O documento discute o problema agrário no Brasil e em outros países dependentes. Ele argumenta que o problema agrário persiste devido à concentração da propriedade da terra e ao modelo de desenvolvimento capitalista adotado pelas elites locais. Além disso, as políticas neoliberais agravaram ainda mais o problema ao submeter a agricultura aos interesses do capital estrangeiro. Finalmente, o documento descreve a história e os objetivos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Brasil.
O documento discute a agricultura no Brasil, incluindo fatores naturais e socioeconômicos que afetam a agricultura, diferentes tipos de propriedade rural, a expansão da fronteira agrícola e a reforma agrária. Também aborda os impactos da modernização agrícola.
O documento descreve como a Revolução Industrial transformou as condições de trabalho no século 18 e 19, levando a jornadas longas e salários baixos para os trabalhadores. Isso levou ao surgimento de movimentos como os ludistas e cartistas que lutaram por melhores direitos trabalhistas. Sindicatos e associações de trabalhadores também foram formados para defender os direitos dos operários.
O documento discute o esforço do governo Vargas para organizar e proteger a mão de obra industrial como parte de seu projeto de desenvolver um mercado interno de consumo sustentável. Isso incluiu a implementação de legislação trabalhista para criar "ilhas de fordismo periférico" e tentar reorganizar a vida dos trabalhadores para além da fábrica. No entanto, o governo enfrentou limites devido à estrutura fundiária agrária desigual e concentrada, e teve que equilibrar seus objetivos econômicos
O documento resume as revoluções liberais na França no século XIX, começando pela Restauração sob Luís XVIII e culminando na Revolução de 1830 que levou Luís Filipe ao poder. Detalha as tensões crescentes entre os ultrarrealistas e os liberais que levaram aos protestos de Julho de 1830 e à queda de Carlos X.
Movimento Operário – Greve Geral – São Paulo - Prof.Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
A greve geral de 1917 em São Paulo foi uma das maiores mobilizações operárias da história do Brasil, envolvendo cerca de 40 mil trabalhadores que paralisaram a indústria e o comércio para reivindicar melhores condições de trabalho, como aumento salarial, jornada de 8 horas e proibição do trabalho infantil. A greve mostrou a capacidade de organização dos sindicatos e a força do movimento operário anarquista na época.
1) O documento discute os conceitos de terra, incluindo como planeta, solo e pátria.
2) Aborda a relação entre homem e terra ao longo da história, desde o período primitivo até os períodos feudal, moderno e contemporâneo.
3) Destaca a importância da terra para a sobrevivência humana como fonte de alimentos, água, matérias-primas e energia.
A revolução industrial trouxe grandes transformações econômicas e sociais na Inglaterra no século XVIII impulsionadas pela maquinização da produção. Isso resultou em péssimas condições de trabalho para os operários e no surgimento do movimento operário para defender os direitos dos trabalhadores. Novas ideias socialistas surgiram para contestar os problemas sociais gerados pelo capitalismo industrial.
O documento discute a agricultura no Brasil, incluindo fatores naturais e socioeconômicos que afetam a agricultura, diferentes tipos de propriedade rural, a expansão da fronteira agrícola e a reforma agrária. Também aborda os impactos da modernização agrícola.
O documento descreve como a Revolução Industrial transformou as condições de trabalho no século 18 e 19, levando a jornadas longas e salários baixos para os trabalhadores. Isso levou ao surgimento de movimentos como os ludistas e cartistas que lutaram por melhores direitos trabalhistas. Sindicatos e associações de trabalhadores também foram formados para defender os direitos dos operários.
O documento discute o esforço do governo Vargas para organizar e proteger a mão de obra industrial como parte de seu projeto de desenvolver um mercado interno de consumo sustentável. Isso incluiu a implementação de legislação trabalhista para criar "ilhas de fordismo periférico" e tentar reorganizar a vida dos trabalhadores para além da fábrica. No entanto, o governo enfrentou limites devido à estrutura fundiária agrária desigual e concentrada, e teve que equilibrar seus objetivos econômicos
O documento resume as revoluções liberais na França no século XIX, começando pela Restauração sob Luís XVIII e culminando na Revolução de 1830 que levou Luís Filipe ao poder. Detalha as tensões crescentes entre os ultrarrealistas e os liberais que levaram aos protestos de Julho de 1830 e à queda de Carlos X.
Movimento Operário – Greve Geral – São Paulo - Prof.Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
A greve geral de 1917 em São Paulo foi uma das maiores mobilizações operárias da história do Brasil, envolvendo cerca de 40 mil trabalhadores que paralisaram a indústria e o comércio para reivindicar melhores condições de trabalho, como aumento salarial, jornada de 8 horas e proibição do trabalho infantil. A greve mostrou a capacidade de organização dos sindicatos e a força do movimento operário anarquista na época.
1) O documento discute os conceitos de terra, incluindo como planeta, solo e pátria.
2) Aborda a relação entre homem e terra ao longo da história, desde o período primitivo até os períodos feudal, moderno e contemporâneo.
3) Destaca a importância da terra para a sobrevivência humana como fonte de alimentos, água, matérias-primas e energia.
A revolução industrial trouxe grandes transformações econômicas e sociais na Inglaterra no século XVIII impulsionadas pela maquinização da produção. Isso resultou em péssimas condições de trabalho para os operários e no surgimento do movimento operário para defender os direitos dos trabalhadores. Novas ideias socialistas surgiram para contestar os problemas sociais gerados pelo capitalismo industrial.
A reforma agrária no Brasil visa transferir a propriedade da terra de grandes latifundiários para pequenos agricultores e trabalhadores, com o objetivo de promover maior igualdade social e distribuição de renda. Embora separados por um século, os movimentos abolicionista e pela reforma agrária surgiram da mesma causa: a conquista portuguesa do território brasileiro e o sistema de posse da terra imposto à população indígena e aos escravos africanos. Ao longo do tempo, várias leis e constituições
1) A Primeira Internacional surgiu em 1864 para unir os movimentos operários europeus em prol de objetivos comuns.
2) Marx teve um papel fundamental na Primeira Internacional, ajudando a definir a luta sindical como indissociável da luta política e promovendo a ideia de classe operária contra a ideia de nação.
3) A Primeira Internacional enfrentou desafios internos de tendências reformistas e anarquistas, mas ajudou a espalhar as ideias do socialismo científico de Marx entre os trabalhadores europeus.
No século XIX, os trabalhadores lutaram por melhores condições de trabalho através de sindicatos e greves. A vida dos camponeses e operários era difícil devido às longas horas de trabalho, salários baixos e falta de direitos. Pensadores como Karl Marx defenderam propostas socialistas para melhorar a situação dos trabalhadores.
O documento discute a problemática da vida no campo no Nordeste brasileiro, abordando as relações de trabalho diferenciadas, os conflitos entre proprietários de terra e trabalhadores rurais, as revoltas populares ao longo da história e a organização dos trabalhadores rurais.
1) O documento discute como o trabalho humano transforma a natureza e produz o espaço geográfico e paisagens.
2) Ele explica como o renascimento comercial e urbano na Europa consolidaram o capitalismo através da formação do Estado moderno, melhorias agrícolas, crescimento urbano e a burguesia.
3) A expansão colonial européia para o Novo Mundo e rotas comerciais permitiram o desenvolvimento econômico europeu através da extração de recursos naturais e mão de obra das colônias.
