2. TEMA
É uma proposição abrangente, é um assunto
que se deseja provar ou desenvolver.
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3. JUSTIFICATIVA
Neste item, o pesquisador irá mostrar a
importância de sua pesquisa (opinião pessoal).
Denomina-se advogar sobre sua pesquisa, ou
seja, o pesquisador deve defendê-la, mostrando
sua relevância.
Em que o estudo é importante para a área na
qual você está atuando, ou para a área na qual
busca formação acadêmica e/ou para a
sociedade?
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4. O PROBLEMA
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1. Um problema deve ser claro e preciso.
2. O problema deve ser empírico.
3. O problema deve ser suscetível de
solução.
4. O problema deve ser delimitado a uma
dimensão viável.
5. Um problema deve ser formulado
como pergunta.
5. Objetivos
O objetivo é um resultado a alcançar. O objetivo
final a ser alcançado dá resposta ao problema
(Vergara, 2000). Já os objetivos específicos são
metas de cujo atingimento depende o alcance do
objetivo final, ou seja, como passos que você irá
fazer para atingir o objetivo geral. A diferença
entre problema e objetivo geral é apenas na
escrita, ou seja, o problema é na forma
interrogativa e o objetivo na forma afirmativa.
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6. Objetivos
DIGAMOS QUE VOCÊ ESCOLHA O SEGUINTE
PROBLEMA:
É possível relacionar o uso de redes sociais por
estudantes de tecnologia em informática com a
gestão do conhecimento?
O OBJETIVO GERAL SERIA O SEGUINTE:
Caracterizar a relação entre o uso de redes
sociais por estudantes de tecnologia em
informática com a gestão do conhecimento.
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7. Objetivos específicos
Objetivos específicos:
Identificar as redes sociais utilizadas pelos estudantes de
tecnologia em informática;
Identificar os recursos das ferramentas de redes sociais
utilizadas pelos estudantes de tecnologia em
informática;
Identificar as principais atividades desenvolvidas pelos
estudantes de tecnologia em informática nas redes
sociais.
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O PRÓXIMO PASSO É DEFINIR OS OBJETIVOS ESPECÍFICOS, PELO
MENOS TRÊS, ONDE VC VAI INDICAR “PASSOS” PARA CHEGAR AO
OBJETIVO GERAL.
8. Hipóteses
Hipóteses ou suposições são antecipações da
resposta ao problema, a investigação é efetuada
de forma que se possa confirmar ou não a
hipótese ou suposição (Vergara, 2000).
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9. Hipóteses
Todo trabalho científico constitui um raciocínio
demonstrativo de alguma hipótese, pois é essa
demonstração que soluciona o problema
pesquisado.
As hipóteses se vinculam aos objetivos, os seja,
os resultados que precisam ser alcançados para
que se construa toda a demonstração.
Severino, 2007, p. 130
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10. Formulação de hipótese
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O problema se formula como uma questão pela
causa dos fenômenos observados, qual a relação
causal constante entre eles.
CAUSA EFEITO
REAÇÃO
AÇÃO
Severino, 2007, 103
11. Formulação de hipótese
As hipóteses são apresentadas nas formas
substantiva e estatística.
Hipótese Substantiva – relacionada ao Objetivo
Geral
Hipóteses Estatísticas – incluindo a Hipótese
Nula e as Hipóteses Derivadas, relacionadas aos
Objetivos Específicos.
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12. Formulação de hipótese
Exemplos:
Hipótese Substantiva
Hs: O presente estudo antecipa que ocorrerá
diferença nos níveis da síndrome da fadiga
oncológica (SFO), no perfil de condicionamento
físico (PCF), no perfil imunológico, e na
qualidade de vida em pacientes submetidos a
um programa de atividade física para a saúde
(PAFS).
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13. Formulação de hipótese
Hipóteses Estatísticas
As hipóteses estatísticas são apresentadas na
forma nula e derivadas, e a partir desta última,
são apresentadas X hipóteses derivadas,
adotando-se como critério de aceitação ou
rejeição o nível de p < 0,05.
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14. Formulação de hipótese
Hipótese Nula:
H0 - O presente estudo antecipa que não
ocorrerá diferença significativa, nos níveis da
síndrome da fadiga oncológica (SFO), no perfil
de condicionamento físico (PCF), no perfil
imunológico, e na qualidade de vida, em
pacientes submetidos a um programa de
atividade física para a saúde (PAFS).
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15. Formulação de hipótese
Hipóteses Derivadas:
H1 – Observar-se-á diferença significativa, nos níveis da
síndrome da fadiga oncológica (SFO) em pacientes
submetidos a um programa de atividade física para a saúde
(PAFS).
H2 – Observar-se-á diferença significativa, no perfil de
condicionamento físico (PCF) em pacientes submetidos a um
programa de atividade física para a saúde (PAFS).
H3 – Observar-se-á diferença significativa, no perfil
imunológico em pacientes submetidos a um programa de
atividade física para a saúde (PAFS).
H4 – Observar-se-á diferença significativa, na qualidade de
vida em pacientes submetidos a um programa de atividade
física para a saúde (PAFS).
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17. Para os quantitativistas existe
uma realidade exterior ao
sujeito que pode ser conhecida
objetivamente.
Relação de causa e efeito
amplamente generalizável.
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18. PERSPECTIVA QUANTITATIVA
A perspectiva quantitativa deriva de uma
epistemologia positivista a qual defende que
há uma realidade objetiva que pode ser
expressa numericamente.
