos.
Este relatório apresenta os resultados de um estudo sobre a pesca e biologia reprodutiva do robalo-flecha na Ilha das Canárias no Delta do Parnaíba. Foram realizadas 1.482 entrevistas com pescadores para monitorar a pescaria e coletadas amostras biológicas para analisar os aspectos reprodutivos da espécie. Os dados obtidos sobre sazonalidade da pesca, esforço de pesca e parâmetros reprodutivos são cruciais para o manejo sustentável da pesca na região.
1) O relatório apresenta os resultados de um estudo sobre a pesca e aspectos reprodutivos do robalo-flecha na Ilha das Canárias no Delta do Parnaíba, Brasil.
2) Foram realizados monitoramento da pesca, coleta de amostras biológicas e análises histológicas para avaliar a sazonalidade da pesca, esforço de pesca, período reprodutivo e comprimento de primeira maturidade.
3) Os dados obtidos fornecem informações cruciais para o manejo sustentável
Recursos naturais 2 (Sebenta de Geografia A).Idalina Leite
Segunda parte relacionada com os recursos naturais de que o país dispõe, neste caso, o mar e os recursos que é possível extrair diretamente do meio aquático e que são matérias primas para múltiplas atividades humanas, nomeadamente, as pescas.
Recursos naturais1(Sebenta de Geografia A)Idalina Leite
Este documento discute os recursos naturais disponíveis em Portugal. Apresenta os principais recursos do subsolo português, incluindo minerais metálicos como cobre e tungstênio. Também reconhece que, apesar de aparentemente rico em recursos, Portugal depende muito da conjuntura internacional devido à baixa competitividade da exploração de recursos locais.
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Ilda Bicacro
O documento discute a gestão e valorização do litoral português, identificando problemas como a sobre-exploração dos recursos pesqueiros, poluição das águas e pressão humana. Propõe soluções como o ordenamento do litoral, planos de gestão costeira integrada e regulamentação da pesca para promover a sustentabilidade dos recursos marítimos.
1) A Europa depende de importações de peixe e marisco de outros países, uma vez que já consumiu toda a sua produção local.
2) A sobrepesca está a aumentar globalmente e a ameaçar a saúde dos oceanos e a segurança alimentar das populações.
3) A WWF apela a escolhas de consumo sustentáveis para proteger os oceanos e as pessoas que deles dependem.
Seminário sobre consequências no desaparecimento dos grandes tubarõesIsis Campos Gonçalves
O documento discute as características ecológicas e o estado atual da exploração de tubarões. Ele descreve como os tubarões são predadores primordiais que desempenham um papel único nos ecossistemas marinhos. No entanto, a pesca excessiva tem causado declínios drásticos nas populações de tubarões em muitas áreas, levando a reorganizações ecológicas.
504 interpretação de textos apostila amostra.Ajudar Pessoas
- O texto discute a decisão judicial que determinou que as empresas Light e Cerj também paguem bônus aos consumidores que reduziram o consumo de energia entre 100 e 200 kWh, fazendo justiça.
- A Câmara de Gestão da Crise de Energia vinha evitando encarar a questão dos bônus, preocupada com os recursos que teria que desembolsar, apesar do presidente já ter dito que os bônus seriam pagos.
- O texto critica a burocracia brasileira por seu desrespeito ao cidadão
Este documento descreve o Programa Costa Atlântica, que tem como objetivo promover a conservação das zonas costeira e marinha sob influência do Bioma Mata Atlântica. O programa criou dois fundos, um para apoiar projetos de conservação e desenvolvimento sustentável nessas áreas, e outro fundo perpétuo para garantir a proteção e gestão de Unidades de Conservação Marinhas. Este edital abre chamada para projetos voltados à criação e consolidação de novas Unidades de Conservação Marinhas e à conservação e uso sustentável
O documento discute os impactos ambientais da atividade humana nos oceanos, incluindo poluição por petróleo, lixo e pesca excessiva, levando ao aquecimento global e acidificação da água. A conclusão é que os humanos estão degradando os recursos marinhos e precisam preservar os mares para garantir água e vida marinha no futuro.