O documento discute o surgimento do movimento operário e sindical no Brasil no início do século XX, com destaque para a Primeira Greve Geral de 1917 em São Paulo, que paralisou a cidade e enfrentou forte repressão. Também aborda a fundação da CUT na década de 1980 e as greves atuais realizadas por servidores públicos em busca de melhores condições de trabalho e salários.
Trabaho historia Movimento Operário - Simone Calil
O documento descreve o movimento operário no Brasil entre 1917-1922. O movimento surgiu para buscar melhores condições de trabalho e direitos para os operários, influenciado por imigrantes europeus. A Greve Geral de 1917 em São Paulo marcou o início de paralisações e protestos pedindo salários mais altos e jornadas de trabalho menores. Algumas leis trabalhistas foram conquistadas, mas o governo continuou reprimindo os trabalhadores.
O capitalismo e a formação do espaço geográficoBeatriz Ramos
O documento discute a história do capitalismo desde sua origem comercial até a era atual, passando pelas fases industrial, financeira e neoliberal. Aborda temas como a divisão internacional do trabalho, as crises econômicas de 1929 e a ascensão do keynesianismo, além do papel das revoluções industriais e da tecnologia na globalização da economia.
A LUTA PELA POSSE DA TERRA NO MARANHÃO: CASO DE CAXIAS/MAHenrique Soares
O documento discute a luta pela posse da terra no estado do Maranhão, especificamente no município de Caxias-MA. A pesquisa aborda os conflitos agrários resultantes da concentração fundiária e da luta dos camponeses pela terra. Os conflitos ocorrem devido à grilagem de terras e à violência contra os camponeses por parte de latifundiários. A reforma agrária enfrenta resistência dos grandes proprietários de terra.
Ocupação das terras do maranhão ao longo do século xx e a injeção do grande c...ajr_tyler
Este documento descreve as fases de ocupação das terras do Maranhão ao longo do século XX, incluindo a colonização tradicional, dirigida e espontânea, e como isso levou à modernização capitalista do campo e conflitos agrários. O documento analisa como os incentivos governamentais priorizaram os latifundiários e como agências como o ITERMA, COLONE e INCRA tiveram o objetivo de deslocar camponeses das terras.
O documento descreve a reforma agrária na Europa no início do século XX. Menciona que muitos países europeus tinham uma estrutura fundiária concentrada e grandes massas de camponeses sem terra, levando governos a promoverem reformas agrárias para redistribuir terras e evitar revoluções. Detalha experiências de reforma agrária na Itália, Espanha, Portugal e outros países.
I - O documento introduz os termos Primeiro Mundo, Segundo Mundo e Terceiro Mundo e discute o surgimento do termo subdesenvolvimento.
II - Discutem-se as características do Primeiro Mundo e das sociedades de consumo, em seguida o significado de Terceiro Mundo é explicado e por fim analisam-se a sociedade e o estado no subdesenvolvimento.
III - Conclui-se que os países desenvolvidos se destacam economicamente e tecnologicamente em relação aos subdesenvolvidos e que estes
A segunda revolução industrial trouxe novas fontes de energia como a eletricidade e o petróleo, permitindo o desenvolvimento de novas indústrias como o aço e produtos químicos. Isto levou ao crescimento das cidades e da população, mas também criou problemas sociais para os operários que trabalhavam em más condições. Em Portugal, o atraso político e econômico impediu uma rápida industrialização, mas investimentos em infraestrutura durante a regeneração começaram a modernizar o país.
O documento descreve o movimento operário na República Velha no Brasil entre 1917-1922. Neste período, houve a Greve Geral de 1917 em protesto contra as longas jornadas de trabalho e baixos salários. Embora o governo tenha reprimido os movimentos, algumas reivindicações dos trabalhadores foram atendidas, e em 1922 foi fundado o Partido Comunista Brasileiro.
O documento discute a reforma agrária no Brasil, incluindo as origens do latifúndio, métodos propostos para redistribuição de terras, a estrutura fundiária desigual no país, polêmicas sobre a reforma, e os movimentos sociais que apoiam a reforma, especialmente o MST.
Obrigado pela oportunidade de discutir esse importante tema. A reforma agrária e a luta pela terra são questões complexas com múltiplas perspectivas. O diálogo respeitoso e a busca por soluções que garantam direitos humanos para todos os envolvidos são caminhos mais promissores do que tomar posições definitivas.
O documento descreve a evolução histórica do capitalismo e seu impacto no espaço mundial em 3 frases:
1) O capitalismo comercial originou os primeiros Estados-nação com a criação de grandes mercados internos;
2) A Revolução Industrial intensificou o comércio mundial e reorganizou o espaço geográfico com novas rotas comerciais;
3) O imperialismo e as duas guerras mundiais marcaram a fase de disputa pelos mercados e matérias-primas no sistema capitalista.
O documento descreve as três fases principais da evolução do capitalismo: 1) capitalismo comercial, 2) capitalismo industrial, 3) capitalismo financeiro. Cada fase teve suas próprias características de relações econômicas entre colônias e metrópoles. O capitalismo evoluiu para se adaptar às novas formas de relações políticas e econômicas estabelecidas entre as nações ao longo do tempo.
El documento explica el concepto de competencias y la evaluación por competencias. Define una competencia como la combinación de conocimientos, habilidades y actitudes necesarias para realizar una tarea. Explica que una competencia implica no solo conocimientos sino también la capacidad de aplicarlos, pensar de manera crítica y actuar de forma autónoma. Además, detalla las competencias genéricas y específicas propuestas por el Proyecto Tuning para la Universidad Técnica Particular de Loja.
Este documento resume as experiências do Programa Meios de Vida Sustentáveis (PMVS) da Oxfam em promover a igualdade de gênero e as relações igualitárias entre homens e mulheres nas áreas rurais do Semi-Árido Nordestino. O documento descreve a metodologia utilizada pela assessoria de gênero contratada para trabalhar com as organizações parceiras do PMVS e apresenta exemplos concretos das ações realizadas pela ONG Diaconia e pela organização Caatinga para fortalecer as relações de gê
A reforma agrária no Brasil visa transferir a propriedade da terra de grandes latifundiários para pequenos agricultores e trabalhadores, com o objetivo de promover maior igualdade social e distribuição de renda. Embora separados por um século, os movimentos abolicionista e pela reforma agrária surgiram da mesma causa: a conquista portuguesa do território brasileiro e o sistema de posse da terra imposto à população indígena e aos escravos africanos. Ao longo do tempo, várias leis e constituições
1) A Primeira Internacional surgiu em 1864 para unir os movimentos operários europeus em prol de objetivos comuns.
2) Marx teve um papel fundamental na Primeira Internacional, ajudando a definir a luta sindical como indissociável da luta política e promovendo a ideia de classe operária contra a ideia de nação.
3) A Primeira Internacional enfrentou desafios internos de tendências reformistas e anarquistas, mas ajudou a espalhar as ideias do socialismo científico de Marx entre os trabalhadores europeus.
No século XIX, os trabalhadores lutaram por melhores condições de trabalho através de sindicatos e greves. A vida dos camponeses e operários era difícil devido às longas horas de trabalho, salários baixos e falta de direitos. Pensadores como Karl Marx defenderam propostas socialistas para melhorar a situação dos trabalhadores.