Como consequência, a perspectiva
quantitativa enfatiza estudos que são
experimentais por natureza, enfatiza medidas,
e procura relações.
Se em um estudo são usados os seguintes
termos ou conceitos: variável, controle,
validade, fidelidade, hipótese ou significância
estatística; foi provavelmente usada a
perspectiva quantitativa.
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19. PESQUISA QUANTITATIVA
Colocar em um relatório de pesquisa em educação:
gráficos, percentuais, estatísticas e outros dados
numéricos significa fazer pesquisa quantitativa?
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Então, o que caracteriza uma pesquisa educacional
como quantitativa?
20. CARACTERÍSTICAS
Admite que de tudo pode ser
quantificável (traduzido em números) as
opiniões e as informações para,
posteriormente, classificá-las e analisá-
las. Requer o uso de recursos e de
técnica estatística.
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21. PESQUISA QUANTITATIVA:
CARACTERÍSTICAS
Quantificação da realidade
Uso de técnicas estatísticas para análise
Maior precisão nos resultados
Menor distorção da análise e interpretação
Maior margem de segurança
Comum em estudos descritivos
Bom para estudos de relação de causalidade
entre as variáveis
Alta generabilidade (amostras representativas da
realidade)
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23. PESQUISA QUANTITATIVA:
CARACTERÍSTICAS
Preocupa-se com:
Validade interna: mínimo necessário para garantir que
o experimento é válido para a instância específica
onde foi realizado
Validade externa: refere-se às questões de inferência
indutiva ou de generalização do
experimento/resultados/conclusões
Controle das variáveis que ameaçam a validade (tanto
interna quanto externa)
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24. PESQUISA QUANTITATIVA:
CARACTERÍSTICAS
Faz uso intensivo de técnicas estatísticas,
correlacionando as variáveis e verificando o
impacto e a validade do experimento:
Essas técnicas devem ser adequadas ao tipo de
delineamento adotado
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26. Pesquisa descritiva
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DESCRITIVA
Desenvolvimental
Estudo de Caso
Observacional
Não-intrusiva
Correlacional
Epidemiológica
27. Pesquisa Descritiva
Desenvolvimental
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Estudo das mudanças no
comportamento
ao longo dos anos
LONGITUDINAL:
pesquisa em que os mesmos
participantes são
estudados ao longo de
um período de anos.
TRANSVERSAL:
Pesquisa em que os mesmos
participantes são estudados
Em um mesmo período
De tempo.
28. Pesquisa Descritiva
Estudo de Caso
É descritivo, avaliativo e interpretativo. Pesquisa em
que uma única situação (instituição, comunidade,
escolas, turmas, etc.), um caso ou fenômeno é
estudado em profundidade, para alcançar uma
compreensão maior sobre outros casos
semelhantes .
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29. Pesquisa Descritiva
Observacional
É uma pesquisa de problemas através da coleta de
dados (principalmente por questionário), os quais
podem ser analisados qualitativa e
quantitativamente
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30. Pesquisa Descritiva
Não-intrusiva
Medidas de comportamento tomadas em indivíduos
que não estão cientes de que o pesquisador está
coletando dados (não utiliza questionários)
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31. Pesquisa Descritiva
Correlacional
Pesquisa que explora relações entre variáveis e que,
às vezes, envolve a predição de uma variável-
critério
CAUSA E EFEITO
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32. Pesquisa Descritiva
Pesquisa Epidemiológica
Estudo da distribuição e dos determinantes da
saúde relacionados a estados ou eventos em
populações específicas, bem como a aplicação
desse estudo ao controle de problemas de saúde.
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Bezerra
Pesquisa Quantitativa 32
33. Pesquisa Experimental
Tenta estabelecer relações de causa e efeito, isto é, a
variável independente é manipulada para que seja
avaliado o seu efeito sobre a variável dependente.
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Pesquisa Quantitativa 33
34. Pesquisa Experimental
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Pesquisa Quantitativa 34
Seleção de uma boa
estrutura teórica
Uso de participantes
apropriados
Delineamento
experimental
apropriado
Uso do modelo
estatístico e da análise
corretos
Interpretação correta
dos resultados
Seleção e medida
apropriadas - da
variável dependente
Seleção e controle
apropriados da variável
independente
37. Pesquisa experimental
Pré-experimental
Controla muito poucas fontes de invalidação e não tem
atribuição aleatória de participantes do grupo.
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Pesquisa Quantitativa 37
Comparação
de grupo
estatístico
Teste pré e
pós
intervenção
Tentativa
única
38. Pesquisa Experimental
Experimental verdadeiro
Qualquer delineamento usado em pequenos experimentos, em
que os grupos são formados randomicamente. Há o controle da
maioria das fontes de invalidação
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Pesquisa Quantitativa 38
quatro
grupos
de Salomon
grupos
randomizados
com teste
pré e pós-
intervenção
Grupos
randomizados
R T O1
O2
R O1 T O2
R O3 O4
R O1 T O2
R O3 O4
R T O5
R O6
39. Pesquisa Experimental
Quase-experimental
Pesquisa em que o experimentador busca maior
correspondência com ambientes do mundo real
ao mesmo tempo em que controle o maior
número possível de ameaças à validade interna.
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Pesquisa Quantitativa 39
Grupo de
controle
não-equivalente
Ex post facto
O1 T O2
O3 O4
T O1
O2