O documento fornece informações sobre a construção de açudes para piscicultura no Rio Grande do Sul, incluindo detalhes sobre a escolha do local, decapagem do solo, dimensões da barragem, sistema de drenagem e entrada de água. O foco é fornecer orientações práticas para agricultores familiares construírem açudes de forma sustentável para a criação de peixes.
Iv seminario pesca artesanal e sustentabilidade socioambiental apresentação...Projeto Golfinho Rotador
O seminário discutirá os direitos territoriais e a sustentabilidade socioambiental das comunidades pesqueiras tradicionais, com foco nos territórios pesqueiros. Reunirá pesquisadores, pescadores, gestores e ativistas para debater os desafios enfrentados pelas comunidades e iniciativas de proteção dos territórios. Também avaliará a campanha nacional pela regularização dos territórios pesqueiros.
O Brasil possui grande potencial para o desenvolvimento da aquicultura devido às suas abundantes reservas hídricas e condições ambientais favoráveis. No entanto, sua produção atual ainda é baixa comparada a outros países com menos recursos naturais. Fatores como o interesse de novos empreendedores, a profissionalização do setor e o apoio do governo por meio de políticas públicas podem auxiliar no aumento da produção e na maior exploração do potencial aquícola brasileiro nas próximas décadas.
A Estação de Piscicultura de Bebedouro-PE, 3ª/EPB, localiza-se a cerca de 42 Km da cidade de Petrolina-PE, no Perímetro Irrigado de Bebedouro, e tem como principais ações:
- propagação artificial de espécies de peixes nativos e exóticos de valor ecológico e comercial para recomposição da ictiofauna nativa do rio São Francisco e para a piscicultura no semi-árido nordestino;
- estruturação da cadeia produtiva da Tilápia, através do fomento dos Arranjos Produtivos Locais de Piscicultura, com a assistência técnica e capacitação de pescadores produtores ribeirinhos para a Gestão de Projetos de Piscicultura, fornecimento de alevinos e matrizes de tilápia de linhagem melhorada geneticamente e incentivo a ações associativistas para piscicultores da região e;
-articulação de ações Interinstitucionais (UNIVASF/EMBRAPA/SEBRAE/RIDE/CHESF) para o desenvolvimento, adaptação e transferência de tecnologia de produção de espécies de importância ecológica e econômica da Bacia do São Francisco.
O documento discute os recursos marinhos e a pesca em Portugal. A pesca é uma importante atividade econômica que emprega milhões de pessoas globalmente. Fatores como a profundidade, temperatura e correntes marítimas afetam as áreas propícias para a pesca. A plataforma continental portuguesa é uma área privilegiada devido ao fenômeno de upwelling no verão. No entanto, a frota portuguesa é antiga e pequena, focada na pesca costeira, e enfrenta desafios como a modern
Este documento fornece respostas corretas para exercícios sobre recursos marítimos. Discute as características da costa portuguesa, incluindo a predominância de costa alta e a importância de cabos para abrigar portos. Também explica a estrutura da frota pesqueira portuguesa e o fenômeno de upwelling que ocorre ao longo da costa portuguesa no verão.
O documento discute os seguintes tópicos: 1) A gestão do mar e a pesca, 2) Fatores que afetam a abundância de peixes, 3) Tipos de pesca incluindo pesca artesanal, industrial, local, costeira e de largo.
O documento discute a pesca em Portugal. A pesca é uma atividade importante para Portugal devido à sua grande Zona Económica Exclusiva, apesar de enfrentar desafios como recursos limitados e mão de obra envelhecida. Espécies como a sardinha, cavala e atum são as mais capturadas, e a aquicultura é uma alternativa em crescimento.
Semana do Mar 2011 - at Edificio TransparenteADNG DIVING
Semana do Mar visou dar a conhecer diversas áreas relacionadas com os Oceanos de forma a elucidar o Público em Geral sobre as problemáticas, soluções e previsões em diversas áreas, na forma de palestras, aulas de campo, mostra de actividades relacionadas com o Mar,exposições de Espéceis da nossa costa, e Fotografia Subaquática.
O documento discute os oceanos e mares, incluindo sua divisão em Pacífico, Atlântico, Índico e Glacial Ártico. Também aborda a pesca e poluição das águas marinhas, com as principais causas sendo atividades humanas, esgotos e derramamento de óleo.
