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REFERENCIAÇÃO
Profª. Ms. Fátima Dantas
CONCEITO
É UM FENÔMENO LINGUÍSTICO
CUJA FUNÇÃO É DAR FLUIDEZ
AO TEXTO, EVITANDO A
REPETIÇÃO DE TERMOS.
PRIMEIRO, VAMOS VER O QUE
DIZEM OS ESTUDIOSOS A ESSE
RESPEITO?
“A retomada é a operação responsável pela
manutenção em foco, no modelo de discurso, de
objetos previamente introduzidos, dando origem às
cadeias referenciais ou coesivas, que são
responsáveis pela progressão referencial do texto.”
(KOCH e ELIAS, 2006, p. 131)
“A RETOMADA DE TERMOS,
EXPRESSÕES OU FRASES JÁ DITAS
OU SUA ANTECIPAÇÃO É UM DOS
PRINCIPAIS MECANISMOS DE
COESÃO.”
(PLATÃO & FIORIN, 2006)
A TODO INSTANTE, FAZEMOS RETOMADAS, QUER NAS
PRODUÇÕES ORAIS, QUER NAS ESCRITAS COM OS SEGUINTES
OBJETIVOS:
Maria,
Desta parte quem cuida é o suporte técnico. Por favor, envie uma
mensagem para eles apresentando, com clareza , a sua dúvida que
prontamente será atendida.
Beijos, Isolda.
 nas produções textuais, usamos essa estratégia
para evitarmos repetir termos previamente
anunciados;
 para dar coesão às nossas produções;
 para dar progressão aos nossos textos.
Vejamos o exemplo:
QUAIS PALAVRAS USAMOS PARA FAZERMOS RETOMADAS?
Podemos usar palavras de ordem gramatical
como pronomes, elipses, numerais, advérbios,
locativos ou palavras de ordem lexical como
sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos,
expressões nominais, etc.
RECEBEM O NOME DE ANAFÓRICAS E CATAFÓRICAS. ASSIM, VEJAMOS:
RETOMADA ANAFÓRICA: ACONTECE QUANDO O ELEMENTO
PRESSUPOSTO ESTÁ VERBALMENTE EXPLICITADO E ANTECEDE O ITEM
COESIVO.
EXEMPLO: -JOANA GOSTOU DO CIRCO?
-ELA DISSE QUE SIM.
NO EXEMPLO ACIMA, O TERMO ELA SÓ PODE SER RECUPERADO SE
VOLTARMOS À SENTENÇA IMEDIATAMENTE ANTERIOR E DESCOBRIRMOS
QUE SUA REFERÊNCIA É O TERMO JOANA. DESSE MODO, ELA REFERE-SE
ANAFORICAMENTE A JOANA.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
UM ELEMENTO ANAFÓRICO EMPREGADO NUM CONTEXTO
REFERINDO-SE A DOIS TERMOS DIFERENTES, PODE GERAR
AMBIGUIDADE E “QUEBRAR” A COESÃO. POR ISSO, O LEITOR
PRECISA PERCEBER CLARAMENTE A QUE TERMO SE REFERE O
ELEMENTO ANAFÓRICO.
EXEMPLO: O PT ENTROU EM DESACORDO COM O PMDB DEVIDO
A SUA PROPOSTA DE AUMENTO DE SALÁRIO (“SUA” PODE
REFERIR-SE À PROPOSTA DO PT OU À DO PMDB).
Desfazendo a ambiguidade:
A proposta de aumento de salário formulada pelo PT
provocou desacordo no PMDB.
O uso do pronome relativo pode também provocar
ambiguidade, veja:
Via ao longe o sol e a floresta, que tingia a paisagem
com suas variadas cores.
(o pronome que pode estar se referindo a sol ou a
floresta).
(Platão e Fiorin 2006ª, p. 282-283)
TERMO PRESSUPOSTO APARECE DEPOIS DO ITEM
COESIVO.
EXEMPLO: ELAS PASSAM A VIDA INTEIRA NOS
DEFENDENDO. AS NOSSAS MÃES SÃO ASSIM:
INCANSÁVEIS NA DEFENSIVA.