O documento discute a problemática da vida no campo no Nordeste brasileiro, abordando as relações de trabalho diferenciadas, os conflitos entre proprietários de terra e trabalhadores rurais, as revoltas populares ao longo da história e a organização dos trabalhadores rurais.
1) O documento discute como o trabalho humano transforma a natureza e produz o espaço geográfico e paisagens.
2) Ele explica como o renascimento comercial e urbano na Europa consolidaram o capitalismo através da formação do Estado moderno, melhorias agrícolas, crescimento urbano e a burguesia.
3) A expansão colonial européia para o Novo Mundo e rotas comerciais permitiram o desenvolvimento econômico europeu através da extração de recursos naturais e mão de obra das colônias.
O documento discute o surgimento do movimento operário e sindical no Brasil no início do século XX, com destaque para a Primeira Greve Geral de 1917 em São Paulo, que paralisou a cidade e enfrentou forte repressão. Também aborda a fundação da CUT na década de 1980 e as greves atuais realizadas por servidores públicos em busca de melhores condições de trabalho e salários.
Trabaho historia Movimento Operário - Simone Calil
O documento descreve o movimento operário no Brasil entre 1917-1922. O movimento surgiu para buscar melhores condições de trabalho e direitos para os operários, influenciado por imigrantes europeus. A Greve Geral de 1917 em São Paulo marcou o início de paralisações e protestos pedindo salários mais altos e jornadas de trabalho menores. Algumas leis trabalhistas foram conquistadas, mas o governo continuou reprimindo os trabalhadores.
O capitalismo e a formação do espaço geográficoBeatriz Ramos
O documento discute a história do capitalismo desde sua origem comercial até a era atual, passando pelas fases industrial, financeira e neoliberal. Aborda temas como a divisão internacional do trabalho, as crises econômicas de 1929 e a ascensão do keynesianismo, além do papel das revoluções industriais e da tecnologia na globalização da economia.
A LUTA PELA POSSE DA TERRA NO MARANHÃO: CASO DE CAXIAS/MAHenrique Soares
O documento discute a luta pela posse da terra no estado do Maranhão, especificamente no município de Caxias-MA. A pesquisa aborda os conflitos agrários resultantes da concentração fundiária e da luta dos camponeses pela terra. Os conflitos ocorrem devido à grilagem de terras e à violência contra os camponeses por parte de latifundiários. A reforma agrária enfrenta resistência dos grandes proprietários de terra.
Ocupação das terras do maranhão ao longo do século xx e a injeção do grande c...ajr_tyler
Este documento descreve as fases de ocupação das terras do Maranhão ao longo do século XX, incluindo a colonização tradicional, dirigida e espontânea, e como isso levou à modernização capitalista do campo e conflitos agrários. O documento analisa como os incentivos governamentais priorizaram os latifundiários e como agências como o ITERMA, COLONE e INCRA tiveram o objetivo de deslocar camponeses das terras.
O documento descreve a reforma agrária na Europa no início do século XX. Menciona que muitos países europeus tinham uma estrutura fundiária concentrada e grandes massas de camponeses sem terra, levando governos a promoverem reformas agrárias para redistribuir terras e evitar revoluções. Detalha experiências de reforma agrária na Itália, Espanha, Portugal e outros países.
I - O documento introduz os termos Primeiro Mundo, Segundo Mundo e Terceiro Mundo e discute o surgimento do termo subdesenvolvimento.
II - Discutem-se as características do Primeiro Mundo e das sociedades de consumo, em seguida o significado de Terceiro Mundo é explicado e por fim analisam-se a sociedade e o estado no subdesenvolvimento.
III - Conclui-se que os países desenvolvidos se destacam economicamente e tecnologicamente em relação aos subdesenvolvidos e que estes
A segunda revolução industrial trouxe novas fontes de energia como a eletricidade e o petróleo, permitindo o desenvolvimento de novas indústrias como o aço e produtos químicos. Isto levou ao crescimento das cidades e da população, mas também criou problemas sociais para os operários que trabalhavam em más condições. Em Portugal, o atraso político e econômico impediu uma rápida industrialização, mas investimentos em infraestrutura durante a regeneração começaram a modernizar o país.
O documento descreve o movimento operário na República Velha no Brasil entre 1917-1922. Neste período, houve a Greve Geral de 1917 em protesto contra as longas jornadas de trabalho e baixos salários. Embora o governo tenha reprimido os movimentos, algumas reivindicações dos trabalhadores foram atendidas, e em 1922 foi fundado o Partido Comunista Brasileiro.
O documento discute a reforma agrária no Brasil, incluindo as origens do latifúndio, métodos propostos para redistribuição de terras, a estrutura fundiária desigual no país, polêmicas sobre a reforma, e os movimentos sociais que apoiam a reforma, especialmente o MST.
Obrigado pela oportunidade de discutir esse importante tema. A reforma agrária e a luta pela terra são questões complexas com múltiplas perspectivas. O diálogo respeitoso e a busca por soluções que garantam direitos humanos para todos os envolvidos são caminhos mais promissores do que tomar posições definitivas.
O documento descreve a evolução histórica do capitalismo e seu impacto no espaço mundial em 3 frases:
1) O capitalismo comercial originou os primeiros Estados-nação com a criação de grandes mercados internos;
2) A Revolução Industrial intensificou o comércio mundial e reorganizou o espaço geográfico com novas rotas comerciais;
3) O imperialismo e as duas guerras mundiais marcaram a fase de disputa pelos mercados e matérias-primas no sistema capitalista.
O documento descreve as três fases principais da evolução do capitalismo: 1) capitalismo comercial, 2) capitalismo industrial, 3) capitalismo financeiro. Cada fase teve suas próprias características de relações econômicas entre colônias e metrópoles. O capitalismo evoluiu para se adaptar às novas formas de relações políticas e econômicas estabelecidas entre as nações ao longo do tempo.
El documento explica el concepto de competencias y la evaluación por competencias. Define una competencia como la combinación de conocimientos, habilidades y actitudes necesarias para realizar una tarea. Explica que una competencia implica no solo conocimientos sino también la capacidad de aplicarlos, pensar de manera crítica y actuar de forma autónoma. Además, detalla las competencias genéricas y específicas propuestas por el Proyecto Tuning para la Universidad Técnica Particular de Loja.
Este documento resume as experiências do Programa Meios de Vida Sustentáveis (PMVS) da Oxfam em promover a igualdade de gênero e as relações igualitárias entre homens e mulheres nas áreas rurais do Semi-Árido Nordestino. O documento descreve a metodologia utilizada pela assessoria de gênero contratada para trabalhar com as organizações parceiras do PMVS e apresenta exemplos concretos das ações realizadas pela ONG Diaconia e pela organização Caatinga para fortalecer as relações de gê
El documento describe varios programas de doctorado cooperativos iberoamericanos desarrollados entre universidades de España, Colombia y Cuba. Estos programas buscan aumentar el número de doctores en las universidades latinoamericanas a través de la cooperación horizontal. La Asociación Universitaria Iberoamericana de Postgrado gestiona los recursos y promueve las redes de investigación para mejorar la calidad de los doctorados.
- A violência contra a mulher é um fenômeno social, histórico e multiforme, que viola os direitos humanos das mulheres.
- A violência é fruto do modelo patriarcal e capitalista que naturaliza a dominação masculina sobre as mulheres e seu corpo.
