SlideShare uma empresa Scribd logo
MST – reforma agrária popular:
TRANSFORMAÇÃO DAS
RELAÇÕES HUMANAS E COOPERAÇÃO
– valorização humana e social
conscientia.se, mst.org.br, mundukide.org, facebook.com/conscientiaBR/
MST – reforma agrária popular:
TRANSFORMAÇÃO DAS
RELAÇÕES HUMANAS E COOPERAÇÃO
– valorização humana e social
conscientia.se, mst.org.br, mundukide.org, facebook.com/conscientiaBR/
OBJETIVOS DO MST: Reforma agrária popular para
justiça social e soberania do povo
1.5 milhões de assentados, 120 mil famílias acampadas
Uma sociedade na base de igualdade, solidariedade e
ecologia – socialismo de autogestão
• Eliminar pobreza, garantir trabalho para todos
• Garantir alimentação saudável, agroecologia
• Defender povos indígenas, quilombolas...
• Direitos humanos: igualdade de gênero, raça, LGBT...
• Democratização profunda e ampla da vida
econômica, política e social
= VALORIZAÇÃO HUMANA, SOCIAL E ECOLÓGICA
Uma sociedade na base de igualdade, solidariedade e
ecologia – socialismo de autogestão
• Eliminar pobreza, garantir trabalho para todos
• Garantir alimentação saudável, agroecologia
• Defender povos indígenas, quilombolas...
• Direitos humanos: igualdade de gênero, raça, LGBT...
• Democratização profunda e ampla da vida
econômica, política e social
= VALORIZAÇÃO HUMANA, SOCIAL E ECOLÓGICA
ALGUNS PARCEIROS DO MST NA LUTA PELA
REFORMA AGRÁRIA POPULAR
UFSC/
LECERA
TEMAS DA FORMAÇÃOTEMAS DA FORMAÇÃO
• Desafios de cooperação
• Mudança da paradigma em como lidar com desafios
• Pano de fundo: Conceito solidário do ser humano
• Ferramentas de valorização humana
• Ferramentas de valorização social
• Aplicação do método nos desafios
• Stress próprio e do coletivo
DESAFIOS DE COOPERAÇÃO 1(2)DESAFIOS DE COOPERAÇÃO 1(2)
Numa assembleia poucas pessoas participam – medo
Crítica, cobrança causa reação de medo, raiva, revolta
Como fazer companheiras/os cumprir suas funções?
Passividade, preguiça, oposição, medo de sucesso
Lutas pelo poder, setorização – falta de união
Fofocas, intrigas, personalismo, egoísmo
Acomodação em rotinas
Deboches, ofensas, brigas e agressões
Pessoas mais ativas acumulam o poder
A liderança tem tendência de se perpetuar no poder
Coordenadores não são respeitados
DESAFIOS DE COOPERAÇÃO 2(2)DESAFIOS DE COOPERAÇÃO 2(2)
• Como lidar com pessoas ativas, mas autoritárias?
• Conduta “eu sou o melhor” – auto-suficiência
• Decisões do coletivo são ignoradas por uma parte
• Alguém inventa doenças para fazer o que quiser
• Falta de valorização humana, falta de motivação,
sentimentos de descontentamento e desconfiança
• Se comenta: “Todos se sentem donos nos direitos mas
não nos deveres.” e “Os associados assimilam os vícios
de dono e os vícios de empregado.”
• Cansaço, stress, esgotamento, ausência na família,
depressão, dependências de álcool e drogas....
• “Nós reproduzimos as praticas capitalistas de
relações.”
Andreas Drosdek:
Sócrates – O poder do não saber
Editora Vozes
PRINCIPIOS DE EDUCAÇÃO, MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA
CAPITAISMO – CONSEQUENCIAS SOCIALISMO – CONSEQUENCIAS
Competição, classificação: elogios,
crítica, punição – submissão
Desfazer competição e
classificação – conscientização
Coletivo espera que coordenador/
professor resolva – passividade
Coletivo sente liberdade de ação
e responsabilidade coletiva
Mandar e cobrar: ”Não faça assim,
faça assim...” – submissão, oposição
Somente mandar ou cobrar numa
emergência – conscientização
Sentir exigências de resolver os
problemas – impotência
Desfazer exigências de solução –
lidar com conscientização
Com problemas sentimos medo,
raiva, culpa, impotência... e rea-
gimos que não deveria sentir assim
Com problemas sentimos medo,
raiva, culpa, impotência... e rea-
gimos aceitando sentimentos
ISTO CAUSA E TORNA OS
PROBLEMAS CRÔNICOS
ISTO PREVINE E DESFAZ AS
CAUSAS DOS PROBLEMAS
• Albert Einstein:
• É UMA LOUCURA QUANDO A GENTE AGE DE
MESMA MANEIRA DE NOVO E DE NOVO, E
ESPERA QUE OS RESULTADOS SEJAM
DIFERENTES.
• Por tanto, é necessário de sair da
normalidade das maneiras aprendidas de
lidar com o desafio.
• A mudança do outro começa da sua
mudança em lidar com o outro.
VOCÊ SE SENTE VALORIZADA/O?VOCÊ SE SENTE VALORIZADA/O?
• Você se sentia uma pessoa valorizada na sua
infância, e agora no seu trabalho/estudo, no seu
coletivo e na sociedade?
• Uma pessoa que se sente valorizada, aprende a
valorizar a si mesma e os outros.
• Uma pessoa que se sente desvalorizada, aprende a
não valorizar as riquezas dela e nem dos outros.
DICA PARA LIDAR COM OS DESAFIOSDICA PARA LIDAR COM OS DESAFIOS
Não dê poder para problemas exigindo
solução. Coloque o foco no bem. Reforce a
saúde da pessoa ou do coletivo, para que a
saúde cura a doença.
MÉTODO CONSCIENTIA
1 Conceito socialista sobre ser humano
2 Ferramentas de valorização humana
- Conhece a tí mesmo
- Respeito pelo sentir
- Ouvir para valorizar
- Seguimento das realizações
- Dialogo de valorização – crítica invertida
3 Ferramentas de valorização social
- Comprometimento pela valorização
- Democracia participativa direta
- Liderança solidaria
- Fortalecimento da maioria
- Conscientização coletiva
1 Pano de fundo
CONCEITO SOLIDÁRIO SOBRE SER HUMANO
- pensamentos básicos
FORMAÇÃO DA PERSONALIDADEFORMAÇÃO DA PERSONALIDADE
Personalidade (caráter): hábitos de sentir, pensar e
agir, se (de)forma com os fatores:
• Sociedade e suas estruturas do poder: colonialismo e
capitalismo (repressão e alienação)
• Os pais, pessoas próximas
• Genética?
• Vontade (liberdade, responsabilidade = mistério). A
seu ver quanto que o ser humano tem “culpa” pelo
seu comportamento, 20%, 80%...?
• Daniel Ashuti prof. de criminologia, Universidade
Lasalle, Canoas, RS: ”O homem não é culpado por
aquilo que faz, mas é o meio.”
Pessoas descontentes ou com raiva
morrem cedo!
Pessoas descontentes ou com raiva
morrem cedo!
CADA SER HUMANO TEM A NECESSIDADE
NATURAL E DIREITO DE SER ACEITO E
RESPEITADO – AMADO!
CADA SER HUMANO TEM A NECESSIDADE
NATURAL E DIREITO DE SER ACEITO E
RESPEITADO – AMADO!
PARA UMA PESSOA COM MEDO OU RAIVA É MAIS
IMPORTANTE SER VISTA E RESPEITADA NO SEU
SENTIR DO QUE O ASPECTO RACIONAL.
• Raiva começa de medo. A pessoa se sente ameaçada.
Uma parte de nós sente que agressão é melhor
defesa.
• Não queremos ver o sentimento do outro. Assim ele
se sente rejeitado e injustiçado que fomenta medo e
raiva nele – circulo vicioso: – agressividade crônica.
AS DUAS DIMENSÕES DO SER HUMANO:
- interno/psicológico e externo/social
AS DUAS DIMENSÕES DO SER HUMANO:
- interno/psicológico e externo/social
SENTIR E PENSAR:
LIBERDADE TOTAL
• Liberdade =
responsabilidade
• Abordagem é de
respeito incondicional
pelo sentir e pensar
AGIR: LIBERDADE LIMITADA
• Redução da liberdade:
regras, proibições,
exigências
• Organização do poder é
de mando:
– metas, controle
– premiar, punir
HÁBITOS DE SENTIR SE TORNAM DEPENDÊNCIA, por
isso não nós percebemos a liberdade de sentir.
Sentir e pensar têm logica diferente da de agir.
HÁBITOS DE SENTIR SE TORNAM DEPENDÊNCIA, por
isso não nós percebemos a liberdade de sentir.
Sentir e pensar têm logica diferente da de agir.
Sentir
O MODO DE SENTIR É A BASE DE REAGIR E AGIRO MODO DE SENTIR É A BASE DE REAGIR E AGIR
• Um coordenador/professor com mau humor
facilita o trabalho?
• Temos medo de ser rejeitados?
• Temos medo de critica?
• Na reunião se alguém está com raiva, como os
outros sentem e agem?
• Você estando alegre produz mais?
• Se você está descontente, medo ou raiva, você se
consegue se concentrar?
• É fácil trabalhar junto com a pessoa de quem
você não gosta?
Angústia, medo, pavor, fobia
Solidão, depressão, rejeição,
vitima, carência de amor
Inferioridade, timidez
Frustração, decepção
Descontentamento, irritação
Pressão, exigências
Raiva, ódio, carência de amor
Vergonha, culpa
Impotência, incompetência,
desesperança
Humilhação
Indiferença, apatia, vazio
Alegria, felicidade
Curiosidade, interesse
Amor, afeto, gratidão
Liberdade, responsabilidade
Entusiasmo
Serenidade, calma, segurança
Coragem, iniciativa
Lealdade, comprometimento
Concentração, dedicação
Satisfação, prazer
Euforia, paixão
Tristeza, melancolia
Indignação, revolta
Preocupação, ansiedade
TEMOS TOTAL LIBERDADE DE SENTIR E PENSAR
MAS LIBERDADE LIMITADA PARA AGIR.
TEMOS TOTAL LIBERDADE DE SENTIR E PENSAR
MAS LIBERDADE LIMITADA PARA AGIR.
- Responsabilidade requer liberdade. Liberdade causa
responsabilidade. Elas significam o mesmo.
- Mas a responsabilidade se associa com exigência. Por
isso reagimos com oposição a ela.
- Erroneamente a liberdade se associa com liberdade
de responsabilidades = liberdades – total confusão.
- Dica1: Não use palavra responsabilidade. No lugar
dela use sempre a palavra liberdade ou exigência.
- Dica2: Nunca esquece da tua total liberdade de sentir
e pensar, aí está a essência da liberdade.
- Responsabilidade requer liberdade. Liberdade causa
responsabilidade. Elas significam o mesmo.
- Mas a responsabilidade se associa com exigência. Por
isso reagimos com oposição a ela.
- Erroneamente a liberdade se associa com liberdade
de responsabilidades = liberdades – total confusão.
- Dica1: Não use palavra responsabilidade. No lugar
dela use sempre a palavra liberdade ou exigência.
- Dica2: Nunca esquece da tua total liberdade de sentir
e pensar, aí está a essência da liberdade.
..
CONCEITO SOCIALISTA SOBRE O SER HUMANO
• RESPONSABILIDADE COLETIVA
REQUER IGUALDADE NO PODER.
• TEMOS TOTAL LIBERDADE DE SENTIR
E LIBERDADE LIMITADA PARA AGIR.
• TUDO QUE VEJO NO OUTRO EXISTE
EM MIM TAMBÉM DE ALGUMA
MANEIRA.
• AQUILO QUE FAÇO COM OUTRO,
FAÇO DENTRO DE MIM COMIGO
MESMO.
• O SER HUMANO É A SUA
CONSCIÊNCIA.
• O MAL PODE SER CURADO SOMENTE
PELO BEM.
RIQUEZAS HUMANAS E EMPECILHOS
RIQUEZAS HUMANAS – talentos
e capacidades
Percepção, intuição
Lembrar o passado
Amor, responsabilidade,
concentração
Alegria, criatividade, curiosidade
Indignação, coragem
Bom senso
Senso ético, honestidade
Senso de beleza
Autodisciplina
Habilidade de aprendizagem
Talentos especiais
Habilidade físicas
SAÚDE/EQUILÍBRIO
EMPECILHOS causados pelos
sistemas de poder
Egoísmo, ganancia
Alienação, censura da
consciência da realidade
Exigências ilimitadas, mania de
grandeza, perfeccionismo
Inversão: associar amor como
fraqueza e frieza como força
Repressão: provocar em nós
sentimentos de insegurança,
medo, inferioridade, raiva,
impotência, e induzir nós a
reprimir nossos sentimentos:
auto-repressão
•DOENÇA/DESEQUILÍBRIO
CARLOS TENTA OFENDER (CRITICAR) MARIACARLOS TENTA OFENDER (CRITICAR) MARIA
• Carlos tenta ofender (criticar) Maria. Quem está
cometendo erro?
• O erro é somente do Carlos. Nós nunca temos o
direito de ofender o outro.
• Maria se sente ofendida. Liberdade =
responsabilidade é de quem?
• De Maria. Carlos não tem poder de controlar as
emoções da Maria.
• Será que é sábio de se sentir ofendido? Não!
• Assim Maria ficando ofendida ela reage desvaloriza a
si mesma.
CARLOS SE OFENDE!CARLOS SE OFENDE!
• Quando Carlos tenta ofender o outro, ele
está sentindo
insegurança/inferioridade/raiva/medo e,
por tanto, pensando negativamente.
• Ele age no sentido negativo dentro dele e
faz mal para ele mesmo (na vida psíquica
dele).
• Fazendo assim ele se auto-agride.
AQUILO QUE FAÇO PARA O OUTRO, FAÇO DENTRO
DE MIM COMIGO MESMO
AQUILO QUE FAÇO PARA O OUTRO, FAÇO DENTRO
DE MIM COMIGO MESMO
COMO LIDAR COM CARLOS?
- regras, broncas, castigo ou
conscientização?
COMO LIDAR COM CARLOS?
- regras, broncas, castigo ou
conscientização?
Maria reage falando: ”Carlos, creio que você está
se ofendendo.”
No coletivo onde foi introduzida a
responsabilidade coletiva, os outros reagem
falando:
- ”Carlos, você está se desprezando.”
- ”Eu também acho que você se agride.”
- ”O que você está sentindo?”
Conscientização em vez de repressão.
COMPARAÇÃO:
bola suja = palavras sujas
• Carlos joga a bola suja para Maria.
• Maria percebe que a bola está suja e não a
pega.
• A bola cai no chão sem efeito.
• ....
• Mas se Maria não aceita consciência de que a
bola está suja, ela pega a bola, e se suja.
2 FERRAMENTAS DE VALORIZAÇÃO HUMANA:
- Conhece a tí mesmo
- Ouvir para valorizar
- Respeito pelo sentir
- Seguimento das realizações
- Dialogo de valorização
- Dialogo de desenvolvimento
COMO POSSO INCONDICIONALMENTE VALORIZAR VOCÊCOMO POSSO INCONDICIONALMENTE VALORIZAR VOCÊ
• Valor = riquezas humanas (coragem, iniciativa, criatividade,
alegria, amor, honestidade, humildade...) e suas
habilidades, aprendizado e sua participação.
• Como posso incondicionalmente valorizar você?
• Respeitá-lo, dar atenção, ouvir, cumprimentar...
• Respeitar você no seu modo de sentir (medo, irritação...)
• Incentivar, apoiar, ajudar, e nunca criticar sua pessoa
• Reforçar a consciência das riquezas humanas em você e
no seu coletivo
• Sentir igualdade com você: nem superior, nem inferior
• Valorizar a sua participação no coletivo justo quando
você tem mais dificuldades
CONHECE A TÍ MESMO – VALORIZAÇÃOCONHECE A TÍ MESMO – VALORIZAÇÃO
• Para poder conhecer e lidar com o outro requer que você se
conhece (aceite): riquezas humanas e empecilhos em você,
e seus hábitos de sentir que são base de seu pensar e agir.
• Influencia externa: sociedade, pessoas próximas – temos
tendência de imitá-los – espelho interno.
• Pessoas de quem você gosta, tem atração – espelho interno
na similaridade e oposto.
• Pessoas que você tem muita dificuldade de lidar, que
deixam você angustiado ou irritado – espelho interno: Eles
despertam em você consciência pelos aspectos similares ou
opostos (nunca igual grau ou maneira) na sua pessoa.
• Ouvir atentamente critica dada pelos outros.
• Pessoa que evita se conhecer tem uma visão distorcida da
realidade em geral.
ESPELHO INTERNO
EU
Eu penso que ela vê em