O documento discute os recursos naturais do mar, incluindo a pesca, petróleo e minerais. Explica que a plataforma continental é rica em peixes devido às águas rasas e correntes que trazem alimento e oxigênio. Também discute os tipos de pesca, os impactos da pesca industrial e medidas para modernizar o setor de pesca em Portugal.
1) O documento descreve a exploração do caranguejo Ucides cordatus nos manguezais do sudeste e sul do Brasil e o processo de gestão participativa para regulamentar a atividade.
2) Foi iniciado um processo de gestão participativa envolvendo pescadores, comunidades e outras partes interessadas para desenvolver regulamentações para a captura sustentável do caranguejo.
3) Isso resultou na Portaria IBAMA no 104 de 1998, que estabeleceu as primeiras regulamentações regionais para a captura do car
O documento discute os recursos marítimos de Portugal, incluindo suas características costeiras, movimentos do mar, acidentes geográficos, atividade pesqueira e potencial de uso do mar. A costa portuguesa apresenta uma variedade de traços, como arribas, praias e estuários, que influenciam a localização portuária e os tipos de pesca. A plataforma continental limitada de Portugal requer gestão sustentável dos recursos marinhos.
Este documento discute os recursos marítimos e sua importância. Aborda conceitos como hidrosfera, importância dos mares, degelo, recursos como pesca, aquicultura e turismo, e animais marinhos em risco de extinção devido à poluição e ameaças humanas.
Geo homem espaço _6ano_cap 13_oceanos e maresTI Medianeira
1) O documento apresenta informações sobre os oceanos e mares, incluindo seus nomes, tamanhos, correntes marinhas e zonas de pesca.
2) São descritas as características das águas marinhas como salinidade e temperatura, assim como movimentos como ondas, marés e correntes marinhas.
3) A pesca e poluição das águas marinhas também são abordadas.
O documento descreve características e ameaças aos recifes de corais. Aborda a importância dos recifes de corais, classificação dos corais, fatores que interferem em sua distribuição, tipos de recifes e ameaças como o branqueamento e poluição que afetam esses ecossistemas marinhos frágeis e biodiversos.
A morte Dos Oceanos - Apresentação Cap 9 e os Impactos Ambientais para a SSTPaulo Frank
Índice
Introdução;
Onde estão as riquezas do oceano;
A morte dos oceanos por inanição;
A morte por envenenamento;
O oceano está todo poluído;
A pesca predatória.
Impactos Ambientais
Efeitos do impactos Ambientais para SST;
Caso Real;
Curiosidade.
Cerca de Três Quartos da superfície da Terra estão cobertos pelos oceanos.
Este documento discute a indústria da pesca em Portugal. Aborda os tipos de pesca local, costeira e de largo, as principais espécies pescadas, a frota de pesca portuguesa e os desafios enfrentados pela mão de obra no setor da pesca.
O documento discute a pesca em Portugal, incluindo os principais fatores que afetam a pesca, os tipos de pesca praticados e os desafios enfrentados pelo setor. A pesca artesanal e a captura de sardinha e cavala são muito importantes para Portugal, embora a quantidade de sardinha esteja diminuindo. A aquacultura está crescendo globalmente para atender à crescente demanda por peixe.
O documento descreve um projeto de educação ambiental para pescadores sobre a captura acidental de tartarugas marinhas na região de Santos, SP. O projeto visa diminuir a mortalidade de tartarugas capturadas acidentalmente na pesca através de folders informativos para pescadores sobre como lidar com tartarugas encontradas em redes de pesca e sensibilizá-los sobre a pesca responsável. Análises anteriores mostraram que a maioria dos encalhes de tartarugas na região ocorre devido à captura acidental na pesca
Este documento discute a pesca como recurso alimentar e as principais áreas de concentração da fauna marinha. A plataforma continental, as zonas de upwelling e as áreas de encontro entre correntes marítimas quentes e frias concentram maior diversidade de espécies de peixes. As principais áreas de pesca mundial incluem o Atlântico Nordeste, o Pacífico Sudeste e Noroeste e o Atlântico Noroeste. A pesca pode ser tradicional ou moderna, variando nas técnicas, embar
Manual de Criação de Peixes em ViveirosSérgio Amaral
O documento apresenta um manual sobre criação de peixes em viveiros no Brasil. Ele discute a história da piscicultura no país, a importância da sustentabilidade ambiental e o apoio da Codevasf ao setor. Também fornece dados sobre a produção brasileira de pescado em água doce, com as regiões Sul, Nordeste e Sudeste liderando a atividade.