NO EXEMPLO APRESENTADO, O TERMO ELAS SÓ
PODE SER RECUPERADO SE IDENTIFICARMOS O
REFERENTE AS NOSSAS MÃES, QUE APARECE DEPOIS
DELE NA ESTRUTURA. NESSE CASO, OS ITENS
REFERENCIAIS NÃO PODEM SER INTERPRETADOS
SEMANTICAMENTE POR SI MESMOS, SEM QUE SE
FAÇA A VINCULAÇÃO COM OS TERMOS A QUE
REMETEM.
“SÃO ANAFÓRICOS E / OU CATAFÓRICOS OS PRONOMES
DEMONSTRATIVOS (ESTE, ESSE, AQUELE), OS PRONOMES
RELATIVOS (QUE, O QUAL, CUJO, ONDE), CERTOS
ADVÉRBIOS E LOCUÇÕES ADVERBIAIS (NESSE MOMENTO,
ENTÃO, LÁ ETC.), OS VERBOS SER E FAZER, O ARTIGO
DEFINIDO, O PRONOME PESSOAL DE 3ª PESSOA (ELE, ELA;
O, A; LHE).”
(PLATÃO & FIORIN, 2006B, P. 371)
OS ELEMENTOS DE
REFERÊNCIA
Os elementos de referência são os que
remetem a outros termos do discurso
necessários à interpretação, realizando as
devidas retomadas, contudo não são
interpretados semanticamente, como alguns
pronomes, advérbios, etc.
A referência pode ser extratextual e
intratextual.
Extratextual (situacional): a remissão é feita a
algum elemento da situação comunicativa, ou seja, o
referente está expresso fora do texto, exemplo:
Nunca usarei aquela fórmula de Báskara.
Intratextual (texto): o referente está expresso
dentro do texto. Ex.: Pedro é um ótimo aluno, ele
estuda bastante.
No caso da referência INTRATEXTUAL, temos dois
tipos de referência: anáfora e catáfora.
ELEMENTOS LINGUÍSTICOS RESPONSÁVEIS
PELA COESÃO REFERENCIAL (RETOMADAS E
REMISSÕES)
Dentre os elementos linguísticos responsáveis
pela coesão referencial, temos: alguns
pronomes pessoais do caso reto: ele(s), ela(s).
Espere menina! De nada adiantou o apelo
do rapaz. Ela não o escutou.
Você lembra de João? Ele passou no
concurso.
Pronomes oblíquos: o(s), a(s), no (s),
na(s), lhe(s) etc.
Carla pediu silêncio aos seus alunos.
Eles não a atenderam.
A mulher mandou um recado para o
marido pela cunhada: “diga-lhe que venha
logo!”
Pronomes de tratamento: senhor(s), senhora
(s), você.
A mulher entrou em uma loja e o
vendedor logo perguntou: a senhora já foi
atendida?
O rapaz escutou um grito, voltou-se
rapidamente e perguntou ao idoso: o senhor
está bem?
Não entendo o motivo pelo qual você
não me ligou.
Pronomes demonstrativos: isso, essa,
isto, esta, este, aquele, aquela, aquilo.
A mulher criticava o marido
duramente, isso o aborrecia muito.
(referência anafórica)
O que me incomoda? Isto: pessoas
insensíveis. (Referência catafórica)
Alguns pronomes relativos: cujo(s),
cuja(s), que, o qual (os quais), quem.
Cerca de mil pessoas
compareceram à homenagem, dentre as
quais os artistas nordestinos.
Buscavam-se soluções para crise
que há anos castiga o país.
É uma pessoa cujas opiniões não
se pode concordar.
Pronomes possessivos: seu, sua, meu,
minha, nosso, nossa, etc.
Meu amigo ainda não apareceu.
José vendeu a moto depois que seu
pai faleceu.
Minha mãe está muito alegre, disse
Ana.
Pronomes indefinidos: tudo, nada,
ninguém, nenhum, vários, cada um, cada
qual, etc.
Trouxeram-lhe flores e chocolates.
Foi tudo em vão.
Ana pediu ajuda aos colegas.
Nenhum a ajudou.
Pronomes interrogativos: qual, quanto
(e flexões), que.
Quantos são os alunos que não irão
ao passeio?
“Quais são os países da América do
Sul?”
Numerais: cardinais, ordinais, multiplicativos
e fracionários.
Cardinais: Carla, Débora e Ana brincam
juntas. As três nem perceberam o tempo
passar.
Ordinais: “Haverá um prêmio para os
melhores trabalhos. O primeiro será uma
viagem à Europa.