mim:
• eu me distancio dos
outros
• sou megalômano
• tenho conduta de
autonegação
• eu me abro para a
agressividade dos outros
• ela não gosta que sou
fraco e inseguro em vez de
sincero e aberto
EU
Eu penso que ela vê em
mim:
• eu me distancio dos
outros
• sou megalômano
• tenho conduta de
autonegação
• eu me abro para a
agressividade dos outros
• ela não gosta que sou
fraco e inseguro em vez de
sincero e aberto
MEU CHEFE
Eu vejo nela:
• atitude de fuga, censura
• complexo de inferioridade
• ela não acredita nela
mesma e esconde isto atrás
de sua agressividade
• no fundo, ela é insegura
MEU CHEFE
Eu vejo nela:
• atitude de fuga, censura
• complexo de inferioridade
• ela não acredita nela
mesma e esconde isto atrás
de sua agressividade
• no fundo, ela é insegura
OUVIR PARA VALORIZAROUVIR PARA VALORIZAR
• PRINCIPIOS: ouça atentaente a versão do outro,
não tente mudar nada, demostre incondicional
respeito pelo modo de sentir e pensar dele.
• 1 Quais preocupações e desafios você sente que
há nas suas atividades e as do coletivo?
• 2 Que você está sentindo nessas dificuldades?
• 3 Quais são suas sugestões de lidar com elas?
• 4 Quais seriam as primeiras providencias par
realizar suas sugestões?
RESPEITO PELO SENTIR – profunda valorizaçãoRESPEITO PELO SENTIR – profunda valorização
• Reserve um momento tranquilo. Feche os olhos.
Respire conscientemente três, quatro vezes.
• Sinta as partes do seu corpo. Possível tensão, dor
ou cansaço são sintomas uteis, aprende respeita-
los e ouvi-los, respeitar seu corpo.
• Vire a sua atenção para seus sentimentos. Sinta
seu sentir: alegria..., angustia, medo, raiva, culpa...
Se desligue das causas e coloque toda atenção só
no seu sentir.
• Ser humano é totalmente livre no seu modo de
sentir. Aprende respeitar o seu modo de sentir.
Aprende valorizar a liberdade dentro de você.
Treine isto até se tornar um habito seu.
SEGUIMENTO DAS REALIZAÇÕESSEGUIMENTO DAS REALIZAÇÕES
• Coordenador sente o seu modo de sentir, e procura perceber
e respeitar o sentimento da pessoa a ser cobrada.
• Quais foram os objetivos/metas planejados para o período
passado?
• Quais objetivos/metas foram realizados?
• Quais objetivos/metas não foram realizados?
• Levante os fatores que ajudaram a alcançar os objetivos.
• Levante os fatores que dificultaram ou impediram os
objetivos.
• Baseado nos fatores de acima é feito um novo planejamento
para o período seguinte com seguintes aspectos: 1
objetivos/metas novos a serem realizados, 2 objetivos/metas
que não foram realizados no período anterior, 3 como
fortalecer os fatores que facilitam a realização, 4 como
prevenir e lidar com os fatores que dificultam a realização.
ERROU, FOI REPRIMIDO –
ASSIM CONSOLIDAMOS O FRACASSO!
-
VAMOS QUEBRAR O CIRCULO VICIOSO?
ERROU, FOI REPRIMIDO –
ASSIM CONSOLIDAMOS O FRACASSO!
-
VAMOS QUEBRAR O CIRCULO VICIOSO?
• Quando cometemos um erro, recebemos punição
de outros e de nós mesmos. Isto reduz a
confiança e a motivação de acertar (Vanderlei
Luxemburgo).
• Em vez disto deveríamos ser valorizados pelo
outro justo quando cometemos o erro.
• Como? Ele aceitando o erro com naturalidade e
usando o erro positivamente como aprendizado.
CRÍTICA SE SENTE COMO OFENSA – reaçãoCRÍTICA SE SENTE COMO OFENSA – reação
Crítica se associa com desvalorização – medo,
ofendido
Critica implica em exigência – revolta
Você coloca uma opinião, ninguém reagiu – se sente
desvalorizado, ofendido
Você fez um bom trabalho, ninguém comenta –
decepção, desvalorização, ofendido
O oprimido foi ensinado a criticar o si mesmo, se
sentir inferior e culpado, e ainda mais, negar o seu
modo de sentir – auto-opressão
ATITUDE DE CENSURA (ALIENAÇÃO)ATITUDE DE CENSURA (ALIENAÇÃO)
Objetivo
esconder a percepção, fechar os olhos, fugir ou lutar
contra a consciência (objetivo geral dos sistemas de
poder e de todo tipo de repressão)
Emoção típica
• angústia, medo, ansiedade, decepção,
depressão – inferioridade
• nervosismo, irritação, raiva, agressividade
Condutas ligadas à censura
• rigidez, autoritarismo, intransigência
• indiferença, negligência, bondade falsa
TÉCNICAS DE CENSURATÉCNICAS DE CENSURA
• muitas explicações e justificativas
• colocar culpa nos outros, considerar-se como vítima
• atitude de moralismo
• atitude de omissão, indiferença
• foco no erro, crítica continua, habito de reclamar e remoer
• uso de drogas, excesso de comida, remédios, troca-troca
de relações...
• alienação, fuga às fantasias
• projeção: O que a pessoa sente que os outros estão
fazendo com ela, é que ela está fazendo com ela mesma.
O que a pessoa faz com os outros, ela acha que os outros
estão fazendo com ela – tanto no bem e no mal.
• socio-psico-somatização: dor de cabeça, tensão muscular,
gastrite, resfriados repetitivos, stress, câncer, doenças
circulatórias e do coração,...
INVEJA = IN VER
inveja = atitude de não querer ver, ou
INVERÇÃO = amor significa fraqueza e frieza
significa força, bem é mal e mal é bem (maldade)
INVEJA = IN VER
inveja = atitude de não querer ver, ou
INVERÇÃO = amor significa fraqueza e frieza
significa força, bem é mal e mal é bem (maldade)
O QUE NÃO QUEREMOS VER?
• o bom, o belo
• progresso, possibilidades
• amor, felicidade
NÃO QUERER VER = QUERER IMPEDIR
• em você mesmo
• nos outros, na realidade, na vida
DIÁLOGO DE VALORIZAÇÃO – inverter a crítica
Reforçar a consciência das riquezas humanas
DIÁLOGO DE VALORIZAÇÃO – inverter a crítica
Reforçar a consciência das riquezas humanas
1 Conscientize-se sobre o seu modo de sentir (angustia,
irritação, raiva...). Você respeita o seu sentir?
2 Observe e se for oportuno, conscientize a pessoa sobre o
modo dela de sentir. É possível que vocês sentem de modo
parecido – espelho interno?
3 Reforce a consciência sobre as riquezas humanas nele Por
ex., para uma pessoa muito agitada fale: Você desperta
consciência de alegria, inciativa e concentração (=critica
invertida).
4 Se oportuno, mostre como ela está agindo contra as rique-
zas humanas nele com suas exigências e/ou sua desvalori-
zaçao das suas riquezas humanas e seus conhecimentos.
MOTIVAÇÃO POSITIVA – acompanhamento individualMOTIVAÇÃO POSITIVA – acompanhamento individual
TODO SER HUMANO PROCURA NA SUA AÇÃO ALGO DE
BOM DO SEU PONTO DE VISTA.
• Transforme o problema da pessoa para um desafio.
• Pesquise os benefícios/prazer que os hábitos atuais
ligados ao problema está fornecendo (1) para ele.
• Descreva a mudança desejada (desafio) em hábitos
ideais de ação. Discute sobre os benefícios que os
hábitos ideais de agir possa trazer (2) para ela.
• Compare os benefícios dos hábitos de ação atuais (1)
e os de ideal (2). A pessoa escolhe entre os hábitos
atuais de ação ou a ação ideal.
• Se decisão é de mudar, treinar hábitos de ação ideal.
DESAFIOS DE COOPERAÇÃO 2(2)DESAFIOS DE COOPERAÇÃO 2(2)
• Como lidar com pessoas ativas, mas autoritárias?
• Conduta “eu sou o melhor” – auto-suficiência.
• Passividade, preguiça, oposição, medo de sucesso
• Decisões do coletivo são ignoradas por uma parte
• Alguém inventa doenças para fazer o que quiser
• Falta de valorização humana, falta de motivação,
sentimentos de descontentamento e desconfiança
• Se comenta: “Todos se sentem donos nos direitos mas
não nos deveres.” e “Os associados assimilam os vícios
de dono e os vícios de empregado.”
• Cansaço, stress, esgotamento, ausência na família,
depressão, dependências de álcool e drogas....
COMO LIDAR: Líder ativo mas autoritário 1(2)COMO LIDAR: Líder ativo mas autoritário 1(2)
• 1º PASSO PARA O COLETIVO SE PREPARAR
• Como lidamos costumeiramente?
• Está dando resultado?
• Que sentimos nessa situação?
• Como lidamos com o nosso modo de sentir?
• 2º PASSO PARA OUVIR
• Deixar a pessoa se desabafar ouvinodo-a
atentamente.
• A essência do problema está na razão ou no
sentimento?
• Que esta pessoa está sentindo?
• Quais são vantagens deste comportamento?
COMO LIDAR: Líder ativo mas autoritário 2(2)COMO LIDAR: Líder ativo mas autoritário 2(2)
• 3º PASSO ESCOLHA DAS FERRAMENTAS
• Conceito socialista sobre ser humano
• Ferramentas de valorização humana
- Conhece a ti mesmo – espelho interno
• Respeito pelo sentir
• Ouvir para valorizar
• Seguimento das realizações
• Dialogo de valorização
• Ferramentas de valorização social
- Comprometimento pela valorização
- Democracia participativa direta
- Fortalecimento da maioria
• - Conscientização coletiva pela valorização
3 FERRAMENTAS DE VALORIZAÇÃO SOCIAL
- Comprometimento pela valorização
- Democracia participativa direta
- Fortalecimento da maioria
- Valorização e conscientização coletiva
COMPROMETIMENTO PELA VALORIZAÇÃOCOMPROMETIMENTO PELA VALORIZAÇÃO
COMPROMETIMENTO (“vestir a camisa”) se baseia no:
1 Seu sonho de vida e seu trabalho/atividade?
• Qual é o significado seu trabalho/atividade em
relação ao seu sonho de vida?
• Com que sentimento você vai à sua atividade?
• Você aprende coisas novas?
2 Seu sentimento de pertença ao coletivo?
Comprometimento no nível de sentimento requer
valorização incondicional – igualdade e
solidariedade?
Aumento continuo de sua participação direta nas
decisões e no planejamento das atividades?
LIDERANÇA SOLIDÁRIALIDERANÇA SOLIDÁRIA
• Comunicar, coordenar, ajudar, entusiasmar, servir
como exemplo e servir os coordenados
• Organizar e fomentar igualdade e
responsabilidade aplicando democracia
participativa, direta
• Evitar responder perguntas do coordenado ao
invés reagir perguntando, que você pensa sobre
isto, qual seria sua sugestão
• Promover auto-gestão e tornar a sua função
praticamente desnecessária
• = Valorização humana e social
COMO FAZER REUNIÃO ONDE TODOS SE EXPRESSAM
SOBRE SUAS OPINIÕES
COMO FAZER REUNIÃO ONDE TODOS SE EXPRESSAM
SOBRE SUAS OPINIÕES
• Todos nós temos medo. O medo "proibido” ganha
poder oculto.
• Ao sentir medo a pessoa não se expressa.
• Assim ela se sente rejeitada e injustiçada por outros.
• Ela não confia na liderança/coletivo. Ela começa
sentir a liderança/coletivo como seu inimigo.
• Portanto a liderança/coletivo não pode confiar nela.
• Para mudar isto, liderança/coletivo deveria ter
interesse e respeitar o medo dela e valorizá-la.
• (O mesmo ocorre na relação entre pais e filhos.)
COMO LIDAR COM PROBLEMAS EM COLETIVO
- fortalecimento da maioria
COMO LIDAR COM PROBLEMAS EM COLETIVO
- fortalecimento da maioria
TODO SER HUMANO PROCURA NA SUA AÇÃO ALGO DE BOM
DO SEU PONTO DE VISTA
• Coletivo escolhe um problema e transforma-o a um desafio.
• Discute e descobre os benefícios/prazer que o hábito de ação
atual do coletivo está fornecendo (1)
• Discute mudança desejada, qual seria o hábito ideal de ação?
• Conscientizá-lo sobre os benefícios/prazer que o hábito ideal
de agir possa trazer (2)
• Compare os benefícios do hábito de ação atual (1) e os de
ideal (2)
• Escolhe entre manter a ação atual (1) ou mudar (2)
• Se decisão é de mudar, treinar hábitos de ação ideal (2)
COMO LIDAR COM INFRAÇÃOCOMO LIDAR COM INFRAÇÃO
• Infrator repare o possível dano causado.
• Conscientizá-lo sobre o modo de sentir na vida.
• Ouvir para valorizar, Cobrança motivadora, Dialogo
de reforço, Dialogo de desenvolvimento
• Treinamento em boas ações, por exemplo:
• Ajudar um outro companheiro
• Ser conselheiro no trabalho com outro(s)
• Preparar uma apresentação sobre um tema
• Organizar um evento coletivo
• Fazer um trabalho social na comunidade.
• Fortalecimento de maioria.
• Se necessário, aplicar as leis e regras com respeito.
VALORIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVA 1 (2)VALORIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVA 1 (2)
• Relembrar coletivamente sobre pensamentos
básicos do Conceito socialista sobre o ser humano.
• Fazer dinâmica do Respeito pelo sentir para
aprender respeitar a importância dos sentimentos
e a nossa liberdade de sentir.
• Conscientização das riquezas humanas em cada um
dos participantes
• Desenvolver compreensão dos empecilhos
• Conforme necessidade fazer Seguimento das
realizações em coletivo
VALORIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVA 2(2)VALORIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVA 2(2)
• Autocritica, cada um:
– escreve sobre sua compreensão e comprometi-
mento com objetivos e princípios do coletivo.
– reflete e escreve sobre suas dificuldades.
• O vizinho lê a autocritica.
• O coletivo faz perguntas esclarecedoras.
• O coletivo faz perguntas como a pessoa em
questão está pensando lidar com suas dificuldades.
• O coletivo dá suas próprias ideias e sugestões.
• Assim com todos
• Fechamento com avaliação valorizadora
UMA REFLEXÃO SOBRE PODER
- exigências, cobrança, controle
PODER PARA O BEM OU PARA O MAL?PODER PARA O BEM OU PARA O MAL?
Querer usar todos os seus meios para fazer bem
para outro é um ato de amor.
Almejar poder é um sintoma de desequilíbrio.
Há dois níveis de poder:
- O primeiro; força bruta, dinheiro, poder da classe
opressora…
- O secundo; poder psicológico que é a essência do
poder = poder sobre o sentir
SUA REAÇÃO PERANTE EXIGÊNCIA?SUA REAÇÃO PERANTE EXIGÊNCIA?
• Você sente exigências com alegria ou medo/raiva?
• Exigências causam oposição, revolta.
• Se você tiver muitos ”tem que”, você se opõe a si
mesmo – conflito interno.
• Desejos, expectativas, conselhos se tornam exigências.
• Pai/mãe exigente = filha/o exigente?
• Exigência limita liberdade = responsabilidade = amor =
consciência = ser humano.
Sempre vamos ter este conflito a ser lidado: disciplina ou
consciência? Qual é a sua tendência?
Não é possível forçar conscientização, ela funciona só na
liberdade = responsabilidade.
PODER PSICOLÓGICO SOBRE O POVOPODER PSICOLÓGICO SOBRE O POVO
- Todo sistema de poder fomenta competição pelo
poder. O principio romano: “dividir e governar”
- Na competição o ser humano se torna inimigo para