Semelhante a Relação politica publica pesca tecnologia sustentatbilidade (20)
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Relação politica publica pesca tecnologia sustentatbilidade
1. CTS_Pesca_Floeter.doc
Um ensaio sobre o descompasso entre tecnologia
pesqueira, políticas públicas e o conhecimento sobre a
sustentabilidade dos oceanos
Prof. Dr. Sergio R. Floeter
Depto. de Ecologia e Zoologia - CCB
Universidade Federal de Santa Catarina
Florianópolis – SC, 88010-970
E-mail: floeter@ccb.ufsc.br
Índice
I – A problemática ambiental marinha global.
II – O descompasso entre tenologia e pesca na história recente.
III – Gestão sustentável dos recursos pesqueiros?
IV – Algumas conclusões.
V – Possíveis soluções.
VI – A necessária divulgação do tema.
A problemática ambiental marinha global
Nos últimos 15 anos houve uma revolução no entendimento das consequências do
impacto humano no ambiente marinho (Roberts, 2003; Roberts et al., 2005). Entre as décadas
de 60 e 80 a poluição foi o principal foco de preocupação. A captura de peixes em escala
global estava aumentando e havia uma perspectiva otimista de que a expansão da pesca
poderia alimentar o crescimento populacional no planeta. No entanto, gradativamente os
estoques pesqueiros em todo o mundo decaíram e/ou entraram em colapso, acarretando,
consequentemente, o declínio da pesca global (Watson & Pauly, 2001; Hutchings &
Reynolds, 2004; Worms et al., 2006).
A pesca é vista hoje como a mais longa (i.e. desde a pré-história) e séria influência
humana nos oceanos (Jackson et al., 2001). Estima-se que os estoques de grandes peixes
predadores correspondem atualmente a menos de um décimo da biomassa existente antes de
sua exploração nos oceanos (Myers & Worm, 2003). No Brasil, as poucas pesquisas
existentes sugerem que a pesca artesanal e industrial, associada a coleta de espécies para fins
ornamentais, têm efeitos na diversidade e abundância de espécies, levando a mudanças
significativas na estrutura das comunidades locais (Costa et al., 2003; Floeter et al., 2006;
Ferreira & Maida, 2006). De fato, estudos recentes têm sugerido que a pesca artesanal e a
comercial estão impactando: 1) o tamanho e a estrutura populacional de várias espécies de
peixes (Floeter et al., 2006; Ferreira & Maida, 2006) e 2) o ciclo reprodutivo, estoque de
larvas, e mesmo o tamanho e quantidade de crustáceos adultos (D’Incao et al., 2002).
2. 2
Agora nós reconhecemos que os ecossistemas marinhos têm mudado para estados
alternativos menos desejados e que estes padrões podem se tornar persistentes. Diante da
detecção do grande impacto antropogênico sobre os recursos renováveis e sistemas marinhos,
sendo a pesca indicada como um dos principais modificadores (Jackson et al., 2001; Roberts
et al., 2005), as reservas ou áreas de proteção marinhas são consideradas como ferramentas
primordiais para a manutenção dos recursos pesqueiros e conservação da biodiversidade,
além de proteger espécies residentes (Lubchenco et al., 2003) e estágios particularmente
vulneráveis de muitas espécies (Palumbi, 2001).
Infelizmente, preocupações conservacionistas têm sido secundárias aos imperativos
econômicos, e esforços de conservação marinha têm ficado seriamente atrás dos esforços em
ambientes terrestres. Entretanto, as nações costeiras do mundo agora vêem a necessidade
urgente de melhorar a proteção do ambiente marinho tanto para recuperar estoques
pesqueiros quanto para preservar a biodiversidade.