- Convenções internacionais tratam da violência contra a mulher, mas os países raramente cumprem seus compromissos, faltando políticas públicas efetivas.
El documento describe un programa de doctorado conjunto entre la UTPL y la UPM sobre la gestión y manejo de recursos fitogenéticos. El programa tiene como objetivos formar investigadores en conservación y biodiversidad con proyección internacional, facilitar la inserción de investigadores en el ámbito académico ecuatoriano y iberoamericano, y participar en los tejidos sociales y técnicos de Ecuador y España. El programa ha tenido éxito con 27 estudiantes graduados y varias publicaciones.
Este documento resume los principales logros y líneas de trabajo de la Universidad Técnica Particular de Loja (UTPL) en su modalidad abierta y a distancia entre 2000-2010. En este período, la UTPL experimentó un incremento del 81% en el número de estudiantes, diversificó su oferta académica de 3 a 19 carreras, amplió su red de centros, y virtualizó su modelo educativo a través de videoconferencias, su entorno virtual de aprendizaje (EVA) y el uso de la web 2.0. Adicionalmente
Reforma Agrária não é mera redistribuição de terras. Trata-se de um processo amplo de mudanças que passa pelo campo político, social, técnico e
econômico.
Reforma Agrária não é mera redistribuição de terras. Trata-se de um processo amplo de mudanças que passa pelo campo político, social, técnico e
econômico.
A revolução industrial causou uma explosão demográfica na Europa do século 19, com o crescimento da população se concentrando nas cidades industriais. Isso levou ao surgimento de uma sociedade de classes dividida entre burguesia e proletariado, com condições de vida miseráveis para os trabalhadores. Ideologias socialistas emergiram para criticar o sistema capitalista e defender os direitos dos trabalhadores, culminando no movimento operário e na celebração do Dia do Trabalhador em 1o de maio.
O documento discute os conceitos de geografia política e geopolítica, e descreve os sistemas capitalistas e socialistas. Ele explica as características e fases do capitalismo, desde o capitalismo comercial até o capitalismo financeiro atual. Também aborda o socialismo real implementado na União Soviética e suas características, além de discutir brevemente o comunismo.
O documento discute os conceitos de geografia política e geopolítica, e descreve as características do capitalismo e socialismo, incluindo suas fases e causas da decadência do sistema socialista. Também aborda os níveis de desenvolvimento dos países e a divisão do mundo entre primeiro, segundo e terceiro mundos.
Este documento descreve o desenvolvimento do modo de produção capitalista através de suas principais fases: capitalismo comercial, industrial e financeiro. Apresenta as características-chave de cada fase, como o surgimento do capitalismo a partir do século XVI através do comércio colonial, a Revolução Industrial e a produção em massa na era industrial, e a consolidação dos monopólios e corporações multinacionais no capitalismo financeiro.
O documento discute as revoluções da modernidade, como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, e como elas influenciaram o surgimento da sociologia ao ocasionarem grandes transformações na sociedade que precisavam ser investigadas.
O documento descreve os processos de globalização e organização do espaço mundial sob o capitalismo. Resume as três fases de expansão capitalista - mercantil, industrial e monopolista/financeira - e como cada uma moldou as relações de produção e dominação entre centros e periferias. Também discute como a atual fase de globalização acelerou o processo de integração do mundo sob o comando do sistema capitalista por meio de novas tecnologias.
Aula 03 fontes de energia e industria prevupeItalo Alan
- A energia pode ser renovável ou não renovável, dependendo de sua capacidade de se renovar. As fontes renováveis podem durar indefinidamente se bem cuidadas, enquanto as não renováveis se esgotam com o uso.
- Há diferentes tipos de combustíveis que fornecem variações de energia de acordo com seu poder calorífico, como petróleo e carvão, sendo este último um dos principais combustíveis da revolução industrial.
- Ao longo da história, novas fontes e tecnologias energéticas foram send
Aula 03 fontes de energia e industria prevupeItalo Alan
- A energia pode ser renovável ou não renovável, dependendo de sua capacidade de se renovar. As fontes renováveis podem durar indefinidamente se bem gerenciadas, enquanto as não renováveis se esgotam com o uso.
- Os combustíveis fornecem diferentes quantidades de energia de acordo com seu poder calorífico. Por exemplo, 1kg de petróleo fornece cinco vezes mais energia do que a mesma quantidade de bagaço de cana.
- Fontes como carvão, petróleo e gás natural são amplamente utiliz
O documento discute as diferenças no processo de industrialização entre a América Anglo-Saxônica e a América Latina, e como termos como "centro" e "periferia" refletem desigualdades econômicas. Também aborda como a mundialização da produção industrial levou empresas de países desenvolvidos a transferirem parte de sua produção para países em desenvolvimento, atrás de mão-de-obra barata e outros fatores.
O documento discute o surgimento do capitalismo na Europa a partir da decadência do sistema feudal entre os séculos XV e XVIII. O capitalismo baseia-se na propriedade privada e acumulação de capital em contraste com o feudalismo, que se fundamentava nas relações entre senhores e camponeses com base na posse da terra. A revolução industrial marcou a transição para o modo de produção capitalista com novas técnicas e exploração do trabalho assalariado.
1. O documento descreve a Segunda Revolução Industrial no século XIX, marcada por novas tecnologias como a eletricidade e o petróleo.
2. As potências européias expandiram sua industrialização e também expandiram o colonialismo na África, Ásia e América Latina para obter matérias-primas e mercados.
3. A Conferência de Berlim de 1884-1885 organizou formalmente a partilha e influência européia sobre os territórios africanos remanescentes.
SISTEMAS DE CULTURAS, AS FORMAÇÕES ECONOMICO-SOCIAIS E OS MODOS DE PRODUÇÃO.pptDaianeCardosoLopes
O documento discute os diferentes sistemas de cultura ao redor do mundo e como eles refletem os modos de produção e formações econômico-sociais nas quais ocorrem. Inclui discussões sobre a agricultura itinerante, roça tropical, agricultura irrigada no Extremo Oriente, agricultura em desertos quentes, agricultura mediterrânea, plantations e agricultura moderna.
Geografia ppt capitalismo e a revolução industrialBeatriz EAloísio
O documento descreve a formação do capitalismo e a Revolução Industrial nos séculos 18 e 19. A Revolução Industrial levou ao uso intensivo de máquinas movidas a energia mecânica nas fábricas, gerando muitos empregos urbanos e transformando drasticamente as paisagens das cidades.
Geografia ppt capitalismo e a revolução industrialAmadeu Neto
O documento descreve a formação do capitalismo e a Revolução Industrial nos séculos 18 e 19. A Revolução Industrial levou ao uso intensivo de máquinas movidas a energia mecânica nas fábricas, gerando muitos empregos urbanos e transformando drasticamente as paisagens das cidades.
1. O documento descreve a Segunda Revolução Industrial no século XIX, marcada por novas tecnologias como a eletricidade e o petróleo que impulsionaram a industrialização e o imperialismo europeu.
2. As potências europeias expandiram seu domínio colonial na África, Ásia e América Latina em busca de matérias-primas e mercados, gerando conflitos e a Conferência de Berlim em 1885.
3. O imperialismo favoreceu a formação de oligopólios e a dominação econôm
O documento descreve a evolução do capitalismo e da economia global desde a Revolução Industrial até os dias atuais, passando pelas revoluções industriais, imperialismo, formação de corporações multinacionais e crescente interdependência global.