com o outro, isto impede a verdadeira cooperação.
- Quanto mais rígido o sistema de poder (família,
escola, sociedade) é, mais proibido é “errar”, fazer
algo que não agrada o poder – medo no povo.
- Como nós não temos poder nas decisões
importantes, nem sobre nosso trabalho, vivemos na
insegurança, inferioridade, medo... e os sentimentos
são vistos como fraqueza, e assim são reprimidos – o
povo reprimido não sente liberdade.
- Poder corrompe + situação faz ladrão = armadilha
• Todo coletivo pode ser dividido em dois subgrupos:
– os mais passivos, mais reprimidos
– os mais ativos, menos reprimidos
• Os ativos tomam iniciativa para “o barco não afundar”.
Eles coordenam atividades e acabam tendo o poder.
• Os passivos fazem trabalho braçal, monótono, duro...
• Os ativos acham que estão carregando os passivos nas
costas, ficam descontentes, irritados e desmotivados.
• Os passivos se sentem desvalorizados, rejeitados,
explorados, injustiçados, portanto se sentem
desmotivados e agem com má vontade, oposição.
• O trabalho dos ativos é mais rico e interessante que dos
passivos. Os passivos têm o trabalho mais restrito.
• Os ativos dependem dos passivos e vice-versa.
OPRIMIDO E OPRESSOR: sobre antagonismo entre
o filho/educando/coordenado e o
pai/professor/coordenador
OPRIMIDO E OPRESSOR: sobre antagonismo entre
o filho/educando/coordenado e o
pai/professor/coordenador
SENTIMENTOS DO OPRIMIDO se sente frustrado,
injustiçado, indignado, revoltado, desmotivado –
desvalorizado
SENTIMENTOS DO OPRESSOR se sente frustrado,
injustiçado, indignado, revoltado, desmotivado –
desvalorizado
Opressor e oprimido sentem de mesmo modo, são
espelhos internos entre eles em modo deles de
sentir. Provavelmente não gostam desta percepção.
Que fazer para mudar este bloqueio – armadilha?
Paulo Freire: Oprimido se torna opressor.
UMA REFLEXÃO SOBRE O PODEROSO 1(2)UMA REFLEXÃO SOBRE O PODEROSO 1(2)
• Poder dá uma falsa sensação de existência – a
necessidade disto vem da carência de amor
provavelmente já na infância, além de ser alimentada
pela espirito de competição.
• Poderoso tenta a esconder a sua insegurança atrás da
mascara de ser superior dos outros (autossuficiência
e arrogância).
• O poder é como uma droga, dá sensação de
existência e prazer e leva a um circulo vicioso.
• O poderoso é bajulado por bajuladores, que formam
um escudo contra a realidade – solidão, paranoia.
• Todas as relações dele se tornam um comercio.
UMA REFLEXÃO SOBRE A DOENÇA DO PODEROSO 2(2)UMA REFLEXÃO SOBRE A DOENÇA DO PODEROSO 2(2)
• Ele se torna escravo do poder, dos seus bens
materiais e símbolos de poder.
• Ganhando poder se alimenta a mania de grandeza
em circulo vicioso – a loucura aumenta e com isto a
tentação de recorrer a corrupção e ditadura.
• Ditado popular: a situação faz ladrão. O poderoso
tem muitas situações – perigo ambulante.
• Lorde John Acton, historiador inglês do século XIX: “O
poder tende a corromper; o poder absoluto
corrompe de maneira absoluta.
• No hospital psiquiátrico os doentes se acham
Napoleão, Cristo, Deus etc.
FERRAMENTAS PARA LIDAR COM O PODERFERRAMENTAS PARA LIDAR COM O PODER
• Compreensão sobre a psicologia de poder
• “Poder corrompe” – como prevenir
• Ferramentas para lidar com uma pessoas ativa e
produtiva mas com conduta autoritária: Ouvir
para valorizar, Dialogo de valorização, Como lidar
com o estresse
• Democracia participativa direta
• Fortalecimento da maioria
SENTIR, PENSAR E AGIR = CONSCIENTIZAR
REPRESSÃO DOS SENTIMENTOS – TRAUMA
COMO LIDAR COM SENTIMENTOS NEGATIVOS
SENTIR, PENSAR E AGIR = CONSCIENTIZAR
REPRESSÃO DOS SENTIMENTOS – TRAUMA
COMO LIDAR COM SENTIMENTOS NEGATIVOS
CONSCIENTIZAR – SENTIRCONSCIENTIZAR – SENTIR
Conscientizar é captar, perceber, usar seus sentidos,
estar ligado, estar em contato, aceitar consciência
sobre algo. O sentir é sempre ligado com o
conscientizar.
O modo de sentir revela o modo que a pessoa lida
com a consciência. O sentimento é como o canal
de aceitação da consciência.
Quando não se trata de perigo real, medo e raiva são
sintomas de censurar a consciência.
• Na competição não é possível sentir pena ou
solidariedade por outro.
• No serviço de saúde: eliminar os sintomas de
angustia, medo, pânico, depressão e raiva com
medicamentos.
• Ciência positivista não considera o sentir.
• No trabalho: 1) submissão do empregado ao
empregador, 2) conduta profissional implica não ter
emoções, somente o racional.
• Nas escolas: 1) submissão do educando ao
educador, 2) não deve haver sentimentos de
indiferença, descontentamento, irritação, raiva,
paixões…
• Na competição não é possível sentir pena ou
solidariedade por outro.
• No serviço de saúde: eliminar os sintomas de
angustia, medo, pânico, depressão e raiva com
medicamentos.
• Ciência positivista não considera o sentir.
• No trabalho: 1) submissão do empregado ao
empregador, 2) conduta profissional implica não ter
emoções, somente o racional.
• Nas escolas: 1) submissão do educando ao
educador, 2) não deve haver sentimentos de
indiferença, descontentamento, irritação, raiva,
paixões…
• Nas famílias: não chore/não fique com medo/pare
com essa birra/porque tanta raiva. Deboche
quando o jovem se sente apaixonado.
• Aprendemos estudar/trabalhar para ganhar boas
notas, bom salário, prêmios (exigências). Não
estamos ligados com o sentir na ação (trabalho,
estudo, conversa...), estamos concentrados nos
resultados, fora da realidade do momento.
Perdemos o sentimento de alegria e realização em
estudar e trabalhar, tornamos nós executores de
exigências.
• O poder é sempre contra o povo ter ética e sentir
amor e coragem.
• Nas famílias: não chore/não fique com medo/pare
com essa birra/porque tanta raiva. Deboche
quando o jovem se sente apaixonado.
• Aprendemos estudar/trabalhar para ganhar boas
notas, bom salário, prêmios (exigências). Não
estamos ligados com o sentir na ação (trabalho,
estudo, conversa...), estamos concentrados nos
resultados, fora da realidade do momento.
Perdemos o sentimento de alegria e realização em
estudar e trabalhar, tornamos nós executores de
exigências.
• O poder é sempre contra o povo ter ética e sentir
amor e coragem.
COMO LIDAR COM EMOÇÕES NEGATIVASCOMO LIDAR COM EMOÇÕES NEGATIVAS
• Raiva e medo não são proibidos. Qualquer censura ao
sentimento causa uma reação de oposição.
• Energias negativas contagiam facilmente. Pare
primeiro sentir a sua reação, possível medo ou raiva
em você. Respire e observe seu sentir, não culpe o
outro por seu modo de sentir para não cair na
armadilha de dar poder para ele (vitimização).
• Em vez de controlar sentimento, procure ter contato.
• Fale com respeito sobre o sentir do outro para ele
assim talvez se respeitar. (Evite porquês, o foco no
sentir dele é a essência.)
• Evite argumentação, não entre em defesa.
COMO NÃO FICAR OFENDIDO?COMO NÃO FICAR OFENDIDO?
• Lembre que você já aprendeu erroneamente que
não deveria ficar ofendido. Justo por isso, você
fica facilmente ofendido. Não tente alterar isso
mas conscientiza-se sobre isto.
• Quem é responsável pelo seu modo de sentir?
Você! - O outro não tem poder de controle sobre
seus sentimentos.
• Lembre: Quem ataca o outro ataca primeiramente
a si mesmo na sua maneira de sentir e pensar,
atingindo inclusive a sua atividade fisiológica
(sentimento negativo significa distorção, stress).
COMO NÃO FICAR OFENDIDO – continuação
• Se você ainda continua se sentindo ofendido,
significa que você tem habito de se criticar e
desvalorizar com a sua maneira de sentir e
pensar.
• O outro desperta a consciência da sua auto-
repressão. Você reage tentando reprimir esta
consciência, negando assim a si mesmo. Será que
você quer fazer isto conscientemente?
• Este principio se aplica com todos os outros
sentimentos como medo, angustia, raiva,
tristeza, tensão, vergonha, inferioridade,
impotência, amargura... Todo sentimento que
você tenta controlar, negar ou esconder de si
REPRESSÃO DO SENTIR
SUFOCA A NOSSA FORÇA DE LUTA
REPRESSÃO DO SENTIR
SUFOCA A NOSSA FORÇA DE LUTA
• A classe trabalhadora é desprezada e reprimida pela
sociedade.
• Esta repressão causa sentimentos de indignação e
revolta – “combustível” para luta.
• Mas ela causa também sentimentos de inferioridade,
medo, raiva e impotência.
• Mas sentir assim é como sinal de fraqueza, o que
tentamos esconder. Este conflito de não poder sentir
o seu sentir sufoca a força de luta. Isto é a armadilha
do poder.
• Paulo Freire: Oprimido se torna opressor.
CENSURA CAUSA TRAUMACENSURA CAUSA TRAUMA
• A pessoa tem uma experiência ruim. Ela não quer
lembrar isto, ela tenta negar a consciência disto,
negando a si mesma (ser humano é a sua consciência).
• Ela sente que não existe – ela se sente injustiçada e
reage com defesa/ataque.
• Ela procura ter reforço da sua existência através da
reação dos outros:
– Aceitação/admiração: sendo boazinha, perfeita,
bem sucedida, poderosa…
– Atenção continua: no centro de atenções (melhor de
todos, palhaço, negativista, perturbador...)
– Culpa/pena: com sua depressão, atitude de vítima
– Medo/raiva/ódio/nojo: com agir agressivo, vestir
sujo, linguajar vulgar...
EXEMPLOS DE EXPERIENCIAS TRAUMATICASEXEMPLOS DE EXPERIENCIAS TRAUMATICAS
• Se tornar objeto de agressão, violência.
• Se tornar objeto de opressão e/ou rejeição,
indiferença.
• Ter pais superprotetores – repressão pelo
controle de imagináveis perigos – poder. Isto
reprime o ser dele.
• Ter pais idealizadores, receber muitos elogios -
poder. Isto aumenta expectativas, exigências e
reprime o ser dele.
• Ferramentas: Respeito pelo sentir, Ouvir para
valorizar, Reforço da consciência das riquezas
humanas (=Dialogo de valorização)
COMO LIDAR COM ESTRESSE PROPRÍO
E DO COLETIVO
- saúde social, psicológica e física
COMO LIDAR COM ESTRESSE PROPRÍO
E DO COLETIVO
- saúde social, psicológica e física
• Compreende a realidade.
• Modifica o que puder.
• Ajusta a qualidade do trabalho.
• Planeja ao longo prazo.
• Pensa no contexto geral.
NÃO SE ESTRESSA ATOA.
• Compreende a realidade.
• Modifica o que puder.
• Ajusta a qualidade do trabalho.
• Planeja ao longo prazo.
• Pensa no contexto geral.
NÃO SE ESTRESSA ATOA.
• Não aceita, fica na critica.
• Acusa, reclama, remoe.
• Tem atitude de vítima.
• Luta contra a consciência disso.
• Age com egocentrismo.
SE ESTRESSA ATOA.
• Não aceita, fica na critica.
• Acusa, reclama, remoe.
• Tem atitude de vítima.
• Luta contra a consciência disso.
• Age com egocentrismo.
SE ESTRESSA ATOA.
STRESS SÁO OU DOENTIO?STRESS SÁO OU DOENTIO?
• Toda situação requer um certo nível de
stress, o stress ideal.
• Stress doentio surge quando queremos mais
do que é sábio. Avaliamos conforme nosso
modo de sentir necessidades e recursos de
modo exagerado ou subestimado.
• Querer é como acelerador do stress. QUERER
É SE STRESSAR.
COMO LIDAR COM STRESS 1(2)COMO LIDAR COM STRESS 1(2)
• Sintomas de stress são como alarmes. O sistema de
alarme está funcionando – que bom!
• Pare! Planeje ter tempo. Sinta conscientemente seus
sintomas físicos e psíquicos.
• Quais sintomas você sente no seu corpo e no seu modo
de sentir?
• Respeite seu corpo, ele é a sua ferramenta.
• Converse sobre seu problema, peça ajuda – isto é amor.
• Exigências de resolver problemas complexos, fazem os
problemas se tornarem crónicos.
• Conscientize-se sobre suas condutas de stress
(empecilhos, vide tabela a seguir).
RIQUEZAS HUMANAS E EMPECILHOS
RIQUEZAS HUMANAS – talentos
e capacidades
Percepção, intuição
Lembrar o passado
Amor, responsabilidade,
liberdade, concentração
Alegria, criatividade, curiosidade
Indignação, coragem
Bom senso
Senso ético, honestidade
Senso de beleza
Autodisciplina
Habilidade de aprendizagem
Talentos especiais
Habilidade físicas
SAÚDE/EQUILÍBRIO
EMPECILHOS causados pelos
sistemas de poder
Egoísmo, ganancia, frieza
Alienação, censura da
consciência da realidade
Exigências ilimitadas: mania de
grandeza, perfeccionismo
Inversão: tornar amor como
fraqueza e frieza como força
Repressão: provocar em nós
sentimentos de insegurança,
medo, inferioridade, raiva,
impotência, e induzir nós a
reprimir nossos sentimentos:
auto-repressão
DOENÇA/DESEQUILÍBRIO
COMO LIDAR COM ESTRESSE 2(2)COMO LIDAR COM ESTRESSE 2(2)
• Aceite seus empecilhos, não tente elimina-los, mas
mantenha-os na sua memória ativada, e treine novos
hábitos de ação.
• Crie uma visão sobre a situação ideal (utopia), tenha
seu foco nela. Evite ter um papel de bombeiro. E
mantenha os pés no chão (humildade).
• Prepare um plano de ação prático. Adapte-se naquilo
que não pode ser mudado. Para formalizar a sua
situação, prepare um relatório sobre as suas
dificuldades para seus superiores.
• O trabalho deve ser uma fonte de alegria.
CAMINHANDO AO RUMO DA UTOPIA...CAMINHANDO AO RUMO DA UTOPIA...
• Vamos tentar traçar a direção, o rumo aonde está
o nosso foco. O foco nosso é uma sociedade de
igualdade e solidariedade entre todos nós. Isto é a
nossa utopia.
• Nunca se chega à utopia. Ela foge de nos de
medida que nós avançamos sendo que a nossa
percepção da utopia fica cada vez mais avançada.
• Qualquer exigência de soluçõ ou resultados leva
nós aos modos normais de lidar com os desafios.
Isto é sempre um desvio do caminho, um
bloqueio.
• www.conscientia.sewww.conscientia.se
• info@conscientia.seinfo@conscientia.se
• www.conscientia.sewww.conscientia.se
• info@conscientia.seinfo@conscientia.se
Em parceria:
MST/Grupo de Estudo de RHC
Instituto CONSCIENTIA
Fundação Mundukide
UFFS/Neecop
UFSC/LECERA
mst.org.br, conscientia.se
info@conscientia.se
Brasil, Suécia, Finlândia
Em parceria:
MST/Grupo de Estudo de RHC
Instituto CONSCIENTIA
Fundação Mundukide
UFFS/Neecop
UFSC/LECERA
mst.org.br, conscientia.se
info@conscientia.se
Brasil, Suécia, Finlândia