Multiplicativos: Na semana passada, Pedro
ganhou 100 reais na Loteria. Hoje, ele ganhou
o triplo.
Fracionários: “Os bens do excêntrico
milionário ontem falecido foram assim
distribuídos: um terço para seu cãozinho de
estimação e dois terços para instituições
filantrópicas.”
Advérbios pronominais: lá, aí, ali, aqui,
onde.
No centro de Camaragibe, há um
restaurante muito bom. Lá, o atendimento
é excelente.
Estou em Paris. Aqui, tudo é lindo.
OUTRO EXEMPLO É A ELIPSE, NA QUAL SE TEM A
RETOMADA DE UM TERMO QUE SERIA REPETIDO,
MAS QUE É APAGADO, POR SER FACILMENTE
DEPREENDIDO DO CONTEXTO.
EXEMPLO: A ALGUNS, A VIDA OFERECE MUITO; A
OUTROS, POUCO.
HÁ ELIPSE DA FORMA VERBAL OFERECE “A
OUTROS, POUCO”.
AGORA VEJAMOS COMO SE DÁ A RETOMADA POR
MEIO DE SUBSTANTIVOS, VERBOS E ADJETIVOS
Podemos retomar um termo, repetindo-o ou
substituindo-o por um sinônimo, por um
hiperônimo ou hipônimo ou por uma
antonomásia.
Sinônimo – é uma palavra de sentido
semelhante ou muito próximo / parecido.
Hiperônimo – é o termo cujo significado é mais
genérico (ex: veículo é hiperônimo de carro).
Hipônimo – é o termo cujo significado é mais
específico (ex: carro é hipônimo de veículo).
Antonomásia – é substituição de um nome
próprio por um comum ou de um comum por um
próprio (ex: Ele é um Judas – substituindo por
traidor).
BIBLIOGRAFIA
ABAURRE, Maria Luiza M e PONTARA Marcela, FADEL, Tatiana.
Português-
Língua, literatura, produção de texto. Ensino Médio.vol. 3. São
Paulo: Editora
Moderna, 2005.
KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Ler e
compreender: os sentidos
do texto. São Paulo: Contexto, 2006
SAVIOLI, Francisco Platão & FIORIN, José Luiz. Para entender o
texto. Leitura e
redação. São Paulo: Ática, 2006a.
_______________ Lições de texto – leitura e redação. São Paulo:
Ática, 2006b.
O.K.?

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  • 2. CONCEITO É UM FENÔMENO LINGUÍSTICO CUJA FUNÇÃO É DAR FLUIDEZ AO TEXTO, EVITANDO A REPETIÇÃO DE TERMOS.
  • 3. PRIMEIRO, VAMOS VER O QUE DIZEM OS ESTUDIOSOS A ESSE RESPEITO? “A retomada é a operação responsável pela manutenção em foco, no modelo de discurso, de objetos previamente introduzidos, dando origem às cadeias referenciais ou coesivas, que são responsáveis pela progressão referencial do texto.” (KOCH e ELIAS, 2006, p. 131)
  • 4. “A RETOMADA DE TERMOS, EXPRESSÕES OU FRASES JÁ DITAS OU SUA ANTECIPAÇÃO É UM DOS PRINCIPAIS MECANISMOS DE COESÃO.” (PLATÃO & FIORIN, 2006)
  • 5. A TODO INSTANTE, FAZEMOS RETOMADAS, QUER NAS PRODUÇÕES ORAIS, QUER NAS ESCRITAS COM OS SEGUINTES OBJETIVOS: Maria, Desta parte quem cuida é o suporte técnico. Por favor, envie uma mensagem para eles apresentando, com clareza , a sua dúvida que prontamente será atendida. Beijos, Isolda.  nas produções textuais, usamos essa estratégia para evitarmos repetir termos previamente anunciados;  para dar coesão às nossas produções;  para dar progressão aos nossos textos. Vejamos o exemplo:
  • 6. QUAIS PALAVRAS USAMOS PARA FAZERMOS RETOMADAS? Podemos usar palavras de ordem gramatical como pronomes, elipses, numerais, advérbios, locativos ou palavras de ordem lexical como sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos, expressões nominais, etc.