O documento resume as principais características de 5 revoluções do século XX:
1) A Revolução Alemã de 1918 derrubou a monarquia e estabeleceu a República de Weimar após a derrota na 1a Guerra.
2) A Revolução Chinesa de 1949 levou Mao Tsé-Tung ao poder e estabeleceu a República Popular da China.
3) A Revolução Cubana de 1959 derrubou o ditador Fulgêncio Batista e levou Fidel Castro ao poder.
4) A
1) O documento descreve as três principais fases do desenvolvimento do capitalismo: capitalismo comercial, industrial e financeiro.
2) A transição do feudalismo para o capitalismo ocorreu de forma desigual entre os séculos XVI e XVIII, sendo mais rápida no oeste europeu.
3) O capitalismo industrial, entre os séculos XVIII e início do XX, foi marcado pela Revolução Industrial e pela exploração do trabalho assalariado.
Intolerancia religiosa em salvador da bahiaIgor Bulhões
Este documento discute a intolerância religiosa entre as igrejas neopentecostais e as religiões de matriz africana em Salvador da Bahia. As igrejas neopentecostais, principalmente a Igreja Universal do Reino de Deus, acusam as religiões africanas como Candomblé de bruxaria e demonolatria, atualizando uma "cruzada contra o diabo". Isso leva a atos de discriminação contra os adeptos das religiões africanas.
Este livro apresenta a experiência do Programa Residência Agrária, um programa do Ministério do Desenvolvimento Agrário que oferece estágios para estudantes universitários em assentamentos rurais. O programa teve início em 2008 e busca promover o diálogo entre universidades, movimentos sociais e assentados rurais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável destas áreas.
O documento critica aqueles que negam o conhecimento à juventude e exploram o povo para benefício próprio. Defende que a juventude deve se unir e lutar contra a opressão por meio da revolução, a fim de construir uma sociedade justa e igualitária.
O poema descreve a vida como uma jaula na qual todos estão presos e da qual não podem escapar. Apesar das dificuldades e armadilhas do mundo, as pessoas precisam continuar vivendo e lutando para sobreviver e cuidar de suas famílias. O poema também aponta para as desigualdades sociais, com alguns tendo muito mais do que precisam enquanto outros mal conseguem se alimentar.
Na primeira noite, alguém roubou uma flor do jardim e nada foi dito. Na segunda noite, pisaram nas flores, mataram o cão e ainda assim nada foi dito. Até que um dia, o mais frágil entrou sozinho, roubou a luz e arrancou a voz da garganta, e nada continuou a ser dito.
Este documento discute agitação e propaganda no processo de transformação social. Explica que agitação e propaganda são táticas utilizadas para agitar as massas, denunciar e fomentar indignação, visando a politização e a luta de classes. Detalha origens históricas destas táticas na Rússia pré-revolucionária e em outros países, e discute objetivos, meios, instrumentos e formas utilizados, bem como sua relação com processos revolucionários.
1) O documento discute os desafios do desenvolvimento nos assentamentos de reforma agrária na Bahia, com base em uma pesquisa realizada pelo INCRA em 2010.
2) A pesquisa revelou grandes déficits de infraestrutura e acesso a crédito nos assentamentos brasileiros. Na Bahia, as famílias assentadas tinham baixa renda agropecuária e produção, apesar de situação relativamente melhor de infraestrutura.
3) Fatores como clima, IDH e idade dos assentamentos não explicam so
1) O documento discute a inserção da questão agrária nas estratégias de desenvolvimento do Brasil.
2) Analisa como o desenvolvimentismo histórico do país não abordou adequadamente a questão agrária e a necessidade de uma reforma crítica.
3) Reflete sobre debates recentes em torno da reforma agrária e sua importância para o tipo de desenvolvimento que o Brasil deseja alcançar.
[1] This thesis examines the institutionalization of agronomy as a scientific field in Bahia, Brazil between 1832-1911.
[2] It analyzes how agronomy was constructed as a project through institutions like the Society of Agriculture, Commerce and Industry of Bahia Province and the Imperial Bahian Institute of Agriculture.
[3] It also examines agronomy as an action through the Bahia Agricultural School, the Department of Agriculture of Bahia, and the Bahia Society of Agriculture, seeking to reconstruct the practices and representations of social groups involved, especially agronomists.
Este documento analisa a criação e atuação da Escola Agrícola da Bahia entre 1877 e 1930. A escola formou os primeiros profissionais de nível superior em agricultura no Brasil e contribuiu para a institucionalização da agronomia. Sua criação esteve ligada aos esforços das elites do Recôncavo Baiano para promover o desenvolvimento da agricultura na região através do uso da ciência.
O documento descreve como a agricultura na Região do Litoral Norte do Rio Grande do Sul mudou com o uso intensivo de tratores, adubos e agrotóxicos, deixando os pequenos agricultores vulneráveis. Ele também discute técnicas para tornar a agricultura mais sustentável e independente de insumos, como plantio em curvas de nível e adubação verde.
La crisis del sistema de representación política en Ecuador, que degeneró en un representativismo político personalista, combinada con una concentración creciente del poder en el Ejecutivo, han dado lugar a una democracia caudillista. Los movimientos sociales que protagonizaron conflictos en las décadas de 1980 y 1990 se han desmovilizado parcialmente debido a su conversión en fuerzas políticas, su cooptación por los gobiernos o el agotamiento de sus reivindicaciones. Este fenómeno refleja la penetración del mercado en la política que ha privat
El documento critica la idea de que el libre comercio siempre beneficia a todos, señalando que esta idea es más cercana a una religión que a la ciencia. Argumenta que una liberalización comercial extrema entre economías con grandes diferencias en productividad probablemente destruirá la base productiva de los países menos desarrollados y aumentará el desempleo y la reprimarización de sus economías. Finalmente, sugiere que los países en desarrollo deben integrarse inteligentemente a la globalización buscando criterios de equidad que compensen sus menores n
Este documento apresenta um estudo sobre o impacto da cooperação ecumênica no apoio às comunidades quilombolas no Brasil de 1996 a 2009. O estudo analisa cinco casos de comunidades quilombolas e identifica os principais impactos da cooperação, incluindo a afirmação da identidade quilombola, o direito à terra e território, a organização do movimento quilombola, a incidência em políticas governamentais e o acesso a serviços. O estudo também reflete sobre as contribuições das organizações da Aliança ACT e a sust
O documento descreve o movimento estudantil na Escola Agronômica da Bahia entre as décadas de 1960 e 1970, com foco na trajetória de Eudaldo Gomes da Silva. O movimento estudantil passou por três fases: inicialmente liderado por membros da Frente Nacionalista, depois por estudantes como Eudaldo que se engajaram na política após 1964, e finalmente uma retomada na luta na década de 1970 com foco na anistia política. Eudaldo abandonou seus estudos para se juntar à luta armada e foi
Nota de solidariedade aos estudantes de cundinamarcaIgor Bulhões
A Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil declara solidariedade aos estudantes de engenharia agronômica da Universidade de Cundinamarca na Colômbia, cujo curso corre o risco de fechar devido ao Ministério da Educação colombiano impedir novas matrículas. A FEAB defende a educação pública, gratuita e de qualidade como um direito do povo e exige que o governo colombiano zele pela qualidade da educação pública e não penalize os estudantes de agronomia.