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Relações humanas e cooperação - nova apresentação

Escolhas emocionais para uma vida feliz!
Escolhas emocionais para uma vida feliz!Escolhas emocionais para uma vida feliz!
Escolhas emocionais para uma vida feliz!
Leonardo Pereira
 
Alfred Adler
Alfred AdlerAlfred Adler
Alfred Adler
Luis C
 
Auto estima
Auto estimaAuto estima
Auto estima
NaNe77
 
Aula Perfeição Moral
Aula  Perfeição MoralAula  Perfeição Moral
Aula Perfeição Moral
Ceile Bernardo
 
Psicologia: Relacionamento Interpessoal.pptx
Psicologia: Relacionamento Interpessoal.pptxPsicologia: Relacionamento Interpessoal.pptx
Psicologia: Relacionamento Interpessoal.pptx
SuelenBrito13
 
Práticas restaurativas no ambiente.pptx2
Práticas restaurativas no ambiente.pptx2Práticas restaurativas no ambiente.pptx2
Práticas restaurativas no ambiente.pptx2
Beth2819
 
1 resumo prático - auto-conhecimento 2fls
1   resumo prático - auto-conhecimento 2fls1   resumo prático - auto-conhecimento 2fls
1 resumo prático - auto-conhecimento 2fls
Cleiton Conde
 
TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015
TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015
TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015
Simone Guimas
 
Auto estima
Auto estimaAuto estima
Auto estima
Paulo Sérgio
 
Necessidades do homem
Necessidades do homemNecessidades do homem
Necessidades do homem
Débora Morais
 
Instituto Espírita de Educação - Auto-estima - Posso ou não posso pensar em mim
Instituto Espírita de Educação -  Auto-estima - Posso ou não posso pensar em mimInstituto Espírita de Educação -  Auto-estima - Posso ou não posso pensar em mim
Instituto Espírita de Educação - Auto-estima - Posso ou não posso pensar em mim
Instituto Espírita de Educação
 
sadementaledesenvolvimentodapersonalidade-140813214028-phpapp01.pdf
sadementaledesenvolvimentodapersonalidade-140813214028-phpapp01.pdfsadementaledesenvolvimentodapersonalidade-140813214028-phpapp01.pdf
sadementaledesenvolvimentodapersonalidade-140813214028-phpapp01.pdf
Karlaejobson
 
Saúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidade
Saúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidadeSaúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidade
Saúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidade
Aroldo Gavioli
 
Reunião teoria de aconselhamento
Reunião teoria de aconselhamentoReunião teoria de aconselhamento
Reunião teoria de aconselhamento
reginagerbelli
 
Aula 3 - Ética, moral e Direito
Aula 3 - Ética, moral e DireitoAula 3 - Ética, moral e Direito
Aula 3 - Ética, moral e Direito
Fábio Nogueira, PhD
 
Motivacao lideranca empreendedorismo[1]
Motivacao lideranca empreendedorismo[1]Motivacao lideranca empreendedorismo[1]
Motivacao lideranca empreendedorismo[1]
Roberto Possarle
 
AULA ÉTICA NO TRABALHO
AULA ÉTICA NO TRABALHO AULA ÉTICA NO TRABALHO
AULA ÉTICA NO TRABALHO
Mariana Abas
 
aula 8 identidade.pptx
aula 8 identidade.pptxaula 8 identidade.pptx
aula 8 identidade.pptx
LeijaCristina
 
PPT - 200822MULHER AGUIA2.0.pptx
PPT - 200822MULHER AGUIA2.0.pptxPPT - 200822MULHER AGUIA2.0.pptx
PPT - 200822MULHER AGUIA2.0.pptx
MatildePaulo1
 
RELAÇÕES INTERPESSOAIS.pdf
RELAÇÕES INTERPESSOAIS.pdfRELAÇÕES INTERPESSOAIS.pdf
RELAÇÕES INTERPESSOAIS.pdf
KellyCristianyRodrig
 

Semelhante a Relações humanas e cooperação - nova apresentação (20)

Escolhas emocionais para uma vida feliz!
Escolhas emocionais para uma vida feliz!Escolhas emocionais para uma vida feliz!
Escolhas emocionais para uma vida feliz!
 
