Reforma Agrária não é mera redistribuição de terras. Trata-se de um processo amplo de mudanças que passa pelo campo político, social, técnico e
econômico.
O documento discute a reforma agrária no Brasil, incluindo as origens do latifúndio, métodos propostos para redistribuição de terras, a estrutura fundiária desigual no país, polêmicas sobre a reforma, e os movimentos sociais que apoiam a reforma, especialmente o MST.
O documento descreve a reforma agrária na Europa no início do século XX. Menciona que muitos países europeus tinham uma estrutura fundiária concentrada e grandes massas de camponeses sem terra, levando governos a promoverem reformas agrárias para redistribuir terras e evitar revoluções. Detalha experiências de reforma agrária na Itália, Espanha, Portugal e outros países.
Prof Demétrio Melo- Brasil: Estrutura Fundiária e Reforma AgráriaDeto - Geografia
Da colonização, passando pela independência à República uma estrutura é imutável: a concentração de terras no Brasil.
Uma Reforma Agrária no país é urgente para possibilitar o acesso á terra para milhões de brasileiros, reduzir os conflitos fundiários, com mortes inclusive, e produzir riqueza para a Nação com sustentabilidade ambiental e econômica
Analisar o papel do Estado e do cenário político para manter a atual estrutura concentradora de terras no Brasil é o que se propõe essa apresentação.
[1] O documento discute a estrutura fundiária no Brasil, mostrando que ela é altamente concentrada, com grandes latifúndios e pouca terra para agricultura familiar e assentamentos. [2] Movimentos sociais como o MST promovem ocupações de terra para pressionar por reforma agrária. [3] No entanto, violência contra sem-terra ocorre com frequência com pouca punição.
As questões do debate sobre a reforma agrária no brasilGabriella Vieira
O documento discute a história da reforma agrária no Brasil, desde a colonização até os dias atuais. Aborda como as terras eram das populações indígenas, mas foram expropriadas pelos colonizadores portugueses. Também explica os diferentes regimes fundiários ao longo do tempo, como as sesmarias, a Lei de Terras de 1850 e a introdução do conceito de função social da terra na Constituição de 1946. Por fim, descreve os movimentos sociais que lutaram pela reforma agrária e as propostas atuais de limitar
O documento discute a história da reforma agrária no Brasil desde os anos 1950, o atual sistema de reforma agrária e seus objetivos de distribuir terras e promover o desenvolvimento rural de forma sustentável. Também aborda o MST, seu papel na luta pela reforma agrária e personalidades que o apoiam.
Obrigado pela oportunidade de discutir esse importante tema. A reforma agrária e a luta pela terra são questões complexas com múltiplas perspectivas. O diálogo respeitoso e a busca por soluções que garantam direitos humanos para todos os envolvidos são caminhos mais promissores do que tomar posições definitivas.
Reforma Agrária Brasileira/Assuntos Possíveis para Enem!Joemille Leal
O documento discute a história da reforma agrária no Brasil desde os anos 1950, quando as reivindicações por reformas de base, incluindo a agrária, tomaram forma. Ao longo das décadas, vários programas e instituições foram criados para lidar com a questão, mas poucos trouxeram resultados significativos devido à perpetuação do latifúndio e incentivos à agricultura de exportação. Embora números impressionantes de assentamentos tenham ocorrido, a maioria das famílias não recebeu infraestrutura adequada,
O documento discute a reforma agrária no Brasil, incluindo as origens do latifúndio, métodos propostos para redistribuição de terras, a estrutura fundiária desigual no país, polêmicas sobre a reforma, e os movimentos sociais que apoiam a reforma, especialmente o MST.
O documento descreve a reforma agrária na Europa no início do século XX. Menciona que muitos países europeus tinham uma estrutura fundiária concentrada e grandes massas de camponeses sem terra, levando governos a promoverem reformas agrárias para redistribuir terras e evitar revoluções. Detalha experiências de reforma agrária na Itália, Espanha, Portugal e outros países.
Prof Demétrio Melo- Brasil: Estrutura Fundiária e Reforma AgráriaDeto - Geografia
Da colonização, passando pela independência à República uma estrutura é imutável: a concentração de terras no Brasil.
Uma Reforma Agrária no país é urgente para possibilitar o acesso á terra para milhões de brasileiros, reduzir os conflitos fundiários, com mortes inclusive, e produzir riqueza para a Nação com sustentabilidade ambiental e econômica
Analisar o papel do Estado e do cenário político para manter a atual estrutura concentradora de terras no Brasil é o que se propõe essa apresentação.
[1] O documento discute a estrutura fundiária no Brasil, mostrando que ela é altamente concentrada, com grandes latifúndios e pouca terra para agricultura familiar e assentamentos. [2] Movimentos sociais como o MST promovem ocupações de terra para pressionar por reforma agrária. [3] No entanto, violência contra sem-terra ocorre com frequência com pouca punição.
As questões do debate sobre a reforma agrária no brasilGabriella Vieira
O documento discute a história da reforma agrária no Brasil, desde a colonização até os dias atuais. Aborda como as terras eram das populações indígenas, mas foram expropriadas pelos colonizadores portugueses. Também explica os diferentes regimes fundiários ao longo do tempo, como as sesmarias, a Lei de Terras de 1850 e a introdução do conceito de função social da terra na Constituição de 1946. Por fim, descreve os movimentos sociais que lutaram pela reforma agrária e as propostas atuais de limitar
O documento discute a história da reforma agrária no Brasil desde os anos 1950, o atual sistema de reforma agrária e seus objetivos de distribuir terras e promover o desenvolvimento rural de forma sustentável. Também aborda o MST, seu papel na luta pela reforma agrária e personalidades que o apoiam.
Obrigado pela oportunidade de discutir esse importante tema. A reforma agrária e a luta pela terra são questões complexas com múltiplas perspectivas. O diálogo respeitoso e a busca por soluções que garantam direitos humanos para todos os envolvidos são caminhos mais promissores do que tomar posições definitivas.
Reforma Agrária Brasileira/Assuntos Possíveis para Enem!Joemille Leal
O documento discute a história da reforma agrária no Brasil desde os anos 1950, quando as reivindicações por reformas de base, incluindo a agrária, tomaram forma. Ao longo das décadas, vários programas e instituições foram criados para lidar com a questão, mas poucos trouxeram resultados significativos devido à perpetuação do latifúndio e incentivos à agricultura de exportação. Embora números impressionantes de assentamentos tenham ocorrido, a maioria das famílias não recebeu infraestrutura adequada,
1) A agricultura familiar, com propriedades menores de 100 hectares, responde por 70% dos alimentos consumidos no Brasil e gera mais empregos do que a agricultura não familiar.