O documento descreve a criação do Imperial Instituto Bahiano de Agricultura e da Escola Agrícola da Bahia no século XIX. A escola foi fundada para formar operários agrícolas e engenheiros agrônomos, visando modernizar a agricultura e resolver problemas da economia açucareira, como falta de mão-de-obra e tecnologia atrasada. No entanto, o curso para operários enfrentou dificuldades e teve pouca adesão, enquanto o curso superior formou várias turmas de engenhe
Tese a formacao de saberes profissionais da agronomia em contexto de atuacaoIgor Bulhões
O documento descreve uma tese de doutorado sobre a formação de saberes de profissionais da agronomia que atuam junto à agricultura familiar. O estudo identificou novos conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridos pelos engenheiros agrônomos ao aplicarem seus conhecimentos universitários na realidade dos agricultores. As condições que levaram ao desenvolvimento desses saberes incluem a atuação em realidades complexas e imprevisíveis.
Este documento discute a formação do engenheiro agrônomo no Brasil. Analisa a evolução histórica da agricultura e do meio rural brasileiro, identificando as novas demandas deste setor. Questiona se a formação atual do engenheiro agrônomo está preparando-o para atender estas demandas. Defende que é necessário repensar a formação de forma pedagógica e política, incorporando os avanços das ciências da educação.
1. Junho 1997 Revista Adusp
A LUTA PELA REFORMA AGRÁRIA:
OS DESAFIOS DE TODA SOCIEDADE
João Pedro Stedile
Fotos: Flávio Craveiro
Q
ueremos expor algumas reflexões e Os pensadores clássicos caracterizavam a existên-
idéias de como vemos o problema cia de um problema agrário nas sociedades capitalis-
agrário atual. Cremos que, ao contrá- tas do século passado ao perceber que a concentração
rio do que a burguesia sempre defen- da propriedade da terra, originária dos resquícios do
deu e inclusive algumas correntes de feudalismo e da oligarquia rural, se transformou em
pensamento de esquerda aceitavam, o obstáculo ao desenvolvimento das forças produtivas
problema agrário no Brasil não está resolvido. E por no campo e na indústria. Dessa forma, as elites, as
isso mesmo assume, a partir da pouca importância da burguesias industriais recém-chegadas ao poder, a
população rural, um significado ainda maior para a partir da revolução francesa, compreenderam a mag-
solução dos problemas econômicos e sociais de nossa nitude deste problema agrário, da concentração da
sociedades dependentes. propriedade como uma trava ao desenvolvimento
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2. Revista Adusp Junho 1997
mesmo do capitalismo, e trataram de buscar uma so- Da mesma forma, no mesmo período, sob o clima
lução sensata. Propuseram a distribuição, a democra- de democratização da vitória da resistência italiana, o
tização da propriedade da terra, e chamaram esse novo governo de coalizão implantou uma lei de refor-
processo de reforma agrária. ma agrária sobre os resíduos de latifúndios atrasados
Revisando as experiências históricas de como essa no Sul da Itália.
burguesia industrial impôs o processo de Reforma Agrá- Graças a esses processos de reforma agrária, se
ria, seria possível enumerar distintas fases progressivas. abriu espaço para o desenvolvimento das forças pro-
1ª Fase: Depois das Revoluções Burguesas - No sé- dutivas nesses países, se criou um amplo mercado in-
culo passado, depois das revoluções burguesas, em terno, e houve avanços do desenvolvimento capitalis-
praticamente todos os países da Europa Ocidental, se ta com democratização da propriedade da terra.
levaram ao extremo processo de reforma agrária. E se Nesse mesmo período, houve outras experiências
implantou uma estrutura de pequenas e médias pro- de reformas agrárias radicais, chamadas revolucio-
priedades, que perduram até nossos dias. nárias, porque foram iniciativas das massas. A mais
Nos Estados Unidos, como parte da vitória da po- significativa foi a reforma agrária mexicana, feita ao
pulação do Norte frente ao latifúndio escravista do calor da revolução de 1910-20 que, a partir de seu
Sul, se implantou uma lei de colonização do Oeste, caráter radical e violento, não atravessou os limites
que estabelecia um tamanho de propriedade máxima do capitalismo.
de mais ou menos 100 acres (89 hectares) por família, Houve muitas outras reformas agrárias nos países
que funcionou como uma espécie de reforma agrária do hemisfério norte, mas já no marco da transição do
sobres as terras públicas, garantindo um acesso mais sistema econômico capitalista ao socialismo. Essas re-
democrático a todos os que quiseram trabalhar a ter- formas agrárias se caracterizaram não somente pela
ra, de forma familiar. distribuição da terra entre os camponeses, sendo que
2ª Fase: Depois da Primeira Guerra Mundial - O também representaram a nacionalização da terra e a
estouro da primeira revolução proletária do mundo, instituição da propriedade social dos meios de produ-
na Rússia, sob o lema de terra, pão e liberdade, foi o ção agrícola, e a eliminação das diferenças sociais no
grito de alerta às outras burguesias européias que ain- campo. Assim ocorreram as reformas agrárias chama-
da não haviam implantado a reforma agrária. E com das socialistas na Rússia (1918 adiante), China (1949),
o medo de que se repetisse a revolução russa em seus Cuba (1960), Oeste da Europa (depois da Segunda
países, no período de 1917-20, se implantaram leis de Guerra Mundial), Coréia do Norte (1956), Vietnã, etc.
reforma agrária em praticamente todos os países da Mas isto não é objeto destes comentários e, por isso,
Europa Oriental, inclusive na Iugoslávia. não nos propomos aprofundar sobre seus lucros.
3ª Fase: Depois da Segunda Guerra Mundial -
Com a derrota do Japão na segunda guerra mundial, e O problema agrário e as
o domínio armado norte-americano em praticamente elites do Terceiro Mundo
toda a Ásia, se abriu espaço para que se realizassem
na Ásia, também reformas agrárias claramente capita- Ao contrário dos países centrais, onde as burgue-
listas. Sob a ordem das forças armadas intervencionis- sias nacionais se obrigaram a democratizar a proprie-
tas do General Mac Arthur, se desenvolveram imedia- dade da terra, como forma de estimular o desenvolvi-
tamente depois da Segunda Guerra Mundial, leis de mento das forças produtivas, ainda que capitalistas,
reforma agrária bastante radicais, aplicadas no Japão. nos países dependentes do hemisfério Sul as elites lo-
Depois da vitória da China Popular (1949), os Estados cais, totalmente dominadas pelo colonialismo e pelo
Unidos implantaram suas mesmas leis de reforma imperialismo, adotaram outras formas de desenvolvi-
agrária na província autônoma de Taiwan, e posterior- mento capitalista.
mente, depois da Guerra da Coréia (1953-56) se apli- Precisamente o modelo de desenvolvimento capi-
cou a reforma agrária na Coréia do Sul. talista adotado pelas elites dependentes se baseou na
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3. Junho 1997 Revista Adusp
existência da grande propriedade latifundiária, que caso do Brasil, são 32 milhões de pessoas que passam
passou a se dedicar aos produtos de exportação que fome todos os dias, de um total de 150 milhões, e ou-
interessavam aos países centrais. tros 65 milhões se alimentam, segundo a Organização
Por isso, em nossos países se fortaleceu a grande Mundial de Saúde, abaixo das necessidades mínimas.