Alfred Adler
Alfred AdlerAlfred Adler
Alfred Adler
 
Auto estima
Auto estimaAuto estima
Auto estima
 
Aula Perfeição Moral
Aula  Perfeição MoralAula  Perfeição Moral
Aula Perfeição Moral
 
Psicologia: Relacionamento Interpessoal.pptx
Psicologia: Relacionamento Interpessoal.pptxPsicologia: Relacionamento Interpessoal.pptx
Psicologia: Relacionamento Interpessoal.pptx
 
Práticas restaurativas no ambiente.pptx2
Práticas restaurativas no ambiente.pptx2Práticas restaurativas no ambiente.pptx2
Práticas restaurativas no ambiente.pptx2
 
1 resumo prático - auto-conhecimento 2fls
1   resumo prático - auto-conhecimento 2fls1   resumo prático - auto-conhecimento 2fls
1 resumo prático - auto-conhecimento 2fls
 
TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015
TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015
TRABALHO FINAL - CURSO DE MEDIAÇÃO FAMILIAR - IMAP - 2015
 
Auto estima
Auto estimaAuto estima
Auto estima
 
Necessidades do homem
Necessidades do homemNecessidades do homem
Necessidades do homem
 
Instituto Espírita de Educação - Auto-estima - Posso ou não posso pensar em mim
Instituto Espírita de Educação -  Auto-estima - Posso ou não posso pensar em mimInstituto Espírita de Educação -  Auto-estima - Posso ou não posso pensar em mim
Instituto Espírita de Educação - Auto-estima - Posso ou não posso pensar em mim
 
sadementaledesenvolvimentodapersonalidade-140813214028-phpapp01.pdf
sadementaledesenvolvimentodapersonalidade-140813214028-phpapp01.pdfsadementaledesenvolvimentodapersonalidade-140813214028-phpapp01.pdf
sadementaledesenvolvimentodapersonalidade-140813214028-phpapp01.pdf
 
Saúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidade
Saúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidadeSaúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidade
Saúde mental, desenvolvimento e transtornos da personalidade
 
Reunião teoria de aconselhamento
Reunião teoria de aconselhamentoReunião teoria de aconselhamento
Reunião teoria de aconselhamento
 
Aula 3 - Ética, moral e Direito
Aula 3 - Ética, moral e DireitoAula 3 - Ética, moral e Direito
Aula 3 - Ética, moral e Direito
 
Motivacao lideranca empreendedorismo[1]
Motivacao lideranca empreendedorismo[1]Motivacao lideranca empreendedorismo[1]
Motivacao lideranca empreendedorismo[1]
 
AULA ÉTICA NO TRABALHO
AULA ÉTICA NO TRABALHO AULA ÉTICA NO TRABALHO
AULA ÉTICA NO TRABALHO
 
aula 8 identidade.pptx
aula 8 identidade.pptxaula 8 identidade.pptx
aula 8 identidade.pptx
 
PPT - 200822MULHER AGUIA2.0.pptx
PPT - 200822MULHER AGUIA2.0.pptxPPT - 200822MULHER AGUIA2.0.pptx
PPT - 200822MULHER AGUIA2.0.pptx
 
RELAÇÕES INTERPESSOAIS.pdf
RELAÇÕES INTERPESSOAIS.pdfRELAÇÕES INTERPESSOAIS.pdf
RELAÇÕES INTERPESSOAIS.pdf
 

Mais de Pertti Simula

Arbetro i klassen
Arbetro i klassenArbetro i klassen
Arbetro i klassen
Pertti Simula
 
Miten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitys
Miten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitysMiten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitys
Miten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitys
Pertti Simula
 
Työrauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitys
Työrauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitysTyörauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitys
Työrauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitys
Pertti Simula
 
Työrauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitys
Työrauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitysTyörauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitys
Työrauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitys
Pertti Simula
 
Arbetro i klassen
Arbetro i klassenArbetro i klassen
Arbetro i klassen
Pertti Simula
 
Hur bemöta ilska och elakhet
Hur bemöta ilska och elakhetHur bemöta ilska och elakhet
Hur bemöta ilska och elakhet
Pertti Simula
 
Miten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitys
Miten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitysMiten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitys
Miten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitys
Pertti Simula
 
How to deal with stress
How to deal with stressHow to deal with stress
How to deal with stress
Pertti Simula
 
CONSCIENTIA-­‐MENETELMÄ -­‐ VIITEKEHYS
CONSCIENTIA-­‐MENETELMÄ -­‐ VIITEKEHYSCONSCIENTIA-­‐MENETELMÄ -­‐ VIITEKEHYS
CONSCIENTIA-­‐MENETELMÄ -­‐ VIITEKEHYSPertti Simula
 
CONSCIENTIAMETODENS MÄNNISKOSYN
CONSCIENTIAMETODENS MÄNNISKOSYNCONSCIENTIAMETODENS MÄNNISKOSYN
CONSCIENTIAMETODENS MÄNNISKOSYNPertti Simula
 
Handbok i CONSCIENTIA METODEN
Handbok i CONSCIENTIA METODENHandbok i CONSCIENTIA METODEN
Handbok i CONSCIENTIA METODENPertti Simula
 
CONSCIENTIAMETODEN
CONSCIENTIAMETODENCONSCIENTIAMETODEN
CONSCIENTIAMETODEN
Pertti Simula
 
CONSCIENTIAMETODEN
CONSCIENTIAMETODEN CONSCIENTIAMETODEN
CONSCIENTIAMETODEN
Pertti Simula
 

Mais de Pertti Simula (15)

Arbetro i klassen
Arbetro i klassenArbetro i klassen
Arbetro i klassen
 
Miten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitys
Miten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitysMiten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitys
Miten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitys
 
Työrauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitys
Työrauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitysTyörauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitys
Työrauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitys
 
Työrauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitys
Työrauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitysTyörauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitys
Työrauha luokassa -koulutuksen powerpoint-esitys
 
Arbetro i klassen
Arbetro i klassenArbetro i klassen
Arbetro i klassen
 
Hur bemöta ilska och elakhet
Hur bemöta ilska och elakhetHur bemöta ilska och elakhet
Hur bemöta ilska och elakhet
 
Miten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitys
Miten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitysMiten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitys
Miten käsitellä vihaa ja ilkeyttä -koulutuksen powerpoint-esitys
 
How to deal with stress
How to deal with stressHow to deal with stress
How to deal with stress
 
Kasikirja kannet
Kasikirja kannetKasikirja kannet
Kasikirja kannet
 
CONSCIENTIA-­‐MENETELMÄ -­‐ VIITEKEHYS
CONSCIENTIA-­‐MENETELMÄ -­‐ VIITEKEHYSCONSCIENTIA-­‐MENETELMÄ -­‐ VIITEKEHYS
CONSCIENTIA-­‐MENETELMÄ -­‐ VIITEKEHYS
 
CONSCIENTIAMETODENS MÄNNISKOSYN
CONSCIENTIAMETODENS MÄNNISKOSYNCONSCIENTIAMETODENS MÄNNISKOSYN
CONSCIENTIAMETODENS MÄNNISKOSYN
 
Handbok i CONSCIENTIA METODEN
Handbok i CONSCIENTIA METODENHandbok i CONSCIENTIA METODEN
Handbok i CONSCIENTIA METODEN
 
CONSCIENTIAMETODEN
CONSCIENTIAMETODENCONSCIENTIAMETODEN
CONSCIENTIAMETODEN
 
Conscientiametoden
ConscientiametodenConscientiametoden
Conscientiametoden
 
CONSCIENTIAMETODEN
CONSCIENTIAMETODEN CONSCIENTIAMETODEN
CONSCIENTIAMETODEN
 

Último

D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
PatriciaZanoli
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
JoeteCarvalho
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
soaresdesouzaamanda8
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AntonioVieira539017
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
CarinaSantos916505
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 

Último (20)

D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
 
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptxReino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
Reino-Vegetal plantas e demais conceitos .pptx
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 