  • 7. RECEBEM O NOME DE ANAFÓRICAS E CATAFÓRICAS. ASSIM, VEJAMOS: RETOMADA ANAFÓRICA: ACONTECE QUANDO O ELEMENTO PRESSUPOSTO ESTÁ VERBALMENTE EXPLICITADO E ANTECEDE O ITEM COESIVO. EXEMPLO: -JOANA GOSTOU DO CIRCO? -ELA DISSE QUE SIM. NO EXEMPLO ACIMA, O TERMO ELA SÓ PODE SER RECUPERADO SE VOLTARMOS À SENTENÇA IMEDIATAMENTE ANTERIOR E DESCOBRIRMOS QUE SUA REFERÊNCIA É O TERMO JOANA. DESSE MODO, ELA REFERE-SE ANAFORICAMENTE A JOANA.
  • 8. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: UM ELEMENTO ANAFÓRICO EMPREGADO NUM CONTEXTO REFERINDO-SE A DOIS TERMOS DIFERENTES, PODE GERAR AMBIGUIDADE E “QUEBRAR” A COESÃO. POR ISSO, O LEITOR PRECISA PERCEBER CLARAMENTE A QUE TERMO SE REFERE O ELEMENTO ANAFÓRICO. EXEMPLO: O PT ENTROU EM DESACORDO COM O PMDB DEVIDO A SUA PROPOSTA DE AUMENTO DE SALÁRIO (“SUA” PODE REFERIR-SE À PROPOSTA DO PT OU À DO PMDB).
  • 9. Desfazendo a ambiguidade: A proposta de aumento de salário formulada pelo PT provocou desacordo no PMDB. O uso do pronome relativo pode também provocar ambiguidade, veja: Via ao longe o sol e a floresta, que tingia a paisagem com suas variadas cores. (o pronome que pode estar se referindo a sol ou a floresta). (Platão e Fiorin 2006ª, p. 282-283)
  • 10. TERMO PRESSUPOSTO APARECE DEPOIS DO ITEM COESIVO. EXEMPLO: ELAS PASSAM A VIDA INTEIRA NOS DEFENDENDO. AS NOSSAS MÃES SÃO ASSIM: INCANSÁVEIS NA DEFENSIVA. NO EXEMPLO APRESENTADO, O TERMO ELAS SÓ PODE SER RECUPERADO SE IDENTIFICARMOS O REFERENTE AS NOSSAS MÃES, QUE APARECE DEPOIS DELE NA ESTRUTURA. NESSE CASO, OS ITENS REFERENCIAIS NÃO PODEM SER INTERPRETADOS SEMANTICAMENTE POR SI MESMOS, SEM QUE SE FAÇA A VINCULAÇÃO COM OS TERMOS A QUE REMETEM.
  • 11. “SÃO ANAFÓRICOS E / OU CATAFÓRICOS OS PRONOMES DEMONSTRATIVOS (ESTE, ESSE, AQUELE), OS PRONOMES RELATIVOS (QUE, O QUAL, CUJO, ONDE), CERTOS ADVÉRBIOS E LOCUÇÕES ADVERBIAIS (NESSE MOMENTO, ENTÃO, LÁ ETC.), OS VERBOS SER E FAZER, O ARTIGO DEFINIDO, O PRONOME PESSOAL DE 3ª PESSOA (ELE, ELA; O, A; LHE).” (PLATÃO & FIORIN, 2006B, P. 371)
  • 12. OS ELEMENTOS DE REFERÊNCIA Os elementos de referência são os que remetem a outros termos do discurso necessários à interpretação, realizando as devidas retomadas, contudo não são interpretados semanticamente, como alguns pronomes, advérbios, etc. A referência pode ser extratextual e intratextual.
  • 13. Extratextual (situacional): a remissão é feita a algum elemento da situação comunicativa, ou seja, o referente está expresso fora do texto, exemplo: Nunca usarei aquela fórmula de Báskara. Intratextual (texto): o referente está expresso dentro do texto. Ex.: Pedro é um ótimo aluno, ele estuda bastante. No caso da referência INTRATEXTUAL, temos dois tipos de referência: anáfora e catáfora.
  • 14. ELEMENTOS LINGUÍSTICOS RESPONSÁVEIS PELA COESÃO REFERENCIAL (RETOMADAS E REMISSÕES) Dentre os elementos linguísticos responsáveis pela coesão referencial, temos: alguns pronomes pessoais do caso reto: ele(s), ela(s). Espere menina! De nada adiantou o apelo do rapaz. Ela não o escutou. Você lembra de João? Ele passou no concurso.