O descompasso entre tenologia e pesca na história recente1
A pesca, que não deixa de ser uma forma de caça aquática, era inicialmente uma
atividade de pequena escala que progrediu velozmente com a chegada da Revolução
Industrial. Ela introduziu substanciais modificações na tecnologia de exploração dos recursos
e nos mercados de consumo. A implantação da máquina a vapor nas embarcações pesqueiras
permitiu a larga utilização da rede de arrasto de fundo (o guincho de pesca com duplo carretel
foi inventado em 1881), pouco eficiente anteriormente, proporcionando uma maior
autonomia e capacidade de atuação frente às condições climáticas adversas. Por outro lado,
as redes de viação férrea que utilizaram os portos como centros de distribuição e a facilidade
de produzir gelo, colocaram ao alcance dos consumidores afastados da costa um produto
perecível que, anteriormente, só podia ser consumido fresco, defumado ou salgado.
A rápida expansão da pesca levou a um declínio de 30% da abundância de pescado no
Mar do Norte já na última década do século XIX. Entretanto, era muito comum associar os
oceanos com ambientes de recursos inesgotáveis. Repare-se que, ainda hoje, essa idéia está
profundamente arraigada no imaginário popular e político. Era também comum considerar
que as riquezas dos mares fossem patrimônios da humanidade (propriedade de uso comum) e,
portanto, ninguém poderia ser impedido de pescar fora das águas territoriais de um país,
primeiro, fora das 6 milhas náuticas e depois, das 12 milhas náuticas.
Russell (1931), mediante a formulação de sua divulgada equação de equilíbrio da
biomassa de uma população, estabeleceu, de maneira clara e simplificada, os princípios
básicos da administração pesqueira. No final dos anos 30 era evidente que vários recursos do
Mar do Norte e do Atlântico Norte estavam sendo sobre explorados devido ao que hoje
conhecemos como sobrepesca de crescimento. Esse efeito era ocasionado pelo uso de malhas
pequenas nos sacos das redes de arrasto que retiravam os peixes do estoque com um tamanho
inferior a aquele que ainda era possível obter antes que os ganhos por crescimento fossem
cancelados pela mortalidade.
1
Baseado em Castello (2007)
3. 3
Durante a II Guerra Mundial houve uma paralização quase total da pesca no Mar do
Norte, o que proporcionou um inesperado alívio da pressão pesqueira sobre os estoques
demersais. Com o fim da guerra e a reconstituição das frotas pesqueiras verificou-se que
quase todos os estoques sobrexplotados da pré-guerra apresentavam abundância alta. Isto foi
evidenciado pelo aumento da captura por unidade de esforço (CPUE), e pela presença de
peixes de grande tamanho. Demonstrou-se, dessa maneira, ainda que involuntariamente, que
desaparecendo a mortalidade por pesca, os estoques poderiam recompor seus anteriores
níveis de abundância.
Após a II Guerra Mundial, as capturas mundiais marinhas aumentaram quase quatro
vezes, de menos de 20 para mais de 80 milhões de toneladas. A partir dos anos 50 assiste-se a
um acelerado crescimento e desenvolvimento tecnológico da frota pesqueira e uma expansão
de mercado que leva, já nos anos 60, a procurar novos fundos de pesca. O desenvolvimento
das grandes pescarias de ultramar foi a resposta encontrada pelas potências pesqueiras da
época, que fizeram pesados investimentos em embarcações maiores dotadas dos últimos
avanços em tecnologia da pesca e navegação. Durante esses anos, apenas alguns países, como
Equador e Peru, tinham estendido seu mar territorial até o limite das 200 milhas náuticas,
embora os países desenvolvidos não reconhecessem esse direito.
As frotas de ultramar, sob bandeiras da ex-União Soviética, Polônia, Romênia, Alemanha
Oriental, Grécia, Espanha, Japão e outros países, introduziram os navios-fábrica, com grande
autonomia de operação, os quais passaram a explorar recursos virgens ou subexplotados em
diversas regiões do mundo, tais como Mar de Bering, Marrocos, Namíbia, África do Sul,
Alaska, Atlântico SW, Pacífico SE e, por último, a região subantártica. Entretanto, o número
de países que passaram a estender sua territorialidade até as 200 milhas náuticas aumentou
consideravelmente (incluindo o Brasil) e, no início dos anos 70, a maior parte dos países do
chamado terceiro mundo já tinham aderido a essa norma jurídica. Com ela, visava-se
preservar os recursos e forçar as potências pesqueiras ao pagamento de licenças ou
celebração de contratos de explotação com os estados costeiros.