2) A concentração fundiária no Brasil causa desigualdades sociais e econômicas, expulsando trabalhadores rurais para as periferias das cidades.
3) Limitar o tamanho máximo das propriedades de terra poderia beneficiar 6 milhões de famílias, promovendo a soberania alimentar e reduzindo disparidades
Aula 31 a questão agrária no brasil (economia brasileira)petecoslides
Este capítulo discute a questão agrária no Brasil, analisando a estrutura fundiária concentrada e suas consequências. Apesar de leis e planos de reforma agrária desde a década de 1980, pouca mudança ocorreu na distribuição desigual da terra. A modernização agrícola a partir de 1970 agravou as desigualdades. Os governos democráticos não enfrentaram os ruralistas, e a reforma agrária prometida por Lula não se concretizou.
Este documento descreve a história e as atividades do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil. Ele detalha como o MST foi fundado em 1984 para lutar pela reforma agrária e direitos dos trabalhadores rurais, e desde então organizou centenas de ocupações de terras e assentamentos que fornecem moradia e meios de subsistência para dezenas de milhares de famílias. O documento também examina os principais marcos de lutas do movimento e como ele promove a educação
O documento discute a relação dos homens com a terra no Brasil ao longo da história, desde os povos indígenas até os dias atuais. Ele aborda a chegada dos portugueses e a implantação da agricultura de cana-de-açúcar, a distribuição de terras por meio de sesmarias que originou o latifúndio, e os conflitos agrários decorrentes da concentração fundiária, com destaque para os movimentos sociais pela reforma agrária.
A reforma agrária no Brasil visa transferir a propriedade da terra de grandes latifundiários para pequenos agricultores e trabalhadores, com o objetivo de promover maior igualdade social e distribuição de renda. Embora separados por um século, os movimentos abolicionista e pela reforma agrária surgiram da mesma causa: a conquista portuguesa do território brasileiro e o sistema de posse da terra imposto à população indígena e aos escravos africanos. Ao longo do tempo, várias leis e constituições
Combatendo a desigualdade social - O MST e a reforma agrária no Brasiliicabrasil
Brasil é uma das nações de maior desigualdade social do mundo. Suas enormes disparidades em termos de distribuição de riqueza têm profundas raízes históricas. Esta obra aborda um importante legado e um permanente aspecto da injustiça social no Brasil: a acentuada desigualdade da sua estrutura fundiária. Os capítulos deste livro investigam as causas, consequências e reações contemporâneas a essa situação. Mais especifi camente, lançam luz sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), o maior e mais proeminente movimento social da América Latina, e seus esforços contínuos para combater os padrões históricos de desigualdade no Brasil rural. Este livro apresenta uma abrangente descrição da luta atual pela reforma agrária no Brasil. Os 18 capítulos incluídos aqui foram produzidos e revistos entre 2004 e 2007, após uma conferência patrocinada pelo Centre for Brazilian Studies da University of Oxford. Todos os colaboradores deste livro, um grupo de pesquisadores brasileiros, europeus e professores da academia norte-americana têm ampla experiência de trabalho de campo em pesquisas sobre o tema. Juntos, oferecem uma singular perspectiva internacional e interdisciplinar sobre este fenômeno.
1) O documento discute o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil, que luta pela reforma agrária e justiça social no campo.
2) O MST surgiu na década de 1970 e se organiza em 23 estados brasileiros, recebendo apoio de ONGs e igrejas.
3) O documento também analisa a estrutura fundiária no Brasil, caracterizada pelo latifúndio, ou grandes propriedades improdutivas controladas por poucos proprietários.
O documento descreve a história do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil, desde sua fundação na década de 1980 até os dias atuais. O MST luta pela reforma agrária e melhores condições de vida para trabalhadores rurais sem terra através de ocupações, resistência e produção. O documento também discute as leis e políticas agrárias que levaram à concentração fundiária no Brasil.
O documento discute a questão agrária no Brasil ao longo da história, abordando:
1) As fases agroexportadora e urbano-industrial da economia brasileira e os marcos históricos da posse da terra;
2) As características da vocação agrícola brasileira e os desafios atuais do setor;
3) Os diferentes tipos de propriedades fundiárias e relações de trabalho no campo definidas pelo Estatuto da Terra.
Conflitos fundiários e reforma agrária no Brasilpromotorfarias
A despeito de programas de reforma agrária, a concentração fundiária no Brasil permanece elevada, com 130 mil grandes propriedades ocupando 244 milhões de hectares. Isso contribui para o aumento da violência no campo devido a conflitos por terra. A Reforma Agrária visa promover melhor distribuição de terra através da modificação do regime de posse e uso da terra, conforme estabelecido na Constituição e na Lei no 8.429/1993.
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem TerraMrelfaLee
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, ou MST, surgiu em 1984 quando ocorreu o primeiro encontro do movimento em Cascavel, no Paraná, como uma tentativa de discutir e mobilizar a população em torno da concretização da Reforma Agrária que desde então se confunde com a história do movimento no Brasil.
O documento discute a história da distribuição de terras no Brasil desde a colonização, o sistema de sesmarias e capitanias hereditárias que concentrou a posse de terra em poucas mãos. Também aborda os movimentos pela reforma agrária ao longo do século XX e a luta do MST por uma distribuição mais igualitária.
www.CentroApoio.com - Geografia - Reforma Agrária - Vídeo Aulas
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O documento discute a agricultura no Brasil, incluindo fatores naturais e socioeconômicos que afetam a agricultura, diferentes tipos de propriedade rural, a expansão da fronteira agrícola e a reforma agrária. Também aborda os impactos da modernização agrícola.
O documento descreve a estrutura fundiária no Brasil ao longo dos séculos. Começando com a colonização portuguesa no século XVI e a distribuição de sesmarias, a estrutura fundiária brasileira se desenvolveu de forma altamente concentrada, com poucos proprietários detendo a maior parte das terras. Isso levou a pedidos por reforma agrária para redistribuir terras improdutivas. No entanto, o processo de reforma agrária no Brasil tem sido lento.
O documento discute a problemática da vida no campo no Nordeste brasileiro, abordando as relações de trabalho diferenciadas, os conflitos entre proprietários de terra e trabalhadores rurais, as revoltas populares ao longo da história e a organização dos trabalhadores rurais.