Relações humanas e cooperação - nova apresentação

  • 1. MST – reforma agrária popular: TRANSFORMAÇÃO DAS RELAÇÕES HUMANAS E COOPERAÇÃO – valorização humana e social conscientia.se, mst.org.br, mundukide.org, facebook.com/conscientiaBR/ MST – reforma agrária popular: TRANSFORMAÇÃO DAS RELAÇÕES HUMANAS E COOPERAÇÃO – valorização humana e social conscientia.se, mst.org.br, mundukide.org, facebook.com/conscientiaBR/
  • 2. OBJETIVOS DO MST: Reforma agrária popular para justiça social e soberania do povo 1.5 milhões de assentados, 120 mil famílias acampadas Uma sociedade na base de igualdade, solidariedade e ecologia – socialismo de autogestão • Eliminar pobreza, garantir trabalho para todos • Garantir alimentação saudável, agroecologia • Defender povos indígenas, quilombolas... • Direitos humanos: igualdade de gênero, raça, LGBT... • Democratização profunda e ampla da vida econômica, política e social = VALORIZAÇÃO HUMANA, SOCIAL E ECOLÓGICA Uma sociedade na base de igualdade, solidariedade e ecologia – socialismo de autogestão • Eliminar pobreza, garantir trabalho para todos • Garantir alimentação saudável, agroecologia • Defender povos indígenas, quilombolas... • Direitos humanos: igualdade de gênero, raça, LGBT... • Democratização profunda e ampla da vida econômica, política e social = VALORIZAÇÃO HUMANA, SOCIAL E ECOLÓGICA
  • 3. ALGUNS PARCEIROS DO MST NA LUTA PELA REFORMA AGRÁRIA POPULAR UFSC/ LECERA
  • 4. TEMAS DA FORMAÇÃOTEMAS DA FORMAÇÃO • Desafios de cooperação • Mudança da paradigma em como lidar com desafios • Pano de fundo: Conceito solidário do ser humano • Ferramentas de valorização humana • Ferramentas de valorização social • Aplicação do método nos desafios • Stress próprio e do coletivo
  • 5. DESAFIOS DE COOPERAÇÃO 1(2)DESAFIOS DE COOPERAÇÃO 1(2) Numa assembleia poucas pessoas participam – medo Crítica, cobrança causa reação de medo, raiva, revolta Como fazer companheiras/os cumprir suas funções? Passividade, preguiça, oposição, medo de sucesso Lutas pelo poder, setorização – falta de união Fofocas, intrigas, personalismo, egoísmo Acomodação em rotinas Deboches, ofensas, brigas e agressões Pessoas mais ativas acumulam o poder A liderança tem tendência de se perpetuar no poder Coordenadores não são respeitados
  • 6. DESAFIOS DE COOPERAÇÃO 2(2)DESAFIOS DE COOPERAÇÃO 2(2) • Como lidar com pessoas ativas, mas autoritárias? • Conduta “eu sou o melhor” – auto-suficiência • Decisões do coletivo são ignoradas por uma parte • Alguém inventa doenças para fazer o que quiser • Falta de valorização humana, falta de motivação, sentimentos de descontentamento e desconfiança • Se comenta: “Todos se sentem donos nos direitos mas não nos deveres.” e “Os associados assimilam os vícios de dono e os vícios de empregado.” • Cansaço, stress, esgotamento, ausência na família, depressão, dependências de álcool e drogas.... • “Nós reproduzimos as praticas capitalistas de relações.”
  • 7. Andreas Drosdek: Sócrates – O poder do não saber Editora Vozes
  • 8. PRINCIPIOS DE EDUCAÇÃO, MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA CAPITAISMO – CONSEQUENCIAS SOCIALISMO – CONSEQUENCIAS Competição, classificação: elogios, crítica, punição – submissão Desfazer competição e classificação – conscientização Coletivo espera que coordenador/ professor resolva – passividade Coletivo sente liberdade de ação e responsabilidade coletiva Mandar e cobrar: ”Não faça assim, faça assim...” – submissão, oposição Somente mandar ou cobrar numa emergência – conscientização Sentir exigências de resolver os problemas – impotência Desfazer exigências de solução – lidar com conscientização Com problemas sentimos medo, raiva, culpa, impotência... e rea- gimos que não deveria sentir assim Com problemas sentimos medo, raiva, culpa, impotência... e rea- gimos aceitando sentimentos ISTO CAUSA E TORNA OS PROBLEMAS CRÔNICOS ISTO PREVINE E DESFAZ AS CAUSAS DOS PROBLEMAS
  • 9. • Albert Einstein: • É UMA LOUCURA QUANDO A GENTE AGE DE MESMA MANEIRA DE NOVO E DE NOVO, E ESPERA QUE OS RESULTADOS SEJAM DIFERENTES. • Por tanto, é necessário de sair da normalidade das maneiras aprendidas de lidar com o desafio. • A mudança do outro começa da sua mudança em lidar com o outro.
  • 10. VOCÊ SE SENTE VALORIZADA/O?VOCÊ SE SENTE VALORIZADA/O? • Você se sentia uma pessoa valorizada na sua infância, e agora no seu trabalho/estudo, no seu coletivo e na sociedade? • Uma pessoa que se sente valorizada, aprende a valorizar a si mesma e os outros. • Uma pessoa que se sente desvalorizada, aprende a não valorizar as riquezas dela e nem dos outros.
  • 11. DICA PARA LIDAR COM OS DESAFIOSDICA PARA LIDAR COM OS DESAFIOS Não dê poder para problemas exigindo solução. Coloque o foco no bem. Reforce a saúde da pessoa ou do coletivo, para que a saúde cura a doença.
  • 12. MÉTODO CONSCIENTIA 1 Conceito socialista sobre ser humano 2 Ferramentas de valorização humana - Conhece a tí mesmo - Respeito pelo sentir - Ouvir para valorizar - Seguimento das realizações - Dialogo de valorização – crítica invertida 3 Ferramentas de valorização social - Comprometimento pela valorização - Democracia participativa direta - Liderança solidaria - Fortalecimento da maioria - Conscientização coletiva
  • 13. 1 Pano de fundo CONCEITO SOLIDÁRIO SOBRE SER HUMANO - pensamentos básicos
  • 14. FORMAÇÃO DA PERSONALIDADEFORMAÇÃO DA PERSONALIDADE Personalidade (caráter): hábitos de sentir, pensar e agir, se (de)forma com os fatores: • Sociedade e suas estruturas do poder: colonialismo e capitalismo (repressão e alienação) • Os pais, pessoas próximas • Genética? • Vontade (liberdade, responsabilidade = mistério). A seu ver quanto que o ser humano tem “culpa” pelo seu comportamento, 20%, 80%...? • Daniel Ashuti prof. de criminologia, Universidade Lasalle, Canoas, RS: ”O homem não é culpado por aquilo que faz, mas é o meio.”
  • 15. Pessoas descontentes ou com raiva morrem cedo! Pessoas descontentes ou com raiva morrem cedo!
  • 16. CADA SER HUMANO TEM A NECESSIDADE NATURAL E DIREITO DE SER ACEITO E RESPEITADO – AMADO! CADA SER HUMANO TEM A NECESSIDADE NATURAL E DIREITO DE SER ACEITO E RESPEITADO – AMADO! PARA UMA PESSOA COM MEDO OU RAIVA É MAIS IMPORTANTE SER VISTA E RESPEITADA NO SEU SENTIR DO QUE O ASPECTO RACIONAL. • Raiva começa de medo. A pessoa se sente ameaçada. Uma parte de nós sente que agressão é melhor defesa. • Não queremos ver o sentimento do outro. Assim ele se sente rejeitado e injustiçado que fomenta medo e raiva nele – circulo vicioso: – agressividade crônica.
  • 17. AS DUAS DIMENSÕES DO SER HUMANO: - interno/psicológico e externo/social AS DUAS DIMENSÕES DO SER HUMANO: - interno/psicológico e externo/social SENTIR E PENSAR: LIBERDADE TOTAL • Liberdade = responsabilidade • Abordagem é de respeito incondicional pelo sentir e pensar AGIR: LIBERDADE LIMITADA • Redução da liberdade: regras, proibições, exigências • Organização do poder é de mando: – metas, controle – premiar, punir HÁBITOS DE SENTIR SE TORNAM DEPENDÊNCIA, por isso não nós percebemos a liberdade de sentir. Sentir e pensar têm logica diferente da de agir. HÁBITOS DE SENTIR SE TORNAM DEPENDÊNCIA, por isso não nós percebemos a liberdade de sentir. Sentir e pensar têm logica diferente da de agir.
  • 19. O MODO DE SENTIR É A BASE DE REAGIR E AGIRO MODO DE SENTIR É A BASE DE REAGIR E AGIR • Um coordenador/professor com mau humor facilita o trabalho? • Temos medo de ser rejeitados? • Temos medo de critica? • Na reunião se alguém está com raiva, como os outros sentem e agem? • Você estando alegre produz mais? • Se você está descontente, medo ou raiva, você se consegue se concentrar? • É fácil trabalhar junto com a pessoa de quem você não gosta?
  • 20. Angústia, medo, pavor, fobia Solidão, depressão, rejeição, vitima, carência de amor Inferioridade, timidez Frustração, decepção Descontentamento, irritação Pressão, exigências Raiva, ódio, carência de amor Vergonha, culpa Impotência, incompetência, desesperança Humilhação Indiferença, apatia, vazio Alegria, felicidade Curiosidade, interesse Amor, afeto, gratidão Liberdade, responsabilidade Entusiasmo Serenidade, calma, segurança Coragem, iniciativa Lealdade, comprometimento Concentração, dedicação Satisfação, prazer Euforia, paixão Tristeza, melancolia Indignação, revolta Preocupação, ansiedade
  • 21. TEMOS TOTAL LIBERDADE DE SENTIR E PENSAR MAS LIBERDADE LIMITADA PARA AGIR. TEMOS TOTAL LIBERDADE DE SENTIR E PENSAR MAS LIBERDADE LIMITADA PARA AGIR. - Responsabilidade requer liberdade. Liberdade causa responsabilidade. Elas significam o mesmo. - Mas a responsabilidade se associa com exigência. Por isso reagimos com oposição a ela. - Erroneamente a liberdade se associa com liberdade de responsabilidades = liberdades – total confusão. - Dica1: Não use palavra responsabilidade. No lugar dela use sempre a palavra liberdade ou exigência. - Dica2: Nunca esquece da tua total liberdade de sentir e pensar, aí está a essência da liberdade. - Responsabilidade requer liberdade. Liberdade causa responsabilidade. Elas significam o mesmo. - Mas a responsabilidade se associa com exigência. Por isso reagimos com oposição a ela. - Erroneamente a liberdade se associa com liberdade de responsabilidades = liberdades – total confusão. - Dica1: Não use palavra responsabilidade. No lugar dela use sempre a palavra liberdade ou exigência. - Dica2: Nunca esquece da tua total liberdade de sentir e pensar, aí está a essência da liberdade.
  • 22. .. CONCEITO SOCIALISTA SOBRE O SER HUMANO • RESPONSABILIDADE COLETIVA REQUER IGUALDADE NO PODER. • TEMOS TOTAL LIBERDADE DE SENTIR E LIBERDADE LIMITADA PARA AGIR. • TUDO QUE VEJO NO OUTRO EXISTE EM MIM TAMBÉM DE ALGUMA MANEIRA. • AQUILO QUE FAÇO COM OUTRO, FAÇO DENTRO DE MIM COMIGO MESMO. • O SER HUMANO É A SUA CONSCIÊNCIA. • O MAL PODE SER CURADO SOMENTE PELO BEM.
  • 23. RIQUEZAS HUMANAS E EMPECILHOS RIQUEZAS HUMANAS – talentos e capacidades Percepção, intuição Lembrar o passado Amor, responsabilidade, concentração Alegria, criatividade, curiosidade Indignação, coragem Bom senso Senso ético, honestidade Senso de beleza Autodisciplina Habilidade de aprendizagem Talentos especiais Habilidade físicas SAÚDE/EQUILÍBRIO EMPECILHOS causados pelos sistemas de poder Egoísmo, ganancia Alienação, censura da consciência da realidade Exigências ilimitadas, mania de grandeza, perfeccionismo Inversão: associar amor como fraqueza e frieza como força Repressão: provocar em nós sentimentos de insegurança, medo, inferioridade, raiva, impotência, e induzir nós a reprimir nossos sentimentos: auto-repressão •DOENÇA/DESEQUILÍBRIO
  • 24. CARLOS TENTA OFENDER (CRITICAR) MARIACARLOS TENTA OFENDER (CRITICAR) MARIA • Carlos tenta ofender (criticar) Maria. Quem está cometendo erro? • O erro é somente do Carlos. Nós nunca temos o direito de ofender o outro. • Maria se sente ofendida. Liberdade = responsabilidade é de quem? • De Maria. Carlos não tem poder de controlar as emoções da Maria. • Será que é sábio de se sentir ofendido? Não! • Assim Maria ficando ofendida ela reage desvaloriza a si mesma.
  • 25. CARLOS SE OFENDE!CARLOS SE OFENDE! • Quando Carlos tenta ofender o outro, ele está sentindo insegurança/inferioridade/raiva/medo e, por tanto, pensando negativamente. • Ele age no sentido negativo dentro dele e faz mal para ele mesmo (na vida psíquica dele). • Fazendo assim ele se auto-agride. AQUILO QUE FAÇO PARA O OUTRO, FAÇO DENTRO DE MIM COMIGO MESMO AQUILO QUE FAÇO PARA O OUTRO, FAÇO DENTRO DE MIM COMIGO MESMO
  • 26. COMO LIDAR COM CARLOS? - regras, broncas, castigo ou conscientização? COMO LIDAR COM CARLOS? - regras, broncas, castigo ou conscientização? Maria reage falando: ”Carlos, creio que você está se ofendendo.” No coletivo onde foi introduzida a responsabilidade coletiva, os outros reagem falando: - ”Carlos, você está se desprezando.” - ”Eu também acho que você se agride.” - ”O que você está sentindo?” Conscientização em vez de repressão.
  • 27. COMPARAÇÃO: bola suja = palavras sujas • Carlos joga a bola suja para Maria. • Maria percebe que a bola está suja e não a pega. • A bola cai no chão sem efeito. • .... • Mas se Maria não aceita consciência de que a bola está suja, ela pega a bola, e se suja.
  • 28. 2 FERRAMENTAS DE VALORIZAÇÃO HUMANA: - Conhece a tí mesmo - Ouvir para valorizar - Respeito pelo sentir - Seguimento das realizações - Dialogo de valorização - Dialogo de desenvolvimento
  • 29. COMO POSSO INCONDICIONALMENTE VALORIZAR VOCÊCOMO POSSO INCONDICIONALMENTE VALORIZAR VOCÊ • Valor = riquezas humanas (coragem, iniciativa, criatividade, alegria, amor, honestidade, humildade...) e suas habilidades, aprendizado e sua participação. • Como posso incondicionalmente valorizar você? • Respeitá-lo, dar atenção, ouvir, cumprimentar... • Respeitar você no seu modo de sentir (medo, irritação...) • Incentivar, apoiar, ajudar, e nunca criticar sua pessoa • Reforçar a consciência das riquezas humanas em você e no seu coletivo • Sentir igualdade com você: nem superior, nem inferior • Valorizar a sua participação no coletivo justo quando você tem mais dificuldades
  • 30. CONHECE A TÍ MESMO – VALORIZAÇÃOCONHECE A TÍ MESMO – VALORIZAÇÃO • Para poder conhecer e lidar com o outro requer que você se conhece (aceite): riquezas humanas e empecilhos em você, e seus hábitos de sentir que são base de seu pensar e agir. • Influencia externa: sociedade, pessoas próximas – temos tendência de imitá-los – espelho interno. • Pessoas de quem você gosta, tem atração – espelho interno na similaridade e oposto. • Pessoas que você tem muita dificuldade de lidar, que deixam você angustiado ou irritado – espelho interno: Eles despertam em você consciência pelos aspectos similares ou opostos (nunca igual grau ou maneira) na sua pessoa. • Ouvir atentamente critica dada pelos outros. • Pessoa que evita se conhecer tem uma visão distorcida da realidade em geral.