Após vários anos de reuniões e difíceis negociações, em 1982 foram acordadas as bases
da chamada Convenção das Nações Unidas sobre a Lei do Mar, a qual, no que diz respeito
aos recursos do mar, estabeleceu a Zona Econômica Exclusiva (ZEE). Mediante esse
instrumento jurídico, os estados costeiros são donos e gestores dos recursos existentes nos
fundos marinhos e coluna de água compreendidos entre a costa e as 200 mn. Além dos
direitos, a Convenção conferiu deveres a esses estados, como o de conservar e administraros
recursos vivos de suas respectivas ZEE’s.
Gestão sustentável dos recursos pesqueiros?
O conceito da sustentabilidade dos recursos naturais nasceu no contexto da exploração
florestal e pesqueira. De acordo com a definição da Comissão Mundial para o
Desenvolvimento Econômico, o desenvolvimento sustentável é aquele que atende às
necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações futuras em satisfazer
as suas próprias necessidades. Na exploração pesqueira, o conceito de sustentabilidade estava
inicialmente associado ao objetivo maior da administração pesqueira, que era obter o
4. 4
rendimento máximo (ou captura máxima) sustentável. Posteriormente, ampliou-se esse
objetivo incluindo a maximização dos benefícios sociais e econômicos da pescaria.
Apesar de todos os conhecimentos gerados sobre a biologia, dinâmica dos recursos,
influência do meio físico, desenvolvimento de modelos de avaliação e gestão, avanços
tecnológicos para a navegação e localização de recursos, novas tecnologias de pesca e
conservação de produtos, a maior parte dos recursos pesqueiros encontram-se explotados ao
máximo, sobrexplotados ou colapsados (e.g. Hutchings & Reynolds, 2004; Worms et al.,
2006). A política, largamente difundida, de outorgar incentivos e subsídios fiscais dos mais
diversos tipos têm conseguido manter em atividade grandes pescarias que, de outra forma,
estariam condenadas a desaparecer por serem economicamente insustentáveis. Em outras
palavras, uma relação custo/benefício desfavorável e insustentável encontra-se largamente
subsidiada pelos aportes diretos e indiretos do dinheiro público repassados pelos estados e
pelo público consumidor.
Segundo informações do Bureau de Pescarias do Canadá, o valor de mercado dos
produtos pesqueiros capturados em todo o mundo, durante 1994, era muito inferior aos custos
de sua captura e processamento, sendo a diferença amortecida por subsídios de toda classe.
Por outro lado, em 1992, a Food and Agriculture Organization da ONU (FAO) estimava que
a renda dissipada pela exploração irracional dos recursos pesqueiros marinhos era de 50
bilhões de dólares.
Como apontado por Castello (2007), a atividade pesqueira é altamente competitiva. O
sistema estimula que os pescadores se tornem rivais entre si, obtendo as capturas mais
volumosas, descobrindo os fundos de pesca mais rentáveis e os peixes maiores,
desembarcando as capturas antes que o concorrente, etc. Por outro lado, quando a
fiscalização é ineficiente, tende a “premiar” econômicamente (a curto prazo), aqueles que
violam as normas regulamentares da pesca e a “castigar” os que as cumprem.
O caráter de propriedade comum dos recursos pesqueiros e o livre acesso a eles são
fatores que incentivam a competição entre os pescadores e o investimento dos armadores e
das empresas pesqueiras em tecnologia (embarcações maiores, recursos tecnológicos
avançados e sofisticados para navegação, localização de cardumes e segurança no mar, redes
de arrasto do tamanho de um campo de futebol, redes de emalhe de dezenas de quilômetros,
câmaras de frio e congelamento eficientes, etc.). Tudo isso aumenta os custos de produção e
quando a sobrexplotação é alcançada, a capacidade de produção do estoque declina ou é
comprometida, o desperdício econômico e biológico nesse descompasso entre tecnologia,
políticas públicas e a sustentabilidade dos oceanos se torna evidente.