Estrutura Fundiária/Assuntos Possíveis para Enem!Joemille Leal
O documento descreve a estrutura fundiária no Brasil. Foi realizado um censo agrícola em 1964 para classificar as propriedades rurais. As propriedades foram padronizadas usando três critérios: localização, fertilidade do solo e tipo de cultivo. Isso resultou na categorização das propriedades em minifúndios, latifúndios por dimensão ou exploração, e empresas rurais.
O documento discute os problemas agrários e agrícolas no Brasil, incluindo a concentração de terras, a falta de reforma agrária, e os esforços do MST para distribuir terras improdutivas para trabalhadores rurais sem terra. A agricultura brasileira aumentou a produção, mas isso causou danos ambientais e não melhorou a vida dos trabalhadores rurais.
Agricultura brasileira - Estrutura Fundiaria e Reforma AgráriaPaulo Cerqueira
O documento discute a história da agricultura no Brasil, desde as origens no século XVI até os dias atuais. Apropriação de terras por latifundiários levou à concentração fundiária e lutas por reforma agrária. No século XX, o governo militar promoveu modernização conservadora, beneficiando grandes proprietários. Atualmente, o agronegócio é um importante setor econômico, utilizando tecnologias como transgênicos para competir globalmente.
O documento descreve a história da reforma agrária no Brasil, desde os primórdios da colonização portuguesa até os dias atuais. A estrutura fundiária brasileira sempre foi marcada por latifúndios e alta concentração de terras. Ao longo do tempo, surgiram movimentos populares exigindo acesso à terra, como o MST. Atualmente, a reforma agrária busca distribuir terras de forma mais justa por meio de desapropriações e assentamentos.
A LUTA PELA POSSE DA TERRA NO MARANHÃO: CASO DE CAXIAS/MAHenrique Soares
O documento discute a luta pela posse da terra no estado do Maranhão, especificamente no município de Caxias-MA. A pesquisa aborda os conflitos agrários resultantes da concentração fundiária e da luta dos camponeses pela terra. Os conflitos ocorrem devido à grilagem de terras e à violência contra os camponeses por parte de latifundiários. A reforma agrária enfrenta resistência dos grandes proprietários de terra.
O documento discute a questão agrária na América Latina, no Brasil, no México e em Cuba. Apresenta como a reforma agrária está relacionada à fome em cada país, destacando os movimentos de luta pela terra e a distribuição de terras como forma de justiça social. Conclui que uma reforma agrária é necessária para resolver a questão agrária e democratizar o acesso à terra.
1) A agricultura familiar, com propriedades menores de 100 hectares, responde por 70% dos alimentos consumidos no Brasil e gera mais empregos do que a agricultura não familiar.
2) A concentração fundiária no Brasil causa desigualdades sociais e econômicas, expulsando trabalhadores rurais para as periferias das cidades.
3) Limitar o tamanho máximo das propriedades de terra poderia beneficiar 6 milhões de famílias, promovendo a soberania alimentar e reduzindo disparidades
Aula 31 a questão agrária no brasil (economia brasileira)petecoslides
Este capítulo discute a questão agrária no Brasil, analisando a estrutura fundiária concentrada e suas consequências. Apesar de leis e planos de reforma agrária desde a década de 1980, pouca mudança ocorreu na distribuição desigual da terra. A modernização agrícola a partir de 1970 agravou as desigualdades. Os governos democráticos não enfrentaram os ruralistas, e a reforma agrária prometida por Lula não se concretizou.
Este documento descreve a história e as atividades do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil. Ele detalha como o MST foi fundado em 1984 para lutar pela reforma agrária e direitos dos trabalhadores rurais, e desde então organizou centenas de ocupações de terras e assentamentos que fornecem moradia e meios de subsistência para dezenas de milhares de famílias. O documento também examina os principais marcos de lutas do movimento e como ele promove a educação
O documento discute a relação dos homens com a terra no Brasil ao longo da história, desde os povos indígenas até os dias atuais. Ele aborda a chegada dos portugueses e a implantação da agricultura de cana-de-açúcar, a distribuição de terras por meio de sesmarias que originou o latifúndio, e os conflitos agrários decorrentes da concentração fundiária, com destaque para os movimentos sociais pela reforma agrária.
A reforma agrária no Brasil visa transferir a propriedade da terra de grandes latifundiários para pequenos agricultores e trabalhadores, com o objetivo de promover maior igualdade social e distribuição de renda. Embora separados por um século, os movimentos abolicionista e pela reforma agrária surgiram da mesma causa: a conquista portuguesa do território brasileiro e o sistema de posse da terra imposto à população indígena e aos escravos africanos. Ao longo do tempo, várias leis e constituições
Combatendo a desigualdade social - O MST e a reforma agrária no Brasiliicabrasil
Brasil é uma das nações de maior desigualdade social do mundo. Suas enormes disparidades em termos de distribuição de riqueza têm profundas raízes históricas. Esta obra aborda um importante legado e um permanente aspecto da injustiça social no Brasil: a acentuada desigualdade da sua estrutura fundiária. Os capítulos deste livro investigam as causas, consequências e reações contemporâneas a essa situação. Mais especifi camente, lançam luz sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), o maior e mais proeminente movimento social da América Latina, e seus esforços contínuos para combater os padrões históricos de desigualdade no Brasil rural. Este livro apresenta uma abrangente descrição da luta atual pela reforma agrária no Brasil. Os 18 capítulos incluídos aqui foram produzidos e revistos entre 2004 e 2007, após uma conferência patrocinada pelo Centre for Brazilian Studies da University of Oxford. Todos os colaboradores deste livro, um grupo de pesquisadores brasileiros, europeus e professores da academia norte-americana têm ampla experiência de trabalho de campo em pesquisas sobre o tema. Juntos, oferecem uma singular perspectiva internacional e interdisciplinar sobre este fenômeno.
1) O documento discute o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil, que luta pela reforma agrária e justiça social no campo.
2) O MST surgiu na década de 1970 e se organiza em 23 estados brasileiros, recebendo apoio de ONGs e igrejas.
3) O documento também analisa a estrutura fundiária no Brasil, caracterizada pelo latifúndio, ou grandes propriedades improdutivas controladas por poucos proprietários.