  • 31. ESPELHO INTERNO EU Eu penso que ela vê em mim: • eu me distancio dos outros • sou megalômano • tenho conduta de autonegação • eu me abro para a agressividade dos outros • ela não gosta que sou fraco e inseguro em vez de sincero e aberto EU Eu penso que ela vê em mim: • eu me distancio dos outros • sou megalômano • tenho conduta de autonegação • eu me abro para a agressividade dos outros • ela não gosta que sou fraco e inseguro em vez de sincero e aberto MEU CHEFE Eu vejo nela: • atitude de fuga, censura • complexo de inferioridade • ela não acredita nela mesma e esconde isto atrás de sua agressividade • no fundo, ela é insegura MEU CHEFE Eu vejo nela: • atitude de fuga, censura • complexo de inferioridade • ela não acredita nela mesma e esconde isto atrás de sua agressividade • no fundo, ela é insegura
  • 32. OUVIR PARA VALORIZAROUVIR PARA VALORIZAR • PRINCIPIOS: ouça atentaente a versão do outro, não tente mudar nada, demostre incondicional respeito pelo modo de sentir e pensar dele. • 1 Quais preocupações e desafios você sente que há nas suas atividades e as do coletivo? • 2 Que você está sentindo nessas dificuldades? • 3 Quais são suas sugestões de lidar com elas? • 4 Quais seriam as primeiras providencias par realizar suas sugestões?
  • 33. RESPEITO PELO SENTIR – profunda valorizaçãoRESPEITO PELO SENTIR – profunda valorização • Reserve um momento tranquilo. Feche os olhos. Respire conscientemente três, quatro vezes. • Sinta as partes do seu corpo. Possível tensão, dor ou cansaço são sintomas uteis, aprende respeita- los e ouvi-los, respeitar seu corpo. • Vire a sua atenção para seus sentimentos. Sinta seu sentir: alegria..., angustia, medo, raiva, culpa... Se desligue das causas e coloque toda atenção só no seu sentir. • Ser humano é totalmente livre no seu modo de sentir. Aprende respeitar o seu modo de sentir. Aprende valorizar a liberdade dentro de você. Treine isto até se tornar um habito seu.
  • 34. SEGUIMENTO DAS REALIZAÇÕESSEGUIMENTO DAS REALIZAÇÕES • Coordenador sente o seu modo de sentir, e procura perceber e respeitar o sentimento da pessoa a ser cobrada. • Quais foram os objetivos/metas planejados para o período passado? • Quais objetivos/metas foram realizados? • Quais objetivos/metas não foram realizados? • Levante os fatores que ajudaram a alcançar os objetivos. • Levante os fatores que dificultaram ou impediram os objetivos. • Baseado nos fatores de acima é feito um novo planejamento para o período seguinte com seguintes aspectos: 1 objetivos/metas novos a serem realizados, 2 objetivos/metas que não foram realizados no período anterior, 3 como fortalecer os fatores que facilitam a realização, 4 como prevenir e lidar com os fatores que dificultam a realização.
  • 35. ERROU, FOI REPRIMIDO – ASSIM CONSOLIDAMOS O FRACASSO! - VAMOS QUEBRAR O CIRCULO VICIOSO? ERROU, FOI REPRIMIDO – ASSIM CONSOLIDAMOS O FRACASSO! - VAMOS QUEBRAR O CIRCULO VICIOSO? • Quando cometemos um erro, recebemos punição de outros e de nós mesmos. Isto reduz a confiança e a motivação de acertar (Vanderlei Luxemburgo). • Em vez disto deveríamos ser valorizados pelo outro justo quando cometemos o erro. • Como? Ele aceitando o erro com naturalidade e usando o erro positivamente como aprendizado.
  • 36. CRÍTICA SE SENTE COMO OFENSA – reaçãoCRÍTICA SE SENTE COMO OFENSA – reação Crítica se associa com desvalorização – medo, ofendido Critica implica em exigência – revolta Você coloca uma opinião, ninguém reagiu – se sente desvalorizado, ofendido Você fez um bom trabalho, ninguém comenta – decepção, desvalorização, ofendido O oprimido foi ensinado a criticar o si mesmo, se sentir inferior e culpado, e ainda mais, negar o seu modo de sentir – auto-opressão
  • 37. ATITUDE DE CENSURA (ALIENAÇÃO)ATITUDE DE CENSURA (ALIENAÇÃO) Objetivo esconder a percepção, fechar os olhos, fugir ou lutar contra a consciência (objetivo geral dos sistemas de poder e de todo tipo de repressão) Emoção típica • angústia, medo, ansiedade, decepção, depressão – inferioridade • nervosismo, irritação, raiva, agressividade Condutas ligadas à censura • rigidez, autoritarismo, intransigência • indiferença, negligência, bondade falsa
  • 38. TÉCNICAS DE CENSURATÉCNICAS DE CENSURA • muitas explicações e justificativas • colocar culpa nos outros, considerar-se como vítima • atitude de moralismo • atitude de omissão, indiferença • foco no erro, crítica continua, habito de reclamar e remoer • uso de drogas, excesso de comida, remédios, troca-troca de relações... • alienação, fuga às fantasias • projeção: O que a pessoa sente que os outros estão fazendo com ela, é que ela está fazendo com ela mesma. O que a pessoa faz com os outros, ela acha que os outros estão fazendo com ela – tanto no bem e no mal. • socio-psico-somatização: dor de cabeça, tensão muscular, gastrite, resfriados repetitivos, stress, câncer, doenças circulatórias e do coração,...
  • 39. INVEJA = IN VER inveja = atitude de não querer ver, ou INVERÇÃO = amor significa fraqueza e frieza significa força, bem é mal e mal é bem (maldade) INVEJA = IN VER inveja = atitude de não querer ver, ou INVERÇÃO = amor significa fraqueza e frieza significa força, bem é mal e mal é bem (maldade) O QUE NÃO QUEREMOS VER? • o bom, o belo • progresso, possibilidades • amor, felicidade NÃO QUERER VER = QUERER IMPEDIR • em você mesmo • nos outros, na realidade, na vida
  • 40. DIÁLOGO DE VALORIZAÇÃO – inverter a crítica Reforçar a consciência das riquezas humanas DIÁLOGO DE VALORIZAÇÃO – inverter a crítica Reforçar a consciência das riquezas humanas 1 Conscientize-se sobre o seu modo de sentir (angustia, irritação, raiva...). Você respeita o seu sentir? 2 Observe e se for oportuno, conscientize a pessoa sobre o modo dela de sentir. É possível que vocês sentem de modo parecido – espelho interno? 3 Reforce a consciência sobre as riquezas humanas nele Por ex., para uma pessoa muito agitada fale: Você desperta consciência de alegria, inciativa e concentração (=critica invertida). 4 Se oportuno, mostre como ela está agindo contra as rique- zas humanas nele com suas exigências e/ou sua desvalori- zaçao das suas riquezas humanas e seus conhecimentos.
  • 41. MOTIVAÇÃO POSITIVA – acompanhamento individualMOTIVAÇÃO POSITIVA – acompanhamento individual TODO SER HUMANO PROCURA NA SUA AÇÃO ALGO DE BOM DO SEU PONTO DE VISTA. • Transforme o problema da pessoa para um desafio. • Pesquise os benefícios/prazer que os hábitos atuais ligados ao problema está fornecendo (1) para ele. • Descreva a mudança desejada (desafio) em hábitos ideais de ação. Discute sobre os benefícios que os hábitos ideais de agir possa trazer (2) para ela. • Compare os benefícios dos hábitos de ação atuais (1) e os de ideal (2). A pessoa escolhe entre os hábitos atuais de ação ou a ação ideal. • Se decisão é de mudar, treinar hábitos de ação ideal.
  • 42. DESAFIOS DE COOPERAÇÃO 2(2)DESAFIOS DE COOPERAÇÃO 2(2) • Como lidar com pessoas ativas, mas autoritárias? • Conduta “eu sou o melhor” – auto-suficiência. • Passividade, preguiça, oposição, medo de sucesso • Decisões do coletivo são ignoradas por uma parte • Alguém inventa doenças para fazer o que quiser • Falta de valorização humana, falta de motivação, sentimentos de descontentamento e desconfiança • Se comenta: “Todos se sentem donos nos direitos mas não nos deveres.” e “Os associados assimilam os vícios de dono e os vícios de empregado.” • Cansaço, stress, esgotamento, ausência na família, depressão, dependências de álcool e drogas....
  • 43. COMO LIDAR: Líder ativo mas autoritário 1(2)COMO LIDAR: Líder ativo mas autoritário 1(2) • 1º PASSO PARA O COLETIVO SE PREPARAR • Como lidamos costumeiramente? • Está dando resultado? • Que sentimos nessa situação? • Como lidamos com o nosso modo de sentir? • 2º PASSO PARA OUVIR • Deixar a pessoa se desabafar ouvinodo-a atentamente. • A essência do problema está na razão ou no sentimento? • Que esta pessoa está sentindo? • Quais são vantagens deste comportamento?
  • 44. COMO LIDAR: Líder ativo mas autoritário 2(2)COMO LIDAR: Líder ativo mas autoritário 2(2) • 3º PASSO ESCOLHA DAS FERRAMENTAS • Conceito socialista sobre ser humano • Ferramentas de valorização humana - Conhece a ti mesmo – espelho interno • Respeito pelo sentir • Ouvir para valorizar • Seguimento das realizações • Dialogo de valorização • Ferramentas de valorização social - Comprometimento pela valorização - Democracia participativa direta - Fortalecimento da maioria • - Conscientização coletiva pela valorização
  • 45. 3 FERRAMENTAS DE VALORIZAÇÃO SOCIAL - Comprometimento pela valorização - Democracia participativa direta - Fortalecimento da maioria - Valorização e conscientização coletiva
  • 46. COMPROMETIMENTO PELA VALORIZAÇÃOCOMPROMETIMENTO PELA VALORIZAÇÃO COMPROMETIMENTO (“vestir a camisa”) se baseia no: 1 Seu sonho de vida e seu trabalho/atividade? • Qual é o significado seu trabalho/atividade em relação ao seu sonho de vida? • Com que sentimento você vai à sua atividade? • Você aprende coisas novas? 2 Seu sentimento de pertença ao coletivo? Comprometimento no nível de sentimento requer valorização incondicional – igualdade e solidariedade? Aumento continuo de sua participação direta nas decisões e no planejamento das atividades?
  • 47. LIDERANÇA SOLIDÁRIALIDERANÇA SOLIDÁRIA • Comunicar, coordenar, ajudar, entusiasmar, servir como exemplo e servir os coordenados • Organizar e fomentar igualdade e responsabilidade aplicando democracia participativa, direta • Evitar responder perguntas do coordenado ao invés reagir perguntando, que você pensa sobre isto, qual seria sua sugestão • Promover auto-gestão e tornar a sua função praticamente desnecessária • = Valorização humana e social
  • 48. COMO FAZER REUNIÃO ONDE TODOS SE EXPRESSAM SOBRE SUAS OPINIÕES COMO FAZER REUNIÃO ONDE TODOS SE EXPRESSAM SOBRE SUAS OPINIÕES • Todos nós temos medo. O medo "proibido” ganha poder oculto. • Ao sentir medo a pessoa não se expressa. • Assim ela se sente rejeitada e injustiçada por outros. • Ela não confia na liderança/coletivo. Ela começa sentir a liderança/coletivo como seu inimigo. • Portanto a liderança/coletivo não pode confiar nela. • Para mudar isto, liderança/coletivo deveria ter interesse e respeitar o medo dela e valorizá-la. • (O mesmo ocorre na relação entre pais e filhos.)
  • 49. COMO LIDAR COM PROBLEMAS EM COLETIVO - fortalecimento da maioria COMO LIDAR COM PROBLEMAS EM COLETIVO - fortalecimento da maioria TODO SER HUMANO PROCURA NA SUA AÇÃO ALGO DE BOM DO SEU PONTO DE VISTA • Coletivo escolhe um problema e transforma-o a um desafio. • Discute e descobre os benefícios/prazer que o hábito de ação atual do coletivo está fornecendo (1) • Discute mudança desejada, qual seria o hábito ideal de ação? • Conscientizá-lo sobre os benefícios/prazer que o hábito ideal de agir possa trazer (2) • Compare os benefícios do hábito de ação atual (1) e os de ideal (2) • Escolhe entre manter a ação atual (1) ou mudar (2) • Se decisão é de mudar, treinar hábitos de ação ideal (2)
  • 50. COMO LIDAR COM INFRAÇÃOCOMO LIDAR COM INFRAÇÃO • Infrator repare o possível dano causado. • Conscientizá-lo sobre o modo de sentir na vida. • Ouvir para valorizar, Cobrança motivadora, Dialogo de reforço, Dialogo de desenvolvimento • Treinamento em boas ações, por exemplo: • Ajudar um outro companheiro • Ser conselheiro no trabalho com outro(s) • Preparar uma apresentação sobre um tema • Organizar um evento coletivo • Fazer um trabalho social na comunidade. • Fortalecimento de maioria. • Se necessário, aplicar as leis e regras com respeito.
  • 51. VALORIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVA 1 (2)VALORIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVA 1 (2) • Relembrar coletivamente sobre pensamentos básicos do Conceito socialista sobre o ser humano. • Fazer dinâmica do Respeito pelo sentir para aprender respeitar a importância dos sentimentos e a nossa liberdade de sentir. • Conscientização das riquezas humanas em cada um dos participantes • Desenvolver compreensão dos empecilhos • Conforme necessidade fazer Seguimento das realizações em coletivo
  • 52. VALORIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVA 2(2)VALORIZAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVA 2(2) • Autocritica, cada um: – escreve sobre sua compreensão e comprometi- mento com objetivos e princípios do coletivo. – reflete e escreve sobre suas dificuldades. • O vizinho lê a autocritica. • O coletivo faz perguntas esclarecedoras. • O coletivo faz perguntas como a pessoa em questão está pensando lidar com suas dificuldades. • O coletivo dá suas próprias ideias e sugestões. • Assim com todos • Fechamento com avaliação valorizadora
  • 53. UMA REFLEXÃO SOBRE PODER - exigências, cobrança, controle
  • 54. PODER PARA O BEM OU PARA O MAL?PODER PARA O BEM OU PARA O MAL? Querer usar todos os seus meios para fazer bem para outro é um ato de amor. Almejar poder é um sintoma de desequilíbrio. Há dois níveis de poder: - O primeiro; força bruta, dinheiro, poder da classe opressora… - O secundo; poder psicológico que é a essência do poder = poder sobre o sentir
  • 55. SUA REAÇÃO PERANTE EXIGÊNCIA?SUA REAÇÃO PERANTE EXIGÊNCIA? • Você sente exigências com alegria ou medo/raiva? • Exigências causam oposição, revolta. • Se você tiver muitos ”tem que”, você se opõe a si mesmo – conflito interno. • Desejos, expectativas, conselhos se tornam exigências. • Pai/mãe exigente = filha/o exigente? • Exigência limita liberdade = responsabilidade = amor = consciência = ser humano. Sempre vamos ter este conflito a ser lidado: disciplina ou consciência? Qual é a sua tendência? Não é possível forçar conscientização, ela funciona só na liberdade = responsabilidade.
  • 56. PODER PSICOLÓGICO SOBRE O POVOPODER PSICOLÓGICO SOBRE O POVO - Todo sistema de poder fomenta competição pelo poder. O principio romano: “dividir e governar” - Na competição o ser humano se torna inimigo para com o outro, isto impede a verdadeira cooperação. - Quanto mais rígido o sistema de poder (família, escola, sociedade) é, mais proibido é “errar”, fazer algo que não agrada o poder – medo no povo. - Como nós não temos poder nas decisões importantes, nem sobre nosso trabalho, vivemos na insegurança, inferioridade, medo... e os sentimentos são vistos como fraqueza, e assim são reprimidos – o povo reprimido não sente liberdade. - Poder corrompe + situação faz ladrão = armadilha