Se as autoridades da gestão pesqueira tentam reverter a situação mediante medidas de
administração (defesos, tamanhos mínimos, controle do número de barcos, dias de pesca, tipo
de artes de pesca, quotas de captura, tamanho da malha das redes, etc.) o que essencialmente
é um problema técnico, converte-se num problema político. É muito freqüente que os setores
afetados pelas medidas pressionem politicamente as autoridades para obter subsídios,
isenções e incentivos fiscais, preços mínimos, óleo combustível sem taxas, créditos a juros
preferenciais e, também, estímulos fiscais para introduzir novas tecnologias com maior poder
de pesca, o que contribui para agravar o problema. Repare-se que, neste jogo de interesses, o
público consumidor, raramente ouvido ou convocado para as negociações, é quem acaba
5. 5
pagando a conta direta ou indiretamente. Entretanto, o consumidor também contribui com a
exacerbação do problema ao inflacionar a demanda.
Quando o estoque finalmente entra em colapso (i.e. ocorre a inviabilidade econômica da
exploração porque a abundância do recurso foi dizimada), geralmente nada pode ser feito a
não ser abandonar essa pescaria e procurar outra (se houver) ou então, como última medida
desesperada, estabelecer uma moratória, o que acarreta grandes problemas sociais e
econômicos (vejam-se os casos das pescarias de bacalhau de Newfoundland, Canadá e das
Ilhas Faeroe, merluza na Argentina, lagosta no Brasil, etc. com milhares de pescadores
desempregados ou sendo sustentados com recursos públicos – seguro desemprego).
O acelerado desenvolvimento das técnicas de captura (impulsionado pela parafernália
tecnológica, o comportamento competitivo dos pescadores e a necessidade de compensar a
queda nos rendimentos) aumentou o poder-de-pesca das embarcações. Esta dimensão é difícil
de ser quantificada e, geralmente, tende a ser mascarada nas estatísticas pesqueiras.
Algumas conclusões
Os modelos e procedimentos de gestão, por sua vez, sofrem de várias limitações que
restringem sua eficácia. Entre elas, Castello (2007) destaca as seguintes:
1) Os objetivos para o administrador (seja uma pessoa ou um órgão colegiado) são
limitados e, muitas vezes, ambíguos, mal definidos e conflitivos. No entanto, é importante
lembrar que quando a administração obedece a desígnios políticos, a ambigüidade é uma
característica que resulta “conveniente”;
2) Não existe o costume de incorporar uma análise de probabilidades;
3) O “menu” de opções é estreito, ou seja os objetivos e argumentos de caráter
econômico e social tendem a prevalecer sobre os argumentos de caráter biológico e
ecológico;
4) As políticas de desenvolvimento pesqueiro tendem a estimular e intensificar a
produção ou, então, busca-se a “extensificação” (procurando novos fundos de pesca, recursos
alternativos, exploração de águas internacionais, e pesca nas regiões que representavam as
“últimas fronteiras”, etc.);
5) São favorecidas as medidas arriscadas em detrimento de atitudes mais cautelosas. Isso
leva a questionarmos se a administração ou gestão pesqueira é uma ciência. Quando se
examinam em detalhe as características acima apontadas, verifica-se que ela não é uma
“hard-science” no sentido tradicional. A administração pesqueira consiste em tomar decisões
sob condições de incerteza. Em geral, não existe a possibilidade de aplicar o método
científico pelo qual, uma vez formulada uma hipótese, esta pode ser confirmada ou,
contestada.
Os cientistas e administradores têm uma dificuldade conceitual e prática para tomar
decisões sob condições de incerteza. A incerteza sempre está presente, em maior ou menor
6. 6
grau. No entanto, essa incerteza é usada pelos grupos de pressão para justificar o adiamento
das medidas que contrariam seus interesses, colocando o ônus da prova sobre os cientistas e
administradores.
Frente a estas considerações, cabe perguntar: quais são as possibilidades de alcançar a
sustentabilidade na pesca? Na modalidade presente, amplamente divulgada e defendida por
muitos, a sustentabilidade é um conceito multidimensional onde considerações biológicas-
ecológicas, sociais, econômicas e tecnológicas têm o mesmo peso.