propriedade latifundiária, porque ao colonialismo, • O êxodo rural forçado e a migração para re-
antes e depois do imperialismo, só interessava a mão- giões de fronteiras com outros países. Os campone-
de-obra e matérias-primas agrícolas baratas. E não se ses já não têm futuro em seus lugares de residência e
preocuparam em desenvolver o mercado interno e são obrigados a migrar para cidades ou para outras
muito menos as forças produtivas locais. Nesses qua- regiões distantes;
dros, a partir do desenvolvimento capitalista depen- • O modelo tecnológico adotado nas agriculturas
dente, os problemas sociais somente se agravaram periféricas segue uma lógica unicamente consumista
nos últimos séculos. de produtos agroindustriais produzidos por empre-
Hoje pode-se dizer que o problema agrário, como sas transnacionais. E não têm nenhuma relação com
vinham nos clássicos, desde o clima, condições de solo,
o nascimento do capitalis- O modelo tecnológico adotado de nossos países. É um mo-
mo, persiste na maioria dos delo tecnológico deslocado
países periféricos e ainda nas agriculturas periféricas mecanicamente dos países
mais na América Latina. segue uma lógica unicamente centrais, e estão trazendo
Como se caracteriza o consumista de produtos enormes conseqüências, in-
processo agrário em nossas controláveis, tanto para os
sociedades? Poderíamos ca- agroindustriais produzidos por recursos naturais disponí-
racterizar sua existência, empresas transnacionais. E não veis, quanto para a sobrevi-
descrevendo resumidamen- têm nenhuma relação com o clima, vência do homem, assim
te a presença dos seguintes como para o aumento per-
fenômenos econômicos e condições de solo, de nossos países. manente da produtividade
sociais. por hectare;
• Alta concentração da propriedade da terra. O la- • Temos também o problema da concentração do
tifúndio é a forma predominante e controla a maioria capital industrial e comercial que domina o comércio
das terras em nossos países; e industrialização dos produtos agrícolas. Está con-
• A má utilização da terra e demais recursos natu- centrado geograficamente em regiões mais desenvol-
rais. Como a propriedade está concentrada na oligar- vidas do país e em mãos oligopólicas de empresas
quia rural, que não necessariamente necessita de toda transnacionais. Afetando, supostamente, o desenvol-
a terra para acumular, grande parte dessas terras se vimento agrícola, já que hoje em dia a maioria dos ali-
mantém improdutiva, quase inutilizadas; mentos passa por processos industriais.
• O que é produzido na terra. As linhas de pro- Essas são características do que ocorre no meio ru-
dução adotadas nas terras mais férteis de nossos ral de nossos países periféricos, e que determinam
países não se dedicam a cultivos destinados à ali- que se continue existindo um problema agrário fun-
mentação de nossos povos, sendo que, melhor se damental. Problema agrário que tem um caráter de
destinam ao monocultivo de exportação, que inte- classe. Existe e afeta a população pobre, os trabalha-
ressa aos países centrais, ou à produção de maté- dores; mas para as elites colonizadas, para as burgue-
rias-primas vinculadas à grade agroindústria multi- sias locais que somente pensam em ganância, de fato
nacional; não há mais problema agrário porque, a partir de to-
• O resultado das características anteriores é de dos esses problemas assinalados, elas ainda logram
que em quase todos os países periféricos, a fome é co- obter ganâncias com a produção agropecuária. E se
mum e afeta elevada percentagem da população. No há ganâncias, não há problema agrário.
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4. Revista Adusp Junho 1997
O agravamento do problema agrário E mais, a implantação de uma reforma agrária na
com as políticas econômicas neoliberais atualidade não se limita a combater a concentração
da propriedade, dos “resquícios feudais”, sendo que
O problema agrário existe e tem suas raízes no mo- uma reforma agrária terá que combater todas as ca-
delo de desenvolvimento capitalista adotado historica- racterísticas assinaladas acima, com parte do proble-
mente por nossas elites colonizadas e dependentes. ma agrário, e nessa medida, se transforma não em so-
Mas, na última década se agravou ainda mais, com a lução do desenvolvimento capitalista, sendo que exige
adoção das políticas econômicas chamadas neoliberais. trocas estruturais profundas de nossas economias,
O que significam essas políticas para a agricultura que a burguesia nacional não quer e não tem nem
e o meio rural? Significam um agravamento do pro- vontade nem capacidade de impulsioná-las.
blema agrário. Porque a adoção do modelo neoliberal Nessa medida, ainda que por um lado, o neolibera-
representa a submissão completa das elites nacionais lismo aumentou os problemas econômicos e sociais dos
que abandonaram totalmente projetos de desenvolvi- países dependentes, por outro lado aprofundou as con-
mento nacional e se submeteram à vontade do capital tradições de classe, que nos levarão a que a proposta
financeiro, e do capital estrangeiro, em nossos países. de reforma agrária é na realidade uma proposta de tro-
Toda a política econômica se baseia na abertura cas da economia, de trocas dos laços de dependência.
dos mercados para as mercadorias industriais e agrí- Uma proposta de liberação nacional de nossos povos.
colas dos países centrais e controladas por empresas
transnacionais. Por outro lado representa uma forma 0 Movimento Sem Terra
de exportação de nossa riqueza, já não mais através
de grandes plantas industriais, ou de matérias primas O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
baratas, sendo que agora através de elevados tipos de (MST) existe na prática há mais de 15 anos. Na nossa
interesses pagos ao capital financeiro, que absorve de evolução histórica, tivemos um primeiro período de
nossos países pelo pagamento de royalties. Ou disfar- 1979-1983, de retomada das lutas massivas pela terra,
çado por tipos de câmbios irreais. quando ocorriam ocupações e mobilizações em muitas
A agricultura de nossos países está sendo destruí- regiões do país, mas isoladas entre si. Em alguns luga-
da. E orgulhosamente, a burguesia dominada se van- res, a imprensa já alcunhava essas ocupações como
gloria ao decidir que agora a agricultura pesa muito parte do movimento sem-terra. Mas foi somente de-
pouco no PIB nacional, e que a população rural é mi- pois de um longo processo de mútuo conhecimento, de
noritária no país. Como séculos de modernidade. articulação entre as lideranças dessas lutas localizadas,
Quando, na realidade, representam séculos de maior que se constitui formalmente como um movimento na-
miséria e pobreza. E sobretudo, de abandono de cional, com a realização de um Encontro Nacional dos
qualquer projeto de desenvolvimento autônomo, na- Sem-Terra, em janeiro de 1984, em Cascavel (PR), com
cional e ao serviço das maiorias. a participação de representantes de 16 Estados.