O documento descreve a história do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil, desde sua fundação na década de 1980 até os dias atuais. O MST luta pela reforma agrária e melhores condições de vida para trabalhadores rurais sem terra através de ocupações, resistência e produção. O documento também discute as leis e políticas agrárias que levaram à concentração fundiária no Brasil.
O documento discute a questão agrária no Brasil ao longo da história, abordando:
1) As fases agroexportadora e urbano-industrial da economia brasileira e os marcos históricos da posse da terra;
2) As características da vocação agrícola brasileira e os desafios atuais do setor;
3) Os diferentes tipos de propriedades fundiárias e relações de trabalho no campo definidas pelo Estatuto da Terra.
Conflitos fundiários e reforma agrária no Brasilpromotorfarias
A despeito de programas de reforma agrária, a concentração fundiária no Brasil permanece elevada, com 130 mil grandes propriedades ocupando 244 milhões de hectares. Isso contribui para o aumento da violência no campo devido a conflitos por terra. A Reforma Agrária visa promover melhor distribuição de terra através da modificação do regime de posse e uso da terra, conforme estabelecido na Constituição e na Lei no 8.429/1993.
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem TerraMrelfaLee
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, ou MST, surgiu em 1984 quando ocorreu o primeiro encontro do movimento em Cascavel, no Paraná, como uma tentativa de discutir e mobilizar a população em torno da concretização da Reforma Agrária que desde então se confunde com a história do movimento no Brasil.
O documento discute a história da distribuição de terras no Brasil desde a colonização, o sistema de sesmarias e capitanias hereditárias que concentrou a posse de terra em poucas mãos. Também aborda os movimentos pela reforma agrária ao longo do século XX e a luta do MST por uma distribuição mais igualitária.
www.CentroApoio.com - Geografia - Reforma Agrária - Vídeo Aulas
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O documento discute a agricultura no Brasil, incluindo fatores naturais e socioeconômicos que afetam a agricultura, diferentes tipos de propriedade rural, a expansão da fronteira agrícola e a reforma agrária. Também aborda os impactos da modernização agrícola.
O documento descreve a estrutura fundiária no Brasil ao longo dos séculos. Começando com a colonização portuguesa no século XVI e a distribuição de sesmarias, a estrutura fundiária brasileira se desenvolveu de forma altamente concentrada, com poucos proprietários detendo a maior parte das terras. Isso levou a pedidos por reforma agrária para redistribuir terras improdutivas. No entanto, o processo de reforma agrária no Brasil tem sido lento.
O documento discute a problemática da vida no campo no Nordeste brasileiro, abordando as relações de trabalho diferenciadas, os conflitos entre proprietários de terra e trabalhadores rurais, as revoltas populares ao longo da história e a organização dos trabalhadores rurais.
Estrutura Fundiária/Assuntos Possíveis para Enem!Joemille Leal
O documento descreve a estrutura fundiária no Brasil. Foi realizado um censo agrícola em 1964 para classificar as propriedades rurais. As propriedades foram padronizadas usando três critérios: localização, fertilidade do solo e tipo de cultivo. Isso resultou na categorização das propriedades em minifúndios, latifúndios por dimensão ou exploração, e empresas rurais.
O documento discute os problemas agrários e agrícolas no Brasil, incluindo a concentração de terras, a falta de reforma agrária, e os esforços do MST para distribuir terras improdutivas para trabalhadores rurais sem terra. A agricultura brasileira aumentou a produção, mas isso causou danos ambientais e não melhorou a vida dos trabalhadores rurais.
Agricultura brasileira - Estrutura Fundiaria e Reforma AgráriaPaulo Cerqueira
O documento discute a história da agricultura no Brasil, desde as origens no século XVI até os dias atuais. Apropriação de terras por latifundiários levou à concentração fundiária e lutas por reforma agrária. No século XX, o governo militar promoveu modernização conservadora, beneficiando grandes proprietários. Atualmente, o agronegócio é um importante setor econômico, utilizando tecnologias como transgênicos para competir globalmente.
O documento descreve a história da reforma agrária no Brasil, desde os primórdios da colonização portuguesa até os dias atuais. A estrutura fundiária brasileira sempre foi marcada por latifúndios e alta concentração de terras. Ao longo do tempo, surgiram movimentos populares exigindo acesso à terra, como o MST. Atualmente, a reforma agrária busca distribuir terras de forma mais justa por meio de desapropriações e assentamentos.
A LUTA PELA POSSE DA TERRA NO MARANHÃO: CASO DE CAXIAS/MAHenrique Soares
O documento discute a luta pela posse da terra no estado do Maranhão, especificamente no município de Caxias-MA. A pesquisa aborda os conflitos agrários resultantes da concentração fundiária e da luta dos camponeses pela terra. Os conflitos ocorrem devido à grilagem de terras e à violência contra os camponeses por parte de latifundiários. A reforma agrária enfrenta resistência dos grandes proprietários de terra.
O documento discute a questão agrária na América Latina, no Brasil, no México e em Cuba. Apresenta como a reforma agrária está relacionada à fome em cada país, destacando os movimentos de luta pela terra e a distribuição de terras como forma de justiça social. Conclui que uma reforma agrária é necessária para resolver a questão agrária e democratizar o acesso à terra.
- O documento discute a história da questão agrária no Brasil desde a invasão portuguesa até o século XXI, caracterizada por espoliação e concentração fundiária em detrimento dos trabalhadores rurais.
- A estrutura fundiária brasileira é marcada pela desigualdade, com menos de 10% dos estabelecimentos controlando quase 80% das terras, agravando a fome e miséria no campo.
- O movimento dos Sem Terra surgiu em 1984 para lutar pela reforma agrária e por direitos dos
Seminario a questão agrária, agrícola e o êxodo rural no brasilLUIS ABREU
1. O documento discute a estrutura fundiária no Brasil, desde a colonização até os dias atuais, caracterizada pela concentração de terras nas mãos de poucos proprietários.
2. A expansão das fronteiras agrícolas ocorreu principalmente no Centro-Oeste com incentivos governamentais, destacando-se o cultivo da soja no Cerrado e sua chegada à Amazônia.
3. Também aborda os movimentos sociais do campo, como o MST, e políticas públicas para a agricultura familar, como o PR
1) A concentração de terras e violência no campo continuam sendo problemas no Brasil, apesar de várias tentativas de reforma agrária.
2) A agropecuária brasileira tem potencial, mas existe contraste entre áreas modernas e rudimentares com milhares de trabalhadores despossuídos.