  • 57. • Todo coletivo pode ser dividido em dois subgrupos: – os mais passivos, mais reprimidos – os mais ativos, menos reprimidos • Os ativos tomam iniciativa para “o barco não afundar”. Eles coordenam atividades e acabam tendo o poder. • Os passivos fazem trabalho braçal, monótono, duro... • Os ativos acham que estão carregando os passivos nas costas, ficam descontentes, irritados e desmotivados. • Os passivos se sentem desvalorizados, rejeitados, explorados, injustiçados, portanto se sentem desmotivados e agem com má vontade, oposição. • O trabalho dos ativos é mais rico e interessante que dos passivos. Os passivos têm o trabalho mais restrito. • Os ativos dependem dos passivos e vice-versa.
  • 58. OPRIMIDO E OPRESSOR: sobre antagonismo entre o filho/educando/coordenado e o pai/professor/coordenador OPRIMIDO E OPRESSOR: sobre antagonismo entre o filho/educando/coordenado e o pai/professor/coordenador SENTIMENTOS DO OPRIMIDO se sente frustrado, injustiçado, indignado, revoltado, desmotivado – desvalorizado SENTIMENTOS DO OPRESSOR se sente frustrado, injustiçado, indignado, revoltado, desmotivado – desvalorizado Opressor e oprimido sentem de mesmo modo, são espelhos internos entre eles em modo deles de sentir. Provavelmente não gostam desta percepção. Que fazer para mudar este bloqueio – armadilha? Paulo Freire: Oprimido se torna opressor.
  • 59. UMA REFLEXÃO SOBRE O PODEROSO 1(2)UMA REFLEXÃO SOBRE O PODEROSO 1(2) • Poder dá uma falsa sensação de existência – a necessidade disto vem da carência de amor provavelmente já na infância, além de ser alimentada pela espirito de competição. • Poderoso tenta a esconder a sua insegurança atrás da mascara de ser superior dos outros (autossuficiência e arrogância). • O poder é como uma droga, dá sensação de existência e prazer e leva a um circulo vicioso. • O poderoso é bajulado por bajuladores, que formam um escudo contra a realidade – solidão, paranoia. • Todas as relações dele se tornam um comercio.
  • 60. UMA REFLEXÃO SOBRE A DOENÇA DO PODEROSO 2(2)UMA REFLEXÃO SOBRE A DOENÇA DO PODEROSO 2(2) • Ele se torna escravo do poder, dos seus bens materiais e símbolos de poder. • Ganhando poder se alimenta a mania de grandeza em circulo vicioso – a loucura aumenta e com isto a tentação de recorrer a corrupção e ditadura. • Ditado popular: a situação faz ladrão. O poderoso tem muitas situações – perigo ambulante. • Lorde John Acton, historiador inglês do século XIX: “O poder tende a corromper; o poder absoluto corrompe de maneira absoluta. • No hospital psiquiátrico os doentes se acham Napoleão, Cristo, Deus etc.
  • 61. FERRAMENTAS PARA LIDAR COM O PODERFERRAMENTAS PARA LIDAR COM O PODER • Compreensão sobre a psicologia de poder • “Poder corrompe” – como prevenir • Ferramentas para lidar com uma pessoas ativa e produtiva mas com conduta autoritária: Ouvir para valorizar, Dialogo de valorização, Como lidar com o estresse • Democracia participativa direta • Fortalecimento da maioria
  • 62. SENTIR, PENSAR E AGIR = CONSCIENTIZAR REPRESSÃO DOS SENTIMENTOS – TRAUMA COMO LIDAR COM SENTIMENTOS NEGATIVOS SENTIR, PENSAR E AGIR = CONSCIENTIZAR REPRESSÃO DOS SENTIMENTOS – TRAUMA COMO LIDAR COM SENTIMENTOS NEGATIVOS
  • 63. CONSCIENTIZAR – SENTIRCONSCIENTIZAR – SENTIR Conscientizar é captar, perceber, usar seus sentidos, estar ligado, estar em contato, aceitar consciência sobre algo. O sentir é sempre ligado com o conscientizar. O modo de sentir revela o modo que a pessoa lida com a consciência. O sentimento é como o canal de aceitação da consciência. Quando não se trata de perigo real, medo e raiva são sintomas de censurar a consciência.
  • 64. • Na competição não é possível sentir pena ou solidariedade por outro. • No serviço de saúde: eliminar os sintomas de angustia, medo, pânico, depressão e raiva com medicamentos. • Ciência positivista não considera o sentir. • No trabalho: 1) submissão do empregado ao empregador, 2) conduta profissional implica não ter emoções, somente o racional. • Nas escolas: 1) submissão do educando ao educador, 2) não deve haver sentimentos de indiferença, descontentamento, irritação, raiva, paixões… • Na competição não é possível sentir pena ou solidariedade por outro. • No serviço de saúde: eliminar os sintomas de angustia, medo, pânico, depressão e raiva com medicamentos. • Ciência positivista não considera o sentir. • No trabalho: 1) submissão do empregado ao empregador, 2) conduta profissional implica não ter emoções, somente o racional. • Nas escolas: 1) submissão do educando ao educador, 2) não deve haver sentimentos de indiferença, descontentamento, irritação, raiva, paixões…
  • 65. • Nas famílias: não chore/não fique com medo/pare com essa birra/porque tanta raiva. Deboche quando o jovem se sente apaixonado. • Aprendemos estudar/trabalhar para ganhar boas notas, bom salário, prêmios (exigências). Não estamos ligados com o sentir na ação (trabalho, estudo, conversa...), estamos concentrados nos resultados, fora da realidade do momento. Perdemos o sentimento de alegria e realização em estudar e trabalhar, tornamos nós executores de exigências. • O poder é sempre contra o povo ter ética e sentir amor e coragem. • Nas famílias: não chore/não fique com medo/pare com essa birra/porque tanta raiva. Deboche quando o jovem se sente apaixonado. • Aprendemos estudar/trabalhar para ganhar boas notas, bom salário, prêmios (exigências). Não estamos ligados com o sentir na ação (trabalho, estudo, conversa...), estamos concentrados nos resultados, fora da realidade do momento. Perdemos o sentimento de alegria e realização em estudar e trabalhar, tornamos nós executores de exigências. • O poder é sempre contra o povo ter ética e sentir amor e coragem.
  • 66. COMO LIDAR COM EMOÇÕES NEGATIVASCOMO LIDAR COM EMOÇÕES NEGATIVAS • Raiva e medo não são proibidos. Qualquer censura ao sentimento causa uma reação de oposição. • Energias negativas contagiam facilmente. Pare primeiro sentir a sua reação, possível medo ou raiva em você. Respire e observe seu sentir, não culpe o outro por seu modo de sentir para não cair na armadilha de dar poder para ele (vitimização). • Em vez de controlar sentimento, procure ter contato. • Fale com respeito sobre o sentir do outro para ele assim talvez se respeitar. (Evite porquês, o foco no sentir dele é a essência.) • Evite argumentação, não entre em defesa.
  • 67. COMO NÃO FICAR OFENDIDO?COMO NÃO FICAR OFENDIDO? • Lembre que você já aprendeu erroneamente que não deveria ficar ofendido. Justo por isso, você fica facilmente ofendido. Não tente alterar isso mas conscientiza-se sobre isto. • Quem é responsável pelo seu modo de sentir? Você! - O outro não tem poder de controle sobre seus sentimentos. • Lembre: Quem ataca o outro ataca primeiramente a si mesmo na sua maneira de sentir e pensar, atingindo inclusive a sua atividade fisiológica (sentimento negativo significa distorção, stress).
  • 68. COMO NÃO FICAR OFENDIDO – continuação • Se você ainda continua se sentindo ofendido, significa que você tem habito de se criticar e desvalorizar com a sua maneira de sentir e pensar. • O outro desperta a consciência da sua auto- repressão. Você reage tentando reprimir esta consciência, negando assim a si mesmo. Será que você quer fazer isto conscientemente? • Este principio se aplica com todos os outros sentimentos como medo, angustia, raiva, tristeza, tensão, vergonha, inferioridade, impotência, amargura... Todo sentimento que você tenta controlar, negar ou esconder de si
  • 69. REPRESSÃO DO SENTIR SUFOCA A NOSSA FORÇA DE LUTA REPRESSÃO DO SENTIR SUFOCA A NOSSA FORÇA DE LUTA • A classe trabalhadora é desprezada e reprimida pela sociedade. • Esta repressão causa sentimentos de indignação e revolta – “combustível” para luta. • Mas ela causa também sentimentos de inferioridade, medo, raiva e impotência. • Mas sentir assim é como sinal de fraqueza, o que tentamos esconder. Este conflito de não poder sentir o seu sentir sufoca a força de luta. Isto é a armadilha do poder. • Paulo Freire: Oprimido se torna opressor.
  • 70. CENSURA CAUSA TRAUMACENSURA CAUSA TRAUMA • A pessoa tem uma experiência ruim. Ela não quer lembrar isto, ela tenta negar a consciência disto, negando a si mesma (ser humano é a sua consciência). • Ela sente que não existe – ela se sente injustiçada e reage com defesa/ataque. • Ela procura ter reforço da sua existência através da reação dos outros: – Aceitação/admiração: sendo boazinha, perfeita, bem sucedida, poderosa… – Atenção continua: no centro de atenções (melhor de todos, palhaço, negativista, perturbador...) – Culpa/pena: com sua depressão, atitude de vítima – Medo/raiva/ódio/nojo: com agir agressivo, vestir sujo, linguajar vulgar...
  • 71. EXEMPLOS DE EXPERIENCIAS TRAUMATICASEXEMPLOS DE EXPERIENCIAS TRAUMATICAS • Se tornar objeto de agressão, violência. • Se tornar objeto de opressão e/ou rejeição, indiferença. • Ter pais superprotetores – repressão pelo controle de imagináveis perigos – poder. Isto reprime o ser dele. • Ter pais idealizadores, receber muitos elogios - poder. Isto aumenta expectativas, exigências e reprime o ser dele. • Ferramentas: Respeito pelo sentir, Ouvir para valorizar, Reforço da consciência das riquezas humanas (=Dialogo de valorização)
  • 72. COMO LIDAR COM ESTRESSE PROPRÍO E DO COLETIVO - saúde social, psicológica e física COMO LIDAR COM ESTRESSE PROPRÍO E DO COLETIVO - saúde social, psicológica e física
  • 73. • Compreende a realidade. • Modifica o que puder. • Ajusta a qualidade do trabalho. • Planeja ao longo prazo. • Pensa no contexto geral. NÃO SE ESTRESSA ATOA. • Compreende a realidade. • Modifica o que puder. • Ajusta a qualidade do trabalho. • Planeja ao longo prazo. • Pensa no contexto geral. NÃO SE ESTRESSA ATOA. • Não aceita, fica na critica. • Acusa, reclama, remoe. • Tem atitude de vítima. • Luta contra a consciência disso. • Age com egocentrismo. SE ESTRESSA ATOA. • Não aceita, fica na critica. • Acusa, reclama, remoe. • Tem atitude de vítima. • Luta contra a consciência disso. • Age com egocentrismo. SE ESTRESSA ATOA.
  • 74. STRESS SÁO OU DOENTIO?STRESS SÁO OU DOENTIO? • Toda situação requer um certo nível de stress, o stress ideal. • Stress doentio surge quando queremos mais do que é sábio. Avaliamos conforme nosso modo de sentir necessidades e recursos de modo exagerado ou subestimado. • Querer é como acelerador do stress. QUERER É SE STRESSAR.
  • 75. COMO LIDAR COM STRESS 1(2)COMO LIDAR COM STRESS 1(2) • Sintomas de stress são como alarmes. O sistema de alarme está funcionando – que bom! • Pare! Planeje ter tempo. Sinta conscientemente seus sintomas físicos e psíquicos. • Quais sintomas você sente no seu corpo e no seu modo de sentir? • Respeite seu corpo, ele é a sua ferramenta. • Converse sobre seu problema, peça ajuda – isto é amor. • Exigências de resolver problemas complexos, fazem os problemas se tornarem crónicos. • Conscientize-se sobre suas condutas de stress (empecilhos, vide tabela a seguir).
  • 76. RIQUEZAS HUMANAS E EMPECILHOS RIQUEZAS HUMANAS – talentos e capacidades Percepção, intuição Lembrar o passado Amor, responsabilidade, liberdade, concentração Alegria, criatividade, curiosidade Indignação, coragem Bom senso Senso ético, honestidade Senso de beleza Autodisciplina Habilidade de aprendizagem Talentos especiais Habilidade físicas SAÚDE/EQUILÍBRIO EMPECILHOS causados pelos sistemas de poder Egoísmo, ganancia, frieza Alienação, censura da consciência da realidade Exigências ilimitadas: mania de grandeza, perfeccionismo Inversão: tornar amor como fraqueza e frieza como força Repressão: provocar em nós sentimentos de insegurança, medo, inferioridade, raiva, impotência, e induzir nós a reprimir nossos sentimentos: auto-repressão DOENÇA/DESEQUILÍBRIO
  • 77. COMO LIDAR COM ESTRESSE 2(2)COMO LIDAR COM ESTRESSE 2(2) • Aceite seus empecilhos, não tente elimina-los, mas mantenha-os na sua memória ativada, e treine novos hábitos de ação. • Crie uma visão sobre a situação ideal (utopia), tenha seu foco nela. Evite ter um papel de bombeiro. E mantenha os pés no chão (humildade). • Prepare um plano de ação prático. Adapte-se naquilo que não pode ser mudado. Para formalizar a sua situação, prepare um relatório sobre as suas dificuldades para seus superiores. • O trabalho deve ser uma fonte de alegria.
  • 78. CAMINHANDO AO RUMO DA UTOPIA...CAMINHANDO AO RUMO DA UTOPIA... • Vamos tentar traçar a direção, o rumo aonde está o nosso foco. O foco nosso é uma sociedade de igualdade e solidariedade entre todos nós. Isto é a nossa utopia. • Nunca se chega à utopia. Ela foge de nos de medida que nós avançamos sendo que a nossa percepção da utopia fica cada vez mais avançada. • Qualquer exigência de soluçõ ou resultados leva nós aos modos normais de lidar com os desafios. Isto é sempre um desvio do caminho, um bloqueio.
  • 79. • www.conscientia.sewww.conscientia.se • info@conscientia.seinfo@conscientia.se • www.conscientia.sewww.conscientia.se • info@conscientia.seinfo@conscientia.se Em parceria: MST/Grupo de Estudo de RHC Instituto CONSCIENTIA Fundação Mundukide UFFS/Neecop UFSC/LECERA mst.org.br, conscientia.se info@conscientia.se Brasil, Suécia, Finlândia Em parceria: MST/Grupo de Estudo de RHC Instituto CONSCIENTIA Fundação Mundukide UFFS/Neecop UFSC/LECERA mst.org.br, conscientia.se info@conscientia.se Brasil, Suécia, Finlândia

Notas do Editor

  1. Massa de seres humanos
  2. Cada frente destes passou um processo de discussao e maturezimento dentro dos coletivos do MST, até que veio uma ruptura com a certa recistencia que cada frente nova desperta, Aí se toma uma definicao insluir o tema nos nossos objetivos, nossa etica. E dai comeca um processo longo de fomento, conhecimento e experimentacao do tema para que consolida como uma pratic automatica, rotineira.
  3. v
  4. Num tribo indio, qdo qlguem comete infracao, toodos se reunem e ele no meio, todos falam o de bom que ele faz, nada de critica. Mentirosa: Respeite a mentira, que a mentir prede a graca (mentir causa tensao, gostos, vira habito de prazer – Bra expli pelas galinhas
  5. Respeitando emocoes vc nao dá poder para chantagem emocional
  6. Respeitando emocoes vc nao dá poder para chantagem emocional
  7. v