Mas, ainda que por um lado, o neoliberalismo vai Nessa formalização como um movimento social
destruir a autonomia de nossas agriculturas, se pouco organizado em nível nacional, contribuíram para sua
lhe importa o destino das amplas maiorias da população constituição três vertentes sociais-ideológicas: o tra-
rural. Por outro lado, a proposta de reforma agrária, da balho pastoral da Igreja Católica, através da CPT, e
resolução do problema agrário, agora mais do que nun- da Igreja Luterana (no Sul do País), que vinham reali-
ca está voltado para um problema nacional, um proble- zando há anos um trabalho de conscientização, ani-
ma de classe. E ao contrário do que sucedeu na Europa mação e articulação dos camponeses. Uma segunda
e nos Estados Unidos, onde foram as burguesias nacio- vertente, foram as lideranças do então nascente sindi-
nais quem resolveram o problema agrário, na América calismo combativo, das oposições sindicais, que recu-
Latina e no Terceiro Mundo o problema agrário somen- perando os sindicatos das mãos dos pelegos, percebe-
te poderá ser resolvido agora pelas forças populares. ram que a forma de organização sindical, vertical,
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5. Junho 1997 Revista Adusp
municipalista, extremamente formal e burocratizada, rava aplicar alguns princípios que estão na base de
era um entrave ao desenvolvimento da luta pela terra. nosso movimento e que possibilitaram nosso cresci-
E a terceira vertente, eram os lutadores sociais que mento social, nossa unidade política e a construção de
militavam em diferentes organismos, e que viam a lu- um movimento social nacional, apesar das dimensões
ta pela reforma agrária uma luta também contra a di- continentais de nosso país e das enormes dificuldades
tadura militar e pela redemocratização do país. que isso resulta. Procurou-se nesses anos todos apli-
car na forma organizativa os seguintes princípios:
A confluência dessas vertentes levou a que se consti-
tuísse em movimento social, autônomo, como a melhor • Vinculação permanente com as massas. Não é
forma de seguir organizando os trabalhadores rurais, possível organizar um movimento social sem um tra-
para conquistar a terra e avançar na reforma agrária. balho permanente de base e de enraizamento nas
massas, na nossa base social;
Desafios organizativos • Lutas de massa. Nunca nos iludimos com as boas
vontades do governo ou autoridades de plantão. A
O MST nascia com essa vocação. De ser um movi- Reforma Agrária somente avançaria com luta, e so-
mento de massa, que realizava lutas de massa, através bretudo com lutas de massa, em que o povo se envol-
de diversas formas como: ocupações de prédios públi- vesse no maior número possível. Não há outro cami-
cos, etc. Mas não bastava vontade de lutar. Era neces- nho de mudança social, sem que o povo esteja organi-
sário saber enfrentar os muitos desafios que as oligar- zado e mobilizado. As negociações com o governo são
quias rurais impunham e sua força, que há tantos necessárias e importantes, mas elas fazem parte de
anos vinham impedindo a realização de uma verda- uma correlação de forças. E a correlação de forças só
deira reforma agrária no país. se altera favoravelmente ao povo se este povo lutar e
Preocupados com esse enorme desafio histórico, demonstrar sua força. Fazer negociações sem mobili-
desde o início o MST procurou resgatar as experiên- zação popular é perder o jogo antecipadamente;
cias de outros movimentos e da luta pela terra em ge- • Divisão de tarefas. Todas as atividades dentro do
ral. Sabia-se que a luta e as conquistas somente se ob- movimento sempre foram realizadas pelo maior nú-
tinham fazendo. Que não adiantava seguir cartilhas mero possível de pessoas, e na forma de comissões;
ou manuais. Por isso, nunca houve manuais, procu- • Direção coletiva. Todas as instâncias do movimen-
rou-se desde o início, aprender com nossa própria ex- to, desde as comissões de base, dentro de um acampa-
periência. No entanto, buscou-se na experiência his- mento, até as instâncias nacionais são exercidas coleti-
tórica de outros movimentos camponeses do Brasil, vamente na forma de colegiado, sem distinção de po-
ensinamentos acumulados pela classe. De certa for- der. E onde haja divisão de responsabilidades;
ma, o MST sempre se considerou como herdeiro das • A disciplina. Nenhuma organização social, por
Ligas Camponesas, que foram a organização similar menor que seja, nem mesmo um time de futebol, fun-
mais parecida que existiu nas décadas de 50 e 60. Ou- ciona se não houver um grau de disciplina, que é, na
vimos as lideranças históricas das ligas, procurou-se essência, a existência de regras coletivamente discuti-
aprender o máximo de seus erros e acertos. E buscou- das e respeitadas pelos indivíduos que quiserem fazer
se, também, entender e aprender com as experiências parte delas. Por isso, sempre tivemos claro que o cres-
de outros movimentos camponeses da América Lati- cimento do MST dependeria de métodos de trabalho
na. Em diversos países latino-americanos, os campo- que incorporassem a disciplina, o respeito às decisões
neses eram, ou ainda são, maioria em suas sociedades coletivas, como princípio organizativo fundamental;
e sempre desenvolveram lutas históricas. Deles, tam- • Formação de quadros. Nenhuma organização
bém procurou-se aprender. poderá ter sucesso se não preparar seus próprios qua-
Da soma de nossas origens com o que aprendemos dros. Ou seja, se não preparar com estudo e capacita-
da experiência dos demais, foi possível colocar em ção, seus membros, para lutarem a fim de alcançar os
prática no MST um processo organizativo que procu- objetivos sociais da organização;
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6. Revista Adusp Junho 1997
• Por último, sempre procurarmos desenvolver a 140 mil famílias. Mas avançamos também na constru-
mística. Não como forma alienada, mas como uma li- ção de uma nova proposta de reforma agrária, vincu-
turgia que ajudasse a motivar nossa base, animá-la e lada aos interesses de toda a população e não somen-
conscientizá-la, através de símbolos de nossa cultura, te dos sem-terra. Uma reforma agrária que signifique
de nossos valores, de que é necessário lutar. E de que a quebra pelas raízes do problema agrário. Uma pro-
é possível haver uma sociedade diferente, uma socie- posta de reforma agrária que represente igualdade
dade mais justa e fraterna. social, justiça no campo e desenvolvimento econômi-
co sob controle dos trabalhadores.
Desafios da reforma agrária Sem embargo, o maior avanço que temos obtido
foi no processo de conscientização de toda a socieda-
Avançamos nas conquistas reais. Durante oito de. Em nosso último Congresso Nacional, realizado
anos foram mais de 1.200 latifúndios conquistados da em julho de 1995, levantamos a bandeira “A Reforma
burguesia, que permitiram o assentamento de mais de Agrária é Uma Luta de Todos”. Nossa estratégia é
conscientizar os trabalhadores da cidade, a po-
pulação em geral, os pobres em especial, de
que a reforma agrária não é corporativa, não é
de interesse somente dos pobres do campo.
Que a reforma agrária é um meio fundamen-
tal para resolver a maioria dos problemas que
os pobres da cidade enfrentam, como a fome,
o desemprego, a violência, a marginalidade, a
falta de educação, o transporte e a moradia.
Aos poucos, os trabalhadores urbanos vão
compreendendo esse caráter. E hoje podemos
avançar ainda mais, e dizer-lhes que a reforma
agrária somente será possível, não por vontade
de um governo pressionado, mas que somente
será realidade no marco da luta contra o neoli-
beralismo, contra o imperialismo, contra a de-
pendência do capital. E que somente é possível
desenvolver com um novo modelo de desenvol-
vimento nacional. Nacional no sentido que
atenda a todos os brasileiros. Popular, no senti-
do que atenda as necessidades básicas de todo
o povo, e não somente de uma minoria, como é
a proposta do neoliberalismo.
Estamos, hoje, nesse esforço. Estamos con-
vencidos de que no Brasil, na América Latina
e nos países de Terceiro Mundo somente é
possível alcançar a reforma agrária com pro-
fundas mudanças econômicas e sociais feitas
por todo o povo organizado.
João Pedro Stedile é um dos líderes do Movimen-
to dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
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