3) O MST busca a redistribuição de terras improdutivas contrariamente ao modelo de reforma agrária do regime militar que priorizava a colonização em regiões remotas.
Produção agropecuária em Nova Andradina-MSAnne Feld
O documento analisa as mudanças na produção agropecuária do município de Nova Andradina-MS entre 1995-1996 e 2006, destacando o processo de modernização do setor através da mecanização, uso de tecnologia e mudanças na forma de produção.
A hegemonia do latifundio na regiao norte de mato grosso 1Silvânio Barcelos
Este documento discute a hegemonia do latifúndio na região Norte de Mato Grosso e como isso levou ao êxodo rural de pequenos agricultores. A expansão do agronegócio levou à instabilidade na vida e produção dos pequenos produtores rurais, forçando-os a migrar para as cidades. A ocupação de terras por grandes empresas alterou as relações de trabalho e exploração da terra, priorizando monoculturas em larga escala. Isso desconsiderou os meios de subsistência dos pequenos agricultores e
O latifúndio e a hegemonia do capital no contexto da história agrária da regi...Silvânio Barcelos
1. O documento discute a história da posse de terras no Brasil desde o período colonial, incluindo o sistema de sesmarias e a formação do latifúndio.
2. Grandes propriedades rurais, como os latifúndios, contribuíram para o êxodo rural e a migração para as cidades no século XX, levando a problemas urbanos.
3. Movimentos sociais rurais nas décadas de 1930-1950 lutaram por uma reforma agrária, mas não conseguiram superar a hegemonia do capital
1. O documento descreve a educação pré-colonial na Guiné-Bissau, que era baseada na transmissão oral de conhecimentos entre gerações através da participação na vida comunitária, sem instituições formais de ensino.
2. A educação colonial, implementada pelos portugueses a partir de 1471, visava manter a dominação colonial e extrair mão de obra para a exploração econômica, não a instrução das populações. As escolas coloniales promoviam a desafricanização e sujeição.
O documento discute o problema agrário no Brasil e em outros países dependentes. Ele argumenta que o problema agrário persiste devido à concentração da propriedade da terra e ao modelo de desenvolvimento capitalista adotado pelas elites locais. Além disso, as políticas neoliberais agravaram ainda mais o problema ao submeter a agricultura aos interesses do capital estrangeiro. Finalmente, o documento descreve a história e os objetivos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Brasil.
O documento descreve a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, eventos históricos que levaram à formação da sociedade moderna e ao surgimento da sociologia. A Revolução Industrial transformou a produção através da mecanização e levou os trabalhadores às cidades, enquanto a Revolução Francesa derrubou a monarquia e estabeleceu valores liberais como a democracia. Essas mudanças provocaram conflitos sociais que motivaram o estudo sistemático da sociedade pela nova ciência da sociologia
O documento discute os problemas agrários e agrícolas no Brasil, incluindo a má distribuição de terras desde a colonização, a concentração da propriedade rural que causa pobreza, as lutas pela reforma agrária e a criação do MST devido à necessidade de promover a reforma agrária e distribuir terras de forma justa.
O documento discute a história da reforma agrária no Brasil, incluindo o surgimento do latifúndio após o descobrimento, divergências sobre métodos de redistribuição de terras, e a desigual distribuição atual da terra com 1% dos proprietários detendo 50% das terras. O MST é destacado como um movimento social que luta por uma melhor divisão das terras brasileiras.
O documento discute a agricultura, sua origem e evolução. Resume que a agricultura surgiu no período Neolítico através da observação de grãos enterrados que germinavam, permitindo a sedentarização humana. Também menciona que a fome no mundo persiste devido à concentração de tecnologia e produção agrícola em países ricos.
O documento discute a agricultura e sua importância histórica e econômica. Apresenta os principais pontos sobre a origem e desenvolvimento da agricultura, desde a Revolução Neolítica até as mudanças trazidas pela Revolução Verde e a modernização do setor no Brasil.
1) A estrutura fundiária no Brasil é muito injusta, com grande concentração de terras em poucas mãos desde o século XIX.
2) Há imensas áreas ociosas que poderiam ser usadas para agricultura, mas grande parte da terra cultivável pertence a apenas 1% dos proprietários.
3) O MST surgiu na década de 1970 lutando pela reforma agrária através da ocupação de terras improdutivas.
O documento discute a questão agrária no Brasil desde a colonização, caracterizada pela concentração de terras em latifúndios e produção voltada para exportação. Apropriação ilegal de terras por meio de documentos falsificados e dívidas forçadas de trabalhadores mantêm problemas agrários como trabalho análogo à escravidão. O MST surgiu em 1985 para defender os direitos de trabalhadores rurais sem terra.
1) O documento discute os conceitos de terra, incluindo como planeta, solo e pátria.
2) Aborda a relação entre homem e terra ao longo da história, desde o período primitivo até os períodos feudal, moderno e contemporâneo.
3) Destaca a importância da terra para a sobrevivência humana como fonte de alimentos, água, matérias-primas e energia.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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1. Reforma Agrária no Brasil
Lúcia Gaspar
Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco
pesquisaescolar@fundaj.gov.br
Reforma Agrária não é mera redistribuição de terras. Trata-se de um processo amplo de mudanças que passa pelo campo político, social, técnico e
econômico.
Essencialmente visa a transferir a propriedade da terra de minorias latifundiárias para
pequenos agricultores e trabalhadores agrícolas, objetivando o alcance de uma igualdade social
maior, de melhor distribuição do poder político e de melhorias de ordem econômica.
Abolicionismo e Reforma Agrária
Segundo o historiador e geógrafo Manoel Correia de Andrade, o movimento político-social em
prol das campanhas abolicionista e pela reforma agrária, apesar de separados por um século de
distância, guardam entre si a mesma causa remota:
surgiram em conseqüência da conquista do território brasileiro pelos portugueses, do sistema
de posse e uso da terra imposto à população indígena que habitava o vasto território e aos grandes
contingentes de negros trazidos da África para possibilitar o desenvolvimento das grandes plantações.
Os portugueses procuraram desenvolver uma agricultura destinada à produção de alimentos e
matérias-primas tropicais, necessários ao mercado europeu, bem como organizar a exploração de
minérios.
Por meio do sistema implantado, terras foram doadas a colonizadores, que deveriam utilizar
grande número de escravos (indígenas e/ou africanos), para produção das mercadorias de interesse
do mercado colonial. Para controlar o acesso à propriedade da terra, dizimaram os grupos contrários
à escravidão e dominaram a população pelo uso da força.