Administrar a explotação de recursos pesqueiros tem mais a ver com regulamentar o
comportamento dos armadores, pescadores, industriais e consumidores que, por sua vez,
respondem a estímulos econômicos e sociais. Portanto, trata-se de administrar condutas
humanas, mais do que controlar o recurso em si.
Ludwig et al. (1993) sustentam que, quanto maior e mais imediatas são as perspectivas de
lucro (mesmo que aparente), maior é a pressão política para facilitar uma exploração
ilimitada ou além do conveniente. Esta percepção está fortemente vinculada a forma como o
homem avalia as taxas de desconto na explotação de um recurso renovável, seja ele pescado,
florestas, minérios, água, etc. Não existe uma solução simples para alcançar uma explotação
sustentável das pescarias. Ludwig (2001) chegou a considerar isto como um “problema
perverso”.
Possíveis soluções
1) Implementação de áreas de reservas marinhas. Sob condições apropriadas elas atuam
como verdadeiros reservatórios de estoques (funcionam como um seguro). As áreas de
proteção têm também o potencial de promover benefícios para a pesca através da exportação
de adultos, abastecendo áreas vizinhas (Goñi et al., 2006), ou larvas para áreas de pesca
adjacentes às áreas protegidas (e.g. Russ, 2002). Na última década, a literatura científica tem
demonstrando a resposta positiva de muitas espécies dentro das áreas protegidas da pesca
(e.g. Halpern, 2003; Floeter et al., 2006). No Encontro Mundial sobre Desenvolvimento
Sustentável (World Summit on Sustainable Development), realizado em 2002, a maioria dos
países (entre eles o Brasil) acordaram em estabelecer redes nacionais de reservas marinhas
até 2012 e restaurar estoques pesqueiros até o nível máximo sustentável em 2015 (ver Plano
Nacional de Áreas Protegidas do MMA, 2004). O V Congresso Mundial de Parques –
IUCN/2003 (World Parks Congress) recomendou que 20-30% de cada habitat marinho deve
ser dado proteção total contra a pesca. Fora a função de reservatórios de estoques, outras
funções importantes das áreas de proteção marinhas são a proteção a biodiversidade e ao
patrimônio genético, com consequências diretas no turismo, lazer, educação e também na
bioprospecção de farmacêuticos (e.g. Berlinck et al., 2003). Infelizmente, o Brasil tem hoje
(em 2007) menos de 1 % de sua costa enquadrada em algum tipo de proteção dentro do
Sistema Nacional de Unidades de Concervação (SNUC/ MMA);
2) Favorecer as medidas de controle de maior facilidade de aplicação. Implementar o
acesso restrito, o que equivale a estender direitos de propriedade do recurso, seja de forma
coletiva (cooperativas, empresas) ou individuais; esses direitos, renováveis a cada ano,
podem ser transferíveis e negociáveis;
7. 7
3) Educação ambiental e mudança nos costumes de consumo baseados nas noções de
sustentabilidade. Exemplo: não comprar frutos do mar em período de defeso, vindo de áreas
protegidas, espécies ameacadas ou proibidas;
4) É necessário gerar uma mudança do marco institucional para encontrar incentivos que
favoreçam a conservação, por exemplo, através de algum sistema de direitos de uso (FAO
1993), limitando a capacidade de pesca ao que é estritamente necessário e compatível. Nesse
sentido, remover os subsídios é urgente.
A necessária divulgação do tema
Aparentemente, toda essa problemática envolvendo tecnologia pesqueira, políticas
públicas e o conhecimento sobre a sustentabilidade dos oceanos parece ficar restrita a certos
meios, como a academia e os órgãos tomadores de decisões. Esses temas deveriam ser
discutidos em fóruns mais amplos da sociedade, para que todos tomassem conhecimento do
debate. Isso só poderá ser feito aliado a educação ambiental que eventualmente teria poder de
mudança/reflexão nos costumes de consumo. Mesmo dentro das universidades, há grande
falta de comunicação entre a área tecnológica e a biológica. Uma maior interação nesse
sentido parece ser muito importante, inclusive para gerar subsídios para sustentar idéias em
debates mais amplos com a sociedade.
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