  • 15. Pronomes oblíquos: o(s), a(s), no (s), na(s), lhe(s) etc. Carla pediu silêncio aos seus alunos. Eles não a atenderam. A mulher mandou um recado para o marido pela cunhada: “diga-lhe que venha logo!”
  • 16. Pronomes de tratamento: senhor(s), senhora (s), você. A mulher entrou em uma loja e o vendedor logo perguntou: a senhora já foi atendida? O rapaz escutou um grito, voltou-se rapidamente e perguntou ao idoso: o senhor está bem? Não entendo o motivo pelo qual você não me ligou.
  • 17. Pronomes demonstrativos: isso, essa, isto, esta, este, aquele, aquela, aquilo. A mulher criticava o marido duramente, isso o aborrecia muito. (referência anafórica) O que me incomoda? Isto: pessoas insensíveis. (Referência catafórica)
  • 18. Alguns pronomes relativos: cujo(s), cuja(s), que, o qual (os quais), quem. Cerca de mil pessoas compareceram à homenagem, dentre as quais os artistas nordestinos. Buscavam-se soluções para crise que há anos castiga o país. É uma pessoa cujas opiniões não se pode concordar.
  • 19. Pronomes possessivos: seu, sua, meu, minha, nosso, nossa, etc. Meu amigo ainda não apareceu. José vendeu a moto depois que seu pai faleceu. Minha mãe está muito alegre, disse Ana.
  • 20. Pronomes indefinidos: tudo, nada, ninguém, nenhum, vários, cada um, cada qual, etc. Trouxeram-lhe flores e chocolates. Foi tudo em vão. Ana pediu ajuda aos colegas. Nenhum a ajudou.
  • 21. Pronomes interrogativos: qual, quanto (e flexões), que. Quantos são os alunos que não irão ao passeio? “Quais são os países da América do Sul?”
  • 22. Numerais: cardinais, ordinais, multiplicativos e fracionários. Cardinais: Carla, Débora e Ana brincam juntas. As três nem perceberam o tempo passar. Ordinais: “Haverá um prêmio para os melhores trabalhos. O primeiro será uma viagem à Europa.
  • 23. Multiplicativos: Na semana passada, Pedro ganhou 100 reais na Loteria. Hoje, ele ganhou o triplo. Fracionários: “Os bens do excêntrico milionário ontem falecido foram assim distribuídos: um terço para seu cãozinho de estimação e dois terços para instituições filantrópicas.”
  • 24. Advérbios pronominais: lá, aí, ali, aqui, onde. No centro de Camaragibe, há um restaurante muito bom. Lá, o atendimento é excelente. Estou em Paris. Aqui, tudo é lindo.
  • 25. OUTRO EXEMPLO É A ELIPSE, NA QUAL SE TEM A RETOMADA DE UM TERMO QUE SERIA REPETIDO, MAS QUE É APAGADO, POR SER FACILMENTE DEPREENDIDO DO CONTEXTO. EXEMPLO: A ALGUNS, A VIDA OFERECE MUITO; A OUTROS, POUCO. HÁ ELIPSE DA FORMA VERBAL OFERECE “A OUTROS, POUCO”.
  • 26. AGORA VEJAMOS COMO SE DÁ A RETOMADA POR MEIO DE SUBSTANTIVOS, VERBOS E ADJETIVOS Podemos retomar um termo, repetindo-o ou substituindo-o por um sinônimo, por um hiperônimo ou hipônimo ou por uma antonomásia. Sinônimo – é uma palavra de sentido semelhante ou muito próximo / parecido.
  • 27. Hiperônimo – é o termo cujo significado é mais genérico (ex: veículo é hiperônimo de carro). Hipônimo – é o termo cujo significado é mais específico (ex: carro é hipônimo de veículo). Antonomásia – é substituição de um nome próprio por um comum ou de um comum por um próprio (ex: Ele é um Judas – substituindo por traidor).
  • 28. BIBLIOGRAFIA ABAURRE, Maria Luiza M e PONTARA Marcela, FADEL, Tatiana. Português- Língua, literatura, produção de texto. Ensino Médio.vol. 3. São Paulo: Editora Moderna, 2005. KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006 SAVIOLI, Francisco Platão & FIORIN, José Luiz. Para entender o texto. Leitura e redação. São Paulo: Ática, 2006a. _______________ Lições de texto – leitura e redação. São Paulo: Ática, 2006b.
  • 29. O.K.?