Formou-se, então, uma sociedade sem liberdade, em sua maioria, em que a grande
concentração fundiária impossibilitava que as pessoas pobres, mas livres, tivessem acesso a terra
para o seu cultivo.
Durou três séculos a exploração colonial e escravagista. No século XIX, iniciam-se as
manifestações pela libertação dos escravos.
A reação dos negros e das elites que entendiam que mudanças de ordem social eram
necessárias para assegurar o desenvolvimento do Brasil redundou na abolição da escravidão, por
meio de etapas sucessivas.
Com a Lei Áurea (13-5-1988), cessava definitivamente a escravidão, mas não resolvia a
situação dos escravos. Leis complementares propostas por abolicionistas, visando à criação de
colônias agrícolas para os libertos, a desapropriação de terras não exploradas e o desenvolvimento
da agricultura, não foram assinadas.
A República e a terra
Com a abolição da escravatura, a República, que sucedeu à monarquia, procurou substituir os
escravos por colonos europeus, especialmente onde se dava a expansão de culturas de exportação,
como a do café. Restava aos negros e mulatos trabalhar em sistema de parceria (em que o pequeno
produtor pagava a renda da terra com grande parte de sua produção agrícola ou em dinheiro), ou
desenvolver culturas de subsistência para os grandes proprietários.
A enorme dimensão do território brasileiro, aliada à pequena concentração de população,
contribuiu para o surgimento dos grandes latifúndios, que expandiam seus domínios forçando a
venda das pequenas propriedades, ou mesmo expulsando seus donos do local onde viviam.
Nas áreas mais importantes, onde se cultivava produtos de exportação (café, açúcar, cacau),
foram adotadas relações de trabalho, tornando o trabalhador em assalariado. Nas menos dinâmicas,
de muita terra e pouca mão-de-obra, surgiram outras formas de relação (arrendamento de
pequenos sítios, a parceria e a concessão de terras pela troca de produção).
2. A República retardou as medidas agrárias que vinham sendo defendidas por grupos políticos.
Surgiam no país formas de exploração dos trabalhadores agrícolas (ex-escravos, na maioria).
Reações e primeiras mudanças
As revoltas surgidas foram sempre destruídas com violência pelos governos ligados aos grupos
dominantes. A revolução de 1930 contribuiu para a quebra do sistema dominante das oligarquias.
Passaram a fazer parte das lutas políticas novas parcelas da população brasileira: a classe média e
o operariado industrial urbano.
A Constituição de 1934 trazia avanços:
a) garantia a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, mediante prévia e justa
indenização;
b) determinava que o trabalho agrícola fosse regulamentado, procurando fixar o homem no
campo;
c) previa a organização de colônias agrícolas;
d) consagrava o usucapião;
e) obrigava as empresas agrícolas, localizadas longe dos centros escolares, a manter escolas.
Não chegou, entretanto, a produzir efeitos. Foi substituída pela Constituição de 1937, mais
conservadora, mais voltada para os problemas urbanos do que para os do setor agrário.
Após o término da Segunda Guerra Mundial, uma Assembléia Constituinte elaborou a nova
Constituição (1946), que repetiu os dispositivos da Carta de 1934. Os representantes dos
latifundiários na Constituinte permitiram a inclusão dos avanços anteriores, pois entendiam
perfeitamente que, com a obrigatoriedade de indenização prévia em dinheiro, nos casos de
indenização, a reforma agrária não teria êxito.
O impulso da industrialização, nos anos 50, revitalizou a economia mundial capitalista. No
Brasil, a partir de 1955, abrem-se novas rodovias, implantam-se usinas hidrelétricas, indústrias de
base (siderúrgica, petrolífera, automobilística). Cresce o processo de concentração de renda.
Expandem-se, na área rural, as culturas comerciais, atingindo as terras ocupadas por pequenos
produtores.
Com o surgimento das Ligas Camponesas e dos sindicatos rurais, o movimento dos
camponeses se organiza como forma de luta legal. Crescem as manifestações favoráveis a
implantação da reforma agrária, como forma de mudar o sistema de propriedade da terra.
Radicalizam-se os movimentos, por meio de greves, invasões de propriedade não utilizadas, sendo
a reforma exigida na “lei ou na marra”.
A gravidade da situação leva a sociedade a se preocupar mais com o problema e a discutí-lo.
Em 1963, é lançado o Estatuto do Trabalhador Rural, que passa a garantir ao homem do campo o
direito ao salário mínimo, a férias e repouso remunerados, ao aviso prévio e à indenização em caso
de demissão. O Governo cria a Superintendência da Reforma Agrária (SUPRA). Os Estados Unidos
pressionam as autoridades brasileiras para implantar uma reforma agrária, visando a amenizar a
influência da Revolução Cubana na América Latina.
Multiplicavam-se as reivindicações sociais e firmava-se uma mentalidade de mudanças, com
destaque para a reforma agrária. A Revolução de 1964 inicia um período autoritário, onde o
movimento popular do campo é totalmente reprimido.
O primeiro governo militar, devido às condições do país e as pressões americanas, elaborou
um projeto de reforma agrária moderado. Transformado na Lei nº 4.504, de 30 de novembro de
1964, nascia o Estatuto da Terra, criando dois órgãos: o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária
(IBRA), para cuidar da reforma da estrutura fundiária, e o Instituto Nacional de Desenvolvimento
Agrícola (INDA), voltado para o processo de colonização.
Esses órgãos sofreram forte pressão do setor latifundiário. Posteriormente foram unificados,
surgindo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), em 1970. Levantamentos
iniciados pelo IBRA e depois pelo INCRA – 1967, 1972 e 1976 – demonstraram um domínio
completo dos latifúndios no território brasileiro, que não eram cultivados intensamente, impedindo
milhões de trabalhadores de terem acesso a terra e à produção. Os minifúndios, mesmo em maior
3. número, ocupavam áreas pequenas e respondiam pelo grande volume da produção brasileira de
alimentos. Tal constatação teve que ser abafada.
A iniciativa de utilizar terras devolutas (desocupadas), pertencentes à União e aos estados,
numa política de colonização para os trabalhadores em terra de áreas críticas e de tensão social no
meio rural, redundou no Programa de Integração Nacional (PIN), e justificaria a construção de
grandes rodovias (Transamazônica, Perimetral Norte, Cuiabá-Santarém). O Governo lançou, ainda,
projetos conservadores, como o PROTERRA(1971), em áreas do Nordeste, pelo qual o próprio
latifundiário oferecia ao INCRA parte do seu latifúndio, recebendo indenização em dinheiro.
resultado da política agrária do regime militar acabou reforçando o poder do latifúndio
tradicional e desenvolveu o latifúndio moderno, das grandes empresas nacionais e multinacionais.
Projetos agrícolas, agroindustriais, agropecuários, financiados pelo Governo, transformaram-se em
latifúndios enormes, apoderando-se de terras de posseiros e índios.
Com a ênfase dada à política de exportações, foi melhorado o sistema viário, com a construção
de auto-estradas, ampliação de portos e modernização de ferrovias. Houve incentivo para o
desenvolvimento da tecnologia agrícola importada, com crescimento da produção de matérias-
primas e de alimentos (açúcar, cacau, café, fumo).
Os sindicatos passaram a ser controlados pelo Ministério do Trabalho e a praticar uma política
assistencialista.
Com o fracasso do modelo econômico do governo militar, começaram a surgir greves nas
áreas em que os agricultores eram mais bem organizados, e onde prevalecia o sistema de
assalariamento. Muitos desses movimentos tiveram sucesso, mas nem sempre os proprietários
respeitavam os direitos assegurados pela Justiça aos trabalhadores.
A Igreja Católica e outras instituições religiosas passaram a apoiar os trabalhadores rurais.
Verifica-se no país o crescimento de uma conscientização maior de seus problemas. Avança a
campanha pelas Diretas Já. Eleito pelo Colégio Eleitoral, Tancredo Neves promete a reforma agrária
aos trabalhadores do campo. No governo Sarney cria-se o Ministério da Reforma Agrária e do
Desenvolvimento (MIRAD) que, juntamente com o INCRA, apresentam um Plano Nacional de
Reforma Agrária (1985).
O cenário nacional torna-se delicado. De um lado, há movimentos que pleiteiam a aplicação do
Plano de Reforma Agrária, considerado moderado e contraditório, e os que querem a reforma
imediatamente, por meio da ocupação de terras improdutivas. Do outro, os grandes latifundiários
radicalizam o processo e resistem à implantação de mudanças.
Conceito de reforma agrária
De acordo com a Lei nº 4.504 (Estatuto da Terra), de 30-11-64, art. 1º, & 1º, “Considera-se
Reforma Agrária o conjunto de medidas que visem a promover melhor distribuição da terra,
mediante modificações no regime de sua posse e uso, a fim de atender aos princípios de justiça
social e ao aumento de produtividade”.
Diversos especialistas chamam a atenção para aspectos importantes da Reforma Agrária:
a) necessidade de ser um processo amplo e abrangente, que conte efetivamente com a
participação dos camponeses e beneficie a maioria dos trabalhadores rurais;
b) a localização da Reforma somente no Setor Primário, ou seja, a distribuição de direitos
sobre a propriedade de terra agrícola, evitando-se assim deturpações quanto ao seu
âmbito, fato que pode inviabilizar todo o processo;
c) estabelecimento de uma política abrangente, que leve em conta a promoção humana,
social, econômica e política.
d) A rapidez e firmeza do processo, como forma de atingir metas a curto prazo e de conseguir
modificações na estrutura latifundiária.
Reforma Agrária é, portanto, um processo de mudanças estruturais que visa a distribuir os
direitos sobre a posse e uso da terra e o controle de sua produção, assegurando a participação da
população rural nos benefícios do desenvolvimento.
Etapas do processo
4. Para a maioria dos autores, dois pontos são estratégicos para o sucesso da Reforma Agrária:
rapidez e abrangência. O período de sua duração deve ser de cinco a dez anos, no máximo. É
essencial, também, que alcance todo o território nacional, essencial para a consolidação das ações e
para impedir o aparecimento de resistências anti-reformistas.
Entretanto, devido às dimensões do território nacional, as ações a serem desenvolvidas não
podem ocorrer ao mesmo tempo e em toda as partes. É preciso observar as prioridades, levando-se
em conta as necessidades mais urgentes de cada região ou área específica. O que tem que ser
evitado é a implantação de programas em áreas isoladas, em detrimento de outras, pois favorece a
formação de focos de resistência contra as reformas.
As etapas que devem compor um processo de reforma agrária não precisam seguir uma
seqüência obrigatória, podendo variar ou mesmo ser eliminadas, dependendo do desenvolvimento
específico de cada área.
Primeira etapa
Refere-se ao reconhecimento do problema agrário, no que se refere ao nível de vida do
homem do campo, constatando-se como se encontra a sua situação econômica, social e política.
Nessa etapa são detectadas as falhas do funcionamento da agrícultura da região estudada e
suas relações com a posse e o uso da terra.
Segunda etapa
É a fase de planejamento. É comum ocorrem enganos na avaliação dos dados coletados,
criando-se projetos tecnicamente perfeitos, mas distanciados da realidade, o que inviabiliza a sua
execução.
Cada área deve merecer um tratamento específico, conforme o estágio de desenvolvimento
em que se encontra.
Terceira etapa
Corresponde ao período de execução e que exige a aplicação de instrumentos legais, tais como
desapropriações, transferência de posse de terra. É imprescindível a participação do trabalhador
rural, a fim de torná-lo o principal agente do desenvolvimento.
O êxito ou entrave de um processo de reforma agrária está diretamente ligado ao
entendimento por parte da população dos programas e projetos formulados e da integração com as
forças interessadas nas reformas. Nesta etapa devem ser constituídas entidades de classe, para
fiscalização e avaliação das ações executadas.
Consolidação
A reforma agrária estará ou não consolidada, dependendo do nível alcançado pelas mudanças,
no que toca a posse, uso e gozo da terra e aos fatores de produção.
As falhas de estrutura anteriormente existentes devem desaparecer, para que não apareça
qualquer possibilidade de reversão das alterações produzidas.
Conflitos pela posse da terra
A diferença de interesses entre os pequenos agricultores e os grandes proprietários de terra
tem gerado conflitos em todas as regiões do Brasil. Para os agricultores a terra é fundamental para
o seu sustento, enquanto para os proprietários é fonte de renda.
Os tipos mais comuns de conflitos têm sido:
a) os que ocorrem nas zonas de expansão de fronteira agrícola (Maranhão e Bahia), onde os
trabalhadores se instalam como posseiros e cultivam a terra com suas famílias. Acabam
sendo expulsos pelos grandes grupos econômicos ou grandes proprietários.
b) Onde existe a exploração pecuária e pequena produção de alimentos. Os criadores,
estimulados pelo crescimento do mercado de carne bovina, procuram ampliar suas áreas
de pastagem, expulsando parceiros e rendeiros, e pressionando os pequenos proprietários
5. a vender suas terras.
c) Os provocados pelas desapropriações feitas para construção de barragens ou para
instalação de sistemas de irrigação. Prejudicam os pequenos agricultores que cultivam
terras à margem de um rio. As quantias recebidas a título de indenização não são
suficientes para comprar outras terras nas mesmas condições, e acabam sendo gastas,
deixando inúmeras famílias na miséria. Os parceiros e rendeiros que vivem em fazendas
não são indenizados e ficam também sem qualquer meio de sobrevivência.
Vale ressaltar, ainda, o problema do índio que, por falta de demarcação de suas terras, vem
sendo expulso pela ação de grileiros.
O problema nos últimos anos
A marcha de três meses dos sem-terra, que chegaram em Brasília no dia 17 de abril de 1997,
se transformou numa das maiores manifestações ocorridas na capital federal, e reavivou a questão
agrária.
A divulgação, em janeiro de 1998, de um documento do Vaticano intituladoPor uma melhor
distribuição de terra – O desafio da Reforma Agrária, causou também grande repercussão. As
reações ao documento foram imediatas e extremadas.
O assunto tomou o rumo da radicalização. O Movimento dos Sem-Terra intensificou as
invasões de terras, como forma de pressão. No lado oposto, os fazendeiros estão formando grupos
armados para impedir a ação dos sem-terra.
Em regiões como no sul do Pará, a Polícia Federal e o Exército tiveram de ser chamados para
acalmar situações reinantes. No Norte e Nordeste do Brasil os proprietários contratam pistoleiros
para defender as suas terras.
O MST, fundado em 1984, no Rio Grande do Sul, responsável por fazer ressurgir a reforma
agrária na consciência nacional, tem demonstrado ser não penas um movimento social, mas
também político e ideológico. Além das invasões de terras, produtivas ou não, passou a invadir
órgãos públicos, empresas e até mesmo bens históricos, tombados pelo Patrimônio Histórico,
Artístico Nacional – Iphan, tendo participado também de saques a supermercados e de seqüestros
de caminhões que transportam gêneros alimentícios, na companhia dos flagelados da seca, visando
ganhar mais visibilidade junto à opinião pública e aumentar seu poder de pressão perante o poder
público. Suas lideranças afirmam que o objetivo do MST é mudar o modelo da sociedade.
Atualmente, há denúncias de irregularidades quanto a aplicação dos recursos destinados a
melhorias nos assentamentos e ao pagamento de assistência técnica. Em Pernambuco, o Tribunal
de Contas do Estado detectou desvios de dinheiro público em pelo menos cinco assentamentos do
MST.
Considerações finais
A principal reivindicação dos trabalhadores rurais tem sido a reforma agrária. O Estatuto da
Terra não teve até hoje uma aplicação verdadeira. As estruturas existentes, o poder político
mantido pelos grandes proprietários e empresas com latifúndio, resistem e impedem as mudanças.
A própria complexidade da reforma agrária, com características diferentes de uma área para
outra, no que se refere às formas de uso e posse da terra, e a questão dos recursos financeiros para
as desapropriações e assentamento dos colonos beneficiados, dificultam a sua execução.
Para que a reforma seja completa, não pode se restringir apenas à redistribuição de terras.
Deve vir acompanhada de uma política de crédito rural (com juros e prazos compatíveis com a
atividade agrícola), de assistência técnica, de um sistema de pesquisas e técnicas de
comercialização. Política que traga um sentido de organização comunitária fundamentada em
elementos sociais, ecológicos, econômicos e políticos. Política de produção de alimentos para
exportação e consumo interno.
A reforma agrária deve ter abrangência para cobrir todas as áreas e todos os homens do
6. campo, para que eles possam exercer seus direitos. Direitos ao trabalho, à alimentação e a terra.
Direitos anteriores a qualquer direito de propriedade.
Reforma essa que não repita erros de programas e projetos anteriores, que apontaram metas
nunca atingidas, que beneficiaram o latifúndio e frustraram o pequeno proprietário. Que acabaram
destruindo vastas áreas agrícolas, com inundações de terras por conta da construção de grandes
barragens, provocando o desemprego de pequenos produtores. Ou de projetos agropecuários que
não demonstraram qualquer preocupação social e ecológica.
Uma reforma sem radicalismos, democrática, voltada para a elevação do nível de vida do
trabalhador rural. Uma reforma que promova a paz social no campo e a modernização agrícola em
todo o território nacional, e que consiga harmonizar a liberdade de iniciativa com a valorização do
trabalho humano.
No Brasil, fazer a reforma agrária é uma questão de justiça social e exige uma tomada de
posição de toda a sociedade, de maneira a permitir o desenvolvimento pleno do país.
Vocabulário Explicativo
Assentamento: é o local onde se instalam os trabalhadores rurais e suas famílias,
beneficiados com desapropriações promovidas pelo poder público, passando a explorar as terras
que ficam pertencendo a eles.
Desapropriação: é o ato unilateral de direito público, com reflexos no direito privado, pelo
qual a propriedade individual é transferida, mediante prévia e justa indenização, a quem dela se
utiliza, no interesse da coletividade.
Fronteira Agrícola: faixa pioneira em que o povoamento feito por agricultores avança,
ocupando terras de floresta.
Grileiro: representante de grandes proprietários, encarregado de expulsar posseiros,
preparando a ocupação de terras vazias por esses mesmos proprietários.
Latifúndio: propriedade rural que apresenta terras incultivadas, explorada por um só
proprietário. Há latifúndios pertencentes também a grandes empresas rurais industrializadas.
Minifúndio: é o imóvel rural que ocupa áreas menores que o latifúndio, e cujas terras são
cultivadas.
Oligarquia: forma de governo em que o poder está nas mãos de poucas pessoas. A oligarquia
rural é caracterizada pelo enorme poder econômico e político que detém os grandes proprietários.
Posseiros: pessoas que tomam posse de terras vazias sem, contudo, possuir a sua
propriedade.
Usucapião: modo de aquisição do domínio de um bem móvel ou imóvel, pela sua posse
ininterrupta e pacífica durante determinado tempo.